Gazeta da Zona Leste - 1796

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GAZETA DA ZONA LESTE nº 1.796

SÃO PAULO, 19 DE JUNHO DE 2022

DESDE 1978

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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gazetavirtual.com.br D i vu

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PENHA

Festa do Rosário

POLÍCIA CIVIL

Mais de R$ 100 mi em investimentos ecretaria de eguran a lica anunciou um investimento de , mil es na olícia Civil. s recursos estaduais ser o usados na moderni a o de distritos po liciais na capital e a uisi o de mais de mil armas e coletes alísticos para dar mais seguran a aos policiais e mel orar o atendi mento popula o. > VEJA + PÁGINA 6 D i vu

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UNIFESP LESTE

Estudantes querem obras no campus

p s dois anos sem atividades presenciais, neste mês a Comunidade do osário convida para a edi o da esta da greja do osário dos omens retos da en a. evento cele ra anos oficiais de um dos templos mais importantes para a ist ria e cultura dos povos negros, indígenas e afrodescendentes em o aulo. > VEJA + PÁGINA 6

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/GAZETA DA ZONA LESTE

Representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unifesp Zona Leste, Polo de eografia, est o reivindicando novas o ras no campus da universidade. lém do refeit rio, o local necessita de mais salas, entre outras a es. egundo a r eitoria, existem pro cessos em andamento ue envolvem a refei tura e o governo federal. > VEJA + PÁGINA 5

/GRUPOLESTETV

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saúde

opinião

'Rol da ANS' é taxativo

A conta não fecha

editorial

‘Esquecidos’

I

ndependente do bairro da periferia em que se esteja, vivem lá a maior parte das pessoas ou famílias consideradas “esquecidas”. Fora do sistema assistencial e sem nenhum tipo de socorro financeiro, elas costumam viver a luta diária de buscar o que comer para sobreviver. Em pequenos cômodos ou em barracos espalhados por ruas ou praças, outros vivem às custas do benefício de uma única pessoa (muitas vezes idosa) numa casa na qual moram até seis indivíduos, entre adultos e crianças. Sem doações, sem cestas básicas ou produtos de higiene, os ditos inexistentes para os governos estão nas ruas, abordando pedestres e motoristas ou vendendo algum tipo de produto. Quem não consegue sair, por conta de ter filhos pequenos, espera que alguma ONG, entidade ou vizinho em condições menos desiguais possa ajudar. Com muita dificuldade, esses moradores da cidade fazem parte de uma faixa de realidade. Além deles, encontramos os que buscam o sustento em cruzamentos, mas não têm ao menos um cômodo para se abrigarem depois. Estes são os nômades, obrigados a perambular de bairro em bairro, tentando se fixar de alguma maneira. Depois deles vêm os chamados “zumbis”, usuários de drogas que fazem parte de um problema social e de saúde gravíssimos. Isso porque essas pessoas geram uma sensação de insegurança nos locais onde elas estão, sem contar as suspeitas de furtos, prisões e ameaças para quem caminha. Nesse sentido, cabe à Prefeitura e ao Estado e suas secretarias voltar o olhar a essas questões, pois existe a tendência de um agravamento das condições de quem está em situação de vulnerabilidade. Com mais desempregados e um número maior de dependentes de auxílios governamentais, ficará mais difícil ainda ajudar de forma fraterna quem não tem o que comer e roupas quentes para combater o frio. Assim, a cidade corre o risco de ter um contingente mais preocupante de pessoas nas ruas. Semelhante a isso, irá se elevar a quantidade de doentes e de pequenos assaltos. Ou seja, caso não haja uma proposta para solucionar cada um desses pontos, os governos terão sempre uma “batata quente” nas mãos. Com isso, enquanto a pasta da assistência tenta se organizar, outros milhares de desamparados estarão vivendo como sem-teto. O assunto é delicado e não pode ser administrado sem um engajamento maior. As pessoas precisam resgatar a dignidade, a autoestima e a possibilidade de voltar a trabalhar. Mesmo que o processo seja lento, a secretaria municipal responsável deveria aprimorar o seu plano de serviços a ponto de criar garantias mais perenes. Definições capazes de fazer os próximos prefeitos darem continuidade aos atendimentos, reduzindo o impacto de abandono gerado por este momento de extrema gravidade sanitária. Não se trata de assistencialismo, mas de cooperação e compreensão com pessoas envolvidas em uma imensa gama de dificuldades.

POR JULIANA HASSE

A

2ª seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por sua maioria, pela taxatividade do rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ou seja, definiu que as operadoras de planos de saúde não são obrigadas a cobrir o que não está no referido rol. O rol da ANS compreende todas as doenças previstas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS). A discussão havia rendido protestos e reclamações de clientes dos planos, principalmente de pais de crianças com necessidades de atendimento específicas. Pessoas chegaram a levar faixas e cartazes para a frente do prédio do STJ. O ponto principal é que o rol vai, de fato, restringir o acesso a produtos, diagnósticos, dispositivos ou medicamentos que não estão aprovados de forma oficial, que atendem a pessoas especiais que vão ser prejudicadas. Em regra, a operadora de plano ou seguro de saúde não é obrigada a arcar com tratamento não constante do rol da ANS, se existe, para a cura do paciente – outro procedimento eficaz, efetivo e seguro já incorporado ao rol. Como exceção, não havendo tratamento substituto ou, ainda, caso os procedimentos do rol sejam esgotados, poderá haver cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo assistente, desde que algumas condições específicas sejam cumpridas. Muito se discute sobre a autonomia do

médico/odontólogo nas indicações de tratamento, tendo em vista que esta não pode sofrer interferências externas, sobretudo de operadoras de planos de saúde ou mesmo de órgãos reguladores. Por outro lado, as operadoras de planos de saúde são responsáveis até que limite (financeiro)? A vida e a saúde são mensuráveis ou devemos, também, levar em conta o mutualismo que rege os contratos? Sabemos que, a partir de agora, faz-se mais necessário o estudo e conhecimento da área de saúde privada, com a profundidade merecida, tanto pelos advogados que militam no mercado, como pelo Poder Judiciário. Também é importante a participação das instituições, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na interface com outras entidades que são partícipes na construção de entendimentos, pois entre as exceções para cobertura de procedimentos fora do rol será levado em consideração as recomendações de órgãos técnicos de renomes nacionais, como a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e o Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (Natjus). Ainda restou referendado no entendimento da referida Corte, nos casos de exceção à adoção da taxatividade do rol, a necessidade de diálogo interinstitucional dos magistrados com técnicos especialistas na área de saúde, bem como de comprovação da eficácia do tratamento à luz da medicina baseada em evidências. Fora as exceções, a regra será pela taxatividade do rol.

Juliana Peneda Hasse Tompson de Godoy é presidente da Comissão de Direito Médico e de Saúde da OAB SP

Preparando o profissional POR ANA PAULA AMBRÓSIO

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omo um professor pode ajudar a preparar um profissional do futuro? Esta é uma pergunta inquietante para muitos docentes. Principalmente para aqueles que refletem constantemente sobre sua prática pedagógica na busca pela construção de novos saberes. E o fardo torna-se ainda mais pesado para aqueles que acreditam que possuem como legado o desenvolvimento de seus aprendizes em profissionais, sobretudo humanos, mas preparando-os para atuarem em um mundo complexo e desafiador, cujo mercado de trabalho está em constante transição. Atualmente, as empresas exigem profissionais com habilidades de trabalho em equipe e capacidade de resolução de problemas, que saibam lidar com desafios, de modo que possam colaborar com seus colegas e ainda serem pró-ativos. Neste contexto, os professores e as instituições de ensino devem ir além do processo de construção de conhecimento dos estudantes, propiciando o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a preparação dos mesmos como profissionais, por meio de um processo ativo de aprendizagem, estimulando o discente a ser protagonista do seu desenvolvimento, exercendo sua criatividade, com pensamento crítico, de forma autônoma e responsável. O professor deve ser um mediador, que facilita e articula o conhecimento para os estudantes, alinhando a teoria com a prática, por meio de experimentações que envolvam os estudantes em contextos reais, simulando situações que deverão enfrentar como profissionais no mercado de trabalho.

