







brasileiro.

O
brasileiro.
O
Fake News são notícias falsas que um determinado grupo de pessoas toma como verdadeiro. Mas quando se imagina uma notícia falsa,logo você, leitor, imagina que deveser demasiada mente fácil determinar Fake News.
E talvez seria, excepto quando o as suntoé a polícia nacional e você é forçado a tomar um partido em uma guerra imaginária.
Nós últimos dias, o que mais tem sido distribuído pelas mídias sociais são apelos de golpistas que acreditam nos seguin tes fatos:
● Os líderes mundiais estão horror izados com a vitória do Lula e estão apoiando os golpistas
● A qualquer momento as forças ar madas irão tomar o poder
● O ministro Alexandre de Moraes
será preso
● As urnas foram fraudadas
● O Brasil vai cair com Lula
● Haverá paralisação geral no Brasil
E todos esses fatos são divulgados com a maior seriedade. Os golpistas acreditam nas suas mentiras. E o que choca as pes soas que verdadeiramente apoiam a democracia é ver como os golpis tas não apenas acreditam nessas mentiras mas se recusam a ver com a realidade claramente contradiz os "fatos bolsonaristas" "Os líderes mundiais apoiam os bol sonaristas" não é necessário ter um nível de inglês, francês ou Alemão fluente para descobrir que isso é mentira. É só digital no Google "o que os líderes mundiais acham da vitória do Lula" e verá apoio ao Lula, e críticas ao Bolsonaro.
"A qualquer momento as forças ar madas irão atacar" a ditadura acon teceu porque na época o exército brasileiro tinha o apoio dos Estados Unidos, mas agora, o presidente Biden deixa claro a sua posição fa vorável a Lula.
O meu medo é como as fake News podem afetar a nova geração. "Tá vendo? Lula fez essa coisa horrível, confia em mim. Melhor votar no meu candidato, ele não fez nada ruim"
E a única solução que posso dar no momento é para realmente pesquis ar os fatos. Só isso, talvez o seu can didato tenha feito algo ruim, talvez não, mas o que importa é você ter a sua opinião formada por você mes mo do que por um vídeo no TikTok "Os Estados Unidos choram pelo Brasil
Opadre que tirou a batina e abandonar missa após discussão política em uma igreja de Neróp olis, na Região Metropolitana de Goiânia, disse ter ficado com raiva após o mandarem "fazer o L" com as mãos. Em suas redes sociais, Danillo Neto afirmou 'ter deixado tudo por não ter mais estrutura'. Um vídeo mostra o momento em que ele deixa o local (veja acima). "Se eu não posso mais pregar a ver dade, então para que ser padre?", disse. O caso aconteceu no domingo (6), na Igreja Matriz Imaculado Coração de Maria. Segundo a testemunha, indignado, o padre Danilo Neto teria entrado para a missa e pedido para que, quem tivesse votado em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à presidên cia eleito, deixasse o local. Ainda em uma publicação realizada em seu perfil das redes sociais, o padre afirmou que há algum tempo já alertava a comunidade sobre "o mal do comunismo". Ao g1, a Di ocese de Anápolis, que responde pela paróquia da cidade de Neróp olis, confirmou que o caso ocorreu após uma discussão por causa de política. A diocese lamentou o caso, disse que repudia qualquer ato de intolerância e que vai tomar as providências necessárias (leia nota completa abaixo).
"Quando fui celebrar a última mis sa havia um grupo de jovens em frente à igreja,
que esta vam vendendo droga. Eu os ques tionei e eles disseram: "Faz o L, pa dre". Eu fiquei com muita raiva. Já cheguei na igreja dizendo: "Gente, tá errado, será que vocês não veem isso? Tá errado"", relatou. Assim como dito por uma teste munha que esteve no local, o padre afirmou que, depois disso, uma mulher levantou e começou a discutir com ele.
"Uma mulher saiu do fundo da ig reja gritando um monte de coisa, disse que não precisava de padre. Outra também disse que não pre cisava de doutrina", relembrou.
"A Diocese de Anápolis lamenta profundamente o episódio ocor rido durante a celebração da San ta Missa no dia 6 de novembro, na Paróquia Imaculado Coração de Maria, em Nerópolis. O Bis po diocesano, ao tomar conhe cimento do fato, está acompan hando pessoalmente a situação e tomará as devidas providências. Reiteramos a posição não par tidária da Igreja e repudiamos qualquer ato de intolerância. Ro gando ao Senhor Deus pela uni dade e a paz, a Diocese de Anáp olis convida os fiéis a rezar pelo sacerdote e pela comunidade."
Manifestantes ocuparam as portas dos batalhões do Exército em todo o país e fizeram bloqueios nas rodovias.
Brasília - O procura dor-geral da Repú blica (PGR), Au gusto Aras, não tem cumprido prazos estabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para análises de pro cessos encaminhados a ele pela própria Suprema Corte. Com isso, denúncias feit as contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que nomeou Aras, têm ficado paralisadas na Procuradoria-Geral da República (PGR) e podem significar o crime de prevar icação por parte do PGR. Di ante dos fatos observados, o descumprimento de prazos por parte de Aras tem cria do tensão entre o STF e a Procuradoria-Geral.
Aras protegeu o presidente Jair Bolsonaro (PL), em fim de mandato, de uma lista de denúncias sobre possíveis crimes cometidos ao longo do mandato
Aras analisa, desde 14 de jul ho, um pedido de abertura de inquérito contra Bolson aro por incitação ao crime e ameaça às instituições. A presidente do STF, ministra Rosa Weber, havia solicita do uma manifestação da PGR em 15 dias. Outro caso em análise é o pedido de investigação contra o pres idente devido a um discur so homofóbico proferido a evangélicos. O caso foi en
caminhado à PGR em 15 de julho com pedido de man ifestação em 15 dias. Até hoje, isso não ocorreu. Pesa ainda contra o man datário a denúncia sobre o suposto uso político-par tidário do desfile de 7 de Setembro deste ano, cujo parecer da PGR deveria ter sido entregue há 40 dias. O suposto incentivo aos atos
violentos que culminaram na morte do militante peti sta Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), e uma ação contra a Política Nacional de Educação Especial do gov erno, que também estão parados na PGR estão em análise.
Acúmulo
A PGR informou à reportagem do diário Valor Econômico, que publicou matéria nesta segunda-feira sobre os pro cessos pendentes que prob lemas técnicos no sistema do STF têm gerado encamin hamentos que de fato inex istem. O STF nega.
A PGR informou, ainda, que
tem feito “grande esforço” para dar conta de seus proces sos. Destacou que os prazos estipulados pelo STF servem como mera referência e que “celeridade não se faz em pre juízo do conteúdo e do exame cuidadoso de cada caso”.
De acordo com o jornal, ap enas em outubro Aras che gou a acumular 90 proces sos expirados, ou seja, fora
dos prazos fixados pelos relatores ou pelo regimento interno da Corte. As infor mações citadas pelo diário são do portal Corte Aberta, que reúne dados públicos sobre o acervo de casos em tramitação no tribunal.
O índice de manifestações atrasadas no gabinete do procurador-geral alcançou 46%.
Subprefeitura de Jacarepaguá e IVISA Rio fecham supermercado por condições
Local foi encontrado sem higiene vendia produtos fora do prazo de validade
Agentes da Subprefei tura de Jacarepaguá e fiscais do Institu to Municipal de Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro (IVISA - Rio), interditaram hoje à tarde um supermer cado na Rua Bruno Giorgi, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Após denúncias realizadas pelo telefone 1746, a Sub prefeitura realizou mais uma operação de fiscal ização para coibir a venda de produtos impróprios para o consumo. Foram
O ministro do STF deu um prazo de 48 horas para que PF e PRF apresentem mais informações
Gabriela Coelho
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tri bunal Federal, determinou que as Polícias Civis e Mili tares dos estados e Distrito Federal, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal enviem informações sobre a identificação dos caminhões e veículos que participaram ativamente dos bloqueios e nas manifestações em frente aos quartéis das Forças Ar
madas, assim como os da dos dos respectivos propri etários, pessoas físicas ou jurídicas.
O prazo dado pelo minis tro é de 48 horas. O minis tro determinou ainda que informem se identificaram líderes, organizadores e/ ou financiadores dos referi dos atos antidemocráticos, com a remessa dos dados e providências realizadas.
Além dos bloqueios em ro dovias promovidos nos úl
timos dias, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) têm feito manifestações contra o resultado das eleições e a vitória do pres idente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com bandeiras do Brasil e vestidos de verde e amarelo, os manifestantes mostram faixas com mensagens de patriotismo e pedem inter venção federal, o que é in constitucional.
encontradas irregulari dades em diversos setores, entre eles na padaria e setor de congelados.
A subprefeita de Jacarep aguá, Talita Galhardo es teve presente e falou da indignação ao ver um local que vende alimentos com tantas irregularidades. “En contramos produtos fora do prazo de validade, fezes de animais, falta de higiene nos estoques, além de pro dutos acondicionados de forma incorreta. Cerca de cem quilos de alimentos
foram considerados im próprios para o consumo e descartados”, conta Talita. Os responsáveis do super mercado devem cumprir as exigências feitas pelo IVISA e solicitar nova vis toria. Algumas delas são, higienização total do es tabelecimento, realização do controle de pragas, disposição de material de higienização das mãos nas áreas de manipulação de alimentos e nos banheiros.
maior parte dos Estados Unidos, a escravidão ainda é legal quando adotada como pena para um crime
ições estaduais, em uma ten tativa de proibir totalmente a escravidão.
Os Estados Unidos aboliram a es cravidão há 157 anos — ou seja, desde então, nen huma pessoa pode ser proprie dade legal de outra. Mas uma exceção permaneceu: os pri sioneiros condenados.
Na maior parte dos Estados Unidos, a escravidão ainda é legal quando adotada como pena para um crime. Mas, nas eleições de 8 no vembro, eleitores de cinco Estados — Alabama, Loui siana, Oregon, Tennessee e Vermont — decidirão pela eliminação ou não dessas exceções nas suas constitu
O resultado poderá permitir que os prisioneiros con testem o trabalho forçado.
Atualmente, cerca de 800 mil prisioneiros trabalham por centavos, ou sem pagamen to. Sete Estados não pagam salários para os trabalhadores nas prisões pela maioria dos trabalhos exigidos.
Os apoiadores da mudança afirmam que esta é uma bre cha para a exploração que precisa ser fechada. Já os críticos argumentam que é uma mudança insustentável, que pode gerar consequên cias indesejadas para o siste ma de justiça criminal.
'Trabalhei por 25 anos e voltei para casa com 124 dólares'
As raízes do sistema moder no têm origem nos séculos de escravidão dos afro-america nos, segundo pesquisadores dos direitos humanos.
Curtis Ray Davis II escreveu um livro sobre sua ex periência na penitenciária 'Angola', na Louisiana.
Nos anos que se seguiram à abolição da escravatura, fo ram aprovadas leis especifica mente destinadas a reprimir as comunidades negras e leválas à prisão, onde os detentos seriam forçados a trabalhar. Atualmente, existem pri sioneiros negros americanos que ainda são forçados a
colher algodão e outros pro dutos nas plantações do sul, onde seus antepassados fo ram mantidos acorrentados.
"Os Estados Unidos da Améri ca nunca tiveram um dia sem escravidão legal", afirma Cur tis Ray Davis II, que passou mais de 25 anos em trabalhos forçados em uma prisão da Louisiana por um assassinato que não cometeu, até o seu indulto, em 2019.
Davis teve uma série de tra balhos na conhecida Peni tenciária Estadual de Louisi ana, apelidada de "Angola", nome do país de onde foram trazidos muitos dos africa nos escravizados na região. "Trabalhei por 25 anos e vim para casa com 124 dólares [cerca de R$ 627]", afirma
Davis. Ele nunca recebeu mais de US$ 0,20 (cerca de R$ 1) por hora de trabalho, o que, segundo ele, era feito "contra a minha vontade e sob a mira de uma arma".
Cerca de 75% dos prisionei ros na penitenciária eram negros, segundo o Projeto Inocência, um grupo que tra balha para libertar prisionei ros inocentes que foram condenados. O grupo afirma que em "Angola" a escravidão americana nunca acabou.
