COMISSÃO DE ANISTIA PEDE RECUPERAÇÃO DA MEMÓRIA CONTRA A DITADURA

Na abertura da sessão, o assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Nilmário Miranda, deus boas-vindas aos integrantes da comissão reconduzidos e aos sete novos



Investigado, Bolsonaro debocha do escândalo das joias: “continuo com o meu reloginho”
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Prefeitura do Rio irá recuperar 9 bibliotecas e 5 salas de leitura
O lançamento foi feito na quarta-feira, na Biblioteca Annita Porto Martins, no Rio Comprido, a primeira unidade do programa, criada há sete anos. O nome é em homenagem a uma antiga moradora do bairro.
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Boletim Rio Exporta da Firjan mostra pujança do interior estado do Rio no comércio exterior em 2022
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Baianinho de Mauá: astro da sinuca que era pedreiro e agora fatura até R$ 400 mil por partida

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conselheiros.
“Hoje é um dia histórico de volta da Comissão de Anistia. Ela foi desrespeitada por pessoas contra a anistia e a favor da ditadura. O oposto do que deveria ser. Tentaram destruir, descredibilizar essa comissão”, criticou.

Complexo EconômicoIndustrial da Saúde atrairá novas indústrias para o Estado do Rio
A Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Rio Indústria), endossa o estudo que apresenta um diagnóstico desse sistema produtivo, apontando a situação atual, com seus desafios e oportunidades de investimento que podem contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro.

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GAZETA RIO

Fundado em 1997


Diretor Presidente
Jorge BernardesEditor
HorácioAvelar
Estado do Rio de Janeiro, 31 de março de 2023 - Ano XXVI - nº 1103
Cerimônia do ‘50Best América Latina 2023’ será realizada no Rio de Janeiro
O 50Best América Latina é uma premiação que anuncia os melhores restaurantes do continente de cada ano e o de 2023 já tem data e local definidos. O grande evento acontecerá em novembro e, pela primeira vez, no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.
O grande vencedor, no ano passado, foi restaurante peruano Central, do chef Virgílio Martínez, em Lima, seguido pelo argentino Don Julio, em
Buenos Aires, e o Maido, também em Lima, na segunda e na terceira posições.
O Rio de Janeiro, como mencionado, possui três estabelecimentos no pódio, sendo eles: Oteque, localizado em Botafogo, na Zona Sul do Rio, que ocupa a 12ª posição; seguido por Lasai, no Largo dos Leões, em Humaitá, em 20º, e em 92º, o restaurante Oro no Leblon.

APESAR DE VOCÊ AMANHÃ HÁ DE SER OUTRO DIA
Editorial Ricardo Bernardes
Ogolpe militar de 31 de março de 1964 iniciou um dos períodos mais vergonhosos de nossa história. A tomada de poder veio acompanhada de censura, sequestros e execuções cometidas por agentes do governo brasileiro. Destituíram do seu cargo o presidente empossado João Goulart. A partir daí a ditadura militar foi instalada. Congresso, justiça, executivos municipal e estadual, bem como seus legisladores, ficaram subjulgados ao poder central do “Presidente da República” da ditadura.
Os opositores ao regime eram perseguidos, exilados, cassados - e censurados até executado. Quase 500 pessoas identificadas foram torturadas e mortas. Um número incontável de incalculável, perseguidos, demitidos foi banido dos seus espaços sociais e familiares.
Artistas ficaram impedidos de atuar. A voz do Brasil calou. O que ecoava era as sandices ditas pelos militares.
ARENA e MDB eram os únicos partidos permitidos e foram criados para dar um verniz de eleição. Presidente da República, governardores, prefeitos das capitais e dos munícipios considerados de segurança nacional não
tinha eleição para o executivo. Chegaram a criar a figura do senador biônico, não era escolhido pelo voto popular. A ARENA representava o governo e o MDB a oposição. A oposição de fato, foi se aglutinando no MDB. Esse partido ainda sobrevive nos dias atuais e sempre teve a característica de ser uma frente parlamentar que abriga políticos com bandeiras divergentes entre si. Padres e bispos, da igreja católica, que defendiam a Teologia da Libertação foram perserguidos.
Dom Mauro Moreli em Caxias e Dom Adriano Hipólito em Nova Iguaçu sofreram ameaças e perseguições severas. Dom Adriano chegou a ser sequestrado, abandonado nu e pintado de vermelho na Rodovia Rio-Santos. Jogaram de helicóptero fotos do bispo nu, após a feitura dessa barbárie, em bairros da Baixada Fluminense.
Na ocasião, era muito comum o uso de helicópteros com panfletagem em bairros populares com mensagens impressas ostentando bandeira do Brasil e bandeira da URSS (da Rússia, hoje). Explodiram o altar da Catedral Católica em Nova Iguaçu com o intuito de calar a voz do Bispo Dom Adriano.
Nesse período, as universidades e escolas foram cerceadas e vigiadas. Sindicatos foram desmantelados e proibidos. Im-
prensa amordaçada. Jornalistas que fizessem criticas à ditadura eram perseguidos, exilados e até mortos.

Vale destacar o amargo dia 25 de outubro de 1975, quando o repórter Vladimir Herzog, diretor do departamento de Jornalismo da TV Cultura, ao apresentar-se ao setor de Operações Internas (DOI-Codi) de São Paulo para prestar depoimento. De lá, não saiu com vida. Foi preso, torturado e morto pelos agentes da ditadura.

Bolsonaro veio com intenção política de reviver esse tempo. Em quatro anos ele procurou repetir o discurso e a prática dos 20 anos de ditadura. Tentando calar a imprensa, não tendo transparência nas ações do governo e truculência em suas ações. Que valentia há num torturador que bate até a morte num corpo sem defesa, amarrado, amordaçado e humilhado? A chacina ainda é usada nos tempos atuais para afastar a opinião política. A morte de Marielle Franco e Anderson é um resquício desses tempos de chumbo, não cabe mais num estado democrático.
Nota do Editor: Vladimir Herzog, nascido Vlado Herzog, foi um jornalista, professor e dramaturgo brasileiro. Herzog nasceu na cidade de Osijek, na então Iugoslávia, em 1937, filho de um casal de origem judaica.
Jair Bolsonaro (PL) fez deboche do escândalo das joias dadas como presente pelo governo saudita e que entraram no Brasil de forma irregular e sem registro. Em seu retorno ao Brasil ontem (30), o ex-ocupante do Planalto negou qualquer irregularidade no caso das joias e disse que vai continuar usando o relógio da marca Rolex cravejado de diamantes e avaliado em R$ 400 mil. O adereço pertence a um terceiro kit de joias recebido por Bolsonaro. "[Os árabes] são riquíssimos e procuram agradar as pessoas. Mas eu continuo com o meu reloginho, graças a Deus, estou feliz com ele", disse Bolsonaro em entrevista à emissora bolsonarista Jovem Pan.
Bolsonaro justificou os presentes por sua "amizade com o povo árabe" e banalizou o escândalo. "Se estão achando que isso [caso das joias] foi o que fiz errado, fico até feliz,
porque não têm do que me acusar. Essas joias estão prontas para serem entregues", afirmou. "Não quero ter uma joia em casa com esse preço, quem pode usar uma joia desse e sair na rua Brasil afora?", disse. O ex-capitão tentou, inclusive, 'minimizar' o problema relativizando o caso. "Há a matéria porque está cadastrado. Quem classifica se é acervo pessoal ou público não sou eu, tem pessoal lá na Presidência que são servidores de carreira que classificam. Na lei diz que eu posso usar, mas não posso vender. Como criou-se um problema, está à disposição." Na quarta-feira (29), o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que Bolsonaro devolva a terceira caixa de joias da Arábia Saudita - que inclui um relógio Rolex, uma caneta Chopard, abotoaduras, um anel e um rosário árabe, avaliados em mais de R$ 500 mil - em até cinco dias úteis.

Investigado, Bolsonaro debocha do escândalo das joias: “continuo com o meu reloginho”
Comissão de Anistia pede recuperação da memória contra a ditadura
Daniella AlmeidaAComissão de Anistia realizou, ontem (30), a primeira sessão pública de 2023, após recomposição da estrutura do colegiado, em janeiro deste ano. A comissão é composta por 16 membros. Essa sessão fez parte da Semana do Nunca Mais – Memória Restaurada, Democracia Viva.
Na abertura da sessão, o assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Nilmário Miranda, deus boas-vindas aos integrantes da comissão reconduzidos e aos sete novos conselheiros.
“Hoje é um dia histórico de volta da Comissão de Anistia. Ela foi desrespeitada por pessoas contra a anistia e a favor da ditadura. O oposto do que deveria ser. Tentaram destruir, descredibilizar essa comissão”, criticou.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, enfatizou que a ditadura militar interrompeu um processo de redução nas desigualdades brasileiras até os dias atuais. “Quantos brasileiros e brasileiras poderiam ter sido salvos da ignorância, de doenças e do abandono se não fossem as políticas excludentes da ditadura brasileira?”, questionou.
O ministro faz uma relação entre fatos como a escravidão e a repressão e os males da sociedade brasileira contemporânea;
“As desigualdades, as violências de Estado, o machismo, o racismo, a homotransfobia, o número inaceitável de jovens pobres e negros assassinados hoje no Brasil são, repito, indissociáveis das formas pelas quais foi construída e de como contamos essa história”, associou.
Ontem, véspera do aniversário do golpe militar de 1964, Silvio Almeida também comemorou a restituição de outro grupo: a

Comissão Especial sobre
Mortos e Desaparecidos
Políticos, que será restabelecida por meio de decreto presidencial a ser publicado nos próximos dias. O ministro ainda garantiu que a retomada dos trabalhos da nova Comissão de Anistia não representará um revanchismo.
“Uma nova fase desse país de restauração da memória, da verdade e da justiça tem, no dia de hoje, um marco nesta primeira
sessão plenária emblemática. Alguns veem nessas iniciativas revanchismos ou mesmo tentativas de dividir a nação brasileira.
Eu diria que é justamente o contrário! Nenhuma nação se ergueu ou se manteve coesa sem olhar para suas fraturas e repará-las.”
Em seu retorno à comissão, a conselheira Ana Maria Lima de Oliveira, com 15 anos de experiência no colegiado, disse que “se o Brasil tivesse contado sua verdadeira história de violações e ruptura democrática e passado a limpo seu passado ditatorial, este momento não teria o peso deste significado”. Ana Maria citou a fragilidade da democracia brasileira.
“Nossa cultura política é autoritária e antidemocrática. E nossa democracia é jovem. Não está consolidada. Precisa de cuidados e de vigilância”.
O caminho, para a conselheira mais antiga da comissão, passa pela educação sobre direitos humanos desde as salas do ensino médio até as escolas de formação de segurança pública para a não repetição de crimes. Ela também citou a retomada das caravanas da Anistia, construção de espaços de memória e museus dos crimes cometidos, contação da verdade e reparação da memória moral, social, psíquica dos perseguidos, bem como a atuação da Justiça, com punição aos violadores dos direitos humanos, dos torturadores e dos assassinos.
O presidente do Conse -
lho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), André Carneiro Leão, entende que o Brasil precisa concluir a Justiça de transição, pela memória e pela verdade, com a apuração e responsabilização de agentes e instituições que violaram os diretos humanos no período ditatorial.

“Não podemos aceitar o processo de amnésia coletiva e um processo de esquecimento que permite que cheguemos ao que observamos no dia 8 de janeiro de 2023”, disse, em referência à vandalização às sedes dos Três Poderes, em Brasília. “A carne vai tremer, o sangue vai ferver, porque são processos doloridos, de sofrimento, mas que precisam vir à tona para se possa concluir este processo de justiça de transição.”
A presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados, deputada Luizianne Lins (PT-CE), afirmou que a ditadura não será esquecida. “Voltaremos a descortinar o tenebroso passado para não repetir erros no futuro.”
Revisão de pedidos negados
No início dos trabalhos, a presidenta da Comissão de Anistia, Eneá de Stutz e Almeida, considerou que a primeira sessão representa “um renascimento". "Resistimos e sobrevivemos”.
A comissão planeja revisar mais de 4 mil pedidos negados nos últimos anos e reparar a revitimização de
perseguidos políticos, no período ditatorial (1964 a 1985). Nesta primeira reunião, os conselheiros analisaram provas de perseguição política na revisão de quatro processos de anistia e reparação de danos. Os requerentes que se declararam perseguidos pela ditadura militar são Romário Cezar Schettino, Claudia de Arruda Campos, José Pedro da Silva e Ivan Valente. No primeiro processo analisado, a conselheira Rita Maria Rita Maria Miranda Sipahi relatou o caso de Romário Cezar Schettino, que alega ter sido afastado das funções de bancário e estudante universitário. Em 1973, foi sequestrado e preso, depois exilado de 1974 a 1976. Como resultado, os atuais conselheiros da Comissão de Anistia julgaram procedente o pedido de Romário e a Comissão de Anistia estabeleceu a remuneração mensal permanente continuada no valor de R$ 2.718, 73, com efeitos financeiros retroativos no valor de R$ 828 mil. A presidenta da Comissão de Anistia ainda pediu desculpas a ele, em nome do Estado brasileiro.

O segundo processo analisado foi da professora Claudia de Arruda Campos e foi relatado pela conselheira Ana Maria Lima de Oliveira. Na decisão anterior, houve negativa de reparação de danos à professora, que, em 1968, como estudante universitária, viveu na clandestinidade para não sofrer
mais perseguições, o que teria atrasado a vida acadêmica e profissional até o período de redemocratização no Brasil, quando a solicitante retomou as atividades sindicais. A professora Claudia de Arruda Campos, presente à reunião, foi reconhecida como anistiada política brasileira pelos conselheiros.
O terceiro requerimento de revisão foi do deputado federal Ivan Valente (PSOL- SP) sobre o pedido de anistia política negado pelos governos dos então presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. O conselheiro relator, Manoel Severino Moraes de Almeida, considerou procedente também o pedido de indenização de Ivan Valente por ter sido perseguido por sua trajetória política quando foi professor de matemática, em São Paulo, e por precisar fugir para sobreviver, se distanciando da família, amigos e com atrasos na vida profissional. O relator foi seguido por todos os demais conselheiros. Na sessão desta quinta-feira, o parlamentar Ivan Valente defendeu seus argumentos em discurso aos conselheiros. “Os 21 anos de chumbo da ditadura e o retrocesso civilizatório de quatro anos agora provam a todos que lutam pela democracia, que lutam pelos direitos do povo, que a história não é linear e que o perigo nos ronda. O fascismo deixou raízes, plantou raízes que precisam ser enfrentadas.”.
O último processo julgado pela comissão foi de José Pedro da Silva, que pedia a revisão da decisão negativa anterior para passar a ser considerado anistiado político, com reparação por meio de indenização.
O processo foi relatado pelo conselheiro Virginius José Lianza da Franca, que analisou as provas de que José Pedro teria sido demitido, preso e impedido de exercer a liderança sindical, durante a ditadura militar. O relator entendeu que o pedido deveria ser deferido, e o voto dele foi acompanhado pelos demais conselheiros da comissão.
Presente à sessão, José Pedro da Silva ouviu o pedido de desculpas, em nome do Estado brasileiro e relembrou o período em que foi militante de um partido comunista, de pastorais operárias e grevista do setor de metalurgia, em São Paulo. “O pouquinho que a gente tem hoje vem da consciência que o trabalhador vem adquirindo”.
Silva comemorou o reconhecimento como anistiado. “Foi negada minha reparação, que não é só para mim. Essa [conquista] é para mim, minha família, para meus amigos e, mais do que isso, é a questão política. Fizeram um erro com o povo trabalhador brasileiro, em nome das elites. Portanto, que a gente tenha força até levar às barras dos tribunais aqueles que sequestraram, torturaram, mataram, estupraram. Tem que acabar isso.”
Haddad nega criação de impostos para cumprir novas regras fiscais
Ocumprimento das metas de resultado primário previstas no novo marco fiscal não envolverá a criação de impostos ou aumento de alíquotas atuais, disse ontem (30), em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele, no entanto, admitiu que algumas desonerações para setores específicos poderão ser revertidas.
“Se, por carga tributária, se entende a criação de tributos ou o aumento de alíquota, não está no nosso horizonte. Não estamos pensando em criar uma CPMF [antigo imposto sobre transações financeiras], nem em onerar a folha de pagamentos”, declarou o ministro ao apresentar o projeto de lei complementar do novo arcabouço fiscal.
Mesmo sem a criação de tributos, o ministro dis-
se que alguns setores que há décadas se beneficiam com desonerações poderão ter os incentivos fiscais revistos. Em alguns casos, setores novos ainda não regulamentados poderão ter cobrança de impostos, como as apostas esportivas online.
“Temos muitos setores demasiadamente favorecidos com regras de décadas. Vamos, ao longo do ano, encaminhar medidas para dar consistência a esse anúncio.
Sim, contamos com setores que estão beneficiados e setores novos que não estão regulamentados [como as apostas eletrônicas esportivas]”, afirmou o ministro.
“Vamos fechar os ralos do patrimonialismo brasileiro e acabar com uma série de abusos que foram cometidos contra o Estado brasileiro”, acentuou.
Para o ministro, uma revisão geral dos incentivos fiscais beneficiará toda a população e permitiria ao
Banco Central reduzir os juros no futuro. Haddad pediu sensibilidade ao Congresso Nacional para que revise os benefícios fiscaisatualmente em torno de R$ 400 bilhões por ano - e cuja revisão foi determinada por uma emenda constitucional de 2021. “Se quem não paga imposto passar a pagar, todos nós vamos pagar menos juros. É isso que vai acontecer. Agora, para isso acontecer, aquele que está fora do sistema tem que vir para o sistema. O Congresso tem que ter sensibilidade para perceber o quanto o seu desejo foi aviltado na prática pelos abusos e corrigir essas distorções”, salientou.