POR GAUDÊNCIO TORQUATO

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erca de 25% dos eleitores não gostariam que Lula ou Bolsonaro fossem vitoriosos no pleito de 2 de outubro. Enquanto algumas pesquisas mostram essa posição, outras chegam a apontar rejeição de 43% para Lula e 59% para Bolsonaro. Esses dados, por si só, sinalizam a viabilidade de um nome da terceira via. Mas não é isso que se enxerga nos índices de Ciro Gomes (PDT-CE), entre 6% e 9%, o deputado André Janones (Avante-MG), a senadora Simone Tebet (MDB-MS), ambos entre 1% e 3%, e os restantes pré-candidatos. A conta também não fecha na área do marketing político. Lula alfineta Bolsonaro, ao dizer que uma “canetada” basta para enquadrar a Petrobras e, consequentemente, ordenar a baixa nos preços dos combustíveis. Sugere que “falta coragem” ao presidente. Ora, significa que ambos se igualam na defesa intervencionista, o uso da caneta para definir a política de preço da estatal. Populismo. E mais: os dois principais protagonistas falam coisas que só agradam a suas bases tradicionais. Bolsonaro entra na seara pessoal do petista, chamando-o de “nove dedos”, referência a perda de um dedo do ex-metalúrgico nos tempos em que trabalhava no chão de fábrica no ABC paulista. Não satisfeito com o ataque pessoal ao adversário, atira nas urnas eletrônicas, sugerindo fraude nas eleições, e fustiga o STF, avisando que não cumprirá decisões da Corte, ao atacar a decisão sobre o marco temporal na demarcação de terras indígenas. “Uma nova interpretação querem dar a um

gazeta há 20 anos

artigo da Constituição. E quem quer dar? O ministro Fachin, marxista leninista. Advogado do MST. O que eu faço se aprovar? Entrego a chave para os ministros do Supremo ou digo: não vou cumprir”. Lula faz defesa da regulamentação da mídia, entrando em outros terrenos temáticos que assustam parcelas da sociedade, como a revogação (isso mesmo, não apenas revisão) da reforma trabalhista e quebra do teto de gastos. Trata-se do renascimento de velhos programas da era lulista no centro do poder. Dinheiro para expandir o acesso das massas ao crédito e restabelecer as contribuições sindicais. As falas de ambos tendem a segurar ou a baixar sua aprovação junto ao eleitorado, o que pressupõe que fazem ouvidos de macaquinho (não ouvem, não veem, não sentem) aos conselheiros de marketing. Ou será que estes não usam pesquisas qualitativas para orientar os seus candidatos? Ou temem receber respostas malcriadas dos interlocutores? O fato é que os profissionais do marketing político não estão dando um recado eficaz nesses tempos de polarização acirrada e discursos virulentos. Dizem que estariam defasados ante a emergência de novos polos de difusão de ideias, como as redes sociais, onde o filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro mostra ser um expert. Já os pesquisadores deveriam chegar a um bom termo sobre metodologias usadas, a par de uma boa explicação sobre o significado dos índices elevados de rejeição. Gaudêncio Torquato é jornalista, escritor, professor titular da USP e consultor político

O QUE ERA NOTÍCIA EM 23 de junho de 2002 EDIÇÃO Nº 804

Evento na ZL conta origem e evolução das Olimpíadas

EDUCAÇÃO

Grupo Leste

Os métodos ativos podem auxiliar o docente nesta missão, pois muitos são aplicados na aprendizagem e no ensino, como a aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem por projetos, Peer Instruction (Instrução por pares), Team Based Learning (aprendizagem baseada em equipes), entre outros. O método Team Based Learning utiliza-se de atividades que propiciam a tomada de decisões, a discussão aberta e democrática, além da solução de problemas complexos. A tecnologia também pode ser empregada em conjunto com a aplicação dos métodos, para a metodologia Team Based Learning, o software TBL Active (www.tblactive.com) auxilia os docentes na aplicação, com feedback imediato e relatórios de acompanhamento, além de ser uma ferramenta lúdica e motivacional. Assim, o estudante torna-se o centro do processo de ensino e aprendizagem, vivenciando experiências, motivando-se nas atividades de assimilação e construção do conhecimento, desenvolvendo habilidades de pensamento crítico, trabalho em equipe, autonomia, colaboração e de aprender por si próprio, preparado para interagir e atuar em um mercado de trabalho cada dia mais volátil e dinâmico. Essa atuação dos professores está cada vez mais relacionada à modernidade dos sistemas de integração entre as empresas e as universidades que disponibilizam estagiários e técnicos para o mercado que irá absorver a mão de obra em breve.

