

























































































































































Éinegável que, em grandes cidades, como São Paulo, a cultura da utilização do carro como meio de transporte continua arraigada às pessoas. São milhões de motoristas lotando as ruas e avenidas todo os dias. No entanto, pelo que é possível ver, uma boa parte dos condutores de veículos de passeio, ônibus, caminhões e motos, precisam retornar aos centros de formação.
Isso porque, muitas vezes, parece que as instruções a respeito de legislação de trânsito e de direção segura não existiram. Motoristas mais experientes acreditam que podem criar suas próprias preferências. Só para começar, é um hábito de muitos estacionarem em vagas de maneira irregular, sejam elas voltadas aos idosos ou às pessoas com de ciência. Depois, sentem-se no direito de ocupar lugares em que as guias são rebaixadas, criando embaraços aos donos dos imóveis.
Quando não fazem isso, os motoristas creem não existirem pessoas caminhando nas calçadas que, em algum momento, precisarão atravessar de um lado ao outro. Primeiro pelo fato de não respeitarem a velocidade das vias, obrigando os pedestres a precisarem correr para não serem atropelados. Infelizmente, é normal quem está a pé ser xingado porque está demorando para atravessar. Do mesmo modo, a pessoa deve prestar atenção no motorista que vem na faixa de sua preferência, naquele que ultrapassou irregularmente, e nos motociclistas que, invariavelmente, estão “costurando” o trânsito e empinando as motos. São diversos os motivos para que haja uma reciclagem, mas não adianta levar aos cursos apenas aqueles responsáveis por delitos graves. Esses deveriam car proibidos de dirigir novamente e não sofrerem penalizações curtas. Outra questão extremamente grave está relacionada aos condutores que, mesmo dirigindo bêbados, podem pagar a ança na delegacia e saírem pela porta da frente. Enquanto isso, milhares de famílias cam destruídas pela perda de entes queridos. Se acompanhamos tantas discussões que vislumbram uma cidade mais humana, moderna e com qualidade de vida, como será possível conseguir isso diante de um trânsito sem empatia e violento? Inclusive, é nessa “selva” que são lançados milhões de novos motoristas todos os anos. Os CFCs (Centros de Formação de Condutores), responsáveis pela formação, são as empresas autorizadas a aprovar ou não os condutores em seus testes. Contudo, em pelo menos 40 anos de existências dessas instituições, ainda hoje fala-se em pagamento de propina a instrutores.
Como onde há fumaça, há fogo, órgãos de scalização, como o Detran, precisam avançar nas investigações e na punição de determinados grupos empresariais da área de formação. Só assim a cidade irá parar de contabilizar tantos acidentes com mortes ou resultando em sequelas permanentes. Um trânsito mais humano se faz com respeito às regras e à vida de quem sai de casa, mas quer voltar ileso.
POR JULIANA MARINHO
s números comprovam: a incidência de doenças psicológicas, como a depressão, é cada vez maior no século XXI. Um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o número de casos de depressão aumentou 18% entre 2005 e 2015: são 322 milhões de pessoas em todo o mundo, na maioria mulheres. No Brasil, a depressão atinge 11,5 milhões de pessoas (5,8% da população).
É o mundo Vuca, regido pela volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade (tradução do inglês) e que contribui para o crescimento de distúrbios psicológicos.
A doença é uma das principais causas de incapacitação no mundo, limitando o funcionamento físico, pessoal e social. É caracterizado pela tristeza e possui sintomas como falta de apetite, insônia, baixa autoestima e humor deprimido. Quando não diagnosticado e tratado, nos casos mais graves, a depressão pode resultar em suicídio.
Por isso, a importância de campanhas como o Setembro Amarelo, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), cujo objetivo é conscientizar e prevenir o suicídio no Brasil. Trabalhos de conscientização como este transformam. Além disso, refletir em conjunto e conversar abertamente sobre este tema é imprescindível para nortear o tratamento da doença, buscando possibilidades para todos.
Uma das formas de se cuidar e cuidar do outro pode ser por meio da utilização da
Smúsica. Linguagem que pode curar, elevar, acalmar, iluminar, fortalecer, estimular, confortar, encorajar, animar e, ainda, fazer perguntas estimulantes e dar respostas satisfatórias.
A música expressa a dinâmica da personalidade humana, a qualidade do ser, difícil de ser captada por palavras, que são limitadas para explicar a música - que por si, expressa o significado da experiência. Estudos científicos têm reforçado a noção de que a ressonância é a base para a cura por meio do som e da música. O valor terapêutico? Está na capacidade da música produzir efeitos nos mais variados níveis do ser humano.
A musicoterapia desloca o foco da doença para o núcleo saudável da pessoa. Transforma as impossibilidades em possibilidades. Tristeza e depressão dão lugar à alegria e relaxamento. O que antes sofria disfunção no corpo, após a música gera um equilíbrio. Mas não é simplesmente prescrever que alguém escute a música preferida e a depressão deixará de existir, devem ter padrões de frequências sonoras estudadas, harmonizadas e escolhidas para produzirem o efeito necessário em cada caso.
A melhor ajuda que o tratamento pode proporcionar é que torna os obstáculos da doença mais amenos e mais fáceis de serem ultrapassados. Ao estabelecer um diálogo interdisciplinar entre musicoterapia e a cura de doenças, é possível colher resultados benéficos para o corpo e para a saúde da mulher. Uma terapia como esta pode ajudar na compreensão dos desejos e necessidades e criar os meios para cuidar de si mesma.
e um sapato novo logo estraga, a loja troca, se uma roupa nova vem furada, devolvemos, se um carro novo apresenta um defeito, ele volta para a concessionária. Mas, e um condomínio?
Assim como outros bens ele tem uma garantia, mas determinar o responsável por grandes falhas ou pequenos defeitos não é muito simples e exige uma assessoria técnica. Vale lembrar que cabe ao condomínio manter a manutenção sempre em dia para não perder seus direitos.
Por uma junção de determinações do Código Civil, Código de Defesa do Consumidor e decisões judiciais (jurisprudências) as construtoras devem oferecer uma garantia de, no mínimo, cinco anos aos compradores do imóvel. Essa garantia vale para vícios ocultos, ou seja, problemas que não são aparentes na estrutura predial e só são descobertos com o passar dos anos, e vícios aparentes.
A validade da garantia deve começar a partir de dois possíveis pontos: a data de entrega ou da certidão do habite-se. Passa a valer a data que ocorrer por último. No caso de vícios ocultos, a garantia passa a contar a partir do momento que o problema na estrutura ou no imóvel passa a ser perceptível.
O prazo de garantia de cinco anos é apenas um parâmetro legal, já que alguns fatores como a pintura, tem uma garantia menor e problemas estruturais, um prazo maior.
Todos os itens do condomínio têm alguma garantia. Os mais estéticos, como os acabamentos, têm uma garantia mais
curta, outros, mais longa. Mas, legalmente, o prazo reconhecido é de cinco anos. Problemas estruturais têm uma garantia maior, pré-estabelecida.
A construtora deve entregar ao condomínio um jogo completo dos projetos em papel e uma versão digital da planta. Esses documentos devem ser muito bem arquivados pelos síndicos, já que são a certidão de nascimento do condomínio e inviabilizam intervenções na estrutura caso não existam mais ou estejam desatualizados.
A construtora deve fornecer a cada comprador uma lista com os itens e seus prazos de garantia. No caso de equipamentos, para os que são comprados durante ou no início da obra, a construtora deve fornecer uma garantia que não esteja atrelada ao prazo do fabricante.
Antes de assinar o contrato com uma construtora certifique-se de que a garantia está estabelecida de maneira clara. Lista de projetos que devem ser entregues com a obra: Projeto legal (aprovado pela Prefeitura), alvará de conclusão da obra, projeto de fundações/sondagem do terreno, projeto estrutural (formas e armação), projeto executivo de arquitetura, projeto de estrutura metálica (se houver), projeto de instalações elétricas, projeto de instalações hidráulicas, projeto de impermeabilização, projeto de pressurização (se houver), projeto de telefonia, plano de combate a incêndio (aprovado no CB), AVCB –Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e manual de operação, uso e manutenção das edificações (áreas comuns).
