4 minute read

Rio é a segunda capital do país que mais cria empregos formais: mais de 190 mil em dois anos

A cidade do Rio voltou a ser a segunda capital que mais cria empregos formais no Brasil, atrás de São Paulo

Se considerarmos os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgados pelo IBGE, a população ocupada (formais e informais) registrou aumento de 500 mil pessoas, passando de 2,8 milhões para 3,3 milhões, com um crescimento de 18%. Com esses números, o Rio registrou taxa de desemprego em um dígito, algo que não acontecia desde 2016.

Advertisement

Outro destaque é que a redução da taxa de desemprego na cidade está mais rápida que a do Brasil: entre 2022 e 2021, houve recuo no país de 4,0 pontos percentuais, enquanto no Rio a queda foi de 4,6 pontos percentuais. A taxa de desemprego encerrou o quarto trimestre de 2022 em 8,8%. Com isso, a taxa média cario -

Petrobras reduz preço do diesel para as distribuidoras

Opreço médio de venda de diesel

A da Petrobras para as distribuidoras será mais baixo a partir de hoje (23). Com a redução de R$ 0,18 por litro, o valor passará de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro.

Em nota, a Petrobras informou que a sua parcela no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,45 a cada litro vendido na bomba, após considerar a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos. De acordo com a companhia, os principais motivos do recuo são a manutenção da competitividade dos seus preços “frente às principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino”.

A petroleira destacou ainda que na definição de preços preserva a competitividade, mas evita o repasse das frequentes mudanças do mercado internacional.

“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.

Governo projeta déficit fiscal de R$ 107,6 bi em 2023, menor do que previsto no Orçamento

Os ministérios do Planejamento e da Fazenda projetaram nesta quarta-feira (22) que o governo central fechará 2023 com déficit primário de R$ 107,6 bilhões, equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB), rombo menor do que o previsto no

Orçamento, conforme relatório bimestral de receitas e despesas.

O Orçamento deste ano estima um déficit fiscal de R$ 228,1 bilhões, rombo que o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu diminuir com medidas de recomposição de recei- tas e corte de gastos. A meta, segundo ele, é diminuir o déficit do ano para algo em torno de R$ 100 bilhões. Segundo o relatório, o Orçamento deste ano ainda tem um espaço de R$ 13,6 bilhões em relação ao limite do teto de gastos. ca no ano passado foi de 10,1%. Ao longo do período houve redução do indicador, que passou de 11,9% no primeiro trimestre, para 9,8% no segundo e no terceiro trimestres.

Nos últimos dois anos também foi registrada forte redução da quantidade de pessoas vulneráveis no Rio. Nesse grupo, a taxa despencou 36,7%, passando de 884,3 mil para 559,6 mil, com uma diminuição de 324,7 mil pessoas na situação de vulnerabilidade, entre o quarto trimestre de 2020 e o de 2022. São consideradas vulneráveis as pessoas desocupadas, desalentadas (que desistiram de procurar emprego), indisponíveis (doentes, mulheres grávidas) e subocupadas (trabalham menos de 40 horas por semana e gostariam de aumentar a produção).

Índice de confiança em indústria cai em empresas de todos os portes, diz CNI

Março registrou um recuo na confiança nas indústrias de todos os portes. A queda foi maior nas pequenas empresas, nas quais o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu 1,1 ponto, atingindo 48,5 pontos. Com a queda, o índice se afastou da linha divisória de 50 pontos, o que mostra falta de confiança do empresário. A pesquisa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, entre médias e grandes empresas, o Icei caiu 0,3 ponto. Para as médias empresas o índice está muito próximo a linha de 50 pontos, em 49,4 pontos. Já para as grandes, o indicador mostra confiança dos empresários, com 51,7 pontos. Na divisão por regiões do Brasil, a confiança do setor industrial caiu em quatro das cinco delas no período. No Sudeste, o Icei caiu 0,5 ponto, atingindo 49,8 pontos. O índice também recuou nas regiões Norte (-1,4 ponto), Nordeste (-1,2 ponto) e Centro-oeste (-1,1 ponto). No entanto, em todas essas regiões, o Icei se mantém acima da linha divisória de 50 pontos.

No Sul do País, o Ice teve alta de 0,9 ponto. O índice, no entanto, mesmo com o aumento, permanece no campo da falta de confiança, com 47,2 pontos.

O levantamento revela que a confiança não voltou de forma disseminada entre os setores industriais. Segundo o indicador da CNI, do total de 29 setores considerados, 17 deles seguem confiantes e 12 sem confiança. Entre os setores que registraram confiança na economia, há quedas expressivas na comparação com fevereiro. O Icei dos produtos farmoquímicos e farmacêuticos caiu de 60,4 pontos para 51,9 pontos e o índice de Sabões, detergentes, produtos de limpeza e cosméticos passou de 57,1 pontos para 54 pontos.

Também há quedas en- tre os setores que registraram falta de confiança em março. O Icei de biocombustíveis caiu de 49,5 pontos para 46,9 pontos, o de móveis passou de 47 pontos para 43,7 pontos e o de produtos de borracha caiu de 49,5 pontos para 42,1 pontos. O setor de alimentos fez a transição de confiança para a falta de confiança neste mês: o índice caiu de 51,5 pontos para 49,6 pontos. Na avaliação do gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, a incerteza segue elevada. "O que impede que o empresário se sinta seguro o suficiente para um aumento consistente da confiança. Em um cenário assim, é natural que os empresários mostrem avaliações difusas sobre as condições atuais e suas expectativas, resultando nessa evolução da confiança diferenciada entre os setores", disse. Para o levantamento, foram ouvidas 1.991 empresas, entre 1º e 9 de março.

This article is from: