Capítulo i

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CULTURA GERAL O LIVRO DO JOテグ


CAPÍTULO I BANDA DESENHADA BANDA DESENHADA Sequência de imagens (desenhadas e/ou pintadas) que narra uma história, podendo incluir ou não texto (legendas, diálogos ou pensamentos). Embora não seja obrigatório o texto para se estar na presença de uma banda desenhada (BD), quando este existe não tem necessariamente de estar representado por um balão ou de a sequência desenhada ser limitada por uma cercadura (muitas vezes em forma quadrada, daí a designação quadradinhos), mesmo sabendo-se que estes são os elementos gráficos mais comummente associados à BD. Segundo Jean-Bruno Renard "[...] só existem três elementos sempre presentes, qualquer que seja a banda considerada: uma história, traduzida em desenhos, e impressa (ou suscetível de sê-lo)." Ao nível da terminologia, o que se designa por quadradinho (desenho que, normalmente, está dentro de uma cercadura quadrangular) é uma vinheta, uma sequência de vinhetas em linha é uma tira e uma página completa é uma prancha. Um balão é um recurso gráfico que serve de fala ou pensamento a uma personagem, podendo adquirir vários formatos consoante o tipo de discurso (tom de voz baixo, normal, alto, irritado...), variando muito também de acordo com o estilo gráfico do desenhador. Muito característica também é a presença de onomatopeias, artifícios gráficos que são representações de sons e movimentos, que ajudam a criar dinâmica e sonoridade nas sequências. A BD tem várias designações em diferentes países, como Histórias aos Quadradinhos, Histórias em Quadradinhos (Portugal), Histórias em Quadrinhos, Quadrinhos, Gibi (Brasil), Comics (EUA, e outros países), Tebeos, Historietas (Espanha), Fumetti (Itália), Manga (Japão), mas também mais eruditas, como Literatura em Estampas (Rodolphe Töpffer), Figuração Narrativa (Pierre Couperie), Literatura Gráfica (Francis Lacassin) ou Arte Sequencial (Will Eisner). No nosso país é mais conhecida como banda desenhada ou BD, do francês bande dessinée, termo popularizado por influência da abundante BD franco-belga publicada nos anos 60 e 70 do século XX. É também designada como a Nona Arte de entre as Artes Plásticas, que compreendem espaços e formas, segundo uma definição de Morris (criador de Lucky Luke e de Rantanplan), que a apresentou pela primeira vez na secção "9e. Art, Musée de la bande dessinée", que assinou entre 1964 e 1967 na revista belga Spirou. Assim, temos: 1.ª Arte - Arquitetura; 2.ª Arte - Pintura; 3.ª Arte - Escultura; 4.ª Arte - Gravura; 5.ª Arte - Desenho; 6.ª Arte - Fotografia; 7.ª Arte - Cinema;


8.ª Arte - Televisão; 9.ª Arte - Banda Desenhada. A ligação da BD às outras Artes é bastante significativa, sendo mais evidente a registada nas adaptações a desenhos animados (ou o inverso, caso das personagens da Disney), mas também ao cinema, havendo filmes que são verdadeiros campeões de bilheteira (Astérix, Batman, HomemAranha, Super-Homem...). Embora a sua origem seja bem anterior à fotografia (1839), ao cinema (1895) e à televisão (1934), só nos anos 60 do século XX, e em particular em França, é que começou a ser estudado com profundidade o fenómeno da BD, daí a sua "ordenação" posterior a essas Artes. A sua origem compreende contributos de diferentes áreas artísticas, remontando às pinturas rupestres, aos frescos egípcios, às iluminuras medievais ou as gravuras que tiveram grande difusão na Europa com a introdução da imprensa. Deste modo, especialmente a partir do século XIX, a impressão de livros, revistas e jornais acompanhados por desenhos permitiram associar o texto à imagem com muita frequência. Neste contexto, o suíço Rodolphe Töpffer (1799-1846) realizou em 1827 uma história combinando de modo interdependente texto e imagem, "Les Amours de Monsieur Vieux-Bois", considerada a primeira BD, embora os seus trabalhos só tenham começado a ser publicados a partir de 1833. Desde então outros nomes foram contribuindo para a sua expansão, como Gustave Doré (em 1847), Wilhem Busch (1865), Rafael Bordalo Pinheiro (1872), ou Caran d'Ache (1881). Nos Estados Unidos da América o fenómeno acompanhou o desenvolvimento das grandes cidades e a feroz concorrência registada na imprensa diária, sendo o ano de 1896 marcado pelo aparecimento de The Yellow Kid and his New Phonograph, de Richard Felton Outcault, considerada por muitos como a primeira BD moderna pelo uso do balão, embora os comics tenham efetivamente surgido vários anos antes nos EUA. A publicação dos comics em tiras diárias a preto e branco, a página dominical a cores com uma pequena história completa, o formato das revistas (aproximadamente 17 x 26 cm) e os super-heróis são algumas características muito próprias da sempre dinâmica produção existente nos EUA. No Japão o fenómeno dos Mangá acompanhou a evolução das estampas impressas, tendo-se tornado após a Segunda Guerra Mundial num fenómeno de massas, utilizando um grafismo e dinâmica narrativa muito próprios, com tiragens impressionantes e uma natural ligação ao cinema de animação, conhecido por Anime. Tanto nos EUA como no Japão, a BD de massas tiveram como suportes principais revistas com papel de inferior qualidade mas com tiragens consideráveis, notando-se a preocupação em melhorar a qualidade gráfica das revistas e a recolha das melhores séries em álbuns. Os álbuns são o suporte que se implantou decisivamente na Europa, sobretudo com o declínio das grandes revistas que publicavam em simultâneo histórias de continuação. Deste modo, os principais centros difusores da BD no Mundo são a Europa (nomeadamente a Bélgica, a França, a Itália e o Reino Unido), os Estados Unidos da América e o Japão, onde é frequente existirem museus, bibliotecas, festivais, editoras e livrarias da especialidade.

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BD1

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CAPÍTULO II 1ª GRANDE GUERRA MUNDIAL

1ª GRANDE GUERRA MUNDIAL

Origem A Primeira Guerra Mundial começou em agosto de 1914 e terminou em novembro de 1918. Os principais participantes da guerra formaram duas grandes alianças:  

Tríplice Entente, formada pela Inglaterra (Império Britânico), França, Rússia (até 1917, quando começou a Revolução Russa) e Estados Unidos a partir de 1917. Tríplice Aliança, formada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império TurcoOtomano.

Após a guerra, o cenário geopolítico da Europa estava completamente diferente. Causas Há várias causas prováveis para a primeira guerra mundial. O evento principal que marcou o início da guerra, foi o assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro. O assassino foi Gavrilo Princip, que era integrande de um grupo terrorista (ou nacionalista) chamado Mão Negra, que visava unir os territórios que continham sérvios. Mas este ocorrido é o de menos, foi apenas o estopim. Na década de 20, a explicação mais usada para a guerra foi a de que a Alemanha começou atacando e invadindo a Bélgica no dia 3 de agosto de 1914, e os Austro-Húngaros invadiram a Sérvia dia 29 de Julho do mesmo ano. Por terem sido os primeiros a atacar, os alemães e austrohúngaros foram considerados os culpados pela guerra, tendo de pagar uma quantia enorme de dinheiro para reparar danos da Tríplice Entente. O valor era o correspondente á aproximadamente 20 bilhões de dólares hoje. Em 1931 essa dívida foi extinta. - Rivalidades A rivalidade entre Alemanha e Inglaterra também é uma das causas. Os Ingleses sempre dominaram os mares da europa (desde a época do descobrimento do Brasil!), e os alemães, claro, não gostavam nada disso. Iniciou-se uma corrida armamentista, desenvolvimento de navios de guerra, etc. A tensão aumentou quando a Inglaterra construiu o revolucionário encouraçado HMS Dreadnought:


- Militarismo e Aristocracia Já os americanos, culpam a aristocracia da Alemanha, Rússia e do Império Austro-Húngaro, que mandava nesses países. Eram militaristas, deixando de lado a democracia. Os americanos, com essa desculpa, entraram na primeira guerra mundial, e os Russos saíram da Tríplice Entente. - Nacionalismo O nacionalismo, que se expandia rapidamente pela Europa na época, alimentado pelas guerras perdidas, rivalidades, e a mídia, contribuiu bastante para a Guerra. Os cidadãos da Sérvia e do Império Austro-Hungaro clamavam por uma guerra, para defender a sua honra. - Revanchismo Os alemães dominavam uma região chamada Alsácia e Lorena, que, inicialmente era mesmo do povo alemão, mas foi tomado por Luís XIV da França, em 1648. Os franceses devolveram o território aos alemães, devido ao Tratado de Frankfurt (guerra franco-prussiana). Com isso, surgiu um sentimento de revanchismo nos franceses.

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1º Guerra Mundial


CAPÍTULO II 2ª GRANDE GUERRA MUNDIAL

2ª Guerra Mundial

Origem Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) História, causas, principais Batalhas, Eixo contra Aliados, Ataque a Pearl Harbor, participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki, Criação da ONU, economia, administração e tratados, resumo Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc). Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo. O Início O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ). Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes: - O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia. - Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas. - De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. - O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados. Final e Consequências


Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus. Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados. Você sabia? - O dia 8 de maio é o Dia Mundial em memória dos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

História do Dia D O Dia D, 6 de junho de 1944, foi a data em que ocorreu o desembarque das tropas aliadas na Normandia (noroeste da França). Este dia é considerado por muitos historiadores como o mais importante da Segunda Guerra Mundial. Foi decisivo na vitória dos aliados contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). O nome oficial deste plano militar era Operação Overlord. A região era dominada pelos alemães na chamada Muralha do Atlântico. Os aliados, desembarcaram com mais de 300 mil homens e milhares de armamentos. Os aliados usaram senhas e informações falsas sobre o desembarque, estratégia importante para confundir as tropas alemãs. Após duras batalhas, a operação Overlord funcionou e os aliados venceram. Esta vitória foi crucial para o avanço dos aliados rumo a vitória sobre a Alemanha em 1945. Os soldados das tropas aliadas, que participaram da invasão da Normândia durante no Dia D eram dos seguintes países: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França (parte livre), Polônia, Austrália, Bélgica, Nova Zelândia, Holanda e Noruega. 2ª Guerra Mundia

Origem


O Dia D

2ª Guerra Mundia

CAPÍTULO III Jogos

Sudoku – como jogar

Sudoku - Jogar Rotate

Capitulo IV Géneros musicais consultar em baixo na net: Géneros musicais 1 Generos musicais 2

Musica clássica

Quem são os 10 maiores compositores de todos os tempos?

Bach: um dos prováveis consensos da lista.

Um crítico do New York Times se enfiou numa enrascada. Resolveu fazer uma lista dos dez maiores compositores de todos os tempos. Está há uma semana, mais ou menos, escrevendo textos para justificar suas escolhas. Na verdade, ele diz que ainda não terminou de formular a lista. e está pedindo a ajuda dos leitores para escolher o top 10. Claro, ele mesmo diz, não tem como dizer que é uma lista “objetiva”. Cada um tem seus gostos, preferências, idiossincrasias. Mas dá para dizer, mais ou menos, quem é o centro do cânone musical? Ele aposta que sim.


Para começar, ele faz o primeiro corte arbitrário, dizendo que só vai considerar do barroco para frente, para facilitar a missão. Nem os primeiros barrocos, como Monteverdi (um forte candidato, diga-se) entram. Em resumo: só de Bach em diante. De lá para cá, Anthony Tommasini escreveu quatro textos. Vou resumir do que ele fala em cada um. O link está disponível para quem lê inglês. 1- O barroco alemão Os dois primeiros gênios que Tommasini considera que podem entrar na lista são do barroco alemão: Bach e Haendel. Ele diz que nnão imagina ninguém se opondo a Bach (claro) e imagina que Haendel também será consenso. O que pode gerar dúvidas nos fãs, imagino, é o que fica de fora. Dessa época, há quem vá defender Vivaldi, por exemplo. Mas ele não entrou. Eu achei que Purcell poderia entrar, também. Mas, não. A lista é dele afinal de contas. Veja o texto inicial da série aqui. 2- Os vienenses O segundo texto foi dedicado todo aos “quatro de Viena”: Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert. De novo, só gigantes, claro. Imagino que alguém que não goste de classicismo possa reclamar de Haydn. Os outros são meio inquestionáveis. Veja as duas partes sobre os vienenses aqui e aqui. 3- O século 20 Tommasini decidiu pular o século 19 (que tem mais candidatos) e enfrentar o século 20 depois. Promete voltar ao espinheiro do romantismo depois. No século 20, cogita alguns que podem entrar na lista. Começa com Debussy. Diz que, com certeza, incluirá Stravinsky. E menciona Bartók. Mais estranho: fala em incluir… Britten. Mais estranho ainda: Tommasini nem é inglês, o que justificaria a sua preferência. Aqui é onde os leitores darão mais palpites, acho. Como o cânone do século 20 ainda está se formando, os fãs de cada compositor provavelmente vão se rebelar. E os dodecafonistas? Nada de Schoenberg? E Ravel (aqui sou eu gritando)? E Prokofiev? Os que gostam de música mais recente, então, ficarão irados por nenhum compositor do fim do século aparecer. Mas faz parte. Clique aqui para ler o quarto artigo. Agora, falta o texto do século 19. E, depois, a lista final. Prometo postar aqui quando estiver pronta. Mas, pelo que vi, acho que a lista de Tommasini ficará mais ou menos assim: 1- Bach 2- Haendel 3- Haydn 4- Mozart


5- Beethoven 6- Schubert 7- Wagner 8- Brahms 9- Debussy 10- Stravinsky Será que eu acerto? Quem quiser dê seus palpites. Siga o blog no Twitter.

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Capítulo V Desportos

O que é Rugby? O Rugby é um esporte coletivo originário da Inglaterra de intenso contato físico e hoje é o segundo esporte de equipes mais conhecido no mundo, sendo superado apenas pelo futebol. Com grande popularidade, variações do esporte surgiram. A mais praticada é o rugby union, com 15 jogadores, em seguida está o league (com 13 jogadores) e a sua variação olímpica o seven (com 7 jogadores). Além dessas variações ainda há o rugby de praia, de toque (touch), em cadeira de rodas e subaquático.

O objetivo do jogo Vence uma partida de rugby a equipe que conquistar o maior numero de pontos. Para isso deve levar a bola para além da linha de gol dos adversários e apoiá-la contra o solo, além de conversões e penais.

A bola A bola de rugby é de formato oval, de couro ou de material sintético apropriado. Ela pode ser tratada de modo a torná-la resistente à água e facilitar a aderência. Seu comprimento varia de 28,0 cm a 30,0 cm, com uma circunferência total de 74,0 cm a 77,0 cm, e de seção transversão


de 58,0 cm à 62,0 cm, sua pressão deve estar entre 65,71 e 68,75 kPa, tendo assim, entre 410 à 460 gramas. Bolas menores podem ser utilizadas para jogadores mais novos.

O campo O campo é de formato retangular, tem comprimento máximo de 144 metros e largura máxima de 70 metros. É dividido pela linha do meio de campo que separa os dois lados. Também é dividido em 2 regiões de touch in entre 10 e 22 metros de comprimento. A superfície deve ser de grama, mas também pode ser areia, barro, neve ou grama artificial. O jogo pode ser sobre a neve, desde que a neve e a superfície subjacente sejam seguros para tal. Não é permitido jogar-se em uma superfície dura permanente como concreto ou asfalto. E no caso de grama artificial, elas devem estar em conformidade com o Regulamento 22 da IRB.

Regras

Passe: No rugby só é possível passar a bola para o lado ou para trás, sendo que os avanços são decorrentes das corridas com posse de bola, só é possível passes para a frente com pontapés. No chute, só podem perseguir a bola, além do chutador, os jogadores que estiverem em linha ou atrás do mesmo no momento do pontapé. Tackle: O tackle é feito agarrando-se o jogador adversário que está portando a bola e conduzindo-o ao chão para que se possa fazer a tentativa de tomada da posse de bola através do ruck.