Credibilidade
Na avaliação do ministro da Fazenda, a flexibilidade trazida pelo novo arcabouço em momentos imprevistos na economia trará regras e mais credibilidade. Segundo Haddad, as regras asso-
ciaram o que chamou de “o melhor dos dois mundos”, ao combinar dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal e um limite de despesas mais flexível que o antigo teto de gastos.
“Traçamos uma trajetória consistente de resultado primário em que necessariamente a despesa vai correr atrás da receita e, portanto, vai ampliar o espaço para dar sustentabilidade para as contas públicas”, explicou. A seguir, ele disse que o limite de 70% de crescimento dos gastos será calculado sobre o crescimento das receitas nos 12 meses fechados em julho, antes do envio do Orçamento do ano seguinte para o Congresso. De acordo com o ministro, essa mudança é necessária para evitar um problema recorrente no Orçamento brasileiro: o inchaço de estimativas de arrecadação pelo Congresso. Ele justificou a banda na meta de resultado primário
– margem de tolerância de 0,25 ponto percentual (pp) do Produto Interno Bruto (PIB), para cima ou para baixo, com base na necessidade de evitar instabilidades na execução do Orçamento perto do fim do ano.
“A meta [de superávit primário] tem uma pequena banda também para evitar a sangria desatada de fim de ano ou para gastar mais sem planejamento, para gastar mais ou então cortando despesas de maneira atabalhoada”, explicou.
O ministro não informou uma data de envio do projeto de lei complementar do novo arcabouço ao Congresso. Segundo Haddad, o governo aproveitará o recesso de Semana Santa para elaborar um texto cuidadoso. A ministra Tebet informou ter colocado dois secretários – de Orçamento Federal e o secretário-executivo da pasta – à disposição do Ministério da Fazenda para ajudar na
redação do projeto.
Qualidade
Também presente ao anúncio do novo arcabouço fiscal, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, reforçou o coro em relação à previsibilidade e credibilidade das novas regras. Ela informou que o governo pretende trabalhar para melhorar a qualidade dos gastos públicos.
“Depois dos primeiros números chegados, vimos que essa regra fiscal é crível, é possível e temos condição de cumpri-la. Porque ela tem flexibilidade e permite que façamos ajustes para atingir as metas. Estamos convictos de que, se o Congresso aprovar esse arcabouço, conseguiremos atingir a meta: diminuir as despesas dentro do possível com qualidade do gasto público. E vamos procurar zerar esse déficit e ter possibilidade de superávit em 2025”, prometeu.
Complexo Econômico-Industrial da Saúde atrairá novas indústrias para o Estado do Rio
Entenda como a iniciativa contribuirá para o desenvolvimento regional, principalmente nos setores das indústrias farmoquímicas e farmacêuticas.
O Rio de Janeiro, nos últimos anos, vem enfrentando uma grave crise econômica e social. A retomada do desenvolvimento do Rio de Janeiro é essencial e pode ter como pilar a área de saúde, sendo este um excelente ponto de partida para a reestruturação econômica e para a reindustrialização do estado. Nesse contexto, a ALERJ lançou recentemente a Nota Técnica do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS).
A Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Rio Indústria), endossa o estudo que apresenta um diagnóstico desse sistema produtivo, apontando a situação atual, com seus desafios e oportunidades de investimento que podem contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro juntamente com o avanço da industrialização, principalmente nos setores das indústrias farmoquímicas e farmacêuticas, responsáveis pela produção de medicamentos, fármacos, vacinas, hemoderivados, soros e reagentes
para diagnóstico, quanto para as indústrias de base Mecânica, eletrônica e de materiais, que são responsáveis pela produção de próteses, órteses, equipamentos para diagnósticos, além dos materiais de consumo hospitalares.
Para o presidente da Rio Indústria, Sérgio Duarte, a implementação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Estado do Rio de Janeiro irá gerar diversas melhorias para o estado, dentre elas: geração de novos
empregos e renda, reindustrialização do estado e, consequentemente, maior arrecadação de impostos que retornam para a população através de investimentos, além da melhoria na prestação de serviços de saúde.
"O estudo coordenado pelo economista e diretor da Assessoria Fiscal da ALERJ, Mauro Osório, destaca o potencial e a importância de o estado ter uma estratégia de desenvolvimento desse complexo para a melhora da
economia. É uma perspectiva positiva para o futuro e contribui muito para a diversificação da matriz produtiva fluminense", reforça Sérgio Duarte.
Participação do Poder
Público é essencial
No Rio de Janeiro há indústrias farmacêutica e farmoquímica de grande relevância, como a Fiocruz (responsável pelos laboratórios Farmanguinhos e Bio-Manguinhos18), ligada ao Ministério da Saúde, o Instituto Vital Brazil
(IVB), ligado à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e, ligados às forças armadas, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEX), o Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e o Laboratório Químico-Farmacêutico da Aeronáutica (LAQFA).
O estado tem, a seu favor, importante capacidade industrial, educacional, científica e tecnológica relacionada à área da saúde, representando um instrumento potente para a o desenvolvimento regional.
Para isso, é importante que as regulamentações públicas nacionais sejam conjugadas com o estabelecimento de um sistema regulatório efetivo em âmbito regional para atração de novos estabelecimentos industriais vinculados ao CEIS para o Estado do Rio de Janeiro, estimulando-se concomitantemente a permanência dos estabelecimentos já existentes.
O Poder Público possui um papel estratégico, visto que o investimento em tecnologias da saúde podem impulsionar avanços produtivos em grande escala. Nesse contexto, o uso de instrumentos como o poder de compra governamental, por exemplo, tem sido historicamente decisivo em políticas in-
dustriais e de inovação, no Brasil e no mundo. Utilizando-se do poder de compra governamental, em adição à estruturação do CIES, poderá haver estímulo às atividades produtivas e à prestação de serviços em saúde no território fluminense, impactando diretamente na ampliação de mercado para investimentos e para o aumento e diversificação da produção regional, viabilizando melhores custos no âmbito das despesas públicas com o SUS e a saúde como um todo, além de potencializar à arrecadação de tributos pelo Governo do Estado e, consequentemente ao desenvolvimento socioeconômico do Rio de Janeiro.
Sobre a RIO Indústria RIO Indústria é a Associação de indústrias do Rio de Janeiro. Presidida por Sérgio Duarte, foi criada em 2020, durante a pandemia, e é formada por empresários com mais de 20 anos de vivência no mercado. A Associação representa diferentes setores industriais que convirjam para ações que gerem desenvolvimento sustentável e competitividade para o estado do Rio de Janeiro. https:// rioindustria.com.br/

ilegal de ouro no RJ
Operação conjunta da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), realizada nesta semana, desmobilizou garimpo ilegal de ouro que ocorria no rio Paraíba do Sul, entre os municípios de Cambuci e São Fidélis, e no rio Muriaé, em Laje de Muriaé.
Na ação, a Superinten-
mobilizadas pela equipe do órgão ambiental estadual. Em ambos os locais, não foram encontrados os responsáveis. O vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, disse que diversas operações para coibir a exploração ilegal de minérios têm sido vistas no país, com prejuízo ao patrimônio natural. “É essencial que a população denuncie os crimes ambientais para que possamos otimizar nos-
Prefeitura do Rio irá recuperar
9 bibliotecas e 5 salas de leitura
Oprograma Bibliotecas do Amanhã, que visa à recuperação e à modernização das nove bibliotecas e cinco salas de leitura municipais da capital fluminense, foi retomado pela prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Cultura em uma parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).
dência de Combate aos Crimes Ambientais inutilizou, com uso de fogo, três balsas exploradoras nos municípios do Norte e Noroeste Fluminense, de acordo com decreto federal.

A operação contra a mineração ilegal surgiu a partir de denúncias feitas às superintendências regionais do instituto. Nos locais de exploração, foram encontradas balsas utilizadas para a extração de ouro, com indícios de utilização recente do equipamento, entre os quais roupas, compressor de ar em condições de uso e mangote para alimentar mergulhadores. Todas as estruturas foram des-

sas fiscalizações”, disse Pampolha. A ação será registrada pelos órgãos ambientais na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para posterior apuração, por meio de inquérito policial. Denúncias de crimes ambientais em todo o estado do Rio de Janeiro podem ser feitas ao Linha Verde pelos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local), 2253-1177 (capital), no aplicativo para celular Disque Denúncia Rio, para usuários com sistema operacional Android ou iOS com possibilidade de anexarem fotos e vídeos. Há garantia de anonimato.
O lançamento foi feito na quarta-feira, (29), na Biblioteca Annita Porto Martins, no Rio Comprido, a primeira unidade do programa, criada há sete anos. O nome é em homenagem a uma antiga moradora do bairro. A cerimônia contou com a presença do prefeito Eduardo Paes, do secretário de Cultura, Marcelo Calero, e do presidente da Fecomércio-RJ, Antonio Florêncio de Queiroz Junior.
Investimento
O objetivo é investir mais de R$ 30 milhões na aquisição de acervo, inclusive acessível, novo mobiliário,
reformas estruturais e na implementação de um programa educativo e cultural para cada espaço, nesta que será a segunda fase do programa, iniciado em 2016. A prefeitura e a Fecomércio assinaram uma carta de intenções para formalizar a parceria. As primeiras unidades contempladas nesta fase do programa serão a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha (Ilha do Governador), a Biblioteca Municipal Machado de Assis (Botafogo) e o Espaço de Leitura Maria Firmina dos Reis (Prefeitura do Rio/Cidade Nova) no Centro Administrativo São Sebastião (CASS). “O programa se constrói com base na necessidade que nós temos de reforçar as bibliotecas não só como espaços de fruição, mas também de produção cultural e integração das bibliotecas com os bairros onde estão instaladas”, destacou Calero. O secretário ressaltou que “o desenvolvimento do hábito da leitura é o que há de mais importante". "Quem tem o hábito da leitura consegue escrever melhor,