Dia Mundial Sem Carro, celebrado hoje, 22 de setembro, é uma iniciativa popular que vem se difundindo no mundo para diminuir a poluição, conscientizar as pessoas sobre o uso responsável dos carros e efetivar a mobilidade urbana. Diversas ações são colocadas em prática nessa data a fim de oferecer alternativas e esclarecimentos sobre a utilização nociva dos veículos automotores individuais.
Saiba quando os convênios são obrigados a cobrir medicamentos de alto custo
POR LUANA VACARI
Nos últimos anos, o debate sobre a obrigatoriedade dos convênios médicos em cobrir medicamentos de alto custo ganhou destaque no Brasil. Esse tema é de suma importância, considerando que muitas vezes os tratamentos indicados são essenciais para a vida e a qualidade de saúde do paciente. A legislação brasileira, por meio da Agência Nacional de Saúde (ANS) e decisões judiciais, têm buscado garantir que os convênios atendam essa demanda, reconhecendo a necessidade de cobrir medicamentos que, devido ao seu alto valor, muitas vezes são inacessíveis para a população. A Lei nº 9.656/98, que regulamenta a atuação das operadoras de saúde, estabelece que os planos devem cobrir uma série de procedimentos, tratamento, cirurgias e inclusive medicamentos. No entanto, a interpretação sobre quais fármacos devem ser cobertos varia conforme a indicação médica e a doença do paciente, o que gera uma série de conflitos entre beneficiários e o respectivo convênio. "A ANS tem um papel fundamental nesse processo, pois é responsável pela regulamentação e fiscalização dos serviços de saúde suplementar, buscando garantir que as operadoras cumpram suas obrigações", afirma a advogada especialista em Direito à Saúde Luana Vacari. Um dos principais argumentos a favor da cobertura de medicamentos de alto custo é oprincípio da dignidade da pessoa humana, que deve ser respeitado em qualquer esfera do direito. Quando um plano de saúde nega cobertura de um medicamento essencial, está, na prática, cerceando o direito do segurado à saúde e à vida. Isso é especialmente pertinente no caso de doenças graves, tais como câncer e doenças raras, em que a eficá-
cia de um tratamento pode estar diretamente relacionada ao uso de medicamentos específicos e muitas vezes caros. Além da legislação e das normas da ANS, diversas decisões judiciais têm reforçado essa obrigatoriedade. Em muitos casos, os tribunais têm determinado que os planos de saúde devem cobrir medicamentos de alto custo, mesmo que não estejam expressamente listados nos contratos. Essa postura dos tribunais é um reflexo da necessidade de garantir acesso à saúde, considerando que o não fornecimento de medicamentos pode levar à consequências graves para a vida dos pacientes. "Apesar dos avanços, ainda existem desafios significativos nesse campo. As operadoras frequentemente tentam se eximir de suas responsabilidades, alegando que determinados medicamentos não estão incluídos nas coberturas contratadas. Isso leva a uma luta constante entre beneficiários e operadoras, muitas vezes resultando em longos processos e em uma judicialização da saúde que, embora necessária, sobrecarrega o sistema e gera insegurança para os usuários", acrescenta Dra. Luana.
Para garantir a efetividade da cobertura dos medicamentos de alto custo, é fundamental que haja uma atuação proativa da ANS e do Ministério da Saúde, além da conscientização dos beneficiários sobre seus direitos. Programas de educação e informação podem ajudar os segurados a entender melhor suas coberturas e a lutarem por seus direitos quando necessário.
Em conclusão, a obrigatoriedade dos convênios médicos em custear medicamentos de alto valor é uma questão de direitos fundamentais. A legislação, somada a decisões judiciais e ao papel regulador da ANS, busca assegurar que os beneficiários tenham acesso a tratamentos essenciais para a sua saúde e qualidade de vida.
Como tarefa preventiva à ação delituosa, através do atendimento psicossocial da população cuja incidência de casos nos 51 distritos policiais da Capital atinge cerca de 60% das ocorrências, estão sendo ampliadas, segundo orientação do governador Franco Montoro, as atividades dos Plantões de Serviço Social junto às dependências policiais de São Paulo. Nesse sentido, foram inaugurados os Plantões de Serviço Social no 28º DP (Freguesia do Ó), 11º DP (Santo Amaro) e na Seccional de Polícia de Osasco, cujos trabalhos simbolicamente tiveram início, em ato que contou com a presença da presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, dona Luci Montoro; os secretários Michel Temer, da Segurança; e Carlos Alfredo de Souza Queiroz, da Promoção Social.
PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA
Os Plantões de Serviço Social são reali-
acontecendo
Ozados em conjunto pelas Secretarias de Estado da Segurança Pública e da Promoção Social, funcionando nos Distritos Policiais da Capital. Têm por objetivo geral a prevenção da criminalidade e integram-se às metas do Serviço Social na Justiça Criminal, que incluem o tratamento do pré-delinqüente, do delinqüente e do contraventor, tendo em vista a sua recuperação social. Junto à Polícia, o Serviço Social presta serviços diretos a indivíduos e famílias que se encontram em crise, do ponto de vista biopsicossocial e estado de marginalização e assessora a autoridade policial competente, fornecendo subsídios de natureza psicossocial em relação às pessoas incursas em inquéritos policiais. Além disso, colabora em sua esfera específica na formação e especialização técnico-profissional dos agentes policiais e, também, fornece subsídios, que esclareçam o fenômeno da criminalidade, propondo ainda medidas profiláticas às causas de disfunções do atendimento social.
DETRAN-SP: próximo leilão será em outubro e terá quase 2 mil veículos
calendário da nova fase de leilões de veículos do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) terá um sexto certame, com unidades recolhidas nas cidades de Itapecerica da Serra e Juquitiba. Edital publicado no Diário Oficial do Estado do dia 9 de setembro anunciou para 1° de outubro o início do pregão conjunto dos municípios, com um total de 1.944 lotes, divididos entre três pátios autorizados.
Ao todo, são 625 veículos aptos a circular, 827 lotes de sucata aproveitável com motor servível, 416 lotes de sucata aproveitável com motor inservível e 76 de sucata para fundição e reciclagem. A inscrição para participar deve ser feita até 48 horas antes do evento no site da Líder Leilões (www.liderleiloes.com.br), organizadora do certame, mesmo endereço das sessões. PREGÃO
Serão quatro dias de pregão: os dois primeiros (1° e 2 de outubro)
são dedicados aos carros com condições de circular, os dois seguintes (3 e 4 de outubro) terão a venda das sucatas aproveitáveis com motor “servível” e das sucatas aproveitáveis com motor “inservível” e também, na manhã do último dia (4 de outubro), a oferta de sucatas “inservíveis”. No edital do dia 9, é possível ver a lista
O
de partida para as ofertas. A avaliação estimada para
O horário de funcionamento é das 6 às 22 horas, de segunda à sexta-feira, e nos fins de semana e feriados, até às 20 horas
Com os dias quentes chegando, surge também a oportunidade da diversão ao ar livre. Uma boa opção, na região, é o Centro Esportivo Recreativo e Educativo do Trabalhador (Ceret), localizado na Rua Canuto de Abreu, s/nº. TAMANHO
Além disso, o clube tem uma área de 286 mil metros quadrados, sendo que cerca de 90% do espaço é constituído de área verde e o restante dividido em construções dedicadas ao esporte e lazer.
QUALIDADE DO AR
O parque possui excelente qualidade do ar e é um dos melhores locais da Zona Leste para a prática de corrida e caminhada. Igualmente, o centro esportivo tem uma piscina com 100 metros de comprimento por 50 de largura e com capacidade de armazenar 5,5 milhões de litros de água.
VÁRIOS ESPAÇOS
O centro também tem campos de futebol, várias quadras poliesportivas para a prática de vôlei, basquete e futebol de salão, sem contar as quadras para a prática de tênis. Nesse ínterim, o local recebe, ainda, a prática do rugby, se tornando oficialmente a Arena Paulista de Rugby.
