



especial tatuapé


![]()







Ao completar 357 anos, o Tatuapé mostra os motivos de sua crescente evolução. Você vai ver nesta edição que sua história revela transformações que acompanharam o desenvolvimento da cidade. O bairro está entre os mais desejados para se viver, daí o nascimento do movimento “Eu Amo Tatuapé”. Essa vontade, cada vez mais presente, revela-se nos inúmeros serviços, espaços de entretenimento, roteiros gastronômicos e áreas de lazer, entre tantos outros polos de excelência. > VEJA + Páginas 7 a 14



O bairro do Tatuapé continua com uma programação recheada de eventos em virtude de seu 357º aniversário. No último dia 13, houve a realização de um casamento comu-
Membros dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) pertentences à região do Comando de Policiamento de Área Metropolitano 11 (CPA/M-11), responsável pelos 8º





















POR SIDNEY NICÉAS
Era 2016 e eu chegava à casa de Dona Lourdes Alencar, em Recife, e ela logo me perguntava se havia um carro atrapalhando a entrada da garagem dela. Tem carro nenhum lá, Dona Lourdes... O que a senhora andou aprontando? Eu? Aquele filho duma égua é que nunca mais faz nada comigo!
E lá foi Dona Lourdes, na época já com mais de 60 anos, explicando que chegou dois dias antes e o carro do vizinho atrapalhava de novo a sua garagem. Ela, irritada com razão, deu-lhe um baile bem à moda antiga.
Ele levantou a voz e levou da senhora um tapa que caiu sentado. Agora se levante e bata numa idosa pra você ver se num boto você em cana, seu covarde! Bata numa idosa, bata! O homem se levantou fervendo, mas não revidou e também nunca mais colocou o carro nem perto do portão dela.
Com Dona Lourdes Alencar é assim, ninguém mexe; nem com ela, nem com os seus. Em contraponto, dia desses circulou um vídeo de dois covardes agredindo um idoso, motorista de aplicativo, para roubá-lo em São Paulo. Indignante! Infelizmente, esse é o retrato do Brasil hoje: um país cujos idosos são tratados, regra geral, como alvos, seja por criminosos, bancos, cooperativas de crédito, planos de saúde e até por familiares.
Se o brasileiro vive cada vez mais em idade, a qualidade desse viver costuma se inverter - ser alvo nunca foi benesse para ninguém. Que o diga Dona Lourdes, hoje com 74 anos e que sofre com as consequências de dois infartos, um AVC e pela diabete.
Esse senhor de idade que apanhou em São Paulo sequer fez um boletim de ocorrência, por medo de represálias. Ele e Lourdes são figuras distantes, mas emblemáticas: refletem o enorme débito que temos com nossos idosos ao perpetuarmos esse modelo de desrespeitos e violências absurdas. Pior é que, se nada fizermos para mudar essa cultura abusiva, seremos nós, amanhã, também vítimas. E apenas por termos chegado à “melhor idade”.
Sidney Nicéas é escritor, professor e comunicador

POR SERGIO CARREIRO DE TEVES
hamada por Caetano Veloso de “PEC da bandidagem” – muito feliz o Caetano, não definiria melhor –, aliás, acho que ninguém no Brasil, exceto os próprios deputados, discorda dessa definição.
Sem sombra de dúvida, estão escancaradas as portas para a entrada até do crime organizado: como já se sabe, ele está bem infiltrado, e, com o poder econômico que dispõe, elege deputados em qualquer lugar, colocando-os na Câmara e no Senado para fazer a sua proteção.
Agora, com essa PEC (Proposta de Emenda à Constituição) aprovada na última terça-feira, ela já pode incidir sobre 36 inquéritos que estão no Supremo Tribunal Federal, envolvendo 108 deputados. Pelo texto aprovado, que irá ao Senado, esses casos só podem se tornar ações penais se o Judiciário tiver aval do Congresso, sendo que essa PEC ainda beneficiará Eduardo Bolsonaro.
ESSA PEC VISA:
• restringir o processo criminal em face dos deputados;
• ampliar o foro privilegiado;
• acrescentar o voto secreto nas decisões da Câmara.
De cara, a maioria dos juristas entende que é inconstitucional: o STF já pediu o texto para analisar.
Como sempre, esse tipo de “sacanagem” só acontece de madrugada. Foram 314 deputados que votaram inclusive pelo resgate do voto secreto, que é algo ridículo e de enorme desonestidade para com o eleitorado. O deputado se esconde atrás do anonimato e vota o que quer; o eleitor não tem a menor ideia se pode confiar naquele voto, porque ele é secreto e o parlamentar pode, depois, pronunciar-se em público de acordo com o que lhe convier.
Com essa PEC, deputados e senadores praticamente estarão incluídos no rol dos inimputáveis – como são os menores, os incapazes, os indígenas. Poderão prevaricar à vontade, pois, como se conhece muito bem o espírito de corporativismo dessas casas, ninguém autorizará o STF a processar qualquer de seus componentes; afinal, como todos estão com o “rabo preso”, jamais votarão contra um colega, e, ainda por cima, com voto secreto, sai debaixo.
São todos farinha do mesmo saco, só que de mandiocas diferentes, diria o Zé-Povinho... É a liberação total, a festa da viúva: ninguém segura mais essa raça, hoje tão desacreditada e inoperante, inúteis que ganham fortunas para prejudicar o povo o tempo todo. Eles estão impedidos de serem processados e até presos em flagrante por crime inafiançável, sem que haja licença prévia de suas respectivas casas legislativas. Nunca haverá essa autorização, esqueçam: violaram a Constituição em seu princípio maior – a igualdade de todos perante a lei.
São mais iguais do que os outros e, de fato, inimputáveis. Daí a grande chance do PCC tomar conta do país: basta criar quantos “deputados” desejar, e todas as casas legislativas estarão
plenas e livres para prevaricar e cometer crimes à vontade, sem risco de serem processadas. Assim, a Câmara deixa de ser a tribuna do povo – onde os deputados deveriam falar em nome da população –, sob a falsa justificativa de proteger o mandato parlamentar e seus próprios abusos e interesses, alegando que isso seria um ataque ao STF, que vem avançando em seus poderes de legislar. É isso que dá um país sem governo, como o nosso, que tem um “boneco” desesperado para subir em palanque e falar para os pobres, esquecendo-se de governar. Sem dúvida, ele perdeu as rédeas do comando: todos avançam, o STF faz o que quer, manda e desmanda no país, e agora o Legislativo dá o troco e fará o mesmo. Enquanto isso, o “boneco” está embebecido e inebriado pelos desejos de se manter eternamente no poder: só o poder lhe interessa. Os deputados federais são representantes eleitos pelo povo para atuar na Câmara dos Deputados, uma das casas do Congresso Nacional do Brasil. Suas atribuições estão previstas principalmente na Constituição Federal e abrangem funções legislativas, fiscalizadoras e de representação política. Eles deveriam limitar-se a suas funções constitucionais: fiscalizar o Poder Executivo, os atos do Presidente da República, ministros e demais autoridades do Executivo, podendo solicitar informações, instaurar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e aprovar ou rejeitar contas do governo.
Na aprovação do Orçamento, os deputados federais representam os interesses da população de seus estados e do país, atuando como porta-vozes das demandas sociais e políticas.
Compete à Câmara dos Deputados autorizar, por exemplo, a instauração de processo contra o Presidente da República e ministros de Estado nos crimes de responsabilidade. Com que moral fariam isso, se seus próprios crimes sequer poderão ser apreciados pelo Poder Judiciário?
Apenas para completar, para que todos entendam como o país funcionaria bem se tivéssemos deputados cumprindo fielmente suas atribuições – essenciais ao funcionamento da democracia brasileira, garantindo o equilíbrio entre os poderes, a elaboração de leis justas e a defesa dos interesses da sociedade. Vejam bem: o exercício responsável dessas funções contribui para fortalecer as instituições do país e assegurar os direitos do cidadão.
Todavia, neste momento, se dependêssemos deles, sem dúvida estaríamos absolutamente desprotegidos. A nossa atual Câmara e o Senado não servem para nada: estão todos parados, esperando a queda final de Bolsonaro, e irão votar a anistia de forma a não permitir seu retorno. Certos de que, para eles, é melhor ficar como está – pelo menos o país continuará no desgoverno total nas mãos de Lula e sua turma e, agora, com uma terceira força: o crime organizado, que até já emprestou avião para Geraldo Alckmin e Gleisi Hoffmann.
Sergio Carreiro de Teves é jornalista, professor e advogado atuante nas áreas civil, trabalhista, tributarista, administrativa e comercial