se comunicar melhor, ter um melhor entendimento acerca de mundo. E, mais do que isso, é uma porta de entrada para a fruição e produção de outras modalidades culturais. A partir da leitura, se abre todo o mundo. Investimos nas bibliotecas porque é onde a pessoa ganha familiaridade com o ambiente cultural. A ideia é de que nos próximos meses possamos chegar a todas as 14 bibliotecas e salas de leitura, onde desenvolveremos programas para integrar os moradores”, disse. O programa está inserido na estratégia do Plano Nacional de Livro e Leitura, direcionado para os seguintes pontos: democratização do acesso; fomento à leitura e formação de leitor; valorização da leitura, arte e educação; desenvolvimento de experiências do saber e bibliotecas como local de encontros e trocas; e produção e circulação cultural.
Importância do livro Segundo a gerente de Livro e Leitura da Secretaria Municipal de Cultura, Aladia
Araújo, a ideia é aproximar o livro das pessoas. “O livro às vezes é uma coisa tão distante, e as bibliotecas de bairros fazem tanta diferença na vida de crianças e adultos. Tudo que pode dar uma nova perspectiva na vida das pessoas.”
Para Antonio Florêncio de Queiroz Junior, não existe legado maior do que educação e cultura. "Essas três bibliotecas serão o pontapé inicial para nos ambientarmos com o projeto e, no futuro, podermos ampliar. Nosso trabalho é sempre voltado para educação e cultura, precisamos incentivar cada vez mais a leitura, quem lê muito escreve bem e se prepara para o dia a dia."
Em breves palavras, o prefeito Eduardo Paes citou que a leitura é a porta de entrada no exercício da cidadania. "Da compreensão do mundo em que vivemos, dos nossos direitos, deveres. É a leitura que nos permite ter senso crítico e esse exercício da cidadania, não tenho dúvida nenhuma que estamos dando um passo importante e que é fundamental avançarmos com esse programa.”
Projeto catalogará toda a diversidade da vida no território brasileiro
Projeto coordenado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) vai ampliar o conhecimento de toda a diversidade da vida no território brasileiro, catalogando e disponibilizando também os dados de microrganismos e de fósseis. O Catálogo da Vida do Brasil reunirá os dados sobre todas as espécies de seres vivos do país.
O Brasil tem 125.076 espécies de animais e 50.279 espécies de plantas e fungos (entre nativas, cultivadas e naturalizadas) conhecidas pela ciência. “Obter esses números tão precisos só é possível porque o país conta com dois sistemas onde são catalogadas as informações sobre as espécies de sua flora, funga e fauna, e que disponibilizam seus dados online para toda a sociedade”, diz a instituição.
O projeto foi aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, que aportará recursos no valor de R$
1,16 milhão divididos em duas parcelas. Dois novos sistemas serão desenvolvidos para microrganismos e para fósseis, em parceria com cientistas de diversas instituições de pesquisa. Os quatro sistemas serão integrados e terão uma interface unificada para consulta online. A coordenação do projeto ficará sob a responsabilidade do JBRJ, onde os sistemas estarão hospedados e serão gerenciados. “Ao reunir, organizar e disponibilizar informações de todos esses grupos de seres vivos do território brasileiro, o Catálogo da Vida se constituirá como uma ferramenta valiosa para pesquisadores, gestores e sociedade como um todo, no contexto mundial atual em que a biotecnologia avança a passos largos, e o conhecimento da biodiversidade se torna fundamental também para o desenvolvimento econômico do país com
sustentabilidade ambiental, repartição justa de benefícios e respeito a todas as formas de vida”, disse, em nota, a coordenadora do projeto, a pesquisadora Rafaela Forzza.
O JBRJ informou que foi pioneiro no desenvolvimento desse tipo de sistema quando deu início à Flora do Brasil, em 2008, atualmente nomeada Flora e Funga do Brasil por incluir, além das plantas, os fungos. Em 2015, esse sistema serviu de base para o desenvolvimento do Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil.
Segundo o Jardim Botânico, as plataformas são dinâmicas, alimentadas por cerca de 1,5 mil pesquisadores que trabalham em rede, o que garante a atualização constante dos dados. Por isso, é possível saber não apenas os números, mas também os nomes científicos aceitos ou válidos para cada uma das espécies e onde elas
ocorrem, entre outras informações. Identificar, classificar e nomear as espécies é trabalho de pesquisadores chamados de taxonomistas. “O conhecimento produzido por eles é fundamental para garantir a conservação e a utilização segura, sustentável e responsável dos recursos naturais. A identificação equivocada de uma planta ou animal pode resultar, por exemplo, em um problema de saúde, ou em uma estratégia errada de conservação. A rapidez na identificação de um microrganismo pode acelerar o processo de produção de um medicamento ou de uma vacina. O conhecimento dos fósseis, por sua vez, revela formas de adaptação dos seres vivos às mudanças ambientais ao longo do tempo e aponta de que maneiras eles poderão reagir aos desafios ambientais atuais e futuros”, diz o JBRJ.

Órgãos ambientais desmobilizam exploração




































Brasil não assina declaração da Cúpula pela Democracia que condena a Rússia
brasileiro decidiu não assinar a declaração final Cúpula pela Democracia de 2023, promovido pelo governo americano.

O evento foi organizado pelos Estados Unidos com o objetivo de reforçar a democracia global e confrontar o autoritarismo.