"A escravidão foi abolida, mas, na verdade, foi apenas uma transferência de pro priedade da escravidão legal e da propriedade privada para a escravidão literal mente sancionada pelo Es tado", afirma Savannah Eld
rige, da Rede Nacional para a Abolição da Escravatura. A organização vem tra balhando para ampliar o número de Estados que proíbem a escravidão sem exceções e vem tentando convencer os legisladores na capital americana, Wash ington, a aprovar uma lei similar alterando a constitu ição dos Estados Unidos. Desde 2018, os Estados do Colorado, Nebraska e Utah aprovaram medidas proibindo todas as formas de escravidão. Eldrige desta ca que o movimento reuniu o apoio de democratas e re publicanos. Só assim foi pos sível a aprovação em Utah e Nebraska, Estados domina dos pelos republicanos.
Poucos apresentaram-se con trários aos esforços estaduais para eliminar a linguagem da escravidão. Mas o movimen to encontrou resistência de críticos que afirmam que se ria caro demais pagar salários adequados aos prisioneiros, que eles não merecem o mes mo pagamento ou que as mu danças trariam desvantagens aos detentos.
O legislativo da Califórnia re jeitou a retirada de referên cias à escravidão das leis estaduais em votação em 2022, quando os democra tas, incluindo o governador do Estado, alertaram que pa gar aos prisioneiros o salário mínimo estadual, de US$ 15
Os prisioneiros con tribuem para a economia e a cadeia de fornecimento de muitas formas, algumas
(cerca de R$ 76) por hora, custaria mais de US$ 1,5 bil hão (cerca de R$ 7,6 bilhões).
A Associação dos Xerifes de Oregon opõe-se à medida no Estado. Eles alegam que sua aprovação traria "consequên cias indesejadas" e a perda de todos os "programas de reforma", que incluem tarefas com baixo pagamento, como trabalhar na biblioteca, na cozinha e na lavanderia.
O grupo afirma que essas tarefas oferecem algo para fazer aos prisioneiros e "servem de incentivo para o bom comportamento", o que é um fator considerado nas audiências para concessão de liberdade condicional. Para a associação, essa me dida traz dois problemas: ela se aplica apenas aos conde
delas surpreendentes. Eles já foram convocados para produzir de tudo, desde ócu los até placas de automóveis e bancos de parques. Eles processam carne, leite e que ijo e trabalham em centrais
nados, deixando de fora as pessoas detidas aguardando julgamento, e poderia sig nificar o fim de todos os pro gramas prisionais não autor
de atendimento telefônico de agências do governo e com panhias importantes. Rastrear as empresas que usaram mão de obra pri sional pode ser difícil, já que o trabalho normalmente é
izados especificamente por sentença judicial.
"Os xerifes de Oregon não aceitam nem apoiam a es cravidão e/ou a servidão in
terceirizado. Uma empresa contratada vende os pro dutos e serviços dos pri sioneiros para companhias importantes que, às vezes, desconhecem sua origem. Empresas que já se benefici aram do trabalho prisional, somente no Estado de Utah, incluem a American Express, Apple, PepsiCo e FedEx, se gundo um relatório da União Americana para as Liberdades Civis (ACLU, na sigla em in glês), publicado em junho. Pelo menos 30 Estados in cluem trabalhadores pri sionais nos seus planos de operação de emergência contra desastres naturais e outros distúrbios civis. E eles combatem incêndios em pelo menos 14 Estados, se gundo o relatório da ACLU. Mas as vidas dos prisioneiros provavelmente não irão mudar da noite para o dia nos cinco Es tados promotores do plebiscito,
voluntária de nenhuma for ma", afirma a associação em
panfleto aos eleitores. Ela acrescenta que a aprovação da medida "resultará na
se a medida for aprovada. "Esses plebiscitos são necessários, mas não são suficientes para pôr fim à escravidão", afirma Jennifer Turner, pesquisadora de di reitos humanos na ACLU.
Os tribunais ainda precis arão interpretar quais dire itos têm os trabalhadores prisionais e se eles rece berão benefícios como auxílio-doença, a que os trabalhadores em liberdade legalmente têm direito.
Nos Estados que já eliminar am as exceções de escravidão, os resultados foram variados.
No Colorado, um prisionei ro processou o Estado por estar, segundo ele, violan do a abolição da escrava tura. Mas, em agosto, um tribunal decidiu que os leg isladores não pretendiam abolir todo o trabalho pri sional e encerrou o caso. Já uma prisão em Nebraska
começou a pagar US$ 20 a 30 (cerca de R$ 100 a 150) por semana aos detentos depois que a exceção foi eliminada naquele Estado, segundo o jornal americano The New York Times. Espera-se que outros questionamentos le gais surjam à medida que os prisioneiros continuem a lutar por seus direitos e proteções. Davis, que foi preso injusta mente em Louisiana, afirma que eliminar a exceção da prisão colocará fim a esse "in centivo" para que seu Estado natal detenha seus cidadãos.
"Acredito que qualquer pessoa com consciência, qualquer pessoa que enten da a legislação de proprie dade, entende que seres humanos nunca deveriam ser propriedade de outras pessoas", declarou ele à BBC News. "E que também não deveriam ser propriedade do Estado da Louisiana."
um eliminação de todos os pro gramas de reforma e aumen to dos custos de operação das cadeias locais". Max Matza - Da BBC News em SeattleAPrefeitura de Niterói, por meio da Subsec retaria de Promoção da Igualdade Racial (Supir) promove, na próxima quin ta-feira (10), às 9h30, a pal estra “Por uma Niterói antir racista: políticas públicas em movimento”, no auditório do Caminho Niemeyer.
O evento vai ser mediado pela subsecretária de Pro moção da Igualdade Racial, Glória Anselmo e contará com a presença de diversas lideranças no combate ao racismo, como Jaçanã Lima, conselheira do Conselho Mu nicipal de Igualdade Racial de Niterói; Aladia Araújo, coor denadora de Comunicação e Projetos na Coordenadoria Executiva de Promoção Da Igualdade Racial (CEPIR –Rio ); Flávia Rios, professora da UFF e coordenadora do projeto de gestão municipal
da igualdade racial e políti cas inclusivas de educação e trabalho de Niterói e Sophia Rosa, nutricionista, especial ista em Saúde da Família e em Gestão da Atenção Básica pela Ensp/Fiocruz. "Promover discussões em torno de políticas públicas de enfrentamento ao racis mo representa um desafio no contexto sombrio que vivemos. Ouvir experiências de materialização dessas políticas em ações sinaliza para a importância do enga jamento da sociedade civil e dos governantes em insti tuir outras e melhores real idades mais humanizadas e sintonizadas com a garantia de direitos, respeito à diver sidade e ampliação de opor tunidades iguais para todos os brasileiros. Um salto im portante na nossa História”, resume Glória Anselmo.
O Estado do Rio de Janeiro sedia a segunda edição do Rio Innovation Week, que é o mais completo evento de tecnologia, inovação e negócios da América Latina.
De 8 a 11 de no vembro, diver sas secretarias do governo do Estado estarão participando do evento apre sentando serviços, conheci mento e soluções tecnológi cas e inovadoras. Apoiadoras institucionais, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur-RJ) e a TurisRio vão reunir alguns dos principais nomes do mer cado de inovação no Turis tech Zone – O Turismo do Fu turo, arena dedicada às ações do setor promovida pela Sec retaria de Turismo.
“O Rio tem uma vocação para lançar novas ideias, é um estado que está sempre na vanguarda das mudanças. Sediar um evento deste porte, que reúne os maiores nomes do mercado de in ovação e tecnologia, trans forma o estado na capital deste segmento. Espero que
• Barra Mansao evento e o Estado inspirem grandes negócios e a troca de conhecimento”, avaliou o governador Cláudio Castro.
O Turistech Zone contará com diversas atividades, en tre palestras, capacitações, rodadas de negócios e ati vações com destaque para a transmissão exclusiva da palestra “Os Segredos da Disney”, do vice-presidente da Walt Disney World, Dan Cockerell. A apresentação acontecerá na terça-feira, dia 8, às 16h30min. O espaço tem 4 mil metros quadrados, o dobro da edição anterior, e também receberá startups, expositores, apresentações de cases de sucesso e mais de 50 palestras.
O foco é fomentar o setor conectando as áreas e profissionais de turismo e inovação, estimulando o in vestimento em startups que podem apoiar e acelerar a
transformação digital desse mercado. Para acelerar a transformação digital, o Tu ristech Zone vai contar com ampla programação com temas importantes como turismo espacial, turismo virtual e nomadismo digital, entre outros.
Na área do Turistech, Se tur-RJ e TurisRio também terão estandes próprios (50m² cada um), na parte externa e interna, respec tivamente, do espaço. Lá, serão divulgados os desti nos das 12 regiões turísti cas, que compõem o estado, área instagramável, além da ativação em vídeo em VR 360°, realizada em parce ria com a Fecomércio-RJ, apresentando os principais atrativos do estado. Para o secretário de Estado de Tu rismo, Sávio Neves, esta é a fórmula para atrair o públi co do Rio Innovation Week
para o Turistech Zone. “Nosso espaço foi criado sob medida para o Rio In novation Week e para a necessidade de inovação do setor. Seguimos com in centivo ao crescimento do ecossistema Turistech, para acelerar a transformação digital do segmento, desti nando área para palestras, startups, debates, cases e muito mais, além dos nos sos estandes de promoção dos destinos do Estado”, ressaltou Neves.
“A palestra do Dan Cocker ell apresentada com exclu sividade em nosso espaço, tenho certeza, vai contribuir muito com os que assistirem, porque a Disney, como um centro de entretenimento de excelência, ensina muita coi sa ao mundo organizacional, principalmente em relação ao turismo”, acrescentou o secretário.
Atualmente a família mora no Rio de Ja neiro, onde Liz faz o tratamento, mas por ser recidiva, ela precisa de um transplante de medula e passará a ser tratada em São Paulo. Para quem desejar doar qualquer quantia, basta fazê-lo pela chave PIX dan ielalopesramos@gmail.com.
O cotidiano de Liz e sua família, além de seus dias de tratamento podem ser con feridos em @liz_luzdoamor.
De acordo com Daniela Lopes Ramos, mãe de Liz, há 1,3 ano a menina foi diagnosticada
com leucemia e foi tratada de forma rápida. “Finalizamos o protocolo de forma satis fatória, e após cinco meses, durante o monitoramento a recaída foi confirmada. E recomeçamos o tratamento de forma imediata. Liz já fez um bloco de quimioterapia, mas está num grupo de risco de morte e o transplante é a melhor solução. Para isso, estamos aguardando a au torização do plano de saúde para a transferência para um hospital de São Paulo, onde vamos dar continuidade no tratamento e o transplan
te de medula. Ela tem dois irmãos e a probabilidade de cura é mais rápida através do transplante”, explica a mãe. Daniela destaca que com a mudança veio a necessidade de montar a vaquinha. “Ter emos que manter duas ca sas, uma aqui no Rio com os outros dois filhos, afinal eles estudam, tem a vida deles, e a outra em São Paulo, en quanto durar o tratamento da Liz. Fica inviável manter todos os custos, já me falar am que o tempo mínimo de estadia gira em torno de oito meses pós transplante,
não temos como sustentar tudo isso”, cita.
Apesar de toda luta e dificul dade, o sorriso no rosto de Liz, deixa tudo mais leve. “Liz é uma criança que não tem dimensão de tudo o que está acontecendo, pois ainda é muito novinha. Mas sempre está sorridente, feliz e sen do muito sapeca. Dentro de tudo o que estamos passan do, tento passar segurança, conforto, carinho. Peço que abracem a corrente de solidariedade e orem por nós. Orações são sempre bem-vindas”, conclui.
Congratulações Dr.^ Claudia Regina B.P. correia Nobre psicóloga que tem o talento e o privilégio de tocar a alma Humana.Portugal entra na rota do movimento internacional “End Fossil Occupy!” que desde o início do semestre foi responsável pela ocupação de escolas nos Es tados Unidos e na Alemanha. Este movimento, que em português se traduz por "Fim Ao Fóssil: Ocupa!”, ex ige o fim dos combustíveis fósseis, a nível internacion al, e a demissão do minis tro da Economia e do Mar] António Costa e Silva.
A ação prevê a ocupação de escolas secundárias e uni versidades de forma pacifi ca, e assumem diferentes moldes, tendo diferentes reivindicações locais.
Em Lisboa estão previstas ações nas escolas secundári as Liceu Camões e Antó nio Arroio, bem como nas faculdades de Letras e de Ciências da Universidade de Lisboa, no Instituto Superior Técnico e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Avenida de Berna. Numa dessas escolas, o Liceu Camões, o pátio encheu-se com cerca de meia centena de alunos logo pela manhã, relatou Alice Gato. Noutra, a escola artística António Arroio, a ocupação começou mais tarde, pouco depois das 11:00 e juntou mais de uma centena de estudantes.
