Gazeta F1

PEREZ: “CARROS DE 2017 DESTRUIRÃO OS PILOTOS.” ALONSO: CORRIDAS NA CHUVA SERÃO MAIS ARRISCADAS.

QUEM LEVA ESSA VAGA?

A surpreendente aposentadoria de Rosberg, deixa uma vaga da Mercedes em aberto e a maior disputa pelo mais valioso cockpit da F1.

STOFFEL VANDOORNE A promessa agora tem a sua chance

Gazeta F1 Editora Dezembro/2016

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Gazeta da F1 – Dezembro/2016

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SERGIO PEREZ

“CARROS DE 2017 DESTRUIRÃO OS PILOTOS.” Perez: Para ele os carros serão mais exigentes e como fez com a Renault, disse não à Mercedes. (Imagem: Force India) As novas configurações adotadas para os carros de 2017 darão muito trabalho as equipes e principalmente aos pilotos na temporada de testes, isso ninguém duvida. Agora o maior desafio será para os pilotos quanto a resistência física que serão exigidos com os altos níveis de downforce que os carros terão.

Entrevistado na Autosport, o piloto mexicano Sergio Perez, admite que os testes dos carros na pré-temporada deixarão os pilotos destruídos fisicamente. “Tenho certeza que nós saíremos exaustos após os treinos da pré-temporada.

Depois de 2 meses fora de um cockpit e você voltar em um carro totalmente novo e que irá exigir demais de você, principalmente do pescoço”, justificou Perez.

Acredita Perez, que no GP da Austrália todos já estejam plenamente aptos a resistir ao bumps que os carros terão e que irá exigir muito do pescoço. Além disso, o piloto mexicano disse ter visto os primeiros desenhos do novo modelo, ficou impressionado e ao mesmo tempo preocupado com o espetáculo das corridas.

“Parece muito legal, só estou um pouco preocupado com o espetáculo, sobre como as corridas serão e quão difícil estarão os carros.”, disse Perez. “Eles serão mais fisicamente exigentes, mas isso é algo que todos nós teremos de nos acostumar.”, finalizou.

Perez fala sobre seu nome na Mercedes.

O piloto mexicano disse em entrevista com Paula San Martin, do site mexicano Tercero Equipo, que realmente foi sondado pela Mercedes, mas que preferiu seguir com seu contrato com a Force India, mesmo que conte com a clausula liberativa para uma equipe maior. Perez afirmou que é um privilégio ter sido cotado a vaga e quem for assumir será um afortunado em pilotar na melhor equipe da F1 hoje. “Eu tenho um contrato com a Force India para a próxima temporada. Meu objetivo é trabalhar com eles e fazer o melhor que posso. Esse é o meu objetivo para a próxima temporada. Quem ocupar esse lugar na Mercedes será um piloto muito bem sucedido “, explicou.

Perez não perdeu a chance e deu o seu palpite sobre quem será escolhido para acompanhar Hamilton em 2017. “Eu acho que um dos favoritos é Pascal Wehrlein e o outro Valtteri Bottas” opinou, indicando os dois como um dos mais prováveis para assinar o contrato para as flechas de prata.

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VAI OU NÃO VAI? Felipe Massa pode ser que nem venha gozar de sua aposentadoria, a equipe Williams entrou em contato com ele para que pudesse retornar a F1 e assumir o lugar de Bottas, conforme publicação do jornal francês L’Équipe.

Massa: A volta do que não foi. Nem se aposentou e já deve voltar à Williams (Imagem: F1/Sutton) Mercedes em busca de Bottas.

Segundo o jornal, as conversas começaram na segunda-feira e estariam em estágio avançado. O retorno de Massa seria a melhor solução para que a liberação de Valteri Bottas se torne viável a Mercedes e vantajosa a Williams que ganharia uma extensão contratual dos motores alemães por 10 milhões de euros por temporada.

A Gazeta F1 entrou em contato e segundo fontes próximas ao piloto, as conversas realmente existem, porém nada pode ser afirmado se o brasileiro estenderá sua vida de piloto na categoria, por enquanto.

A Mercedes acena ainda em negociar com a Williams em trazer o finlandês Bottas. Porém, o entrave entre a equipe britânica com a alemã está nas negociações, mesmo com a clausula liberativa no contrato de Bottas.

Por enquanto, o que se tem levantado são a continuidade das conversas e o jogo pesado da Mercedes, no entanto não tem dado efeito em Frank Williams, que ora sabe ser a raposa e ora as uvas neste tipo de negociação. No viés da dúvida, os alemães já deixaram firmado uma minuta contratual com Wehrlein, caso o insucesso de contratar Bottas ou de um terceiro nome que continua uma incógnita e só Wolff e o restante dos executivos sabem.