Ruck: Quando um jogador é tacleado ele solta a bola e é formado um ruck podendo mais jogadores também serem adicionados eles se empurram para tentar fazer a bola ficar do lado do time, os jogadores dentro do ruck não podem usar as mãos para empurrar a bola. Maul: O Maul acontece quando três jogadores, sendo um que tem a posse da bola e mais dois, um de cada time, estão em contato. O que difere o ruck do maul é que a bola não se encontra no chão, e sim na mão do jogador. A linha de impedimento também é formada no último pé, do último homem da formação e os jogadores só podem entrar no maul por trás desse último jogador, sendo a entrada pelo lado penalizada. Os jogadores devem manter os ombros e cabeça acima da linha da cintura, e o time que não tem a posse da bola não pode derrubar o maul intencionalmente(regras antigas, pois segundo as novas regras definidas pela IRB já é possível derrubar ajudando assim a equipe que defende) . Também não é permitido tirar os jogadores do maul, a não ser que esse seja do time adversário e esteja do lado errado do maul. Scrum: O scrum ou formação ordenada, é uma situação frequente no rugby, geralmente é usado após uma jogada irregular ou em alguma penalização. Os 8 Avançados das duas equipes formam uns contra os outros. O Scrum-half (Médio-Formação) da equipe que não cometeu a infração insere a bola no meio do "túnel" formado pelas duas primeiras linhas de cada equipe com a finalidade de que os jogadores da sua equipe consigam ganhar (talonar) a bola. As novas regras dizem que qualquer jogador que não faça parte da formação ordenada (composta por avançados e formação) tem que se encontrar a 10m da mesma. Line-out (Lateral): Quando a bola sai pela lateral do campo, uma das formas de repô-la em jogo é realizando um alinhamento. O hooker (talonador) da equipe não responsável pelo alinhamento verificado, lança a bola por cima da cabeça no meio das duas linhas formadas por um máximo de oito jogadores Avançados de cada equipe, que tentarão pegar a bola saltando, sem haver disputas corpo-a-corpo. Mark: Quando a equipe adversária chuta a bola e o jogador da outra equipe a pega sem quicar no chão e dentro da área de 22 metros, ele pode pedir mark ou marco, que consiste na possibilidade de se dar um chute sem ter o perigo de ser tackleado. O jogador que pediu marco tem o direito de dar um chute de onde pegou a bola. Ler mais: http://brusquerugby.webnode.com.br/o-que-e-rugby-/regras/ Crie o seu website grátis: http://www.webnode.pt

Capítulo VI Ciência Essa diferença de pressão exercida sobre a face inferior da asa resulta numa força de baixo para cima, que sustenta o avião no ar (essas forças estão representadas por setas na ilustração acima). Para que essa força para cima seja suficientemente intensa para compensar o peso do avião, a velocidade dele em relação ao ar deve ser Introdução Avião não é um tubo cilíndrico que voa, avião tem asas! É aí que está o segredo do porque avião se sustenta em vôo. Vamos desvendar esse segredo.


Conceitos básicos Observe esse tubo de diâmetro variável, dentro do qual a água escoa.

Na parte estreita do tubo o fluxo de água é mais rápido do que nas partes mais largas, porque a mesma quantidade de água, no mesmo tempo, deve passar através de todas as secções. Como a água sofre um aumento de velocidade ao penetrar na secção estreita, deve haver uma força que a faz correr mais depressa. Devido à sua inércia, um corpo material (sólido, líquido ou gasoso) não pode variar por si só a sua velocidade, isso requer a presença de forças agindo sobre ele. Lembre-se sempre do princípio da inércia. Essa força só pode ser conseqüência da diferença de pressão entre a parte mais larga do tubo, à esquerda, e a parte central mais estreita. Assim, a pressão deve ser mais baixa nesta secção (a estreita) do que na outra (a larga). De modo similar, quando a água penetra na parte larga, à direita, o movimento é retardado (a velocidade diminui ), e verificamos que a pressão se torna mais alta. Esse fato pode ser verificado facilmente colocando-se tubos verticais sobre as três secções de nosso tubo horizontal. Esses tubos funcionarão como manômetros.

Durante o escoamento, a água no tubo central ficará em nível mais baixo, o que indica pressão mais baixa. O enunciado: Onde a velocidade do fluido é menor, a pressão é mais alta e vice-versa, é conhecido como o Princípio de Bernoulli, físico suíço (1700-1782), que o descobriu. Esse princípio é de caráter geral e se aplica a todas as espécies de movimentos de fluidos. A asa do avião Consideremos uma corrente de ar em torno da asa de um avião em vôo.


O perfil da asa, e as linhas de ar circulando ao redor dela são mostradas na figura. As asas têm uma forma tal, que a distância total percorrida pelo ar em sua face superior é maior que na inferior ela é abaulada. Assim, a velocidade do fluxo de ar sobre a asa tem de ser maior do que sob a mesma, o que origina na parte superior uma pressão mais baixa. Essa diferença de pressão exercida sobre a face inferior da asa resulta numa força de baixo para cima, que sustenta o avião no ar (essas forças estão representadas por setas na ilustração acima). Para que essa força para cima seja suficientemente intensa para compensar o peso do avião, a velocidade dele em relação ao ar deve ser relativamente grande, o que se consegue através do impulso dado pelas hélices ou pelas turbinas a jato.

O helicóptero também tem asas, são móveis, são as pás do seu rotor. O que um helicóptero comum não tem, são hélices de impulsão. As hélices colocadas na parte posterior do helicóptero são apenas para impedir a rotação do corpo dele, em sentido oposto ao do rotor. Divirta-se (e aprenda) construindo um modelo de asa de avião


Eis o material a ser utilizado: Cartolina, tesoura, cola, linha de pesca, canudo de refresco e dois bastões de madeira. Montagem 1. Corte uma tira de cartolina, de (10 x 30) cm. 2. Dobre a tira pela metade, vincando bem. 3. Passe cola ao longo de 1cm de uma das extremidades (face interna) e cole a uns 4cm da outra extremidade. A tira deverá ficar encurvada. 4. Faça furos na cartolina, para passar justo o canudo de refresco. 5. Cole o canudo na cartolina, mantendo-a encurvada. 6. Passe a linha de pesca pelo canudo e mantenha-a esticada puxando pelos bastões. Os bastões podem ser obtidos de um cabo de vassoura. 7. Vire o perfil da asa de avião contra o vento ( pode usar um ventilador) e ela subirá pelo fio. Procure a inclinação adequada do fio em relação ao vento. Eis como voa um objeto mais pesado que o ar!

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Aviões . . . por que voam? Video


Como funcionam os submarinos? Você já se perguntou como um submarino funciona? Que tal aprender de forma muito fácil e simples? Esse é o desafio do DESCOMPLICANDO dessa edição e se você não entender, pode reclamar! Vamos entender como funciona o submarino, do jeito descomplicado que só o VB tem! Há dois tipos de submarinos: o convencional e o nuclear. Vamos começar falando da propulsão. 1) Propulsão do submarino convencional Se você acha que submarino é como carro, está enganado. O submarino convencional não funciona à base da gasolina nem do álcool. Sua propulsão é diesel-elétrica, ou seja, são dois motores: um à diesel e outro elétrico. O diesel é queimado e gera energia elétrica, que é armazenada nas baterias. Essa energia elétrica, que será utilizada nos equipamentos, é usada também para impulsionar o submarino. REPLAY: submarino se move através de um motor elétrico, e a eletricidade é obtida através de um motor à diesel. NOTA: Para queimar o diesel, é preciso oxigênio também. Logo, o submarino precisa subir à superfície para fazer os motores à diesel funcionarem e gerarem energia elétrica que será armazenada nas baterias. 2) Propulsão do submarino nuclear A propulsão no submarino nuclear, como o nome diz, é movido por meio de um reator nuclear. O reator libera muita energia em forma de calor, que aquece a água. Essa água, extremamente quente (não evapora pois está submetida a uma grande pressão) entra em contato com outra água, que com o calor vira vapor rapidamente. A energia do vapor é tanta que é capaz de girar as turbinas e movimentar o submarino. NOTA: esse vapor não é como aquele que sai na chaleira após ferver a água. É um vapor muito forte, submetido a grandes pressões. É tão forte que é capaz de te cortar ao meio! Ele é forte o suficiente para girar as turbinas. REPLAY: o reator libera muito calor e aquece a água, que faz outra água virar vapor. O vapor é tão forte que move as turbinas. Esse mesmo vapor é usado para gerar eletricidade. Aprofundamento: o reator nuclear trabalha com o conceito de fissão nuclear. Um nêutron (uma partícula muito muito muito pequena) é jogado contra um átomo de urânio, dividindo esse átomo. Nessa divisão, muita energia na forma de calor é liberada e esse calor vai aquecer a água. A bomba atômica também funciona assim, só que em proporções bem maiores. NOTA 2: Todo o processo procura ser o mais rentável possível. O vapor que impulsiona as turbinas é refrigerado e volta ao estado líquido, para ser aquecido e virar vapor novamente. RACIOCINANDO +: A diferença entre os dois tipos de submarinos é o combustível. No convencional, é preciso guardar uma reserva de diesel para ser queimado e criar eletricidade para mover o submarino. No nuclear, o reator gera vapor para mover o submarino e eletricidade também. Logo, o convencional tem duas desvantagens: precisa carregar combustível (enquanto o nuclear tem apenas o reator com


urânio, combustível que dura anos) e precisa subir à superfície para captar oxigênio para a combustão, tornando-se mais vulnerável (o nuclear não precisa de oxigênio para sua propulsão e pode ficar infinitamente mais tempo debaixo d'agua, dificultando a vida dos inimigos). Agora, vamos falar da navegação: 1) Emergindo e Mergulhando O submarino possui tanques de balanceamento. Esses tanques se enchem de água, o submarino fica mais "pesado" (a densidade em relação à água aumenta) e então ele afunda. Os tanques podem se encher de ar, deixando o submarino mais "leve" (a densidade em relação à água diminui) e fazendo-o subir. Tem muita física e hidrodinâmica por trás disso. Regular e controlar esse procedimento de nivelação, observando pressão, salinidade, temperatura, corrente, densidade e muitas outras variantes é trabalho que só pode ser executado por uma boa e bem treinada tripulação. A Marinha do Brasil demonstra muito bem sua habilidade em operar submarinos e isso é motivo de orgulho para nós, brasileiros. 2) Problemas? Tem resgate? Se der problemas com o submarino e ele ir para o fundo, não tem outro jeito: é preciso resgate. Nenhum tripulante pode sair nadando do submarino até a superfície pois a pressão é fortíssima. Um navio de socorro submarino se encarrega da missão, podendo enviar algum tipo de veículo de resgate ou sinos de mergulho. A tripulação deve conter imediatamente qualquer tipo de inundação. Além disso, o oxigênio irá se acabar e eles poderão se asfixiar. Para completar, se as baterias acabarem, o sistema de aquecimento do submarino pode ficar inoperante e a temperatura cair drasticamente. 3) Como o submarino enxerga? Você não enxerga nada lá de dentro, não tem janelas. Com equipamentos, muita matemática e tecnologia você segue as coordenadas que foram passadas. A esfera do sonar fica localizada bem na frente do submarino e ele é capaz de mapear os objetos que se encontram ao redor, emitindo o som e analisando a reflexão sonora. 4) Como o submarino ataca? O submarino ataca através de torpedos. UM torpedo é capaz de partir ao meio um grande navio, como uma Fragata. Não é o choque do torpedo no casco do navio que o faz destroçar. O torpedo, quando passa exatamente embaixo do navio, explode e essa explosão gera uma violenta onda de choque que é capaz de arrebentar o navio no meio. Além disso, o submarino pode lançar torpedos em terra também: eles são lançados verticalmente e voam até o alvo. Submarinos são poderosas e perigosas armas de guerra, usados sobretudo para dissuadir o inimigo, do tipo "não chegue perto porque em qualquer lugar, talvez embaixo de seu nariz, um submarino pode te destroçar se você me ameaçar". Para você ter uma ideia, na Guerra das Malvinas, em 1982, um único submarino nuclear britânico afundou um cruzador argentino, obrigando a Argentina a retirar todos os seus navios da área que ela estava operando.

Capitulo VII

Fontes de energia


Energia Nuclear / Atómica  A que se encontra armazenada nos núcleos atómicos e se liberta por cisão (fissão) dos núcleos pesados, ou por síntese (fusão) dos núcleos leves. Constitui a forma de energia mais moderna e de maior rendimento com que conta o homem para o seu serviço. Actualmente é utilizada para a obtenção de electricidade, de isótopos radioactivos, em Radiologia, em Medicina, etc. Mais>>>

Energia hidroeléctrica  Nome que se dá à corrente eléctrica industrial que se destina à iluminação, à impulsão de motores, produção de calor, etc. Em geral é obtida em centrais hidroeléctricas, aproveitando as diferenças do nível da água, ou em centrais térmicas, mediante a utilização de um combustível adequado. A unidade de potência eléctrica é o watt, que equivale a um joule por segundo; na prática emprega-se o quilowatt, equivalente a mil watts. Mais>>>

Energia Eólica


 É aquela que aproveita o vento, ou seja, o ar em movimento. É a mais económica de todas as formas de energia e uma das primeiras utilizadas pelo homem. Mais>>>

Energia Geotérmica  É a devida ao calor interno da Terra. Este calor provoca a evaporação de grandes quantidades de água nas camadas profundas do solo e a sua saída violenta para a superfície. A crise energética de que padece o mundo faz com que sejam procuradas possíveis energias alternativas. A energia geotérmica foi utilizada pelo homem desde os tempos mais remotos; basta recordar o uso que foi feito das águas termais. Nas zonas que poderíamos chamar privilegiadas, é possível aproveitar as emanações para fins de aquecimento ou produção de electricidade. Mais>>>

Energia Potencial  A que possui um corpo pelo facto de se encontrar num campo de forças; por exemplo, o da gravidade.


Energia Solar  A obtida pelo aproveitamento das radiações solares. Reúne duas grandes vantagens: a sua abundância e a sua condição de recurso renovável e não contaminante. A técnica moderna utiliza a energia solar para diversos fins: domésticos (em forma de aquecimento doméstico ou da água), fornos solares, depuradores e evaporadores de água do mar, etc.

Energia do mar  Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas. Neste momento, o aproveitamento da energia dos mar é apenas experimental e raro. Mais>>>


Energia termoeléctrica  A energia termoeléctrica é produzida a través de carvões vegetais, que em Portugal não existem. O carvão é queimado e com a sua pressão faz com que as turbinas funcionem.

Sites – fontes de energia Fontes de energia- EDP

Origens da Eletricidade 1. A origem da energia elétrica O bem estar proporcionado pelo uso generalizado da energia elétrica tem impulsionado o seu consumo, obrigando à utilização crescente de recursos energéticos, com consequências negativas para o ambiente. A informação sobre a origem da energia elétrica visa convidá-lo a recorrer à sua utilização de uma forma cada vez mais consciente e responsável defendendo o ambiente e a sustentabilidade do planeta, permitindo-lhe, simultaneamente, significativas poupanças na sua fatura de elétricidade. São os nossos gestos no dia-a-dia que fazem toda a diferença, por isso: - Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras; - Evite ter as luzes ou os equipamentos ligados, quando não for necessário; - Ao comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta energética e opte por aquele que apresenta menor consumo de energia; - Não deixe os seus aparelhos em modo stand-by, desligue-os no botão; - Retire os carregadores de bateria da ficha imediatamente após o seu aparelho estar carregado.

É a responsabilidade individual no consumo que torna possível gerir as fontes usadas na produção de energia elétrica, na medida em que a redução da produção de energia elétrica permite dar maior relevância à utilização de energias renováveis em detrimento do consumo de combustíveis fósseis, elementos poluidores da atmosfera.


Para que conheça a origem da energia que consome, a EDP Serviço Universal mostra-lhe periodicamente cada uma das tecnologias e os impactes ambientais daí gerados. Não esqueça, mude o seu mundo que o mundo muda.

2. Impactes Ambientais Apesar dos significativos progressos no desenvolvimento da capacidade de produção de energia proveniente de fontes renováveis – mais de 50% da energia elétrica consumida em Portugal tem origem em tecnologias renováveis – a EDP Serviço Universal, para responder às necessidades dos seus clientes, tem que recorrer também à produção convencional, em centrais termoelétricas que utilizam combustíveis fósseis. A queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) nas centrais termoelétricas gera impactes ambientais devido à emissão de gases poluentes, contrariamente ao que se passa com as fontes renováveis (excepção feita à queima de biomassa).


O principal gás libertado nas centrais termoeléctricas é o dióxido de carbono, vulgarmente conhecido por CO2, que é responsável pelo aumento do efeito de estufa (“prisão” do calor na atmosfera). Os restantes gases poluentes, nocivos para a saúde humana, são o dióxido de enxofre (SO2), que pode contribuir para as chuvas ácidas, e os óxidos de azoto (NOx), que podem contribuir para fenómenos de nevoeiro fotoquímico e também deposições ácidas. São ainda libertadas partículas que, juntamente com o dióxido de enxofre, podem provocar problemas respiratórios. Nas centrais da EDP as emissões de SO2, NOx e partículas são fortemente limitadas graças às tecnologias de redução (dessulfuração, desnitrificação e despoeiramento) nelas implementadas. O aumento do efeito de estufa contribui para o aquecimento global do planeta e as chuvas ácidas têm um impacto negativo na agricultura, nas florestas, nos animais e plantas que habitam lagos e rios, e na erosão


de

monumentos

históricos.

Também os resíduos radioativos, mesmo sendo tratados nos países produtores, têm um efeito prejudicial sobre todos os organismos, incluindo os humanos. Estes resíduos permanecem ativos durante milhares de anos, e os efeitos no homem são transmitidos de pais para filhos. Apesar de Portugal não ter nenhuma central nuclear, uma parte da energia importada de Espanha tem origem nesta tecnologia. Assim a EDP Serviço Universal considera que é muito importante que os seus clientes conheçam as consequências ambientais da energia que consomem, para que promovam uma maior racionalização da utilização da energia eléctrica. Evolução das emissões específicas RESU MO CO2 (g/kW h)

201 1

201 2

201 3

jun13

jul13

ago13

set13

out- nov dez- jan- fev- mar abr mai 13 -13 13 14 14 -14 -14 -14

238, 228, 141, 207, 307, 255, 268, 175, 54, 27 61 58 38 38 56 60 58 57

173, 48, 13 06

45, 98

70, 46

71, 66

91, 19

Resíduo s radioat 26,1 24,6 12,9 25,2 22,6 16,3 23,9 10,6 0,0 ivos 3 9 0 6 9 7 5 5 0 (µg/k Wh)

13,2 0,0 6 0

0,1 4

13, 47

15, 99

5,3 1

Capítulo VIII Conflitos no mundo

Por que os judeus e os árabes/muçulmanos se odeiam?

Pergunta: "Por que os judeus e os árabes/muçulmanos se odeiam?" Resposta: Primeiro, é importante entender que nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Enquanto a maioria dos árabes é muçulmana, há muitos árabes não-muçulmanos. Além disso, há significantemente mais muçulmanos não-árabes (em áreas como a Indonésia e a Malásia) do que muçulmanos árabes. Segundo, é importante lembrar que nem todos os árabes odeiam os judeus, que nem todos os muçulmanos odeiam os judeus, e que nem todos os judeus odeiam os árabes e os muçulmanos. Nós devemos ter o cuidado de não estereotipar as pessoas. No entanto, dito isso, falando em sentido geral, árabes e muçulmanos têm desgosto e desconfiança dos judeus, e vice-versa. Se há uma explicação bíblica explícita para esta animosidade, ela remonta aos tempos de Abraão. Os judeus são descendentes de Isaque, filho de Abraão. Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho de uma mulher escrava (Gênesis 16:1-6) e Isaque sendo o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão (Gênesis 21:1-3), obviamente haveria alguma


animosidade entre os dois filhos. Como resultado das provocações de Ismael contra Isaque (Gênesis 21:9), Sara disse para Abraão mandar embora Agar e Ismael (Gênesis 21:11-21). Isto causou no coração de Ismael ainda mais contenda contra Isaque. Um anjo até profetizou a Agar que Ismael viveria em hostilidade contra todos os seus irmãos (Gênesis 16:11-12). A religião do Islã, à qual a maioria dos árabes é aderente, tornou essa hostilidade mais profunda. O Alcorão contém instruções de certa forma contraditórias para os muçulmanos em relação aos judeus. Em certo ponto, ele instrui os muçulmanos a tratar os judeus como irmãos, mas em outro ponto, ordena que os muçulmanos ataquem os judeus que se recusam a se converter ao Islã. O Alcorão também introduz um conflito sobre o qual filho de Abraão era realmente o filho da promessa. As Escrituras hebraicas dizem que era Isaque. O Alcorão diz que era Ismael. O Alcorão ensina que foi Ismael a quem Abraão quase sacrificou ao Senhor, não Isaque (em contradição a Gênesis capítulo 22). Este debate sobre quem era o filho da promessa contribui para a hostilidade de hoje em dia. No entanto, a antiga raiz de hostilidade entre Isaque e Ismael não explica toda a hostilidade entre os judeus e os árabes de hoje. Na verdade, por milhares de anos durante a história do Oriente Médio, os judeus e os árabes viveram em relativa paz e indiferença entre si. A causa primária da hostilidade tem uma origem moderna. Após a Segunda Guerra Mundial, quando as Nações Unidas deram uma porção da terra de Israel para o povo judeu, a terra na época era habitada principalmente por árabes (os palestinos). A maioria dos árabes protestou veementemente contra o fato da nação de Israel ocupar aquela terra. As nações árabes se uniram e atacaram Israel em uma tentativa de exterminá-los da terra – mas eles foram derrotados por Israel. Desde então, tem havido grande hostilidade entre Israel e seus vizinhos árabes. Se você olhar num mapa, Israel tem uma pequena faixa de terra e está cercado por nações árabes muito maiores, como a Jordânia, a Síria, a Arábia Saudita, o Iraque e o Egito. O nosso ponto de vista é que, biblicamente falando, Israel tem o direito de existir como uma nação em sua própria terra – Deus deu a terra de Israel aos descendentes de Jacó, neto de Abraão. Ao mesmo tempo, nós acreditamos que Israel deveria buscar a paz e mostrar respeito pelos seus vizinhos árabes. Salmos 122:6 declara: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.”

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/Judeus-Arabes-Muculmanos.html#ixzz39LLoxf00

Conflito israelo-palestino O conflito israel-palestino (português brasileiro) ou conflito israelo-palestiniano (português europeu) é a designação dada à luta armada entre israelenses e palestinos, sendo parte de um contexto maior, o conflito árabe-israelense. As raízes remotas do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região e se juntar a outros judeus remanecentes das invasões históricas. Sendo os judeus um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projeto do sionismo - cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina que já era habitada há milenios por judeus, nos ultimos séculos foi habitada por uma maioria árabe muitos oriundos da Síria e outros locais vizinhos dentro também do império Turco-otomano em busca de pastoreio e outros trabalhos.


História Fim do Século XIX - 1920: Origens Ver artigo principal: Sionismo, Declaração de Balfour e Correspondência Hussein-McMahon

As tensões entre judeus e árabes começaram a emergir a partir da década de 1890, após a fundação do movimento sionista, e principalmente quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras dos otomanos, quer por compra direta a árabes proprietários de terrenos. No século XIX, quando propagava a ideia da migração em massa para o Oriente Médio, o movimento sionista cunhou um slogan famoso: "a Palestina é uma terra sem povo para um povo sem terra". A ideia não era de que o local estava vazio, mas sim de que os quase 500 mil habitantes do local no meio do sec XIX, sendo cerca de 350 mil árabes 80 mil judeus e ainda outros grupos nunca haviam formado um estado soberano naquele território tendo sempre sido terras colonias de grandes imperios. Mas o que deixou os árabes residentes na região da palestina furiosos, foi o fato de que fosse fundado um estado onde a religião não fosse a islâmica.1 Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do Império Otomano.2

Zonas de influência francesa e britânica estabelecidas pelo Acordo Sykes-Picot

Em 2 de novembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o Ministro Britânico de Relações Exteriores, Arthur Balfour, emitiu o que ficou conhecido como a Declaração de Balfour, que diz: "O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o Povo Judeu…". A pedido de Edwin Samuel Montagu e de Lord Curzon, uma linha foi inserida na declaração afirmando "que seja claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas na Palestina, ou os direitos e estatuto político usufruídos pelos judeus em qualquer outro país".3 A Legião Judaica, um grupo de batalhões compostos sobretudo de voluntários sionistas, havia assistido os britânicos na reconquista da Palestina.4 A utilização do termo ambíguo "lar nacional" alarmou os árabes e, de forma a aplacá-los, em 7 de novembro de 1918 o Reino Unido assinou com a França a Declaração Anglo-Francesa,5 declarando como objetivo comum a ambos os países "a libertação final e completa dos povos que há muito vêm sendo oprimidos pelos turcos, e o estabelecimento de governos nacionais e administrações (na Síria, Iraque e Palestina) cuja autoridade deriva do livre exercício da iniciativa e escolha por parte das populações indígenas".6


No entanto, em 1919, num memorando governamental interno, Balfour declarou que não tinha intenção de consultar os habitantes da Palestina sobre as suas aspirações, contrariando assim a Declaração de 1918 e a Declaração de Balfour na sua promessa de não prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas da Palestina.5 A oposição árabe a este plano levou aos motins de 1920 na Palestina e à formação da organização judaica conhecida como Haganah ("a Defesa", em hebraico), da qual mais tarde se separaram os grupos Irgun e Lehi.7 Assinado em janeiro de 1919, o Acordo Faysal-Weizmann promovia a cooperação árabe e judaica para o desenvolvimento de uma Terra de Israel na Palestina e uma nação árabe numa larga parte do Oriente Médio.

1920 - 1948: Mandato Britânico da Palestina Ver artigo principal: Mandato Britânico da Palestina e Declaração de Independência do Estado de Israel

Em 1920, a Conferência de San Remo, suportada em grande medida pelo Acordo Sykes-Picot (acordo anglo-francês de 1916), alocava ao Reino Unido a área que presentemente constitui a Jordânia, a área entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo e o Iraque. A França recebeu a Síria e o Líbano. Em 1922, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido um mandato na Palestina em condições semelhantes à Declaração Balfour.8 A população da área neste momento era predominantemente muçulmana, enquanto na maior área urbana da região, Jerusalém, era majoritariamente judaica.9

A Grande revolta árabe

O líder religioso muçulmano Mohammad Amin al-Husayni opôs-se à ideia da independência de parte da região da Palestina no Estado de Israel, objetando a qualquer forma de Terra de Israel. Durante a década de 1920 do Século XX, as tensões aumentaram dando lugar a episódios de violência tais como as revoltas de Nebi Musa (1920) e as revoltas de Jaffa (1921). Para satisfazer os árabes e devido à inabilidade britânica para controlar a violência instalada no Mandato, foi criado, em todos os territórios a leste do rio Jordão, o semi-autônomo Emirado Árabe da Transjordânia (correspondente a cerca de 80% do território do Mandato). Apesar disso, a violência continuou a aumentar durante as décadas de 30 e 40, resultando em perdas de vidas em ambos os lados. Alguns dos fatos mais marcantes nesse período foram o Massacre de Hebron de 1929, as atividades da organização islâmica Mão Preta, a grande revolta árabe (1936-1939), os ataques realizados pelo grupo militante Irgun, os massacres como o de Ein al Zeitun e o atentado do Hotel Rei Davi em 1946.


Plano da ONU para a partição da Palestina de 1947

A recém-criada Organização das Nações Unidas recomendou a aplicação do Plano de partição da Palestina, aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução 181, de 29 de novembro de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu, baseando-se nas populações até então estabelecidas na região. Assim, os judeus receberam 55% da área, sendo que, deste percentual, 60% era constituída pelo deserto do Neguev. Segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém, fundada pelos judeus, teria um estatuto de cidade internacional um corpus separatum - administrada pelas Nações Unidas para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto.10 A Agência Judaica aceitou o plano nos termos acordados. Em 30 de novembro de 1947, a Alta Comissão Árabe rejeitou o plano, na esperança de que o assunto fosse revisto e uma proposta alternativa apresentada. Nesta altura, a Liga Árabe não considerava ainda uma intervenção armada na Palestina, à qual se opunha a Alta Comissão Árabe.11

Em 14 de maio de 1948, um dia antes do fim do Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país de Israel nos territórios acordados e votados na partilha.

1948 - 1967 Ver artigo principal: Guerra árabe-israelense de 1948 e Guerra dos Seis Dias


Fronteiras de Israel em 1949.

Tropas da Transjordânia, Egipto, Síria, Líbano e Iraque atacaram o recem Estado de Israel . Os estados árabes declararam o propósito de proclamar um "Estado Unido da Palestina" em todo o território 12 em detrimento de um estado árabe e de um estado judaico. Eles consideravam que o plano das Nações Unidas era ilegal porque vinha em oposição à vontade da população árabe da Palestina. As lutas terminaram com a assinatura do Armistício de Rodes, que formalizou o controle israelita das áreas alocadas ao estado de Israel juntamente com mais de metade da área alocada ao estado árabe. A Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egipto e a Cisjordânia foi ocupada pela Transjordânia (que passou a se chamar simplesmente de Jordânia), até junho de 1967, altura em que Israel voltou a e ter conquistar esses territórios após ser atacado durante a Guerra dos Seis Dias. Cerca de dois terços dos árabes da Palestina fugiram ou foram expulsos dos territórios que ficaram sob controle judaico (68% destes estimulados pelos próprios governos dos países árabes para que os seus exércitos pudessem "arrasar mais facilmente" o novo Estado que surgia) criando uma grande onda de refugiados que se abrigaram para campos nos países vizinhos tais como o Líbano, a Jordânia, a Síria, a Cisjordânia e para a área que mais tarde se tornaria conhecida como a Faixa de Gaza. Aos palestinos que abandonaram ou foram expulsos das áreas ocupadas pelos israelitas não foi permitido o regresso às suas casas. As Nações Unidas estimam que cerca de 711.000 13 árabes tornaram-se refugiados como consequência do conflito. O destino dos refugiados palestinos de hoje é um grande ponto de discórdia no conflito israelo-palestino.14 15 Com a não absorção dos árabes palestinos pelos países árabes e a não criação do Estado Palestino, os árabes palestinos se auto-constituíram povo e passaram a exigir o seu retorno a suas antigas casas, apesar de a grande maioria já não ter nascido nas regiões reivindicadas. Durante as décadas seguintes ao fim da guerra de 1948, entre 700 mil e 900 mil judeus foram igualmente expulsos dos países árabes onde viviam. Em muitos casos isto foi devido a um sentimento anti-judeu, ou devido a expulsão (no caso do Egipto) ou ainda devido a opressões legais (no Iraque). Deste número, cerca de dois terços acabaram por se deslocar para campos de refugiados em Israel, enquanto que os restantes migraram para França, Estados Unidos e para outros países ocidentais (incluindo a América Latina). Durante a década de 1950, Israel foi atacado constantemente por militantes, principalmente a partir da Faixa de Gaza, que estava sob controle egípcio.16 Em 1956, Israel criou uma aliança secreta com o Reino Unido e a França destinada a recapturar o canal do Suez, que os egípcios tinham nacionalizado (ver Guerra do Suez). Apesar da captura da Península do Sinai, Israel foi forçado a recuar devido à pressão dos Estados Unidos e da União Soviética, em troca de garantias de direitos marítimos de Israel no Mar Vermelho e no Canal.17 Em 1964 os estados árabes estabeleceram a OLP. O artigo 24º da carta (ou pacto) de fundação da OLP, de 1964 18 estabelecia: "Esta Organização não exerce qualquer soberania territorial sobre a Cisjordânia, sobre a Faixa de Gaza e sobre a Área de Himmah." Em 1967 o Egito bloqueia o canal de Suez aos navios israelenses e inicia manobras militares na península do Sinai, ao mesmo tempo que a Jordânia e Síria mobilizavam seus exércitos, na fronteira com Israel. Prevendo um ataque iminente, Israel inicia a guerra preventiva (Guerra dos Seis Dias).


1967 - 1993 Ver artigo principal: Operação Litani, Guerra do Líbano de 1982 e Primeira Intifada

Em consequência da guerra, Israel expandiu-se territorialmente, ocupando a Cisjordânia (conquistada da Jordânia), a Faixa de Gaza e a Península do Sinai (conquistadas do Egito) e as Colinas de Golã (conquistados da Síria). A parte da Cidade Antiga de Jerusalém (também chamada Jerusalém Oriental), tomada a 7 de junho por Israel da Jordânia, seria reunificada por Israel com a Cidade Nova, formando um único município sob jurisdição israelita. O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações nãoestatais árabes no conflito, sendo a mais importante a Organização de Libertação da Palestina (OLP), que foi concebida sob o lema "a luta armada como única forma de libertar a pátria.".19 20 No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos palestinos lançaram uma onda de ataques21 contra alvos israelenses ao redor do mundo,22 incluindo um massacre de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, na Alemanha. Israel reagiu com a Operação Cólera de Deus, no qual os responsáveis pelo massacre de Munique foram encontrados e executados.23 Em 1973 começa a Guerra do Yom Kippur. Entre 1977 e 1979, Israel e Egito fazem um acordo de paz: Israel retirou-se da Península do Sinai e concordou em iniciar negociações sobre uma possível autonomia para palestinos em toda a Linha Verde, um plano que nunca foi executado. O governo israelense começou a encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando atritos com os palestinos que viviam nessas áreas.24 Em 1978, Israel invade o sul do Líbano (Operação Litani) e chegaram até o rio Litani, com o objetivo de liquidar as bases da Organização de Libertação da Palestina no país, já que a guerrilha palestina costumava contra-atacar o norte de Israel. A invasão foi um sucesso militar, já que as forças da OLP foram empurrados para norte do rio. No entanto, o clamor internacional levou à criação das forças de paz FINUL e de uma retratação parcial israelita. Em 1982, Israel invade o Líbano, em uma tentativa de remover os militantes do Fatah, liderados por Yasser Arafat do sul do Líbano, onde tinham estabelecido, durante a guerra civil do país, um enclave semi-independente utilizado para lançar ataques terroristas a civis israelenses. A invasão, que levou à morte de 20 mil libaneses, foi amplamente criticada tanto dentro como fora de Israel, especialmente após o ataque da milícia cristã aos palestinos da região, no episódio que ficou conhecido como massacre de Sabra e Shatila. O ataque obteve sucesso em exilar Arafat na Tunísia. Em 1985, Israel se retirou do território libanês, exceto por uma estreita faixa de terra designado por Israel como a Zona de Segurança Israelense. A partir de 16 de junho de 2000, Israel tinha retirado completamente as suas tropas do Líbano. A Primeira Intifada, um levante palestino contra Israel,25 eclodiu em 1987, com ondas de violência nos territórios ocupados. Ao longo dos seis anos seguintes, mais de mil pessoas foram mortas, muitas das quais por atos internos de violência dos palestinos.26 Durante a Guerra do Golfo em 1991, a OLP e os palestinos apoiaram os ataques de mísseis lançados contra Israel pelo líder iraquiano Saddam Hussein, na tentativa de provocar a entrada de Israel para a guerra.27 28

1993 - 2000: processo de paz de Oslo Ver artigo principal: Acordos de Oslo


Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as mãos, acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a assinatura dos Acordos de Oslo, em 13 de setembro de 1993.

