A Fundação Getúlio Vargas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Universidade de São Paulo (USP) e a Fapesp oficializaram a criação do Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública (FGV Analytics). O órgão tem como objetivo criar e utilizar ferramentas tecnológicas inovadoras para identificar, avaliar, acompanhar, antecipar e combater ameaças à segurança pública. > VEJA + PÁGINA 5
As obras de ampliação da Linha 15-Prata do Metrô, que vai da Vila Prudente ao Jardim Colonial, continuam. O investimento será de R$ 1,8 bilhão na construção do novo trecho, com duas estações – Boa Esperança e Jacu Pêssego - e um pátio de estacionamento, e conclusão prevista para 2025. Serão beneficiadas cerca de 90 mil pessoas todos os dias, que poderão ter o tempo de viagem do extremo leste até o centro reduzido em até 50%. > VEJA + PÁGINA 6
fique ainda + conectado com a região:
O Museu Catavento recebeu obras de requalificação e modernização de seu Projeto Luminotécnico ao custo de R$ 6,3 milhões investidos pelo Estado. Grande parte da exposição de longa duração, com foco na seção Sociedade, foi requalificada. Ao todo, uma área de 1.000 m² ganhou novas instalações e passou por uma atualização tecnológica, cenográfica e de conteúdo. > VEJA + PÁGINA 6
Todos os dias é possível acompanhar notícias a respeito da forma inadequada como os moradores descartam seus resíduos, sejam eles orgânicos ou recicláveis. A população está aprendendo, mas a batalha é ferrenha com relação ao acondicionamento do material e a maneira como o lixo vai para os compartimentos de condomínios, de casas ou para as calçadas.
Entre tantos pontos a serem discutidos, primeiro é preciso abordar a questão do material que envolve o lixo. Isso porque muitas pessoas estão deixando seus detritos nas ruas de qualquer jeito. Nesse sentido vale lembrar que nem toda sacolinha de supermercado serve para guardar lixo. Algumas são pequenas demais, enquanto outras são frágeis para determinados tipos de produtos.
Se as embalagens estão furadas, não dá para depositar restos de alimentos, pois o chorume poderá contaminar a casa e a lixeira, antes de chegar ao caminhão de coleta. Portanto, dependendo de como vamos lidar com o problema, poderemos gerar um mal maior. Sendo assim, moradores devem dar a atenção devida aos seus lixos, adquirindo sacos, sacolas ou embalagens resistentes antes de dispensar os resíduos. Além disso, temos de separar os orgânicos do papel, metal, vidro e plástico.
E toda essa preocupação faz sentido, atualmente, por conta de como algumas empresas de coleta estão coordenando seus serviços. Algumas delas possuem, em seus cronogramas, dias e horários xos para passarem nas ruas recolhendo. Porém, antes do horário estabelecido, funcionários destas empresas passam pelas lixeiras com maior volume, como as de prédios, retiram todos os sacos e os colocam na calçada para facilitar a vida dos coletores.
Até aí, todos entendem como uma atitude prática e de bom senso dentro da logística. No entanto, não são em todos os bairros da cidade que o processo vem funcionando de maneira satisfatória. Mas por que isso? A resposta está na falta de sincronismo entre quem remove os sacos das lixeiras e a chegada dos caminhões para a retirada dos mesmos.
Em determinados locais da cidade, esse período ultrapassa e muito o tempo máximo de duas horas proposto pelas próprias empresas.
Ou seja, quanto mais tempo os invólucros cam nos passeios, melhor é para que cachorros de rua rasguem e espalhem os restos de comida, carroceiros abram os sacos em busca de recicláveis e usuários de droga repitam a ação para tentar encontrar algo de valor para vender.
E, apesar de isso ocorrer com frequência, a Prefeitura não demonstrou preocupação, pois não existe scalização sobre a prestação de serviço. Tanto que, quando a coleta é noturna, o caminhão pode recolher às 20, 22 horas ou meia-noite. Aí voltamos ao questionamento: se o horário de passagem é indiferente, por quanto tempo o lixo cou à mercê de quem passa pela rua? Além disso, será que os coletores vão retirar das calçadas e do asfalto aquilo que foi espalhado?
minado.
Surpreso, escutei gritos e espoucar de fogos após o final da dramática disputa por tiros livres entre Argentina e França.