POR THIAGO MASSICANO
Divulgação


OA mudança é ainda mais profunda. Com o uso da IA, espera-se um Judiciário mais célere, decisões mais uniformes e acesso à Justiça mais amplo, inclusive para quem antes não tinha condições de contratar um advogado. Serviços de orientação jurídica gratuita baseados em IA já estão sendo testados em outros países. O Brasil não ficará para trás. Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. É preciso cuidado com o uso da IA no Direito. Transparência, supervisão humana, proteção de dados e responsabilidade sobre erros são temas urgentes.
A OAB, o CNJ e outras instituições já estão debatendo diretrizes para garantir que a tecnologia seja uma aliada e não uma ameaça à Justiça. Não estamos mais no início de uma mudança. Já estamos no meio dela. A advocacia não será extinta, mas sim redesenhada. E os profissionais que entenderem isso terão lugar de destaque nesse novo cenário.
A IA veio para ficar. O futuro já é presente. E ele não vai esperar cada um de nós aprender ou se adaptar.
Thiago Massicano, especialista em Direito Empresarial e do Consumidor, sócio-presidente da Massicano Advogados e presidente reeleito da OAB Subseção Tatuapé. Acompanhe outras informações sobre o Direito Empresarial e do Consumidor no site www.massicano.adv.br, que é atualizado semanalmente.
uando comecei minha jornada na advocacia, os processos ainda eram impressos em papel almaço, os protocolos exigiam fila no fórum e os prazos eram controlados com agendas físicas e post-its coloridos. De lá pra cá, vivemos uma revolução: o processo eletrônico, a assinatura digital, o peticionamento remoto. Mas nenhuma mudança foi tão impactante quanto o surgimento da Inteligência Artificial (IA). Se antes a tecnologia era apenas uma ferramenta de apoio, agora ela começa a transformar a própria essência das profissões e o Direito não é exceção. De forma simples, a Inteligência Artificial é a capacidade de máquinas “pensarem” ou tomarem decisões com base em grandes volumes de dados. Isso não significa que os robôs vão nos substituir, mas sim que eles estão aprendendo a fazer tarefas repetitivas com mais velocidade e precisão. No Direito, isso já está acontecendo. Softwares jurídicos com IA analisam contratos em segundos, revisam jurisprudência, sugerem argumentos e até auxiliam na redação de petições. Algo impensável duas décadas atrás. Muita coisa. A IA não vem para acabar com a advocacia, mas para transformá-la. O profissional que se adaptar terá uma carreira mais estratégica, analítica e focada no que realmente importa: resolver o problema do cliente com inteligência e criatividade. A IA cuida da parte mecânica. O advogado cuida da estratégia, da negociação, da empatia, da ética — tudo aquilo que uma máquina ainda não é capaz de replicar.
Linha São Matheus-Jabaquara,
primeira da Rede Metropolitana de Trólebus

DA REDAÇÃO
Aimplantação da Rede Metropolitana de Trólebus-RMT, iniciativa do Governo Montoro, visa estabelecer um sistema de transporte de passageiros, de média capacidade, estendendo os serviços de trólebus em operação no município da Capital aos municípios que formam a Região Metropolitana, integrado aos demais modos eletrificados existentes Metrô e Ferrovias de subúrbios sistema que, no futuro, constituirá a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos. Terminais intermodais de integração conectarão os diversos modos, inclusive as linhas alimentadoras, de ônibus convencionais.
A PRIMEIRA LINHA
A primeira linha metropolitana de trólebus, a São Matheus-Jabaquara, terá início na Praça Fernandes Felisberto da Silva, no bairro de São Matheus, na Zona Leste do município de São Paulo (onde já chegam trólebus da CMTC), interligará as áreas centrais dos municípios de Santo André, Mauá, São Ber-
s Correios vão doar 6.266 livros do acervo da biblioteca da estatal em São Paulo a entidades públicas ou privadas localizadas no País, sem fins lucrativos e que atuem no campo da educação e cultura, por meio de seleção pública. Os títulos disponíveis abrangem diversas áreas do conhecimento, como Administração, Contabilidade, Economia, Engenharia, Direito, Psicologia, Biografias, História, Geografia, Estatística, Matemática Financeira, Sociologia, Filosofia, Educação e Literatura.
LOCAL INDICADO
nardo do Campo e Diadema e terminará no Terminal Jabaquara, do Metrô, numa extensão de 33 quilômetros. Os trólebus percorrerão as seguintes vias: Estrada Itaquera, no município de São Paulo; Rua Oratório, Av. Ramiro Colleoni e Av. Pereira Barreto, no município de Santo André; Av. Pereira Barreto, Av. Lucas Nogueira Garcez, Av. Piraporinha e Av. Faria Lima, em São Bernardo do Campo; Av. Piraporinha, Av. Antonio Piranga e Av. Conceição, em Diadema e Av. Armando de Arruda Pereira (Terminal Jabaquara do Metrô), novamente no município de São Paulo. MANHÃ DE HORROR O início da manhã de quinta-feira (19/09), poderá ser chamada de "a manhã dos horrores" para os mexicanos. Tudo devido a um terremoto de quatro minutos que devastou a Cidade do México, às 07h18, alcançando 7,8 graus na escala Richter, um dos mais altos registrados até agora no mundo. Mais de quatrocentos edifícios, dentre eles quatro hospitais, ruíram, deixando em polvorosa os dezoito milhões de habitantes. Nas ruas, crianças e adultos mortos, cujas trágicas imagens foram contatadas pela estação de TV local, canal 13.
ELEITAS
As instituições interessadas no acervo devem enviar e-mail para gepes-spm@correios. com.br até 30 de setembro, com as seguintes informações: nome da instituição, CNPJ, endereço, telefone, e-mail, breve descritivo da instituição (escola, biblioteca, fundação, instituto, ONG, outros; campo de atuação; público-alvo; de direito público ou privado), representante da instituição e respectivo cargo; manifestação de interesse na totalidade dos livros; condições para retirada dos livros no local indicado.
A instituição terá que realizar a retirada dos livros na Rua Mergenthaler, 592, Bloco I, 1º andar, sala 55, Vila Leopoldina. Em caso de empate no preenchimento dos critérios, o material poderá, por decisão dos Correios e mediante entendimentos com as instituições eleitas, ser rateado entre elas ou destinado a uma delas mediante sorteio.
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 4313-7092 / 4313-7068 ou pelo e-mail gepes-spm@correios.com.br.


Obairro do Tatuapé continua com uma programação recheada de eventos em virtude de seu 357º aniversário. No último dia 13, houve a realização de um casamento comunitário para oito casais na Igreja Nossa Senhora da Conceição, na Praça Sílvio Romero.
A cerimônia, ministrada pelo padre José Mário, foi emocionante e lotou as dependências da igreja. Após os “sim”, os novos casais, seus padrinhos e convidados foram recepcionados no salão de festas da paróquia para um almoço preparado pelos paroquianos.
Jair Morandi, coordenador do Movimento “Eu Amo Tatuapé”, juntamente com outros integrantes do grupo, esteve presente ao evento e destacou a importância desse tipo de integração com a comunidade.
HOMENAGENS
Na segunda-feira, dia 15, o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Tatuapé realizou sua reunião ordinária mensal no Colégio Agostiniano Mendel. Durante a reunião, a diretoria do órgão, presidida por Guilherme Gonzalez, homenagou algumas pessoas do bairro.
Como sempre, a reunião acolheu demandas da população e, mais uma vez, os principais assuntos foram segurança, zeladoria e perturbação do sossego; inclusive com a presença de donos de bares do bairro que foram convidados e compareceram para explanar sua forma de trabalho e tentar chegar a um acordo com os munícipes vizinhos.