O presidente Lula chegou a mandar uma carta para os organizadores do debate, mas o Brasil não concordou com o foco dado na declaração final à guerra na Ucrânia. O texto condena a Rússia e exige que o país retire imediatamente e incondicionalmente todas as suas forças militares do território ucraniano. Fontes do Itamaraty dizem que o Brasil considera que a Cúpula pela Democracia não é o fórum ideal para discutir a guerra, que foi provocada pelo regime autoritários do presidente Vladimir Putin.
Os diplomatas brasileiros avaliam que as discussões sobre o conflito devem acontecer apenas no âmbuto da ONU e do seu Conselho de Segurança.
OgovernoLula não participou das discussões da cúpula, inicilamente porque ele estaria na China, que não foi convidada para o evento. Depois, sua participação também não aconteceu porque ainda se recupera da pneumonia, que forçou o adiamento da viagem a Pequim. Na carta que enviou aos organizadores, Lula cita, sem mencionar nenhum país, a ameaça de uma nova Guerra Fria entre o Ocidente liberal e países autocráticos, como a Rússia e China. Ele disse ainda que a bandeira da defesa da democracia não pode ser utilizar para erguer muros nem criar divisões. O Itamaraty nega que a recusa do Brasil em assinar a declaração possa criar problemas com os Estados Unidos. Os diplomatas brasileiros acreditam que Washington sabe reconhecer o que eles chamam de política externa independente. Uma prova disso, dizem, é que Biden já convidou Lula para outra cúpula virtual sobre mudanças climáticas, que deve acontecer em abril.
Boletim Rio Exporta da Firjan mostra pujança do interior estado do Rio no comércio exterior em 2022
Oestado do Rio teve a maior corrente de comércio em 2022 (US$ 70 bilhões) desde o ano 2000, com recordes tanto na exportação quanto na importação. No ano, a balança comercial fluminense teve superávit de US$ 18,9 bilhões, segundo o boletim Rio Exporta 2022, produzido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
As importações fluminenses somaram US$ 25,4 bilhões, 13% superior a 2021. Já as exportações do Rio (US$ 44,3 bilhões) subiram 33% frente a 2021.
A redução do isolamento imposto pela pandemia e a alta dos preços internacionais do petróleo foram alguns dos fatores que levaram a balança comercial fluminense a apresentar superávit em 2022.
A capital fluminense somou uma corrente de comércio de US$ 30,5 bilhões, 32% acima do ano anterior, com aumento de 56% nas exportações. As vendas de óleos brutos de petróleo (US$ 17 bilhões) avançaram 70%, frente a 2021. China (US$ 7,9 bilhões) foi o principal destino.
Já as demais regiões do estado do Rio representaram 54% das exportações do estado (US$ 26 bilhões) e 66% nas importações (US$ 16,7 bilhões).
Mais de 70% das vendas
externas corresponderam a óleo bruto de petróleo, enquanto o destaque na importação foi para equipamentos de aviação, com compras de motores e turbinas, conforme a edição especial do boletim Rio Exporta.
Desempenho das Regiões, conforme a Firjan No Norte Fluminense, as exportações aumentaram 19% no ano passado, somando US$ 2,5 bilhões, refletindo o crescimento de 56% em vendas internacionais originadas em São João da Barra (US$ 2 bilhões). A Índia permaneceu como principal exportador da região, onde as vendas de óleos brutos de petróleo (US$ 2,4 bilhões) apresentaram avanço de 26% no ano e representaram 97% do total exportado. Maartje Driessens, gerente de Desenvolvimento de Negócios Internacionais do Porto do Açu, atribui esse avanço à qualidade das operações locais. “As operações do terminal de petróleo correspondem a 40% das exportações de petróleo do Brasil. É o único terminal no país a realizar double banking (transbordo de óleo em área abrigada) e com capacidade para operar navios VLCC, de grande capacidade de carga, muito utilizados em exportações para a Ásia. Atualmente, o Açu é o segundo
maior porto brasileiro em movimentação de cargas, com terminal para movimentação de granéis sólidos e carga de projeto. A projeção de movimentação em 2023 é de aumento em 60%”, explica Maartje. Já na região de Duque de Caxias, as exportações de óleos brutos de petróleo originadas do município da Baixada Fluminense (US$ 15,7 bilhões) se destacaram na corrente de comércio de US$ 23,6 bilhões, com um crescimento de 18% ante 2021. Nova Iguaçu e região, também na Baixada, mantiveram destaque em exportação de bombas, granadas e outras munições (US$ 16,5 milhões), com preço médio de US$ 79,39 por quilograma. Na região Centro-Norte do estado, a indústria têxtil teve crescimento de 69% nas exportações de soutiens, cintas e outros produtos de moda íntima, em relação a 2021. Houve expansão de 91% das vendas internacionais de álcool etílico (US$ 801 mil), com a cachaça fluminense sendo o principal produto exportado na região. No Leste Fluminense, a corrente de comércio teve avanço de 46% (US$ 1,2 bilhão). O principal destino das exportações foi a Malásia. Niterói destaca-se como o maior município em exportações, com crescimento de 140% das vendas internacionais em relação a 2021. Houve ain-

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL SER
REALIZADA NO DIA 17/04/2023 ÀS 19:00 HORAS, PARA
TRATAR DE ASSUNTOS ABAIXOS RELACIONADOS NA ORDEM DO DIA.
A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO LOTE 14, com sede na Rua Conceição de Ipanema - Lote 17 Quadra 04 - Santa Cruz - Rio de Janeiro - RJ, através de sua Diretoria Executiva, devidamente representada por seu Presidente o Senhor JAIRO FERREIRA GODINHO FILHO, CONVOCA através do presente edital, todos os associados especiais e contribuintes da ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO LOTE 14, para Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada nesta sede da Associação, às 19:00 horas, do dia 17 de abril de 2023, com a seguinte ordem do dia:
1) Reativação da Associação
2) Da eleição de Diretoria.
3) Da reforma no Estatuto Social.

A Assembleia Geral instalar-se-á em primeira convocação às 19:00 horas, com a presença da maioria dos associados e, em segunda convocação, meia hora depois, com os membros presentes, conforme previsto no Estatuto Social.

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO LOTE 14
JAIRO FERREIRA GODINHO FILHO Presidente
da um aumento de mais de 1.000% em exportações de correntes, cadeias e suas partes.
A corrente de comércio da Região Serrana foi de US$ 6,1 bilhões, 30% superior ao obtido em 2021, com aproximadamente 100% das exportações da regional originárias de Petrópolis, sendo os produtos mais vendidos os turborreatores e outras turbinas a gás. “O crescimento nas importações de turbinas foi de quase 40%. Houve um aumento também nas compras de partes e outras peças para turbinas, o que se deve à retomada de viagens áreas desde o abrandamento da pandemia e o reaquecimento do setor aeronáutico”, esclarece Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da federação.
E, no Sul Fluminense, o crescimento na corrente de comércio foi de 22% (US$ 5,6 bilhões, no total). Entre os destaques estão as vendas de laminados planos de ferro ou aço para os Estados Unidos e as exportações de automóveis de passageiros, tendo a Argentina como principal parceiro. Acesse os dados dinâmicos – edição especial de comércio exterior no Rio 2022 em https://www. firjan.com.br/publicacoes/dados-dinamicos/ boletim-rio-exporta/default.htm
CLASSIFICADOS
2 3 4 5 6 Imóveis Imóveis Casa Veículo Emprego