Complexo de vira-lata, foi a forma que Nelson Rodrigues encontrou em 1958 em artigo publicado no Jornal Manchete Esportiva, para descrever uma síndrome desenvolvida pelos brasileiros após a derrota para a Seleção Uruguai de Futebol em 1950, no Maracanã.
E o gênio assim explicou o que era esse complexo:
“Por ‘complexo de vira-latas’ entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol.
A partir da vitória na Copa de 1958 e os sucessivos sucessos brasileiros no futebol, a ponto de termos até o maior jogador de todos os tempos, parecia que, ao menos no futebol, o tal complexo tinha sido superado. Nem mesmo termos perdido várias copas entre 1970 e 1994, quando voltamos a ser campeões, e em 1998, sermos vice e na seguinte copa, novamente ganharmos, nada nos tirava a soberba e a satisfação de termos os melhores jogadores de futebol do planeta, ainda que estes pouco jogavam por aqui, já que eram levados a peso de ouro para a Europa. Mas eis que surge novamente o complexo de vira-latas entre nós. Quem, como eu, aprendeu a gostar de futebol no final da década de 1960, ou seja, não foi contaminado pela dolorosa síndrome rodriguiana, se surpreendeu ao ver que muitos brasileiros torceram e até comemoraram a conquista da Argentina no mundial recém ter-
Mais surpreso fiquei ao ver nas redes sociais, brasileiros felicitando Messi e seus compatriotas pela conquista.
Não se torce para o maior rival, seja numa Copa do Mundo, seja num campeonato estadual do Brasil, ou em qualquer outra competição.
Alguém imagina um corintiano torcendo para o Palmeiras na final do Mundial contra o Chelsea?
Será que os vascaínos torcerão para o Flamengo contra o Real Madrid numa eventual final entre ambos no mundial deste ano?
Qual a razão de se torcer e comemorar a vitória do nosso maior rival, e ainda felicitar Messi pela conquista, sendo que que este se regozijou com nossa derrota?
Voltamos a nos sentir inferiores, e por isso acreditamos que os argentinos mereciam vencer.
A torcida argentina entoou cantos depreciativos a nós durante as comemorações pela conquista, e tenho certeza que se fosse o contrário, não estariam torcendo para nossa equipe, no que estariam com razão.
Nossa Seleção nos deixou inferiorizados e, pior, aceitamos essa condição ao ficarmos felizes em ver a vitória do maior rival.
Quatro anos. Esse é o período em que criminosos digitais permaneceram indetectáveis dentro dos sistemas da rede global de hotéis Marriot. Análises deste caso indicam que a violação começou em 2014 e só foi descoberta em novembro de 2018. Ao longo desses anos, dados privados de cerca de 500 mil hóspedes foram roubados – trata-se de informações como nome, endereço de e-mail, telefone, número de passaporte, detalhes sobre as datas de check-in e check-out e o número do programa de lealdade Marriot da vítima. No dia 30 de outubro de 2020, a subsidiária do Marriot na Grã-Bretanha foi multada em quase 24 milhões de dólares pelos danos causados por esse ataque.
Essa multa foi imposta pelo ICU, o equivalente britânico da brasileira Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). As duas agências têm a missão de verificar se empresas e pessoas estão em conformidade com regulamentações como a europeia GDPR (General Data Protection Regulation) e a brasileira LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Além de multas, as organizações que não têm visibilidade sobre os ataques sofridos enfrentam a desvalorização de suas marcas. Os clientes passam a desconfiar do compromisso da empresa com eles. Estudo realizado em 2019 a partir de entrevistas com 1000 consumidores norte-americanos mostrou como esse universo reagiu às notícias de vazamentos de dados pessoais. Um entre quatro dos entrevistados disse que parou de fazer negócios.
Apopulação do Planeta, conforme revelou a ONU, chegou a oito bilhões de habitantes em novembro. Neste nosso mundo chamado Brasil, chegamos, no novo ano, segundo a projeção populacional do IBGE, com 215,3 milhões de pessoas. Embora sejamos o sexto país mais populoso, representamos menos de 3% dos terráqueos. Porém, somos muito importantes para toda a humanidade, consideradas as agendas da segurança alimentar, do clima, da sustentabilidade, do mercado de commodities, da transição à economia sem carbono, da energia limpa e da biodiversidade.
No entanto, o protagonismo do Brasil no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável precisa começar com a solução dos problemas internos, para que possamos capitalizar todo o nosso potencial e diferenciais competitivos no contexto global, convertendo-os em investimentos, crescimento econômico, multiplicação de empresas e empregos, geração e distribuição de renda, inclusão socioeconômica e bem-estar para nosso povo. Nesse sentido, os desafios são imensos para 2023.
A primeira grande lição de casa no ano novo é pacificar o País, ainda muito inflamado em decorrência da polarização extremada no processo eleitoral. Mais do que nunca, é preciso resgatar a tole-
rância, o respeito às diferenças e a compreensão de que as pessoas que pensam de modo diferente não são inimigas. Cabe respeitar os preceitos democráticos e garantir um mínimo de harmonia para a governabilidade.
O fortalecimento da infraestrutura é outro fator urgente. É necessário estimular o investimento público, mantendo a sustentabilidade fiscal, e incentivar o empreendedorismo, por meio de concessões e parcerias público-privadas. Também são prioritárias a reforma administrativa, para se alcançar uma estrutura fiscal saudável, e a tributária, com isonomia na taxação de todos os setores, instituição do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e desoneração das exportações e dos investimentos.
Levando-se em conta que terminamos 2022 com cerca de 215,3 milhões de habitantes e que o índice anual de crescimento demográfico do País é de 1,17%, teremos em 2023 mais 2,5 milhões de pessoas. É como se houvesse uma nova Belo Horizonte inteira para alimentar, prover com saúde, educação, moradia, saneamento básico e os direitos essenciais da cidadania. São imensas nossas responsabilidades perante as presentes e futuras gerações. Assim, é preciso foco e empenho na agenda do desenvolvimento. Os brasileiros e os oito bilhões de terráqueos agradecem.
Prejuízos em cascata são o resultado desse quadro. É o que mostra o relatório Custo da violação de dados, construído pelo Instituto Ponemon por encomenda da IBM e divulgado em agosto de 2022. Esse estudo analisou violações de dados reais enfrentadas por 550 organizações em todo o mundo, incluindo 43 empresas brasileiras, entre março de 2021 e março de 2022.
Cada violação de dados no Brasil custa para a empresa atingida, em média, R$ 6,45 milhões. Para compensar perdas deste porte, 60% das organizações que participaram desse estudo aumentaram o preço de seus produtos e serviços.
O mesmo relatório indica que, ao longo de 2022, o tempo médio para identificar e conter uma violação de dados foi de 347 dias. Organizações com mais de 50% de seus colaboradores trabalhando remotamente levaram 14 dias a mais para identificar a invasão, chegando à marca de 361 dias em que os criminosos digitais permaneceram indetectáveis.
Vários fatores tornam esse contexto desafiador. Algumas organizações ainda contam com soluções pontuais de segurança digital, plataformas que oferecem visibilidade apenas sobre uma parte do ambiente de negócios.
Diante disso, cada alerta tem de ser analisado de forma isolada, sem a possibilidade de se cruzar dados gerados em outros segmentos da rede. Essa abordagem fragmentada impacta negativamente a produtividade dos enxutos times de ICT Security, obrigados a perder tempo em processos manuais que provocam atrasos na descoberta da violação e no seu bloqueio.
A explosão da economia digital, com a geração ininterrupta de altíssimos volumes de dados, é outro fator complicador. Simplesmente não é mais possível manter uma infraestrutura somente on-premises (nuvem privada). Seja para resolver o transbordo dos dados, seja porque os novos modelos de negócios digitais são uma realidade, as organizações estão adotando de forma acelerada e fluida a nuvem pública ou híbrida. Torna-se necessário investigar e remediar ameaças escondidas em ambientes apenas parcialmente sob controle do CIO e do Ciso. Isso inclui dispositivos mobile, IoT e até mesmo plantas industriais, cada vez mais integradas numa visão convergente OT/IT.
Esses fatores estão fazendo o mercado estudar as soluções de cyber segurança XDR (extended detection and response, detecção e resposta estendidas) baseadas em Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML).
Plataformas desenhadas para analisar e processar de forma automática e em tempo real altos volumes de dados rodando em ambientes heterogêneos, as soluções XDR aceleram a descoberta de ameaças escondidas e, também, as ações necessárias para eliminar esses malware. Estudo da Markets and Markets estima que o mercado global de XDR vai passar de US$ 985 milhões em 2022 para mais de 3 bilhões de dólares até 2027.