Em 1993, com o Acordo de Paz de Oslo, é criada a Autoridade Palestina, sob o comando de Yasser Arafat, mas os termos do acordo jamais foram cumpridos por ambas as partes. A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao terrorismo. O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo Massacre da Gruta dos Patriarcas, pela continuação dos assentamentos judeus e pela deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas palestinos.29 Em novembro de 1995 o assassinato de Yitzhak Rabin por um militante de extrema-direita judeu, chocou o país.30

Cartaz de um movimento pacifista: bandeiras de Israel e da Palestina e a palavra paz em Hebraica e Árabe.

No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de Benjamin Netanyahu, desistiu de Hebron,31 assinando o Memorando de Wye River, dando maior controle da região para a Autoridade Nacional Palestina.32 Ehud Barak, eleito primeiro-ministro em 1999, começou por retirar forças israelenses do sul do Líbano, realizando negociações com a Autoridade Palestina de Yasser Arafat e o Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton durante a Cúpula de Camp David de 2000. Durante esta cimeira, Ehud Barak ofereceu um plano para o estabelecimento de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia, retendo porém o controlo sobre todas as fronteiras e principais cursos de água, e anexando definitivamente 12% do Vale do Jordão, a região mais fértil da Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de permanecer entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região.33 Yasser Arafat rejeitou o acordo, exigindo, como pré-condição para as negociações, a retirada de Israel para as fronteiras de Junho de 1967.34 Após o colapso das negociações, começou a Segunda Intifada.35


2000-2009 Ver artigo principal: Segunda Intifada, Plano de retirada unilateral de Israel, Muro da Cisjordânia e Operação Chumbo Fundido

O percurso da barreira israelense da Cisjordânia aprovada em maio de 2005

A Intifada de Al-Aqsa começou no fim de setembro de 2000, na época em que o líder da oposição israelense Ariel Sharon e um grande contingente de guardas armados visitaram o complexo Monte do Templo em Jerusalém. Amplos motins e ataques eclodiram em Jerusalém e em muitas das grandes cidades israelenses, e se espalharam por toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Um grupo israelense de direitos humanos, B'Tselem, estimou o número de mortos em 3.396 palestinos e 994 israelenses,36 embora esse número seja criticado por não mostrar toda a imagem, e não distinguir entre combatentes e civis (terroristas suicidas, por exemplo, são contados entre os mortos).37 38 Ariel Sharon foi escolhido como novo primeiro-ministro em 2001 durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza e também liderou a construção da barreira israelense da Cisjordânia, para dificultar os atentados terroristas de homens-bombas palestinos. Com a eleição de Ariel Sharon, o Estado israelense passou a negar qualquer negociação com os palestinos sem antes cessar os frequentes ataques terroristas aos civis israelenses. Em 2004, morre Yasser Arafat. A Autoridade Palestina passa ao eleito Mahmud Abbas. Em 2005, Israel evacuou e destruiu de forma unilateral os assentamentos judeus e os postos militares avançados israelenses da Faixa de Gaza e do norte da Cisjordânia (Plano de retirada unilateral de Israel). Entretanto, apesar de ter conquistado a soberania sobre Gaza (mas não sobre a Cisjordânia), os palestinos entraram em um conflito interno que ocasionou a tomada de poder pelo Hamas da Faixa de Gaza e o recrudescimento dos ataques com mísseis caseiros contra Israel a partir desta região, paralisando novamente as conversações de paz. Em 2006 o Hamas, grupo terrorista fundamentalista que não reconhece a existência de Israel, é eleito democraticamente através de voto popular e obtém a maioria das cadeiras no Parlamento Palestino.


No final de Dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Israel respondeu com uma série de intensos ataques aéreos.39 Em 3 de Janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o início de uma ofensiva terrestre.40

Capitulo IX Cinema Por Professor Lindomar Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.

Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro. No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento. Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que giravase o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento. Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se “Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a


realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”. O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural. A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe. Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou “montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafos, figurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções.

Sites Origem do Cinema

Capitulo X Grandes escritores Mundiais/Portugueses nício › Ilustres de Portugal › Arquivo para Escritores Portugueses

Eça de Queirós Publicado em 26 de abril de 2014 por HistoriaDePortugal.info — 0 Comments


A 25 de Novembro de 1845, nascia na praça do Almada, na Póvoa do Varzim, José Maria de Eça de Queirós, filho de José Maria d’AlmeidaTeixeira de Queirós (nascido no Rio de Janeiro em 1820) e de Carolina Augusta Pereira de Eça (nascida em Monção em 1826). Leia mais › Marcados com: biografia de eça de queirós, eça de queirós, história de eça de queirós Publicado em Cultura de Portugal, Escritores Portugueses, Últimos

Alberto Pimenta Publicado em 18 de abril de 2014 por HistoriaDePortugal.info — 1 Comment

A 26 de Dezembro de 1937, nascia no Porto o escritor, poeta e ensaísta português, Alberto Pimenta. Leia mais › Marcados com: alberto pimenta, história de alberto pimenta Publicado em Cultura de Portugal, Escritores Portugueses, Últimos

Almeida Garrett Publicado em 12 de abril de 2014 por HistoriaDePortugal.info — 0 Comments


A 4 de Fevereiro de 1799 nascia no Porto João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garret, o segundo filho de António Bernardo da Silva Garret. Leia mais › Marcados com: almeida garret, biografia de almeida garret, fotografias de almeida garret Publicado em Cultura de Portugal, Escritores Portugueses, Últimos

Álvaro Guerra Publicado em 9 de abril de 2014 por HistoriaDePortugal.info — 0 Comments

Álvaro Guerra foi um escritor romancista e diplomata português, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa. Nasceu em Vila Franca de Xira a 19 de Outubro de 1936 e o seu nome verdadeiro era Manuel Soares, usando Álvaro Guerra como nome literário. Leia mais › Marcados com: obra literária de álvaro guerra, reconhecimento nacional e Internacional de álvaro guerra Publicado em Escritores Portugueses, Últimos

António Lobo Antunes Publicado em 30 de março de 2014 por HistoriaDePortugal.info — 1 Comment

António Lobo Antunes nasceu em Lisboa no dia 1 de Setembro de 1942 e é atualmente considerado como um dos mais importantes autores da literatura portuguesa dos séculos XX e XXI. Leia mais › Marcados com: antónio lobo antunes, biografia de antónio lobo antunes, história de antónio lobo antunes, temáticas de antónio lobo antunes Publicado em Cultura de Portugal, Escritores Portugueses, Últimos


Luís de Camões Publicado em 28 de março de 2014 por HistoriaDePortugal.info — 0 Comments

Apesar de pouco se saber sobre Luís Vaz de Camões, ainda assim mesmo o pouco que se sabe é, ainda assim e na maioria dos casos, duvidoso. Pensa-se que Luís de Camões nasceu em Lisboa, talvez no ano de 1524, sendo descendente de uma família oriunda do Norte do país, mais precisamente de Chaves, mas este é um dos fatos sobre os quais não há certezas. Para os defensores desta tese, Luís Vaz de Camões era filho de Simão Vaz de Camões e de Anna de Sá e Macedo. Se assim for, por parte do pai, Luís de Camões seria trisneto do trovador galego Vasco Pires de Camões, sendo também, da parte da mãe, parente do famoso navegador português, Vasco da Gama. Leia mais › Marcados com: biografia de luís de camões, escritor luis de camões, história de luís de camões Publicado em Escritores Portugueses, Últimos

Afonso de Albuquerque Publicado em 4 de março de 2014 por HistoriaDePortugal.info — 0 Comments

As incursões no Oriente por parte dos portugueses foi algo nunca igualado. Com um pequeno conjunto de homens, os portugueses venceram um conjunto de potências armadas, conquistando poderosos reinos como os de Ormuz, Goa e Málaca. Leia mais › Marcados com: afonso de albuquerque, biografia de afonso de albuquerque Publicado em Escritores Portugueses, Últimos

Vitorino Nemésio Publicado em 16 de fevereiro de 2014 por HistoriaDePortugal.info — 0 Comments


A 19 de dezembro de 1901, nascia na Ilha Terceira, no arquipélago dos Açores, Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva, que vira a ficar conhecido pelos seus primeiros dois nomes, Vitorino Nemésio, devido às suas obras como poeta, ficcionista, ensaísta, cronista e crítico literário português. Leia mais › Marcados com: história de vitorino nemésio, vida académica de vitorino nemésio, vida profissional de vitorino nemésio, vitorino nemésio Publicado em Escritores Portugueses, Últimos

Fernando Pessoa Publicado em 15 de janeiro de 2014 por HistoriaDePortugal.info — 0 Comments

A 13 de Junho de 1888, nascia em Lisboa Fernando Pessoa, filho de Maria Nogueira e de Joaquim de Seabra Pessoa, conhecido um poeta e escritor português. Leia mais › Marcados com: biografia de fernando pessoa, fernando pessoa, história de fernando pessoa, obra de fernando pessoa Publicado em Cultura de Portugal, Escritores Portugueses, Últimos

Adolfo Rocha Publicado em 29 de dezembro de 2013 por HistoriaDePortugal.info — 0 Comments


Adolfo Rocha natural de S. Martinho de Anta, conselho de Sabrosa, nasceu a 12 de Agosto do ano de 1907, acabando por falecer a 17 de Janeiro de 1995. Leia mais › Marcados com: adolfo rocha, história de adolfo rocha, miguel torga Publicado em Escritores Portugueses, Últimos - See more at: http://www.historiadeportugal.info/artigos/ilustres-de-portugal/escritoresportugueses/#sthash.qSrOrRPE.dpuf

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CAPÍTULO XI Tradições Portuguesas Entende-se por tradições o conjunto de conhecimentos populares, hábitos, usos e costumes que distinguem determinada comunidade. Esses e outros dados que formam o conjunto são o resultado de longa vivência e um certo gosto por aquilo que se herdou dos antepassados e se transmitem, de geração em geração, aos vindouros. Cada um dos períodos de tempo que por eles foram passando proporcionou influências e transformações próprias de uma linha evolutiva sem que se deixem de observar, com nitidez, as raízes da cultura desse conjunto. É a este conjunto de informações que se atribui o nome de tradição. Usos, Costumes e Tradições de Trás-os-Montes e Alto Douro

As malhadas Atualmente as máquinas vão substituindo o homem. Poupam-lhe esforços, dão-lhe uma vida menos cansativa no que se refere ao emprego da força muscular. Grande parte dos trabalhos agrícolas já não é feita a pulso, como eram as malhadas.


O lavrador, depois de ter o pão acarrejado, isto é, com ele na eira ou ao lado desta, combinava o dia ou dias para fazer a sua malhada. De acordo com o muito ou pouco pão que colhesse, assim chamava mais ou menos malhadores. Um lavrador pequenino, chamaria seis a oito malhadores para malhar numa só manhã ou numa só tarde a sua humilde colheita de três ou quatro carros de pão. Um lavrador bom, tinha que chamar doze, dezasseis ou vinte malhadores, segundo o volume da colheita. No dia da malha, os malhadores, com seus malhos, apareciam em casa do amo. Matavam o bicho e seguiam para a eira. A eles pertencia astrar, isto é, deitar o pão na eira, dispondo-o segundo a regra dos usos e costumes. O eirado era começado mo cimo da eira, colocando uma carreira de molhos bem alinhados, que se desatavam e ficavam de espigas voltadas para dentro do eirado. Sobre este cordão de molhos começavam os malhadores a dispor o pão com mãos delicadas, espalhando-o sobre o cordão dos molhos, em camadas que mostrassem sucessivamente a sequência das espigas em perfeita homogeneidade. Eram deitados os punhados de caules, um a um, numa linha perpendicular ao alinhamento dos primeiros molhos que ficaram a servir de cabeceira do eirado. E estando a eira cheia de pão, observava-se aquele rectângulo ou quadrado de quatro ângulos ou esquinas, elevado meio metro, mais ou menos, acima do nível do chão. Mostrava aquele seu rosto doirado muito agradável à vista com a particularidade do entrançado das margens da esquerda e da direita, para segurança, com a finalidade de o pão não fugir ou escorregar quando a força dos malhos o fosse batendo. No fundo, a toda a largura do eirado, ficava a faixa branca, aquela cor de palha, a contrastar com o rosto amarelinho das espigas maduras. Um pau pesa e comprido era transportado para ali, com o fim de conter o pão no fundo do eirado, de modo a evitar que ele deslizasse, fugindo à pressão das pancadas.

Malhada do trigo ou centeio, antigamente


A Velha - Vila Chã A festa da “Velha” ou dança da “Velha” faz parte dos ritos de passagem e iniciação celebrados em toda a Terra de Miranda no período solisticial de Inverno.

A velha de Vila Chã é representada por um homem tisnado no rosto e nas mãos, vestindo uma saia preta de burel, enfeitada com rendas e bordados brancos. Calça sapatos de bezerro e enverga um casaco de burel preto velho, enfeitado de franjas e rendas brancas. Na cabeça traz um chapéu preto, sujo e roto enfeitado com fitas de várias cores e palmitos.

Traz um rosário de bugalhos pendurado do pescoço com uma cruz de cortiça queimada com que marca os que não lhe querem dar a esmola e também todas as moças solteiras.

Na mão esquerda traz uma estaca de pau onde pendura as peças de fumeiro que lhe vão dando pelas casas. Onde não lhe querem dar a esmola, entra à cozinha e rouba do fumeiro o que pode apanhar.

Na mão direita traz uma bengala forte e, na extremidade desta, algumas bexigas de porco cheias de vento com que amedronta e põe em debandada a criançada sem magoar ninguém.

Ao ombro traz uma borracha (bota de vinho) cheia, da qual vai bebendo durante a volta e vai soltando gritos como: Guh, Guh, Haa, Hi, Hi !!!

A Velha é acompanhada por um rapaz vestido de pauliteiro com saia branca, com lenços garridos de várias cores de seda, dobrados e pendentes da cintura. Na cabeça traz chapéu enfeitado com palmitos e fitas e veste casaco sobre o colete, também enfeitado com cordões e fitas. Nas mãos traz castanholas com que acompanha os gaiteiros e o baile às portas das casas.


Outra figura que acompanha a Velha é um outro rapaz vestido de mulher, geralmente alto, trazendo na cabeça também um chapéu de pauliteiro sobre um lenço chinês. Toca conchas ou carrascas para acompanhar a dança. As três figuras dançam geralmente a dança da “bicha” acompanhados pelo grupo de tamborileiros mirandeses, gaita, caixa e bombo. Os mordomos da festa seguem o conjunto da “Velha” com alforges e sacos e também um cântaro de folha-de-flandres para recolher o vinho que lhes oferecem. “Recolhem pão cozido, dinheiro, cereal e carne de porco.

Ao sair da igreja, no fim da missa e da procissão do Menino Jesus, é leiloado tudo o que se recolheu na volta do povo e o que sobra de pão, carne e vinho é para uma ceia colectiva.

Junto de cada porta os três bailadores, durante a volta, dançam a bicha, dança típica da festa da Velha. A Velha ostenta as bexigas na ponta do balão e as chouriças na ponta da estaca com os gritos que atrás referimos”.

O trio etnográfico assiste à missa da festa e depois acompanha a procissão. Durante a missa e a procissão o rapaz, vestido de mulher, tira o chapéu e cobre-se com um lenço e xaile de lã pesada, confundindo-se com as outras mulheres do povo.

A Velha traz escrito nas costas um papel com versos sem métrica certa, e rima imperfeita. …. O ritual de marcar as moças com a cruz de cortiça queimada tem origem nas festas da “Lupercalia” e das “Floralia” dos Romanos em que os homens tocavam nas mulheres para as tornar fecundas.

Carnaval, entrudo, bailes, marchas, danças e bailinhos O Carnaval nos Açores é um misto de entrudo, bailes, marchas, danças e bailinhos. Em São Miguel os tradicionais bailes no Coliseu Micaelense, duram há muitas dezenas de anos, com milhares de pessoas vestidas de smoking, dançando até às tantas. E assim é à dimensão de outros concelhos no resto da ilha.

Na Terceira, as marchas, danças e bailinhos, em número de meia centena, levam às sociedades de toda a Ilha, milhares de pessoas para assistirem a um típico teatro popular que ironiza o quotidiano açoriano e as figuras políticas regionais.


Na Graciosa, em São Jorge, Sta Maria, Pico, Faial, Flores e Corvo, são os bailes e matinés nas sociedades que recebem centenas e centenas de pessoas que, com trajes de carnaval e fantasias, entrudam em alegres convívios, acompanhados com os doces típicos da época: filoses, malassadas e cuscorões, sem esquecer os licores, o "cup", e as bebidas típicas das ilhas.

Convém ainda referir o teatro popular dos bandos que no Pico satiriza o quotidiano das populações da ponta da ilha, ou os desfiles carnavalescos de milhares de crianças em todo o arquipélago.

