gazeta do Tatuapé - 2531

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"Legislação precisa de mudança urgente"

O grande número de furto de veículos e outros crimes no Tatuapé deixa um sentimento de absoluta

‘EU AMO O TATUAPÉ’ Campanha cresce a cada semana

A campanha “Eu amo o Tatuapé” vem em um crescimento considerável. O objetivo da campanha é o de potencializar os aspectos positivos do bairro, torná-lo mais acolhedor, além de abrir caminho para outras ações de desenvolvimento social, cultural e econômico. > VEJA + Página 4

PARQUE SÃO JORGE Moradores reclamam de perturbação do sossego

brasileira. > VEJA + Página 5

aos moradores do bairro. Para o delegado titular do 30º DP, Marcos Galli Casseb, só existe uma forma de diminuir ou acabar com os

O Conselho de Segurança do Parque São Jorge realizou sua reunião mensal na última segunda-feira, dia 11. No encontro, diversos temas de interesse dos moradores da região e entorno foram discutidos, com destaque para a segurança, perturbação do sossego e manutenção em zeladoria. > VEJA + Página 4

MILÃO 01 NOITE

VENEZA 02 NOITES

FLORENÇA 02 NOITES ROMA 03 NOITES

INCLUI AINDA: CIRCUITO EM ÔNIBUS DE TURISMO, TRANSLADOS DE CHEGADA E SAÍDA, HOTÉIS COM CAFÉ DA MANHÃ + 05

REFEIÇÕES, SENDO 03 JANTARES (COM 01 JANTAR ESPECIAL COM MÚSICA NO

TERMAS DO COLISEU EM ROMA) E 02

ALMOÇOS, GUIA EM PORTUGUÊS OU ESPANHOL ACOMPANHANDO TODO O ITINERÁRIO, VISITAS PANORÂMICAS EM FLORENÇA E ROMA, CRUZEIRO NO LAGO DE GARDA (ABRIL E OUTUBRO), CAMINHADA PELO BAIRRO DE TRASTEVERE EM ROMA

2 OPINIAO GAZETA 40 ANOS ACONTECENDO ~

Lixo eletrônico: o desperdício silencioso

Presentes na maioria dos lares e empresas, os equipamentos eletroeletrônicos incluem desde utensílios básicos de cozinha até dispositivos de tecnologias de informação e comunicação, tais como telefones celulares e laptops. Cada produto tem um perfil de vida útil específico, o que significa que possuem diferentes quantidades de resíduos, valores econômicos e potenciais impactos na saúde e no meio ambiente, se reciclados de maneira inadequada. Quando o tempo de vida desse produto termina, ele se torna um resíduo eletroeletrônico (REEE).

Desde 2010 os REEEs aumentaram significativamente: isso se deve principalmente ao fato de que mais pessoas estão tendo acesso a celulares e internet. Por exemplo, o mundo conta com mais de 7,7 bilhões de assinaturas de telefone celular e, no Brasil, 83% dos indivíduos com dez anos ou mais possui telefone celular (NIC.br, 2019). Pode-se dizer que cada morador teve em média 3 aparelhos celulares nos últimos 10 anos, o que equivale a uma vida útil de mais ou menos 3 anos por aparelho.

A rápida obsolescência de dispositivos eletrônicos somado à constante evolução da tecnologia tem dado mais espaço para o descarte inadequado desses aparelhos, representando uma ameaça significativa ao meio ambiente e para a saúde humana. Os dispositivos eletrônicos contêm uma variedade de materiais tóxicos, como mercúrio, chumbo, cádmio e substâncias químicas perigosas. Quando esses produtos químicos entram em contato com o solo e a água, podem poluir o ambiente e prejudicar a fauna e flora local.

O que acontece é que muitos países desenvolvidos enviam seu lixo eletrônico para nações em desenvolvimento, onde é frequentemente processado e manuseado de maneira inadequada, causando danos ambientais e à saúde das pessoas envolvidas nesse processo. Além disso, os dispositivos eletrônicos contêm recursos preciosos, como ouro, prata e cobre, e quando esses aparelhos são descartados em aterros sanitários, esses recursos valiosos são perdidos.

Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT) com dados de 2022, 97% dos REEE da América Latina não são descartados de forma sustentável, o que soma um valor perdido equivalente a US$ 1,7 bilhão por ano (pelo potencial de recuperação dos materiais preciosos que os compõem). Ainda, de acordo com dados do relatório sobre eletrônicos circulares apresentado no Fórum Econômico Mundial de Davos, de 2019, o lixo eletrônico a nível global tem um valor de pelo menos US$ 62,5 bilhões, o que corresponde ao Produto Interno Bruto (PIB) anual do Quênia. Existem soluções sustentáveis para lidar com o lixo eletrônico. Isso inclui a reciclagem adequada de eletrônicos, a reutilização de componentes e a doação de dispositivos ainda funcionais para organizações que podem fornecê-los a comunidades carentes. Além disso, muitas empresas agora estão adotando programas de reciclagem e recondicionamento de dispositivos para reduzir o impacto ambiental.

*Marcelo Souza é especialista em economia circular, professor universitário e autor da antologia Reciclagem de A a Z. Também é presidente do Instituto Nacional de Economia Circular, CEO da Indústria Fox –Economia Circular

PAposentadoria exige atenção

POR PRISCILA ARRAES REINO

or ser um órgão de grande importância no País, muitos segurados depositam grande confiança nas atividades do INSS. Mas é preciso ficar atento, o INSS não trabalha a favor da aposentadoria ou outros benefícios. Muitas vezes o órgão pode até trazer prejuízos aos segurados que não têm conhecimento de todos os seus direitos.

O INSS é mau? Não é isso, mas o funcionamento dele, a falta de funcionários e tantas outras coisas podem influenciar em um atendimento prejudicado. O melhor a se fazer é conhecer os seus direitos e, para entender melhor, acompanhe a relação de tudo aquilo que o INSS não faz por você e que pode atrapalhar a sua aposentadoria.

Exigências importantes – o INSS muitas vezes deixa de cobrar do segurado dados ou documentos importantes que podem ajudar na hora de solicitar o benefício – como por exemplo, informações para fechar vínculo, juntar PPP, provar recolhimentos feitos ou período de trabalho.

Informações sobre complementação de contribuição – você sabia que contribuições feitas abaixo do mínimo exigido não podem ser consideradas? Nesses casos, o segurado tem a opção de agrupar (pegar 2 ou mais meses de contribuições somando-se juntos para ter 1 mês válido), além de completar o valor que falta, para ter o período considerado. Falta de reconhecimento em atividades especiais por enquadramento profissional – até abril de 1995 não era necessário reunir documentos para comprovar

Oatividade especial. Entretanto, em muitos casos, o INSS não reconhece esse período de atividade em relação ao enquadramento profissional. Nesse cenário, alguns segurados não conseguem a aposentadoria. Período sem contribuição – o INSS não reconhece períodos em que o empregador ou tomador de serviço deixou de contribuir. Nesses casos, é importante lembrar que o empregado não tem responsabilidade sobre a contribuição ou fiscalização do pagamento, sendo aquela, uma tarefa do empregador.

Reafirmação da DER: o órgão não avalia se você tem direito à reafirmação da DER. Para entender melhor, digamos que um trabalhador realizou seu pedido de aposentadoria hoje, acreditando que já era possível. Porém, ao fazer a análise, o INSS considerou que ainda faltavam 5 meses de contribuição. Até a resolução do pedido, o segurado continuou fazendo contribuições mensalmente, entretanto, mesmo assim, o INSS negou o benefício. Melhor aposentadoria: a instituição não informa ao trabalhador as possibilidades de uma aposentadoria melhor. Em muitos casos, ao dar entrada no pedido do benefício, o trabalhador teria direito a um valor melhor, caso optasse por requerer o benefício dali a 2 ou 3 meses. Porém, o INSS não faz essa avaliação e não orienta o segurado quanto a isso. Direitos a serem recorridos – o sistema não informa que, mesmo recebendo o benefício, o trabalhador pode discutir direitos que não são reconhecidos pelo órgão, mas o são na Justiça.

Priscila Arraes Reino é advogada previdenciária e trabalhista dedicada à defesa dos direitos dos trabalhadores.

espaço do sindico

A hora da dedetização

verão está logo aí! Muito sol, calor, piscina e as crianças de férias. Além disso, também é a época de maior enfrentamento às pragas urbanas, algo que não combina tanto com as alegrias desta estação. Mesmo se reproduzindo o ano inteiro, é na primavera e no verão que ocorrem mais “encontros” com esses insetos e animais. O cuidado com as áreas comuns é algo que deve acontecer o ano inteiro, principalmente em condomínios com muitas áreas verdes, próximos de rios e córregos ou de terrenos vazios – e se há infestação de pragas no local ou não. É com base nessas informações que o síndico deve decidir se vai investir em uma dedetização avulsa, semestral ou mensal.

“Existem condomínios cuja necessidade é realmente uma ou duas vezes por ano, no máximo. Por outro lado, se houver muita demanda, fica caro para o síndico chamar a empresa de forma ‘avulsa’. Nesses casos, vale mais a pena fechar um plano mais frequente de manutenção”, assinala Luiz Henrique Alves, diretor de uma empresa de dedetização e desentupimento. Quando fazer o controle de pragas ou dedetização? O ideal é manter os cuidados com essas áreas o ano todo. Dessa forma, o empreendimento estará sempre resguardado em casos de uma infestação, por exemplo. Para isso, manter um contrato de prestação de serviços com uma empresa dedetizadora pode ser uma boa opção. Porém, vale sempre avaliar as necessidades do condomínio para ter certeza da melhor alternativa para as finanças e para a boa conservação das áreas co-

muns do local. Além do cuidado recorrente, outro ponto positivo de se manter um contrato anual de manutenção com o prestador de serviço é o valor. Um pacote de cuidados ao longo do ano pode custar até 30% mais em conta do que pagar pelos mesmos serviços de maneira avulsa. Vale lembrar que para efetuar qualquer contratação que impacte nas finanças do condomínio, o síndico deve referendar a decisão em uma assembleia. Outra modalidade de contratação para o condomínio é chamar um prestador de serviços a cada seis meses.

“Alguns prestadores de serviço afirmam que o cuidado duas vezes por ano é mais que o suficiente, mas em nenhum rótulo de um bom produto você acha essa indicação. O que a Vigilância Sanitária indica, inclusive, é um acompanhamento mensal das áreas”, pesa Davidson Gula, da Aprag (Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas).

Também é importante frisar que é responsabilidade do síndico zelar pelas áreas comuns. Caso haja uma infestação – e se isso impactar em prejuízos para o condomínio devido à ausência de cuidados -, o mesmo poderá ter de indenizar a massa condominial.

No Estado de São Paulo não há uma lei específica sobre a periodicidade obrigatória do condomínio fazer a dedetização. Para a síndica profissional Karine Prisco, essa dedetização frequente pode ser uma maneira de manter as áreas comuns mais livres de pragas urbanas.

Revisão da Jornada de Trabalho

POR SERGIO CARREIRO DE TEVES

Mais uma medida “populista” sem qualquer planejamento e estudo mais aprofundado. Será que alguém parou para pensar nas consequências do desastre econômico que será a redução da jornada hoje de 6x1. Ou seja, seis dias trabalhados por um de descanso e que seria de 5 dias trabalhados por 2 de descaso, ou mesmo, quem sabe, 4 trabalhados por dois de descanso. Alguém pensou que isso vai gerar inflação maior, pois irá aumentar o custo das empresas, especialmente setores que trabalham 24 horas por dia, supermercados, hospitais, hotéis e indústrias que não podem deixar seus fornos arrefecerem e tantas outras que ainda dependem da mão de obra, que não estão totalmente automatizadas? Além do “fantasma” que ronda a cabeça dos trabalhadores do avanço da informática, que cada vez mais vai lhes tirar emprego: da Inteligência Artificial, que vem para substituir milhares de trabalhadores e que, certamente, acabará com muitas vagas dispensando trabalhadores, agora mais esse “fantasma”. As empresas não suportarão mais esse golpe, além do aumento de impostos que a reforma tributária lhes imporá, onde o IVA famoso será de mais de 27%, o maior do mundo, da revolução que será a tributação de dividendos, depois do lucro já ter sido tributado fortemente nas empresas, agora, também, uma redução de jornada, que obrigará as empresas empregarem mais gente e dispensar os de maior salário. Para que as empresas possam fazer isso, acabarão dispensando os que mais ganham para poderem contratar outros funcionários que ganham menos, ou irão sobrecarregar os que trabalham, pois um funcionário não pode

fazer mais do que duas horas extras por dia. Costuma-se dizer que “é do couro que sai a correia” e sem dúvida o couro é o povo, é dele que sairá o pagamento para mais essa insanidade. E para ajudar, o governo não consegue sequer estabelecer um plano de contenção de gastos, pois não quer cortar na carne em seus vencimentos, especialmente os altos salários do judiciário. Se o nosso produto já não era competitivo no mundo todo em razão do preço sobrecarregado pelos tributos, agora também o será pela pouca produtividade ocasionada pela pressão estabelecida.

Ora, essa questão da jornada do trabalho deveria ser livre, cada empresa sabe de suas necessidades. O trabalhador quer trabalhar, quer produzir e sustentar sua família, e não viver pedindo esmolas para o governo, mas este não o deixa trabalhar, prefere que ele continue subjugado, dependente e humilhado, esperando as migalhas do governo, que deveria incentivai-lo ao trabalho. O trabalho dignifica o homem, o faz sentir útil para a sociedade, para vida e para a família, com certeza contenta mais a família ter segurança, saber que o seu futuro está sendo garantido através de seus pais que se dedicam ao trabalho.

Essa lei é um absurdo para um país que é de terceiro mundo e que precisa trabalhar. Deixe que as empresas, dentro das leis que já existem, ajeitar o que desejam, na própria nova CLT já existe um dispositivo que prevê que o acordado entre os trabalhadores vale mais do que os acordos coletivos, mas isso até hoje não é reconhecido pelo judiciário. Por isso, não precisamos de mais leis para serem desrespeitadas.

Sergio Carreiro de Teves é jornalista, professor e advogado atuante nas áreas civil, trabalhista, tributarista, administrativa e comercial

Quem passa pela avenida Radial Leste além da estação Tatuapé do Metro, passando pelos viadutos Carrão e Aricanduva, e nas Vilas Aricanduva e Matilde, vê homens e máquinas trabalhando na abertura da nova pista desta avenida e preparação para assentamento de trilhos e implantação das estações Carrão e Penha, que a Cia. do Metropolitano promete por em operação em julho de 1906. Trilhos já foram assentados num trecho de 400 metros, onde serão agora implantados via permanente e sistemas, e começará a receber a circulação dos trens da Leste-Oeste, de Tatuapé a Santa Cecilia, a partir do primeiro semestre do próximo ano. Com essa extensão, será possível armazenar quatro trens, para que entrem no sistema aliviando o excesso de demanda na Estação Tatuapé, estação que registra a movimentação diária de 250 mil usuários. No trecho, que se situa entre o ponto onde terminam os trilhos da área de manobras, a do Tatuapé, e o local da futura Estação Carrão, e que já com sua obra civil concluída, os trabalhos Iniciados nesta segunda-feira, dia 12, abrangem o caminhamento e lançamento de cabos de energia elétrica, iluminação, assentamento de lastro e sub-lastro para colocação dos dormentes de concreto e trilhos, e montagem do terceiro tri-

lho (que conduz energia nos trens). Terminada a instalação desses equipamentos, a via será energizada e em condições de entrar em operação. Esse trecho inspecionado, na semana passada, pelo secretário Almino Affonso, dos Negócios Metropolitanos, acompanhado pelo presidente do Metrô, Walter Nory, presentes o administrador regional da Penha, Vicente Marques (foto) e representações das entidades locais.

ESTRUTURAS METALICAS ESPECIAIS

Enquanto isso, a Cia. do Metropolitano já abriu concorrência para execução de projeto, fabricação, fornecimento e montagem de cobertura com estruturas metálicas especiais, para as estações do Carrão e Penha, acessos e terminais.

O PROBLEMA DAS ENCHENTES Moradores da região, vítimas das enchentes do rio Aricanduva e córrego Rincão, liderados pela presidente da SAB de Vilas Carrão e Manchester, Elvira Sanches Nogumira, reclamaram que as obras do Metrô neste local poderão agravar e grave problema das inundações. O diretor de Engenharia do Metrô, Antônio Maria Claret, afirmou que as obras não agravam as enchentes, mas os moradores, incluindo Dona Egle Botirius, da Vila Carrão, discordam e dizem que um muro do Metrô bloqueia a vazão da água.

gos de Vila Formosa, Silvia Inês Machado. O grupo foi recepcionado pela comandante do batalhão, tenente-coronel Adriana Kimie, e pelos majores Rodrigo da Silva Viana e Paulo Ricardo da Silva. O motivo da visita foi a entrega de um exemplar do livro “História do Tatuapé”,

sociação Comercial de São Paulo, Edson Grandesso e Paulo Matsuda e da presidenteda Sociedade Ami-