OBSERVAR PÁSSAROS
Similarmente, além da área verde propiciar um ótimo ambiente para as pessoas, várias aves também se beneficiam dela. Aliás, para os adeptos do “birdwatching”, o espaço é um ótimo local para observar as mais diversas espécies, como o sabiá-do-campo, quero-quero, asa-branca e o periquito-rico.
ESPÉCIES
CARTEIRINHA DE ACESSO
FUNCIONAMENTO
O horário de funcionamento é das 6 às 22 horas, de segunda à sexta-feira, e nos fins de semana e feriados, das 6 às 20 horas. As piscinas funcionam de terça a domingo, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas. Caso os frequentadores tenham dúvidas, podem procurar a administração do clube ou ligar para 2671-8788.
OUTROS
LOCAIS
Nesses mesmos dias, outros locais também oferecerem atividades. São eles, o Centro Esportivo Mooca, localizado na Rua Taquari, 635 (telefone 2694-7668); o Centro Esportivo Vila Manchester, situado à Praça Haroldo Daltro (telefone 22952391).
TATUAPÉ
O Centro Esportivo Vila Prudente, na Avenida Francisco Falconi, 83 (telefone 3267-3263); o Centro Esportivo Tatuapé, localizado na Rua Apucarana, 233 (telefone 2097-7435).
Para usufruir desses serviços gratuitos para a população é preciso fazer uma carteirinha de acesso, cujos trâmites podem ser realizados presencialmente ou online, válida para entrada em todos os CEs.
No modo presencial, vá até a administração de um Centro Esportivo e leve uma foto 3×4, cópia do RG, cópia do CPF e cópia do comprovante de endereço. A entrega da carteirinha pode ser de forma virtual ou impressa. Já a solicitação on-line deve ser pelo site, após cadastro.
Recentemente foi realizado um levantamento sobre as espécies no parque e foram observadas mais de 26 espécies de aves.
PISCINA EM REFORMA
Questionada sobre a abertura das piscinas do Ceret para overão, a Secretaria de Esportes da Cidade de São Paulo enviou a seguinte informação, “a piscina do Ceret não possui, atualmente, data prevista para reabertura. Está prevista uma obra de grandíssimo porte no local, com previsão de iniciar nas próximas semanas. A obra englobará diversos locais do Ceret, tais como os vestiários (local onde há mais de dez anos não recebe intervenção de reforma), casa de máquinas e toda área da piscina, deck, entre outros.”
em até 90 dias, sem possibilidade de parcelamento
A medida, ainda em fase de discussão, deve permitir que pessoas físicas atualizem o valor de seus imóveis pagando apenas 4% sobre a variação de preço
Arecente proposta de atualização no valor de imóveis na declaração de ajuste anual (DAA) de imposto de renda da pessoa física (IRPF), prevista no art. 6º do Projeto de Lei 1.847/2024, pode trazer alívio para proprietários que buscam ajustar os valores de seus bens ao mercado atual e, ao mesmo tempo, reduzir o Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital em futuras vendas. A medida permite que pessoas físicas atualizem o valor de seus imóveis pagando a alíquota reduzida de 4% sobre a diferença para o custo de aquisição, facilitando o planejamento tributário.
INICIATIVA INTERESSANTE
Segundo o advogado especialista em Direito Tributario, Josemar Tadeu Kloster, a iniciativa é interessante para aqueles que têm imóveis registrados por valores muito abaixo do mercado, adquiridos de longa data e mantidos ao valor do custo de aquisição na DIRF. “A legislação oferece uma
oportunidade de planejamento tributário, ou seja, se o imóvel está declarado no imposto de renda com valor abaixo do de mercado, recolher a alíquota de 4% de tributo sobre a diferença atualizada resultaria em economia expressiva no futuro, uma vez que o imposto sobre o ganho de capital que será calculado no momento da venda ou na transmissão por inventário ou doação teria a base de cálculo incidente sobre um valor mais próximo da realidade do mercado”, explica.
DESAFIO FINANCEIRO
De acordo com o projeto de lei, a atualização do valor, no entanto, deve ser feita em até 90 dias, sem possibilidade de parcelamento, o que pode ser um desafio financeiro para alguns contribuintes. “É uma medida que visa à arrecadação do governo, mas também pode beneficiar os proprietários, especialmente aqueles que estão planejando vender seus imóveis. Para quem está se organizando para isso, vale a pena considerar
a possibilidade de economizar a longo prazo”, acrescenta o advogado.
DEDUÇÕES LEGAIS
Vale destacar que a legislação atual do imposto de renda somente permite alterar o valor de aquisição do imóvel em casos de reformas e construções, mediante prova idônea de notas fiscais de pessoas jurídicas e recibos de pessoas físicas. “Por sua vez, de regra, o imposto de renda sobre oganho de capital é de 15% a 22,5%, respeitadas as deduções legais”, aponta.
COFRES DA UNIÃO
Embora o impacto direto no mercado imobiliário seja incerto, a aprovação deste projeto de lei, ainda em discussão, promete ter um impacto direto nas estratégias de venda de imóveis e no planejamento fiscal de muitos contribuintes que almejam vender imóveis a curto ou longo prazo, além disso, a intenção do legislador é a de estimular o recolhimento do tributo aos cofres da União.
Projetos preveem promoção da diversidade religiosa e o fim da intolerância para as religiões
Dr. Basílio é enfático em seu propósito de defender firmemente a promoção da diversidade religiosa e o respeito às tradições de matriz africana, em nossa cidade
Otatuapeense Antonio Basílio Filho, que é candidato a vereador pelo PDT, esteve em visita à nossa Redação na semana passada e, entre outros assuntos, falou sobre um dos temas de maior relevância para a população que frequenta terreiros de umbanda e candomblé: a intolerância religiosa.
Nascido e criado no bairro, advogado criminalista há mais de 40 anos, professor universitário; pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo; ex-Juiz titular do Tribunal de Justiça Desportiva – Federação de Automobilismo, Dr. Basílio é enfático em seu propósito de defender firmemente a promoção da diversidade religiosa e o respeito às tradições de matriz africana, em nossa cidade. “Minha proposta é construir uma
São Paulo onde todas as religiões sejam valorizadas e respeitadas, especialmente as de matriz africana que, há séculos, contribuem para a cultura e a identidade do nosso povo”, destaca.
PRATICAR A FÉ LIVREMENTE
Diretor jurídico do Idaefro (Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-brasileiras) e da União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil, entre outras associações, Ogan Basílio de Xangô, como é conhecido no meio religioso, sempre lutou contra a intolerância religiosa, garantindo o direito de todos os cidadãos, praticarem sua fé livremente, sem discriminação ou preconceito. “Defenderemos políticas que protejam os locais sagrados, promovam a preservação das tradições e ofereçam apoio às comunidades religiosas afro-brasileiras”, afirma o advogado.
CULTURA Basílio declara que, se eleito, vai trabalhar para incluir no debate público temas como a história e a importância das religiões de matriz africana, buscando combater estereótipos e disseminar o conhecimento sobre essas práticas espirituais, tão importantes para nossa sociedade.
Entre muitas outras ações, ocandidato também foi o articulador na defesa da não aplicação da lei antifumo em casas, centros, terreiros, tendas e Ylês, luta na qual obteve sucesso junto às comissões parlamentares de Justiça da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, para inclusão do artigo 6º, inciso i, da lei 13.541/2009, cuja redação é “i –aos locais de culto religioso em que o uso de produto fumígeno faça parte do ritual”.
No comando
Marcos Mion irá apresentar o show do “Criança Esperança”. A produção musical vai ao ar no dia 9 de outubro, depois de “Mania de Você”.
Novos rumos
Após 15 anos, Marcello Melo Jr está fora da Globo. O ator não renovou o vínculo com a emissora. Recentemente, ele esteve no ar em “Renascer”.
Bebendo da fonte
A trama de “Volta por Cima”, próxima novela das sete, terá referências do enredo de “Pega Pega”. A história reviverá a sofisticada Mariazinha Pires de Sabóia, personagem vivida pela saudosa Aracy Balabalian. Na nova trama das sete, Lellê interpretará Silvinha Pires de Sabóia, neta da lendária socialite. Criada na Europa, ela decide voltar ao Brasil.