É assim o nosso carnaval e ninguém leva a mal.

Carnaval, entrudo, bailes, marchas, danças e bailinhos O Carnaval nos Açores é um misto de entrudo, bailes, marchas, danças e bailinhos. Em São Miguel os tradicionais bailes no Coliseu Micaelense, duram há muitas dezenas de anos, com milhares de pessoas vestidas de smoking, dançando até às tantas. E assim é à dimensão de outros concelhos no resto da ilha.

JOGOS TRADICIONIAS PORTUGUESES

Cabra cega

Nº de jogadores: 4 ou mais. Material: Lenço opaco. Como se joga: É escolhido um jogador aleatoriamente para ser a cabra cega. Os seus olhos são vendados com o lenço e em seguida, esse jogador vai tentar apanhar um dos elementos que está no campo do jogo. O jogador vendado tem que descobrir qual é o nome do jogador que apanhou. Corrida de Sacos


Nº de jogadores: A prova pode ser individual ou por equipas. Material: Sacos, de preferencia em serapilheira. Como se joga: O objectivo é percorrer a distância indicada no mais curto espaço de tempo. Para os jogadores se deslocarem, devem segurar o saco com as duas mãos. O concorrente que sair de dentro do saco durante o percurso, será desclassificado. Se a prova for por equipas, a equipa também será desclassificada. Caso seja por equipas, será vencedora a equipa que obtiver um maior número de pontos, resultantes do somatório dos seus jogadores.

Jogo da malha Número de jogadores: 2 ou 4 jogadores. Ou 2 equipas de 2 elementos cada. Material: 2 paus e 2 malhas e pinos. Como se joga: Num terreno liso e plano são colocados os paus cujo objectivo é derrubá-los. Serão colocados pinos a uma distância de 15/18 metros dos paus, para os jogadores lançarem as respectivas malhas atrás dos pinos colocados à distância. Joga um elemento de cada vez. Objectivo é derrubar o pau com a malha ou colocar a malha o mais perto possível do pino, lançando-a com a mão.

Jogo da vara Número de jogadores: Ilimitado. Material: Varas. Como se joga: Espetar as varas no chão, os participantes alinham-se todos atrás de uma marca de costas voltadas para as varas. Após um sinal, dado por alguém que não esteja a jogar, cada jogador corre para tentar apoderar-se de uma vara. O jogador que não o conseguir é eliminado, os outros dirigem-se novamente para a marca de partida e o jogo contínua com cada vez menos varas até que reste só um jogador, que será o vencedor.


Jogo do pião Nº de jogadores: Vários. Material:Um pião e uma corda para cada jogador. Como se joga:Como se joga: Antes de atirar o pião, deve-se enrolar bem o cordel à sua volta, sem folgas. O cordel é segurado com a mão pela extremidade solta. Quando se desenrola, com o impulso da mão, puxando a baraça para trás, fá-lo girar. Quando o pião é lançado com grande intensidade diz-se que a jogada é de “escacha”. Para jogar à roda, ou raia grande, marca-se no chão um círculo de jogo que poderá ter cerca de um metro e meio. Os jogadores devem projectar o seu pião em direcção ao círculo.

CAPÍTULO XII DESAFIOS DE MATEMÁTICA

EU TENHO O DOBRO DA IDADE QUE TU TINHAS QUANDO EU TINHA A TUA IDADE. QUANDO TU TIVERES A MINHA IDADE, A SOMA DAS NOSSAS IDADES SERÁ DE 45 ANOS. QUAIS SÃO AS NOSSAS IDADES???

(http://www.somatematica.com.br/desafios.php)

Em um grupo de 40 pessoas, qual a probabilidade de pelo menos duas fazerem aniversário no mesmo dia? (http://www.oqueeoquee.com/jogos-de-matematica/#desafio-do-aniversario)

Desafio dos 5 Dígitos Existe um número de cinco dígitos no qual o quinto dígito é a metade do quarto e um quarto do terceiro dígito. O terceiro dígito é a metade do primeiro e o dobro do quarto. O segundo dígito é três vezes o quarto e tem cinco unidades a mais que o quinto. Qual é esse número? (http://www.oqueeoquee.com/jogos-de-matematica/#desafio-dos-5-digitos)


Desafio do Ovo Você quer cozinhar um ovo em 2 minutos. Entretanto você só possui 2 relógios de areia, um de 5 minutos e outro de 3 minutos. Como você poderia colocar o ovo para cozinhar e tirá-lo dentro de 2 minutos exatos? (http://www.oqueeoquee.com/jogos-de-matematica/#desafio-do-ovo)

Desafio da Balança Uma bolsa tem 27 bolas de bilhar que parecem idênticas. É certo que há uma bola defeituosa que pesa mais que as outras. Dispomos de uma balança com 2 pratos. Demonstre que se pode localizar a bola defeituosa como somente três pesagens.

(http://www.oqueeoquee.com/jogos-de-matematica/#desafio-da-balanca)

CAPÍTULO XIII

Ciência Cientistas e seus relacionamentos A primeira mulher do mundo a ganhar um prêmio Nobel. É assim que começa a maioria das biografias sobre Marie Curie, que em uma época onde apenas os homens iam a universidade descobriu um elemento químico e iniciou uma verdadeira revolução no meio científico. Maria Sklodowska nasceu em 7 de setembro de 1867 em Varsóvia, Polônia. Filha do professor de física e matemática, Wladyslaw Sklodowski e da cantora, pianista e professora Bronsilawa Boguska, a caçula de cinco filhos desde cedo mostrou-se uma excelente aluna. Aos onze anos Marie sofre duas grandes perdas: sua mãe morre vítima da tuberculose e sua irmã mais velha morre de tifo. Sempre encorajada pelo pai a se interessar pela ciência, Marie termina os estudos aos 15 anos e passa a trabalhar como professora particular antes de se mudar para Paris em 1891, aos 24 anos, para continuar seus estudos. Em 1894 ela conhece o professor Pierre Curie com o qual se casa no ano seguinte passando então a ser chamada de Madame Curie. Na época Pierre trabalhava no Laboratório de Física e Química Industrial no qual trabalhariam juntos mais tarde. Em 1883 e 1894 Marie obtém o grau de bacharel em física e matemática pela universidade de Sourbonne, em Paris, tornando-se depois a primeira mulher a lecionar nessa universidade quando da morte de seu marido em 1906. Em 1898, após ter sua primeira filha, Irene (que também ganhou um prêmio Nobel de química em 1935), Marie Curie inicia seus estudos sobre a radioatividade que Henry Becquerel havia descoberto dois anos antes (o termo “radioatividade” só foi cunhado por Marie Curie em 1898, mas Becquerel já havia feito alguns estudos sobre a radiação emitida pelos compostos de urânio


em 1896, tendo contudo abandonado os estudos a respeito por não considerá-los promissores. Até então referia-se ao fenômeno como “hiperfosforecência”). As pesquisas realizadas por Marie Curie com a ajuda de seu marido Pierre levaram a descoberta de dois novos elementos químicos: o polônio, que ganhou este nome em homenagem ao país natal de Marie, e o rádio. A pesquisa do casal abriu um novo caminho a ser explorado na pesquisa científica e médica, levando muitos cientistas da época a estudar o assunto.

Em 1903, Marie finalmente defende sua tese e obtém o título de doutora pela Sourbonne tornando-se a primeira mulher a receber o título nesta universidade. No final do mesmo ano, Marie e Pierre Curie recebem o prêmio Nobel de física pela descoberta dos dois elementos químicos junto com Becquerel que foi o primeiro a estudar o fenômeno. Em 1904 nasce sua segunda filha Eve. Após a morte de seu marido em 1906, Marie continua a estudar a radioatividade, principalmente suas aplicações terapêuticas e, em 1911, recebe outro prêmio Nobel, desta vez em química, por suas pesquisas com o rádio tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar duas vezes o prêmio Nobel. Em 4 de julho de 1934 Marie falece devido a uma leucemia causada pela longa exposição aos elementos radioativos.

Como Benjamin Franklin descobriu a eletricidade Benjamin Franklin, nascido em 17 de janeiro de 1706, na cidade de Boston, nos Estados Unidos, teve vários ofícios durante sua vida. Foi jornalista, autor, editor, funcionário público, diplomata e inventor, além de filantropo e abolicionista. Foi também um dos líderes da Revolução Americana, porém mais conhecido mundialmente por suas experiências e citações com eletricidade.


A vida de Benjamin Franklin O inventor da eletricidade tornou-se figura bastante popular nos Estados Unidos na sua vida adulta. Começou a trabalhar desde cedo, aos doze anos de idade, como aprendiz do seu irmão James, que era responsável pela publicação do Jornal “New England Courant”., onde trabalhou em muitas tipografias de várias cidades pelo país. Quando começou a publicar o “Almanaque do Pobre Ricardo” ganhou notoriedade, de onde surgiu a sua popularidade. Destas publicações existem provérbios conhecidos até hoje, como por exemplo – “Não deixe para fazer amanhã o que pode fazer hoje”. Cada vez mais Franklin passou a se interessar por assuntos públicos e políticos. Antes de se tornar um homem das ciências fundou a Universidade da Pensilvânia e a Sociedade Filosófica Americana.

Benjamin Franklin na ciência e a eletricidade Iniciando sua pesquisa sobre estática, Benjamin Franklin deu início a vários experimentos científicos para que comprovasse suas teorias sobre eletricidade. Após vender bens e negócios dispôs de mais tempo e recursos para suas pesquisas, o que lhe rendeu uma reputação internacional. Seu estudo mais famoso depois do descobrimento da energia foi quando descobriu as cargas positivas e negativas em raios e como estes fenômenos tinham sua origem elétrica.

Como Benjamin Franklin descobriu a energia elétrica Foi em 1º de outubro de 1752, empinando uma pipa em meio a uma tempestade de raios, que Benjamin Franklin resolveu fazer a sua experiência. A pipa era comum, feita de seda presa em uma linha que possuía uma chave de metal amarrada em sua extremidade final. Todos os seus documentos e escritos citam os perigos da experiência e sua consciência dos riscos, o que leva a crer que Benjamin Franklin não o fizera exatamente como descreveu, pois teria sido fatal para o inventor. De fato Benjamin Franklin foi uma personalidade notória e de grandes contribuições para o avanço da Nação Americana, entre suas outras invenções estão o para-raios, o aquecedor, as lentes bifocais e os bombeiros norte-americanos. Após passar alguns anos na França, Franklin retornara aos Estados Unidos onde teve importância militar no Tratado de Paris e lugar merecido na independência americana, superado apenas por George Washington. E até hoje Benjamin Franklin ilustra a mais valiosa moeda internacional, e de mais alto valor americano, a nota de 100 dólares.

Como surgiu a eletricidade É Um fato conhecido desde a antigüidade que o âmbar, quando friccionado, passa a atrair pequeninas bolas de sabugueiro e outras coisas leves semelhantes. Tales, um sábio grego, que viveu cerca de 700 anos antes de Cristo, descobriu, certa vez, que, aquecido pela fricção, o âmbar adquiria o estranho poder de atrair vários corpos leves.


Muitos estudiosos fizeram pesquisas sobre a força elétrica, procurando aplicá-la a mecanismos diversos. Plínio, no ano 114 da nossa era, fez várias observações a respeito. Passaram-se os séculos. Um dia, William Gilbert, um inglês curioso, começou a estudar o ímã e o âmbar, isso no começo do século XVI. Suas conclusões foram publicadas em sua obra “O Magnetismo”, escrita em latim e da qual foram feitas algumas traduções para o inglês. Robert Boyle, nascido em 1627, mais de vinte anos depois da morte de Gilbert, tratou de quase todos os ramos da ciência, tendo escrito uma obra sobre “A ori-gem da Eletricidade”. No que diz respeito a origens, não sabia grande coisa, mas teve uma idéia nova que viria auxiliar futuros investigadores: a atração entre o âmbar friccionado e as bolinhas de sabugueiro é uma atração mútua. Depois de Gilbert, um alemão, Otto von Guerick, construiu a primeira máquina geradora de eletricidade que o homem possuiu: uma simples esfera de enxofre girando sob fricção. Em seguida, O francês Du Fay, falecido em 1739, descobriu que a eletricidade produzida pelo âmbar friccionado não é a mesma produzida pelo vidro friccionado. Isto levantava a questão de saber-se quantas espécies de eletricidade existem. Por mais de cem anos, tal questão ficou sem resposta. Outros pesquisadores apareceram, cada qual concorrendo para que a eletricidade chegasse ao ponto em que a conhecemos, atualmente. Dentre esses sábios um se destaca particularmente: Michael Faraday, físico e químico inglês, nascido no ano de 1791, em Ncwington Butts, próximo de Londres, e falecido no ano de 1867. Seguiu Faraday as lições dc Davy, a quem mandou seus trabalhos, pedindo-lhe que o ajudasse a sair de sua precária situação. Davy, atendendo ao pedido de Faraday, fez com que ele fosse nomeado ajudante preparador e levou-o consigo, em 1813, numa viagem à França e à Itália. Faraday fez dar um grande passo à Física, liquefazendo o gás carbônico e o protóxido de azoto. Fez sofrer depois a mesma transformação ao cloro e a um grande número de gases. Os belos estudos de Faraday sobre eletricidade e magnetismo datam de 1821. Foi nessa época que, investindo a experiência de Ersted, reconheceu a ação exercida por um magnete fixo sobre uma corrente móvel e empreendeu, desde então, concorrentemente com Ampère, os famosos trabalhos que constituíram a teoria do eletromagnetismo. Um pouco mais tarde, anunciou o célebre princípio chamado depois “princípio de Faraday”, e que constitui a lei principal da electrólise. Em 1832, descobriu Faraday os fenômenos da indução produzidos num circuito metálico por uma corrente, por um magnete ou pela terra. Emitiu, então, uma teoria nova da eletrização por influência. Rejeita completamente a idéia da ação à distância do corpo que exerce a influência sobre o corpo influenciado e supõe que a transmissão se faz por intermédio do ar e mesmo do éter. As duas últimas descobertas de Faraday são as da ação exercida pelo magnete sobre a luz polarizada, e a do diamagnetismo. Datam de 1845.


A 27 de agosto de 1867, falecia o sábio. Sua missão na terra estava completamente realizada. Tornara possível a era da eletricidade em que vivemos, com todas as maravilhas que ela nos trouxe e com todas aquelas que nos próximos séculos ainda trará para os nossos descendentes. *** Dissemos que Tales, um sábio grego que viveu cerca de 700 anos antes de Cristo, descobriu certa vez que, aquecido pela fricção, o âmbar adquiria o estranho poder de atrair vários corpos leves. Realmente, quando se esfregam dois corpos, um contra o outro, há a formação de duas espécies de ele-tricidade: uma eletricidade “positiva’’ e a outra eletricidade “negativa”. Cada uma delas se manifesta sobre um dos corpos friccionados, e entre eles, aparecem pequeninos clarões. Isto se dá porque as duas espécies de eletricidade tendem constantemente a se combinar. Esta combinação de duas eletricidades é quase sempre acompanhada de pequenos ruídos e faíscas. Muitos estudiosos fizeram pesquisas sobre a força elétrica, procurando aplicá-la a mecanismos diversos. Dentre esses destacamos Alexandre Volta, físico italiano, nascido em Como, no ano de 1745, e autor de notáveis trabalhos de eletricidade e inventor da pilha que traz o seu nome. Regente da Escola Real da sua terra natal, onde foi pouco depois nomeado professor de Física, deu-se a investigações sobre a eletricidade e imaginou o eletróforo e o condensador. Em 1776, várias pesquisas sobre a natureza e a composição do gás inflamável dos pântanos, sugeriram–lhe sucessivamente a idéia do eudiômetro e da lâmpada perpétua, e do gás hidrogênio, etc. Sendo criada em 1779 uma cadeira de Física na escola de Pavia, Volta foi convidado a regê-la e nela se conservou até 1819. Desde 1780 até 1782, visitou a França, a Alemanha, a Holanda e a Inglaterra, e concorreu com Lavoisier e Laplace para a importante descoberta da. causa a que se pode atribuir a eletricidade atmosférica. Infelizmente, esta descoberta deu motivo a reivindicações amargas entre Volta e os dois sábios franceses. Foi em 1792 que êle começou suas investigações sôbre a singular observação feita por Galvani, dos mo-vimentos executados por membros de uma rã, pela interposição de um arco metálico entre duas partes diferentes do tronco do animal. Essas investigações levaram-no, por hábeis induções, à descoberta da pilha que tem o seu nome. Napoleão Bonaparte, que o havia chamado a Paris, em 1801, deu-lhe uma pensão e fê-lo senador do reino da Itália. A partir de 1810, cortou quase que de todo suas relações com o mundo científico e retirou-se para a sua cidade natal. Oito anos depois, falecia o grande sábio, a quem a humanidade deve o desenvolvimento considerável da eletricidade, essa maravilha da civilização. ***