Percorreram os corredores da escola e concentraram-se
junto aos portões para se fazerem ouvir, entoando em uníssono cânticos reivindica tivos, e mostrarem como as preocupações climáticas os unem. Dizem que só saem se os tirarem de lá e, se puder em, ficam a dormir na escola até ao final da semana.
“Se nós não agirmos, nin guém vai agir por nós. Des ta vez estamos a ocupar os nossos espaços escolares, as nossas escolas e as nossas universidades, que são os sí tios que nos deveriam estar a preparar para um futuro melhor mas esse futuro não existe”, disse à Lusa Alice Gato, porta-voz do núcleo de Lisboa, acrescentando que “com a casa está a arder” é
necessário “parar tudo e apa gar o fogo em conjunto”. “Estamos a criar disrupção da normalidade para que as nossas reivindicações sejam atendidas: o fim aos combustíveis fósseis até 2030 e demissão imediata do ministro da Economia e do Mar”, concluiu. “Utilizaremos diversas táti cas e iniciativas criativas com o objetivo de suster a dis rupção e fazer crescer a ocu pação”, lê-se no comunicado que termina com um apelo à participação na marcha pelo clima de dia 12 de Novem bro, às 14:00, no Campo Pe queno, uma iniciativa organ izada pela coligação “Unir Contra o Fracasso Climático”.
Sharm el-Sheikh, 07 nov 2022 (Lusa) – O primei ro-ministro considerou hoje que Portugal está a reunir condições que lhe permitem antecipar de 2050 para 2045 a meta da neutral idade carbónica, defendendo progressos nos transportes públicos, no hidrogénio e fim das centrais a carvão.
António Costa transmitiu esta posição no primei ro dos seus dois dias de presença na Conferência das Nações Unidas sobre Alter ações Climáticas (COP27), que decorrerá em Sharm el-Sheikh, no Egito, até ao próximo dia 18.
O primeiro-ministro, cujo discurso de fundo perante a COP27 está agendado para terça-feira, ao fim da manhã, antecipou que vai não apenas reafirmar as metas ambien tais assumidas pelo país em 2016, em Marraquexe, como também se prepara para “anunciar as novas metas”, as quais Portugal que resultaram da Lei do Clima aprovada na Assembleia da República.
“O objetivo não é somente alcançarmos a neutralidade carbónica em 2050 – e fomos o primeiro país do mundo a assumir essa meta na COP de Marraquexe [em 2016] -, mas também, como está previs to na lei, estudar e fazermos tudo para antecipar para 2045 esse resultado”, declarou.
De acordo com o líder do executivo português, o país está em condições de assum ir essa nova meta, já que, em primeiro lugar, conseguiu em dois anos encerrar as suas centrais a carvão”.
“O facto de estarmos a aceler ar toda a transição energética e de termos uma política sus tentada de investimento no transporte público urbano e na ferrovia à escala nacional criam boas condições para que isso aconteça”, com pletou, antes de fazer a um terceiro fator em matéria de transição energética.
a existência de “um corredor verde” ao nível das interconex ões de energia na União Euro peia, o líder do executivo disse que, na sequência desse com promisso político, foi dado “um passo fundamental”.
“Todo o esforço que estamos a fazer é muito importante para que tenhamos sucesso e possamos antecipar tanto quanto possível” a meta da neutralidade carbónica, disse. Neste contexto, Antó nio Costa deixou depois uma crítica à forma como globalmente este objetivo está a ser cumprido por par te de alguns países.
“Se uns não anteciparem, tendo em conta a lentidão com que outros avançam, mais dificilmente alcançare mos as metas do Acordo de Paris”, de 2015, acrescentou.
Interrogado se o Governo português está arrependi do de encerrar as centrais a carvão, tendo em conta a at ual crise energética agravada pela intervenção militar russa na Ucrânia, o líder do execu tivo rejeitou essa perspetiva.
“O que está demonstrado é quanto mais avançarmos para as energias renováveis menos dependentes estare mos de terceiros. Também menos dependentes estare mos da volatilidade dos mer cados internacionais relativa mente ao gás”, contrapôs.
António Costa sustentou mesmo que, se os preços da energia elétrica em Portu gal estão atualmente com parativamente mais baixos do que na média europeia, “é porque 60% da energia atualmente consumida tem origem nas renováveis”.
• EconomiaOpresidente
solução para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição somente hoje, quando chegará em Brasília para comandar os trabalhos do futuro governo.
Estará nas mãos de Lula bater o martelo se real mente vai apresentar a PEC para ser votada pelo Congresso ainda neste ano ou vai optar pelo plano B, esperar a posse e abrir um crédito extraordinário no Orçamento para pagar o Bolsa Família de R$ 600. Há ainda um plano C: usar o recurso que já tem no Orça mento, manter o benefício no valor de R$ 600 e pedir um crédito suplementar ao Congresso quando o dinheiro acabar, no próximo ano, por
meio de um projeto de lei. Lula se reunirá com o vice-presidente eleito Ger aldo Alckmin (PSB) e inte grantes da área econômica da transição na manhã de terça, na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). No mesmo dia, ele deve se encontrar com o presidente da Câmara, Ar thur Lira (PP-AL).
PEC DA TRANSIÇÃO: Pache co defende crédito extraor dinário para Auxílio Brasil de R$ 600 como alternativa a PEC proposta por Lula Em encontro com Bolson aro, Alckmin afirma que presidente reiterou "com promisso" com a transição pautada em transparência A PEC foi criticada por alia dos de Lula por forçar um acordo amplo com o Cen trão antes de o governo começar. O crédito extraor dinário, discutido com min istros do Tribunal de Contas
da União (TCU), por outro lado, é visto como uma me dida jurídica perigosa, por liberar recursos por meio de um instrumento reser vado apenas para despesas "imprevisíveis".
"Inicialmente achávamos que tinha uma única saída, a PEC, agora sabemos que tem outras e trata-se de analisar a mais adequada e efetiva. De uma forma mais rápida ou não, todas dependem do bom diálogo com o Parlamento", disse o deputado Enio Verri (PTPR), que comanda a banca da o PT na Comissão Mis ta de Orçamento (CMO). Ele defendeu a PEC, mas a proposta não é consenso na equipe de Lula.
