conseg Pq. SÃO JORGE Temas de reunião: perturbação do sossego e segurança
Em reunião realizada na segunda-feira, dia 10, o capitão Filipi (foto), comandante da 5ª Cia. do 8º BPM/M, ouviu demandas da população e, entre outras, anunciou a apreensão de 380 quilos de drogas na Comunidade Pau Queimado. >VEJA + Página
DEFESA CIVIL SP ganha novo CGE
O muro do terreno localizado na Rua São Felipe, esquina com a Avenida Condessa Elizabeth Robiano, no Parque São Jorge, está prestes a desabar e, se isso acontecer, irá cair na calçada e nas pistas da marginal, já que faz mais de duas semanas que colocaram alguns cones na faixa de ônibus para evitar o tráfego defronte ao local. > VEJA + Página 4
A Defesa Civil do estado de São Paulo passou a contar, desde a última quintafeira, dia 13, com um novo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) e o Centro Paulista de Radares e Alertas Meteorológicos (Cepram). A iniciativa aprimora a gestão de riscos, a prevenção e a atuação do estado de São Paulo frente a desastres naturais e eventos climáticos extremos. > VEJA + Página 4
POR RENATO MAIA
Dentre os muitos debates da atualidade, há um que ocorre nas sombras, sem manchetes, sem concílios religiosos ou discussões acaloradas nos grupos de WhatsApp. Talvez seja apenas mais uma vítima das rolagens furtivas de tela ou mais um item salvo para "ler depois" e nunca revisitado. Trata-se do embate entre o pessimismo e seu rival pós-moderno: o #gratiluz. Esse confronto não fará o dólar oscilar vertiginosamente, não levará jovens imberbes a pegarem em armas e tampouco fará a cúpula do G-20 discutir seus impactos na geopolítica. Ainda assim, ele molda nossa forma de encarar a vida. Mesmo diante de infortúnios diários — a porta do elevador que se fecha no momento errado, a etiqueta pinicando no pescoço, a miríade olfativa do transporte público — e de desastres naturais e humanos que destroem vidas em segundos, cresce a ideia de que devemos sempre priorizar o pensamento positivo. Há quem afirme peremptoriamente que os "índices de positividade" cultivados no sistema límbico não apenas influenciam o sucesso, mas determinam seu alcance. Essa obsessão pela positividade não é nova. Voltaire já ironizava essa visão com Cândido e Pangloss, e a empáfia do século das luzes fez com que Schopenhauer, no século XIX, tentasse mostrar ao homem, tão orgulhoso de seus feitos, a miséria de sua condição. Hoje, porém, a positividade virou um mercado bilionário. Influencers, blogueirinhas e coaches inundam as redes sociais com discursos recheados de anglicismos, fazendo-nos sentir culpa por nosso "fracasso", fruto da falta de comprometimento com uma existência “good vibes only”. No mundo corporativo, gestores ostentam bandeiras abstratas como "liderança vulnerável" e "resiliência", que, no fim, só medem o grau de culpa ecológica dos funcionários ao usarem mais de duas folhas de papel para secarem as lágrimas no banheiro da empresa. É preciso reequilibrar esse jogo com uma pitada de pessimismo. Não um pessimismo derrotista, como o da hiena Hardy: "Oh céus, oh vida, oh azar". Mas também não um otimismo cego que ignora osofrimento e o desamparo humanos. Tenhamos um pessimismo esclarecido. Saibamos que a vida não é um passeio, mas pode, sim, ter momentos de distração. Como um sábio disse certa vez, “ela esquenta, esfria, aperta e afrouxa, mas o que a vida quer de nós é coragem.” Tenhamos, pois, coragem. Afinal, bons marinheiros não se forjam em mar calmo. Isso, é claro, diante do andar da carruagem, se ainda houver mar…
Renato Maia é filósofo, diretor audiovisual, escritor e autor do livro “Histórias que um pessimista contaria a seus netos se tivesse decidido ter filhos”
POR MARIANA ROMANO R. CHAVES
Aocontratar um seguro ou plano privado de assistência à saúde, oconsumidor tem expectativa de ter resguardado todos os cuidados médicos e hospitais necessários à preservação de sua saúde.