Tevê aberta
Originalmente exibido no GNT, o programa “Avisa Lá que Eu Vou” estreia dia 2 de outubro na Globo, logo após o “Segue o Jogo”. A produção é comandada por Paulo Vieira.
Dos cinemas
Ainda em setembro, o longa “Meu Nome é Gal” entrará para o catálogo do Globoplay. A produção estrelada por Sophie Charlotte narra a trajetória de Gal Costa. Tempo bíblico A minissérie bíblica “Neemias” será protagonizada por Mario Bregieira. A produção estreia dia 30 no Univer Vídeo. O projeto, porém, ainda não tem data para ir ao ar na tevê aberta.
De olho Gabz, Chay Suede, Nicolas Prattes e Agatha Moreira estavam no radar de João Emanuel Carneiro há bastante tempo. O quarteto de protagonistas de “Mania de Você” foi uma escolha do autor. “A escolha deles como protagonistas da trama se deu por conta dos trabalhos que eles vêm apresentando ao longo de suas carreiras. E teve uma identificação do próprio autor com eles, o que é muito importante”, revela Carlos Araújo, que assina a direção artística do folhetim das nove.
Noite solidária A próxima edição do “Criança
POR CAROL BORGES
Beatriz Reis, a Bia do Brás, sempre esteve perto do público. A ex-“BBB” chega ao “Encontro com Patrícia Poeta”, em que comanda o quadro “EconoBia”. Na produção, ela usará de toda a sua lábia e estratégia de vendas para trocar experiências com os feirantes e juntos incrementarem as oportunidades de negócios. “Amo trabalhar na tevê e sempre foi o meu maior desejo. Poder fazer
Esperança” já tem data para acontecer. O evento beneficente irá ao ar na primeira quinzena de outubro.
Tevê fechada
Hermila Guedes está no elenco da série “Chabadabadá”, que vai ao ar no Canal Brasil. A produção protagonizada por Matheus Nachtergaele é baseada em crônicas do escritor Xico Sá. O projeto estreia dia 27 de setembro.
Últimas ordens
De saída da Globo, Boninho ainda terá alguns projetos pela frente na emissora. O diretor, que deixará o comando da área de Gênero Reality, ainda estará à frente do especial de Roberto Carlos. Boninho encerrará seu vínculo com a emissora apenas no final do ano.
Fim dos trabalhos
As gravações de “Família é Tudo” chegaram ao fim. A produção termina no próximo dia 27 de setembro.
Filha de peixe
Maria Maud, filha da atriz Claudia Abreu, viverá Marlene, papel de Deborah Secco, na juventude na segunda temporada de
isso hoje, de uma forma que me conecta com a minha experiência, com a paixão por vendas, é muito incrível. É a minha raiz, a minha essência, então considero um marco pra minha vida e trajetória”, vibra a atriz, que está empolgada com a oportunidade de dividir sua experiência pessoal com os telespectadores. “Quero mostrar que é possível inovar e crescer com a criatividade, algo que eu fiz nas ruas por muitos anos, como vendedora, desde muito nova”, completa.
“Rensga Hits!”, original Globoplay. A produção sertaneja estreia no próximo dia 26 de setembro.
Bebendo da fonte O “Programa do João”, que ganhou novo dia de exibição aos domingos, também investirá em quadros que fizeram história sob comando de Fausto Silva. O jovem apresentador resgata o “Consultório Amoroso”, repleto de bom humor e conselhos afetuosos, com especialistas que vão tratar de temas relacionados a comportamento, relacionamento e casos de família.
Lugar cativo na grade A nova temporada do “Vai que Cola”, do Multishow, estreia no dia 23 de setembro. A produção contará com participações especiais de Paulo Vieira e Xuxa Meneghel.
Elenco afinado
Bianca Comparato estará no elenco de “Tremembé”, nova série original Prime Vídeo. A produção ficcional é inspirada nas histórias reais acontecidas dentro da penitenciária de Tremembé. As filmagens começam ainda este ano.
(Netflix)
Longa dirigido e escrito por Azazel Jacobs, "As Três Filhas" apresenta a história emocionante e por vezes engraçada de um patriarca idoso e as suas três filhas adultas que decidem ficar com o pai em seus últimos dias de vida. Katie (Carrie Coon) é uma mãe controlada do Brooklyn que está enfrentando
alguns embates com a sua filha adolescente e rebelde. Sua irmã, Christina (Elizabeth Olsen) já se encaixa em um outro padrão de mãe, mais compreensiva. Completando o trio está Rachel (Natasha Lyonne), diferente das suas outras irmãs, e para desgosto delas, esta nunca deixou a casa do pai e faz uso da maconha como fuga.
(Max) Um dos vilões mais icônicos do Batman ganha sua própria série no streaming: "Pinguim". Produzida por Matt Reeves e estrelada por Colin Farrell, a série é uma continuação da épica saga criminal do universo de "The Batman", que começou com o filme homônimo da Warner Bros, estrelado por
Robert Pattinson. A trama foca na história de Oz Cobb logo após o plano de Charada inundar a sombria cidade de Gotham. A ideia é explorar, além do personagem, o submundo do crime, no qual o Pinguim vê a chance de ascender ao poder. A produção deve abrir espaço para o segundo filme da franquia.
Não se pode ignorar os benefícios que as tecnologias podem gerar para os processos de ensino e aprendizagem
Ouso de tecnologias no ambiente escolar já é uma realidade em inúmeras escolas brasileiras. De acordo com dados da última TIC Educação, apurada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), as tecnologias digitais estão presentes em diversas atividades educacionais, como na leitura de textos pelo celular ou computador, no uso de vídeos como material complementar às aulas e na elaboração de gráficos e planilhas digitais para melhor compreensão dos conteúdos estudados. Exemplo disso, segundo o estudo, 78% dos alunos do Ensino Médio e 55% dos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental utilizam o celular ou o computador para pesquisar temas abordados pelos professores em sala de aula.
ENSINO E APRENDIZAGEM
Materiais didáticos digitais, por exemplo, contribuem para a compreensão dos assuntos, especialmente os que oferecem interatividade, dinamismo e gamificação
REGISTRAR OS CONTEÚDOS
acesso tanto aos formatos físicos como digitais não apenas amplia o alcance do aprendizado, mas também promove uma experiência mais interativa e personalizada para os alunos", complementa Talita.
SUPORTES FÍSICOS
E DIGITAIS
Um dos benefícios de promover esse equilíbrio é a complementaridade de recursos. "Ao intercalar recursos pedagógicos digitais e físicos, as escolas podem oferecer uma variedade ainda maior de conteúdo para atender às diversas necessidades de aprendizagem dos alunos", afirma a especialista.
EXPERIÊNCIA
PERSONALIZADA
Outro ponto relevante é a flexibilidade e adaptação. A gerente pedagógica explica que a tecnologia permite que
se vivencie uma experiência personalizada de aprendizagem, auxiliando no desenvolvimento do protagonismo do estudante. "Com essa integração, os educadores ganham flexibilidade para adaptarem seus métodos de ensino com base nas preferências e habilidades dos alunos".
HABILIDADES
IMPORTANTES
A combinação do físico com o digital também permite o desenvolvimento de uma série de habilidades importantes, como competências digitais, pesquisa online, bem como a leitura, a escrita e a análise crítica de materiais impressos. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes devem saber interpretar e representar dados de diversas maneiras, inclusive em textos, sons, imagens e números.
Tal cenário aponta para uma necessidade de adaptação das escolas no que diz respeito a uma maior abertura à inovação. Afinal, não se pode ignorar os benefícios que as tecnologias podem gerar para os processos de ensino e aprendizagem. Materiais didáticos digitais, por exemplo, contribuem para a compreensão dos assuntos, especialmente os que oferecem interatividade, dinamismo e gamificação.
Por outro lado, os materiais físicos continuam sendo fundamentais para a formação dos estudantes. Há momentos em que esse formato é neces-
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EDUCAÇÃO RESPEITOSA E ACOLHIMENTO PARA AS FAMÍLIAS: Valorizamos cada família e praticamos uma educação respeitosa que prioriza o bem-estar emocional e o desenvolvimento integral dos nossos pequenos. Aqui, a família é parte essencial do processo educativo.
sário, seja para escrever, calcular ou registrar os conteúdos. Por isso, a palavra-chave na escolha do modelo ideal é "equilíbrio", de acordo com Talita Fagundes, gerente pedagógica da plataforma par, solução educacional da Somos Educação. "Os livros físicos proporcionam uma conexão tangível e os digitais
oferecem recursos dinâmicos, atualizados e multimodais'', destaca.