Também participaram da reunião representantes da Subprefeitura Mooca, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, Companhia de Engenharia e Tráfego, entre outros. ROTARY TATUAPÉ
Na terça-feira, dia 16, aconteceu a reunião ordinária na sede do Rotary Club São Paulo Tatuapé, localizada na Rua Diamante Preto, no Tatuapé. O presidente da entidade,




Milton Toledo, recebeu o presidente da Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, Jaime Basso, que proferiu uma palestra para rotarianos e convidados sobre cooperativismo e desenvolvimento regional.
PROGRAMAÇÃO
20/09 – Sábado – 10h: Plantio de árvores no jardim da alça de acesso da Avenida Salim Farah Maluf com a Avenida Radial Leste, próximo ao




totem “Eu Amo Tatuapé”
20 e 21/09 – Sábado e Domingo – 8h: Virada Esportiva (Evento da Secretaria Municipal de Esportes) – Parque Ceret - Rua Canuto Abreu s/nº 20 e 21/09 – Sábado e Do-
mingo – 8h: Virada Esportiva (Evento da Secretaria Municipal de Esportes) – Parque Sampaio Moreira - Monte Serrat, 230. 27/09 – Sábado – Das 9h às 13h: Feira da Saúde e Cidadania (Odontologia, Fonoaudiologia, Enfermagem, Biomedicina, Educação Física, Direito etc.) – Praça Juan Carlo Guardiola – Vila Luísa. Acompanhe em nossa próxima edição a cobertura dos próximos eventos.


Protocolos do SUS garantem trombolíticos em toda rede de urgência, salvando vidas e minimizando sequelas
Neste Setembro Vermelho, mês voltado à conscientização sobre doenças cardiovasculares, a Prefeitura de São Paulo ressalta o pioneirismo da capital ao implementar um protocolo para uso de medicamentos trombolíticos para infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC) nos serviços de urgência e emergência da rede municipal de saúde. De 2023 até junho de 2025, mais de 5.700 pacientes foram beneficiados pelo tratamento integralmente custeado pelo município. A uniformização dos procedimentos reforça o compromisso com a equidade.
TRATAMENTO
PRECOCE
Os medicamentos trombolíticos atuam dissolvendo coágulos, restaurando o fluxo sanguíneo e
prevenindo danos irreversíveis ao coração e ao cérebro. A janela terapêutica alcança até 12 horas para infarto e 4h30 para AVC isquêmico. Em São Paulo, o tempo médio porta-agulha é de apenas 30 minutos, índice considerado de excelência. Ainda assim, conscientizar a população sobre sintomas e urgência no atendimento permanece como desafio.
INTEGRAÇÃO E REABILITAÇÃO
Após a trombólise, os pacientes são encaminhados a cateterismo, com 600 procedimentos mensais graças a parcerias público-privadas. Em seguida, iniciam reabilitação precoce nos Centros Especializados em Reabilitação (CERs) com fisioterapeutas e fonoaudiólogos.
O Hospital Municipal Alípio
Corrêa Netto, localizado em Ermelino Matarazzo, aqui na Zona Leste, recebeu o Selo Diamond da Organização Europeia de AVC pelo tempo porta-agulha de 25 minutos. A avaliação contínua por neurologistas e teleneurologistas assegura qualidade e eficiência no protocolo.
HISTÓRIAS
DE SUCESSO
Ademir Batista, 67 anos, sofreu um AVC e foi atendido rapidamente. Em menos de um mês, iniciou fisioterapia e já apresenta recuperação significativa dos movimentos e da fala. “Me sinto bem, dou nota 10 para todos”, afirma Ademir, que parou de fumar dois maços diários após o episódio. Para ele, a agilidade no atendimento foi determinante para a sua recuperação.

SP possui o maior centro de operações da América
Membros dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) pertentences à região do Comando de Policiamento de Área Metropolitano 11 (CPA/M-11), responsável pelos 8º BPM/M e 21º BPM/M, estiveram em visita à sede do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) na tarde da última segunda-feira, dia 15, localizada na Rua Ribeiro do Lima, no bairro do Bom Retiro, ao lado do prédio do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Entre presidentes e representantes, estiveram presentes os Consegs Parque São Jorge, Alto da Mooca, Belém, Pari e Vila Prudente, além do capitão Filipe Cassavara, comandante da 5ª Cia. Do 8º BPM/M, que acompanhou o grupo. Eles foram recepcionados pelos capitães Trancozo e Ubiratan.
ESTRUTURA
Durante a visita foram exibidos vários vídeos mostrando a história do departamento, todo o aparato para seu funcionamento, além dos números expressivos de atendimento.
Inaugurado no início da década de 1970, o Copom centraliza o atendimento das emergências pelos números 190 e 193. O serviço é a porta de entrada para a Polícia Militar. Com equipe trilíngue (português, inglês e espanhol), registra em média 25 mil chamadas diárias. Equipado com sistemas de georreferenciamento e gravação de áudio, oferece despacho rápido de viaturas e helicópteros.
INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL
O Copom também trabalha com um sistema de inteligência artificial. Em pouco mais de um ano de implantação, o sistema superou a marca de 1 milhão de atendimentos. A tecnologia, apelidada de “Mike”, atua no despa-

cho automatizado de ocorrências de perturbação do sossego, o que tem contribuído para desafogar o serviço e liberar o atendimento para casos emergenciais.
VISITA AO CPC
Na mesma tarde, integrantes do Conseg Parque São Jorge visitaram a tenente-coronel Adriana

a



No elenco
Virgínia Rosa está no elenco de “Coração Acelerado”, próxima trama das sete. A produção estreia em janeiro.
De volta
Ainda sobre “A Vida de Jó”, Floriano Peixoto também integrará o elenco da produção bíblica. Recentemente, o ator estava em “Paulo, O Apóstolo”.
Cria da casa
Na Globo desde 2013, quando entrou como estagiária, Sofia Miranda integra a equipe da recém-lançada Ge TV. Na produção, ela ocupa a função de repórter e apresentadora. “Passei por várias funções na emissora, presenciei diversas mudanças na estrutura e na forma de se comunicar com o público. Ver essa nova possibilidade que chega, com o intuito de fazer uma linguagem diferente, atingir públicos mais diversos, levando entretenimento e diversão, sem deixar de informar com credibilidade e responsabilidade, é uma realização para mim e imagino que para todos que estão envolvidos neste novo canal”, explica.
Previsão de estreia
A série “Ângela Diniz: Assassinada e Condenada”, original HBO Max, tem estreia prevista
para novembro. A produção estrelada por Marjorie Estiano é dirigida por Andrucha Waddington.
Nova leva
A série “Colônia” ganhará uma segunda temporada. A produção foi ao ar no Canal Brasil. O projeto ainda não tem data de estreia prevista.
Instinto materno
Sylvia Bandeira ganhará mais espaço na trama de “Dona de Mim” a partir desta quarta, dia 17. Nos próximos capítulos, Isabela retorna ao Brasil alegando preocupação com a saúde da filha, Filipa, de Claudia Abreu, que esteve um período internada. Mas, por trás da visita inesperada, esconde-se a verdadeira razão. Jaques, vivido por Marcello Novaes, conversa com Isabela deixando claro que a passagem custeada por ele tem o propósito de usar sua influência para manter Filipa por perto, já que a viúva de Abel, de Tony Ramos, tem intenções de se mudar para São Cristóvão com Nina, interpretada por Flora Camolese.
Projeto novo Mariana Sena estará no elenco do filme “Antártida”. Com Andrea Beltrão no papel principal, a produção será um suspense original dos Estúdios Globo.