Mais cedo, o ministro-chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira, criticou o plano B de Lula e a possibilidade de um crédito extraordinário sem autor
ização prévia do Congresso. A mensagem do ministro foi recebida nos bastidores como tentativa de defender a PEC e forçar Lula a fazer um acordo com o Centrão e apoiar a reeleição do pres idente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no cargo. Ciro Nogueira comanda o partido de Lira e reassumirá uma ca deira no Senado em janeiro "Ele vai ficar até o último dia atirando, mas para nós é in diferente", disse Verri ao co mentar a mensagem de Ciro Nogueira. Articuladores do governo Bolsonaro ainda resistem a apoiar a PEC da Transição. "Não conheço quem é o ministro da Econo mia que vai avaliar, não conhece a proposta, nem os valores", disse o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ). "Sem min istro, sem proposta, sem va lores, sem conversa "
António Costa apontou en tão que Portugal “definiu uma estratégia nacional para o hidrogénio que vai auxiliar a indústria, até hoje bastante dependente do gás natural”.
“A indústria vai poder ter uma fonte alternativa de energia.
Isso vai ser decisivo para que essa transição tenha sucesso e para que, a prazo, deixemos de ser importadores de com bustíveis fosseis e possamos ser exportadores de energia verde”, sustentou.
Numa alusão ao recente acor do com Espanha e França para
“Por isso, a meta que te mos de chegar ao final da legislatura [2026] com 80% da energia consumida ter como base as renováveis. A solução ibérica, que evita a excessiva contaminação do preço da eletricidade pelo preço do gás, funciona bem porque temos uma elevada taxa de energia que é pro duzida com base em fontes renováveis”, defendeu.
Pelo contrário, na perspeti va do primeiro-ministro, os países que possuem uma taxa muito reduzida de pro dução de energias reno váveis a solução em vigor para Espanha e Portugal não lhes é aplicada “porque não podem beneficiar dela”.
“Está a acontecer que são as energias renováveis que supor tam o sobrecusto do gás e par tilham com os consumidores esse benefício”, advogou.
Estado do Rio de Janeiro, 08 de novembro de 2022
Uma homenagem a Clarice Lispector e Nelson Rodrigues, estreia, dia 11 de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil - Teatro III
Baseado no romance de 1929 escrito pelo alemão Erich Maria Remarque, NADA DE NOVO NO FRONT de 2022, produzido pela Alemanha e dirigido por Edward Berger, se mantém fiel à obra do escritor. O filme conta a história de Paul Baumer, um jovem alemão de apenas 18 anos, e seus amigos que vão descobrir, de forma muito cruel, a barbárie da guer ra e suas tristezas, a linha nar rativa mostra as traumáticas experiências do soldado Paul enquanto ele luta desesperad amente pela sua vida em uma trincheira ao norte fronteira com França. Nos bastidores do conflito, onde se desenrola a segunda parte do filme, Mat thias Erzberger, interpretado por Daniel Bruhl de Bastardos Inglórios, é um deputado do partido Centro Alemão, nego cia com o alto escalão dos dois países, França e Alemanha, as tratativas que antecedem a assinatura do Armistício de Compiégne, o tratado que le varia o fim da Primeira Guerra Mundial. O filme mostra com maestria e tratamento estéti co como a Guerra é feita por burocratas sem alma e sem coração, enquanto na linha de frente jovens perdem suas vidas pela pátria. A produção de Nada de Novo no Front se destaca por não economizar de elementos visuais para uma retratação objetiva e im piedosa dos momentos deses peradores vivenciados pelos soldados durante a Guerra, sit uações perto do realismo e da veracidade dos acontecimen tos, colocando o espectador perto das mazelas vividas pelos soldados, isso sem abdicar dos conflitos sobre a humanidade que ainda resta ao protagoni sta. A sequência inicial mostra outro elemento do longa-metr agem, destacado pela crítica, o retrato da futilidade da Guerra desde o seu primeiro minuto, o filme acompanha o uniforme de um soldado morto no mes
mo front, o uniforme é lava do, costurado e em seguida, entregue ao protagonista do filme, em uma clara alusão que a banalidade da pessoa que vestia não tem utilidade nen huma, já o uniforme econom iza dinheiro para os banquetes dos senhores que só mandam os miseráveis a linha de batal ha. O filme tem uma narrativa tensa, triste, cruel, mas, ao mesmo tempo, plasticamente perfeita e sincera. A fidelidade da obra do autor que também foi um soldado na frente de batalha nesta mesma guerra. Bom filme para todos.
O filme foi indicado pela Ale manha a concorrer como Melhor Filme de Língua Es trangeira no Oscar, recebeu uma crítica positiva nos USA por colocar de maneira bem realista os horrores da guer ra, uma abordagem bem real e verdadeira. Esta é a terceira versão do livro para as telas. O filme norte-americano do mes mo nome em preto e branco, também baseado no livro, de 1930, levou a estatueta de mel hor filme e melhor diretor para Lewis Milestone. Ainda existe uma versão norte-americana para a televisão de 1979 com os atores Ernest Bornigne e Richard Thomas. O livro lança do em 1929 sendo um sucesso imediato foi criticado pelo par tido Nazista, por retratar o sof rimento dos soldados alemães, eles achavam que denegria a Alemanha e o Exército alemão, houve inclusive protestos na zistas em cinemas quando o filme estreou em 1930. Com a ascenção de Hitler ao pod er em 1933, o livro foi banido do país. Exemplares foram queimados em praça pública juntamente com outros livros execrados pelo regime nazista. Amanha voltamos falando de série.
Clarice Lispector e Nel son Rodrigues têm um encontro fictício no Jardim Botânico em meados de 1949, quando ainda eram dois jovens nomes da literatura brasileira. Esse encontro nunca existiu, mas, ao ler trechos de entrevis tas concedidas pelos escritores ao longo da vida, imagina-se que eles teriam muito a conver sar. Esse é o ponto de partida do espetáculo “Clarice e Nelson - Um recorte biográfico a par tir de entrevistas”, que estreia, dia 11 de novembro, no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil. Com texto de Rafael Pri mot e Franz Keppler e direção de Helena Varvaki e Manoel Prazeres, a montagem conta também a história de um ator e uma atriz (vividos por Carol Cezar e Marcos França) que um dia decidiram levar essa ideia para os palcos. Quais as razões que os levaram a isso? Por que contar essa história? E, a per gunta mais importante: Como contá-la? A peça é patrocinada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Mu nicipal de Cultura, MXM Siste mas e Serviços de Informática, Carelink Consultoria em Saúde e Sistemas de Informática e Be dois Consultoria e Corretora de Seguros, por meio da Lei Mu nicipal de Incentivo à CulturaLei do ISS.
