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REVISTA

DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Edição online Ano XX - n° 69 - 2019 Distribuição Dirigida Circulação Trimestral R$ 12,50

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03 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

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Nesta Edição

Índice:

Pág. 04- Lama da Samarco afetou os corais de Abrolhos, comprova estudo Pág. 05- Maior felino das Américas, a onça-pintada está criticamente ameaçada de extinção na caatinga Pág. 07- Estudo da Nasa mostra que planeta está 'mais verde' que há 20 anos CNPJ.: 06.914.142/0001-40 Pág. 08- Como atrair a vida selvagem de volta para as Rua Rio Solimões, 27 - Roça Grande - Colombo grandes cidades Paraná - CEP 83403-480 Pág. 09- Em Noronha para campeonato de surfe, Rua José Merhy, 516 Bairro Boa Vista - Curitiba Gabriel Medina ajuda a recolher lixo da praia Paraná - CEP 82540-090 Pág. 10- Poluição por plástico: a cidade sufocada por Telefones: (41) 3019-7880 / (41) 3019-7848 / 17 mil toneladas de resíduos (41) 3014-7341 / (41) 3055-7243 Pág. 13- A inovadora máquina que absorve CO2 da e-mail: gazetadomeioambiente@hotmail.com atmosfera e o transforma em um gás com valor econômico www.gazetadomeioambiente.com.br Pág. 14- O que é encontrado no interior das baleias nas Filipinas Conselho Editorial Pág. 15- O que é Antroposofia? Pág. 16- Os materiais encontrados na natureza que Editor: Carlos Augusto Jomes Junior podem substituir o plástico Pág. 18- América do Sul resiste a campanha global Jornalista Responsável: Carlos Augusto das montadoras por veículos elétricos Jomes Pág. 19- Meio Ambiente e Agricultura Biodinâmica Representante Comercial: Crislaine Rodrigues Pág. 20- Tarântula elétrica azul e besouros aquáticos estão entre espécies descobertas na Amazônia da Silva / Alexander Jr. Santos / Elaine Cristina Pág. 21- Derretimento de geleiras no Everest expõe Rodrigues corpos de montanhistas congelados há anos Jurídico: Diogo Bello Pág. 22- Cientistas brasileiros usam canto e DNA para identificar nova perereca no Cerrado Diagramação e Arte: Carlos Augusto Jomes Pág. 23- O tempo está se esgotando para a Terra Junior Pág. 24- Microfisioterapia Pág. 26- Cientistas descobrem como mosquitos detecColaboradores: tam suor humano Pág. 27- Nasa revela que chegar a asteroide Bennu será mais difícil que previsto Pág. 28- Por ‘acidente’, cientistas descobrem plásticos que estão no oceano desde os anos 60 Veículo de Comunicação Social - Gazeta do Meio Ambiente Orgão de Divulgação do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis em Defesa da Fauna, Flora e Mananciais

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. - (IBAMA). www.ibama.gov.br

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04 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Lama da Samarco afetou os corais de Abrolhos, comprova estudo Há anos que o geofísico e professor Heitor Evangelista pesquisa os corais do Parque Nacional dos Abrolhos, na Bahia. Com as informações químicas contidas no esqueleto das espécies lá existentes, ajuda a recontar a história do ecossistema marinho local, como a temperatura da água ao longo do tempo.

“Os corais são organismos que à medida que vão crescendo, formam um esqueleto, que vai sendo empilhado. O tecido que forma o coral é milimétrico, tudo que tem dentro é esqueleto. Se você cortá-lo, vai ver as camadas. Cada uma dessas representa um ano de crescimento”, explica Evangelista. “À medida que vai crescendo, vai guardando informações da coluna d’água. Tudo que acontece na água, deixa um registro nos esqueletos. O coral é um monitor, um bioindicador, das coisas que acontecem, com a vantagem de que vai guardando ano a ano essas informações, e nós podemos, através de analises químicas, resgatar essa informação do passado.”

Até que, em novembro de 2015, a barragem do Fundão se rompeu em Mariana (MG), os rejeitos de minério ocuparam o Rio Doce por 500 km, até a foz, na cidade de Regência, no Espírito Santo, quando invadiu o mar em forma de uma pluma marrom. Ela se estendeu por quilômetros Atlântico adentro e a grande dúvida era se iria chegar a Abrolhos, a arquipélago no litoral sul da Bahia, a 250 km de distância da foz. “Quando ocorreu esse desastre, vi que a técnica que utilizavam era perfeita para responder a pergunta”, conta o geofísico, que é criador do projeto Abrolhos Sky Watch. “Quando olha uma imagem de satélite, ele te dá uma informação visual de onde está o limite da pluma de rejeitos. Mas nem tudo é o que você vê.” Alguns desses elementos contidos na lama que chegou à foz são formados por partículas muito pequenas, que solubilizam na água, e se espalham pelo mar, sendo carregados pelas correntes. Se, em algum momento, alguma dessas pequenas partículas chegar até os corais, isso vai ficar registrado nas linhas de crescimento de seus esqueletos. “E não deu outra. Cerca de três meses após a chegada dos rejeitos da Samarco na foz, observamos um aumento correspondente de metais pesados que essa lama carregou”, lembra Evangelista. “É uma prova de que parte daquele material, invisível, chegou. A água em Abrolhos continua transparente, mas tem materiais mais finos, solúveis que chegam até lá e, ao chegar, foram incorporados pelos organismos.” Os pesquisadores mediram a concentração de 46 elementos químicos nos corais, sendo que alguns, como zinco, cobre, lantânio e cério, tiveram um pico pouco após a chegada da lama. “Esses materiais provavelmente estavam na calha do Rio Doce, e, quando veio a lama, arrastou tudo. Foi como se fosse uma de onda de choque, que levou esse material rapidamente até Abrolhos”, diz o cientista. “Já outros elementos aumentaram constantemente após a chegada da pluma, como o arsênio.”

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05 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Maior felino das Américas, a onça-pintada está criticamente ameaçada de extinção na caatinga Status de conservação muda conforme o bioma em que o animal vive. Preservação da onça garante equilíbrio ecológico na cadeia alimentar.

A população do maior felino das Américas está caindo. A onçapintada, um carnívoro que pode chegar a até 135 kg e 75 cm de altura, já é considerada oficialmente extinta nos Estados Unidos e está sob ameaça em outros países. No Brasil, a espécie é vulnerável, mas o status de avaliação muda conforme o bioma no qual ela vive. A situação é mais delicada na caatinga, onde o animal está criticamente ameaçado de extinção. As espécies ameaçadas são foco da segunda série "Desafio Natureza", que já abordou as ações feitas para preservar a arara-azul-de-lear no sertão da Bahia. A onça-pintada e a arara-de-lear fazem parte das 1.173 espécies

que vivem sob risco de extinção no Brasil. A caatinga abriga 182 desses animais – 46 são espécies endêmicas, ou seja, só existem neste lugar do mundo. Para ajudar na preservação da onça-pintada na caatinga, o governo federal criou em abril de 2018 o Parque Nacional do Boqueirão da Onça, com 347 mil hectares, e a área de proteção ambiental (Apa), de 505 mil hectares. A presença deste tipo de felino no Boqueirão da Onça foi descoberta somente em 2006. Até então, acreditava-se que apenas a onça-parda (Puma concolor) vivia na região e que a pintada se restringia a outras áreas de caatinga. A comprovação da existência desta espécie naquele local específico fez com que o pedido de criação do parque nacional ganhasse mais força – uma discussão que já se arrastava há pelo menos 14 anos. A importância dos animais 'topo de cadeia’ Conhecida cientificamente como Panthera onca (sem cedilha), a onça-pintada é uma das prioridades da Red List (Lista Vermelha, em inglês), da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN). No Brasil, ela está presente em quase todos os biomas e está ameaçada em todos eles (veja quadro abaixo). Embora o número de onças-pintadas seja igualmente crítico na mata atlântica e na caatinga, a situação é pior no bioma do semiárido porque, ele mesmo, não é alvo de conservação. No caso das onças, que são territorialistas, a preservação do ambiente está diretamente ligada à manutenção da espécie, que pode ocupar até 495 km². Mas, segundo pesquisadores, 50% da área de vegetação nativa da caatinga já foi devastada. Além disso, a escassez da cobertura vegetal pode afetar as nascentes da região, tornando o acesso à água ainda mais difícil para a onça. A estimativa é de que existam menos de 250 indivíduos na região. ►

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06 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

“É uma espécie ecologicamente importante porque é topo da cadeia alimentar. A extinção desta espécie leva ao aumento de outras, que antes eram suas presas, e provoca o desequilíbrio ambiental”, diz Rogério Cunha, coordenador substituto do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), ligado ao Ministério do Meio Ambiente. Um exemplo, conta Cunha, foi o que aconteceu no Oeste de São Paulo. Um estudo de impacto ambiental sobre a construção de uma hidrelétrica mostrou que as onçaspintadas, que antes viviam na região, foram mortas por fazendeiros após atacar o gado. Com o sumiço das onças, aumentaram as capivaras, que antes eram suas presas. “As onças foram acompanhadas com coleiras [de monitoramento]. Com isso, vimos que as que foram para as áreas secas [após o alagamento] começaram a atacar o gado, porque as presas que ela comiam morreram afogadas no lago [da hidrelétrica]. Os fazendeiros passaram a matar as onças. A população de capivaras aumentou de forma assombrosa [porque não tinha mais onças para caçá-las], passaram a comer as plantações, aumentaram os casos de febre maculosa [transmitida pelo carrapato-estrela, que se hospeda na capivara]. Foi um efeito cascata”, explica Cunha. Ameaças A devastação ambiental e o avanço da agricultura são ameaças constantes para as onças em todos os biomas. Conforme a presença humana avança sobre as áreas nativas, a onça recua para se afastar do convívio. “Ela é muito sensível à presença humana. Precisa de grandes áreas nativas bem preservadas para sobreviver. É um animal solitário e territorialista que precisa do seu espaço", diz Cláudia Bueno de Campos, bióloga e coordenadora do Programa Amigos da Onça, do Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais – Pró-Carnívoros.

