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Alerta no Bom Parto

Moradores buscam acordo com uma produtora musical existente no Largo do Bom Parto, no Tatuapé. Eles procuraram o Conseg por conta de abusos que estão sendo cometidos por alguns visitantes da empresa. As pessoas sugerem que o policiamento de trânsito e também o Psiu deem atenção às inúmeras reclamações registradas pelo 190 e também na Prefeitura. > VEJA + Página 4

Praticamente cinco meses sem manutenção. Esse é o período de abandono do Parque Municipal do Tatuapé apontado pelos moradores. As consequências disso são de que o mato está com mais de um metro de altura e cresce entre o calçamento e também ao lado de bancos e mesas. A área do playground reflete o mesmo problema. > VEJA + Página 4

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CONSEG TATUAPÉ Balada está na

Moradoras foram à reunião do Conseg Tatuapé para reclamar de uma casa de shows. Segundo elas, o estabelecimento que havia sido lacrado na Rua Itapura, em julho de 2019, agora funciona na Avenida Azevedo. Conforme depoimentos, o lugar atrai suspeitos de tráfico de drogas, usuários de entorpecentes e garotas de programa. A polícia irá investigar.> VEJA + Página 5

Sem amparo

Independente do bairro da periferia em que se esteja, ou mesmo na zona central da cidade, vivem lá a maior parte das pessoas ou famílias sem amparo. Fora do sistema assistencial e sem nenhum tipo de socorro nanceiro, elas costumam viver a luta diária de buscar o que comer para sobreviver.

Em pequenos cômodos ou em barracos espalhados por ruas ou praças, outros vivem às custas do benefício de uma única pessoa (muitas vezes idosa) numa casa na qual moram até seis indivíduos, entre adultos e crianças.

Sem doações, sem cestas básicas ou produtos de higiene, os ditos inexistentes para os governos estão nas ruas, abordando pedestres e motoristas ou vendendo algum tipo de produto. Quem não consegue sair, por conta de ter lhos pequenos, espera que alguma ONG, entidade ou vizinho em condições menos desiguais possa ajudar.

Com muita di culdade, esses moradores da cidade fazem parte de uma faixa de realidade. Além deles, encontramos os que buscam o sustento em cruzamentos, mas não têm ao menos um cômodo para se abrigarem depois. Estes são os nômades, obrigados a perambular de bairro em bairro, tentando se xar de alguma maneira. Depois deles vêm os chamados “zumbis”, usuários de drogas que fazem parte de um problema social e de saúde gravíssimos. Isso porque parte dessas pessoas gera uma sensação de insegurança nos locais onde elas estão, sem contar as suspeitas de furtos, prisões e ameaças para quem caminha. Nesse sentido, cabe à Prefeitura e ao Estado e suas secretarias voltarem o olhar a essas questões, pois existe a tendência de um agravamento das condições de quem está em situação de vulnerabilidade. Com mais desempregados e um número maior de dependentes de auxílios governamentais, cará mais difícil ainda ajudar de forma fraterna quem não tem roupas ou o que comer.

Assim, a cidade corre o risco de ter um contingente mais preocupante de pessoas nas ruas. Semelhante a isso, irá se elevar a quantidade de doentes e de pequenos assaltos. Ou seja, caso não haja uma proposta para solucionar cada um desses pontos, os governos terão sempre uma “batata quente” nas mãos.

Com isso, enquanto a pasta da assistência tenta se organizar, outros milhares de desamparados estarão vivendo como sem-teto. O assunto é delicado e não pode ser administrado sem um engajamento maior. As pessoas precisam resgatar a dignidade, a autoestima e a possibilidade de voltar a trabalhar. Mesmo que o processo seja lento, a secretaria municipal responsável deveria aprimorar o seu plano de serviços a ponto de criar garantias mais perenes. De nições capazes de fazer secretários municipais e estaduais darem continuidade aos atendimentos, reduzindo o impacto de abandono gerado pela descontinuidade de políticas públicas. Não se trata de assistencialismo, mas de cooperação e compreensão com pessoas envolvidas em uma imensa gama de di culdades.

Foto Da Semana

Escuta ativa e olhar atento são aliados da saúde mental

POR CHRISTIANE NICODEMO

Acomunicação está presente no nosso dia a dia de várias formas: oral, escrita e, principalmente, não verbal, representando 70% da nossa linguagem corporal. Dessa forma, a capacidade de se comunicar afeta, e muito, os sentimentos e, consequentemente, a saúde mental.