OPORTUNIDADES


Preparados para mais um Vestibular Cederj?
Começou e vai até o dia 09 de abril, o período de inscrições para requerimento de isenção do pagamento da taxa de inscrição e para a pré-inscrição no sistema de cotas (cursos ofertados pela UERJ e pela UENF) e ação afirmativa (cursos oferecidos pelas demais instituições) e pré-inscrição para reserva de vaga para professores da rede pública.
IMPORTANTE: Leia com atenção o edital que está publicado em www.cecierj. edu.br/consorcio-cederj/ vestibular/2023-2/. Lá tem todas as informações sobre a documentação exigida no momento da formalização do requerimento e, até a data limite de 09 de abril, o candidato poderá inserir/ atualizar/reenviar os documentos previstos no item 4. Somente poderá solicitar o benefício quem já concluiu o ensino médio ou equiva-




lente ou for concluir até a data da matrícula, prevista para julho de 2023. Todos os cursos terão início no segundo semestre letivo de 2023, na modalidade semipresencial, ofertados pelas mais importantes instituições de ensino do nosso país: UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ, UNIRIO e CEFET/RJ. São 16 cursos de graduação oferecidos neste concurso: Administração, Administração Pública, Ciências Contábeis, Engenharia de Produção, Ciências Biológicas, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia, Química, Turismo, Sistemas de Computação, Segurança Pública e Gestão de Turismo.
O candidato que desejar algum esclarecimento sobre o processo de formalização do pedido de isenção ou cota pode enviar e-mail para vestibular.cederj.prograd@id.uff.br.
Caderno G
Estado do Rio de Janeiro, 31 de março de 2023
Doc "Memória Sufocada" reconstrói memória perdida da ditadura
Odocumentário "Memória Sufocada", do diretor Gabriel Di Giacomo, conta a história do Coronel Ustra, o único militar condenado como torturador durante a ditadura militar no Brasil, que começou em 1964 e foi até 1985. Hoje, ele é exaltado como um herói. Mas qual é a verdade? Por meio de buscas pela internet, o passado do Brasil vai sendo reconstruído e esbarra no presente. "Memória Sufocada" usa uma linguagem que simula buscas na internet e mecanismos do ambiente digital. Todo o material usado no filme está disponível on-line, e vai desde depoimentos à Comissão
militar
Nacional da Verdade a páginas do Google Maps para investigar a história desse personagem e a história do Brasil pós-golpe civil militar de 1964. O longa conta, ainda, com imagens inéditas do DOI-CODI, onde ocorriam as torturas e execuções.
O trabalho de Gabriel di Giacomo se estende além do documentário. Ele também criou um site com sugestões de filmes, entrevistas e vídeos sobrea ditadura, para que o espectador continue sua própria pesquisa.
Acesse aqui o site do documentário.
E ouça no player acima a íntegra da entrevista.
Show reúne músicas
Cultura
Saúde Diversão
censuradas pela ditadura
ÉPreciso Estar Atento e Forte” é o título do show em alusão ao período amargo de nossa história iniciado com o golpe militar de 31 de março 1964. Nesta sexta-feira (31), dia em que se completam 59 anos deste marco, o Feitiço das Artes (306 Norte) recebe o espetáculo que vai relembrar uma seleção de músicas compostas por Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Gonzaguinha, Taiguara, Gilberto Gil e outras vozes corajosas do período da ditadura. A ideia é entoar, junto ao público, um canto uníssono pró-democracia.
Sob a produção de Tita Lyra e direção musical de Agilson Alcântara, os cantores Salomão Di Pádua e Nilson Lima, acompanhados pelo baterista Pedro Almeida e pelo contrabaixista Hamilton Pinheiro, interpretam canções daqueles que estavam “atentos e fortes” desde a década de 1960, passando pelos anos
militar
1970 até a redemocratização na década de 1980.
Integram o show “Roda Viva”, “Divino Maravilhoso”, “O bêbado e a equilibrista”, “Apesar de você”, entre outras músicas emblemáticas por conta das vivências, posicionamentos, reações e resistências de seus compositores que traduziram em suas obras os sentimentos de perda e revolta da população que sofria com o regime autoritário. Várias destas canções tornaram-se verdadeiros hinos de suas gerações, podendo ostentar – merecidamente – o título de “Filhas da resistência”.
Serviço Show “É Preciso Estar Atento e Forte”
Sexta-feira, 31 de março
A partir das 20h30
Feitiço das Artes – 306 Norte, bloco B

Couvert: R$ 35
Reservas: (61) 3548-1680
Aatriz Wanderlucy Bezerra cresceu em uma cidade do interior de Pernambuco, com muito carinho das duas mães adotivas que teve, mas desde cedo conheceu as adversidades da vida: “pobre”, “nordestina”, “adotada”, “dentuça” e “feia” foram alguns dos muitos adjetivos recebidos na infância. Teve momentos de tristeza e depressão, mas nunca deixou de sonhar com dias melhores e em construir uma carreira de atriz. E é nessa mistura agridoce de uma vida de conquistas e adversidades que ela escreveu “A Filha da Virgem”, monólogo autobiográfico em que atua sob direção de Sandra Calaça e Leo Carnevale e supervisão de Luiz Carlos Vasconcelos. Depois de algumas apresentações no ano passado, a peça faz sua primeira temporada no Teatro Candido Candido Mendes, em Ipa-
nema, de 04 a 26, com debates após as sessões com a participação de psicólogos, psiquiatras, terapeutas e outros especialistas. O espetáculo tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ 2. Radicada no Rio de Janeiro desde 2008, Wanderlucy sempre acreditou que sua história poderia virar uma peça, pois representa a vida de muitas mulheres brasileiras. Uma de suas principais motivações ao escrever o espetáculo foi sensibilizar os pais e responsáveis sobre a responsabilidade de se educar uma criança e perceber os indícios de abusos na infância. Abandonada pelos pais biológicos, a atriz teve duas mães adotivas. Seu caráter foi construído com a educação rígida da sua segunda, uma mulher estéril, deixada pelo marido, manicure e criadora de
FIQUE DE OLHO
*Micheli Faria
M uitos pais ficam apreensivos para a primeira matrícula da criança na Educação Infantil. A pergunta sempre fica: será a hora certa?
Sim. A fase da vida entre 2 e 5 anos de idade é fundamental para o crescimento da criança. Lembrando que a partir dos 4 anos de idade, o ensino é obrigatório, em que as crianças no Brasil precisam estar
matriculadas na escola, desenvolvendo aprendizagens como: "conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer- se" diz na BNCC.
Conviver em sociedade fora do núcleo familiar é um desafio necessário para as crianças, além de ampliarem suas interações sociais, desenvolvem as capacidades cognitivas e motoras. Quanto mais cedo você proporcionar
porcos, mas que deu muito amor para essa única filha. Esses cuidados não foram suficientes para, naquele ambiente, evitar os abusos sofridos pela criança. “Desejo alertar os pais, avós, tios, cuidadores de crianças e adolescentes para que tenham um olhar mais aguçado e percebam quando alguém está tendo um comportamento abusivo com elas. As crianças, muitas vezes, se sentem culpadas e não relatam ou nem percebem o abuso que sofrem”, comenta a autora. “Quero compartilhar a minha história de vida que também é a de tantas outras mulheres e homens (nordestinos ou não), que já passaram por abuso sexual, abandono de pais, bullying na infância, preconceitos em geral, mas, apesar de tudo e todos, lutam a cada dia para que suas cicatrizes da alma não apaguem seu brilho e força interior”, acrescenta.
O espetáculo intercala ce-
para a criança o convívio na escola, mais cedo terão a percepção de mundo. Educar o cérebro e músculos para desenvolverem com facilidade os pensamentos, as emoções e a motricidade.
O principal é você perceber se a escola e o educador constroem de forma lúdica esses desenvolvimentos psicomotores, sociais, emocionais e se respeitam a maturidade de cada criança. Por exemplo: a escola oferece parquinho externo? Tem jogos? Música? Tem espaço para brincarem com bola e roda?
nas biográficas com danças, músicas e expressões populares que fizeram parte da vida de Wanderlucy Bezerra naquele ambiente rico da cultura popular nordestina. “Criamos um espetáculo diverso, que é costurado através das danças, histórias e músicas da cultura popular, para tratar de assuntos como xenofobia, violência sexual na infância, violência sexual com a mulher, pedofilia, aborto, adoção, gravidez, família, machismo, entre tantos outros”, reforça a diretora Sandra Calaça. “O espetáculo fala de nós todos. Certamente, o público vai se identificar em algum momento, ou até mesmo vários. É uma história que abre portas para múltiplas discussões, por isso pretendemos convidar profissionais da área de psicologia, psiquiatria, psicanalistas, advogados, entre outros, para debates ao final das sessões”, completa o diretor Leo Carnevale.