As razões para isso são claras. Com as soluções XDR, os CIOs e Cisos ganham uma visão ao mesmo tempo unificada e muito detalhada de seu ambiente, por mais complexo e distribuído que seja.
Do ponto de vista das ações de remediação, o uso de recursos de IA e ML acelera processos automáticos de mitigação. As ações podem ser configuradas pelo gestor de segurança de acordo com as políticas de cada organização, remediando ameaças e vulnerabilidades em todos os ambientes, por mais heterogêneos ou remotos que sejam. No caso de empresas que não contam com times internos de ICT Security, há a possiblidade de implementar templates de mitigação de ameaças entregues junto com a solução XDR.
As melhores práticas de segurança digital determinam que se reconheça que a organização está sob ataque, foi invadida e que, dentro do ambiente digital da empresa, escondem-se ameaças controladas por gangues digitais.
Essa realidade faz com que, às vésperas do início de 2023, os CIOs e CISOs busquem novas formas de lidar com os desafios de segurança de ambientes digitais cada vez mais complexos, distribuídos e críticos para os negócios. Esses líderes sabem que entrarão no ano novo com invasores dentro de seus sistemas, e que precisam de estratégias e tecnologias avançadas para se livrar deste mal. Quem realizar esse salto protegerá sua organização, e a economia digital brasileira.
Inaugurada há um ano , a Berlin Costelaria Premium chegou à região com fama e cardápio de gente grande, trazendo na bagagem o know-how de mais de 25 anos de sucesso em Santo André e São Bernardo.
Eleita pela Revista Veja como a melhor costela do ABC paulista, a nova unidade da Berlin Costelaria já se consolidou e vem atraindo os paladares mais apurados, principalmente na Zona Leste da cidade.
Depois, a casa se apresenta em um ambiente rústico, ideal para reuniões e refeições rápidas. Similarmente, o happy hour também é uma excelente opção. Além do salão, a Berlin Premium também possui empório e uma boutique com vários tipos de carnes nobres.
A forma de preparo oferecida pela Berlin exige que a carne seja assada em churrasqueira especial por no mínimo 12 horas e resulta em uma carne macia e de sabor marcante, o que agrada aos paladares mais exigentes. Assim, a costela é servida da forma autêntica e original, desfi ada, com mandioca cozida no réchaud. Além disso, para quem pede em casa, as embalagens são especiais para manter a qualidade dos pratos.
A tradicional Costela com Mandioca é o carro-chefe, resultado da incrível união dos produtos mais apreciados da Berlin. Mas outros preparos de corte de costela, que variam da exótica Costela de Tambaqui à tradicional Costelinha Barbecue, têm o mesmo sucesso. Destaque também para o Parmegiana de Costela (desfi ada e coberta de molho ao sugo e mussarela gratinada) e para o Escondidinho Berlin (desfi ada e coberta com purê de mandioca e parmesão gratinado).
A Berlin Costelaria Premium oferece ainda outras duas modalidades de serviço exclusivas para consumir a costela. No almoço, buff et completo com mais de 50 opções de pratos quentes e saladas. E no happy hour, o Festival de Costela, onde é servida a Costela com mandioca no réchaud e vários outros acompanhamentos, tudo à vontade e por um preço único.
Berlin Costelaria Premium – Avenida do Estado, 6622 –Ipiranga (Dentro do Premium Auto Shopping). Aberta de segunda a sábado das 11 às 20 horas e aos domingos das 11 às 18 horas. Mais informações em (11) 93083-5091 ou www.berlincostelaria.com.br. Peça pelo Ifood.
Melhor costela do ABC já caiu no gosto dos paulistanos
ASecretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) disponibilizou o edital das eleições unificadas para vagas remanescentes do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades), para 28 das 32 subprefeituras.
Região Norte: Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia/Brasilândia, Jaçanã/Tremembé, Perus, Pirituba/ Jaraguá, Santana/Tucuruvi, Vila Maria/Vila Guilherme.
Região Sul: Campo Limpo, Capela do Socorro, Cidade Ademar, Jabaquara, M´Boi Mirim, Parelheiros, Santo Amaro. Região Leste: Aricanduva/Formosa/ Carrão, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaquera, Penha, Sapopemba, Vila
Para conferir a quantidade de vagas em cada regional o edital está no link: https://bit. ly/3v153oL. Os eleitos vão cumprir o mandato por dois anos (2022-2024).
