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GAZETA RIO
Fundado em 1997
Diretor Presidente
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Jorge Bernardes Editor Horácio Avelar
Estado do Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2023 - Ano XXVI - nº 1077
Cláudio Castro destaca Carnaval 2023 como o mais seguro dos últimos anos no Rio
Presente no Sambódromo para acompanhar os desfiles das escolas do Grupo Especial, o governador Cláudio Castro destacou a ampliação da segurança pública no Rio de Janeiro durante o Carnaval 2023. Ao todo, mais de 11 mil policiais militares atuaram em todo o estado, um aumento de 15% em relação ao ano passado. Na Marquês de Sapucaí, especificamente, um posto avançado da 6ª DP foi montado no Setor 11. ”Aprimoramos o nosso plano estratégico para a festa, aumentando o efetivo e o uso da tecnologia. Além disso, a sinergia entre o Governo do Estado e a Prefeitura do Rio contribuiu para termos o Carnaval mais seguro dos últimos tempos”, disse Castro, ressaltando que o Carnaval pode gerar uma injeção de R$ 7 bilhões na economia fluminense.


O Trem Do Lula Partiu
Ricardo Bernardes
Ouvi algumas vezes
Brizola comparar as ações da política ao trem da Central do Brasil.
Numa linguagem bem popular o governador Brizola explicava que mal o trem abria as portas na estação os passageiros entravam. Era uma correria danada. No entanto, era só botar o pé dentro do vagão o trem já dava a partida. O maquinista não esperava ninguém se acomodar dentro do trem.. Necessitava chegar logo ao destino. Esperar mais em cada estação não era possível.
Todos tinham que procurar onde colocar os pés, as mãos, onde segurar, como acomodar suas bolsas, com o trem em movimento. Não havia tempo de espera. Todos compreendiam que essa era a dinâmica da vida.
Brizola mostrava que estava cumprindo o papel do condutor e cabia dar a partida, tinha uma viagem por fazer. Cabia a todos os passageiros a acomo - dação individual pra fazer a viagem. O objetivo maior era a chegada na estação destino de cada um. A maioria queria a Central do Brasil. Hoje, depois de observar muitos anos da reflexão do Brizola, me surpreendo com a fala do Lula dizendo que a roda gigante da economia já está funcionando e que não vai parar. Tanto Brizola quanto Lula demostram senso de liderança e responsabilidade, aliás, podemos chamar de governo.
Digo: não é só a roda-gigante que está funcionando no governo Lula, mas parodiando Brizola é o trem da Central do Brasil que já deu partida, passando por todas as estações do inferno que o Bolsonaro deixou e resgatando as vidas que ainda podem ser salvas. A propósito, doeu passar na estação do Yanomani, doeu muito, muito mesmo. Fooi uma tentativa de eliminar a nossa essência e nosso começo. Mas é bom reforçar que no trem do Lula tem na condução um
Fique De Olho
*Micheli Faria
Muitas pessoas pensam que depressão não é tratável, pensam que é frescura e que crianças e adolescentes não tem depressão, isso não é verdade.
A depressão é um transtorno médico comum e afeta negativamente a forma com que você se sente, a maneira que você age e como você pensa, mas a depressão é tratável. Então fique de olho diariamente nas crianças e adolescentes quando perderem o interesse em atividades que gostam e sentirem muita tristeza que dificilmente passa. Procure fazer com eles atividades físicas como : dançar, nadar, andar de bicicleta, fazer caminhadas, jardinagem e terem alimen- grupo comprometido com o Brasil para todos, enquanto, o do desgoverno Bolsonaro era um trem sem comando e a cada estação um grupo de saqueadores modernos tirava o que podia e o que não podia. Nós, viajantes desse trem chamado Brasil, precisamos fincar os pés na democracia e na crença de que o representante do extermínio de pessoas, ideias, ciência e, por fim, do povo brasileiro, não mais assuma o poder. Porque o poder só pode ser exercido pela democracia, pelo conhecimento, pela ciência e pelo respeito ao próximo. tação saudável com frutas e legumes.
O Brasil é um país de todos que contribuem com a multiplicidade, com a diversidade enaltecendo o começo, que é a nossa origem, legado dos povos originários; o meio, legado dos africanos e portugueses e a continuidade que é a grande união entre todos. Os povos precisam ser repeitados pela origem, meio e continuidade. Esse é o recado das urnas.