– 190 anos”, que conta a história da instituição. Durante a reunião houve um agradável bate-papo sobre assuntos históricos do

DA REDAÇÃO
de autoria do escritor Pedro Abarca. A comandante retribuiu o presente com a entrega dos livros “Polícia Militar – Rumo aos 200 anos” e “Polícia Militar
Tatuapé e do 8º Batalhão.
(Da esq.): Major Rodrigo, Silvia Inês Machado, Edson Grandesso, Tenente Coronel Kimie, Pedro Abarca, Paulo Matsuda e Major Paulo.
Divulgação

4 COTIDIANOFATOS

PARQUE SÃO JORGE

Moradores reclamam de perturbação do sossego em reunião do Conseg

Munícipes também reivindicaram aumento das rondas no bairro

OConselho de Segurança do Parque São Jorge realizou sua reunião mensal na última segunda-feira, dia 11. O encontro aconteceu nas dependências da Unicid, onde diversos temas de interesse dos moradores da região e entorno foram discutidos, com destaque para segurança, perturbação do sossego e manutenção em zeladoria. A mesa de trabalhos foi composta por Eduardo de Almeida, presidente do Conseg Parque São Jorge; capitão Filipi da Silva Cassavara, comandante da 5º Cia. do 8º BPM; dr. João Batista Filogonio, delegado titular 52º Distrito Policial; Thadeu Castanheira, assessor do subprefeito da Mocca; e o inspetor Márcio Barbosa da Silveira, representando a Guarda Civil Metropolitana divisão Mooca. No tema segurança houve uma breve explanação dos impactos e benefícios das câmeras inteligen-

tes do Programa Smart Sampa implantado pela Prefeitura no dia a dia da cidade. Moradores reivindicaram que a autoridade policial intensifique as rondas policiais no perímetro do Parque são Jorge. Durante a reunião também foi levantada a questão da perturbação do sossego envolvendo um espaço religioso nas proximidades do Largo do Maranhão às segundas e terças-feiras. Outro tema levantado foram as baladas que tomam toda a Cesário Galeno prejudicando as aulas e o deslocamento de alunos e moradores. Sobre o quesito manutenção e zeladoria foram acolhidas as demandas, mas uma em especial foi a de um buraco coberto por água na Rua Tuiuti na altura do nº 970, que causou acidentes com veículos. Aliás, sobre esse problema, antes do fechamento desta edição a Subprefeitura Mooca informou que já houvera resolvido o caso.

'EU AMO O TATUAPÉ'

Campanha

cresce a cada semana e ganha novas adesões

O trabalho do grupo de Líderes do Tatuapé tem surtirdo ótimos frutos

AREUNIÕES DO CONSEG

No encerramento da reunião, Eduardo de Almeida ressaltou a importância da participação dos moradores nas reuniões dos Consegs, que têm sido as responsáveis por fortalecer o elo entre a população e representantes de órgãos como as subprefeituras, CET, GCM, Ilume, Conselho Tutelar, entre outros grupos. Do mesmo modo, com o Vizinhança Solidária, os moradores de diversas regiões da cidade conseguiram ter em mãos uma ferramenta capaz de unir a todos em um objetivo maior: diminuir a criminalidade.

O Conseg Parque São Jorge reúne-se toda segunda segunda-feira de cada mês, na Unicid (Rua Cesário Galeno), às 20 horas. O Conseg Tatuapé se encontra toda terceira segunda-feira de cada mês no Colégio Amorim (Rua Cantagalo), às 20 horas.

campanha “Eu amo o Tatuapé” vem em um crescimento considerável. Autoridades, moradores e comerciantes do bairro têm se mostrado demasiadamente animados com a ação. O objetivo da campanha é o de potencializar os aspectos positivos do bairro, torná-lo mais acolhedor, além de abrir caminho para outras ações de desenvolvimento social, cultural e econômico.

EIXO PLATINA

No dia 7 de novembro o grupo visitou a Porte Engenharia e pode acompanhar a evolução das obras do megaempreendimento Urman São Paulo, localizado na Radial Leste. Os líderes do Tatuapé foram recepcionados pelo gestor de Ativos, Paulo Pinheiro e pela especialista em Ciência Urbana, Carollina Okamoto, que receberam o azulejo em alusão à campanha e como forma de reconhecimento pelo desenvolvimento e empregos gerados em nosso bairro. Durante a visita os colaboradores da Porte também mostraram a maquete da região e explanaram sobre o Eixo Platina.