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Segundo ela, a combinação de materiais didáticos físicos e digitais vem sendo cada vez mais necessária para a formação adequada dos estudantes do século XXI. "Oferecer
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Nossa metodologia reflexiva exclusiva coloca a criança como protagonista de sua aprendizagem, estimulando habilidades cognitivas, sócio-emocionais, criatividade e liberdade para construir o próprio conhecimento.
METODOLOGIA REFLEXIVA EXCLUSIVA
Nossa abordagem inovadora prioriza o protagonismo na aprendizagem, permitindo que cada criança explore suas potencialidades de forma única e significativa, com vivências em psicomotricidade, musicalização, culinária infantil, língua inglesa e projetos socioemocionais.
Venha Fazer Parte da Família Baby Prime!: As matrículas para 2025 estão abertas! Garanta a melhor educação e cuidado para o seu filho em um ambiente que valoriza cada momento do seu desenvolvimento.
Exposição às telas em idade precoce também aumenta em quase 5 vezes a chance de atrasos na linguagem e em 2 vezes de déficits nas habilidades sociais
Ouso das telas faz parte do dia a dia de pessoas do mundo inteiro. As ferramentas digitais também são importantes no processo de aprendizagem, comunicação e outras inúmeras funcionalidades. Por isso, pode ser impensável renunciar à tecnologia em um mundo hiper conectado. Mas, se você tem filhos pequenos, é melhor repensar se realmente é necessário expô-los às telas.
Isso porque, um estudo recente publicado no Jama Pediatrics apontou que bebês expostos às telas, por volta do primeiro ano de vida, começam a apresentar atrasos importantes na aquisição da linguagem, da coordenação motora e das habilidades sociais, principalmente na fase crítica do desenvolvimento, entre os 2 e 4 anos.
FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA
Segundo Walkíria Brunetti, fisioterapeuta com mais de 30 anos de atuação em fisioterapia neurológica voltada para bebês e crianças, há vários fatores que explicam as razões do impacto das telas no desenvolvimento infantil.
“O tempo prolongado de tela tira da criança oportunidades de brincadeiras e atividades que são essenciais para o seu desenvolvimento. O bebê e as crianças maiores precisam do movimento, das interações com o ambiente, das brincadeiras com outras crianças e com os adultos, para que possam se desenvolver de forma plena”, aponta.
DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO
MOTORA
“O desenvolvimento das habilidades motoras depende dos estímulos dados ao bebê e à criança. Quando a tela é usada de forma passiva, por exemplo, não existe estímulo. Então, essa criança pode começar a apresentar déficits na aquisição da coordenação motora e outros atrasos, especialmente na linguagem e nas habilidades sociais”, aponta Walkíria.
O desenvolvimento da coordenação motora se inicia nos primeiros meses de vida e se aprimora ao longo da infância.
Há dois tipos de coordenação motora: a grossa e a fina.
“A grossa envolve os movimentos dos grandes grupos musculares das pernas, braços, pescoço e abdômen.
A criança vai precisar dessa coordenação para firmar a cabeça, sentar-se, engatinhar, andar, correr, chutar uma bola, entre outros movimentos que precisam de impulso e força”, comenta Walkíria.
MOVIMENTOS
MAIS REFINADOS
“Já a coordenação motora fina envolve movimentos mais refinados, como segurar um brinquedo, um talher, um copo, pintar, desenhar, recor-
tar, escrever. Portanto, podemos dizer que é a capacidade de realizar movimentos intencionais com os músculos menores do corpo”, completa a especialista.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), trouxe algumas recomendações a respeito do uso de telas por crianças. O limite de tempo de uso dos dispositivos eletrônicos é determinado pela faixa etária, mas sempre deve ter supervisão de adulto. Confira:
#1 Menores de 2 anos: nenhum contato com telas ou videogames; #2 Dos 2 aos 5 anos: até uma hora por dia;
#3 Dos 6 aos 10 anos: entre uma e duas horas por dia; #4 Dos 11 aos 18 anos: entre duas e três horas por dia.
ATIVIDADES
PARA ESTIMULAR
"Há muitas evidências dos prejuízos das telas para o desenvolvimento infantil. Portanto, é sempre válido conscientizar os pais e cuidadores sobre a importância de evitar a exposição da criança às telas ou, pelo menos, reduzir ao máximo o tempo de uso. Para além disso, também crucial incentivar atividades que ajudem na aquisição das habilidades motoras", diz Walkíria. Confira algumas atividades
que podem ajudar no desenvolvimento da coordenação motora grossa: pular amarelinha; pular corda; jogar bola; andar de bicicleta, patins, skate; cabo de guerra; corrida de obstáculos; e vai e vem. Lembre-se: todo movimento conta, o importante é evitar que a criança se torne sedentária e passe a maior parte do tempo nas telas.
Confira algumas atividades que podem ajudar no desenvolvimento da coordenação motora fina: pintar; desenhar; recortar (com supervisão de um adulto); comer sozinha; segurar o próprio copo; brincar de massinha; brincar de blocos de encaixar; tirar e colocar tampas em potes; abrir e fechar botões; escolher feijão ou tirar e colocar os feijões dentro de potes; montar quebra-cabeças; jogar bafo (brincadeira com figurinhas); brincar de Três Marias; fazer pulseiras e outros acessórios com miçangas; pega varetas; e aprender a tocar instrumentos musicais. DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
“Atualmente, com todo o conhecimento que temos a respeito dos prejuízos das telas para o desenvolvimento infantil, precisamos ser mais cuidadosos e conscientes em relação à exposição às telas. Além disso, é essencial oferecer os estímulos, de acordo com a idade, e substituir ocelular ou o tablet por brincadeiras e atividades lúdicas, que contribuam para o desenvolvimento neuropsicomotor da criança”, finaliza Walkíria.
Uma Escola precisa “ter a cara” do bairro onde está localizada. O crescimento acelerado, a infraestrutura, o acolhimento, princípios e bons valores fazem do Colégio Amorim um braço desse bairro, que representa as Famílias que se preocupam com a formação de toda uma geração
m pouco de história...
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Pensando no bairro do Tatuapé, vale voltar no tempo para entender como um bairro na Zona Leste de São Paulo, acumulou, em um curto perímetro, várias escolas de alto gabarito. Porém, diferentes em suas Propostas...
Tudo começou assim: Em 1560, Brás Cubas, Fundador da cidade de Santos, buscando encontrar ouro, atravessou a Serra do Mar, se deparou com o Rio Tatuapé, se encantou pelas redondezas criou gado e plantou uvas. A situação atraiu novos
visitando o centro da cidade, posando na icônica estação de King’s Cross.
imigrantes, na sua maioria italianos, que foram chegando e um deles, Benedito Marengo. Expandiu áreas agrícolas chegando próximo de onde está hoje localizado oHospital Municipal do Tatuapé.
Logo após, chegaram as atividades comerciais, nos anos 60, que deram origem à Radial Leste pela necessidade de otimizar o transporte de mercadorias.
Oficinas viraram fábricas e a indústria, a partir da década de 70, contribuiu dando lugar à construção de imóveis residenciais, que pelo crescimento acelerado, fizeram com que as fábricas precisassem ser deslocadas, potencializando e ampliando ocomércio imobiliário. Essa expansão toda deu lugar a Avenidas, Ruas, Igrejas, Escritórios, Consultórios, Restaurantes, Barzinhos e a várias Escolas Tradicionais, um verdadeiro presente para o bairro do Tatuapé.
Bairro que acolheu a todos! Bairro de luxuosos empreendimentos, de grandes empresários e de famílias que buscam para seus filhos Escolas com uma Proposta Pedagógica que valorize oRespeito às Tradições, envolvendo Cultura para o Desenvolvimento Integral do Ser Humano, com foco na Pluralidade e Modernidade Tecnológica.