No entanto, a realidade não é bem esta. É que as seguradoras e planos privados de assistência à saúde só estão obrigados a custear os tratamentos previstos no rol fixado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar e eventuais coberturas adicionais que constem expressamente no contrato ou apólice.
Por isso é tão comum que procedimentos evidentemente necessários sejam negados pelo plano de saúde, o que nem sempre está juridicamente correto.
Um bom exemplo é o caso das cirurgias plásticas reparadoras. É muito comum que as seguradoras neguem, por exemplo, cirurgias plásticas após a realização de uma cirurgia bariátrica, sob argumento de se tratar de procedimento estético.
E aqui fazemos uma breve distinção entre cirurgia plástica estética e reparadora. A cirurgia plástica estética tem oobjetivo de reconstituir ou modificar uma parte do corpo por questões estéticas, ou seja, que não interferem nas funções do paciente. Já a cirurgia reparadora tem por finalidade a correção de defeitos congênitos ou adquiridos e que
Ninterfiram no funcionamento e bem-estar do paciente.
Muito embora a cirurgia reparadora seja feita sob indicação médica, as operadoras de planos de saúde tendem a negar cobertura por entenderem que se trata de procedimento puramente estético.
Os tribunais - inclusive o Superior Tribunal de Justiça - têm consolidado entendimento que as cirurgias plásticas reparadoras devem ser custeadas pelas operadoras de planos de saúde, desde que haja indicação médica para reparação de danos de natureza anatômica e morfológica.
De toda forma, o consumidor deve fazer a solicitação à operadora de plano de saúde, a qual deverá justificar por escrito e de forma fundamentada a negativa de cobertura ao beneficiário, indicando as razões pelas quais não será atendida a prescrição médica prévia a respeito do procedimento reparador.
Confirmada a negativa, o beneficiário poderá ingressar com ação judicial para realização da cirurgia, na medida em que, segundo o Superior Tribunal de Justiça, é abusiva a cláusula que limita orestabelecimento da saúde e bem-estar do consumidor.
Mariana Romano Rangel Chaves - OAB 336333 é advogada, especialista em Inventário, Divórcio e Direito do Consumidor e sócia do escritório “Souza Queiroz Ferraz & Romano Advogados”. Contato através do telefone: 98219-8822 , e-mail: mchaves@sqf.adv.br e Instagram: sqf_ romanoadvogados
omês passado, um arrastão realizado em um prédio na região de Santo André chamou atenção da polícia. De acordo com informações divulgadas pela Rede Globo, um dos integrantes de uma quadrilha alugou um dos apartamentos, que foi transformado no “escritório do crime”.
Com a liberdade de poder entrar e sair, sem serem incomodados, primeiro os suspeitos invadiram pelo menos dois apartamentos e, em seguida, levaram os equipamentos que gravam as imagens do sistema de segurança.
Segundo José Elias de Godoy, consultor de Segurança em Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em Condomínios” e “Técnicas de Segurança em Condomínios”, as locações ordinárias, bem como as temporárias ou por aplicativos, são uma tendência mundial e que vêm crescendo ano a ano.
Portanto, afirmou Godoy, faz-se necessário adotar medidas preventivas de segurança nesta modalidade de aluguel de unidade e/ou hospedagem observando-se o seguinte: o locador deve informar todos os dados pessoais de cadastro e qualificação dos hóspede(s)/ locatário(s) como: nome completo de todos os ocupantes, números de RG/ CPF, endereço eletrônico de e-mail, números de telefone de contato e período de estadia com data de entrada e data de saída além de confirmar sua veracidade.
Do mesmo modo, devem ser apresentados junto com os dados citados acima, cópia digitalizada dos documentos pessoais válidos de todos os hóspedes/locatários, tais como: RG, CPF,
CNH, RNE ou Passaporte (estrangeiros) e, se possível, fazer a verificação criminal através dos órgãos se segurança pública (SSP/SP, Polícia Civil, Polícia Federal).
Não deve ser permitida a entrada de nenhuma pessoa que não esteja descrito na mensagem e caso se apresente alguma pessoa que não esteja na relação do locador, a liberação se dará, única e exclusivamente, com a autorização presencial do locador.
O locador ou seu representante legal devem estar presentes no momento do check-in do hóspede/locatário para a entrega das chaves, não devendo, em hipótese alguma, esta atividade ficar aos cuidados do condomínio além daquele repassar e orientar sobre as normas internas do condomínio.