Na caatinga, a criação extensiva dos rebanhos de ovinos, caprinos e bovinos traz um novo agravante: o confronto com os humanos, que temem o ataque das onças aos animais. “São rebanhos criados soltos na caatinga, para se alimentar da própria mata nativa, principalmente na época de seca. E, como eles andam bastante, isso pode fazer com que os animais sejam perdidos pelos criadores, seja por doença, ataque de cobra, furto

de outros criadores, ou até mesmo o ataque das onças. Mas, por causa da fama que os predadores naturalmente têm, a culpa de todas as perdas sempre sobra para elas”, diz. Um projeto da Pró-Carnívoros tenta estimular a população a fazer a criação semi-intensiva, com áreas delimitadas para o rebanho. Mas o desafio é longo. A cultura da caça atinge até os mais jovens, que veem na morte do animal um ato de bravura.

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07 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Estudo da Nasa mostra que planeta está 'mais verde' que há 20 anos

Imagens de satélite compiladas mostram que as áreas de vegetação aumentaram no planeta; mas cientistas explicam que isso não é necessariamente uma boa notícia. Ao mesmo tempo em que o mundo testemunha avanços preocupantes do desmatamento na Amazônia em outras grandes florestas, como na Indonésia, Congo e Rússia, no quadro geral, o planeta se tornou mais verde na comparação com 20 anos atrás. Essa conclusão surpreendente foi apresentada pela Nasa (a agência espacial americana) na semana passada. Esse aumento nas áreas foliares globais se deve basicamente aos dois países mais populosos do mundo: China e Índia. Mas se deve, também, à expansão de áreas agrícolas "verdes". Por quase 20 anos, dois satélites da Nasa coletaram dados e imagens da Terra para observar o comportamento das áreas "verdes". Ao analisar esses dados, os pesquisadores notaram que, durante essas duas décadas, essa área foliar aumentou o equivalente a toda cobertura da Amazônia. A grande contribuição da China para isto se deve em grande parte

ao fato de o país ter implementado programas para conservar e expandir suas florestas - uma estratégia para reduzir os efeitos da erosão do solo, a poluição do ar e as mudanças climáticas. O aumento do verde também é devido, em menor proporção, à expansão de áreas de cultivo agrícola naquele país. No caso da Índia, é o inverso. A expansão do verde se deve mais à ampliação agrícola do que ao aumento das florestas em si. "Isso não significa que as florestas estão sendo substituídas por terras cultivadas", disse à BBC News Mundo Chi Chen, pesquisador do Departamento de Terra e Meio Ambiente da Universidade de Boston, que liderou o estudo. "Em vários casos, trata-se do uso do mesmo terreno, que se torna mais produtivo", explica. Em ambos os países, a produção de grãos, legumes e frutas aumentou entre 35% e 40% desde 2000. Os poréns Para os autores do estudo, em geral, as descobertas são boas notícias. "Nos anos 70 e 80, na Índia e na China, a situação da perda de vegetação não era boa", disse em comunicado à imprensa Rama Nemani, pesquisador da Nasa que participou do estudo. "Nos anos 90 as pessoas perceberam isso, e hoje as coisas melhoraram". Mas os cientistas também fazem alertas e ressalvas. Por exemplo, na Índia, o aumento na produção de alimentos depende da irrigação das águas subterrâneas. Se essa água acabar, a tendência pode mudar. Além disso, estudiosos destacam que o aumento da vegetação em todo o mundo não compensa os danos causados pela perda da cobertura natural em regiões tropicais, como o Brasil e a Indonésia. "As consequências para a sustentabilidade e a biodiversidade desses ecossistemas permanecem", diz o relatório. Além disso, como Nemani explica à BBC News Mundo, "a terra dedicada à agricultura não ajuda a armazenar carbono, como é o caso das florestas".

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08 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Como atrair a vida selvagem de volta para as grandes cidades Atualmente, é possível observar falcões-peregrinos voando entre os arranha-céus de Nova York, assim como aves raras no centro de Londres. Projetos de "renaturalização" urbana estão atraindo a vida selvagem de volta às grandes cidades - seja criando prados para borboletas ou construindo ninhos para aves de rapina. O movimentado West End no centro de Londres não parece ser o local mais provável para se ver um dos pássaros mais raros do Reino Unido. Há apenas cerca de 20 a 40 casais reprodutores de rabirruivo-preto no país. Mas nos últimos anos, este passarinho raro começou a construir seu ninho nesta região agitada da cidade - e não foi introduzido artificialmente. O rabirruivo-preto não é a única espécie inesperada da fauna selvagem que está vivendo em paisagens urbanas conhecidas. A população de mariposas, borboletas, pica-paus e até mesmo morcegos, que costumam ser encontrados em pastagens rurais, também tem aumentado nesta parte de Londres. É uma tendência que ganha cada vez mais força em todo o mundo. Em Nova York, os falcões-peregrinos - que foram quase extintos nos EUA agora podem ser vistos regularmente, a uma velocidade vertiginosa, por arranha-céus de toda a cidade. Essas mudanças são resultado de esforços crescentes para transformar áreas urbanas hostis a espécies selvagens em habitats acolhedores que permitam a convivência harmônica com os habitantes da cidade. Uma nova iniciativa inclui até mesmo instalar colmeias dentro de escritórios. Você não precisa reformular completamente a estrutura de uma cidade para conseguir isso, diz Emily Woodason, arquiteta paisagista da

empresa de design e planejamento Arup. Às vezes, criar "bolsões de vegetação" é suficiente para atrair a vida selvagem para determinada área. O projeto Wild West End, que envolve seis dos maiores proprietários de terras de Londres, está tentando criar 100 metros quadrados de espaços verdes a cada 100 metros. "É um objetivo ambicioso", diz Woodason. "Em última análise, o objetivo é criar um corredor verde entre os parques de Londres." Além de planejar mais áreas verdes, muitos proprietários estão optando por reformar os edifícios existentes com paredes ou telhados cobertos por vegetação. Até agora, parece estar funcionando. Desde a primeira análise da vida selvagem, realizada há dois anos, várias espécies retornaram à região, incluindo o rabirruivo-preto. "Um dos espaços criados talvez inclua pilhas de pedra e pedaços de troncos de árvores, que são ótimos para atrair diferentes insetos e permitir uma colonização mais natural das espécies ao longo do tempo", destaca Woodason. "Essas condições são perfeitas para esse tipo de ave." Atrair espécies raras de volta às cidades não é apenas algo "bacana de se fazer", embora certamente torne a vida urbana mais diversificada e interessante. Algumas espécies atraídas por esses programas são consideradas essenciais para a segurança alimentar - os insetos polinizadores, por exemplo, como abelhas e borboletas. E suas populações estão despencando globalmente. "Percebemos que planejamento urbano, desenvolvimento, arquitetura e desenho industrial são todos cúmplices na eliminação de outras espécies no planeta", diz Mitchell Joachim, diretor e cofundador da Terreform, empresa de planejamento ecológico e arquitetura. "Sou absolutamente apaixonado por tentar restaurar esses habitats nas cidades e incutir isso na maneira como planejamos nossos edifícios." Às vezes isso significa planejar um prado vertical de oito andares nas paredes de um prédio de escritórios em Manhattan. As borboletasmonarcas são nativas da América do Norte, mas vêm desaparecendo