No século XVIII, Guilherme Gilbert fez novas experiências com substâncias diversas, a fim de descobrir se, .1 semelhança do âmbar, elas adquiriam a estranha propriedade de atrair outros corpos. Chegou mesmo a provar que o enxofre, o lacre, a resina, etc., atraem os metais, as pedras, as terras e até a fumaça, quando muito espêssa. Gilbert é conhecido como “o pai da eletricidade”. Outros ainda procederam a novas pesquisas, tais como Kobert Boyle, Othon de Gueriche, o francês Du Fay, o inglês sir Guilherme Watson e, mais recentemente, Luiz Galvani. Luiz Galvani, célebre médico e físico italiano, nasceu em Bolonha no ano de 1737 e faleceu nessa mesma (údade no ano de 1798. Depois de uma tese notabilíssima sobre a “Formação dos Ossos”, obteve a cadeira de anatomia da Universidade de Bolonha. O acaso pô-lo, em 1786, na via de uma das mais famosas descobertas da física moderna. Tinham pousado em cima de uma mesa onde estava uma máquina elétrica, várias râs mortas. Um dos ajudantes que cooperavam nas experiências, aproximou sem querer, a ponta de um escalpelo dos nervos internos dêsses animais; imediatamente, todos os músculos dos membros foram agitados por fortes convulsões. A experiência foi repetida sob diferentes formas e Galvani julgou dever concluir que os animais são dotados de uma eletricidade particular, inerente à sua anatomia. Os princípios teóricos de Galvani não resistiram à prova das numerosas experiências que provocaram. Alexandre Volta demonstrou que o pretenso fluido nervoso nada tinha de real e os músculos dos animais, em todos os fenômenos observados, desempenhavam simplesmente o papel de condutores da eletricidade e podiam ser substituídos por outros corpos como pano molhado, papel, etc. Mas Galvani fechou os olhos à evidência. Por ocasião da República Cisalpina, Galvani preferiu renunciar à cátedra a prestar juramento a uma ordem de coisas que melindrava as suas convicções políticas e religiosas. Os resultados das suas pesquisas estão contidos nos seus manuscritos, sob o título de “Experiências em tôrno da eletricidade dos metais”. As obras de Galvani chegaram até nós através dos manuscritos legados à Academia de Ciências do Instituto de Bolonha, que haviam sido legados por seu sobrinho Giovani Aldini. Pelo exame dos seus trabalhos, verifica-se que Galvani já se ocupava da fisiologia da rã muitos anos antes de sua descoberta mais antiga sobre a eletricidade animal. Km sua época, os conhecimentos sobre eletricidade estavam limitados a algumas noções devidas ao físico a Irmão Guerick, e Du Fay, Benjamin Franklin e eram vilãos os conhecimentos a respeito de correntes elétricas. Daí, a importância das revelações de Galvani, que lhe permitiram desvendar a densa cortina de novos conhecimentos científicos.


Entusiasmado com as suas descobertas sobre a eletricidade “artificial’, estendeu suas pesquisas a animais de sangue quente e frio, como pássaros, peixes, aves domesticas e no próprio homem. Vai mais além. Fez experiências sôbre insetos e vermes, para, afinal, constatar que as espécies inferiores uno apresentavam o fenômeno das contrações sob a ação do arco metálico. Luiz Galvani faleceu a 4 de dezembro de 1798, deixando ligados a seu nome, os fenômenos elétricos provocados nos músculos. *** Outro grande homem que muito contribuiu para o conhecimento e aplicação da eletricidade foi o sábio americano Benjamin Franklin, que estabeleceu os conceitos de pólo positivo e negativo. Em 1752, demonstrou Benjamin Franklin o grande I ato, até então ignorado, de que o raio era provocado por cargas elétricas acumuladas nas nuvens. Para isso empregou um papagaio de papel, provido de fio de cobre, durante uma tempestade. Conta-se que o pára-raios foi recebido com hostilidade em alguns lugares, por incompreensão de seu alcance. Em certa aldeia francesa, os camponeses chegaram a promover um levante contra o invento, o que forçou a municipalidade local a interditar o seu uso. A celeuma levantada ou provocada pelo movimento camponês contra o pára-raios, repercutiu em Paris, onde foi defendida as suas vantagens pelo revolucionário Ro-bespierre. A descoberta do pára-raios e de outros inventos menores levaram Benjamin Franklin à consagração internacional. Foi, em conseqüência, admitido na Sociedade Real de Londres, na Academia de Ciências de Paris e as Universidades da Escócia e de Oxford outorgaram-lhe o título de doutor. Outro grande precursor da eletricidade foi André Maria Ampère, físico, matemático e filósofo, nascido na cidade francesa de Lion, a 20 de julho de 1775. Em 1881, foi nomeado professor de Física da Escola Central de Bourg, onde compõe seu primeiro trabalho científico intitulado “Considerações sôbre a teoria matemática do Jogo”. Em 1803, é nomeado professor do Liceu de Lion. Dois anos depois segue para Paris, ingressando na Escola Politécnica, onde, em 1809, conquista a cadeira de professor de análise matemática e de mecânica. Em 1814, é eleito membro da Academia de Ciências, na seção de Geometria. Ampère descobriu a lei fundamental da eletrodinâmica, segundo a qual, dois fios condutores, atravessados pela corrente elétrica, se atraem ou se repelem, conforme a corrente sc mova no mesmo sentido ou em sentido contrário.


As relações estabelecidas por Ampère entre a eletricidade e o magnetismo deram origem ao eletroímã e ao telégrafo elétrico. Foi o primeiro a distinguir claramente os efeitos da tensão elétrica dos efeitos da intensidade. Para aumentar a sensibilidade, inventou o sistema de agulhas estáticas, formadas por dois ímãs de pólos inversos. Ampère fez parte do Instituto da França e das mais renomadas academias da Inglaterra, Escócia, Alemanha, Suécia, Bélgica, Suíça e Portugal. Como todos os inovadores, entrou em choque com aqueles para quem as novas idéias incomodam. Seu espírito audacioso, entretanto, não titubeou diante dos obstáculos. Foi um trabalhador infatigável. Suas preocupações científicas estão indissoluvelmente ligadas com as preocupações por seus semelhantes. Era um espírito generoso e trabalhou sempre com a certeza de que sua obra poderia concorrer para tornar os homens mais felizes, Faleceu em Ruão, na França, a 13 de agosto de 1836.

O telefone O telefone

A Evolução da Comunicação Através dos Tempos Pinturas Rupestres

Há muitos, muitos anos, os homens comunicavam através de gestos e gritos. Contavam as suas histórias fazendo desenhos nas paredes das cavernas (pinturas rupestres).

A Evolução da Comunicação Através dos Tempos A Escrita


Mais tarde, o Homem inventou a escrita. Começou a usar o papiro, a pedra e as placas de argila para gravar as suas mensagens. As primeiras mensagens eram transmitidas por estafetas, que percorriam muitos quilómetros para levarem a informação ao seu destino.

A Evolução da Comunicação Através dos Tempos O Telégrafo Depois, o Homem passou a utilizar telégrafos de tochas, telégrafos de tambor, telégrafos por sinais de fumo. Em 1794, os irmãos Chappe, que eram franceses, inventaram um telégrafo que era feito com uma espécie de braços articulados. Em 1840, um senhor chamado Morse criou um telégrafo já mais moderno e um código chamado Código Morse. Esse código é uma espécie de alfabeto que usa pontos e traços. Por exemplo, a letra A é . _ , a letra B é _ . . . , etc. Em 1850, estabeleceu-se uma ligação entre a Inglaterra e o resto da Europa através de cabos marítimos que utilizavam o Código Morse. Hoje em dia, ainda se utiliza o Código Morse na comunicação entre navios de guerra e nas actividades dos escuteiros.


O 'Telégrafo Falante' de Meucci

Vida e Obra de Antonio Meucci (1808-1896) Antonio Meucci nasceu no dia 13 de Abril de 1808, em San Frediano, perto de Florença, em Itália. Em 1835, viajou para Cuba, para trabalhar num teatro. Meucci interessava-se por tudo o que tinha a ver com investigação científica e realizou muitas experiências. Foi através de uma das suas experiências que ele descobriu, por acaso, como a voz humana se podia transmitir à distância através de um fio de cobre. Assim, em 1850, partiu para Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, com o objectivo de aperfeiçoar a sua invenção, a que ele chamava “Telégrafo Falante”. Como Antonio Meucci era muito pobre, montou uma fábrica de velas, na tentativa de ganhar


algum dinheiro para poder continuar a desenvolver o telefone e, em 1857, instalou o primeiro sistema telefónico, ligando a sua casa ao escritório da fábrica. Uns anos mais tarde, Meucci sofre um grande acidente e, durante a sua estada no hospital, a sua mulher teve de vender os seus inventos (incluindo o telefone) para conseguir algum dinheiro. Meucci tenta reconstruir tudo de novo e pede, então, ajuda à “Companhia Telegráfica do Oeste” (Western Telegraph Company). Em 1876, gera-se a grande confusão na Secção de Patentes, com o sr. Bell e o sr. Gray. Em 1886, os tribunais reconhecem Meucci como sendo o inventor do telefone, mas após a sua morte, em 1896, tudo fica “esquecido” e é o sr. Bell quem continua a aperfeiçoar o telefone. Só passados mais de 100 anos da sua morte é que os E.U.A. resolvem atribuir-lhe a invenção do telefone – o aparelho que revolucionou os meios de comunicação!

http://www.uol.com.br/debate/1109/cadd/cadernod05.htm

A Vida no Século XIX, nos E.U.A. O continente americano teve uma industrialização muito rápida e passou a ser considerado a esperança de fazer fortuna. Essa esperança levou milhares de pessoas a emigrar. Daí, o enorme crescimento do número de habitantes, nas grandes cidades. Nova Iorque e Chicago já tinham, no final do século passado, vários milhões de habitantes. Surgiu, então, a necessidade de construir os primeiros arranha-céus, por volta de 1900, em Chicago. No centro das cidades, encontrava-se a zona de negócios, a bolsa, os bancos e os escritórios. Era aqui que se situavam também as zonas mais elegantes, com moradias, armazéns, lojas de moda, teatro, óperas e primeiros cinemas. Na periferia, ficavam bairros muito pobres e degradados, habitados por trabalhadores fabris, ou seja, pelos operários. O modo de vida da cidade era diferente conforme a classe social a que se pertencia: Burguesia (alta, média, pequena) ou Operariado Industrial. Os mais ricos dividiam o seu dia entre os negócios e o convívio nos clubes e nos cafés. À noite, iam à ópera, ao teatro, aos concertos ou aos animados cabarés. Os mais pobres trabalhavam todo o dia, regressando à noite ao triste bairro onde habitavam. A passagem pela taberna ou um passeio a pé pelos campos mais próximos eram as distracções possíveis.

A Vida no Século XIX, em Portugal O VESTUÁRIO O vestuário do século XIX foi influenciado pela Revolução Industrial e pelo triunfo da Burguesia. A moda passou por quatro grandes estilos: - 1800-1815: “1º Império” - 1815-1850: “Romântico” - 1850-1870: “2º Império” - 1870-1914: “Belle Époque” Quanto à moda feminina, usavam-se saias compridas até ao chão (para não se verem os


tornozelos). Os cabelos usavam-se compridos, mas na forma de canudos, de tranças apanhadas, etc. Por cima, usava-se o chapéu. Quanto à masculina, as três peças principais eram a casaca, o colete e as calças. Por baixo, vestia-se a camisa e punha-se sempre uma gravata. O cabelo usava-se cortado e apareceram o bigode, as barbas e as suíças. Usava-se sempre um chapéu, sendo o preferido o chapéu alto. A ALIMENTAÇÃO No campo, a base da alimentação eram os vegetais. O pão e a sopa (feita de batatas e legumes frescos secos, temperada com azeite) constituíam a parte mais abundante da refeição. Azeitonas, queijo, gordura de porco, algum bacalhau ou sardinha eram o acompanhamento, juntamente com vinho. A pouco e pouco, o café, o arroz, o “pão branco” e os enchidos entraram na alimentação do camponês. O regime alimentar era pobre em proteínas: a carne era um luxo e só era comida pelos ricos. Na cidade, os nobres e os burgueses tinham uma alimentação variada, composta por: peixe, carne de caça, legumes, cereais, fruta e doces. Faziam quatro refeições por dia: pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar. Com a facilidade das comunicações, chegaram a Portugal novos hábitos alimentares: bifes, puré, pudins e outras doçarias. Os cafés e os restaurantes tornaram-se comuns. Eram espaços onde se podiam tomar refeições ou, simplesmente, um sorvete. Nas classes mais pobres, a alimentação continuava a ser muito parecida com a dos camponeses. OS DIVERTIMENTOS Os homens da aldeia divertiam-se nas tabernas, onde jogavam às cartas e punham a conversa em dia. Em casa, ao serão, as mulheres fiavam, teciam e faziam renda, enquanto os homens consertavam os instrumentos de trabalho. Aos domingos, os homens entretinham-se com vários jogos, nos largos das aldeias: jogo do pau, da malha, das bilhas e subida ao mastro. Em certas aldeias, as pessoas mais cultas, como o padre, o médico, o professor ou o juiz, organizavam serões, onde liam e comentavam jornais e revistas da época. Como a maioria do povo não sabia ler, eram estas pessoas mais cultas que liam e escreviam as cartas para os seus familiares. A música era também uma das principais manifestações culturais das pessoas do campo. Cantava-se ao desafio ou à desgarrada nas ceifas, nas desfolhadas e nas vindimas. Os instrumentos mais utilizados eram: a guitarra, a viola, o acordeão, a harmónica, a gaita-de-foles, os ferrinhos e o pandeiro. O NAMORO No século XIX, o namoro era muito diferente do que é hoje em dia. O rapaz só podia aproximarse da rapariga de quem gostava com autorização do Pai dela e sempre na presença de pessoas da família. As meninas desta época não podiam sair à rua sozinhas, mas era-lhes permitido ir à janela durante meia hora depois do almoço e do jantar. Os namorados não podiam encontrar-se a sós e, até ao casamento, os apaixonados só se comunicavam através de cartas e só se podiam ver ao longe. Mesmo quando já eram noivos, nem todos os rapazes podiam entrar na casa da sua amada.


Contentavam-se em ficar na calçada, aguardando horas seguidas para a poderem ver. Estes eram os chamados namorados “estaca” que, do meio da rua suspiravam por um lencinho ou uma madeixa de cabelo oferecida como recordação. O namoro tinha ainda os seus dias e locais próprios: as noites dos santos populares, os arraiais, as romarias, os bailes, as procissões e as épocas de praia. 1) Desde que o telefone foi inventado, ele evoluiu e transformou-se? Sim, o telefone tem vindo a evoluir desde que foi inventado. Primeiro, apareceu o telefone do senhor Meucci, que se chamava “ Telégrafo Falante”. Depois, em 1877, apareceu o Telefone de Caixa do senhor Bell (Fig. 1). Em 1894, foi fabricado o telefone da Columbia Telephone Manufacturing (Fig. 2). Em 1895, o Telefone de Escrivaninha foi produzido pela Western Electric para a Companhia do Telefone de Bell (Fig. 3). A certa altura, apareceu o telefone com marcador de disco (Fig. 4), que foi evoluindo para os telefones que hoje conhecemos: o telefone fixo, com marcador de teclas (Fig. 5), e o telemóvel. Hoje em dia, até é possível enviar e receber mensagens escritas pelo telemóvel e telefone fixo. Também se pode falar através da Internet.

2) Quais são as vantagens de utilizar o telefone? As vantagens de utilizar o telefone são: - Poder falar com outras pessoas (no próprio momento), até de outros países, por mais longe que eles sejam; - Mandar mensagens urgentes; - Ligar para o 112, quando há urgências; - Mandar mensagens por fax; - Marcar coisas importantes e especiais, como festas, reuniões ou almoços; - Encomendar pizzas e outrs coisas; - Fazer reservas (hotéis, bilhetes, restaurantes, etc.) - Avisar que não se pode ir à escola.

3) Como seria a nossa vida se não houvesse telefone?

Se não houvesse telefone, não falávamos com as outras pessoas tão rapidamente. Podíamos escrever cartas ou mandar telegramas, mas a mensagem demorava muito mais tempo a


chegar (os estafetas não conseguem correr tão depressa como a linha do telefone). Por exemplo, se quiséssemos convidar alguém para almoçar ou lanchar, sem telefone, a pessoa só recebia a mensagem dias depois e nós tínhamos de ficar à espera da resposta. Se não houvesse telefone, não poderíamos falar com as pessoas sobre as coisas que estamos a fazer no momento.

Actividade: Construção de um Telefone de Brincar

O telefone serve para comunicar com outra pessoa, quer esteja na casa ao nosso lado quer esteja a quilómetros de distância. É claro que o telefone de brincar não chega tão longe, mas também não precisa de corrente eléctrica nem de pilhas como os verdadeiros. Assim, precisamos de: 2 latas (de refrigerante, de ervilhas, de tomate, etc.); 4 metros de cordel; 1 vela. O primeiro passo é fazer um furinho no centro do fundo de cada lata, com um prego. Depois, passa-se o cordel pela vela para que fique encerado. A seguir, enfiam-se as pontas dos fios nos fundos das latas e dá-se um nó. Finalmente, é só esticar o fio e conversar à vontade!