Os sentimentos são registrados pelo sistema límbico - responsável por todas as respostas emocionais -, que tem a função de realizar avaliações de afetividade e aversidade, integrando os sistemas nervoso, endócrino, imunológico e psicológico.

O sistema límbico também está ligado à memória: quando sentimos um cheiro, ouvimos uma música ou mesmo saboreamos um alimento. Então, quando um desses sentidos apresentam algum comprometimento, o emocional pode ser afetado e levar a um quadro de desestabilização da saúde mental, como, por exemplo, ansiedade e depressão. Somos seres sensíveis com histórias de vidas distintas e passamos por uma pandemia, que já é um desencadeador do mal-estar. Conforme a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão e a ansiedade aumentaram mais de 25% no primeiro ano de pandemia (2020). A situação se agrava em países com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Mesmo em países de alta renda, apenas 1/3 dos cidadãos recebem cuidados formais de saúde mental. Até 2030, a depressão será mais incapacitante do que câncer, infarto, diabetes e obesidade mórbida.

Todos os 194 estados membros da OMS assinaram o plano de saúde integral da saúde mental, que compreende o período de 2013 a 2030, e se comprometeram com metas globais para transformar o problema.

No entanto, essa mudança não está acontecendo na velocidade necessária. Nesse sentido, o trabalho multidisciplinar, com equipes integradas, auxilia o melhor diagnóstico, que, se for precoce, terá mais chances de obter resposta positiva.

Otorrinos e fonoaudiólogos são profissionais que podem receber os pacientes com um olhar atento e uma escuta ativa. Para além da queixa, o médico pode realizar o encaminhamento ao psiquiatra ou psicólogo - que precisa ser desmistificado.

Comunicação é emoção e passa pelo órgão dos sentidos. Então, nesta seara, os fonoaudiólogos audiologistas precisam falar sobre boa audição, habilitação e reabilitação auditiva, pois o ser humano escuta e interpreta com o cérebro, que está em rede interconectado com todo o sistema. A função deste profissional é reduzir riscos e desmontar barreiras de comunicação, como a falta de audição.

Em 2022, a OMS lançou um novo padrão de combate à ameaça crescente da perda de audição. Para se ter uma dimensão, mais de um bilhão de pessoas entre 12 e 35 anos correm o risco de apresentar algum comprometimento auditivo em razão da exposição prolongada e excessiva à música alta, o que pode ter consequências devastadoras à saúde física e mental.

Espa O Do S Ndico

Erros de gestão financeira

Tratar de dinheiro nem sempre é uma tarefa fácil. Desse modo, os síndicos devem ter, primeiramente, um bom planejamento financeiro, e manter o controle das contas dos condomínios para que, assim, a gestão apresente bons resultados não apenas nas obrigações e atividades ordinárias, mas também nas benfeitorias, serviços, manutenções do empreendimento e na qualidade de vida dos condôminos.

Para que nada saia do controle, na Assembleia Geral Ordinária é definido um orçamento anual que deve ser seguido pelo síndico, mantendo, assim, os gastos dentro do previsto.

A apresentação da peça orçamentária para o ano que vai começar é uma obrigação objetiva do síndico. E o art. 1.350 prevê ainda que o síndico deverá convocar anualmente uma assembleia para aprovar a previsão orçamentária.

É preciso evitar o erro de não fazer acompanhamento orçamentário mensal. Ele consiste em simplesmente comparar, mês a mês, o que foi orçado na previsão com o que foi efetivamente realizado em termos de receitas e despesas. Nessa ação observa-se se está havendo desvios dos valores orçados.

Não manter o fundo de reserva - se um condomínio não tem um fundo de reserva, ele não tem dinheiro para emergências e isso é outro erro grave. Se o valor do fundo de reserva está sendo usado, deve ser para emergências reais e o valor precisa ser recomposto. Agora, se este dinheiro está sendo mal empregado, alguma coisa está errada.

Rateios extras não são bem vistos e

Sustentabilidade no agro

POR RITA DE CÁSSIA L. MAZZUCHELLI

Muito se fala sobre o termo sustentabilidade, mas será que é possível ser eficiente na produção de alimentos e ser sustentável? A resposta é sim!

A ONU (Organização das Nações Unidas) apresenta os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) com seu segundo objetivo: fome zero e agricultura sustentável, que tem como meta a erradicação da fome, alcançando a segurança alimentar, a melhoria da nutrição e promovendo a agricultura sustentável.

Para o Agricultural Sustainability Institute (UCDAVIS) atingir a sustentabilidade em atividades agrícolas, é fundamental para alcançar três objetivos gerais: o ambiente saudável de produção, a obtenção de lucro econômico e equidade social e econômica. Dessa forma, é importante que qualquer tomada de decisão precisa ser focada na conservação e manutenção dos recursos naturais, preservando a água, o solo, o ar e o bem-estar das comunidades rurais, proporcionando melhores condições de vida e segurança alimentar das pessoas que produzem e consomem os alimentos. A população mundial atingiu no mês de novembro a marca de 8 bilhões de habitantes. Como consequência disso temos um grande desafio, a necessidade da maior produção de alimentos, fibras e biocombustíveis. Entretanto, há o aumento no preço das terras, associado à crescente escassez de mão de obra e a necessidade da preservação das áreas naturais. Precisamos produzir mais pela mesma área, ou seja, aumentar a produtividade. E a agropecuária brasileira vem conseguindo aumentar seus índices produtivos, pois triplicou

Gazeta H 40 Anos

nem muito bem aceitos pelos condôminos, afinal, ninguém quer desembolsar um valor que não estava previsto e pode comprometer o orçamento particular das pessoas.

Não controlar a inadimplência dos condôminos – a falta de pagamento da taxa condominial afeta o orçamento do condomínio e isso impacta na manutenção das contas ordinárias. O gestor deve estabelecer métodos de cobrança efetivos e reverter esse débito.

Falta de controle financeiro eficiente - dentro da gestão financeira do condomínio, um dos principais cuidados é controlar as contas, pois só assim se garante o funcionamento do empreendimento.

Não utilizar os índices adequados - este é um erro bem comum. O síndico inexperiente costuma pegar a média dos últimos 12 meses anteriores, aplicar um índice sobre todas as rubricas e assim obter a nova previsão orçamentária. Salários dos funcionários devem considerar o índice aprovado em convenção coletiva da categoria. Contratos com fornecedores devem observar os índices pactuados em contrato. Concessionárias (água, luz, gás, etc.) propõem reajustes, mas normalmente o valor autorizado passa pela aprovação de uma agência reguladora.

Não manter uma boa comunicação sobre as finanças com os condôminos - condôminos mal informados sobre a gestão do empreendimento é um erro fatal. Por isso, é necessário manter na agenda uma boa comunicação, principalmente das finanças do condomínio, para manter a transparência e não gerar desconfiança.

A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail redacao@grupoleste.com.br ou pelo Whatsapp 11 98193-8399

DIVULGAÇÃO sua produtividade nos últimos 30 anos.

Por isso, é necessário investir em tecnologias acessíveis, fazer com que os estudos científicos cheguem aos produtores rurais com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva, resultando na lucratividade da atividade agropecuária.

Certamente com adoção de técnicas, como de plantio direto, uso de rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta e a utilização dos microrganismos benéficos, vários benefícios são possibilitados e se consolidam nos cultivos mais variados, podendo ser adaptados conforme a região em que estão inseridos. Como resultados diretos podemos citar a diminuição da erosão, aporte de matéria orgânica e maior atividade microbiológica do solo, proporcionando o sinergismo na agricultura. Consequentemente, resultando em benefícios na produção dos alimentos e promovendo o destaque do Brasil como um grande produtor de alimentos de forma sustentável.

Portanto, realizar a sustentabilidade no agronegócio brasileiro é fundamental para aumentar a produção de alimentos, melhorar a segurança alimentar e principalmente garantir o suprimento das necessidades de nossa geração e das gerações futuras. Para tal, basta adotar práticas responsáveis e que respeitem o meio ambiente. Nosso agro mostra uma força cada vez maior. Isso, com certeza, fortalecerá ainda mais a exportação.

Rita de Cássia Lima Mazzuchelli é doutora em Agronomia e docente nos cursos de Agronomia, Zootecnia e Ciências Biológicas da Unoeste

O QUE ERA NOTÍCIA EM 23 de janeiro de 1983 EDIÇÃONº 404

NEM O HOSPITAL ESCAPOU DAS ÁGUAS. FOI CHOCANTE

DA REDAÇÃO

OHospital e Maternidade São Miguel, em Ermelino Matarazzo, na esquina da Avenida Abel Tavares com a Rua Resende José de Azevedo Guerra, teve de ser evacuado, a partir das 18 horas da 4ª feira, ao ser invadido pelas águas do córrego Mongaguá. Segundo Zulmira Kramer, encarregada do pessoal, a água atingiu a altura de um metro em quase todas as dependências do hospital, mobilizando os 22 funcionários que se encontravam de serviço tanto na remoção de pacientes quanto na limpeza, que continuou durante todo o dia de ontem. Unidades da Rota, do Corpo de Bombeiros e do 2º Batalhão de Polícia Militar socorreram os pacientes, removendo-os para uma outra unidade do hospital e para o Pronto Socorro Municipal.