rapidamente desde os anos 1980, devido à destruição generalizada da asclépia, planta que é essencial para sua reprodução. "A asclépia é uma espécie altamente invasiva, os seres humanos não gostam disso - pode causar erupções na pele ou tomar conta do gramado", diz Mitchell. Construir um espaço para as borboletas-monarcas nos prédios é parte de um esforço para reduzir seu declínio vertiginoso. "É um santuário para as borboletas-monarcas, para elas procriarem, com viveiros de lagartas e áreas para crisálidas e borboletas adultas", diz Joachim. "Elas moram lá por algumas semanas e depois são libertadas." Para haver um impacto real na população de borboletas-monarcas, será necessário mais de um santuário. O mais importante a fazer é restaurar o habitat natural da espécie - dentro e fora da cidade, ao longo de sua rota de migração para o México - proporcionando mais asclépias, principalmente. Nas cidades, o terraço dos prédios é o lugar óbvio para começar o cultivo de asclépias. Um jardim deste tipo está planejado para ser instalado no topo do edifício do "santuário" de borboletas - para receber os insetos quando forem soltos ao ar livre. Mas isso é algo que todo mundo que é dono ou aluga um imóvel pode fazer, não apenas os proprietários de grandes edifícios. Para surtir efeito no longo prazo, as pessoas precisam dar menos importância ao aspecto de seus gramados e jardins e deixar as asclépias intactas. Às vezes a vida selvagem volta a uma cidade não porque as pessoas criam um espaço destinado a ela, mas porque algo que era tóxico para as espécies não existe mais. O pesticida DDT, originalmente aclamado, foi amplamente utilizado na agricultura a partir da década de 1940. Apenas décadas depois foi descoberto que era altamente tóxico para muitas espécies, incluindo os seres humanos, e a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) proibiu a substância em 1972. Entre os mais afetados, estavam as aves de rapina, uma vez que a toxina se acumulava ao longo da cadeia alimentar. A população americana de falcões-peregrinos, a ave de rapina mais rápida do mundo, foi dizimada e, em 1970, estava à beira da extinção. Um grupo de cientistas criou uma iniciativa de conservação chamada Peregrine Fund, para tentar criar exemplares da espécie em cativeiro até poderem ser soltos na natureza. Um dos lugares em que os falcõesperegrinos prosperaram acabou se revelando um tanto inesperado. "Eles começaram a experimentar soltar falcões-peregrinos nas cidades", diz Erin Katzner, diretora de engajamento global do Peregrine Fund. "Não só funcionou, como funcionou muito bem." Os arranha-céus ofereciam um habitat familiar às aves - lugares altos, com "penhascos" e espaço para fazer o ninho longe de predadores em potencial, como guaxinins ou raposas. Os cientistas trabalharam com proprietários de edifícios na criação de parapeitos para as aves se aninharem. Pombos e aves migratórias forneciam comida abundante. E, com o declínio da contaminação da cadeia alimentar por DDT, a população de falcões-peregrinos nas cidades aumentou. "Agora você pode encontrá-los em quase todas as cidades dos Estados Unidos, incluindo vários casais em Manhattan", diz Katzner. "Você pode estar no centro de Nova York e se deparar com falcões voando entre os arranha-céus." Há, inclusive, muitos registros de espécies que vivem no campo chegando às cidades por conta própria, uma vez que se tornaram um habitat tão favorável. Além de serem fascinantes de observar, as aves de rapina urbanas ajudam reduzir a presença de roedores. Iniciativas de "renaturalização" urbana costumam apresentar benefícios em diversos níveis - espaços verdes deixam as pessoas mais felizes, ajudam a resolver problemas de drenagem da água e evitar inundações, além de proporcionar um habitat para polinizadores e outras espécies. Mas talvez um dos seus atributos mais valiosos seja fazer com que as pessoas se sintam mais conectadas com a natureza e estejam mais conscientes de nossa relação com o meio ambiente. No longo prazo, a ideia não é apenas construir empreendimentos ecológicos, mas mudar a mentalidade sobre o que é desenvolvimento. Até pouco tempo, urbanização significava transformar áreas verdes em cinza, a partir do concreto, asfalto e vidro usado nas construções tradicionais. Não é de se espantar que isso acabou sendo nocivo para nosso bem-estar mental, saúde física, meio ambiente, ecossistemas e vida selvagem. A "renaturalização" é uma maneira de reverter esse processo: priorizando plantas e animais e abrindo caminho para os benefícios à nossa saúde, bem-estar e ao ambiente urbano.


09 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Em Noronha para campeonato de surfe, Gabriel Medina ajuda a recolher lixo da praia

Gabriel Medina está em Fernando de Noronha

para um campeonato de surfe, mas entre um treino e outro deu o bom exemplo e ajudou a recolher o lixo das praias: "Vamos todos fazer nossa parte e deixar as praias e oceanos limpos". Teve início o Hang Loose Pro Contest, o evento mais tradicional do surfe brasileiro, que acontece na praia Cacimba do Padre. Com 100 mil visitantes por ano – recorde alcançado em 2018 -, Noronha tem de lidar com os impactos desse turismo. Um deles é o lixo. Por mês, são coletadas, em média, 220 toneladas de lixo em Noronha, mas este número pode chegar a 280 toneladas em meses como dezembro, quando o número de visitantes aumenta. Atualmente, a usina de resíduos sólidos local faz a separação e recicla só uma pequena parte no local: vidro e parte do lixo orgânico. O restante é mandado para Recife, de barco. A partir de abril, o plástico descartável estará banido da ilha. Copinhos, canudos, sacolas e talheres não poderão ser vendidos e nem levados para Noronha. Esta não é a primeira vez que uma medida dessas é implementada em Noronha, mas desta vez há previsão de multa para quem descumprir as regras.

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10 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Poluição por plástico: a cidade sufocada por 17 mil toneladas de resíduos

A cidade sufocada por 17 mil toneladas de resíduos Uma pequena cidade da Malásia se tornou depósito para o lixo do mundo - levando possivelmente doenças à população. A Malásia se tornou um dos maiores importadores de plástico do mundo, recebendo o lixo que o resto do mundo não quer. Mas uma pequena cidade está pagando o preço por isso - e agora está sufocada por 17 mil toneladas de resíduos. Começou no verão passado. Todas as noites, após o relógio dar meia-noite, Daniel Tay sabia exatamente o que estava por vir. Ele fechava as portas e as janelas e aguardava o inevitável. Logo seu quarto seria tomado por um cheiro acre, que lembra borracha queimada. Ao tossir, seus pulmões eram pressionados. Nos meses seguintes, o odor estranho voltaria todas as noites, com hora marcada. Só mais tarde ele descobriu a origem do cheiro - usinas de reciclagem ilegais que queimavam plástico clandestinamente. Sem lugar para ir Naquele momento, ele não fazia ideia de que, em 2017, a China tinha decidido proibir a importação de resíduos plásticos. Só naquele ano haviam sido enviados sete milhões de toneladas de resíduos e muitos ambientalistas consideraram uma vitória quando a China reprimiu a prática. Mas sem ter para onde ir, a maior parte do resíduo plástico proveniente principalmente do Reino Unido, dos EUA e do Japão – foi simplesmente encaminhada para outro lugar: a Malásia. Poderia ter sido qualquer cidade, mas a proximidade de Jenjarom de Port Klang - maior porto do país e porta de entrada da maior parte das importações de plástico - tornou o local ideal. De janeiro a julho de 2018, cerca de 754 mil toneladas de resíduos plásticos foram importados pela Malásia. As usinas ilegais de reciclagem de plástico começaram a surgir, na esperança de obter lucro rápido com a promissora indústria de reciclagem, avaliada em mais de 3 bilhões de ringgits malaios (cerca de R$ 2,7 bilhões). De acordo com o Conselho de Estado, havia 33 fábricas ilegais em Kuala Langat - distrito em que a cidade de Jenjarom está localizada. Algumas foram instaladas perto de densas plantações de dendê, outras mais perto da cidade. Mas levaria meses até os moradores tomarem conheci-

mento da sua existência - só perceberam depois que os sintomas começaram a aparecer. 'Envenenados lentamente’ "O cheiro começou há um tempo, mas piorou em agosto deste ano", conta Tay. "Comecei a me sentir mal e continuei tossindo. Fiquei com muita raiva quando descobri que era por causa das fábricas." O resíduo plástico é normalmente reciclado em pellets (grânulos milimétricos de resina plástica), que podem ser usados para fabricar outros tipos de plástico. Nem todo plástico pode ser reciclado, então as usinas de reciclagem precisam enviar o material não-reciclável para centros de descarte – algo que custa dinheiro. Mas muitas usinas ilegais preferem descartar o resíduo sem pagar nada, de forma insalubre - enterrando, ou mais comumente, queimando. Outra moradora, Ngoo Kwi Hong, conta que a fumaça da incineração provocou uma tosse tão violenta que ela chegou a cuspir um coágulo de sangue. "Eu não conseguia dormir à noite porque era muito fedorento. Virei um zumbi, estava muito cansada", diz Ngoo. "Só mais tarde descobri que havia usinas em volta da minha casa - ao norte, sul, leste, oeste." Aqueles que moravam mais perto das usinas foram os mais afetados. Belle Tan, que descobriu que havia uma usina ilegal a apenas 1 km da sua casa, revela o impacto no filho de 11 anos. "Ele teve uma erupção cutânea muito grave na barriga, no pescoço, nas pernas e nos braços. A pele dele continuava descascando, doía até quando tocávamos nele. Eu estava com raiva e temerosa pela saúde dele, mas o que eu podia fazer? O cheiro estava por toda parte." Não está claro se essas doenças estão diretamente ligadas à poluição do ar, mas um especialista afirmou que a inalação da fumaça proveniente da queima do plástico provavelmente causou impacto na saúde respiratória das pessoas. "A principal questão sobre essa fumaça de plástico é que ela é cancerígena", disse à BBC Tong Yen Wah, professor do Departamento de Química e Engenharia Biomolecular da Universidade Nacional de Singapura (NUS, na sigla em inglês). "Também depende muito dos tipos de plástico que estão sendo queimados e da exposição a eles. Se você tiver uma exposição alta num curto prazo, poderá ter dificuldade para respirar... [ou pode] provocar alguns efeitos em seus pulmões. Mas se a exposição for em longo prazo... é aí que entram os efeitos cancerígenos." Muitos moradores da cidade permanecem, no entanto, completamente indiferentes aos potenciais efeitos da incineração. "Muitas pessoas aqui estão apenas tentando ganhar a vida", diz Tay. "Elas vão dizer só que é fedorento e continuar com suas vidas, elas não entendem que é algo que pode as estar envenenando lentamente." A BBC conversou com vários moradores, muitos dos quais relataram ter sentido o cheiro da fumaça, mas não pensaram muito a respeito. "Você continua sentindo o cheiro e seu corpo se acostuma", brincou um morador. "Talvez possa até ser bom para você." ►