Nessa Proposta, o Colégio Amorim se destaca por garantir a seus alunos Educação de ponta aliada ao Esporte. Uma proposta inovadora que vem de encontro com o objetivo primordial que é o desenvolvimento do
aluno através de uma equipe pedagógica de alto nível com práticas pedagógicas que incluem aprendizagens significativas. O Material Pedagógico do Sistema Anglo, utilizado desde as séries iniciais, propicia uma rica trajetória acadêmica que é complementada por Projetos Pedagógicos, participação em Olimpíadas Científicas, com alunos ingressando em Universidades Federais sem Enem e Vestibular, Atividades Extracurriculares sem custo adicional para as famílias. Tudo isso oferecido dentro de uma filosofia humanizada envolta a um ambiente acolhedor, que favorece o desenvolvimento
de habilidades e competências essenciais para a vida adulta. A Proposta Pedagógica aliada ao Esporte e várias atividades extracurriculares se potencializa através do Grandioso Projeto Esportivo, com títulos nacionais e internacionais, que além, do desenvolvimento de habilidades, promove autoconsciência esportiva, qualidade de vida e saúde, possibilidade de intercâmbio cultural e oportunidades de construir uma carreira profissional promissora. Grande orgulho e sensação de Missão sendo cumprida ao longo desses 38 anos de uma história de Sucesso.
O Bairro do Tatuapé “abriu seus braços” e acolheu dentre os vários colégios, oColégio Amorim que vem em constante crescimento promovendo Educação de Qualidade, nas suas 03 Unidades: Ermelino Matarazzo, Vila Guilherme e Tatuapé! Mais informações na secretaria do colégio, pelos telefones: (11)2293-9166, (Tatuapé); (11) 2909-1422, (V. Guilherme); (11)2943-0111, (Ermelino Matarazzo). Serviço: R.Cantagalo, 339 – Tatuapé colegioamorim.com.br WhatsApp: 11. 94755-8271
OFestival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp – Edição 2024, estreou no início de setembro e vai até 22 de dezembro. Em sua décima segunda temporada, o evento é realizado, anualmente, no Espaço Gastronômico Ceagesp, desde 2013.
O Festival oferece mais de 50 opções de pratos para o público saborear o quanto quiser. E já começa desde a entrada, com a recepção feita com Casquinha de Siri, Caldinho de Sururu e Acarajé.
A Paella à Marinera, gigante, servida num tacho de mais de um metro de diâmetro, e os Camarões Assados no Espeto, servidos à vontade nas mesas, continuam sendo marcas registradas desse evento, pioneiro na cidade. Nas mesas, ainda chegam, à vontade, Camarão Crocante com Molho Tártaro e Limão, Camarão na Panko, recheado com Catupiry, além de Costelinha de Tambaqui Crocante e Isca de Peixe com Molho de Alho. PRATOS ESPECIAIS
O público também conta com pratos fixos especiais acrescentados ao cardápio a cada dia. Como todos os demais pratos, o público pode comer quantas vezes quiser. Toda quarta e sábado, tem Ostras Frescas inclusas no cardápio. A quinta-feira é dia de saborear Caranguejada e Pirão de Caranguejo. Na sexta-feira tem um Festival de Ceviches. Aos domingos, o prato especial extra é o Macarrão com Camarão no Parmesão Grana Padano. No salão do festival, as pessoas encontram também um completo buffet de saladas diversas, incluindo as opções com frutos do mar. Mexilhões, mariscos, lulas, ceviches estão entre os ingredientes principais das várias receitas de saladas.
Quem for ao evento ainda terá ainda à disposição uma grande oferta de pratos de acompanhamento, como Bobó de Camarão, Camarão Internacional, Moqueca à Baiana, Pirão de Peixe, Arroz Branco, Arroz de Coco, entre outros pratos, que mudam semanalmente.
Pelo preço fixo de R$ 119,90 por pessoa, o público pode comer quantas vezes quiser. Porém, as bebidas e as sobremesas são cobradas à parte. Crianças de até cinco anos não pagam o festival. De seis a dez anos, pagam um terço do preço (R$ 39,96). Bariátricos também têm desconto: 50% sobre o valor do festival (R$ 59,95), mediante apresentação de carteirinha ou laudo médico.
FUNCIONAMENTO
O Festival do Pescado e Frutos do Mar funciona de quarta a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. Às quartas, quintas e sextas, o horário é das 18 às 23h30 (somente jantar). Aos sábados, funciona a partir das 12 até 23h30 (almoço e jantar) Aos domingos, abre das 12 às 17 horas (somente almoço).
O acesso é pelo Portão 4 da Ceagesp (altura do nº 1.946 da av. Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina). O estacionamento para automóveis também fica no Portão 4. O estacionamento de motos tem entrada pelo Portão 2 (Atenção! aos sábados, o estacionamento para motos fica aberto somente até 22 horas).
Com estimativa de 90 mil moradores, bairro segue como referência e crescendo cada vez mais
Por que o Tatuapé atrai tantos olhares? Como ele conseguiu tamanho destaque? Sim, o bairro não é mais o mesmo. Se isso é fato, oque o torna tão atrativo? A pergunta pode ser feita para várias pessoas, e muitas serão as respostas. Isso porque cada um tem a sua visão sobre a sua evolução. Nos últimos 30, 40 anos, oTatuapé passou por diversas mudanças. Não só pelo
“boom” imobiliário que atingiu o mercado inteiro em várias regiões de São Paulo, incluindo a Zona Leste, mas pelo lugar estratégico alcançado. A observação é do morador Marcelo Fratello. “Por que lugar estratégico? O PIB da Zona Leste está no Tatuapé. Pode até ser absurdo, mas é uma grande realidade. A localização do bairro virou algo muito estratégico. Quem mora
em Guarulhos está próximo, quem está nas extremidades da Zona Leste vem mais para oTatuapé, que está perto do centro, do aeroporto de Cumbica e dentro de um raio que mexe com várias regiões”, explica.
Muitas marcas e franquias acabaram vindo para o Tatuapé. “Hoje o tatuapeense não precisa sair do bairro para consumir em outras regiões.
E quem mora em bairros vizinhos pára no Tatuapé. Aqui você tem noite, lazer, entretenimento, uma gama de bares, restaurantes, sorveterias, cafés e docerias de várias etnias”, observa. A presença de descendentes de imigrantes, e de tantas outras famílias que vivem no bairro, fazem tudo acontecer. “Hoje o Tatuapé tem uma estimativa de mais de 90 mil mo-
radores, de diversas gerações, classes sociais e etnias. É legal ver este retrato da linha do tempo com seus avanços. Essa geografia ficou interessante”. Marcello ainda faz uma referência aos empresários. “Eles precisam ser valorizados. Eles passaram por muitas situações e continuam apostando no bairro. Quando você fala em Zona Leste, você fala em Tatuapé”, completa.
A FORÇA DA VERTICALIZAÇÃO Por volta de 1970 a verticalização começou a ganhar força. A transição de área rural foi ocorrendo de forma gradativa. As ruas antes repletas de chácaras e casarões suntuosos deram lugar a casas menores e prédios. Portanto, entre as transformações mais impactantes, a do mercado imobiliário para muitos é considerada a mais im-
portante. Mauro Mattar, nascido e criado no Tatuapé, tem 48 anos e presenciou muitas transformações.
“Mudou muito. Acredito que as construtoras foram, em parte, as grandes responsáveis por este crescimento que possibilitou a visibilidade que o Tatuapé tem atualmente. Para mim, foi a porta de entrada para atrair outras coisas, como, por exemplo, os restaurantes. Há 20 anos eram poucos os estabelecimentos e opções”, observa.
Pode-se dizer que foi um crescimento conjunto? Sim. “Isso atraiu muitos investidores. O bairro cresceu e, no meu modo de ver, ainda está crescendo. A maior concentração de carros esportivos está aqui no Tatuapé. Muito mais do que na Zona Sul. Existem cada vez mais projetos, inclusive de prédios com centros comerciais”, observa. Ele é uma das pessoas que
resolveram apostar no bairro. Através de seu restaurante mexicano, ele serve bem e atrai a atenção de um público que só cresce. “Eu acredito que o Tatuapé tem muito mais a oferecer e crescer graças às construtoras e outros empreendedores que vêm investindo pesado. O Tatuapé é maravilhoso”, finaliza.
MUDANÇA DE PERFIL
Esse processo resultou em um novo perfil de atendimento. Os moradores passaram a consumir no bairro e a diversidade e atendimento diferenciados ganharam força.