O caminho inicial é um possível encontro fictício entre os dois no Jardim Botânico em 1949. Mas, como a própria peça con tará, isso não seria viável por questões jurídicas. Então os dois optam por um quase en contro. Ambos estão ali, naque le ano, se veem à distância, se observam. E enquanto fazem isso, os pensamentos que am bos poderiam ter naquele mo mento, se revelarão. “Eu e o autor Rafael Primot queríamos fazer um projeto juntos como atores, o que acabou não ac ontecendo. Mas um dia, eu
disse a ele que a Clarice já tinha entrevistado o Nelson para a revista “Manchete”, em 1968. Começamos, então, a imaginar como teria sido a conversa an tes e depois dessa entrevista. E se eles tivessem se conhecido em outro momento? Veio des sas nossas suposições a ideia de montar o espetáculo, que começa justamente com a con versa entre dois atores queren do montar uma peça”, conta a atriz Carol Cezar.
Nada do que é dito nesse en contro fictício é inventado. O texto é todo costurado por trechos de entrevistas reais que ambos os escritores con cederam a diferentes veícu los ao longo da vida. Assim, o público terá contato com as visões de mundo e pensam entos verdadeiros dos escri tores, com respeito aos seus direitos de imagem e autorais. Como em um quebra-cabeça, percebemos o quanto eles são diferentes em suas obras e na maneira de ver a vida, mas tão iguais em suas dores. “Vemos não só um grande autor e uma grande autora, mas sim duas
pessoas com seus medos, suas perdas, seus lutos”, conta o autor Rafael Primot. “É uma peça que fala também sobre a criação artística. Começa com um processo criativo entre um ator e uma atriz e segue com nossos Clarice e Nelson imaginários falando sobre vida e obra”, comenta o ator Marcos França.
“Clarice e Nelson - Um recorte biográfico a partir de entrevis tas” visita o período em que os autores ainda estão em busca de seus estilos literári os. Um período conturbado de suas vidas, em que Nelson Rodrigues se encontra em cri se com a perda de seu irmão e sua doença crônica, e Clarice Lispector se sente aprisionada em um recente casamento e um bebê, sem ter a certeza de que poderia continuar admin istrando sua vida como mul her, mãe e escritora.
“O processo criativo não se dá a priori. A gente vai entenden do a peça que está montando durante os ensaios. Desde o início, a gente sabia que não queria um trabalho de mi
o espetáculo). Haverá sessão com intérprete em libras dia 01/12.
metismo da Clarice e do Nel son, a ideia é que os atores fossem atravessados pelos escritores, pelas palavras de les”, descreve Helena Varvaki. “É como se os atores abrissem um livro com as entrevistas dadas pelos dois e, de manei ra natural, embarcassem nas palavras que foram ditas por eles em momentos impor tantes da vida. O público vai se surpreender com o tanto que desconhece sobre a vida dos escritores, apesar de toda a importância que eles têm para a literatura mundial”, completa Manoel Prazeres.
Um ator e uma atriz se jun tam no desafio de criar uma história unindo dois perso nagens ícones da literatura brasileira: Clarice Lispector e Nelson Rodrigues. Através das entrevistas públicas e reais de ambos, costuradas ao proces so de criação do próprio espe táculo, desvelamos os camin hos tortuosos, pessoais e enigmáticos da criação na arte.
em função do Calendário dos Jogos da Copa, em o Brasil par ticipar.
Programação extra: Haverá uma roda de conversa com os atores e diretores (27/11, após
chamado Reges melo que a aju dou a trilhar esse novo camin ho do glamour. Hoje em dia Josy e Influencer digital e em presária de sucesso, seu Insta gram é direcionado ao humor. Josy conta seu dia a dia a seus seguidores de uma for ma alegre e descontraída. Um de deus últimos tra balhos foi ser umas das prin
cipais influencers da maior vaquejada do Rio de janeiro. A gata está vindo com muitas novidades, nesse último final se semana Josy foi convidada pelo "Restaurante do encon tro" na feira de São Cristóvão do Rio de janeiro para aprovei tar o ambiente e o cardápio de primeira qualidade.
Forma, corpo, violência e dese jo operacionalizam as ações das personagens sufocadas no ambiente familiar. Através de diálogos poéticos, a violência se prolifera em inúmeras for mas, encontrando no corpo dos sujeitos um espaço para sua evidenciação, a envolver todos numa cartografia organ izada pelo desejo. Considerada
Nordestina que mora no Rio de janeiro a 14 anos, casada e mãe de 3 filhos. É assim que Josy Lima segue com sua história. Quando ela decidiu morar no Rio de janeiro Pas sou por vários empregos, en tre eles o de Babá, com esse
emprego, Josy pagou seu cur so de cabeleireira e começou a trabalhar em um salão de beleza, ao passar do tempo ele juntou suas economias e abriu seu próprio salão, nesse trejeito de suces so teve um grande amigo
a peça poética de Hilda Hilst, O Visitante irradia inúmeros dis cursos sobre a materialidade da vida e o confronto desta com a violência imanente a formatar o caráter das perso nagens condenadas ao prazer.
350,
Local: CCBB – Teatro III (Rua Primeiro de Março, 66 – Cen tro).
Informações: 3808-2020.
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Onde comprar: na bilheteria do CCBB ou no site Eventim: https://ingressos.ccbb.com.br/ teatro-clarice-e-nelson-um-re corte-biografico-a-par tir-de-entrevistas__408
Capacidade: 72 pessoas
Duração: 55 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
A peça conta a história da menina Dorothy que foi le vada a Terra de Oz por um tor nado. Para voltar para casa, a menina, com auxílio de um espantalho, homem de lata e um leão, precisa encontrar o poderoso Mágico de Oz,
.