UNICID

Na última quarta-feira, dia 13, uma comissão composta por membros do movimento foi recebida pela reitora da Unicid, professora doutora Amélia Maria Jarmendia e por seus assessores professores Maria Elisabete Salina Saldanha e Gabriel Jimenez Aguilar. Jair Morandi encabeçou o grupo, fez a entrega do azulejo em três idiomas (português, inglês e chinês) e explicou para os educadores a importância da cam-

O encontro aconteceu na Unicid, onde diversos temas de interesse dos moradores da região foram abordados
O grupo visitou a Porte Engenharia
Na última quarta-feira, 13, a comissão foi recebida pela reitora da Unicid, professora doutora Amélia Maria Jarmendia (ao centro)

COTIDIANOFATOS 5

TATUAPÉ

Delegado defende mudança urgente na legislação para acabar com impunidade

Policial acredita que o único caminho para diminuir a criminalidade seja um clamor da sociedade para uma mudança nas leis penais do País

Ogrande número de furto de veículos e outros crimes no Tatuapé deixa um sentimento de absoluta insegurança e vem chamando a atenção dos moradores do bairro. Na semana passada, a Gazeta noticiou através de suas redes sociais um vídeo enviado pelo síndico de um edifício da Rua São Bernardo, no Tatuapé, no qual, em menos de quatro minutos, três meliantes furtaram dois veículos que estavam na rua. Um estacionado na frente do outro. Não bastasse isso, o leitor informa ainda que minutos antes um terceiro veículo foi furtado a menos de cem metros do local. Diego de Souza declarou que já são inúmeros os pedidos de aumento do policiamento na região, inclusive em reuniões do Conseg. Outro ponto citado por ele são as solicitações feitas à Prefeitura para poda das árvores que tapam as luminárias. Por sua vez, a entidade responde que a responsabilidade pelo corte é da Enel e os prejudicados são os munícipes.

INVESTIGAÇÃO

Segundo o delegado titular do 30º Distrito Policial – Tatuapé, Marcos Galli Casseb, o bairro tem três pontos sensíveis de furtos de veículos que são próximos ao Hospital São Luiz, estações do Metrô e nas proximidades da Avenida Salim Farah Maluf, justamente onde fica a Rua São Bernardo e na qual foram furtados os três veículos na segunda-feira.

Nesse sentido, ele explica que o trabalho da Polícia Civil não pode ser raso. “Não basta apenas prendermos o ladrão, porque o furto de veículos é mais ou menos igual a uma biqueira de drogas, você prende um vem outro em seguida para fazer o mesmo serviço”, declara o delegado. “É necessário um trabalho minucioso de investigação para se chegar aos receptadores e prender os chefões do crime, quem paga para roubar e é isso que nossa equipe tem feito com sucesso”, informa. DESMANCHES Foi justamente esse trabalho de investigação que levou a equipe do 30º DP a prender em flagrante, no último dia 4 de novembro, 12 membros de uma quadrilha que furtou um Sona-

ta em setembro no Tatuapé. A partir da localização de partes do veículo, os investigadores chegaram a quatro desmanches associados, todos localizados na Zona Norte da cidade. Lá eles eles encontraram partes de vários veículos furtados, não só na nossa região, mas também de outros bairros, de outras cidades e até de outros estados, que estavam sendo comercializados. Os desmanches foram lacrados. Casseb relembra ainda sobre outros dois desmanches fechados por ele no início de agosto deste ano. O caso foi bem parecido com o anterior, já que a queixa de furto de um Jeep/ Compass ocorrida no Tatuapé, no dia 18 de julho, possibilitou a sua equipe a desbaratar outra

quadrilha de oito pessoas em dois desmanches localizados em Santo André e em Itaquera. Ele destaca que, apesar de demorado, o trabalho de investigação leva a provas irrefutáveis, o que possibilita a manter os criminosos na cadeia. “Dos oito autuados em agosto todos os casos foram convertidos em prisão preventiva e permanecem presos. Dos 12 indiciados neste mês, seis permanecem presos e seis receberam liberdade provisória com medida cautelar”, enfatiza o delegado.