POR CAROL BORGES
Grazi Massafera retornará ao horário nobre. A atriz está no elenco de “Três Graças”, próxima novela das nove. Na história, ela viverá a vilã Arminda, uma mulher preconceituosa e ambiciosa. Ela mantém um caso com Santiago Ferette, papel de Murilo Benício. Arminda é viúva do
No elenco
Theodoro, que soma mais de oito milhões de seguidores nas redes sociais, fará parte do elenco do programa “Sua Maravilhosa”, do GNT. Comandada por Sabrina Sato, a produção estreia no próximo dia 30.
Data de estreia
Com Xamã, Juliana Paes e Chico Diaz no elenco, a série “Os Donos do Jogo” estreia dia 29 de outubro na Netflix. A produção mergulha no universo da contravenção carioca. Projeto novo
Nanda Costa estará na série “Quando Ela Desaparecer”, novo original Globoplay. A produção é uma adaptação do best-seller homônimo do jornalista Victor Bonini.
Irmãs e rivais
Mel Maia e Giullia Buscaccio serão rivais na trama de “Os Donos do Jogo”, nova série original Netflix. As duas são irmãs, rivais e herdeiras do império dos Guerra. A produção estreia no próximo dia 26 de outubro.
Agenda cheia
Yara de Novaes tem se dedicado às séries. A atriz, que participará de “Emergência 53”, original Globoplay, também está escalada para “Ângela Diniz: Assassinada
ex-sócio do empresário na fundação Ferette, Rogério, desaparecido em circunstâncias misteriosas. “Arminda é uma vilã bem clássica, imoral. Ela tem um humor que não chega a ser ácido, vai mais para o macabro. A relação com a família é tóxica. Ela não admira o filho em nada, e tem conflitos com a mãe o tempo inteiro. É uma mulher sem filtro”, explica.
e Condenada”, da HBO Max. A produção estrelada por Marjorie Estiano chegará à plataforma de “streaming” em novembro.
Trabalho novo
E por falar em Walcyr Carrasco, o autor já trabalha no texto para uma nova novela das seis. Com o título provisório de “Quem Ama Cuida”, a produção tem estreia prevista para o ano que vem.
Homem solitário
Marcos Palmeira retornará ao horário nobre. O ator está no elenco de “Três Graças”, próxima novela das nove, que estreia em outubro. Na trama, ele viverá Joaquim, pai de Gerluce, papel de Sophie Charlotte. No passado, ele viveu um romance com Lígia, de Dira Paes, mas nunca quis se aproximar da filha. Até hoje finge que não a conhece ao vê-la na rua, assim como faz com a neta. Vive solitário em seu ferro velho, agora interditado pelos órgãos públicos em função de ilegalidades que cometeu. “Um homem que tem questões com a vida muito complexas, e a gente não sabe ainda direito o quão complexas elas são. Mas eu entendo que é um cara que gosta da solidão e não sabe se relacionar com as pessoas”, explica.





(Globoplay) A novela “Três Irmãs” está de volta com a estreia no Globoplay, pelo projeto Resgate. Na história de Antonio Calmon, exibida originalmente entre 2008 e 2009, Ana Rosa interpreta Virginia, uma mulher amorosa, que segue a vida após ser deixada pelo marido, Augusto, papel de José Wilker.

(Netflix) A série inédita “Desobedientes” é uma das novidades de setembro da Netflix. Na produção internacional, um policial
Mistérios no ar de uma cidadezinha suspeita que a escola para adolescentes problemáticos — e sua fundadora carismática — pode esconder mais do que aparenta.













Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp retorna ao Espaço Gastronômico Ceagesp. A Edição 2025 continuará oferecendo dezenas de opções de pratos à base de peixes e frutos do mar, para o público comer quantas vezes quiser.
As pessoas já começam a comer assim que chegam. A recepção é feita com casquinha de siri, acarajé e caldinho de peixe. O festival oferece pratos de entrada, um buffet completo de saladas, além de pratos principais e acompanhamentos, como bobó de camarão, camarão internacional, moqueca à baiana, pirão de peixe, arroz branco, arroz de ervas, entre outros, que também mudam semanalmente, para surpreender o público. Outra delícia é o camarão recheado com catupiry e empanado com farinha Panko CAMARÕES NO ESPETO
O público vai encontrar os pratos fixos do cardápio de todos os dias, entre eles, os Camarões no espeto, servidos à vontade nas mesas, e a Paella à Marinera, gigante, servida num tacho de 1,20 m de diâmetro, que fazem sucesso na Ceagesp desde 2013, quando foi realizada a primeira edição deste evento gastronômico. Além de todas as demais opções de pratos e saladas, o festival oferece pratos especiais a cada dia, quinta-feira: ostras frescas e caranguejada; sexta-feira: lagosta sapateira; sábado: caranguejada e ostras; e domingo: macarrão com camarão no queijo parmesão grana padano e chiclete de camarão.
SERVIÇO
Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp – Espaço Gastronômico Ceagesp - Portão 4 da Ceagesp (Avenida Dr. Gastão Vidigal, altura do nº 1.946, na Vila Leopoldina). Horários: quinta e sexta, das 18h às 23h30; sábados, das 12h às 17h e das 18h às 23h30; domingos, das 12h às 17h.
Preço: R$ 129,90 por pessoa (exceto bebidas e as sobremesas). Crianças de até cinco anos, não pagam. De seis a dez anos, pagam meia. Bariátricos têm 20% de desconto (mediante apresentação de carteirinha ou laudo médico).
Mais informações e cardápio: www.festivaisceagesp. com.br



AULAS









Método personalizado para destravar de vez
@professorasandrafornias
RUA SANTA CATARINA, 403 - TATUAPÉ

AGENDE UMA AULA: (11) 98226-5297


















Dia 5 de setembro de 1668: esta é a data de fundação do bairro que se tornou um gigante na Zona Leste
Com uma população estimada em mais de 98 mil habitantes, o Tatuapé está entre os bairros mais queridos de São Paulo. Com vida própria e cercado por importantes ligações viárias e linhas de metrô, trem e ônibus, tornou-se referência para quem está em busca de um imóvel para morar ou abrir o seu próprio negócio. O bairro é um dos poucos em São Paulo que possuem duas estações do metrô. Em um bairro que pulsa 24 horas por dia, a gama de serviços é
imensa. São duas grandes redes de hospitais particulares, um hospital público que é referência em queimados na América Latina (Municipal do Tatuapé), clínicas médicas de todas as especialidades e de cuidados com a estética, salões de beleza, academias, supermercados e atacadistas, uma grande quantidade de lojas de rua que vendem de tudo, inúmeras lanchonetes e por aí segue.
DIVERSIFICAÇÃO
Na área da Educação, grandes grupos escolares oferecem




vagas que vão do berçário ao ensino bilíngue, integral a universidades. Quando o assunto é gastronomia há opções para todos os gostos. Dá até para escolher entre as culinárias italiana, portuguesa, árabe, peruana, japonesa e de várias outras nacionalidades com facilidade. Hamburguerias, pizzarias, empórios mineiros e hortifrutis são outras opções que agradam, e muito, os tatuapeenses.
A região também conta com bares e três shoppings: Metrô
Tatuapé, Boulevard Tatuapé e Anália Franco; três grandes parques: Piqueri, Ceret e Sampaio Moreira; três teatros: Fernando Torres, Eva Wilma e Lea Garcia; três bibliotecas: Cassiano Ricardo, Hans Christian Andersen e Paulo Sérgio Duarte Milliet; além de uma relíquia histórica: a Casa do Tatuapé. Se você ainda não conhece vá porque vale muito a pena. Ela fica na Rua Guabijú, 49. Para completar, o bairro ainda abriga a sede do Sport Club Corinthians Paulista!




DESENVOLVIMENTO
Quem mora ou trabalha no Tatuapé sabe do potencial do bairro. Os prédios comerciais, assim como os residenciais, invadiram as ruas antes tomadas por casas. E se a pessoa olhar com um pouco mais de atenção, irá perceber que os canteiros de obras estão a todo vapor em vários endereços. Ou seja: mais lançamentos vêm pela frente. Destaque para o Eixo Platina, uma solução urbana criada pela Porte Engenharia para realizar um desenvolvimento sustentá-
vel para a região. O impacto do empreendimento é enorme não só para o bairro, que tem recebido grandes empresas e várias oportunidades de trabalho, mas também com reflexo na cidade toda, dimunindo deslocamento desnecessários e possibilitando que as pessoas morem a poucos minutos do trabalho. Toda essa dinâmica reforça o Tatuapé como polo urbano estratégico, capaz de atrair novos moradores e diversificar a oferta de imóveis com alta liquidez.