Em entrevista cedida a pouco à BBC Sports. Claire Williams admite a possibilidade de liberar o piloto a fechar contrato com a Mercedes. “Estou muito contente por ver que uma equipe como a Mercedes lista Valtteri como um potencial substituto para Nico”.

Durante a entrevista, Claire falou a respeito em relação a negociação do retorno de Felipe Massa como fora afirmado pela revista francesa L’Equipe, a dirigente apenas disse que é uma boa possibilidade. “Se permitíssemos que Valtteri fosse embora, só faríamos isso se uma alternativa experiente e credível estivesse disponível, como alguém como Felipe Massa, por exemplo”, afirmou.

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EM BUSCA DE MAIS UM. A Honda irá em busca de mais uma equipe para ser fornecida com seus motores.

Antes, havia veto por parte de Ron Dennis e agora com sua saída da McLaren, e a nova regulamentação do fornecimento de motores a partir de 2017, faz a fornecedora japonesa ter liberdade em desenvolver seus motores em parceria com outras equipes.

A nova regulamentação exige que os fabricantes forneçam os motores às equipes que não conseguirem firmar acordos comerciais no fornecimento e a Honda na nova regra é a primeira da fila.

De acordo com a Gazeta F1 e também levantada pela revista britânica Autosport, há uma sondagem de uma grande equipe com a fabricante japonesa. Como antes afirmado por este editorial, há suspeição que seja a Williams que esteja em contatos e provavelmente venha fechar, até pelas razões da Mercedes não ter mais interesse em renovar com a equipe britânica. Em entrevista com a Autosport, o chefe da Honda, Yusuke Hasegawa disse estar em conversas. “Agora estamos discutindo a possibilidade de cooperação e a chance de fornecer o motor, mas até agora, não há negociação fixa.”

Na entrevista com a Autosport, o chefe da Honda, Yusuke Hasegawa afirma a necessidade de ter logo mais uma equipe no plano de desenvolvimento dos motores. “Esse é o momento para nós, quanto mais cedo soubermos, melhor”.

Hasegawa: Conversas com equipes e fazer 2017 o ano da redenção do motor japonês.

(Imagem: Chequered Flag) Hasegawa afirma que já há interesses pelas equipes e a percepção delas sobre a melhora dos seus motores desde seu desastroso retorno em 2015. “Houve interesse informal, eles são muito gentis para mostrar algum nível de interesse.”

A respeito das equipes fornecidas pela Mercedes, Hasegawa disse não existir interesse no momento por parte delas: “Os clientes da Mercedes não têm nenhuma intenção forte de mudar seu motor para a Honda. Até lá, eu não acho que eles podem nos mostrar um pedido concreto.“

Honda: Evolução mostra interesses de equipes. Há conversa com uma grande. Será a Williams? (Imagem: GrandPrix)

O chefe japonês afirmou que esta temporada deverá ser a grande prova da evolução dos motores Honda. “Temos que provar que podemos dar um passo decente no desempenho do motor Honda.”

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STOFFEL VANDOORNE

MCLAREN, ALONSO E NÚMERO 2 Antes de curtir as festas de fim de ano, o futuro estreante da F1, o belga Stoffel Vandoorne passou dias bem intensos dentro do centro tecnológico da McLaren, equipe a qual vai defender na temporada 2017.

Vandoorne: Chance de mostrar seu potencial e esperança de melhor temporada para McLaren.

(Imagem: Sky Sports).

Em uma rápida entrevista com o site F1i, Vandoorne afirma que para ele será muito proveitoso correr ao lado de Fernando Alonso. “A minha primeira temporada na F1 e trabalhar ao lado de Fernando. Algo que eu estou esperando e vou fazer todo o possível para aproveitar ao máximo “, disse ele.

Stoffel mostrou otimismo com o carro e que aguarda ansiosamente a pré-temporada para começar a testar o carro. “Eu vi o carro – apenas um modelo 3D pelo computador. É bem diferente dos de agora, futurista. Achei muito legal os pneus mais largos e a asa traseira bem maior. Mal posso esperar para entrar no carro para começar os testes de inverno”, acrescentou o belga.