A depressão pode causar vários problemas emocionais e físicos, então fique pois as pessoas que você convive podem estar enfrentando um início de depressão. Alguns sintomas são: culpa, desânimo, irritabilidade, ansiedade, medo fadiga, insônia diminuição de atividades e tristeza. Converse com um profissional médico caso perceba sintomas como esses em relação aos filhos.
A orientação médica é ideal para indicar um melhor tratamento.
OBrasil tem hoje já mapeadas pela Defesa
Civil Nacional aproximadamente 14 mil pontos de riscos altíssimos de desastre e 4 milhões de pessoas morando nessas áreas. A informação foi dada à Agência Brasil pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ontem. Waldez Góes falou também sobre a tragédia causada pelas fortes chuvas no litoral norte de São Paulo que causou deslizamentos em áreas de risco.
De acordo com o ministro, desde quinta-feira (16), devido aos alertas de chuva, a Defesa Civil Nacional teve reuniões com autoridades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Segundo ele, o Brasil tem um sistema de Defesa Civil bem estruturado e organizado. “Temos uma comunicação vertical muito assertiva no que diz respeito estados e União”. Porém, Góes acredita que muitos municípios ainda precisarem se organizar mais.

O ministro disse que a população resiste muito em acreditar nos alertas. “É bom a gente lembrar quem está lidando com informações. As pessoas, às vezes, tendem a querer acreditar que não vai acontecer [um desastre]. Então acabam ficando nas suas casas, ou se deslocando [para o local onde foi dado o alerta], como é o caso do litoral paulista norte, uma região belíssima, de turismo muito forte, sempre muito buscada nesses períodos”.
O ministro lembrou que, além dos moradores, que são milhares de pessoas, parentes ou pessoas a trabalho ou a lazer, se deslocam para a região nesse período carnavalesco. “Então tudo isso ainda aumenta mais as possibilidades de risco serem ainda mais iminente”, avaliou.
Assistência
Segundo o Secretário Nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolff, os próximos dias ainda devem ser de tensão, já que a previsão é ainda de muita chuva na região. “Estão previstas entre 100 e 150 milímetros. Nós estivemos ontem lá [São Sebastião] e o dia estava bastante tranquilo, ensolarado, mas à noite a gente sabe que caiu uma chuvinha. Para região da Serra da Mantiqueira, a previsão para hoje é em torno de 250 milímetros de chuva”, alertou.
Já o ministro Waldez Góes disse que, nesse primeiro momento, o plano de trabalho está focado em assistência às cidades de São Sebastião, Ilhabela, Ubatuba, Carapicuíba, Bertioga e Guarujá.
“São mais de 600 homens e mulheres atuando no resgate de pessoas, limpando, desobstruindo estradas, encontrando mortos, levando pessoas para hospitais, distribuindo água, transportando gente com a aeronave. Então, isso tudo já é força tarefa da Defesa Civil integrada. É o governo federal do presidente Lula, governo municipal e governo estadual. Então já há uma atuação muito forte”, disse, lembrando que em 24 horas as chuvas na região de São Sebastião superaram os 600 milímetros.
Em outra frente, segundo o ministro, as prefeituras das cidades atingidas, que já tiveram estado de calamidade reconhecidas, trabalham na elaboração dos planos de trabalho para que sejam feitas as transferências de recursos financeiros e iniciar os trabalhos que restabeleçam a situação de normalidade e de reconstrução das cidades.
“Tudo aquilo que for necessário reconstruir, tendo o plano de trabalho, o governo do presidente Lula autoriza a apoiar.
Nós temos mais 1.300 municípios no Brasil com problema de situação de emergência já decretada e homologada pela Defesa Civil Nacional, e que têm recebido apoios mais distintos. Temos recursos. O que ocorre é que a gente precisa dos planos de trabalho”, explicou Góes.
Waldez Góes ressaltou o trabalho integrado do governo federal com as prefeituras e governo do estado de São Paulo, e como exemplo, disse que programas de habitação como o Minha Casa, Minha Vida, podem ser priorizados em cidades afetadas ou com muitas pessoas em áreas de risco. (com Agência Brasil).