OTatuapé completou, no dia 5 de setembro, 357 anos de fundação. Tratase de uma longa trajetória que se iniciou em meados do século 16, quando o desbravador português Brás Cubas instalou um rancho próximo de onde hoje fica o Parque do Piqueri – primeiro registro histórico de civilização na região chamada de Tatuapé. A data em que se comemora a “fundação”, porém, é uma referência ao dia em que o padre Matheus Nunes de Siqueira pediu ao poder municipal a anexação de terras improdutivas entre a sua propriedade e o Rio Tietê.
CASA DO TATUAPÉ
De acordo com o pesquisador e historiador Pedro Abarca, o pedido foi aceito e, mais tarde, as terras do Padre Matheus viriam a abrigar a Casa do Tatuapé – construída entre 1668 e 1698 – considerada a principal evidência da criação do bairro juntamente com o documento de petição citado. Como a petição tinha data de 5 de setembro de 1668, convencionou-se que esta seria a data oficial do aniversário.
Membro do Instituto Histó-


rico e Geográfico de São Paulo e considerado um dos mais importantes estudiosos sobre o Tatuapé, Abarca ainda apresenta um compilado de informações a respeito do desenvolvimento socioeconômico do bairro.
DUAS GLEBAS
A análise tem como base o primeiro período, de 1560 a 1655, quando a região se divide em duas grandes glebas: a de baixo, próxima das margens do Rio Tietê, pertencente primeiro a Brás Cubas e em seguida a Rodrigo Álvares; e a de cima, a região conhecida por Capão Grande, pertencente primeiro a Francisco Velho e após, por herança, a Francisco Velho de Moraes, seu filho.
REGENTE FEIJÓ
Grandes foram alguns dos personagens que passaram pela região do Tatuapé; mas, sem



demérito a nenhum outro, talvez o maior tenha sido Diogo Antonio Feijó, mais conhecido apenas por Regente Feijó.
A incrível vida deste homem começou de forma nebulosa. Filho de pais incógnitos, nasceu em São Paulo, tendo sido levado à casa do reverendo Fernando Lopes de Camargo, situada à Rua da Freira, 11. Este padre morava em companhia de Maria Gertrudes de Camargo, sua irmã, viúva de Miguel João Feijó.
FAZENDAS
Depois, de 1655 a 1870, a região de baixo mantém-se unificada, mas passa por diversas mãos: Francisco Jorge, Padre Mateus Nunes de Siqueira, Baronesa Silva Gameiro e Elias Quartim de Albuquerque. A de cima, pelo contrário, fraciona-se em fazendas cujos princi-



instalação das linhas de bondes elétricos por toda São Paulo, importando aos moradores, sobretudo, a linha do centro à Penha, que serviu o Tatuapé e toda a vasta região adjacente. CHÁCARAS Algumas décadas anteriores a esta fase, as grandes fazendas já começavam a ser divididas em sítios menores que, por sua vez, fragmentaram-se em chácaras fazendo da região a principal fornecedora de frutas, hortaliças e flores para o restante da cidade. Também pertencem a essa época, as
duas primeiras atividades industriais do Tatuapé e região: a fabricação de tijolos e telhas e a de grandes barcos (de até 16 metros de comprimento) para o transporte fluvial tanto dos gêneros produzidos nas chácaras como dos produtos provenientes das inúmeras olarias ribeirinhas.
INDÚSTRIAS
Daí em diante, no período de 1940 a 1980, começam a ser instaladas inúmeras empresas industriais fabricantes de incontável e variado número de produtos manufaturados. Algu-
pais proprietários foram: Diogo Antonio Feijó, João da Silva Carrão e Joaquim Marcelino da Silva – o Califórnia.
ESCRAVIDÃO
Nas primeiras décadas do período entre 1870 e 1940 ocorrem fatos que influenciarão o desenvolvimento futuro de São Paulo e, ao mesmo tempo, da região Leste: o fim da escravidão, a chegada das primeiras levas de imigrantes, a implantação do regime republicano e a construção das várias ferrovias.
CENTRAL DO BRASIL
Destas deu-se especial destaque à Estrada de Ferro Central do Brasil e às suas várias estações entre o Brás e a Penha, popularmente chamadas de “paradas”. É ainda no início desse período que se insere a


Presença da cooperativa em jantar reforça compromisso com o desenvolvimento local
O Sicredi reafirmou seu compromisso com o progresso do Tatuapé ao participar de um jantar promovido pelo Rotary Club local, no dia 16 de setembro. O encontro contou com a presença de Jaime Basso, presidente da Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, que ministrou uma palestra sobre cooperativismo e desenvolvimento regional.
A presença da instituição no evento simboliza a continuidade de uma parceria construída ao longo dos anos com o bairro. Mais do que oferecer soluções financeiras, o Sicredi se destaca por incentivar o empreendedorismo, apoiar famí-lias e impulsionar negócios, sempre com foco no crescimento sustentável.
Com atuação reconhecida em todo o Brasil, a cooperativa conta

Jaime Basso (à dir.) foi recepcionado pelo presidente do Rotary Tatuapé, Milton Toledo com uma agência no coração do Tatuapé, localizada na Praça Sílvio Romero, 68. A estrutura reforça o propósito de estar próxima dos associados e de contribuir ativamente para o fortalecimento da região.






















mas delas são novas, fundadas na própria região, outras são oriundas de bairros mais centrais em busca de necessária expansão.
AVANÇO IMOBILIÁRIO
Diante deste quadro, de 1980 em diante, acontece o “boom” imobiliário com enorme expansão dos setores de comércio e de serviços. A divisão exposta acima tem a intenção de facilitar a compreensão do leitor. Visto que quando o fenômeno do desenvolvimento do Tatuapé e região é observado com mais acuidade, sabe-se que as delimitações em fases não ocorrem de maneira tão simples.
MUDANÇA GRADATIVA
Nesse caso é conveniente esclarecer que, de 1880 a 1940, não é possível afirmar, categoricamente, que a região foi somente agrícola. Isso pelo fato de, contemporaneamente, terem-se iniciado atividades industriais –tijolos, telhas e barcos. Também as chácaras que ainda dominavam em 1940, as terras do Tatuapé, não desapareceram de uma só vez. Foram, isto sim, cedendo gradativamente seus espaços para as indústrias que chegavam. Até meados da década de 50, ainda eram vistas algumas delas.
SUBSTITUIÇÕES
O mesmo pode ser dito do


“boom” imobiliário. As fábricas não desapareceram do dia para a noite e os prédios de apartamentos, como num passe de mágica, surgiram em seu lugar. Aos poucos as edificações das unidades industriais foram demolidas, dando lugar à construção das centenas de edifícios que hoje são erguidos no bairro. Exemplo disso são as demolições dos prédios da Celite, da Tecelagem Santa Branca e da Douglas Radioelétrica, isso para citar apenas três. Portanto, o que deve ser compreendido é que as diversas fases do desenvolvimento socioeconômico de qualquer região dificilmente se dá de forma abrupta e total. Melhor seria entender que as referidas fases em certo aspecto e durante certo tempo se justapõem.
DISTRITO DO TATUAPÉ
O chamado Distrito do Tatuapé surgiu de um desmembramento do Distrito do Belenzinho. Quando da sua criação, como 28º Distrito de Paz, Decreto nº 6.718, de 2 de outubro de 1934, pelo então governador Armando Sales de Oliveira, o Tatuapé passou a ser o maior distrito da capital, isto pelo fato
O Senac Tatuapé e o Senac Serra de Bragança parabenizam o bairro do Tatuapé pelos seus
357 anos!










Celebramos juntos essa história de muitas conquistas, e seguiremos lado a lado desenvolvendo talentos que impulsionam o crescimento de toda a região.





















































Senac Tatuapé Cel. Luís Americano Rua Coronel Luís Americano, 130 sp.senac.br/tatuape
Senac Tatuapé Serra de Bragança Rua Serra de Bragança, 990 sp.senac.br/serradebraganca
O significado da palavra Tatuapé, segundo o emérito e saudoso professor da USP – Universidade de São Paulo, Silveira Bueno, em seu Vocabulário Tupi-Guarani-Português, Tatu: nome geral das várias espécies de mamíferos da ordem dos dasipodídeos. Casco encorpado, encouraçado. Apé: caminho, estrada. Logo, Tatuapé: caminho do tatu. Segundo o tupinólogo J. David Jorge, Ta significa casco, couraça; Tu, denso, grosso, ou seja, animal de casco denso e grosso; Apé, caminho, trilho. Logo, Tatuapé significaria caminho do tatu. Extraído de seu livro: O Tupi em São Paulo.

de ter englobado diversos bairros e vilas adjacentes.
Ocupava o vasto território compreendido entre o Riacho Tatuapé, Rio Tietê e Córrego Aricanduva, chegando até os limites do bairro hoje conhecido por São Mateus. Media, nessa época, 31,4 km2. Mais tarde, uma nova lei, a de número 9.073, editada em 31 de março de 1938, o designou 32ª Zona Distrital. Nova alteração em 30 de novembro de 1944 o transformou em 28º Subdistrito e, finalmente, em 18 de fevereiro de 1959 viria a ser denominado 27º Subdistrito da capital, de acordo com a Lei 2.585.
CARTÓRIO
Em 1964, com o desmembramento de Vila Formosa, seu território passou a 25,82 km2. Em face do Decreto 6.718, citado acima, foi instalado seu primeiro Cartório de Registro Civil em janeiro de 1935, na Avenida Celso Garcia, 3.718. Octavio Godoy Vaz de Oliveira e João Gomes Barreto foram, respectivamente, seus primeiros oficial e juiz de paz, empossados pelo então corregedor, Eduardo de Oliveira Cruz.