11 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Um aterro improvisado O governo da Malásia já fechou 33 usinas que considera ilegais em Jenjarom e, na maioria dos casos, a fumaça acabou. Mas as 17 mil toneladas de lixo deixadas por essas fábricas ainda estão lá - e não são insignificantes para uma cidade de 30 mil habitantes. A maior parte deste lixo foi apreendida pelas autoridades, mas 4 mil toneladas de resíduos plásticos ainda estão concentrados em um único local – à vista de qualquer um.

Uma montanha de resíduos está acumulada no que antes era aparentemente um terreno baldio, mas que agora se tornou um aterro improvisado. Uma caminhada rápida pelo local revela que uma enorme quantidade de resíduos plásticos vem de outros países, sendo grande parte do Japão e do Reino Unido – é possível avistar marcas como Asda, Co-op e Fairy no lixo. "Estamos tentando identificar quem é o dono do terreno, ainda estamos investigando", diz a ministra da Habitação e Governo Local, Zuraida Kamaruddin, à BBC.

O Estado de Selangor, em que a cidade de Jenjarom está localizada, tentou fazer um leilão, mas sem sucesso. "Ninguém quer isso porque está muito contaminado", reconhece Yeo Bee Yin, ministra de Energia, Tecnologia, Ciência, Meio Ambiente e Mudança Climática. Yeo afirma que existem várias opções disponíveis - o mais viável seria o envio dos resíduos para uma fábrica de cimento, que queimaria o plástico para gerar calor para sua caldeira. Mas essa solução teria um custo alto para o governo. "[Estimamos que] vai custar cerca de 2,5 milhões de ringgits malaios apenas para transportar essa pilha [para a fábrica]", revela Yeo. Para o resto do mundo Existe um problema mais amplo – o que Jenjarom revela é que há uma enorme falha no sistema de reciclagem de plástico. Os resíduos e sucatas de plástico têm seu próprio código de comércio internacional – Hs3915. Mas o que esse código não leva em conta é se o resíduo que está sendo importado é de boa qualidade ou contaminado - não há como saber, a menos que alguém faça isso manualmente. Um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente de 2017 reconheceu que era comum resíduo plástico misturado ser escondido em meio a "sucata de plástico limpa". O que é necessário, diz Yeo, é um sistema de classificação adequado que será capaz de levar em conta essa distinção. "No fim, [o que precisamos é de uma] padronização sistêmica para os resíduos", afirma. Caso contrário, parece apenas uma questão de tempo até que outras cidades da Malásia - ou no resto do mundo – se tornem a próxima Jenjarom. (41) 3257-9092 3364-3872

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13 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

A inovadora máquina que absorve CO2 da atmosfera e o transforma em um gás com valor econômico

Enquanto a conferência da ONU em Bonn, na Alemanha, negocia a implementação do Acordo de Paris, vários países desenvolvem iniciativas para reduzir a concentração de CO2 na atmosfera e mitigar o aquecimento global. Embora o gás carbônico represente apenas 0,04% da nossa atmosfera, sua taxa de concentração é a mais alta dos últimos 800 mil anos. Extrair CO2 do ar é um processo difícil do ponto de vista técnico e também custoso. Mas, na Suíça, está em andamento um projeto pioneiro que visa transformar a absorção do gás carbônico em uma iniciativa comercialmente viável. No teto de um centro de reciclagem em Hinwil, a meia hora de Zurique, 18 ventiladores do tamanho de uma máquina de lavar são empilhados um sobre o outro. Os dispositivos sugam o ar que está a sua volta, e os filtros cobertos com produtos químicos no seu interior absorvem o Co2. Os filtros são extraídos quando ficam saturados e aquecidos a 100º C, com o calor gerado pela usina de reciclagem. Esse processo resulta em gás carbônico puro, que é coletado para ser usado posteriormente. Meta: US$ 100 por tonelada A instalação, que captura dióxido de carbono diretamente do ar, foi desenvolvida pela empresa suíça Climeworks e pode capturar até 900 toneladas de CO2 por ano. O gás é vendido para uma estufa da região e usado para estimular o crescimento das plantas. Para os desenvolvedores, não se trata apenas de uma tecnologia inteligente, mas de um modelo de negócio rentável.

"É a primeira vez que vendemos comercialmente CO2, é a primeira (experiência) desse tipo", explica à BBC o cofundador da empresa, Jan Wurzbacher. "Precisa ser um negócio, a captura de CO2 não pode funcionar de outra maneira." Atualmente, a Climeworks vende o gás a produtores de verduras e legumes da região por aproximadamente US$ 600 (R$ 1.970) a tonelada. De acordo com a empresa, o preço alto se deve ao fato de ter fabricado todos os componentes do dispositivo a partir do zero. Mas a companhia acredita que os custos cairão rapidamente, uma vez que a produção aumente. "O número mágico a que aspiramos é US$ 100 (R$ 330) por tonelada", diz Wurzbacher. "Podemos fazer isso aumentando a produção em massa dos nossos componentes. Podemos alcançar (a meta) nos próximos dois ou três anos." Os múltiplos usos do Co2 Um dos aspectos que torna o CO2 atraente para os desenvolvedores é que o gás tem muitos usos possíveis. Empresários tentam usar o CO2 como matéria-prima para diversos produtos - de alimento para peixes a cimento, passando por bancos de carro e pasta de dente. Ironicamente, os Estados Unidos estão utilizando o gás para estimular a extração de petróleo. Um dos planos mais ambiciosos é absorver o CO2 e transformá-lo em combustível. Há alguns anos, a montadora Audi anunciou que havia desenvolvido o que chamou de "e-diesel", um combustível a base de CO2 e água. A Climeworks forneceu parte do dióxido de carbono usado nos testes. Portanto, reduzir o custo da extração de CO2 é fundamental para que a ideia funcione. Mas, embora a criação de combustível e outros produtos a partir de CO2 ajude, não é suficiente para alcançar a redução necessária e atingir as metas do Acordo de Paris. Não seria mais fácil plantar árvores? Os termos do acordo especificam que deve haver um equilíbrio entre as emissões antropogênicas (derivadas de atividades humanas) e a eliminação de CO2 por absorção na segunda metade deste século. Para alcançar esse equilíbrio, muitos especialistas acreditam que devemos recorrer à tecnologia para eliminar o CO2 do ar. ►

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14 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

O que é encontrado no interior das baleias nas Filipinas Carcaça foi encontrada nas Filipinas. Biólogo diz que animal morreu de fome e desidratação.

Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi encontrada em Mabini, na costa das Filipinas, morta com 40 quilos de plástico em seu estômago. A informação foi divulgada pelos cientistas do grupo D'Bone Collector Museum, organização que visa educar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente. O biólogo marino Darrell Blatchley, fundador da organização, disse em entrevista à rede americana "CNN" que a baleia morreu de desidratação e inanição e vomitou sangue antes de morrer. ¨Eu não estava preparado para a quantidade de plástico", disse Blatchley. "Cerca de 40 quilos de sacas de arroz,

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sacolas de supermercado, sacolas de plantação de banana e sacolas plásticas em geral. Dezesseis sacas de arroz no total.¨ Ele ressaltou que havia tantos sacos plásticos no estômago do animal que alguns começaram a se calcificar. Blatchley explicou que os cetáceos - uma família de mamíferos aquáticos que inclui baleias e golfinhos - não bebem água do oceano, mas obtêm a água dos alimentos que comem. Como a baleia não era mais capaz de consumir grandes quantidades de comida devido ao plástico ingerido, ela morreu de desidratação e fome. Em um comunicado no Facebook, a organização declarou que foi a maior quantidade de plástico que já registrou em uma baleia: "Uma lista completa dos itens de plástico seguirá nos próximos dias. Esta baleia tinha a maior quantidade de plástico que já vimos em uma baleia. É nojento. A ação deve ser tomada pelo governo contra aqueles que continuam a tratar os rios e oceanos como lixeiras".