O porteiro deverá solicitar um documento válido com fotografia e cadastrar todos os locatários e, se possível, captando a imagem dos hóspedes, solicitando que sempre retire a máscara caso esteja usando. Se não estiver portando documento, não será autorizada a entrada. No momento do check-out deve-se, imediatamente, cancelar a autorização de livre entrada do locatário/hóspede, bloqueando e cancelando sua liberação como visitante. A realização de vistoria da unidade locada não deve ser de responsabilidade do condomínio, ficando esta por conta do locador/preposto, inclusive, para recolha das chaves, tags e controles, quando for o caso. O condomínio não deve permitir a sublocação de unidades.
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POR SERGIO CARREIRO DE TEVES
Essa é a verdadeira banalização da vida, ela não vale mais do que um aparelho celular. Sem dúvida chegamos ao maior dos absurdos, um ser humano, se é que se possa chamar de “ser humano”, mata outro somente para tomar-lhe um aparelho celular. Já está se tornando absolutamente insuportável o que vem acontecendo na maior capital do País e nem adiante dizer que vai deixar o celular em casa, pois, se a pessoa for abordada e não tiver um celular, será pior ainda, porque aí é que eles atiram mesmo, a menos que seja possível negociar com o bandido e entregar outros pertences. Chegamos ao ponto de ter de negociar com o bandido para não morrer. Com certeza isso acontece porque o bandido tem a mais absoluta segurança que não será punido, se for preso pela polícia a justiça logo o soltará e voltará a delinquir. Devemos reconhecer que a polícia não tem possibilidade de estar ao mesmo tempo em todos os lugares, logo, é preciso que nós tomemos uma decisão e colaborar para que essa onda pelo menos reduza, face a inércia e inoperância de nossas autoridades. Infelizmente o celular virou uma “febre”, desde a mais tenra idade a pessoa já tem um celular e dele faz uso diariamente em qualquer lugar que esteja, especialmente na rua, nos ônibus, no metrô, no trem, nos pontos de encontro, dentro e fora dos restaurantes, no shopping, dentro dos carros, nos ambientes públicos em geral. Há, sem dúvida, uma facilitação muito grande. As pessoas andam nas ruas falando com celular na mão, dirigem com o celular na mão, andam de bicicleta com o celular, dizem que “a ocasião faz o ladrão”, e é a pura realidade. Se normalmente eles buscam o celular nos bolsos das pessoas, porque não pegarão diretamente nas mãos expostas das pessoas.
Nada disso justifica esses roubos, mas se for possível evitar essa exposição publica já ajudará a diminuir essa onda que assola o País de roubos e o pior, de roubos seguidos de mortes violentas, ou seja o latrocínio. Nesta semana tivemos a morte estúpida de um ciclista em uma região que não é tão perigosa, junto ao Parque do Povo, no Itaim, na parte da manhã e depois, à tarde, quase uma morte no Brooklin, e pelo mesmo bandido, pois a placa da moto foi identificada como sendo a mesma.
O que é interessante é que as próprias autoridades deste País reconhecem que só vamos diminuir esses roubos e crimes de igual violência quando melhorar a punibilidade. Esse foi o pronunciamento do Secretario de Segurança Publica do Estado de São Paulo, o sr. Guilherme Derrete, reconhecendo que os delitos violentos como o latrocínio, que é roubo seguido de morte, estão aumentando. Ora, se as autoridades responsáveis pela segurança pública reconhecem essa falha monstruosas dentro de nossa legislação, o que estão fazendo que não encabeçam movimento junto ao Congresso Nacional que é quem faz lei e tem que ser ele, porque essa lei é federal, faria parte de alteração do Código Penal ou da própria Constituição, no sentido de votar uma lei extremamente rígida de punição imediata, sem perdão ao ladrão, especialmente esses que são pegos em flagrante delito. Isso tudo sem falar do crescimento extraordinário do crime organizado em todo Brasil, cujo movimento já atinge lucros com combustíveis e bebidas maior do que com cocaína e que já está presente em quase todos os elos da cadeia produtiva. O País parece que “está todo dominado pelo crime”, quais serão os candidatos para a presidência em 2026? E o nosso Presidente já esta em campanha viajando no norte e nordeste, onde perdeu popularidade.