É necessário um ambiente prazeroso no processo de ensino aprendizagem, desenvolvendo a capacidade linguística e criadora das crianças. Como Paulo Freire (1989) diz que: a "leitura do mundo" precede a leitura da palavra, enfim ouvindo contação de história e fazendo uma relação com textos e o cotidiano. Sem dúvidas a criança terá um desenvolvimento muito melhor passando pela Educação Infantil. Não deixe seu filho pular essa etapa tão importante da vida!
*Micheli Faria, educadora e jornalista.

O monólogo "A Filha da Virgem", com texto e atuação de Wanderlucy
que invadiu o gramado com a filha é indiciado por dois crimes
Baianinho de Mauá: astro da sinuca que era pedreiro e agora fatura até R$ 400 mil por partida
Josué Ramalho da Silva é o grande expoente de um esporte já muito popular no Brasil. Antes visto com muito preconceito por ser praticado em bares de regiões periféricas do Brasil, a sinuca tem deixado o amadorismo nos últimos anos e tentado mudar a imagem com a organização e profissionalização do jogo. Recentemente, Baianinho faturou prêmio de R$ 400 mil em uma única partida. Baianinho de Mauá deu as primeiras tacadas na sinu-

ca ainda garoto. Nascido na cidade de Paulo Afonso, interior da Bahia, o jovem se dividia entre uma infância humilde trabalhando como carregador de frutas e o esporte que foi se transformando com o tempo em profissão. A preocupação da mãe com a violência urbana fez Baianinho de Mauá seguir outro rumo. Em busca de um trabalho formal, o jogador foi convidado pelo irmão para realizar um sonho em São Paulo: ser motorista. Josué desejava deixar o carrinho de mão
MUDE O RUMO DA SUA VIDA I
Conquiste sua vaga no mercado de trabalho
e assumir o comando de um carro de verdade. Foi então que saiu da Bahia para desembarcar no estado mais rico do Brasil.
– Quando cheguei em São Paulo ele me deu uma carriola igual da Bahia. Fiquei trabalhando de ajudante de pedreiro com ele, fazendo massa e esses negócios. Quando recebi meu primeiro salário fui caçar um jogo, sabia que era bom, mas meu irmão me pedia para tomar cuidado que tinha muito ladrão –relembrou Baianinho.
– Comecei a jogar e em


duas horas de jogo eu já tinha dois salários no bolso.
O cara me perguntou se eu só vivia de jogo, se era profissional. Mostrei as mãos cheias de calos. Eu tinha um contrato de três meses na empresa, encerrei os três meses e decidi continuar brincando de sinuca.
E fui ganhando da galera –contou. Atualmente, Baianinho deixou Mauá para trás e mora em um dos bairros mais nobres de São Paulo. A vida tomou outro rumo com a profissionalização do esporte.
Otorcedor do Internacional que invadiu o gramado com a filha de três anos no colo, no último domingo, no Beira-Rio, foi indiciado pelos crimes de lesão corporal e invasão de campo. O inquérito foi enviado ontem (30) pela 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre à Justiça. O homem, de 33 anos, invadiu o gramado após a eliminação do Internacional diante do Caxias, pela semifinal do Campeonato Gaúcho. Durante a confusão, ele agrediu o jogador Dudu Mandai, do time da Serra, além do cinegrafista Gabriel Bolfoni, da RBS, parceira do Grupo Globo. Por conta das agressões, ele responderá pelos crimes de lesão corporal e invasão de campo. O torcedor, que não teve a identidade revelada para não expor a criança, era

sócio do Internacional e foi suspenso do quadro social por tempo indeterminado, além de proibido de acessar o estádio do Beira-Rio. Além disso, ele é investigado em outro inquérito por expor à filha a risco e vexame ou constrangimento. No depoimento à polícia, o homem afirmou que invadiu o campo para "proteger a filha", pois havia um tumulto nas arquibancadas, e que entrou no campo por uma porta aberta pelos próprios seguranças do Inter. Apesar do argumento de proteção, o relatório final do inquérito afirma que, ao contrário da versão do suspeito, essa atitude não condiz com alguém que busca resguardar a segurança de sua filha. A justiça considerou que a agressão ao jornalista foi gratuita e não foi praticada em situação de defesa.


Conheça brasileiro de 16 anos e 2,10m cotado para NBA

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de vida incluso
Os 2,10m de altura com 2,22m de envergadura já impressionam por si só. Não bastasse isso, o pivô Gustavo Alves Guimarães ainda tem uma facilidade enorme num dos principais fundamentos do basquete. Morando nos Estados Unidos desde 2021, o paulista de 16 anos vem se destacando no high school basktball, onde é conhecido como uma "máquina de tocos". Ademais, a fama repentina com as boas atuações ainda o levaram a ser cotado para o Draft 2026. Sonhando com um futuro na NBA e na seleção brasileira, Gustavo espera agarrar com unhas e dentes as oportunidades caso elas realmente se confirmem.
- Pretendo ficar nos EUA e jogar basquete universitário. Após isso, quero ir para a NBA. O Draft ainda é um sonho e eu treino muito para isso. Já fui convocado para a seleção brasileira, porém não consegui ir, pois estava de mudança para os EUA. A seleção também é um sonho para mim. Conseguir representar o meu país seria uma honra
- afirmou o pivô.
De Itatiba a Miami Nascido na capital paulista, Gustavo mudou-se para Itatiba, no interior do estado, com apenas cinco anos. Aos 11, o já crescido garoto começou a jogar basquete por influência do irmão, um apaixonado pela modalidade. Num dos primeiros treinos pelo time da sua cidade, o treinador Marcelo Bandeira impressionou-se pelo talento do garoto, levando-o para o Clube de Regatas, da vizinha Campinas.
Pela equipe campineira, Gustavo faturou diversos títulos em competições de base. Foi nesta época também que ele se aproximou de Arthur, filho de Marcelo Bandeira e companheiro de time. Amigos inseparáveis, os dois viajaram a Orlando, nos Estados Unidos, aos 13 anos, para disputarem um torneio da NBA Jr. - Minha diversão era a bola, meus amigos eram da quadra. Uma paixão que tomou conta não só de mim e sim de minha família toda - resumiu.