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16 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Os materiais encontrados na natureza que podem substituir o plástico

Canudos, sacolas e garrafas pet são os plásticos descartáveis mais vilanizados atualmente em campanhas de defesa do meio ambiente, mas o problema maior é a grande dependência humana do polietileno. Do transporte aos serviços de alimentação, o plástico está em toda parte, e o combate a essa "poluição branca" levará a uma mudança radical no próprio material. Felizmente, cientistas, engenheiros e designers estão mudando o foco para alternativas sustentáveis que criam

ecossistemas circulares com menos desperdício - madeira líquida, uso de algas marinhas em sistemas de isolamento térmico e substitutos para polímeros feitos de amido de plantas fermentadas, a exemplo do milho e da batata. Veja abaixo algumas alternativas que apontam para novos caminhos em questões como abrigar adequadamente uma população crescente, compensar as emissões de carbono e devolver nutrientes à terra. Lã de pedra A lã de pedra surge da rocha magmática - que se forma depois que a lava esfria - e de um produto descartado na produção do aço chamado escória; essas substâncias são fundidas e transformadas em fibras, que se parecem com um algodão doce. Ao contrário do isolamento térmico à base de fibra de vidro (feito com vidro reciclado) ou espuma de poliuretanto (materiais geralmente usados para bloquear a transferência de calor em sótãos e telhados), a lã de pedra pode ter propriedades especiais, incluindo resiliência ao fogo, capacidades acústicas e térmicas, resistência à água e durabilidade em condições climáticas extremas. Nos últimos anos, a lã de pedra ganhou força entre arquitetos e designers preocupados com o meio ambiente em busca de materiais de construção sustentáveis e que sejam econômicos e estéticos. O Grupo Rockwool é um dos principais fabricantes de isolamento de lã de pedra e gerencia unidades na Europa, América do Norte e Ásia. A empresa instalou o material em edifícios comerciais e industriais ao redor do mundo, incluindo a O2 Arena, de Londres, e o Aeroporto de Hong Kong. ►

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17 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Fungos remodelados Cogumelos não são apenas ingredientes saborosos refogados ou em molhos. Em breve, fungos que crescem em árvores e cogumelos do solo da floresta poderão substituir materiais de poliestireno, embalagens, isolamento acústico, móveis, materiais aquáticos e até artigos de couro.

Na MycoWorks, uma equipe de engenheiros criativos, designers e cientistas trabalha para extrair tecidos de cogumelos e solidificá-los em novas estruturas. O objetivo é moldar fungos em outros materiais orgânicos, a exemplo da borracha ou cortiça. Outra empresa, a Evocative Design, sediada em Nova York, utiliza o micélio - o caule - como agente aglutinante na produção de painéis de madeira e para embalagens retardantes de chamas. Cogumelos consistem em uma rede de filamentos chamados hifas. Em condições adequadas, seus corpos frutíferos - as estruturas especializadas na produção de esporos - se multiplicam rapidamente. Enquanto isso, o micélio pode ser cultivado em praticamente qualquer resíduo agrícola, da serragem a cascas de pistache. E pode ser moldado em qualquer formato, criando polímeros naturais tão aderentes quanto a cola mais forte do mercado. Além disso, esquentados em temperaturas precisas, eles se tornam inertes, param de se multiplicar. Enquanto cantarelo, shitake e portobello vão melhor com uma pizza do que um gesso de cogumelos, uma coisa é certa: o futuro é do fungos. Tijolos de urina A fabricação do cimento, principal ingrediente do concreto, é responsável por cerca de 5% das emissões de dióxido de carbono do mundo. Por isso, pesquisadores e engenheiros trabalham para criar alternativas com menos gasto de energia. Entre as opções estão tijolos feitos a partir dos restos de produção de cerveja, concreto modelado a partir de quebra-mares romanos (misturas de cal e rocha vulcânica que formam um material altamente estável) e tijolos feitos de… urina. Como parte de sua monografia, o estudante da Faculdade de Arte de Edimburgo Peter Trimble trabalhava em uma exposição que tratava de sustentabilidade. Quase que por acidente, ele criou o Biostone, uma mistura de areia, nutrientes e ureia - substância da urina humana. Por um ano, Trimble testou centenas de fórmulas em que acrescentava uma solução bacteriana a areia em um molde. Eventualmente, os microrganismos metabolizaram a mistura de areia, ureia e cloreto de cálcio, colando as moléculas de areia. O design de Trimble substituiria métodos de uso intensivo

de energia por um processo biológico que não produz gases de efeito estufa. O material ainda precisaria ser reforçado para ter a mesma resistência que o concreto, e, se for possível, ele poderia se tornar uma opção barata para se construir estruturas temporárias. De todo modo, a Biostone já gerou uma discussão sobre maneiras pelas quais a manufatura industrial pode se tornar mais sustentável. Isso seria particularmente relevante na África Subsaariana e em outros países em desenvolvimento onde a areia está prontamente disponível. Esses tijolos biológicos têm, no entanto, uma desvantagem ambiental: o mesmo metabolismo bacteriano que os solidifica também transforma a ureia em amônia, o que pode poluir as águas subterrâneas se vazarem para o meio ambiente. Um compensado mais verde Apesar do que parece, o compensado de madeira, usado em móveis em todo o mundo, não tem assento no panteão da construção verde. A cola usada para aglutinar as fibras de madeira contém formaldeído - uma substância incolor, inflamável, de cheiro forte e conhecida como irritante respiratório e carcinogênico. Isso significa que sua prateleira de madeira falsa está silenciosamente liberando toxinas no ar. A empresa NU Green criou um material feito de resíduos industriais ou fibras de madeira recuperadas. O Uniboard, como é chamado, preserva árvores e reduz o lixo de aterros

sanitários enquanto produz menos gases do efeito estufa do que o tradicional compensado de madeira - e não contém toxinas. A empresa é pioneira no uso de fibras renováveis como caules de milho e lúpulo e sem adição de resina de formaldeído para servir de cola. Não é segredo que a extração de petróleo, necessária para produzir plástico, traz consequências ambientais devastadoras. Mas ainda pior é como esse plástico é descartado, pois os produtos químicos nele contidos acabam chegando a alimentos, bebidas e águas subterrâneas. E o mais chocante é que a reciclagem apenas retarda a chegada do plástico aos aterros sanitários ou oceanos, uma vez que o material é apenas quebrado em fragmentos cada vez menores, mas nunca completamente degradados. Alguns relatórios preveem que, até 2030, 111 milhões de toneladas de plástico vão acabar em aterros sanitários e oceanos. Reciclar é um passo na direção certa, mas para reverter de fato esse curso é preciso buscar alternativas ao plástico.


18 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

América do Sul resiste a campanha global das montadoras por veículos elétricos

O mercado de automóveis da América do Sul provavelmente resistirá ao movimento global para veículos elétricos nos próximos anos, destacaram executivos da Toyota e da General Motors, dona da Chevrolet, entre outros, em encontro sobre fontes tradicionais de combustível. Mesmo que as montadoras reformulem seus negócios globais para focar em carros elétricos na Europa, América do Norte e Ásia, os executivos que coordenam a produção no Brasil e na Argentina priorizam os motores de combustão em parte devido aos subsídios para esses combustíveis. "O futuro da energia da Argentina é o gás natural", disse Cristiano Ratazzi, que lidera a unidade do país da Fiat Chrysler, bem como o grupo comercial de montadoras da Argentina, Abefa. Ele acrescentou que diesel, em desgraça em grande parte do mundo, também tem potencial para isso. A produção de gás natural na Argentina deve aumentar fortemente, à medida que as petrolíferas estrangeiras e a estatal YPF investem bilhões em investimentos na Vaca Muerta, uma das maiores reservas

de gás de xisto do mundo. Já Aurelio Santana, diretor-executivo Anfavea, mostra otimismo com o etanol. "É muito importante que o governo apoie investimentos em pesquisa e desenvolvimento envolvendo o etanol", disse. "Precisamos manter o que já temos aqui", chamando a vantagem energética do etanol do Brasil. A resistência aos veículos elétricos ressalta a influência política dos produtores locais de cana-de-açúcar no Brasil e de gás natural na Argentina. Recentemente, o Congresso brasileiro aprovou o Rota 2030, que oferece benefícios significativos para as fabricantes que optam por investir em pesquisa de etanol. Maioria vai importar Até agora, a Toyota é a única montadora a anunciar que planeja fabricar um modelo híbrido na América do Sul, com um motor que funciona com eletricidade, etanol ou gasolina. "É a melhor solução para a nossa região", disse Celso Simomura, vice-presidente da operação da marca. A GM anunciou no início do mês um investimento de R$ 10 bilhões em fábricas paulistas nos próximos 5 anos, mas nada disso vai para os carros elétricos, disse Carlos Zarlenga, chefe da montadora na América do Sul. A Chevrolet começará a importar veículos elétricos este ano para testar o mercado, acrescentou ele, mas ainda não há planos para montá-los internamente. Principal executivo da Volkswagen para a América do Sul e Caribe, Pablo Di Si disse que a montadora vai importar 6 modelos elétricos ou híbridos para o Brasil até 2023. Mas ele também disse que não há planos de produzi-los localmente. "Na América Latina, precisamos considerar todas as ressalvas", disse Di Si, apontando a falta de uma estrutura legal para veículos elétricos e falta de infraestrutura de recarga, mesmo que a Volkswagen queira vender 1 milhão de veículos elétricos globalmente até 2025. Ratazzi, da Fiat, acredita que as velhas formas de combustão sobreviverão na América do Sul no médio prazo. "Em 2030", previu ele, "o motor a combustão ainda terá um lugar".

