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Engenharia da CET não assume erros e prejudica motoristas

O espaço para uma muda precisa ser de no mínimo 60 cm de cada lado, deixando espaço de 1,2 m no passeio

Meio Ambiente

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Especialista diz que cimentar

Rvores Pode Causar Acidentes

As raízes ficam enfraquecidas e, dependendo do tamanho da copa, a espécie cai

Em entrevista a esta Gazeta, Rodrigo Veras, ex-conselheiro do Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), falou sobre a importância de cuidar corretamente das árvores que estão plantadas nas calçadas.

Segundo o morador do Parque São Jorge, muitas pessoas acabam optando por cimentar a base da espécie plantada no passeio por puro desconhecimento. Conforme Veras, infelizmente essa prática continua comum em muitos calçamentos do Tatuapé.

O ex-conselheiro lembrou que as árvores são seres vivos que trabalham com muita vagarosidade. Por esse motivo, na maioria das vezes às pessoas não percebem os problemas que podem ser causados com essa prática. Veras explicou que, ao cimentar o colo de uma árvore, a espécie não deixa de ir buscar alimento e oxigenação. Com isso, ela rompe o restante da calçada, espalhando as suas raízes em distâncias maiores, danificando muros e até mesmo o asfalto nas ruas.

O morador ressaltou que, ao concretar a base de uma árvore, o responsável pela ação poderá ser autuado pela Prefeitura. Além disso, existe a possibilidade de a espécie ser morta ou ficar enfraquecida. A consequência da atitude pode ser a queda da árvore, gerando prováveis prejuízos ou até a morte de algum pedestre. Apesar de muitos donos de imóveis insistirem nos erros, eras afirmou ue h alternati vas para cuidar bem das árvores sem agredi-las. Nesse sentido, ele apresenta as melhores práticas ao reformar a calçada. preciso sempre deixar um espaço para as raízes da árvore serem alimentadas. Em geral, o espaço para uma muda precisa ser de no mínimo 60 cm de cada lado. Buscando deixar livre para o passeio o espaço de 1,2 m. Não se deve cortar ou agredir de forma alguma as raízes, para evitar a queda da árvore. Ao contrário disso, deve-se usar alternativas que acompanhem o crescimento das raízes, como as calçadas drenantes de modelo ecológico. Caso a árvore represente perigo ou obstáculo para a passagem, o proprietário da calçada deve solicitar uma avaliação da subprefeitura. oradores do Parque São Jorge voltaram a criticar a equipe técnica da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pela falta de atenção com determinados endereços. A Rua Tanquinho, esquina com a Avenida Celso Garcia, está entre os locais de reivindicação. Há anos as pessoas sugerem um estudo para autorizar os motoristas que saem da Rua Tanquinho, sentido bairro, a fazerem a conversão esquerda na avenida.

Atualmente, o motorista obrigado a virar direita na Celso Garcia e entrar na Rua Jacirendi, direita. Depois, ele segue em direção Rua Ulisses Cruz e faz uma conversão esquerda, sentido centro, no sentido da Rua Ivaí. Nela, o condutor vai virar esquerda novamente e seguir até a avenida. Por conta de todo esse trajeto, quem passa de carro pelo local pede a instalação de mais uma fase semafórica. A nova sinalização

Motoristas reivindicam a possibilidade de virarem à esquerda da Rua Tanquinho para a Avenida Celso Garcia controlaria o trânsito da avenida, ao mesmo tempo que liberaria os carros da Rua Tanquinho. Caso a CET opte por equipamentos inteligentes, dificilmente o tr fego ficar congestionado.

Francisco Braz Carvalho voltou a insistir no projeto de sinalização horizontal e vertical aprovado para a Rua Alfredo de Franco, esquina com a Rua

Doutor Ismael Dias. O plano, de maio de 2021, felizmente se tornou realidade e a engenharia resolveu construir as duas lombadas e implantou as placas de velocidade. De acordo com Carvalho, o pedido de revitalização na segurança do tráfego tem como objetivo evitar atropelamentos e batidas entre os veículos. “O problema que foi preciso esperar mais de dois anos para que a proposta pudesse sair do papel”, denunciou. Em relação Rua Santo Antônio do Pinhal, foi entregue um relatório na Subprefeitura Mooca, abordando os problemas na Vila Luíza. De acordo com o documento, a Prefeitura vem fechando os olhos para a ocupação irregular na via. Na esquina com a Rua Alfredo Franco, o trânsito foi fechado por barracos. Do mesmo modo, existe um constante estacionamento de carretas aguardando para carga e descarga ao longo da Rua Alfredo Franco, de tráfego intenso, inclusive na frente de um ponto de ônibus.

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