Informações preciosas como estas sobre o passado do Tatuapé são fruto do árduo trabalho de um amante incondicional do bairro: o tatuapeense e historiador Pedro Abarca. Em 2017, ele lançou o livro “Histórias do Tatuapé”, uma síntese da publicação de três livros, 11 anuários temáticos e de mais de 22 anos de pesquisas sobre os acontecimentos da região. Quer saber mais? Para adquirir o exemplar do livro “História do Tatuapé” é só entrar em contato com o autor através do e-mail peabarca@yahoo.com.br.
Capa do livro “História do Tatuapé”




Com 8,2 quilômetros, o Tatuapé é formado por 427 ruas e 25 praças. Entre uma ligação e outra há sempre uma curiosidade que pode, ou não, estar ligada à história do bairro. Então, vamos relembrar. Mas antes, uma curiosidade sobre a Praça Silvio Romero, considerada um dos cartões postais do Tatuapé. Ela existe desde 11 de abril de 1931, sendo seu nome uma homenagem a Silvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero. Ele nasceu na Vila do Lagarto, Sergipe, em 21 de abril de 1851, e como estudante colaborou com diversos jornais de Recife. Após a sua graduação, foi promotor na localidade de Estância, interior sergipano, e ingressou na política em 1879, quando eleito deputado provincial. Em 1896, foi aceita a sua inclusão como membro-fundador da Academia Brasileira de Letras. Em 1900, já em pleno regime republicano, foi eleito deputado federal pelo Estado de Sergipe. Silvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero faleceu no dia 18 de julho de 1914, na cidade do Rio de Janeiro. Vamos então às curiosidades que cercam algumas ruas do bair-


ro e chamam atenção de muita gente. As informações já tomaram os anuários publicados pela Gazeta do Tatuapé e sempre foram alvo de pesquisas por parte de professores e estudantes.
AVENIDA AZEVEDO - passou a existir no dia 31 de janeiro de 1928. É uma homenagem ao conde-doutor José Vicente de Azevedo, que nasceu no dia 7 de julho de 1859 e faleceu no dia 3 de março de 1944. Ele era o mais antigo jornalista do Brasil. Formou-se pela Faculdade de Direito em 1882 e ingressou na política em 1883. Também foi sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
AVENIDA CELSO GARCIA - esta gigante passou a dar lugar a veículos no dia 15 de junho de 1908. A sua denominação anterior era Avenida da Intendência, mas passou a homenagear Afonso Celso Garcia da Luz, que se formou em Direito pela Faculdade de São Paulo em 1895 e dedicou a sua vida à advocacia e ao jornalismo. Com espírito culto, orador e homem de grandes recursos, conquistou gerais simpatias, principalmente entre as classes operárias, das quais foi um grande amigo e defensor.
RUA ANTONIO CAMARDO - existe desde o dia 9 de maio de
1958, sendo uma homenagem ao imigrante italiano Antonio Camardo, que chegou ao Brasil em 1896. Após cumprir um ano de contrato em uma fazenda de Itatiba, transferiu-se para São Paulo, ao Tatuapé. Empregou as suas economias em grandes glebas de terra e chegou a ser um dos mais importantes proprietários do bairro.
RUA ANTONIO DE BARROS – sua ativação ocorreu em maio de 1911. A homenagem aqui é para Antonio de Barros, um povoador setecentista e morador de São Paulo. Na função de vereador, em 21 de novembro de 1737 foi designado para servir como administrador do conserto do trecho do Caminho do Mar e respectivas pontes e aterrados.
RUA APUCARANA – foi aberta ao trânsito em 1916 e seu nome remete à uma serra da antiga província de São Paulo que hoje pertencente ao Estado do Paraná. Nela os antigos moradores da cidade exploravam o ouro, que não era abundante.
RUA AZEVEDO SOARES –também tem data de 1916, sendo esta uma homenagem ao doutor Joaquim José de Azevedo Soares. Como tinha várias glebas de terra no Tatuapé, em acordo com sua
Tudo para o seu melhor amigo em um só lugar!
Para todas as espécies e todos os bolsos!
No Pet Oriente, você encontra a maior variedade e os melhores preços de rações e acessórios para cães, gatos, pássaros, roedores e muito mais.
Qualidade e economia para o seu pet!
Seu pet merece essa alegria:
Conheça o Park Pet Oriente, um espaço especial e seguro para seu pet brincar e se divertir com novos amigos.
Facilidades que só o Pet Oriente tem:
Parcelamento em até 10x sem juros.
Disk Pet: pediu? A gente leva!
Estacionamento próprio.
Visite-nos

esposa, Cândida Borba de Azevedo Soares, doou à igreja o terreno que deu sede à nova capela de Nossa Senhora do Bom Parto.
RUA CANTAGALO – os veículos passam por esta importante via desde o dia 24 de agosto de 1916. A sua denominação deve-se à existência de uma chácara de dez mil metros quadrados que se localizava no número 48 e pertencia ao casal Cesário Pereira Galero e Maria Lacaz Galero. A senhora era nascida na cidade de Cantagalo, no Estado do Rio, e daí o seu nome.
RUA CESÁRIO GALENOexiste desde o dia 21 de dezembro de 1915. Trata-se de uma homenagem a Cesário Pereira Galero, que nasceu no dia 25 de fevereiro de 1850, na cidade de Açores, Portugal. Em São Paulo, ele trabalhou no ramo da hotelaria e acabou sendo proprietário dos hotéis Nacional e Brasil, localizados na Avenida Rangel Pestana. Como possuía várias áreas no Tatuapé, doou parte delas à Prefeitura para a abertura da rua que virou Cesário Galeno.
RUA COELHO LISBOA
Ajuda na locomoção das pessoas desde o dia 24 de agosto de 1916. Seu nome é em homenagem a João Coelho Gonçalves Lisboa, educador e político, que nasceu no ano de 1859 na cidade de Paraíba do Norte. Formado em Direito pela Faculdade de Recife, tomou parte na propaganda abolicionista e republicana na época do Império.
RUA EMÍLIA MARENGO - existe desde o dia 20 de junho de 1963. Sua denominação anterior era Estrada de Caguassu. Emília Marengo era esposa de Francisco Marengo, sendo uma pessoa muito querida pelo povo por sua dedicação aos necessitados.
RUA FRANCISCO MARENGO – tem como data de liberação ao trânsito o ano de 1916. O imigrante Francisco Marengo nasceu em Piemonte, na Itália, em 1875. Ele chegou ao Brasil em 1884 e, com a morte de seu pai, em 1897, assumiu os negócios da família. A Chácara Marengo ficava entre as atuais
ruas Serra de Bragança, Cantagalo, Monte Serrat e Francisco Marengo, sendo uma importante distribuidora de uvas nacionalmente conhecida. O espírito empreendedor de Francisco Marengo lhe rendeu reconhecimento ainda em vida. Ele morreu no dia 2 de maio de 1959.
RUA ITAPETI - está em atividade desde 1916 e refere-se à uma serra do Estado de São Paulo que se junta entre os rios Tietê e Paraíba com o morro da Barra, desenvolvendo-se depois para noroeste até o município de Guararema.
RUA ITAPURA - foi aberta no dia 24 de agosto de 1916 e seu histórico remete a uma antiga colônia militar e estabelecimento naval existente junto à margem direita do Rio Tietê. A criação das diversas colônias Itapura, Avanhandava e outras visava facilitar e garantir as comunicações com o Estado de Mato Grosso. O significado da palavra em tupi-guarani é: ita = pedra; pura = que emerge das águas.

Tudo que você precisa, em um só lugar.

