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Terreirão do Samba divulga programação para Carnaval
Estéfane de Magalhães
OTerreirão do Samba está em clima de Carnaval e abre a programação de shows no espaço da Praça Onze, com grande estilo e com os consagrados Mumuzinho, Tiee, MT Santos e Chininha. Hoje (18/02), é a vez de Caju Pra Baixo e Vou Zuar comandarem a festa, que terá também Beleleu e Renato da Rocinha. E e direção: passe longe desta mistura" amanhã (19/02), Rio Samba Show com Ito Melodia, Leo Nunes, Evandro Malandro e Wantuir assumem o palco do Terreirão, numa noite que terá também o suingue do Grupo KS2, rodas de samba, Grupo Balacobaco e Arlindinho.
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Com o foco no Carnaval, os agentes de trânsito da Prefeitura de Angra estão nas ruas para conscientizar os condutores e a população em geral sobre os perigos da mistura de álcool e direção. Na primeira blitz educativa da campanha de trânsito com o tema “Álcool e direção: passe longe desta mistura“ realizada, nessa quarta,15, na Praia do Anil, e na Praça Stella Maris, no Balneário, mais de 300 veículos foram abordados e os condutores receberam brindes com o tema da campanha. A população aprovou a iniciativa da prefeitura.
Vale lembrar que o valor da multa por dirigir sob o efeito de álcool é de R$ 2.934,70. Além desta penalidade, o condutor que se recusar a fazer o teste de alcoolemia também é penalizado com a suspensão do direito de dirigir por 12 meses e poderá responder por crime de trânsito.
O Terreirão terá atrações durante todo o Carnaval.
A última sequência de apresentações será nos dias 24 e 25 deste mês.
Uma infraestrutura especial foi montada para os shows na Praça Onze.

O espaço tem dois postos médicos, com uma ambulância em cada; 28 quiosques de venda de bebidas e comidas e 65 banheiros químicos. A segurança externa será feita pela Polícia Militar. Em todos os dias de evento, o DJ da FM O Dia abre a programação. Os portões abrem às 19h30m. Os ingressos custam R$ 20 e estão disponíveis na bilheteria do espaço. O endereço do Terreirão é Rua Benedito Hipólito 66, Centro.
































Volta Ao Mundo
Foto: Cris BOURONCLE / AFP
AFP
Um crânio fóssil com mandíbulas de um novo cachalote (mamífero cetáceo) pré-histórico foi encontrado no Peru, "preservado intacto por sete milhões de anos", segundo cientistas que apresentaram a descoberta na quarta-feira em Lima.

— Este é o fóssil mais bem preservado do mundo, não há nenhum que se compare a ele em qualidade — disse à AFP
Aldo Benites-Palomino, paleontólogo peruano que lidera a equipe de especialistas que encontrou os restos do animal no deserto de Ocucaje, cerca de 350 km ao sul da capital peruana e 40 km a oeste da costa voltada para o Oceano Pacífico.
— Normalmente, você obtém fragmentos de dentes ou maxilares, mas neste caso é o crânio inteiro com ossos dos ouvidos, mais duas vértebras articulares — explicou
Benites-Palomino.
O espécime, conhecido como o cachalote macroraptor de Ocucaje, é do final do Mioceno e foi descoberto pelo paleontólogo Mario Urbina, integrante do grupo científico liderado por Benites-Palomino.
A descoberta foi feita em 2020, mas "até o ano passado estivemos trabalhando em prepará-lo e deixá-lo pronto para esta exibição", disse o cientista.
O fóssil, com aproximadamente 1,30 metros de comprimento, corresponde a um adulto "caracterizado pela presença de dentes funcionais no maxilar e na mandíbula". Estima-se que o comprimento total do animal seria de entre 5 e 5,5 metros, o que faria dele um predador de médio porte.
Benites-Palomino, que estuda cachalotes desde a adolescência e é doutorando na Universidade de Zurique, na Suíça, destaca que se trata "do primeiro predador de tamanho médio que temos. Normalmente, devido ao seu tamanho, deve ter sido a combinação perfeita de potência com manobrabilidade e agilidade". Os pesquisadores, do Museu de História Natural da Universidade Nacional Maior de San Marcos, em Lima, detalham que, ao contrário de outros cachalotes que se alimentavam predominantemente de lulas ou polvos, esse animal consumia presas maiores, como peixes oceânicos, pinguins e até pequenos mamíferos marinhos.
O cachalote macroraptor Ocucaje usava "seu nariz grande, especializado na emissão de ondas sonoras muito poderosas, para atordoar e caçar suas presas". Esta descoberta também indica que os cachalotes no passado eram muito mais comuns do que são hoje.