7ª DE debate ensino com líderes da comunidade
Uma interessante reunião realizou-se na sede da 7ª DE - Delegacia de Ensino presidida pelo delegado prof. Paulo Rolim Rosa, e com presença do prof. José Renato dos Santos, e de Wanserley (Soc. Amigos de J. Aricanduva), Cleber Onias Guimarães (SEPA e Conselho Comunitário), Adriano Jerônimo (Clube dos Lojistas do Tatuapé), Elvira Sanches Nogueira (SAB de Vilas Carrão e Manchester), Artur Breinezer (Comissão de Festejos do Carrão), Décio e Lima (Comissão de Festas do J. Aricanduva), Aparecido (SAB de Vila Nova York). Foram tratados diversos assuntos ligados ao Ensino onde a comunidade pode ter uma maior e mais efetiva participação, o que se destacou, foi que, pela primeira vez a Delegacia de Ensino esteve receptiva, para ouvir sugestões e discutir o calendário de eventos de cada bairro e entidade, para uma distribuição equânime e uma participação mais abrangente da 7ª Delegacia, uma vez que estes eventos irão figurar nos planejamentos escolares. Por seus representantes ficou determinado que: 1º de maio far-se-á comemorações do dia do Trabalho; dia 18 de Agosto, o aniversário de
Vila Antonieta, dia 15 de setembro, aniversário de Vila Carrão; dia 5 de outubro abertura solene das festas do aniversário do Tatuapé, na praça Silvio Romero; dia 15 de outubro homenagens ao dia do Professor, na praça 15 de Outubro, em Vila Carrão. Dia 20 de outubro, desfile cívico escolar pelo aniversário do Tatuapé, dia 25, final do Concurso sobre o Bairro do Tatuapé, dia 10 de novembro, aniversário do Jardim Aricanduva, dia 24 de novembro, aniversário do bairro de Vila Nova York. COHAB ITAQUERA TEM SEU PRONTO SOCORRO Funcionando desde o dia 4 de fevereiro corrente, foi solenemente inaugurado, na tarde do sábado (dia 9), um serviço de Atendimento Médico de Urgência, que está atendendo junto ao Posto de Assistência Médica Pe. Manuel de Nobrega, na rua Pe. Francisco de Toledo, 545 - COHAB I - Itaquera. O Posto de Assistência Médica já é antigo ali. Atende a uma numerosa população no seu expediente normal, das 8 às 20 horas, período em que presta, também, o serviço de Pronto Socorro encaminhando os casos de urgência, pois para isso dispõe agora de pessoal e de uma ambulância que permanece ali na frente do prédio com motorista, médico e atendente.
APrefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), publicou na última segunda-feira, dia 10, o edital para as inscrições para a eleição dos novos membros do Conselho Municipal de Habitação (CMH) para o mandato de 2025 a 2027. O CMH é um órgão de participação social fundamental para a definição das políticas habitacionais da cidade. O Conselho atua diretamente na política habitacional da cidade participando ativamente dos planos e programas do setor. Também cabe a ele deliberar sobre as diretrizes e estratégias a serem tomadas bem como acompanhar e avaliar a gestão econômica, social e financeira dos recursos destinados à habitação. Além disso,
também supervisiona a aplicação dos recursos dos Governos Federal, Estadual e Municipal, incluindo aqueles repassados por convênios à Secretaria Municipal de Habitação. SOCIEDADE CIVIL A eleição ocorrerá no próximo dia 8 de junho, domingo, das 9 às 17 horas. As inscrições estarão abertas no período de 20 de fevereiro a 21 de março próximo e deverão ser realizadas exclusivamente on-line, pelo site da SEHAB. Podem se candidatar representantes de Entidades Comunitárias e Organizações Populares ligadas à habitação, assim como representantes da Sociedade Civil, conforme os incisos V a XIV do artigo 5º da Lei Municipal 13.425/02. Para se inscrever, as entidades
devem apresentar documentos como Estatuto Social registrado, comprovando mais de um ano de existência, ata da última eleição da diretoria registrada em cartório, certidão de regularidade do CNPJ, declaração de idoneidade, relatório de atividades dos últimos 12 meses e declaração de apresentação de candidatos, indicando titular e suplente. Já os candidatos precisam apresentar documento de identificação com foto, certidão atualizada do CPF, declaração de antecedentes criminais, comprovante de residência no município de São Paulo, declaração do segmento para o qual desejam concorrer, certidão de quitação eleitoral e, opcionalmente, declaração de uso de nome social.
Presidente da entidade destacou a importância da participação dos munícipes nas reuniões e ações coletivas
OConselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Parque São Jorge realizou reunião ordinária na Unicid, na última segunda-feira, dia 10. O encontro foi conduzido pelo presidente da entidade, Eduardo Alves. Também participaram da mesa de trabalho o delegado titular do 52º DP –Parque São Jorge, João Batista Filogonio; o comandante da 5ª Cia. do 8º Batalhão da Polícia Militar, Capitão Filipi; o subcomandante da Inspetoria Mooca da Guarda Civil Metropolitana, inspetor Aldrin; o representante da Subprefeitura Mooca, Thadeu Castanheira; e o representante da CET, engenheiro Jefferson Prado David de Souza. O QUE É O CONSEG
Alves abriu a reunião explanando para os presentes sobre o que é o Conseg e qual é o seu papel perante a sociedade. Ele destacou que a entidade, que completa 40 anos em 2025, “passou por mudanças desde a sua fundação e sua principal função é o intercâmbio entre as forças públicas e os munícipes. Então é muito importante a participação e o engajamento dos moradores nas reuniões e ações coletivas para agilizar a efetividade na resolução dos casos apresentados pela população”, informa.
Ainda segundo ele, quando foi fundado, o Conseg não possuia em seu estatuto a inserção de atividades de relacionamento ligadas à Prefeitura através de suas subprefeituras, o que fez com que passasse a receber
A mesa dos trabalhos (da esq.): Jefferson de Souza (CET); Inspetor Aldrin (GCM); João Batista Filogonio (52º DP); Capitão Filipini
Eduardo Alves
um número muito maior de demandas.
A pauta da reunião tratou ainda sobre as eleições dos Consegs para o próximo biênio que tradicionalmente acontecem no mês de março; porém, no caso do Conseg Parque São Jorge, de acordo com o artigo 41 do regulamento, não haverá eleição porque a entidade ficou inativa durante um período e a nova diretoria assumium há menos de 12 meses.
COMBATE AO TRÁFICO
Apresentando o balanço desde a última reunião, o Capitão
Filipi informou que, entre outras ações, seus policiais fizeram uma grande apreensão de drogas na Comunidade Pau Queimado, onde foram apreendidos 380 quilos de entorpecentes, possibilitando, segundo ele, um prejuízo de 24 milhões de reais ao tráfico. Filipi destacou ainda as demandas que tem tido de perturbação do sossego, principalmente de bares e arenas esportivas que realizam shows com som alto além do horário permitido. O delegado do 52º DP informou que o índice de furtos de veículos e hidrômetros aumen-
tou no último período, apesar da polícia estar fazendo seu trabalho. Ele atribuiu o crescimento ao número de albergues que se instalaram na região, principalmente no bairro do Belém. PRAÇA
JOSÉ GIUDICE
O morador Rui Pereira dos Santos fez uso da palavra e teceu um comentário sobre a questão da importunação que acontece em alguns locais do bairro, os quais servem de diversão para alguns mas que tiram o sossego de muitos. Ele enalteceu a manifestação e a união das pessoas em prol da
solução dos problemas. Maguila, como é conhecido, também falou sobre a Praça José Giudice a qual foi reformada recentemente pela Subprefeitura Mooca, mas que, segundo ele, está se deteriorando rapidamente com acúmulo de lixo e voltou a ser utilizada por usuários de drogas. Antes do fechamento desta edição recebemos a informação do próprio presidente do Conseg Parque São Jorge de que a GCM no dia seguinte à reunião já estava fazendo um trabalho de patrulhamento no local para mostrar a presença do Estado nas redondezas, assim como na Praça Julio Botelho, onde também houve reclamação. As reuniões do Conseg Parque São Jorge acontecem sempre na segunda segunda-feira do mês, no horário das 20 às 22 horas.