O Cades é uma das formas de participação social nos temas relacionados a meio ambiente e desenvolvimento sustentável em nossa cidade e tem o objetivo de atrair a população na formulação de propostas e articular projetos junto com as subprefeituras. Eles são compostos por oito membros eleitos pela sociedade civil e oito membros indicados pelo poder público, com a presidência dos Cades Regionais que é exercida
pelos 32 subprefeitos.
Para se candidatar às vagas é necessário ter mais de 18 anos, residir ou trabalhar na área de abrangência da subprefeitura correspondente. Cada candidato poderá se inscrever em apenas um Cades Regional. As inscrições devem ser feitas pelo site: https:// svmaeleicoes.prefeitura.sp.gov. br/. As inscrições vão até o dia 7 de janeiro de 2023. Análise de documentos: dia 26 de janeiro. Publicação de homologação dos inscritos: dia 28. Eleição on-line: de 13 a 19 de fevereiro. O Cades é um órgão consultivo e deliberativo em questões referentes à preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural, construído e do trabalho, em todo o território do município de São Paulo. Divulgação
AFundação Getúlio Vargas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Universidade de São Paulo (USP) e a Fapesp oficializaram a criação do Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública (FGV Analytics) que tem como objetivo criar e utilizar ferramentas tecnológicas inovadores para identificar, avaliar, acompanhar, antecipar e combater ameaças à segurança pública.
Sediado na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV Eaesp), o Centro utilizará modelos matemáticos estruturados com base em ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para dar suporte à SSP no combate ao crime e utilizará modelos estatísticos para avaliar a eficácia de políticas públicas. O investimento total previsto é de R$ 18,6 milhões por um período de cinco anos. A FGV
Eaesp irá ofertar, anualmente, quatro bolsas de mestrado profissional para funcionários da SSP.
Por meio de modelos computacionais, o FGV Analytics será capaz de antecipar a ocorrência de crimes e dar suporte para as ações policiais de prevenção. Também será possível monitorar e prevenir o roubo de cargas indicando a probabilidade deste tipo de ocorrência; entender a narrativa dos crimes por meio da categorização das informações contidas em boletins de ocorrência; utilizar análise temporal e similaridade para prever crimes em série, entender o comportamento de quadrilhas e do crime organizado por meio da análise de redes; avaliar políticas públicas, estratégias policiais, e efetividade de programas de policiamento; além de entender o impacto das ferramentas tecnológicas no combate ao crime.
O secretário de Segurança Pública, general João Camilo Pires de
Campos, entende que a aproximação entre as polícias, o Estado e as universidades, é natural, necessária e vai trazer benefícios para toda a sociedade.
O projeto que deu origem ao Centro é dividido em dois eixos. O primeiro é focado no desenvolvimento de ferramentas de big data, IA, e sistemas de apoio à tomada de decisões para acompanhamento dos casos, e o segundo é voltado à avaliação de políticas de segurança pública. O uso de ferramentas de IA, por exemplo, possibilitará prever ocorrências de crimes mais prováveis por região e desenvolver algoritmos capazes de definir as táticas de policiamento adequadas para cada situação. Esse tipo de parceria entre os formuladores de políticas de segurança pública e instituições de pesquisa e tecnologia já ocorre em diversos países do mundo, a exemplo da Inglaterra e Estados Unidos.
DA REDAÇÃO
as novidades está a atualização da mostra imersiva 'História das Histórias'
OMuseu Catavento recebeu obras de requalificação e modernização de seu Projeto Luminotécnico ao custo de R$ 6,3 milhões investidos pelo Estado. O objetivo foi o de valorizar as volumetrias e ornamentos que compõem os traços arquitetônicos do imóvel, além de promover uma revitalização do seu entorno no período noturno.
Grande parte da exposição de longa duração, com foco na seção Sociedade, foi requalificada. Ao todo, uma área de 1.000 m² ganhou novas instalações e passou por uma atualização tecnológica, cenográfica e de conteúdo, garantindo o compromisso do museu em apresentar narrativas de qualidade e relevância.
Entre as novidades está a atualização da mostra imersiva “História das Histórias”, instalada desde a inauguração do museu, que além da nova cenografia recebeu modernização nos equipamentos de imagem
e som, permitindo vídeos mais interativos e dinâmicos. Já o painel interativo “Descobrindo Portinari”, com obras do artista brasileiro, passou por atualização tecnológica e visual.