Mais de 40 mil produtos para seu lar!
Na Casa Oriente, a variedade surpreende!
Compre facilidadecom e conforto!
Parcelamento em até 10x sem juros;
Estacionamento próprio para sua comodidade.
Da cozinha à lavanderia, do dormitório à organização. Com uma ampla variedade de itens de decorativos para deixar cada momento em família, ainda mais especial!
Na Casa Oriente você encontra tudo para a sua casa e para presentear.
Rua Ant ô nio deBarros,332Tatuap é
Antônio de Barros, 332Tatuapé
Funcionamento:
Segunda asábado:08h às 20h Domingos e feriados:09h às 15h30h
Segunda a sábado: 08h às 20h e feriados: 09h às 15h30h
Disk Pet:
+55(11)9.9392-4772
+55 (11) 9.9392-4772




Visite-nos
Rua Antônio de Barros, 400Tatuapé
Funcionamento:
Segunda a sábado: 08h às 20h Domingos e feriados: 09h às 15h30h
Encontre tudo para sua casa e seu dia a dia: utilidades domésticas, decoração, eletrônicos, ferramentas e muito mais. Qualidade e inovação para cada cantinho da sua vida! Vem pra casa Oriente, aqui o cliente é mais

LARGO NOSSA SENHORA DO BOM PARTO - Primeiramente a praça em questão chamava-se Largo do Espirito Santo. Ocupava o terreno uma antiga capela pertencente ao senhor Francisco José de Souza Vila Nova. Em 1909, o dr. Joaquim de Azevedo Soares e sua esposa Candida, compram esse terreno e o doam à Irmandade do Divino Espírito Santo, entidade recém-criada. Tinha a Irmandade a função de zelar e administrar a capela. A igreja foi consagrada à devoção do Espírito Santo e à Nossa Senhora do Parto. Inicialmente o largo ficou conhecido pelo povo da região com o nome da entidade zeladora. No final da década de 50, após longo complicado litígio com a Prefeitura Municipal, a paróquia perdeu a posse do terreno. O vigário e os devotos de Nossa Senhora do Parto conseguiram levantar fundos e comprar um terreno ao lado, no qual ergueram a nova igreja.
RUA MONTE SERRATMonte Serrat ou Monserrate, em Santos, é a denominação atual do antigo Morro de São Jerônimo, nome do ribeiro que corre ao seu lado, chamado Outeiro de Braz Cubas. No alto desse morro está edificada a Capela de Nossa Senhora do Monserrate.
RUA JOSÉ OSCAR ABREU
SAMPAIO - José Oscar Abreu Sampaio nasceu em 4 de agosto de 1927. Foi assessor econômico do secretário da Fazenda do Estado, no governo do Professor Carvalho Pinto. Participou da Carteira de Expansão Econômica do Banco do Estado de São Paulo, tendo sido a seguir subgerente desse mesmo estabelecimento. Participou da organização e foi gerente do Banco Intra S/A, deixando o cargo para integrar o grupo de trabalho para a incorporação dos bancos adquiridos pelo BESP. Em 1966 foi eleito diretor da Carteira de Crédito Geral do Banco do Estado de São Paulo. Mais tarde assumiu o cargo de diretor-superintendente do Banco Econômico de São Paulo, da Organização Audi S/A. Sampaio participou de congressos, foi redator de revista de economia, lecionou na cadeira de Elementos

de Finanças e foi titular da cadeira de Moeda e Crédito da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Vale do Paraíba, em São José dos Campos. Publicou o livro: “Emancipação Econômica do Brasil”. Faleceu em 20 de janeiro de 1973.
PRAÇA ITUZAINGÓnome dado pelos argentinos ao encontro entre as tropas brasileiras, comandadas pelo Marques de Barbacena, e forças argentinas, comandadas por Alvear. Os brasileiros, retirando-se, deixaram em campo algumas de suas bagagens e caixas contendo bandeiras nacionais que, levadas pelo inimigo, passaram a figurar como troféus de guerra em mãos dos argentinos. Esse episódio, ocorrido em 27 de fevereiro de 1827, é conhecido na História Militar Brasileira por Batalha do Passo do Rosálio.
RUA CANDIDO VALE - Candido Vale foi um ardoroso propagandista em favor da implantação do regime republicano no Brasil.
RUA CANUTO ABREU - após a morte de Anália Emília Franco, fundadora da Associação Feminina Beneficente e Instrutiva Lar Anália Franco, ocorrida em 19 de janeiro de 1919, diversos de seus colaboradores ocuparam a chefia da importante entidade. O Dr. Silvino Canuto Abreu foi, pela or-
dem, o terceiro presidente da instituição. Sua gestão estendeu-se até 1965, ano em que passou às mãos de Hugo Paulo Braga.
Dona Eleonora Silveira Cintra e Cléo Duarte foram as antecessoras do dr. Silvino Canuto Abreu.
RUA COELHO LISBOAJoão Coelho Gonçalves Lisboa, educador e político brasileiro, nasceu em 1859, na Paraíba do Norte. Formado em Direito pela Faculdade de Recife, tomou parte na propaganda abolicionista e republicana na época do Império. Na revolta de 6 de setembro de 1893, foi comandante fiscal do Batalhão 23 de Novembro. Exerceu os cargos: chefe de polícia da Paraíba, deputado federal (1894 – 1899) e senador da República pelo seu estado. Foi lente do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro. Publicou várias obras, entre elas: “Sublimes Dea” ( Recife), “Problemas Urgentes”, “Oligarchias”, “Secas do Norte”, “Clericalismo e Discursos” (Rio de Janeiro, 1909).
RUA ELEONORA CINTRAEleonora Silveira Cintra nasceu na cidade de Amparo, em 1870. Foi a substituta da grande fundadora na direção do Lar Beneficente Anália Franco, entidade destinada a cuidar de meninas órfãs. Dama da alta sociedade paulista, deixava o conforto do seu lar para cuidar dessas






pobres crianças necessitadas. Ascendeu à direção da instituição por ocasião do falecimento de Anália Franco, em 21 de janeiro de 1919. Deve-se a Eleonora e a algumas outras abnegadas senhoras a continuação da importante obra de Anália, assim como a construção das novas dependências da entidade. Até 1934, o Lar funcionava no velho casarão que pertenceu ao Regente Feijó. Desse ano em diante, passa a ocupar as novas instalações, o magnífico prédio existente, até os dias atuais, no centro da chácara.
RUA DONA CANDIDA - Candida Borba de Azevedo Soares foi esposa do dr. Joaquim José de Azevedo Soares, patriarca da nobre família que tanto orgulho deu aos tatuapeenses. O casal teve dois filhos: Lourival e Edgar. O primeiro, casado com Ilda, foi pai de Carmem, Ruth e Odete. O segundo, casado com Angelina, pai de Dirce, Edite, Edgar e Washington. Dona Candida, católica fervorosa, em 1908, juntamente com seu esposo, doou o terreno para a construção da capela de Nossa Senhora do Bom Parto, da qual era devota. Quando ainda não era institucionalizado o costume de fazer campanhas para ajudar pessoas carentes, Candida, sem alarde algum e dentro da simplicidade que lhe era peculiar, dedicava-se a esse mister.
RUA DR. ÂNGELO VITADr. Ângelo Vita, médico residente na região, foi ferido e morto durante a revolução de 1924. O fato ocorreu quando ele socorria populares feridos durante o movimento militar. RUA DR. CORYNTO BALDOINO DA COSTA - o Dr. Corynto Baldoino da Costa nasceu na cidade de Canavieiras, Bahia, em de dezembro de 1896. Formou-se contador, em 1916, pela Faculdade de Ciências Econômicas da Bahia. Para diplomar-se em medicina em 1930, pela Faculdade de Medicina do mesmo estado, defendeu a tese “Helmintose Pulmonar”, aprovada com distinção. Em 1935, veio para S. Paulo e clinicou durante 32 anos. Foi diretor clínico e proprietário do Hospital Metropolitano, do Hospital São José, do Hospital Josephina Silva Melo, em Itaberá, e do Pronto Socorro Santana, de Itapeva. Passou os últimos anos residindo
e clinicando no Tatuapé. Faleceu em 14 de julho de 1967. RUA SERRA DE BOTUCATU - também foi aberta no ano de 1916. Seu nome refere-se a uma serra do Estado de São Paulo que corre do sudeste para o noroeste. RUA TIJUCO PRETO – tem como data de fundação o dia 23 de janeiro de 1918. Sua denominação deriva da cidade de São Sebastião do Tijuco Preto, antigo nome do atual município de Pirajú. RUA VILELA - desde o dia 17 de outubro de 1929 está em atividade. Seu nome é uma homenagem a José Vilela de Magalhães, um antigo proprietário de uma gleba de terra com frente para a Avenida Celso Garcia e fundos para as proximidades da via férrea da Central do Brasil. Lateralmente um dos lados acompanhava a atual Rua Vilela e limitava com a propriedade do doutor Clemente de Souza Castro, que ficava


























































































































































