Edição 731 - 16 a 22 de junho de 2011

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ESPORTES

Gazeta Brazilian News | Semana de 16 a 22 de junho de 2011

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FUTEBOL

Enrique Dias futebol@gazetanews.com

BRASILEIRÃO SÉRIE A Para os que gostam de estatísticas, já passamos dos 10% das 38 partidas programadas pela tabela. Com a conclusão da 4ª rodada neste último fim de semana, já podemos visualizar os agrupamentos dos melhores, dos iguais e dos piores. Entre os que começaram melhor, estão o São Paulo ainda 100% com 4 vitórias, o Corinthians com 10 pontos e 3 vitórias e o Palmeiras com 8 pontos em 2 vitórias e 2 empates. Ainda no G4, mas perdendo posições, está o Atlético-MG. No “bololo” dos iguais, com 6 pontos, 50% de aproveitamento e com 2 vitórias e 2 derrotas, estão: Botafogo, Figueirense, Vasco, Atlético-GO, Grêmio e Fluminense. O Flamengo também tem 6 pontos, mas com apenas uma vitória, ocupa o 11º lugar. Logo atrás com 5 pontos, Inter e Santos. Com 4 pontos América-MG e Ceará. Com 3 pontos o Coritiba. No grupo dos piores e ainda pior, no grupo dos rebaixados, estão: Cruzeiro e Bahia com 2 pontos. Com apenas 1 ponto, Atlético-PR e Avaí. Os especialistas estão surpresos com dois times, o São Paulo que pensavam estar em crise e com o treinador na “corda bamba”, onde muitos apostavam na sua queda já na 2ª rodada. E o Cru-

zeiro que quase todos achavam que seria um dos ponteiros desde o início, amarga uma sequência ruim sem nenhuma vitória e sempre na zona do rebaixamento. No restante, tudo aparentemente normal por enquanto.

BRASILEIRÃO SÉRIE B Também com a 4ª rodada concluída, apenas três times ainda estão invictos e liderando com 8 pontos. 1º-ABC, 2º-Guarani e 3º-Sport. Em 4º lugar com 7 pontos vem a Ponte Preta. Com os mesmos 7 pontos, Vila Nova e Paraná. Com 6 pontos, Goiás e VitóriaBA. Seis times aparecem com 5 pontos: Portuguesa, Salgueiro, Americana, Criciúma, São Caetano e Náutico. Com 4 pontos e fora da zona do rebaixamento devido aos critérios de desempate, estão; Grêmio Barueri e Ituiutaba. Na zona da degola com 4 pontos, Icasa e ASA. Com 2 pontos o Bragantino e com apenas 1 ponto o Duque de Caxias.

COPA DO BRASIL O Vasco da Gama conseguiu o seu primeiro título após 21 participações no torneio que teve a sua primeira edição em 1989. Nessa sua 21ª participação, além do título o Vasco também conseguiu alcançar marcas importantes. O clube carioca é atualmente o que

www.ed61.com mais vezes entrou em campo para disputar essa competição, foram 138 vezes, seis a mais do que Flamengo e Grêmio. É também o clube com o maior número de gols a favor, com 261, um a mais do que o Atlético-MG. Como no ano que vem o Vasco não disputará esse torneio, deverá perder essas marcas. Este ano por exemplo, seis grandes clubes brasileiros não participaram da Copa do Brasil por estarem na Copa Libertadores. Em virtude disso, o caminho do Vasco ficou mais “fácil”. Ainda contou com a eliminação na 2ª Fase do Atlético-MG, a eliminação do Botafogo nas oitavas. Flamengo, Palmeiras e São Paulo caíram nas quartas-de-finais. O Vasco foi o único dos chamados grandes a chegar nas semifinais. Esse título quebrou um jejum que durava 11 anos desde a conquista do Brasileirão de 2000 (títulos nacionais) e 8 anos após o último Cariocão em 2003. Na Copa do Brasil, o Vasco já havia sido finalista em 2006 quando perdeu para o Flamengo e por seis vezes caiu nas semifinais. Esta foi a 11ª final de clubes cariocas e o 4º título. Os gaúchos também já chegaram a 11 finais e ganharam 7 títulos. Os paulistas já chegaram a 10 finais e levaram 6 copas. Os paranaenses chegaram à sua 1ª final e não deram sorte. Grêmio e Cruzeiro são os maiores de-

tentores de títulos com quatro cada. O Corinthians tem três e o Flamengo dois. Nas 23 edições da Copa do Brasil apenas duas finais se repetiram: Corinthians e Grêmio (1995/2001), e Cruzeiro e Palmeiras (1996/1998).

COPA LIBERTADORES Depois de 49 anos, Santos e Peñarol voltam a se enfretar na final do torneio mais importante do continente. Ambos clubes tiveram nos anos de 1960 os mais gloriosos de suas histórias. O Santos de Pelé ganhou tudo o que disputou e o Peñarol sem um “Super Star” e sem um timaço como o do Santos, conquistou a América e o Mundo várias vezes. Ambos também começaram a declinar nos anos de 1970 e mais ainda entre 1980 e 1990. O Santos começou a reaparecer no cenário nacional e sulamericano como protagonista a partir de 2002. O Peñarol passou a primeira década deste século no ostracismo. Estava desde 2004 sem sequer disputar uma Libertadors, fato inédito do clube que é um dos que mais vezes disputou o torneio em todos os tempos. Obviamente não teremos o mesmo glamour e a mesma qualidade de outrora, mas essas duas camisas por si só, já carregam esse peso histórico da tradição dos grandes campeões.


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