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19 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Meio Ambiente e Agricultura Biodinâmica. Quando se fala em Meio Ambiente, é natural se associar o termo a matas, rios e todos os ambientes naturais. Não deixa de ser, mas há uma tendência de nos percebermos longe, afastados, isolados do que é natural. Isso é um equívoco. Nós também somos a natureza, somos o ecossistema. É preciso resgatar o conceito de Meio Ambiente como todo o complexo que sustenta a vida, incluindo a humana. Desta perspectiva, a saúde está intrinsecamente vinculada à vitalidade do alimento e dos seus sistemas de produção e, estes, às relações com o que é natural. Alimento saudável é aquele produzido da forma mais natural possível, sem agroquímicos ou excesso de processamentos. O alimento biodinâmico possui vitalidade, pois o ser humano precisa da energia que o acompanha, tanto quanto de suas substâncias. Biodinâmico é alimento não só para o corpo, mas também para a alma. Além de ser orgânico, sua produção utiliza conceitos vinculados ao processo de regenerabilidade do solo, mantendo-o vivo. O primeiro conceito é o de organismo agrícola, pelo qual todas as atividades de uma propriedade são integradas como ocorre num organismo vivo. O segundo conceito é o uso de preparados homeopáticos na plantação. O terceiro é o uso de um calendário astronômico agrícola com

as datas corretas para plantio, colheita, poda e outras atividades. Trata-se de uma prática agropecuária autônoma baseada na observação das condições locais em conjunto com o conhecimento das forças não locais que atuam permanentemente sobre a vida. Trabalha na regeneração da vida do solo, mais do que no mero fornecimento de elementos químicos para a formação vegetal. Qual a sua origem? Em 1924, Rodolf Steiner vinha trabalhando os conceitos da Antroposofia e foi convocado por um grupo de agricultores para lhes dar dicas sobre como se poderia fazer uma agricultura vital, uma vez que com a agricultura extensiva e o uso de agroquímicos, as plantas e os alimentos, estavam perdendo a vitalidade. Surgiu, então, a agricultura biodinâmica que vem se desenvolvendo no Brasil pela ação da Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica – ABD. Além de produzir alimentos saudáveis, a Agricultura Biodinâmica mantém o solo vivo para as próximas gerações, não polui as águas nem tampouco o ar ao mesmo tempo em que reduz a necessidade de transporte de insumos de longas distâncias, favorecendo muito a qualidade ambiental.


20 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Tarântula elétrica azul e besouros aquáticos estão entre espécies descobertas na Amazônia Em levantamento da Global Wildlife Conservation, pesquisadores descrevem 29 novas espécies em trecho da floresta amazônica que fica na Guiana.

Pesquisadores acreditam ter descoberto seis espécies de peixes, três de plantas, 15 besouros aquáticos e cinco libélulas completamente novas no Parque Nacional de Kaieteur e o rio Potaro, trecho da floresta amazônica que fica na Guiana. O levantamento foi organizado pela Global Widelife Conservation e publicado em um relatório conjunto com a WWF, ambas organizações não governamentais internacio-

nais que atuam nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental. Além dessas 29 espécies que os pesquisadores acreditam não terem sido catalogadas ainda, há outras que talvez não sejam totalmente novas, mas foram observadas pela primeira vez na região.

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Entre os achados dos pesquisadores está uma tarântula vista, inicialmente, à noite pelo fotógrafo Andrew Snyder próximo às margens do rio Potaro. A aranha, que exibia uma tonalidade azul cobalto brilhante, estava numa árvore e está sendo chamada de "tarântula elétrica". O fotógrafo que registrou a imagem da tarântula descreveu em detalhes, em um blog da Global Widelife, como foi o achado inesperado. Ele não descarta a possibilidade de ser uma espécie nova. "O feixe de luz azul, de fato, não era o brilho do olho de uma aranha, mas sim o dorso de uma pequena tarântula. Passei anos fazendo pesquisas na Guiana e sempre prestei muita atenção às espécies de tarântulas. Eu imediatamente soube que essa era diferente de qualquer espécie que eu havia encontrado antes", relatou. Os pesquisadores registraram outras imagens que chamaram a atenção, como a de um sapo com bolhas pretas no dorso. Retrato amplo Depois de mais de um mês desbravando a Guiana amazônica em 2014 e de anos de análises, os responsáveis pelo estudo afirmam que conseguiram fazer um dos mais completos e amplos levantamentos da fauna e flora do local. O Parque Nacional Kaieteur e o alto do rio Potaro fazem parte de uma paisagem ainda pouco explorada. Segundo a Global Widelife afirmou no relatório, a região tem um enorme valor para a conservação ambiental, uma vez que concentra um expressivo número de espécies vulneráveis ou ameaçadas de extinção. A área explorada pelos pesquisadores abriga animais como o jaguar, o galo da rocha, a mini-rã dourada, provavelmente da espécie Anomaloglossus beebei, e o javali de lábio branco. Mais de 50% dos pássaros, 40% das libélulas, 30% dos mamíferos e 43% dos anfíbios da Guiana habitam a região onde os pesquisadores coletaram amostras. "A Guiana é um dos países mais importantes do mundo para a conservação da biodiversidade, com a segunda maior porcentagem de cobertura florestal da Terra", escreveu a Global Widelife Conservation no material de divulgação da pesquisa. Para a organização, a biodiversidade na região foi naturalmente preservada pela histórica baixa densidade populacional. Ainda há áreas de difícil acesso. Além disso, os pesquisadores salientam que o estudo também mostra a importância de preservar invertebrados, vitais para manter os balanços dos ecossistemas.

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21 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Derretimento de geleiras no Everest expõe corpos de montanhistas congelados há anos

Operadores de expedições na montanha mais alta do mundo estão preocupados com o número de corpos de alpinistas mortos que estão aparecendo com o derretimento de geleiras no Everest. Quase 300 aventureiros já morreram no local desde a primeira tentativa de subida, e dois terços dos corpos ainda estão sob neve e gele. A maior parte dos óbitos acontece por avalanches, quedas, mas também problemas fisiológicos agudos, como tontura e dor de cabeça. Corpos começam a ser removidos no lado chinês da montanha, conforme se aproxima a temporada de escalada da primavera. Mais de 4,8 mil alpinistas já escalaram o pico mais alto da Terra. "Por causa do aquecimento global, o manto de gelo e os glaciares estão derretendo rapidamente. Os cadáveres que permaneceram enterrados durante todos esses anos estão agora sendo expostos", explica Ang Tshering Sherpa, ex-presidente da Associação de Montanhismo do Nepal. "Já descemos cadáveres de alguns montanhistas que morreram nos anos recentes, mas os mais antigos estão aparecendo agora". Um funcionário do governo local afirmou à BBC: "Eu mesmo resgatei cerca de 10 cadáveres nos últimos anos em diferentes pontos do Everest. Claramente, mais e mais deles estão surgindo agora". Corpos expostos Em 2017, a mão de um alpinista morto apareceu acima do solo no acampamento 1. Operadores de expedições contam que precisaram reunir escaladores profissionais da comunidade sherpa para mover o corpo. No mesmo ano, outro corpo apareceu na superfície do glaciar de Khumbu - onde a maioria dos cadáveres vem surgindo nos últimos anos, dizem os montanhistas. Outro local que tem revelado corpos é o acampamento 4, um lugar relativamente plano. "Mãos e pernas de cadáveres também apareceram no acampamento-base nos últimos anos", disse um funcionário de uma ONG da região. "Percebemos que o nível de gelo em torno do acampamento-base está diminuindo, e é por isso que os corpos estão ficando expostos".