CRIME ORGANIZADO

Casseb destaca que a investigação do furto de veículos é bem parecida com a que vem desenvolvendo contra a facção do crime organizado que atua em São Paulo, já que atinge o ponto

mais nevrálgico do grupo que é a lavagem de dinheiro. Desde que assumiu o distrito, em janeiro de 2023, o delegado já comandou várias ações que culminaram em prisões e várias apreensões de veículos de luxo, entre outros. Em agosto, os policiais do 30º DP encontraram uma aeronave no Aeroporto Campo de Marte pertencente a uma empresa de fachada, mantida pelo crime organizado, e que era utilizada no tráfico de drogas. No mês passado, a delegacia descobriu um sítio na cidade de Joanópolis, interior de São Paulo,com várias carcaças de aeronaves pertencentes ao PCC.

MUDANÇA NA LEI

Para Casseb, só existe uma forma de diminuir ou acabar com os crimes: uma alteração urgente e significativa na legislação brasileira. Ele não é da opinião de que a polícia prende e a justiça solta. Ele defende a tese que “a legislação brasileira processual é fraca e

Cassebe defende a tese de que “a legislação brasileira processual é fraca e muito branda e é a legislação que coloca o ladrão na rua. A legislação precisa ser alterada com urgência"

muito branda e é a legislação que coloca o ladrão na rua. A legislação precisa ser alterada com urgência. A nossa sociedade precisa acordar para isso, senão vamos continuar sofrendo”, afirma. EXECUÇÃO EM GUARULHOS Sobre as denúncias feitas contra policiais do 30º DP pelo delator do PCC, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, acusado de mandar matar dois membros da facção em 2021 e que foi executado na semana retrasada no aeroporto de Guarulhos, Casseb disse que nunca teve contato com o corretor de imóveis. “Na minha gestão ele foi chamado no distrito uma única vez para comprovar a propriedade de um dos veículos de luxo apreendidos em uma das agências pertencentes ao crime organizado”, explica. Para o delegado, se houve algum crime de concussão (extorsão cometida por agentes públicos) em gestões anteriores, os envolvidos devem ser afastados e punidos.

A equipe do 30º DP já efetuou várias apreensões de veículos de luxo, entre outros

Aseletividade alimentar pode ser um desafi o para pais e educadores. As crianças costumam ter preferências defi nidas e rejeitam certos alimentos, muitas vezes por causa da textura, cor ou sabor. O Colégio La Fontaine , que mantém duas unidades no Tatuapé, aborda essa fase com cuidado e ludicidade, colaborando com as famílias para cultivar uma relação saudável com a comida desde cedo. Embora a seletividade faça parte do desenvolvimento, pode estar associada a condições como autismo e transtorno do processamento sensorial. Crianças com esses transtornos tendem a ter uma relação complexa com a alimentação e podem apresentar reações intensas a determinados alimentos ou texturas. Nesses casos, uma abordagem multidisciplinar é essencial, envolvendo nutricionistas, terapeutas, psicólogos e pediatras.

ABORDAGEM LÚDICA

O La Fontaine , utiliza uma abordagem lúdica, apresentando alimentos de diferentes formas para que as crianças explorem sem cobranças. A introdução deve ser positiva e respeitosa.

O exemplo também é essencial: crianças se sentem mais motivadas a experimentar quando veem adultos comendo com prazer. Em casa e na escola, consumir frutas e vegetais ao lado delas reforça que esses alimentos são agradáveis.

Mariana Tavares, nutricionista do Colégio La Fontaine , explica que o envolvimento das crianças com os alimentos é fundamental: “Quando participam do preparo, como lavar frutas ou montar o próprio prato, elas se sentem motivadas a provar novos sabores. Em nossas aulas de culinária, elas mantêm contato com diversos alimentos de forma lúdica, como cortar legumes em formatos divertidos”.

PARCERIA COM AS FAMÍLIAS

A diretora Nilva Rossetto destaca a importância da parceria com as famílias: “Consideramos a alimentação uma jornada que envolve a comunidade escolar e familiar. Em sala, incentivamos a socialização nas refeições e o respeito ao tempo de cada criança para aceitar novos alimentos”. Ela conclui: “Estamos sempre em diálogo com os pais, dando orientações que auxiliem em casa. Quando necessário, indicamos acompanhamento multidisciplinar para um desenvolvimento saudável”.

Para conhecer mais sobre o Colégio La Fontaine , acesse: www.colegiolafontaine.com.br ou ligue (11) 2671-5909 (WhatsApp).

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