Ana Paula Ambrósio Zanelato Marques é professora e desenvolvedora do software TBL Active, para metodologias ativas

FOTO DA SEMANA

DA REDAÇÃO

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Sesc de São Paulo realiza, em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o projeto "Universo Olímpico: O esporte celebrando a Humanidade". A unidade de Itaquera apresentará uma programação temática até o dia 29 de dezembro de 2002. O destaque do projeto é a exposição "Universo Olímpico" que consiste em um espaço interativo composto por um painel e uma galeria de fotos. O painel, de 100 metros de comprimento por 4 de largura, contém imagens, informações e curiosidades, abordando a origem e a evolução dos jogos Olímpicos, as personalidades de destaque, os países participantes e as várias modalidades esportivas. Algumas imagens simulam recordes alcançados pelos campeões masculinos e femininos de provas de atletismo. Também explica algumas curiosidades sobre equipamentos esportivos como peso, tamanho e velocidade das bolas, medidas das quadras, campos, ringues, tatames e barcos. A galeria conta com 27 fotos de 40

cm x 60 cm que mostram algumas modalidades disputadas nas últimas Olimpíadas por atletas brasileiros: boxe, tênis de campo, tênis de mesa, canoagem, ginástica rítmica, esgrima, futebol, vôlei, judô, iatismo e atletismo, entre outras. Além desta grande exposição, a programação apresenta atividades vivenciais clínicas esportivas, bate-papo com personalidades do esporte, jogos, apresentações esportivas e torneios. Em julho, as modalidades trabalhadas serão ginástica olímpica, trampolim acrobático e ginástica rítmica desportiva. Em agosto, serão os esportes coletivos como basquete, vôlei, handebol e futebol. E em setembro, o atletismo. Essas atividades têm continuação até dezembro, sempre enfatizando uma modalidade diferente a cada mês. O objetivo do projeto é promover o Olimpismo, uma filosofia de vida que utiliza o esporte como ferramenta de trabalho para a formação de uma consciência pacifista, democrática, humanitária, cultural e ecológica.

acontecendo GRUPO LESTE

A campanha “Junho Vermelho” tem como objetivo conscientizar e incentivar a população sobre a importância de ser um doador. Devido aos períodos de outono e inverno, épocas em que há um aumento das infecções respiratórias, as doações sempre sofrem queda. Daí a necessidade do estimulo às doações, angariando assim mais voluntários.

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GUARDA CIVIL Foi publicada no Diário Oficial da Cidade a Lei nº 17.812/22, que dispõe sobre a remuneração pelo regime de subsídio dos integrantes do Quadro Técnico dos Profissionais da Guarda Civil Metropolitana – QTG e reajuste de 72% no valor inicial da carreira, passando de R$ 2.180,00 para R$ 3.750,00. Um dos objetivos da lei é atrair e reter esses profissionais na administração municipal. Além do reajuste, a lei instituirá 4 novos graus ao final dos 8 atuais para que o profissional continue sendo promovido horizontalmente na carreira, evitando a estagnação do servidor e permitindo a continuidade da promoção em graus. Os servidores ativos e inativos, do QTG, terão garantido o direito de optar pela migração para o novo quadro no prazo de 90 dias.

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CASAS MODULARES A empresa vencedora da licitação municipal para a construção de casas modulares tem até o dia 9 de julho para entregar as primeiras unidades. Ao todo, de acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMADS), serão 350, conforme homologação publicada no Diário Oficial do Município. As casas da Vila Reencontro serão instaladas na Avenida do Estado, altura do número 900, no Bom Retiro, em uma área de 16 mil m², reservada para a primeira fase do projeto. A iniciativa foi inspirada no modelo conhecido como Housing First (Moradia Primeiro), criado em países da Europa e nos Estados Unidos. O método tem como princípio garantir que a população em situação de rua tenha acesso imediato à moradia. Cada unidade tem área de 18 m², com quarto, cozinha e banheiro.