Derretimento comprovado Vários estudos já mostraram que as geleiras da região do Everest, como na maior parte dos Himalaias, estão derretendo e ficando mais estreitas. Um trabalho de 2015, por exemplo, revelou que as lagoas na área do glaciar de Khumbu - que os alpinistas precisam atravessar para chegar ao pico - estavam se expandindo e se juntando por causa do derretimento acelerado. Em 2016, o exército do Nepal drenou o lago Imja, perto do Monte Everest, depois que a água resultante do derretimento glacial atingiu níveis perigosos. Outra equipe de pesquisadores, incluindo membros das universidades de Leeds e Aberystwyth, do Reino Unido, perfuraram no ano passado o Khumbu e encontraram gelo mais quente do que o esperado. Nem todos os cadáveres que emergem do gelo, no entanto, aparecem por conta do derretimento glacial. Alguns deles são expostos também por causa do movimento do glaciar de Khumbu, dizem montanhistas. "Por causa do movimento do Khumbu, conseguimos ver cadáveres de tempos em tempos", explica Tshering Pandey Bhote, vicepresidente da Associação Nacional de Guias de Montanhas do Nepal. "Mas a maioria dos escaladores está mentalmente preparada para se deparar com essa visão". Corpos mortos como 'marcos’ Alguns dos cadáveres em setores de maior altitude do Everest chegaram a servir de ponto de referência para montanhistas. Um deles, perto do cume, era conhecido como "botas verdes" referência a um alpinista que morreu pendurado sob uma rocha saliente. As botas apontavam para a direção da rota. Alguns montanhistas dizem que o corpo já foi removido, mas autoridades do Nepal dizem não ter informações sobre se os restos mortais ainda são visíveis. Trabalhadores e organizações locais apontam para as dificuldades em remover os cadáveres - principalmente os em pontos mais altos. Especialistas dizem que descer um corpo custa entre US$ 40 mil (cerca de R$ 150 mil) e US$ 80 mil (R$ 300 mil). "Uma das remoções mais desafiadoras foi a uma altura de 8,7 mil metros, perto do cume", diz Ang Tshering Sherpa. "O corpo estava totalmente congelado, pesava 150 kg e teve que ser retirado de um lugar difícil, naquela altitude". Trabalhadores e montanhistas também lembram que as decisões sobre o que fazer com um corpo dependem também de questões pessoais. "A maioria dos alpinistas preferem ser deixados nas montanhas em caso de morte ", diz Alan Arnette, um famoso praticante do esporte que também escreveu livros sobre o assunto. «Então, removê-los pode ser considerado desrespeitoso. Ao menos que eles precisem ser retirados da rota de escalada ou que as famílias desejem isto".

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22 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Cientistas brasileiros usam canto e DNA para identificar nova perereca no Cerrado O Parlamento Europeu aprovou uma legislação para banir em toda a União Europeia (UE) uma série de produtos plásticos descartáveis, incluindo cotonetes, canudos, copos, pratos e talheres. A proibição entrará em vigor em 2021.

O texto foi aprovado por maioria esmagadora entre os eurodeputados reunidos em Estrasburgo, na França, com 560 votos favoráveis, 35 contrários e 28 abstenções. A proposta apresentada pela Comissão Europeia, o braço executivo da UE, já havia sido aprovada em negociações com os estados-membros e outras autoridades do bloco europeu. A medida proíbe o uso de plásticos descartáveis aos quais existem alternativas feitas de outros materiais no mercado e, em caso de produtos para os quais não existem, visa reduzir seu consumo em nível nacional, aumentar a exigência em sua produção e rotulagem e criar novas obrigações para os produtores em relação a gestão e limpeza de resíduos. Entre os produtos banidos estão os chamados plásticos oxidegradáveis – que ao se degradar se dividem em pequenas partículas –, bem como os recipientes de poliestireno expandido, frequentemente utilizados em embalagens de comidas para viagem. A proposta também estabelece o objetivo de reciclar 90%

das garrafas de plástico até 2029, além de obrigar que sua composição contenha 25% de material reciclado até 2025 e 30% até 2030. O texto ainda visa forçar os produtores de certos produtos a arcarem com os custos de limpeza, coleta e reciclagem desses artigos. A medida deve atingir principalmente a indústria do tabaco. "Uma ponta de cigarro jogada no mar contamina entre 500 e mil litros de água", afirmou o relator da proposta, o eurodeputado belga Frédérique Ries. "O plástico envenena nossos mares, mata seus seres vivos e nos ameaça no final da cadeia. Era urgente agir." Devido a sua lenta decomposição, os plásticos representam um problema em especial para os oceanos. Segundo a Comissão Europeia, os produtos incluídos na proposta representam mais de 70% do lixo marinho, cujos resíduos são encontrados em muitas espécies, como tartarugas, baleias e aves, além de frutos do mar destinados ao consumo humano. Quando apresentou sua proposta, em maio de 2018, a Comissão Europeia alertou contra o risco de haver mais plásticos do que peixes nos oceanos até 2050, se nada fosse feito para combater a poluição. Com as medidas, a Comissão Europeia projeta reduzir as emissões de dióxido de carbono em 3,4 milhões de toneladas. Segundo cálculos, danos ambientais no valor de 22 bilhões de euros podem ser evitados até 2030. E os consumidores poderiam economizar até 6,5 bilhões de euros. Frans Timmermans, vice-presidente da Comissão Europeia, disse que a UE deu um passo importante para reduzir o lixo e a poluição por plástico. "A Europa está estabelecendo padrões novos e ambiciosos, abrindo caminho para o resto do mundo", acrescentou ele, lembrando que o continente europeu não é a pior fonte de poluição plástica. "Embora nossa parcela na poluição seja relativamente limitada, nossa mudança de modelo econômico tem um impacto global", disse o holandês. "Países asiáticos estão muito interessados no que estamos fazendo. Países da América Latina também." Após a aprovação pelo Parlamento Europeu, cabe agora ao Conselho de Ministros finalizar a adoção formal das medidas. Os países-membros da UE terão então dois anos para transpor as novas regras em sua legislações nacionais.

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23 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

O tempo está se esgotando para a Terra Em nova carta aberta, cientistas falam em "danos substanciais e irreversíveis" ao Planeta, que ameaçam a própria vida como a conhecemos. São Paulo – Em 1992, um grupo de 1.700 membros da “Union of Concerned Scientists”, uma organização sem fins lucrativos dedicada ao estudo do impacto das sociedades no mundo natural, lançaram uma carta aberta ao mundo para alertar que os seres humanos estavam “em um curso de colisão com a natureza“. O primeiro parágrafo dessa carta dizia: “As atividades humanas infligem danos severos e, muitas vezes, irreversíveis ao meio ambiente e em recursos críticos. Se não observarmos que muitas das nossas práticas atuais colocam em risco o futuro que desejamos para a sociedade humana e os reinos vegetais e animais, isso pode alterar o mundo vivo a ponto dele se tornar incapaz de sustentar a vida da maneira que conhecemos. Mudanças fundamentais são urgentes se quisermos evitar a colisão que o nosso curso atual trará”. No aniversário de 25 anos dessa carta, 15 mil cientistas de 184 países assinaram um segundo alerta para a humanidade. Capitaneado pelo ecologista William Ripple, da Universidade Estadual de Oregon, nos EUA, o texto afirma que “a humanidade não conseguiu fazer progressos suficientes na resolução geral dos desafios ambientais previstos e, de forma alarmante, a maioria deles ficou muito pior. Em breve, será tarde demais para mudar o curso da nossa trajetória falha”. Publicada no dia 13 de novembro na revista BioScience, a mensagem dilui a ilusão de que dispomos de uma eternidade para mudar o curso de nossas ações. Em vez disso, alerta que nossos filhos, netos e bisnetos sofrerão consequências dos desmandos sobre o meio ambiente, como escassez de água e alimentos, aumento do nível do mar, secas e enchentes severas que ameaçam a vida no Planeta. “O bem-estar humano será gravemente prejudicado pelas tendências negativas de danos ambientais, como o clima em mudança, o desmatamento, a perda de acesso à água doce, a extinção de espécies e o crescimento da população humana”, advertem os cientistas no artigo. Os autores compilaram dados de artigos científicos, agências governamentais, organizações sem fins lucrativos e pesquisadores individuais. Desde o primeiro aviso, o cientistas observaram piora em vários indicadores ambientais. Em 25 anos, verificou-se uma redução de 26% na quantidade de água fresca disponível por habitante, queda na disponibilidade de recursos pesqueiros nos oceanos, um aumento de 75% no número de zonas mortas nos oceanos, perda de cerca de 300 milhões de hectares de floresta (grande

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parte convertida para uso agropecuário) e disparada das emissões globais de gases efeito estufa. “Especialmente preocupante é a trajetória atual das mudanças climáticas potencialmente catastróficas devido ao aumento de gases de efeito estufa da queima de combustíveis fósseis , desmatamento, e produção agrícola, particularmente de ruminantes para consumo de carne“, diz o texto. Na carta, os cientistas também alertam para extinção em massa que o mundo atravessa — “a sexta em cerca de 540 milhões de anos, em que muitas formas de vida atuais poderiam ser aniquiladas até o final deste século”. Em 25 anos, houve aumento de 35% na população humana e redução total de 29 por cento no número de mamíferos, répteis, anfíbios, aves e peixes. O aviso veio com sugestões de medidas que podem ser tomadas para reverter as tendências negativas. O autores esperam que elas aumentem a pressão pública para que líderes políticos abracem essa agenda. A lista inclui a criação de reservas naturais terrestres e marinhas, a redução do desperdício de alimentos, o

desenvolvimento de tecnologias mais ecológicas e o estabelecimento de incentivos econômicos para mudar os padrões de consumo (como adoção de dieta baseada em vegetais), uso massivo de energia renovável e combate mais enérgico às emissões de gases de efeito estufa. Apesar do cenário nebuloso, os autores ressaltam que o progresso observado em algumas áreas – como a redução das emissões de produtos químicos que destroem a camada de ozônio e o aumento da energia gerada a partir de fontes renováveis - mostra que mudanças positivas podem ser feitas. Antevendo eventuais críticas, como a de serem taxados de “alarmistas”, os autores pontuam que “os cientistas analisam dados e consequências a longo prazo. Aqueles que assinaram este segundo aviso não estão levantando um alarme falso. Eles estão reconhecendo os sinais óbvios de que estamos indo para um caminho insustentável”. E concluem: “Esperamos que o nosso artigo inicie um amplo debate público sobre o ambiente e o clima globais”.