O Don Miguel Mexican Bar, por exemplo, foi pioneiro no sistema de rodízio de comida mexicana no Brasil. Em 1995, a Cantina Lo Spaghetto, através de Giovanni Santoro, trouxe o autêntico sabor italiano ao bairro e, de olho nas novas tendências de consumo, implementou o serviço de de-
livery para entregar artesanalmente, na casa dos clientes, as massas que se tornaram assinatura da cantina.
DE FLORIANÓLIS
PARA O TATUAPÉ
O La Pergoletta surgiu em Florianópolis. O ano era 1996. Por motivos sentimentais, Elia Seganti resolveu abrir uma loja no Tatuapé. “A minha esposa tinha uma doceria na Rua Itapura e vagou um lugar ao lado. Coloquei uma loja de massas. Nada demais”, conta.
A partir daí, as pessoas passaram a querer fazer degustações das massas para levá-las para casa. Colocamos uma mesinha e começou a fazer fila de espera. Colocamos mais 2, 3 mesas, mas como era uma lojinha pequena, colocamos mesas do lado de fora, na calçada. Chegamos a ter uns 30 metros de mesas. Não tínhamos nem garçons.”
A ideia deu tão certo que a pequena loja expandiu para
outros imóveis. Hoje são oito casinhas grudadas umas nas outras. Elia conta ainda que na época não tinha nada no Tatuapé.
“No início as pessoas ficaram com o pé atrás. Elas diziam: vai abrir um restaurante aqui, que não tem nada? Havia um preconceito com a Zona Leste com relação à alta gastronomia. As pessoas iam para bairros da Zona Sul. Mas sabíamos da qualidade dos nossos produtos”, relembra.
A característica é servir comida tradicional italiana com criatividade. “Tem pratos que só nós fazemos, sem serem pratos esquisitos. O que acontece: muitas vezes os restaurantes fazem pratos muito inusitados que as pessoas comem mais pela curiosidade, do que por gostar”, indica.
No início os clientes eram moradores da região, mas eles começaram a convidar amigos
O que significa Tatuapé – como todo o nome próprio dado a acidentes geográficos ou a vilas, cidades ou povoados é um topônimo. Portanto, dentro dessa definição se enquadra o nome do nosso bairro: Tatuapé. E qual é o significado desse topônimo?
Baseando-nos em ditos populares pode-se dizer que Tatuapé provém de conversa de caçadores que discutiam sobre a conveniência ou não de caçar o tatu a pé. Outros contam que o nome surgiu quando os moradores da parte baixa do bairro, próxima do rio, ao referirem-se às caçadas de tatu na parte alta, de mata mais densa, diziam ser isso possível só indo a pé. Mesmo sendo lendas, uma coisa fica clara, a região era habitada por grande quantidade de tatus. Abandonando essas versões folclóricas e atendo-se aos estudiosos pode-se dizer que a palavra é de origem tupi-guarani.
Definição etimológica
O significado da palavra Tatuapé, segundo o emérito e saudoso professor da USP – Universidade de São Paulo, Silveira Bueno, em seu Vocabulário Tupi-Guarani-Português, TATU: nome geral das várias espécies de mamíferos da ordem dos dasipodídeos. Casco encorpado, encouraçado. APÉ: caminho, estrada. Logo, Tatuapé: caminho do tatu. Segundo o tupinólogo J. David Jorge, TA significa casco, couraça; TU, denso, grosso, ou seja, animal de casco denso e grosso; APÉ, caminho, trilho. Logo, Tatuapé significaria caminho do tatu. Extraído de seu livro: O Tupi em São Paulo. Diante dos conceitos folclóricos e etimológicos, a melhor opção é pelo segundo, visto representar a definição dada por esses dois eminentes mestres.
“Como eram pessoas da Zona Sul, os meus clientes ficavam temerosos quanto a não gostarem da comida. Foi aí que começaram os reconhecimentos que nos colocaram num patamar alto quanto à qualidade”. A marca expandiu e, Elia, que tem um irmão que mora em Los Angeles, percebeu a necessidade de ter na cidade um restaurante legítimo italiano, mas com um pouco de estilo brasileiro. “Fizemos vários almoços e jantares para amigos. Todo mundo apreciou e abrimos a primeira La Pergoletta. Agora são duas”.
Além de um espaço para eventos e casamentos, a Panne –padaria de fermentação natural – no estilo italiano, chega ao grupo. 356 ANOS
Tendo como data de fundação odia 5 de setembro de 1668, o Tatuapé está completando 356 anos. Sua rica e importante história está toda documentada em livros. O autor? Pedro Abarca. Com 93 anos, o seu último lançamento foi o exemplar completo sobre a “História do Tatuapé.”
Durante o século XIX, o bairro continuou a ser uma área rural, mas com o crescimento de São Paulo, o Tatuapé se urbanizou. A partir do final do século XIX e início do XX, a região passou por uma fase de industrialização, especialmente com a instalação de fábricas e tecelagens, que atraíram trabalhadores para o bairro. O processo de urbanização intensificou-se nas décadas de 1970 e 1980. A inauguração da Linha 3-Vermelha do Metrô, em 1979, foi um fator chave para a transformação do bairro, trazendo facilidade de transporte e aumentando a atratividade da área para o mercado imobiliário e de consumo de serviços.
As movimentadas ruas Itapura, Coelho Lisboa, Emília Marengo, Antonio de Barros e Tuiuti são alguns exemplos. Essas vias atendem os moradores há décadas. Se durante o dia o Tatuapé é sinônimo de movimento comercial, à noite obairro se transforma em um dos polos mais agitados.
Bares e restaurantes sofisticados atraem o público em busca de boa gastronomia e música ao vivo. A diversidade de opções, que vai de botecos tradicionais até estabelecimentos gourmet, faz do Tatuapé um destino favorito para quem quer curtir a noite sem precisar ir para outras regiões.
ESPETOS E MÚSICA
Em 2014, o Quintal do Espeto trouxe uma proposta diferente ao bairro, com estrutura, tamanho físico, arborização interna e um novo conceito de atendimento de espetos e porções e grandes shows. Muitos são os artistas que já subiram no palco da casa, que em 2024 completa 10 anos de Tatuapé.
PASSADO, PRESENTE, FUTURO
Além do comércio e da vida noturna, quem não conhece a Praça Silvio Romero e o Largo do Bom Parto, pontos de encontro para aquele jogo de dominó e cartas. No Tatuapé, passado, presente e futuro se
convergem em uma região que se reinventa constantemente. Seja pelo comércio, lazer e cultura, ou pela vida noturna, o bairro mescla tradição e modernidade. Entre as arquiteturas mais importantes que resistem ao tempo está a Casa do Tatuapé.
Originalmente uma fazenda, ela está diretamente ligada ao período colonial do Brasil, quando a região do Tatuapé ainda era uma área rural e pouco habitada. Em taipa de pilão é um exemplo raro de arquitetura de séculos passados.
Em 1979 o espaço foi tombada pelo Condephaat (órgão de preservação do patrimônio histórico de São Paulo). O processo de restauração foi iniciado para resgatar as características originais e hoje o local funciona como parte do complexo de Casas Históricas do Museu da Cidade de São Paulo.
A RESERVA PIQUERI
Outra história bem significativa e importante é a do Parque do Piqueri, que tem uma ligação direta com a Família Matarazzo. Ao migrar da Itália para oBrasil, Francesco Matarazzo, no final do século XIX, adquiriu terras na Zona Leste, incluindo as áreas que hoje compõem o Parque do Piqueri, para manter as atividades agrícolas da família e servir de espaço de descanso e lazer
A Prefeitura adquiriu a propriedade em 1970, e o parque foi inaugurado em 1978. A transição da propriedade rural da Família Matarazzo para um parque público marcou a passagem de uma das fases mais importantes: da era industrial e agrícola para uma fase mais urbana, além de preservar a história e a vegetação original da região, criando um espaço verde em meio ao crescimento urbano.
FAZENDA SÃO JORGE
Sede do Sport Club Corinthians Paulista, a história do Parque São Jorge está profundamente ligada ao desenvolvimento do clube e à urbanização da região.
A área foi adquirida pelo Corinthians em 1926, com o objetivo de expandir a sua estrutura e proporcionar melhores condições aos seus atletas e
associados.