CARNAVAL A Secretaria Municipal de Cultura realizará o “Esquenta de Carnaval” nos dias 16 e 17 de julho. O evento foi confirmado durante reunião com representantes dos blocos que demonstraram interesse em participar. A partir de agora serão definidos os trajetos. “Vamos oferecer toda a estrutura para os blocos pequenos, médios e grandes desfilarem com segurança”, afirmou Aline Torres, secretária municipal de Cultura. A iniciativa é resultado do diálogo com os blocos e representantes do “Carnaval de Rua”, que foi cancelado em virtude do avanço da pandemia da Covid-19. Para a realização foram feitas 296 inscrições de blocos, sendo 294 inscrições válidas. São 75 no Centro; 33 na Zona Norte; 51 na Sul; 33 na região Leste; 91 na Zona Oeste; e outros 11 que não especificaram o trajeto.

Editor e Diretor Responsável: Jaime Braz Romano Diretora de Redação: Antonia Cristina Romano Revisão: Fabiana Nascimento Diretor-Comercial: Mauro Tadeu Silva Não nós responsabilizamos pelas ideias ou opiniões emitidas em matérias assinadas

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RECEITA

Fondue com sorvete frito

A receita é simples, prática e promete fazer bonito nas noites mais frias do ano

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SÃ O PAULO, 19 DE JUNHO DE 2022

A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail contato@grupoleste.com.br

fondue está entre os pratos mais pedidos do inverno. Em versões doce e salgado, o prato se popularizou por agradar a todos. Mas já pensou em fugir das longas filas de reserva das casas de fondue, economizar uma boa grana e ainda se deliciar com o prato sem sair de casa? Então aprenda a versão inusitada de fondue de sorvete da culinarista Laura Nogueira. A receita é simples, prática e promete fazer bonito nas noites mais frias do ano. Confira! INGREDIENT ES 2 barras de chocolate ao leite; 1 caixa de creme de leite; cereal de milho; ½ xícara de água gelada; ½ xícara de farinha de trigo; sorvete de corte Perfetto a gosto; sorvete brownie das galáxias Perfetto a gosto; óleo para fritar. MODO DE P REP ARO Em banho maria, derreta 2 barras de chocolate ao leite. Adicione 1 caixa de creme de leite e misture bem. Em outro recipiente, triture o cereal e deixe o óleo esquentando na panela. Em uma vasilha, adicione ½ xícara de farinha de trigo e misture com ½ xícara de água, até ficar com uma consistência leve. Corte em pedaços o sorvete, passe na misturinha feita e depois, no cereal triturado. Em seguida, frite. Dica: para dar um toque especial, sirva com sorvete de brownie das galáxias.

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C ADÊ O DINHEIRO?

Estudantes da Unifesp Zona Leste cobram refeitório e mais obras

Pró-Reitoria afirma que atraso se deve ao bloqueio de documentos na Prefeitura Divulgação

D iretó rio dos E studantes relata que verbas de emendas parlamentares estão travadas no ME C DA REDAÇÃO

N

a semana anterior, representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unifesp Zona Leste, Polo de Geografia, procuraram a redação da Gazeta da Zona Leste. Segundo eles, desde 2020 os alunos esperam por uma estrutura para alimentação. Do mesmo modo, relataram terem perdido uma emenda parlamentar de R$ 2 milhões, em 2 anos, direcionada à

criação do “bandeijão”. Conforme o Diretório, nesse período ocorreu uma falha na contratação da empresa para a construção. Ao invés do órgão responsável fechar um contrato de infraestrutura, assinou a reforma. Com isso a empresa se desvinculou do processo. De acordo com o DCE, o Campus não tem verbas para o sustento autônomo e, apesar disso, várias emendas parlamentares estão travadas no MEC. O Diretó-

rio reclamou, também, que 40 estudantes conseguiram um auxílio emergencial de R$ 213,00, para a alimentação, por 8 meses, mas o valor é irrisório. O OUT RO LADO A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) da Unifesp informou que as obras do Instituto das Cidades na Zona Leste estão em aprovação na Prefeitura desde 2016. No ano citado foi protocolado na Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento

(SMUL) um pedido de aprovação do projeto de construção do Campus. A Prae salientou que, nesse período, foram várias atualizações solicitadas pela Unifesp e, atualmente, ela aguarda a avaliação do projeto pela SMUL. Enquanto não há a aprovação do plano, a Universidade não consegue fazer a licitação para a construção do “Galpão do Refeitório”, que conterá além do restaurante, mais salas de aula. Os recursos de emendas parla-

mentares obtidos até o momento não foram perdidos, mas empenhados em um contrato de manutenção e pequenas reformas. A Pró-Reitoria enumerou os serviços de capinação, poda do mato e da grama, manutenção nos sanitários e copa da cozinha, demolição da estrutura existente no “Galpão do Refeitório”, reforma da escada de acesso ao prédio principal, entre outras ações. A Prae frisou que a dificuldade encontrada na utilização do valor empenhado nesse contrato refere-se a uma suspensão do Governo Federal para a liberação das emendas parlamentares. Dessa forma, não é possível efetivar o pagamento dos serviços já realizados pela empresa vinculada a esse contrato, o que acaba inviabilizando a utilização de todo o recurso. A Pró-Reitoria disse que, se o Governo Federal liberar as emendas, outros serviços podem ser feitos. A entidade divulgou que, em reunião com os estudantes do DCE, no último dia 13, foi criado um grupo de acompanhamento das licenças necessárias para a licitação de construção do “Galpão do Refeitório”. O que poderia ser adiantado sem as licenças já foi realizado. Agora, é aguardar a aprovação do projeto para a continuidade das obras. Sobre a falta de autonomia, a Pró-Reitoria informou que a Universidade tem passado por cortes e bloqueios de orçamentos nos últimos anos. O Instituto das Cidades e todos os outros Campi e Unidades Universitárias estão passando por restrições. O

órgão apontou que a Unifesp tem realizado obras com recursos de emendas parlamentares. A precariedade é imposta pela falta de capital regular para a universidade. A expansão da universidade e, consequentemente, do Instituto das Cidades na Zona Leste, estão relacionados no Plano de Desenvolvimento Institucional e, portanto, são priorizados na distribuição orçamentária. Em seguida, a Prae alegou que os recursos recebidos são insuficientes para arcar com as despesas. Em relação às emendas travadas no MEC, a Pró-Reitoria apontou que a liberação de recursos é de competência exclusiva da Segov/PR, conforme ART 5º do decreto 10/961/2022. Segundo a Aprae, no dia 03 de junho foi emitido um novo prazo para execução de emendas parlamentares, mas os pagamentos só saem a partir de setembro deste ano. Sobre os R$ 213,00 de auxílio, a Diretoria do Instituto das Cidades em parceria com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) disse ter criado um edital de auxílio permanência até o fim do ano. O valor corresponde ao auxílio alimentação que estudantes de todos os Campi recebem e também equivale ao subsídio oferecido nos restaurantes universitários. Em acordo com a direção do Campus e movimento estudantil, será publicado um novo edital com critérios mais abrangentes e que possam atender mais estudantes com renda per capita familiar de até um e meio salário mínimo.


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IGREJA DA PENHA

Festa do Rosário dos Homens Pretos chega à sua 20ª edição O público pode ver a exposição “20 Anos de Rosário, o futuro é ancestral” Divulgação

Hoje, dia 19, às 9h30, “Missa Campal com padre Lázaro, Coroação dos Reis de Festa e encontro das Congadas” DA REDAÇÃO

A

pós dois anos sem atividades presenciais, neste mês a Comunidade do Rosário convida para a 20ª edição da Festa da Igreja do Rosário dos Homens Pretos da Penha. O evento celebra 220 anos oficiais de um dos templos mais importantes para a história e cultura dos povos negros, indígenas e afrodescendentes em São Paulo. Com a temática “20 anos de Rosário, O futuro é ancestral”, o encontro traz a reflexão sobre a trajetória das diversas culturas e, sobretudo, em relação à noção de tempo ocidental e linear. A frase "O futuro é ancestral", aparentemente um paradoxo, provoca todos a expandirem a visão, pen-

sando o tempo como uma espiral em que passado, presente e futuro se encostam. Na verdade, a solenidade atravessa o tempo por meio da memória, da música, da arte, da espiritualidade, dos saberes e do pensamento. O futuro é ancestral pois é vivenciado, lembrado e desejado. Palestras, bate-papo, roteiro pelo bairro e atividades especiais compõem a programação junto da Semana do Brincar na Biblioteca José Paulo Paes com atividades lúdicas e contação de histórias para crianças. Do mesmo modo acontece, até o dia 30 de setembro, uma exposição, dividida entre o Centro Cultural Penha e o Shopping Penha, sobre os 20 anos de festividades.