24 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Microfisioterapia Técnica francesa que busca no corpo a origem de doenças emocionais e físicas.

Fonte: Virgínia Czaikoski – Fisioterapeuta, Acupunturista e Microfisioterapia.

A Microfisioterapia tem como base científica a Embriologia e a Filogênese. O cérebro, a pele e seus anexos têm mesma origem embrionária, o ectoderma, isto explica a profunda relação entre eles. Sem percebermos, os sentimentos e as emoções que nos afetam são registrados pelo sistema nervoso em nosso corpo e permanecem alterando nossa saúde. A Microfisioterapia promove o tratamento por meio de toques específicos sobre a pele, a fim de estimular o sistema nervoso a eliminar esses registros e restabelecer o equilíbrio

Microfisioterapia.

físico e emocional. Esse processo tem como fundamento quatro princípios elementares: a autocura, a cicatriz patológica, a correção homeopática e a micropalpação. Os principais benefícios são: A melhoria do estado emocional, tratamento das dores, estimulação do sistema imunológico, identificação da causa primária de um sintoma ou de uma doença, promoção da saúde e prevenção de doenças. Uma sessão de Microfisioterapia dura entre 45 a 60 minutos. Após ter exposto as razões da consulta, o paciente se deita sobre uma maca. Primeiramente, o terapeuta localiza e identifica as cicatrizes que obstruem o corpo, percebendo os ritmos vitais. Ao detectar uma perturbação, ele efetua palpações sutis para informar o organismo da presença desta cicatriz. Assim o corpo reencontra a memória do choque e se concentra nela para eliminá-la definitivamente. O paciente permanece deitado durante a sessão e recebe do terapeuta as informações dos bloqueios encontrados. Nesse momento, o corpo inicia o processo de reconhecimento e eliminação do evento agressor. Muitas vezes o paciente pode sentir cansaço e sonolência durante a sessão, que são percebidos antes mesmo que ela acabe. A Microfisioterapia pode ser aplicada em qualquer pessoa, em todas as idades, com objetivo terapêutico ou não. Sendo o tratamento preventivo ou curativo, a fim de promover a saúde e o bem-estar.


Dra. Virgínia Czaikoski Fisioterapia / Acupuntura Microsioterapia / Hipnose Crefito 83289F

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26 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Cientistas descobrem como mosquitos detectam suor humano

Cientistas sabiam há décadas que os mosquitos são atraídos pelo ácido láctico contido no suor humano, mas antes da genética avançada, o mecanismo preciso para fazer isso continuava a ser um mistério. Agora, uma equipe de pesquisadores da Universidade Internacional da Flórida (FIU) descobriu o receptor olfativo que permite a esses insetos portadores de doenças se sintonizarem ao odor de humanos e inclusive como apagá-lo O grupo publicou seu trabalho sobre os mosquitos Aedes aegypti – conhecidos por transmitir doenças letais, como Zika, dengue e febre amarela – nesta quinta-feira na Current Biology. Liderada pelo biólogo da FIU Matthew DeGennaro, a equipe identificou o receptor culpado, chamado Ionotropic Receptor 8a, ou apenas IR8a, através de um processo de eliminação que começou em dezembro de 2013, quando o cientista conseguiu criar o primeiro mosquito mutante do mundo, removendo um gene para investigar de que forma sua ausência afetava o inseto.

Encarregado de pesquisar o IR8a, Joshua Raji, aluno doutorando da DeGennaro, começou com um experimento de exposição usando seu próprio braço, e notou que os mosquitos mutantes estavam significativamente menos atraídos por ele que os não mutantes. Os resultados foram confirmados através de testes em 14 pessoas adicionais. “Busca-se um receptor do ácido láctico desde a década de 1960”, disse DeGennaro à AFP. As descobertas podem oferecer um caminho para uma nova geração de aderentes que atraíam as espécies adultas para armadilhas para controlar a população, bem como criar repelentes avançados que tornem as pessoas “invisíveis” aos mosquitos – mas isso ainda deve demorar.

“Levará anos, mas definitivamente estamos um passo mais perto”, disse DeGennaro.


27 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Nasa revela que chegar a asteroide Bennu será mais difícil que previsto Após dois anos viajando pelo sistema solar, a sonda Nasa Osiris-Rex se aproximou do asteroide Bennu em dezembro com o objetivo de obter uma amostra, mas tocar o asteroide é uma missão muito mais arriscada do que o esperado.

Cientistas e engenheiros da missão anunciaram na terça-feira que descobriram que a superfície do asteroide de 490 metros de diâmetro está coberta de rochas e pedras, quando pensavam que era mais macio e, portanto, mais seguro para a operação. “Voltamos ao ponto de partida e começamos a pensar de novo”, disse Dante Lauretta, chefe da missão, em entrevista coletiva por telefone. Suas observações também foram publicadas.

A sonda foi projetada para apontar para uma área plana com um raio de 25 metros, mas de acordo com fotografias tiradas desde dezembro, não há uma área tão grande sem rochas. Portanto, deve visar uma área menor. “Vamos ter que acertar em cheio”, resumiu Richard Burns, gerente de projetos. Desde dezembro, a sonda fez um mapa de Bennu com seus instrumentos, a uma distância muito próxima, atualmente de 5 km. O asteroide, que orbita ao redor do Sol, fica a 85 milhões de quilômetros da Terra. O objetivo é tocar a superfície por cinco segundos em julho de 2020 com um braço articulado para coletar entre 60 gramas e 2 kg de regolito, isto é, cascalho e poeira (a máquina só pode aspirar partículas com menos de dois centímetros). As amostras serão armazenadas na sonda, que retornará à Terra em 2023. Bennu é um asteroide chamado “pilha de escombros”, o que significa que é feito de pedaços que foram separados de um corpo maior e depois aglomerados pelos efeitos da gravidade. Possui mais de 200 rochas com mais de 10 metros de diâmetro, e até algumas com mais de 30 metros, descreveram os pesquisadores da Nature Astronomy. Muitas crateras estão entre 10 e 150 metros. “Não é trivial pousar uma sonda espacial com precisão de cerca de um metro na superfície de um asteroide em microgravidade”, disse Dante Lauretta, acrescentando que está “certo” de que a equipe estará à altura do desafio. Bennu também ejeta partículas, que acabam caindo como uma chuva. Mas a equipe acredita que isso não deve colocar em risco a sonda.

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28 DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

Por ‘acidente’, cientistas descobrem plásticos que estão no oceano desde os anos 60

Criado para coletar informações sobre plânctons em mar aberto, um instrumento que viaja pelos oceanos desde 1931 pode ter acidentalmente criado um registro histórico sobre um elemento estranho ao ambiente marinho natural, mas presente amplamente graças à ação humana: o plástico. Os Gravadores Contínuos de Plânctons (CPRs, na sigla em inglês), formados por caixas de metal com aparência antiquada e frutos de uma colaboração científica internacional, arrastaram consigo pela primeira vez uma sacola plástica em 1965, na Irlanda. Segundo pesquisadores, pode ser o primeiro registro de lixo plástico encontrado no mar. Os registros dos CPR também trouxeram à tona muito mais da poluição marítima nas últimas décadas. Como os cientistas encontraram o plástico 'acidentalmente'? Ao coletar plânctons durante todas essas décadas - organismos que são um ótimo indicador da situação dos oceanos e das espécies que nele vivem -, a engenhoca produziu por tabela a trajetória dos plásticos nesses ambientes. Clara Ostle, pesquisadora do projeto e membro da Associação de Biologia Marinha de Plymouth,

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explica que, durante a coleta de amostras de plâncton da água, a equipe precisa registrar quando algum item estranho fica preso no gravador. "Vimos por meio desses registros que tivemos alguns casos históricos de plástico emaranhados", explicou Ostle. "Podemos construir uma série temporal a partir disso - para que possamos ver o aumento de plástico maiores presos." O que essa linha do tempo de plástico no oceano mostra? Além da sacola plástica coletada na Irlanda em 1965, outros pontos destacados são: Uma linha de pesca plástica encontrada em 1957; A confirmação de que houve um aumento significativo e constante do plástico oceânico desde 1990; Para dar esperança, a equipe observou que o número de sacolas plásticas encontradas no oceano diminuiu nos últimos anos, mas não está claro se isso está relacionado a proibições e campanhas contrárias ao uso desse material. Que males o plástico causa ao mar? Os animais marinhos podem ficar emaranhados em plásticos maiores - particularmente redes e cordas. Uma equipe de documentaristas da BBC filmou no ano passado em uma ilha remota aves marinhas que morreram de fome porque seus estômagos estavam cheios de fragmentos de plástico. Plásticos muito menores, conhecidos como microplásticos e que muitas vezes são oriundos de produtos maiores fragmentados, já foram encontrados dentro de peixes, em sedimentos no fundo do mar e até mesmo no gelo da Antártida. O potencial dano disso para estes seres ainda está sob investigação por cientistas.

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