Gazeta do Rio Pardo 2549

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18 de junho de 2011 - A-5

Famílias questionam seleção para casas Participantes dizem que requisitos não estão sendo respeitados e pedem reavaliação

Famílias não contempladas com casa no Conjunto Habitacional Donato Caruso Filho, próximo ao Jardim São Bento, estão reivindicando nova análise de enquadramento às exigências do programa. Elas alegam incoerência nos critérios de seleção e argumentam que vários dos selecionados não estariam preenchendo os quesitos necessários para a contemplação com casa. A assessoria de imprensa da Prefeitura diz, no entanto, que nas últimas três sextas-feiras (27 de maio, 3 e 10 de junho) a Secretaria de Assistência e Inclusão Social (SAIS) se reuniu com essas famílias

não selecionadas para as 262 casas do novo conjunto habitacional. Cerca de 400 famílias compareceram às reuniões. “Desde janeiro, quando selecionamos as famílias, a renda per capta de algumas mudou, devido a desemprego e outros fatores. Avisamos que faremos novas visitas com as assistentes sociais para averiguar se há veracidade nos fatos, e faremos uma atualização nos cadastros. Caso essas famílias se enquadrem nas exigências do programa, encaminharemos para a Caixa Econômica Federal para providências”, disse o diretor de Habitação, Daniel

Fernandes. Das 4.500 famílias que fizeram as inscrições no início do ano, 1.000 receberam visitas da Prefeitura. Segundo a assessoria de imprensa, para chegar a este número, elas passaram por um critério de pontuação de veracidade de informações e reais necessidades dentro do que pede o programa. O critério foi aprovado pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). As pontuações somavam portador de necessidades especiais, maior número de filhos, tempo de moradia no município (mínimo de cinco anos), renda per capita de 0 a R$ 1.395, mu-

lher chefe de família, beneficiário do Bolsa Família e tipo de moradia atual. Daniel Fernandes diz que

Moradores do Jardim Aeroporto, especialmente os que residem na avenida Santos Dumont, reclamam que a falta de água no bairro tem sido constante. Cansados de reclamar e não serem atendidos em suas reivindicações, muitos procuram o jornal como uma tentativa de se fazer ouvir. “Aqui falta água duas, três vezes por semana. E quando ela volta, é barro puro! Não tem como lavar roupas, não tem como utilizar”, disse uma moradora da avenida por telefone à reportagem de Gazeta. Ainda segundo a moradora, várias ligações já foram feitas ao Departamen-

to de Água e Esgoto (DAE) municipal, mas as explicações são “as mais absurdas possíveis”. Inconformada com a situação, ela diz que a cidade voltou no tempo. “Esse prefeito está achando que o povo é bobo? Eles dão qualquer desculpa e acham que a gente acredita em tudo? Isso é uma palhaçada. Aí ele vai à rádio e à TV falar um monte de coisas sem sentido, como é que pode?” Outra reclamação da moradora é sobre o constante aparecimento de ratos nas casas da região. “Tem rato direto por aqui, a gente não está mais

aguentando essa situação. Cadê o serviço de desratização da Prefeitura? Olha, vocês da imprensa precisam fazer alguma coisa para nos ajudar, porque a situação está ficando insuportável”, disse a moradora, que se diz contra qualquer tipo de construção nas imediações. “Não adianta vir falando em condomínio de alto padrão ou qualquer outro padrão, hospital ou outra coisa por aqui. O bairro não tem estrutura nem para suportar a quantidade de moradores que possui, como é que conseguem imaginar outra construção por aqui?” REPORTAGEM

Usuários do ponto de ônibus instalado próximo à Cargill, na avenida Brasil, estão incomodados, há várias semanas com a falta de reparo no vazamento de uma tubulação de esgotos naquele local.

a Prefeitura está agora visitando 1.200 famílias, para averiguar a situação atual delas.

Mais informações pelo telefone 3682-7892, ou na rua Ananias Barbosa nº 334, Centro. DIVULGAÇÃO

Houve reunião com as famílias não selecionadas para aquisição das 262 casas do conjunto habitacional Donato Caruso Filho

Sobram ratos e falta Esgoto a céu aberto água no Aeroporto na avenida Brasil O esgoto escorre a céu aberto, saindo das dependências do D.E.R., onde está em construção o prédio para abrigar a base do Corpo de Bombeiros. “É um cheio insuportável, o problema já foi informado à Prefeitura mas

até agora nenhuma providência foi tomada”, diz um reclamante que pediu à reportagem para ir ao local, que diariamente recebe dezenas de pessoas, uma vez que bem ao lado funciona uma grande indústria. REPORTAGEM

Dia e noite a cena e o mau cheiro são os mesmos na entrada da cidade, onde o esgoto corre a céu aberto

Serviços inacabados no Bairro Fartura

Situação complicada no Jardim Aeroporto: a falta de água é constante e, quando retorna, está sempre suja

Vamos proteger a natureza

Ainda na região da Vila Brasil, moradores do Bairro Fartura protestam contra os riscos provocados pela falta de grades nos bueiros. “Fizeram as obras de galeria mas nunca colocaram grades”, afirma um morador.

O perigo maior, segundo ele, é para crianças e idosos, principalmente no período da noite. “Tem também esse bueiro na Perimetral que não tem nenhuma proteção. A obra nunca foi terminada e é um perigo tanto para os mo-

toristas quanto para as pessoas que caminham por aqui”, completa. As obras da avenida Perimetral previam a instalação de calçadas e melhorias paisagísticas mas estão abandonadas há vários meses. REPORTAGEM

Troco: detergente, água sanitária, sabão. Por óleo de cozinha usado. Tel- (19) 3608-8915 – 8847-9620 Rua Figueira, 35 – Vila do Servidor – Cassucci São José do Rio Pardo - SP

Moradores do bairro Fartura reclamam do perigo e esperam há muito tempo pela proteção nos bueiros: perigo constante


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