
2 minute read
GUIADELIVERY
oje, dia 2, das 17 às 23 horas, ainda é possível aproveitar a festa junina organizada pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Praça Silvio Romero. Quem for ao local poderá degustar pratos típicos e também as tradicionais barracas do lanche de pernil, de pastel, fogazza, entre outras. Há também os deliciosos bolos e espetinhos de frutas com chocolate. Quem gosta de boa música ainda pode acompanhar algumas apresentações de canções variadas. Tradicionalmente, a paróquia realiza o evento com a ajuda de patrocinadores que favorecem a montagem de barracas, iluminação, limpeza e manutenção de toda a infraestrutura. Este ano o encontro atraiu pessoas do Tatuapé, Belém, Carrão, Penha e outros bairros. Além
Gostinho Nico
Advertisement
Mingau de painço, leite de coco e amendoim
da boa comida, o público pode, também, aproveitar as brincadeiras e jogos. No entorno da praça, os frequentadores têm ainda a opção dos tradicionais dogs, além de renomados comércios que estão no mesmo local há pelo menos 50 anos. Trata-se de um dos pontos de encontro mais frequentados do Tatuapé e que, agora, no período junino, volta a chamar atenção. Para quem não conhece, vale a pena a visita mesmo após o encerramento da festa. As casas de lanches e de sucos, bem como as padarias e restaurantes fazem parte da história do Tatuapé. Não toa, o bairro é referência quando o assunto é gastronomia e entretenimento.

HISTÓRIA
Dedicada a Nossa Senhora da Conceição, a capela construída na Praça Silvio Romero era a segunda do bairro, pois a primeira foi dedicada a São José do Maranhão. Tudo começou em 1890, quando o tenente Luis Americano recebeu do governo do Estado uma doação de cem mil metros quadrados de terras devolutas, situadas no lugar denominado Tijuco Preto, da freguesia do Brás. Por sua vez, o tenente fez uma doação igreja, na mesma gleba, de um terreno de 7.500 metros quadrados, para ser construída uma capela dedicada Imaculada Conceição. Assim, no centro do Largo da Conceição (Praça Silvio Romero a partir de 1931), a de outubro de 1899, foi fundada a antiga capela. Seus fundadores foram o capitão José Coelho de Souza, Sérvula R. Coelho de Souza e Manoel J. da Rocha Gomes.
Oponto de partida para esta receita foram os preparos tradicionais dos mingaus de Gana, mas com um toque de sabores mais contemporâneos: entram canela, cúrcuma, leite de coco, amendoim e, sim, noz-moscada! O painço, um cereal muito usado em cozinhas de países da África e da Ásia, é da família do milho e confere a esta preparação um gostinho único, levemente tostado. Confira a receita de Rita Lobo, do Panelinha.


INGREDIENTES xícara (chá) de painço; xícaras (chá) de leite; 200 ml deleite de coco; de xícara (chá) de amendoim torrado sem casca e sem sal; de xícara (chá) de açúcar; colher (chá) de cúrcuma colher (chá) de gengibre em pó; noz-moscada ralada na hora a gosto; 1 pitada de sal; amendoim torrado e picado a gosto para servir; e canela em pó a gosto para servir.
MODO DE PREPARO
Coloque o painço numa frigideira média e leve ao fogo baixo para dourar, por cerca de minutos, sem parar de mexer para não queimar. Transfira o painço dourado para o copo do liquidificador, junte o amendoim, o leite, a cúrcuma, o gengibre, o sal e a noz-moscada. Bata até triturar bem o amendoim e o painço, cerca de minutos se necessário, pare de bater e raspe a lateral do copo do liquidificador para misturar os ingredientes de maneira uniforme. Coloque a mistura batida numa panela média e adicione o leite de coco. Leve ao fogo médio e mexa por cerca de minutos, ou até começar a ferver. Abaixe o fogo e mexa por mais 1 minuto, até o mingau começar a engrossar.
Desligue o fogo e transfira o mingau para os pratos de servir — o mingau não pode esperar na panela, caso contrário ele espessa. Polvilhe com amendoim torrado e canela a gosto. Sirva imediatamente. Vai bem acompanhado do bolinho de chuva de Gana.