A parede pertencia à fábrica da York e, após a demolição do prédio, está inclinando
Oterreno localizado na Rua São Felipe, esquina com a Avenida Condessa Elizabeth Robiano, no Parque São Jorge, pertenceu à antiga fábrica York, desativada por volta de 2017, volta a ser assunto nesta Gazeta
Em setembro de 2021, após a demolição das paredes internas, publicamos reclamação dos moradores do entorno que o risco dos muros externos desabarem e causarem uma tragédia era grande.
PROBLEMA CONTINUA
Na semana passada, o leitor Denilson Pavan enviou vídeo para a Redação informando que a situação continua a mesma e que o muro localizado na pista local da Marginal Tietê, ao lado do Parque do Piqueri, “está prestes a desabar
e se isso acontecer irá cair na calçada e nas pistas da marginal, já que faz mais de duas semanas que colocaram alguns cones na faixa de ônibus para evitar o tráfego defronte ao local. Alguém precisa fazer alguma coisa antes que aconteça uma tragédia”, denuncia Pavan. Nossa equipe esteve no local e constatou a inclinação do muro, além dos cones e blocos de concreto que foram colocados na calçada com uma fita cercando a área, mas o isolamento não funciona porque a calçada é utilizada por pedestres que não têm outra opção para caminhar.
RESPOSTA DA SUBPREFEITURA
Em contato com o subprefeito da Mooca, Coronel Marcus Vinícius Valério, o mesmo informou à reportagem que há cerca de 30
dias, equipes da subprefeitura estiveram no local fazendo vistoria e que foi decidido inicialmente fazer uma interdição mas, segundo ele, justamente por conta do fluxo de pessoas, foi possível colocar apenas uma sinalização. Valério afirmou que parte daquele terreno, que mede aproximadamente 30 mil metros quadrados, pertence à Prefeitura e que a mesma providenciará a remoção do muro e substituição por gradil verde, idêntico ao que cerca o Parque do Piqueri e o Parque Municipal do Tatuapé, que fica na outra esquina do terreno da York. Perguntado sobre o prazo de execução da obra, o administrador respondeu que ainda não tem o prazo definido, mas está trabalhando para poder receber a liberação nos próximos dias.
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Defesa Civil terá centro voltado a estratégias de resiliência e prevenção e contará com tecnologia avançada de monitoramento
ADefesa Civil do estado de São Paulo passou a contar, desde a última quinta-feira, dia 13, com um novo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) e o Centro Paulista de Radares e Alertas Meteorológicos (Cepram). A iniciativa aprimora a gestão de riscos, a prevenção e a atuação do estado de São Paulo frente a desastres naturais e eventos climáticos extremos. No total, o investimento na modernização do CGE e na instalação do Cepram foi de R$ 47,1 milhões. O novo CGE contará com tecnologia avançada para o monitoramento em tempo real de condições meteorológicas e ocorrências em todo o estado, permitindo uma atuação mais ágil e eficiente. Já o Cepram, também gerido pela Defesa Ci-
vil, será voltado para ações preventivas, capacitação de agentes e desenvolvimento de estratégias de resiliência para minimizar os impactos de desastres naturais para a população paulista. A estrutura modernizada, com investimento de R$ 3,2 milhões, permitirá maior integração com municípios e órgãos parceiros, reforçando a segurança e a preparação do Estado frente a emergências. Além disso, o governo contratou um novo serviço de meteorologia, com aporte de R$ 3 milhões, ampliando a capacidade técnica para previsão do tempo e resposta rápida a eventos climáticos.
“O centro é fruto de um trabalho que agrega tecnologia e investimentos em equipamentos e novos radares. Com o novo sistema, nós mudamos a gestão de ris-
co no estado. O trabalho de todos aqui protege as pessoas, mitiga riscos, evita acidentes e protege nosso bem maior, que é a vida”, disse o coordenador estadual da Defesa Civil, Coronel PM Henguel Pereira. Com um investimento de R$ 40,9 milhões, o Cepram integrará toda a tecnologia disponível no estado, reunindo dados de radares meteorológicos, sensores e sistemas de alerta para aprimorar a previsão e emissão de alertas à população. A estrutura terá uma equipe técnica especializada, incluindo meteorologistas, hidrólogos e geólogos, e reforçará a atuação do CGE, garantindo maior precisão nos boletins meteorológicos e na emissão de alertas em situações de risco, como chuvas intensas, vendavais e granizo.
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