OTatuapé, no início do século 20, compreendendo vastíssima área, não passava de uma zona rural. Inúmeras vilas, que mais tarde se tornariam autônomas, a ele pertenciam. Suas terras, em grande parte, eram tomadas por sítios, chácaras, pomares e terrenos sem uso algum. Em face disso, oferecia excelentes condições para a dissiminação daquele novo esporte. Outro não foi o resultado. Pouco a pouco começaram a surgir clubes por todos os seus rincões e em suas fileiras excelentes jogadores. Dadas suas virtudes, muitos acabaram envergando a camisa de algum clube da Divisão Principal. Outros por não poderem largar seus trabalhos, devido o sustento de suas famílias, acabaram não realizando seus sonhos. Geralmente os clubes varzeanos representavam os moradores de uma rua ou vila, de uma empresa ou mesmo de uma casa comercial. Damos um exemplo: o Cruzmaltino primeiramente se chamou Casa Marta, nome de uma loja de tecidos e armarinhos que se instalara na Rua do Ouro (atual Estevão Pernet, 440), esquina com a Avenida Azevedo. Também as sociedades civis e congressões das igrejas formavam suas equipes. Não raro os próprios párocos acabavam se envolvendo com os problemas esportivos das suas agremiações. Os clubes oriundos das ruas ou vilas, que normalmente não possuiam sede própria, expunham seus troféus em bares, armazéns e padarias. Estes estabelecimentos serviam ainda para outras finalidades: reuniões de diretoria, ponto de encontro de jogadores e diretores após o término das refregas para longos bate-papos e a costumeira cervejada.
TORCIDAS
Os jogos geralmente se realizavam nas manhãs e tardes dos domingos. Algumas agremiações, devido a falta de campo, jogavam aos sábados à tarde. Mas qualquer que fosse o dia, o período e o horário, lá estava a legião de seus torcedores marcando presença. Certos times tinham torcidas de dar inveja aos clubes da Divisão

Principal, sendo fanáticos e bairristas seus adeptos. Não só as partidas de equipes do Tatuapé contra as de outros bairros geravam antagonismo. As realizadas pelos times locais provocavam rivalidade ainda maior. Cada agremiação dominava um determinado território da região, tornando-se soberana ao receber os adversários em seu campo. Alguns, como o Sampaio Moreira e o Vila Primavera, donos de enormes e fanáticas torcidas, podiam dar-se ao luxo de dominar até em campo alheio. Problema surgia quando esses dois times se enfrentavam. A massa de torcedores dos clubes mais queridos do Tatuapé os acompanhava onde quer que se apresentassem. Um grupo não participante, mas de comparecimento assíduo aos campos onde se desenrolavam essas memoráveis batalhas, era o de vendedores ambulantes.



uma das tarefas mais difíceis recaia sobre os juízes. Poucos eram os indivíduos que se aventuravam a apitar uma partida de futebol varzeano.
AS PRIMEIRAS EQUIPES
Tremoços, amendoins, pipocas, algodão-doce, quebra-queixo e a infalível raspadinha (gelo raspado com groselha), eram as guloseimas oferecidas.
BATALHAS
Claro que esses eventos eram alegres e festivos, mas nem sempre acabavam bem. Vez por outra, a partida resvalava para uma batalha campal. Nessas ocasiões misturavam-se diretores, jogadores e torcedores e quem mais lá estivesse. Um Deus-nos-acuda! Socos, pontapés, rasteiras e pauladas, em meio a um corre-corre infernal. Um fato corriqueiro: a equipe em vantagem numérica de torcedores invadia a sede da equipe contrária e quebrava as dependências, os móveis, os troféus e tudo mais. Policiamento na várzea praticamente não existia, portanto a guerra deveria acabar por si só. Como já foi dito anteriormente,
Uma das primeiras agremiações surgidas no Tatuapé foi a Associação Atlética Guarany, no ano de 1913. Anos mais tarde, em 1925, surgiria o Vila Paris e, em 1926, o Destemido Futebol Clube. Em 1928 era fundado Clube Atlético Carrão. Um ano após este, ou seja, em 1929, seriam fundados dois dos seus maiores clubes: o Vila Primavera FC e o Esporte Clube Sampaio Moreira. Em 1938 começaria sua trajetória de grandes conquistas o Turunas Tietê. Em 1939 marcava presença o Grêmio Urca, uma das suas mais tradicionais agremiações. De meados da década de 30 até os anos 80, mais de uma centena de clubes foram fundados na região. Uma grande quantidade de campos de futebol se espalhava entre a via férrea e a Avenida Celso Garcia, em área limitada entre as ruas Tuiuti e Vilela. Pertenciam a alguns dos clubes relacionados: Guarani, Tinturaria Brasileira, Grêmio Urca, Tuiuti, União Tatuapé, Tupi e Destemido. O Guarani, um dos clubes mais velhos do bairro, mais tarde passou a ocupar um terreno no final da rua São Jorge, às margens do rio Tietê. Com a compra da área pelo SC Corinthians Paulista, em 1940, ficou sem local para patrocinar seus encontros. O Destemido também perdeu seu campo na área acima citada e passou a jogar em campo da Rua São Jorge. O Vila Primavera apresentava-se em seu campo no final da Rua Maria Eugênia. O Duque de Caxias efetuava suas partidas na Rua Felipe Camarão, no local onde hoje se acha instalado o EESG Oswaldo Catalano. Alguns eram mais afortunados, pois sendo clubes formados dentro das indústrias dispunham de campo, sede e vestiários instalados dentro dos terrenos das próprias empresas. O Tinturaria Fernandes, o Tabacow e o Guilherme Giorgi exemplificam bem este caso.





Fundado em 25 de novembro de 1925, o Vila Paris Futebol Clube, um dos clubes mais antigos do Tatuapé, chega ao seu centenário neste ano. O clube foi fundado por Abel Aniz, José Gomes, José Augusto, Manuel Pereira, Amadeu Lourenço, Izaias da Silva e senhores Américo e Belmiro, este, por aclamação, foi eleito seu primeiro presidente. BANDEIRA DA FRANÇA O uniforme do clube tem o azul, o branco e o vermelho das cores da bandeira da França. A idéia da adoção dessas cores surgiu em função da proximidade do clube com a famosa chácara dos franceses na ocasião em que foi fundado. Em seus bons tempos, o Vila Paris mandou seus jogos em três locais: o primeiro foi na Rua Bom Sucesso; o segundo, no final da Rua Tuiuti, onde hoje se acha instalada a Biblioteca Infanto-Juvenil Paulo Sérgio Duarte Milliet; o terceiro, na Rua Jarinu, local atualmente ocupado pela EMPG General Othelo Franco. Desnecessário dizer quantas vitórias conseguiu este grande clube e quantos torneios foram por ele levantados. O mais importante, aquele que dificilmente se apaga da lembrança dos seus aficionados, foi o Torneio
7 de Setembro por 4×2. A magnífica equipe (foto) que o constituia na época assim era formada: Dinho, Nelson e Dalo; Pitiguara, Paulinho e Zé Nariz; Zé Ugo, Fernandinho, Siderlei, Orestes e Zé Português. Claro que esse torneio marcou indelevelmente a história do clube, mas outros torneios e outras partidas foram vencidas pelo Vila Paris. CLUBE CAMPEÃO As centenas de taças e troféus ostentados em sua sede atestam as conquistas desta excelente agremiação. Importante também sua contribuição para o futebol profissional da Capital. Jogadores que passaram por suas equipes acabaram jogando em clubes da liga principal: Carbone – Corinthians, David – Juventus; Ademar e Orestes – Portuguesa; Fernando e Baianinho. Um dos seus grandes presidentes foi Carlos Jani. Sob suas seguidas gestões, o clube atingiu o ápice e passou a ser respeitado em toda a região. Em meados de 1971, nova e decisiva conquista: o clube adquire o terreno para a construção da sua sede própria. Em 7 de maio de 1972 era inaugurada, na Rua Bom Sucesso, 1.083, local ocupado até os dias atuais.
