Apesar de ter feito o primeiro ponto da equipe na temporada de 2016, no GP do Bahrein. o jovem belga disse que foi importante, mesmo sob toda uma pressão de estar no lugar de Alonso. “Foi importante, eu realmente esperava fazer isso, mostrar meu bom trabalho e dar razão da minha pessoa nesta equipe, consegui o objetivo na corrida e pude contribuir para equipe.”, explicou.

Vandoorne acredita que a temporada 2017 será progressiva na McLaren.”Se formos ver

o ano, no último terço da temporada mostramos que evoluímos bastante e em especial aos nossos motores. Acredito muito que com a nova regra poderemos evoluir ainda mais e realmente começarmos a brigar de igual com algumas equipes que estiveram a nossa frente.”

O piloto belga também realçou o comprometimento do grupo para temporada.

“Eu acho que tudo vai correr como planejado no próximo ano. Cada vez que entro na fábrica sinto realmente o envolvimento da equipe. É a primeira vez que eu realmente tenho essa sensação ao trabalhar com um grande grupo de pessoas”, disse ele “Nós temos tudo planejado.”

Ao final, Vandoorne disse sobre a definição do seu número para o carro na temporada 2017.

“Eu escolhi porque era o primeiro número que eu tinha quando comecei a correr em monopostos – na Fórmula 4, em 2010. Eu não escolhi o número, ele foi dado apenas para mim, mas foi um bom ano para mim – tive muitas vitórias e muitos pódios – por isso tenho boas lembranças com esse número.”

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CHUVA DE ALTO RISCO

Para o bicampeão Fernando Alonso, corridas na chuva serão mais arriscadas.

O piloto espanhol Fernando Alonso disse que as corridas na chuva com os novos modelos de pneus farão muito mais spray que os deste ano e isso poderá acentuar os riscos de acidentes. “Talvez no próximo ano será pior, porque os pneus vai ser um pouco diferente, por isso é possível que este é ainda pior. Mas eu não acho que a visibilidade será diferente do que antes.”.

Segundo Alonso, devem ser levantadas soluções para que salvaguardem a segurança dos pilotos sem prejudicar a competição. “O que precisamos aprender com corridas como no Brasil é que você precisa de uma melhor visibilidade, se possível. Precisamos de ideias que possam impedir o spray dos carros.”

Vandoorne: Chance de mostrar seu potencial e esperança de melhor temporada para McLaren.

(Imagem: Sky Sports).

O possível retorno de Felipe Massa à F1.

Por Mark Hughes

Felipe Massa para se aposentar? Aquela longa e chorosa caminhada de volta para o pitlane, carregando a bandeira brasileira que ele tinha, lá na expectativa de pegá-lo depois da corrida, acenando para a multidão que estava ovaçionado. O pessoal de outras equipes para para aplaudir ele e sua família a estar lá para cumprimentá-lo. Bem, esqueça tudo isso.

No pressuposto de que Williams e Mercedes finalmente concordam com um preço na liberação de Valtteri Bottas do primeiro para o segundo, Massa deve entrar na brecha. Só na semana passada Pat Symonds estava dizendo como é essencial ter continuidade com pelo menos um piloto de uma temporada para outra - e isso iria conseguir isso.

Seria uma decisão tão extraordinária da perspectiva de Massa? Na verdade não. Antes de Nico Rosberg derrubar o mundo em seu eixo, aposentando-se, Massa não tinha para onde ir. Com a chegada de Lance Stroll na equipe no próximo ano - e o dinheiro que seu recrutamento trouxe - não havia mais espaço para ele na Williams.

Era óbvio se tratasse de uma escolha entre Bottas e Massa, o mais jovem, geralmente mais rápido, o receberia o assento. Ele não se aposentou tanto quanto estava aposentado.

Provavelmente havia uma grande parte dele que odiava a idéia de deixar a F1. Agora ele é necessário mais uma vez e ele pode atrasar essa pergunta terrível de "o que eu faço com o resto da minha vida?". Há uma abundância de energia em sua alma radiante - e desta vez, mesmo que deveria ser sua temporada final, ele será capaz de fazê-lo com um coração mais leve.

Seria a escolha certa para Williams? Carlos Sainz poderia ser dinamite, mas contratado em outro lugar.

O terceiro piloto de Williams, Paul di Resta? Estas são ainda possibilidades - e pode ainda vir a nada se não houver nenhum acordo alcançado em Bottas.

Mas não é assim que está indo. Mais provável será Massa por um ano enquanto o mercado de pilotos em 2018 vários contratos expiram.

Eu apostaria que nós veremos um replay da ação da despedida emocional de Massa em Interlagos 2017, mas sem o ruído elétrico ea pista fechada do poço esta vez.