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Mega apreensão de carros de luxo

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VIU?

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Cerca de 50 veículos de luxo foram apreendidos pela equipe do 30º DP do Tatuapé, sob o comando do delegado titular Dr. Marcos Galli Casseb, na última quinta-feira, dia 27. Os carros, das marcas Porche, Mercedes, Ferrari, entre outras, estavam expostos para venda em duas agências localizadas na área da 5ª Delegacia Seccional, sendo que uma delas fica na Rua Emília Marengo. > VEJA + Página 3

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Por que o Largo Nossa Senhora do Bom Parto, no Tatuapé, não recebe projetos de paisagismo? Os locais onde estão as árvores sequer tem o gramado e não há flores para colorir o espaço. Do mesmo modo, a iluminação não é suficiente para atrair mais visitantes. > VEJA + Página 4

Paciência é posta à prova

Moradores que têm casas em frente ao Complexo Rapadura, da Linha 2 do Metrô, afirmam existir uma série de problemas com seus imóveis. Quem vive na Rua Antônio Carlos Martin, no Jardim Têxtil, diz que o barulho continua, além da poeira e do trânsito de caminhões. > VEJA + Página 4

ZL esquecida

Mais afastados das áreas nobres da cidade, os bairros da Zona Leste seguem sofrendo com a falta de zeladoria. Os constantes furtos de os de semáforos demonstram o repetido descaso da CET, com a anuência da Prefeitura. O fato, recorrente há anos, dá a entender que se trata de uma questão insolúvel. É como se não houvesse a possibilidade de scalizar, desenvolver ou buscar algum tipo de tecnologia para minorar o problema. Por outro lado, a população segue pagando pelo prejuízo, seja pelos equipamentos quebrados e por toda a ação reposta após a inndável sequência de crimes.

Ao lado da Arena Corinthians, a Secretaria de Mobilidade e Transporte praticamente abandonou a continuidade das obras do novo Terminal de Ônibus de Itaquera. Depois do m do contrato com um consórcio de empresas e a despreocupação em concluir um projeto que poderia atender a milhões de pessoas, no terreno é possível ver algumas vigas de concreto e nada mais.

Próximo dali usuários de cadeira de rodas e com mobilidade reduzida deveriam receber dois elevadores junto aos pontos de desembarque de coletivos na Avenida Radial Leste, nos dois sentidos, ao lado da estação Corinthians-Itaquera do Metrô. Os equipamentos chegaram a ser instalados, mas não foram postos em funcionamento. Logo passaram a ser destruídos por vândalos e tiveram de ser desmontados, na tentativa de recuperar algumas peças. A mesma amnésia ocorreu com a área programada para receber o Polo Institucional da Zona Leste. O local, também ao lado do Metrô, teria empresas, planos de formação para jovens, escolas de ensino técnico e investimento em vagas de estágios. Dezesseis anos depois da proposta, o local recebeu, até agora, uma Etec e uma Fatec. Atualmente, uma escola do Sesi está sendo construída em parte do terreno. Não há interesse da Prefeitura ou do Estado em oferecer incentivos às empresas interessadas em ocupar a área. Enquanto isso, os trabalhadores só podem assumir postos de trabalho no shopping ou em lojas de rua, que são poucas. Fora isso, a outra alternativa é seguir para regiões mais distantes, cando praticamente quatro horas no transporte público para ir e voltar.

Assim, os problemas vão se acumulando, ano a ano, incluindo buracos, asfalto de péssima qualidade, falta de scalização e de novos projetos. Motivos de sobra para que haja o aumento da diferença social e de empregabilidade entre os habitantes das zonas mais pobres e os lugares onde estão os postos de trabalho. Pode parecer o muro das lamentações, mas muitos moradores vão entender o que está sendo dito e porque é preciso mudar. Não dá para aceitar o desinteresse e a falta de respeito pelos que lutam por uma melhor qualidade de vida.

No ano que vem, talvez o poder público avance em tratativas para fortalecer a Zona Leste. Hoje, infelizmente, a região permanece com o mesmo estigma de dormitório do passado.

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