A instalação Nanoaventura recebeu novos equipamentos de informática, computadores e monitores, cabos, fones, projetor e atualização da cenografia. O antigo módulo da Ecologia teve seu conteúdo e narrativa expográfica atualizada na íntegra e agora se chama Biosfera, assim como a instalação “Educação – único caminho para o progresso social e material”, que agora terá o conteúdo distribuído em três eixos principais: “A Educação é decisiva – a educação melhora as sociedades humanas”, “Educação no Brasil de Hoje” – melhorou, mas tem muito a melhorar (e erros a corrigir) e “Êxitos” onde apresentamos pessoas, escolas e localidades que se transformaram pela educação.
O espaço também ganhou novas
exposições e instalações, entre elas: O Legado do Negro no Brasil, apresentando personalidades e culturas negras e africanas essenciais ao desenvolvimento do Brasil, além de elementos culturais, como língua, símbolos e tecnologias. O Palácio das Indústrias, com um módulo inédito destacando a importância como patrimônio arquitetônico do Estado de São Paulo.
A nova loja, além dos suvenires clássicos, conta com itens originais como experimentos científicos (eletrostáticos, químicos e gravitacionais); quebra-cabeças temáticos, como a versão de 1000 peças do Palácio das Indústrias; livros, agendas, cadernos, chinelos e muito mais. A ideia é que a visita à loja complemente o passeio e permita que o visitante leve uma lembrança legal e com efeito filantrópico, já que as vendas compõem parte da renda usada na manutenção da instituição. Local: Avenida Mercúrio, s/nº, Parque Dom Pedro II. Mais informações e ingressos pelo site www. museucatavento.org.br.
DA REDAÇÃO
Foi autorizado o início das obras de ampliação da Linha 15-Prata do Metrô até a estação Jacu Pêssego. O investimento será de R$ 1,8 bilhão na construção do novo trecho, com duas estações e um pátio de estacionamento, e conclusão prevista para 2025. Serão beneficiadas cerca de 90 mil pessoas todos os dias, que poderão ter o tempo de viagem do extremo leste até o centro reduzido em até 50%.
A construção foi iniciada com a concretagem das vigas por onde os trens passarão, bem como a demolição de imóveis desapropriados na área da futura estação Boa Esperança e a montagem do canteiro da estação Jacu Pêssego. Também será construído o Pátio de Estacionamento Ragueb Chohfi.
A estação Boa Esperança será a primeira do novo trecho, logo após Jardim Colonial, e deve receber 7,5 mil passageiros por dia. Ficará na
Avenida Ragueb Chohfi, 3.002, com acesso pelos dois lados da via, contando com 4,5 mil m² de área construída, quatro elevadores, cinco escadas rolantes e seis escadas fixas, além de espaço para a guarda de 112 bicicletas.
A Jacu Pêssego terá demanda prevista de 80 mil passageiros por dia. Também terá dois acessos, um em cada lado da Avenida Ragueb Chohfi, 4.383 e espaço para o estacionamento de 112 bicicletas. A área construída será de 3,6 mil m², que abrigará três elevadores, cinco escadas rolantes e três fixas.
Já o pátio vai ser construído em uma área de 53,7 mil m² na Avenida Ragueb Chohfi, 4.978. Além do espaço para o estacionamento de trens e via para a manobra das composições, ele contará com sete blocos para administração e abrigo de subestações de energia.
Também faz parte desse projeto, a construção de três quilômetros de via entre a estação Jardim Colonial (já em funcionamento) e o Pátio
Ragueb Chohfi, compostos por 106 pilares e 220 vigas-guias, que é uma espécie de trilho por onde passam os trens, a 15 metros de altura. Sob as vigas, será construída uma ciclovia acompanhada de paisagismo, seguindo o que já foi aplicado em toda a linha, desde a Vila Prudente.
Para atender o novo trecho, o Metrô também encomendou em janeiro deste ano 19 novos trens, aumentando a frota para 46 composições e podendo reduzir o intervalo de circulação na Linha 15-Prata.
Atualmente, a Linha 15-Prata tem 14,6 km e 11 estações entre Vila Prudente e Jardim Colonial, com ciclovia e paisagismo em toda essa extensão. Com a expansão até Jacu Pêssego, a linha passará a ter 17,6 km e 13 estações para atender a uma demanda estimada de 480 mil passageiros por dia. O Metrô também trabalha na expansão até Ipiranga, em fase de licitação das obras, que vai acrescentar mais 1,8 km e uma nova estação.