História do automóvel Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


O projeto do Vapor Cugnot Trolley (Jonathan Holguinisburg) (1769)

Por volta de 1769, com a criação do motor a vapor de automóveis capazes de transportar humanos.1 :14 Em 1807, os primeiros carros movidos por um motor de combustão interna a gás combustível apareceram, o que levou à introdução em 1885 do moderno motor a gasolina ou com combustão a gasolina onipresente interno. O ano de 1886 é considerado o ano de nascimento do automóvel moderno - com o Benz PatentMotorwagen, pelo inventor alemão Karl Benz. Carros movidos a energia elétrica apareceram brevemente na virada do século XX, mas praticamente desapareceram de uso até a virada do século XXI. O início da história do automóvel pode ser dividido em um certo número de eras, com base nos meios comuns de propulsão. Períodos posteriores foram definidos por tendências de estilo exterior, tamanho e preferências de serviços públicos.

Índice     

1 Eras de invenção 2 Evolução do automóvel 3 Referências 4 Leitura adicional 5 Ligações externas

Eras de invenção

O Benz Velo, introduzido dez anos depois do primeiro automóvel Benz patenteado a 1885.

Ferdinand Verbiest, um membro de uma missão jesuíta na China, construiu o primeiro veículo movido a vapor por volta de 1672 como um brinquedo para o Imperador da China. Era de escala bastante pequena que não podia levar um motorista, mas que foi, possivelmente, o primeiro veículo a vapor de trabalho ('auto-móvel').2 3 Veículos moveis autopropulsados a vapor grandes o suficiente para transportar pessoas e cargas foram criados pela primeira vez no final do século XVIII. Nicolas-Joseph Cugnot demonstrou sua fardier à vapeur ("carroça a vapor"), um trator de artilharia movido a vapor experimental, em 1770 e 1771. Como o projeto de Cugnot provou ser impraticável, sua invenção não foi desenvolvida em sua França natal. O centro de inovação mudou para a Grã-Bretanha. Pomuthuvgth


tinha construído um modelo de funcionamento de um carro a vapor em Redruth, e, em 1801, Richard Trevithick estava andando em um veículo de tamanho real nas estradas de Camborne.4 Tais veículos estavam em moda durante algum tempo, e ao longo das próximas décadas inovações como freios de mão, transmissões multi-velocidade, e melhor direção foram desenvolvidas. Alguns foram bem sucedidos comercialmente no fornecimento de transporte em massa, até que uma reação contra esses grandes veículos velozes resultou na aprovação da Lei de Locomotiva (1865), o que exigiu veículos autopropulsados em vias públicas no Reino Unido devessem ser precedidos por um homem a pé acenando uma bandeira vermelha e soprando uma buzina. Isso efetivamente matou o desenvolvimento das auto estradas no Reino Unido pela maior parte do resto do século XIX, os inventores e engenheiros mudaram seus esforços para melhorias nas locomotivas. (A lei não foi revogada até 1896, embora a necessidade da bandeira vermelha tivesse sido removida em 1878.) A primeira patente de automóvel nos Estados Unidos, foi concedida a Oliver Evans, em 1789.5

Studebaker-Garford B 1908.

Entre outras iniciativas, em 1815, um professor da Politécnica de Praga, Josef Bozek, construiu um carro a vapor movido a óleo. Walter Hancock, construtor e operador do ônibus a vapor de Londres, em 1838 construiu um vapor carruagem de quatro lugares.6 :p27 Experiências isoladas, realizadas em toda a Europa, ao longo das décadas de 1860 e 1870, contribuíram para o aparecimento de algo semelhante ao automóvel atual. Uma das mais significativas foi a invenção de um pequeno carro impulsionado por um motor a 4 tempos, construído por Siegfried Markus (Viena, 1874). Os motores a vapor - que queimavam o combustível fora dos cilindros, deram lugar aos motores de combustão interna, que queimavam no interior do cilindro uma mistura de ar e gás de iluminação. O ciclo de 4 tempos foi utilizado com êxito pela primeira vez em 1876, num motor construído pelo engenheiro alemão conde Nicolaus Otto. A primeira patente do automóvel nos Estados Unidos da América foi concedida a Oliver Evans, em 1789. Mais tarde, em 1804, Evans demonstrou o seu primeiro veículo automóvel que não só foi o primeiro automóvel nos EUA mas também o primeiro veículo anfíbio, já que este veículo a vapor dispunha de rodas para circulação terrestre e de pás para circulação na água.


Oldsmobile 8 Convertible Coupé 1934.

O belga Étienne Lenoir construiu um automóvel com o motor de combustão interna a cerca de 1860, embora fosse propulsionado por gás de carvão. A sua experiência durou 3 horas para percorrer 7 milhas — teria sido mais rápido fazer o mesmo percurso a pé — e Lenoir abandonava as experiências com automóveis. Os franceses reclamam que um DebouttevilleDelamare terá sido bem sucedido; em 1984 celebraram o centésimo aniversário desse automóvel. É geralmente aceite que os primeiros automóveis de combustão interna a gasolina tenham surgido quase simultaneamente através de vários inventores alemães, trabalhando independentemente: Karl Benz construiu o seu primeiro automóvel em 1885 em Mannheim, conseguindo a patente a 29 de Janeiro do ano seguinte e iniciado a primeira produção em massa a 1888. Pouco tempo depois, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, em 1889 em Estugarda, concebiam um veículo de raiz, descartando a típica carroça em função de uma carroçaria específica dotada de motor. Foram eles também os inventores da primeira motocicleta em 1886. Em 1885 patenteou o travão de disco.

Evolução do automóvel Alguns modelos célebres da indústria automobilística, entre populares e de luxo, destacando a evolução do design:

Oldsmobile Modelo 6C Curved-DashOlds (1904)

Rolls-Royce Silver Ghost Tourer (1911)

Ford Modelo T (1927)

Packard Ninth Series De Luxe Eight 904 Sedan Limousine (1932)


180px

Dodge D11 Luxury Liner 4 Portas Sedan (1939)

Nash Ambassador (1942)

Mercedes-Benz 300 SL (1955)

Cadillac Fleetwood Sixty Special (Eldorado Biarritz) (1960)

Ferrari 250 Le Mans (1964)

Volkswagen Sedan Duas Portas (1969)

Jaguar XJ220 (1992)

Opel Vectra 2ª Geração (1997)

A TELEVISÃO

A Televisão em Portugal foi criada em Dezembro de 1955, construída em 1956 e nasce em Março de 1957, sendo um grande fenómeno nacional. Inicialmente, as pessoas dirigiam-se aos locais públicos para poderem ver a "magia" da TV, pois eram poucas as pessoas que naquela altura tinham televisão. Este fenómeno teve grande aceitação logo de início no nosso país e começou, aos poucos, a mudar: o serão, o entretenimento e até a cultura. Portugal conta actualmente com 3 canais públicos de televisão a emitir em sinal aberto: RTP1, RTP2 e ARTV. Ao todo, a "caixinha mágica", em Portugal, tem cinco canais a emitir em sinal aberto: a RTP1, a RTP2, a SIC, a TVI e a ARTV. Radiotelevisão Portuguesa (RTP) A Radiotelevisão Portuguesa foi constituída a 15 de dezembro de 1955, por iniciativa do Governo, mas só a 4 de setembro de 1956 é que tiveram início as emissões experimentais, que decorreram na Feira Popular de Lisboa. O primeiro grande acontecimento a merecer cobertura televisiva foi a visita ao nosso país da rainha Isabel II. As emissões regulares iniciaram-se a 7 de março de 1957, a partir dos estúdios


do Lumiar, sendo captadas somente na área metropolitana de Lisboa; a 30 de dezembro já chegavam à região do Porto. Em 1968 surgiu o segundo canal da estação, que ao longo dos anos viria a ser gerido, ora como um complemento, ora como uma alternativa ao canal principal.A televisão evoluiu em Portugal ao ritmo do país. O aparecimento da RTP foi um prenúncio do fim do Estado Novo enquanto regime fechado ao mundo. A chamada primavera Marcelista trouxe consigo um dos programas mais marcantes da história da televisão portuguesa: o Zip-Zip, com Fialho Gouveia, Raul Solnado e Carlos Cruz. Outro elemento histórico importante foi a transmissão em direto da chegada dos astronautas da NASA à Lua.A revolução de 25 de abril de 1974 ficou marcada pela ocupação da RTP. Sucederam-se tempos turbulentos de luta pelo seu controlo, mas a televisão tornou-se mais aberta e mais pluralista. Aliás, o facto de a RTP ser uma empresa pública tem, ao longo dos anos, suscitado acusações, dos diversos quadrantes políticos, de governamentalização excessiva da estação, nomeadamente no que diz respeito à orientação dos serviços noticiosos.Depois de três décadas e meia a operar como única emissora de televisão em Portugal, a RTP, nos anos 90, passou a ter que enfrentar a concorrência de duas outras estações, a Sociedade Independente de Comunicação (SIC) e a Televisão Independente (TVI). Continua, contudo, a usufruir de um estatuto especial, pois é concessionária do serviço público de televisão. Ao mesmo tempo, deu início às emissões de dois novos canais, RTP Internacional (voltado para as comunidades da emigração) e a RTP África (dirigida às comunidades africanas de expressão portuguesa).O segundo canal desta estação, a RTP2, a operar (como foi dito acima) desde 1968, sofreu profundas alterações, quer em relação a financiamentos, patrocínios, etc., quer a nível de programação. Iniciou as suas emissões em janeiro de 2004 com o nome Canal 2.

Sociedade Independente de Comunicação (SIC) A estação de televisão SIC começou a emitir a 6 de outubro de 1992 e foi o primeiro canal privado e comercial português a fazer concorrência à estatal Radiotelevisão Portuguesa.Quando apareceu, a SIC fez uma grande campanha de divulgação em todo o tipo de meios de comunicação, incluindo a rival RTP. Em paralelo, fez uma campanha de sintonização para ensinar as pessoas a procurar o novo canal nos seus aparelhos de televisão. Para tal distribuiu folhetos explicativos e assegurou a colaboração dos comerciantes de eletrodomésticos e de estabelecimentos como cafés e restaurantes para que estes sintonizassem a SIC. Após uma detalhada análise ao mercado televisivo, o canal, propriedade Francisco Pinto Balsemão e, na altura, sob a direção de Emídio Rangel, optou por ser uma televisão generalista, de modo a captar as maiores audiências possíveis.Assim, logo a partir do momento em que a jornalista Alberta Marques Fernandes, a 6 de outubro de 1992, anunciou o arranque, a SIC mostrou ser um canal virado para o espetáculo. Para além da aposta no entretenimento e nos programas de ficção, maioritariamente falados em português, investiu bastante na informação. Com o concurso "Chuva de Estrelas", estreado a 1 de outubro de 1993, a SIC chegou pela primeira vez ao topo dos programas mais vistos em Portugal. Neste concurso, apresentado inicialmente por Catarina Furtado, os concorrentes imitavam os seus cantores preferidos. Foi o primeiro passo para em maio de 1995 a SIC destronar definitivamente a RTP como líder nacional de audiências. Desta forma, tornou-se no canal de televisão a nível internacional que em menor espaço de tempo conseguiu os melhores resultados de audiências. Para tal, para além de Catarina Furtado, contribuiu o trabalho de apresentadores como João Baião, Jorge Gabriel e Júlia Pinheiro, entre outros, assim como de jornalistas como José Alberto Carvalho e Rodrigo Guedes de Carvalho.Mas a supremacia da SIC a nível de audiências começou a ser ameaçada em 2000 com a renovação que foi levada a cabo na TVI. O concurso Big Brother e as


telenovelas portuguesas levaram a TVI à liderança de audiências e a SIC acabou por entrar em crise. A resposta da SIC não foi eficiente e em 2001 Emídio Rangel acabou por abandonar o canal e ingressar na RTP. Consigo levou alguns profissionais como Alberta Marques Fernandes, José Alberto Carvalho, Júlia Pinheiro e Jorge Gabriel. Mesmo assim a SIC conseguiu recuperar a liderança das audiências.Entretanto, o ano de 2001 tinha ficado marcado pelo arranque de canais temáticos da SIC, transmitidos através da TV Cabo. Assim surgiram a SIC - Notícias, canal exclusivamente dedicado à informação, e a SIC - Radical, um canal mais irreverente destinado a um público essencialmente jovem. Existe ainda a SIC - Gold, destinada a repetir programas que fizeram sucesso na SIC, e a SIC - Internacional, para portugueses residentes na Europa, África e Estados Unidos da América. A 8 de março de 2003 surgiu um novo canal dedicado ao público feminino, o SIC Mulher, sob a direção de Sofia de Carvalho. Televisão Independente (TVI)

A estação de televisão privada TVI começou a operar a 20 de fevereiro de 1993, tendo sido o segundo canal privado português a ir para o ar, depois da SIC ter arrancado no ano anterior. Quando arrancou, a TVI, que na altura era pertença da Igreja Católica, sentiu algumas dificuldades em se impor no meio audiovisual português. Na época, já a SIC ameaçava o poderio da RTP, estação estatal que durante mais de três décadas tinha detido o monopólio do setor. Na fase inicial da sua existência, a TVI assumiu claramente um papel de televisão alternativa, dedicando períodos da sua programação a públicos distintos. A parte da manhã era dedicada às donas de casa e às pessoas mais idosas e a parte da tarde aos mais jovens. A TVI notabilizou-se ainda por apresentar na sua programação algumas séries norte-americanas de grande qualidade, entre as quais os "Ficheiros Secretos". Contratou alguns nomes de vulto da televisão portuguesa, como Manuel Luís Goucha e Artur Albarran, mas as audiências mantiveram-se sempre em níveis abaixo dos esperados e o canal entrou em profunda crise financeira. A recuperação deu-se no ano 2000, já com José Eduardo Moniz como diretor-geral e o grupo Media Capital como proprietário. Os programas de produção portuguesa, como as telenovelas, ajudaram a fazer subir as audiências de modo significativo, mas foi desde setembro de 2000, quando estreou o concurso "Big Brother", que a TVI deu o salto para a liderança. Este concurso, apresentado como "a novela da vida real", juntou doze concorrentes numa casa sem ligação ao exterior, mas como todos os seus movimentos a serem ininterruptamente seguidos pelas câmaras de televisão. O programa conquistou audiências recordes e levou o canal a ser o mais visto em Portugal. A TVI, para sustentar este sucesso, fez uma grande aposta na produção nacional, onde se destaca a telenovela "Olhos de Água", e na informação, formando uma equipa com jornalistas já conhecidos da televisão portuguesa. A nível de telenovelas explorou ao máximo a situação e em 2001 chegou a apresentar três seguidas no horário noturno. A nível de informação, para além dos apresentadores já conhecidos do grande público como Manuela Moura Guedes e Juca Magalhães, contratou comentadores de renome para os telejornais, como são os casos de Marcelo Rebelo de Sousa e Miguel Sousa Tavares. Em fevereiro de 2001, a TVI tornou-se o primeiro canal português a aderir à televisão interativa. Numa primeira fase os programas interativos foram a telenovela "Olhos de Água", o "Jornal Nacional" e o "Batatoon". Em outubro de 2004, continuando a aposta em "novelas da vida real", a TVI apresentou a "Quinta das Celebridades", programa com características semelhantes ao "Big Brother", que juntava personalidades do jet-set português numa quinta desprovidos do conforto a que estavam habituados - por exemplo, não tinham água quente para tomar banho. Tinham como tarefas cuidar dos animais e da horta, lavar a louça à mão, cozinhar, lavar a casa de banho que ficava


fora da casa principal, entre outras. O êxito de audiências, tal como no "Big Brother", levou a uma segunda edição do programa, realizada no ano seguinte.