O terreno era uma chácara conhecida como Fazenda São Jorge, e após a aquisição, o Corinthians começou a desenvolver sua nova sede social e esportiva. A construção do estádio começou em 1928, com a inauguração oficial do campo em 1929.
Com o tempo, o Parque São Jorge passou a abrigar não apenas o estádio, mas também um complexo esportivo com piscinas, quadras de tênis, ginásios e outras instalações voltadas para atividades recreativas e esportivas dos associados. Também conhecido como Estádio Alfredo Schürig ou Fazendinha, serviu por muitos anos como principal palco dos jogos do Corinthians antes da construção do Estádio do Pacaembu. Isso até a inauguração da Neo Química Arena (Arena Corinthians), que fica em Itaquera, no ano de 2014. AMOR ETERNO
Nascido no Hospital Cristo Rei (hoje transformado em prédio residencial), Wilson Almendra, como bom corintiano, exala elogios ao bairro. “Eu amo o Tatuapé. Ele é maravilhoso, espetacular. Bairro que tem o meu Corinthians... Entendo que o Tatuapé não é um bairro. É uma cidade”, observa. Pra ele o Tatuapé tem de tudo. “Se você procurar um teatro bom, tem; se você procurar um clube bom, tem; se você procurar praças, tem várias maravilhosas, se você procurar shoppings, tem; se você procurar um restaurante português, também tem; se quiser italiano, tem vários; mexicano, também, assim como francês, japonês e churrascarias. Antigamente você só encontrava este tipo de gastronomia em bairros nobres da Zona Sul”, relembra.
“Você tem no quintal da sua casa uma rede gigante de alta gastronomia”. Para o morador, obairro é completo. “Tenho a felicidade de advogar para diversos restaurantes, do qual eu tenho muito orgulho. Fiquei com o meu escritório no centro da cidade por 16 anos, mas acabei cedendo e trazendo tudo pra cá. Eu me sinto lisonjeado e tenho muito orgulho de fazer parte da família Tatuapé”, concluiu.
O imóvel consta no inventário de 1698, que comprova sua construção em um terreno que pertencera ao padre Matheus Nunes de Siqueira
ACasa do Tatuapé é uma construção em taipa de pilão, com seis cômodos e dois sótãos, que se diferencia de outros exemplares remanescentes do período colonial por apresentar telhado de apenas ‘duas águas’.
No inventário de 1698 consta o registro que comprova a construção do imóvel em um terreno que pertencera ao padre Matheus Nunes de Siqueira, que nomeou Mathias Rodrigues da Silva como administrador de seus bens, ficando a este o crédito de ter sido o construtor da casa. Em meados do século 19, o sítio passou a abrigar uma olaria onde eram fabricadas, exclusivamente, telhas. Entretanto, com a imigração italiana, a olaria passou a fabricar também tijolos. Para que a casa pudesse ser residência e depois olaria era preciso ter água nas cercanias. Este fato explica porque sua implantação esteve vincula-
O evento, realizado pela Associação Comercial de São Paulo – Distrital Tatuapé, contou com atrações musicais, de lazer e esporte
Saiba Mais
Telhado de “duas águas”
O telhado de duas águas é uma cobertura composta de dois planos inclinados simetricamente em relação ao eixo principal da construção. A cada um destes planos inclinados que servem para o escoamento das águas pluviais dá-se o nome de água. Há telhados de simples execução de uma única água, são conhecidos como alpendres. E outros, de quatro águas, ou quatro planos, muito utilizados nas construções rurais do quadrilátero do açúcar paulista. (Fonte: Corona & Lemos, Dicionário da Arquitetura Brasileira, Edart, SP, 1972)
Taipa de Pilão
A taipa de pilão caracterizou todas as construções paulistas dos séculos XVI, XVII, XVIII e primeira metade do XIX, numa persistência cultural decorrente, sobretudo, do isolamento causado pela dificuldade de transposição da Serra do Mar. Visitas educativas Sem necessidade de agendamento para visitas espontâneas. Agendamento de grupos: educativomuseudacidade@gmail.com
Horário: terça a domingo | das 09 às 17 horas Museu da Cidade de São Paulo / Casa do Tatuapé Rua Guabijú, 49, Tatuapé
da à proximidade de um curso d’água, situação hoje descaracterizada pela retificação do rio Tietê e canalização do córrego do Tatuapé.
Em 1945, após a morte de seu proprietário, Elias Quartim de Albuquerque, o imóvel foi comprado pela Tecelagem Textilia. Com o loteamento da propriedade, a casa restou implantada em um terreno reduzido, cercado por outras construções muito próximas. Sua atual situação urbana impede a compreensão das relações que a Casa do Tatuapé mantinha originalmente com a paisagem.
Três décadas mais tarde a Casa do Tatuapé foi adquirida pela Prefeitura do Município de São Paulo. Entre 1979 e 1980, sob responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), por meio de um pro-
jeto realizado em conjunto com oMuseu Paulista da USP, foram realizadas pesquisas arqueológicas e, em um segundo momento, o imóvel passou por obras de restauro.
Os trabalhos foram realizados de modo a reconstituir algumas paredes que estavam por desabar, assim como o madeiramento e o telhado. Também foram restauradas as janelas com balaústres e as portas almofadadas. Com o intuito de evidenciar características da época de sua construção, conservou-se nos cômodos o piso em “terra batida”.
Em 1981 a Casa do Tatuapé foi aberta à visitação pública.
Em 1991 o imóvel passou por novas obras de preservação, e no ano seguinte a Casa do Tatuapé foi reaberta à população, abrigando atividades socioculturais.
Informações preciosas como estas sobre o passado do Tatuapé são fruto do árduo trabalho de um amante incondicional do bairro: o tatuapeense e historiador Pedro Abarca. Em 2017, ele lançou o livro “Histórias do Tatuapé”, uma síntese da publicação de três livros, 11 anuários temáticos e de mais de 22 anos de pesquisas sobre os acontecimentos da região.
Entre as inúmeras informações, Abarca afirma, por exemplo, que as terras do Tatuapé começaram a ser exploradas no mínimo dez anos antes da instalação do colégio dos jesuítas no pátio central da cidade.
Ainda sobre o passado da região, o historiador destaca que, a partir de 1870, as famílias recém-chegadas da Europa começaram a instalar olarias junto às margens do Rio Tietê. Conhecedores das técnicas de fabricação de telhas e tijolos, esses homens começaram a fornecer os produtos aos construtores de São Paulo.
Simultaneamente, com o objetivo de abastecer o mesmo mercado, surgem os primeiros portos de areia. Na época, a areia e os pedregulhos eram extraídos do leito do rio. Mas a Estrada de
Ferro Central do Brasil, que desde 1886 servia a região do Tatuapé, ficava distante do leito do rio.
Rapidamente homens empreendedores viram a necessidade de escoar melhor a produção. Em diversos pontos da cidade, junto às margens do Tietê, surgiram estaleiros destinados à construção de barcos. Na região do Tatuapé a questão foi resolvida com a chegada de Labindo Frassi, natural de Livorno, Itália, por volta de 1900. Ele e sua família deram início à fabricação de batelões, barcos de 12 e 16 metros de comprimento e dois de largura. Ajudado por Dante e Mario, seus filhos, Frassi construiu seu estaleiro no final da Rua Tuiuti. As embarcações transportaram, até meados da década de 50, materiais de construção, gêneros alimentícios, entre outros produtos. As atividades foram encerradas por volta de 1960. Quer saber mais? Para adquirir o exemplar do livro “História do Tatuapé” é só entrar em contato com o autor através do e-mail peabarca@yahoo.com.br.
Capa do livro “História do Tatuapé”
356 anos de Tatuapé, obairro que mora no nosso coração.
O Tatuapé é um bairro que representa a verdadeira essência da transformação. Destaca-se pela diversidade de serviços e opções de lazer que oferece, demonstrando que tradição e modernidade podem caminhar lado a lado.
A Diálogo Engenharia tem orgulho de fazer parte da história dessa região ao longo dos anos, participando diariamente de seu desenvolvimento e evolução.
Parabenizamos todos os moradores e comerciantes do Tatuapé por transformálo em um lugar de oportunidades. Que possamos, juntos, continuar elevando obairro mais desejado da Zona Leste a um futuro ainda mais promissor!
Parabéns, Tatuapé!