único capaz de mandá-la de volta para o lugar de origem. Porém, terá que enfrentar a Bruxa Má do O este que está atrás de seus sapatos de ru bis. Não perca essa aventura de tirar o fôlego.
n°
Aseleção que de fenderá o Bra sil na Copa do Mundo do Catar, a partir do próxi mo dia 20, está convocada. A relação com os 26 jogadores que buscarão o hexacampe onato mundial foi divulgada pelo técnico Tite nesta se gunda-feira (7), no auditório da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
A lista tem nove rema nescentes da equipe do último Mundial, há quatro anos, na Rússia. Dois deles (o zagueiro Thiago Silva e o atacante Neymar) ainda de fenderam o país na Copa de 2014 (Brasil), junto do later al Daniel Alves, que perdeu a edição passada por lesão. Thiago e Daniel, por sua vez, também representaram a camisa amarelinha em 2010, na África do Sul. Dezesseis atletas terão a oportuni dade de jogar o torneio pela primeira vez. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, será o chefe da delegação. Todos os jogadores integram uma lista prévia, com 55 no
mes, que Tite enviou à Fed eração Internacional de Fu tebol (Fifa) no último dia 21 de outubro. A CBF e o trein ador optaram por não divul garem, oficialmente, quem fez parte da relação. Uma eventual troca, somente por lesão, pode ser realizada até um dia antes da estreia brasileira, desde que o novo atleta conste entre os 55 pré-convocados.
Os convocados se apre sentam à seleção na próx ima segunda-feira (14), em Turim (Itália), onde o grupo se concentrará por cinco dias no centro de treinamento da Juventus, antes da viagem para Doha (Catar). A estreia na Copa será no próximo dia 24, às 16h (horário de Brasília), no Estádio Lusail, contra a Sérvia. No dia 28, às 13h, a equipe canarin ho terá pela frente a Suíça, no Estádio 974. No dia 2 de dezembro, os comandados de Tite voltam ao Lusail, para encarar Camarões, às 16h, encerrando a participação no Grupo G, pela primeira fase.
Relação de convocados para a Copa:
Goleiros: Alisson (Liver pool-ING), Ederson (Man chester City-ING) e Wever ton (Palmeiras).
Laterais: Daniel Alves (Pu mas-MEX), Danilo (Juven tus-ITA), Alex Telles (Sevilla-ESP) e Alex Sandro (Juventus-ITA).
Zagueiros: Marquinhos (Par is Saint-Germain-FRA), Thia go Silva (Chelsea-ING), Éder Militão (Real Madrid-ESP) e Bremer (Juventus-ITA).
Meias: Casemiro (Man chester United-ING), Fred (Manchester United-ING), Fabinho (Liverpool-ING), Bruno Guimarães (New castle United-ING), Lucas Paquetá (West Ham Unit ed-ING) e Everton Ribeiro (Flamengo).
Atacantes: Neymar (Paris Saint-Germain-FRA), Vinícius Júnior (Real Madrid-ESP), Rodrygo (Real Madrid-ESP), Raphinha (Barcelona-ESP), Richarlison (Tottenham Hot spur-ING), Gabriel Jesus (Ar senal-ING), Pedro (Flamen go), Antony (Manchester United-ING) e Gabriel Mart inelli (Arsenal-ING).
Um ano após desabar e dizer aos prantos que só deixaria o Vasco após colocar o clube de vol ta à Série A, Nenê cumpriu sua promessa. Neste do mingo, o time carioca ven ceu o Ituano por 1 a 0, em Itu, e estará na elite do fu tebol brasileiro em 2023. O gol da vitória foi justamente do camisa 10, em cobrança de pênalti E, assim como em 2021, voltou a chorar mui to e vibrou com o fato ter cumprido a promessa. - Não tenho nem palavras. Poder cumprir... Falei que não ia sair daqui até ajudar o Vas co a subir. Graças a Deus já foi nesse ano. Só tenho a agrade cer a Deus, Ele nos fortaleceu e nos abençoou. Agradecer aos nossos familiares.
Ainda com a voz embargada, Nenê sorriu ao falar da dra maticidade de se conquistar o acesso justamente na ro dada final da Série B.
- Não tem preço dar esse presentes para os torce dores do Vasco e para o pessoal do Vasco. A gente é uma família, todo mundo trabalhou demais para que isso acontecesse. Deus quis que fosse no último dia e com gol meu ainda. Não ten ho palavras para agradecer a Deus. Amo a minha família, obrigado por estarem comi go em todos os momentos difíceis. É Vasco na Série A. Amo muito esse clube. Mais calmo, Nenê fez uma análise do complicado 2022 que viveu o Vasco. Citou mu
danças institucionais e de comando do futebol como fatores que contribuíram para o time enfrentar tantas dificuldades para subir. - Para nenhum time foi fácil, só para o Cruzeiro, que tinha uma filosofia de jogo desde o início de ano. Tivemos a questão da SAF, mudança de treinador e isso e aquilo. To dos os times, com exceção do Cruzeiro, estavam com dificuldades e tiveram altos e baixos. Nosso torcedor na nossa casa principalmente foi fundamental para nos ajudar, nos apoiar e nos in centivar a fazer os resulta dos que precisávamos em casa O jogo de Nenê Além do gol, Nenê foi bem neste domingo enquanto este ve em campo. Quase marcou mais um em cobrança de falta
no primeiro tempo. Foi sub stituído aos 16 minutos da eta pa final, logo após a expulsão de Andrey, e saiu de campo contrariado. Do banco, no en tanto, ajudou o orientar seus companheiros nos minutos finais e até aconselhou Jorgin ho, ao lado de Raniel.
Nenê retornou ao Vasco em setembro do ano passado com a missão de recolocar o clube na Primeira Divisão, mas não conseguiu. O time foi mal, terminou na déci ma colocação e permane ceu mais uma temporada na Série B. O camisa 10 seguiu no elenco e foi importante ao longo da campanha, com sete gols Em 7 de novembro do ano passado, após a der rota por 4 a 0 para o Bota fogo em São Januário, que praticamente definiu a per
manência do clube por mais um ano na Série B, - Temos que ter vergonha na cara. Estou assim porque é a segunda vez que venho ajudar e sinto que falhei. Mas Deus sabe de todas as coisas. Não vou baixar a ca beça. Sei que dei tudo de mim e vou continuar dando até o último segundo. Vou ficar até o Vasco subir, igual da primeira vez Após cum prir a promessa, Nenê tem o futuro incerto e pode ter fei to sua despedida do Vasco neste domingo. O camisa 10 tem contrato até dezembro. Aos 41 anos, ele já falou em mais de uma oportunidade que sonha em seguir em São Januário e disputar uma Lib ertadores pelo clube, antes de encerrar a carreira.