Das ações já tradicionais da festa haverá as missas inculturadas afro-brasileiras e a passagem das Coroas dos Reis de Festa com a presença das congadas, folias e maracatus da grande São Paulo e de Minas Gerais. Além de apresentações musicais com o Aquilombamento Sonoro e as Pastoras do Rosário no Largo do Rosário. Dentro da programação, no Largo do Rosário, hoje, dia 19, às 9h30, “Missa Campal com padre Lázaro, Coroação dos Reis de Festa e encontro das Congadas”. Em seguida, às 10 horas, acontece a “Feira Afro Meninas Mahin”. À s 16 horas, procissão. Para o dia 25, das 9h30 às 13 horas, está programado o roteiro pelo centro histórico da Penha com o Grupo Ururay . As inscrições devem ser feitas pelo whatsapp 97681-4566. No dia 28, às 15 horas, será apresentada a contação de história “Crianças ao redor do mundo”, com o grupo “Contos da Lua Vaga”. Local: Biblioteca José Paulo Paes, Centro Cultural Penha. Dia 1º de julho, às 19h30, haverá a roda reflexiva: “Tambores do Rosário: liturgia e ancestralidade”, com Marlei M da Boa Morte. Participação de José Merelli, Carlos Casemiro e intervenção artística de Jhony Guima e Giba Jet e Mozart. Por fim, no dia 3, às 10 horas, será realizada a Missa inculturada Afro-brasileira, com o padre Henúbio.

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SEGURANÇA

Estado promete reforma em delegacias e entrega armas Investimentos de R$ 35,5 mi começam neste mês e obras podem terminar em dezembro DA REDAÇÃO

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governador Rodrigo Garcia anunciou um investimento de R$ 110,7 milhões na Polícia Civil. Os recursos estaduais serão usados na modernização de 27 distritos policiais na capital e aquisição de mais de 17 mil armas e coletes balísticos para dar mais segurança aos policiais e melhorar o atendimento à população. “Estamos anunciando a reforma de dezenas de delegacias em São Paulo e também a entrega de armamentos. São mais de 12,5 mil pistolas que se somam a coletes balísticos e uma série de instrumentos para que a polícia continue sendo a mais equipada do Brasil. A Polícia Civil tem papel fundamental na identificação de criminosos e investigação de grandes qua-

drilhas do crime organizado”, disse Garcia. A maior parte do investimento confirmado pelo governador será aplicada em reformas e modernizações de 27 distritos policiais da cidade. Com ordens de serviço expedidas para 12 prédios, as obras começam neste mês e têm conclusão prevista até dezembro, sob investimento de R$ 35,5 milhões. As reformas dos outros 15 distritos têm previsão de início entre julho e agosto e conclusão em até seis meses, com outros R$ 38,4 milhões em recursos do Estado. Além de melhorar as condições de trabalho dos policiais, a modernização dos distritos facilita o acesso da população para registro de ocorrências ou para compartilhar informações com a polícia.

ARMAS E COLET ES O governador confirmou a aquisição de 12,5 mil pistolas calibre 9 mm e 250 carabinas calibre .556 para a Polícia Civil. As novas armas foram compradas por meio de concorrência internacional, que teve como vencedoras as empresas Glock America S.A e a Israel W eapon Industries Ltda. Todo o armamento está sendo embarcado nos EUA e em Israel, respectivamente, com previsão de chegada a São Paulo no final deste mês. O governo do Estado investiu R$ 26,6 milhões nas armas. A Polícia Civil também vai receber também 4,4 mil novos coletes balísticos e 31,3 mil distintivos. O equipamento foi comprado por meio de pregão eletrônico no ano passado, em investimento total de R$ 10,2 milhões. Divulgação

O governador confirmou a aquisição de 12,5 mil pistolas calibre 9 mm e 250 carabinas calibre .556


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