LAMA

O atendimento no Hospital e Maternidade São Miguel estava totalmente paralisado. Nas enfermarias, as camas se encontravam amontoadas uma sobre as outras, enquanto os funcionários retiravam água e lama do prédio. No estacionamento, a enfermeira Florisa Aparecida da Silva reclamava do prejuízo sofrido. Seu automóvel, assim como os de

ÔNIBUS GRÁTIS outros funcionários, encheu de água, obrigando-a a trocar várias peças. Emanuel Messias de Andrade, que vende lanches e refrigerantes, teve o motor da geladeira, com que trabalha, avariado pelas águas. Nas imediações do hospital, todas as casas foram inundadas e os moradores responsabilizavam a Prefeitura pelos danos sofridos.

As pessoas com idade entre 60 e 64 anos, que utilizam os ônibus de forma gratuita, desde dezembro, passarão a contar com uma comodidade maior a partir de 1º de fevereiro. Eles poderão recarregar a gratuidade todo início de mês no mesmo Bilhete Único, que utilizavam anteriormente. Para ter acesso, o passageiro deverá levar seu cartão comum e aproximá-lo de um dos equipamentos de recarga dos terminais, estações ou nos ônibus. O procedimento de recarga deve ser feito todo mês. O bilhete oferece maior comodidade e conforto, permitindo que os passageiros passem a catraca e acessem a parte traseira do ônibus, onde há mais oferta de assentos. Passageiros que preferem desembarcar pela frente devem continuar apresentando seu documento ao motorista, como prevê o Estatuto do Idoso.

CAUSA

Para o presidente do Hospital São Miguel, Gilberto Maida Mellaci Jr., a solução dos problemas de enchente nessa região está nas mãos da Prefeitura. Segundo ele, a causa principal dessa situação de calamidade que se repete a cada vez que chove, é o estrangulamento do córrego Mongaguá por uma ponte quebrada, além da falta de desassoreamento do leito. Mellaci diz que a administração Regional de São Miguel Paulista e Ermelino Matarazzo tem sido notificada, "mas parece que falta verba e nada é feito". O diretor do hospital diz que os prejuízos ainda não foram calculados. Mas adianta que toda a parte de lavanderia, a processadora de raios X e a autoclave estão paralisadas, aguardando uma vistoria técnica. Além disso, o São Miguel, que atende diariamente cerca de mil pessoas, "por não ter condições físicas de atendimento", concluiu Gilberto Mellaci Jr.

GESTÃO DE PARQUES No dia 6 de fevereiro estarão abertas as inscrições de representantes da sociedade civil, segmentos frequentadores, movimento/instituição/entidades e trabalhadores para os Conselhos Gestores dos Parques Municipais. Para conferir todos os detalhes basta acessar o edital por meio do link: https://bit.ly/3H01TYc. Caso não seja alcançado o mínimo de 50% de inscrições de mulheres em relação ao número total de assentos em disputa, considerada a somatória de titularidade e suplência, o prazo para inscrição será reaberto uma vez, por 15 dias, com início no dia 9 de março, e com término no dia 23 do mesmo mês. A votação será realizada de forma eletrônica com início no dia 17 de abril e término no dia 23 do mesmo mês, por meio do link: https://svmaeleicoes.prefeitura. sp.gov.br/.

DÍVIDA ATIVA

Os débitos municipais que já estão inscritos em dívida ativa, ou seja, as dívidas vencidas e não pagas que foram enviadas à Procuradoria Geral do Município (PGM) para cobrança podem ser regularizadas com o pagamento à vista ou parcelamento, inclusive se já estiverem protestadas ou em cobrança judicial (execução fiscal). Os débitos de até R$ 181 mil podem ser parcelados em até 36 vezes, desde que o valor mínimo da parcela seja de R$ 163,00; débitos acima desse valor podem ser pagos em até 60 vezes, desde que a parcela mínima seja de R$ 4,9 mil. Para parcelar o cidadão deverá acessar: https://dividaativa.prefeitura.sp.gov.br clicar em consulta/pagamento/parcelamento e depois selecionar o tipo de débito (ex. IPTU, multa de trânsito, etc.) e completar a transação.

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