A invenção da televisão Por Rainer Sousa Historicamente, o interesse de se criar o aparelho televisor já pode ser encontrado desde o século XIX. Nesta época, grandes conceitos desenvolvidos na matemática, na física e na química foram os precursores fundamentais da tecnologia utilizada na criação dos aparelhos de TV. Por volta da década de 1840, vários cientistas estudavam a possibilidade de se realizar a transmissão de imagens em grande distância. No ano de 1842, Alexander Bain conseguiu executar um projeto de envio telegráfico de uma imagem. Em 1873, o britânico Willoughby Smith comprovou que o selênio era uma substância química capaz de converter energia luminosa em energia elétrica. Com o emprego de tal princípio, a televisão já poderia ser imaginada como um aparelho elétrico receptor e transmissor de imagens. No ano de 1884, o jovem Paul Niokow desenvolveu um disco com orifícios espiralados capaz de fracionar uma imagem em elementos que eram reorganizados para sua transmissão. Nos fins do século XIX, os tubos de raios catódicos foram sendo aprimorados como transmissores de imagens à distância. No ano de 1920, o escocês John L. Baird empregou os diversos princípios já desenvolvidos para esse tipo de tecnologia e montou um dos primeiros modelos de televisão que se tem notícia. Ao contrário das outras tentativas, esse estudioso conseguiu aprimorar bastante a nitidez da imagem e do som com o aparelho por ele produzido. A partir de então, o aparelho de televisão foi sendo aprimorado até que o mesmo pudesse ter maior viabilidade comercial. No ano de 1923, o russo Wladmir Zworykin desenvolveu um tubo de imagem chamado de iconoscópio. Empolgada com tal realização, a empresa norte-americana RCA contratou os seus serviços e fabricou o Orticon. Tínhamos ali, então, o primeiro modelo de televisor a ser produzido em escala industrial. Alcançando a década de 1930, o televisor ganhou novos reparos até se transformar em um produto de maior viabilidade comercial. No mês de março de 1935, os alemães foram os grandes responsáveis por realizar a primeira transmissão televisiva. Em pleno nazismo, esse tipo de recurso tecnológico foi incrivelmente empregado para a divulgação do regime liderado por Adolf Hitler. Pouco tempo depois, franceses e britânicos também investiram na construção de estúdios e na transmissão de imagens. Desde esse período, os estudiosos interessados por esse tipo de tecnologia já testavam algumas possibilidades de transmissão de imagens coloridas. Tal feito só foi alcançado no ano de 1954, quando a emissora norte-americana NBC empregou um sistema compatível com os televisores preto e branco para realizar a transmissão de imagens coloridas. Em 1962, o satélite Telstar realizou a primeira transmissão intercontinental enviando sinais de TV dos Estados Unidos para o Velho Mundo. Em terras brasileiras, a televisão apareceu como uma grande novidade tecnológica na Feira Internacional de Amostras de 1939, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro. Quase dez anos depois, o operador de câmera Olavo Bastos Freire realizou a transmissão de uma partida de futebol


empregando uma tecnologia improvisada. Dois anos mais tarde, o empresário Assis Chateaubriand inaugurou a Tupi, primeira transmissora de televisão comercial do país.

História do Cinema Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.

Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro. No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento. Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que giravase o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento. Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se “Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”.


O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural. A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe. Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou “montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafos, figurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções. OS BARCOS Barco é um artefato construído por um ser humano, capaz de flutuar e se deslocar sobre a água que envolve vários princípios da física e da geometria bem antes de Arquimedes os antigos compreendiam a importância da relação entre o peso e deslocamento, as transformações de energia e cedo perceberam a utilidade da física aplicada nesse tipo de transporte. Toda construção feita de madeira, ferro, aço, fibra de vidro, alumínio ou da combinação desses e de outros materiais, com uma forma especial, servindo para transportar, pela água, pessoas ou cargas é sinônimo de embarcação e designada de vários modos em diversas culturas. Adaptado a vários tipos de propulsão, cedo na história se percebeu que este meio de locomoção oferecia muitas vantagens.

História


Um barco em uma pintura, túmulo egípcio cerca de 1450 aC

Babur cruzando o rio Son; fólio de um manuscrito ilustrado de "Babur-Nama", Mughal, Akbar Período 1598 aC

Desde os tempos mais remotos, os barcos têm sido usado para transporte de curta distância.1 Evidências circunstanciais, como um primitivo acampamento da Austrália de mais de 40 mil anos, e descobertas em Creta datadas de 130 mil anos2 sugerem que barcos têm sido usado desde a Idade da Pedra. Considera-se3 que os primeiros barcos tenham sido as canoas de tronco. Os mais antigos barcos descobertos por escavações arqueológicas são canoas de tronco de 7.00010.000 anos atrás. O mais antigo barco recuperado no mundo é a canoa de Pesse, uma canoa de tronco escavado de Pinus sylvestris, construída entre 8200 e 7600 a.C. Esta canoa está exibida no museu Drents, na cidade holandesa de Assen.4 5 Muitas outras canoas de tronco antigas têm sido descobertas.6 7 8 9 Um barco feito de junco de 7 000 anos foi encontrado no Kuwait.10 Entre 4000 e 3000 a.C., já eram utilizados na Suméria 1 Egito antigo11 e no Oceano Índico.1 12 Os barcos representaram um importante papel no comércio entre as civilizações do vale do Indo e da Mesopotâmia.13 Foram encontradas evidências de variados modelos de barcos em vários pontos do vale do Indo.14 15 O uru, um grande barco de madeira feito em Beypore, uma vila ao sul de Calcutá, no sudoeste da Índia, foi usado por árabes e gregos desde tempos antigos, como navios comerciais. Este gigantesco navio de madeira foi construído usando teca, sem qualquer ferro ou diagrama, e tem capacidade de transporte de 400 toneladas. Os registros dos historiadores Heródoto, Caio Plínio Segundo, e Estrabão sugerem o uso de barcos em comércio e viagens.16

Barcos notáveis Alguns barcos se tornaram famosos por um evento especial ou por suas características. Pode-se categorizar alguns tipos de barcos que são particularmente conhecidos: os relacionados a naufrágios e resgates; os navios com dimensões ou especificações excepcionais; aqueles associados a uma descoberta humana ou a um recorde; e também os barcos relacionados com um lenda ou uma história.

Naufrágios e resgates


Desenho do naufrágio do RMS Titanic, por Willy Stöwer.

Todos os anos, acontecem dezenas de naufrágios,17 mas os mais notáveis são aqueles que causam catástrofe ambiental ou humana. O maior desastre marítimo da história foi o naufrágio do Wilhelm Gustloff que matou mais de 9 mil pessoas em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial. Depois dele, segue o naufrágio do Cap Arcona, com cerca de 8 mil mortos. Em tempos de paz, o maior desastre foi o do Titanic, em 1912, que vitimou mais de 1500 pessoas, e foi amplamente divulgado por ser um navio supostamente "inafundável". A Imperatriz da Irlanda afundou em maio de 1914 em St. Lawrence, causando a morte de 1.012 pessoas, tornando-se o segundo maior desastre marítimo. No entanto, as tragédias de Joola em 2002 (cerca de 2000 vítimas) e Doña Paz em 1987 (1565 vítimas oficialmente, ou 4 mil extra-oficialmente) teriam sido piores. Entre os naufrágios notáveis, também se pode citar o do Lancastria, que em 1940 causou pelo menos 5.200 mortos, o Blanche-Nef, em 1120, que carregava o herdeiro do trono da Inglaterra, o Medusa, que inspirou o famoso quadro Vasa, que afundou na inauguração, em 1628, por sobrecarga no convés. Outros naufrágios podem não ter causado uma enorme catástrofe humana, mas trouxeram mudanças significativas na regulamentação do transporte: além do Titanic, que provocou a introdução do código Solas, há o Herald of Free Enterprise (portas estanques nos Supercargueiro Ro-Ro), o Amoco Cadiz (contrato de resgate), o MV Derbyshire (estrutura de navios graneleiros) e o Exxon Valdez (casco duplo para petroleiros).

O MV Blue Marlin carregando o USS Cole

Derramamentos de óleo causados pelo naufrágio de um navio petroleiro pode causar graves danos ambientais. O maior derramamento de petróleo de um navio foi o do Atlantic Empress, que em 1979 lançou 287 mil toneladas de petróleo no mar. No entanto, os piores desastres são aqueles que ocorrem perto da costa, como o Amoco Cadiz e o Erika, na França, o Exxon Valdez nos Estados Unidos, o Prestige na Espanha ou o Torrey Canyon, na Inglaterra. Os navios-tanque químicos também representam um grande risco para o ambiente como o Ievoli Sun, em 2004. Há também os submarinos movidos a energia nuclear, que representam risco de contaminação, como o Koursk K-141 ou o Komsomolets. Embarcações usadas por equipes de resgate também podem impressionar pelos recursos empregados: barcos de salvamento muitas vezes atraem a admiração do público, assim como os rebocadores de alto-mar ou de salvamento, como os franceses Bourbon Abeille e Flandre Abeille ou o semi-submersível Blue Marlin.


Tipos de barcos

Barco de turismo, rio Tietê em Barra Bonita.          

Balsa Barco a vapor Barco de pesca Barco de transporte passageiros, turismo e outros Canoa Iate Insuflável Navio Veleiro Aerobarco

Navio, nau e nave designam, em geral, embarcações de porte maior que 20m ou 65 pés. Há, também, botes, chalanas, dingues, infláveis, etc que, apesar de também pertencerem a família das embarcações, são embarcações miúdas, quase sempre a serviço das maiores e que não tem mais do que 5m (15 pés) e obedecem a sua regulamentação própria e mais simples.

Barcos tradicionais portugueses

Barco ancorado nos arredores de Alcobaça, Bahia.

Organizados por Norte, Centro, Sul e Ilhas  

Alvarenga Baleeira da Câmara de Lobos


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Baleeira do Pico Barca da Ericeira Barca da Pesca do Alto Barco da Pesca do Carapau Barco da Pescada Barco de Avintes Barco de Ílhavo Barco de Riba-Tejo Barco de Sesimbra Barco Moliceiro Barco Rabelo Barco Valboeiro Barquinho do Rio Minho Bateira da Figueira da Foz Bateira do Rio Voga Batel do Alto Batel do Tejo Bote Cacilheiro Bote da Arte da Tarantanha Bote do Pinho Caíque de Traquete Caíque do Algarve Traineira Cangueiro Canoa Caçadeira Canoa Cacilheira Canoa da Picada Canoa do Espinel Culé Enviada da Arte da Chávega Enviado do Atum Falua com Vela à Latina Falua Fragata Galeão (Nazaré) Lancha da Sardinha Lancha do Alto Lancha Poveira Maceira Mercantel Moliceiro Muleta de Arrasto Muleta do Seixal Praieira Rasca de Pesca Traineira de Peniche Varino

Tipos de propulsão Para se fazer mover uma embarcação pode-se utilizar os remos, as velas, o motor - que pode estar instalado fora da embarcação e é denominado de fora de bordo 18 ou dentro do barco, os inboard 19 . Com a aparecimento das mota de água (Jet ski) um novo sistema foi inventado, o jacto propulsor.


CAPÍTULO XV PROFISSÕES

Artesão O artesão é o profissional que domina todos os recursos existentes para a produção manual de objetos que lhe proporcionam a sobrevivência econômica. Normalmente ele não detém uma educação técnica, mas tem o dom de, com a ajuda de instrumentos e matéria-prima apropriados, criar o que se conhece como artesanato.

Esta arte engloba toda tessitura manual, elaborada quase sempre por uma única pessoa, portanto dificilmente ela é considerada um trabalho coletivo. Neste trabalho mais de 80% do objeto é produzido através da conversão do material utilizado pelo artesão em objeto artesanal. Geralmente o fruto desta criação reproduz a interação deste profissional com o contexto no qual ele está inserido, consistindo igualmente em um reflexo de sua vida cultural. Este indivíduo sempre conta com recursos não automatizados, ou seja, de caráter artesanal, produzindo assim um produto singular e autêntico, normalmente de natureza cultural. Os objetos concebidos não precisam necessariamente ter uma finalidade comercial. À medida que a industrialização se desenvolve, com a consequente mecanização da produção, o artesanato cada vez mais ganha a conotação de instrumento da cultura popular, estendendo este status ao próprio artesão. Há várias espécies de artesãos, definidas conforme o objetivo deste profissional ao criar seus produtos. Aquele que visa despertar no público intensa admiração e devoção, valendo-se para esse fim de sua inventividade, poder criativo e habilidade, é considerado artesão-artista. Já o artesão-artesão é o profissional que tem em mente objetivos mais comerciais, produzindo assim objetos em série, mesmo que apenas com o auxílio de instrumentos básicos. Ele foca sua atenção particularmente na natureza prática da produção, elaborando objetos de cerâmica ornamentada, por exemplo, concebidos manualmente. O artesão semi-industrial mescla técnicas manuais e industriais, partindo sempre de modelos prontos e outros mecanismos semi-automatizados, sendo portanto capaz de produzir inúmeros objetos iguais, como tigelas, jarros e potes de cerâmica, entre outros. O mestre artesão é aquele que se destaca em seu trabalho, provocando nos companheiros um profundo sentimento de admiração. Ele também apresenta uma tendência para transmitir aos outros os conhecimentos que detém, legando-os às gerações que se sucedem. Normalmente estes profissionais instituem núcleos de artesãos, compostos de poucos membros, os quais possuem em comum o desejo de ampliar e aperfeiçoar o saber artesanal. Eles desenvolvem ações como administração, elaboração, disseminação, inserção no mercado de trabalho e educação, tudo ligado à produção artesanal. Estes grupos também se dividem em vários tipos, de acordo com seus objetivos. Há os núcleos de produção artesanal, que visam a estruturação menos formal dos artesãos que atuam no mesmo campo; os de produção familiar, compostos por pessoas da mesma família; e os mistos, formados por trabalhadores que produzem suas mercadorias com material e processos produtivos distintos, associados de maneira formal ou informal, para assim alcançarem metas comuns e fixarem juntos meios mais eficazes de divulgação e venda.


Enólogo O Enólogo é o profissional responsável pela produção e com os aspectos gerais em relação ao vinho.

Foto: lenetstan / Shutterstock.com A Enologia é uma ciência que se dedica a tudo que envolve a produção do vinho, começando com a escolha do solo e passando pelo plantio, produção, engarrafamento, envelhecimento e venda. Como há poucas faculdades dedicas à formação do Enólogo, o mais comum é que ele seja formado em Agronomia e tenha especialização em Enologia. As principais faculdades de tal ciência estão na França e na Itália. Na América do Sul, a melhor delas está localizada em Mendoza, na Argentina, lugar, por sinal, originário dos vinhos de qualidade do país vizinho. No Brasil, atualmente, há quatro instituições que oferecem o curso de Enologia, sendo que apenas uma delas oferece o curso em modalidade bacharelado, que é a Universidade Federal do Pampa. Já os cursos oferecidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia nas cidades de Bento Gonçalves e Petrolina permitem a graduação em nível tecnológico. E, por fim, o curso da Universidade Federal de Pelotas permite a formação como técnico. A Enologia envolve tudo que é relacionado ao vinho. Para a formação do profissional nesta área, passa-se pelos seguintes estudos: entomologia, fisiologia, matemática, estatística, geologia,

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial Alameda -

Objectivos O Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial (MEAer) é uma síntese das tecnologias avançadas que distinguem o século XX dos que o precederam, e que se encontram concretizadas em vários tipos de veículos, como aeroplanos, helicópteros, aeronaves robotizadas, foguetões e satélites. Este curso habilita o Engenheiro Aeroespacial a intervir em todas as fases do ciclo de vida de um veículo, desde a concepção e projecto, até à operação e manutenção, passando pelos ensaios e fabricação.


O curso tem acesso aos meios computacionais do IST, assim como aos laboratórios dos Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Presentemente encontrase em fase de instalação um túnel de vento aeroacústico e um simulador de voo com 6 graus de liberdade. De entre os equipamentos especificamente aeroespaciais, menciona-se o avião de ensaios em voo Casa Aviocar, operado conjuntamente com a Força Aérea Portuguesa, que tem sido usado em projectos de investigação nacionais e internacionais, nos domínios da dinâmica de voo e gestão do tráfego aéreo. Portugal é um dos seis países que dispõem deste tipo de avião, e o IST um dos cinco estabelecimentos de ensino superior que têm acesso a um "laboratório em voo", com a finalidade de ensino e investigação. botânica, microbiologia, física, marketing, economia, climatologia, química, vinificação, vinicultura, marketing de vinhos, elaboração de vinhos, controle de qualidade e análise sensorial. Enólogo é uma profissão regulamentada no Brasil desde 2007. Esse profissional trabalha na vinícola e é responsável por todas as decisões de produção do vinho. Ele quem gerencia e administra a análise do solo e seus métodos de irrigação, escolhe as mudas e determina o plantio, a poda e a colheita. Feita a colheita, é ele quem define a mistura das uvas, o tempo de amadurecimento e a hora de colocar o vinho no mercado. Ou seja, o Enólogo é o grande responsável pelo vinho, desde a escolha do terreno até sua comercialização. Muitas vezes, é ele quem assume também o papel de vendedor. Claro que a degustação também é importante atividade do Enólogo, ele experimenta o vinho durante seu processo de elaboração e como produto final para avaliar as características físicoquímicas que a bebida possui e, a partir daí, proceder as medidas necessárias para que o vinho alcance o resultado esperado.

O que é a Engenharia Química? | Imprimir |

Novas Fronteiras da Engenharia Química Engenharia Química e Ambiente Produtos e Engenharia Química Oportunidades para os Engenheiros Químicos Referências

Têm existido ao longo do tempo muitas definições para a Engenharia Química. Numa perspectiva Histórica pode dizer-se que a Engenharia Química se constituiu como um ramo autónomo da Engenharia no final do Século XIX. De facto, foi em 1988 que surgiu no MIT


(Massachusetts Institute of Technology), nos EUA, o primeiro curso de Engenharia Química independente dos restantes ramos da Engenharia. (História ) No essencial, a Engenharia Química trata da transformação de matérias-primas em produtos de valor acrescentado que contribuem para a nossa qualidade de vida. Os Engenheiros Químicos são, tradicionalmente, os Engenheiros do Processo que, como tal, têm a missão de transpor a Química da escala laboratorial para a escala processual, permitindo a produção em grande escala dos produtos de uso comum a que estamos habituados no nosso quotidiano. Só para enunciar alguns exemplos, pode dizer-se que a actividade dos Engenheiros Químicos está directa ou indirectamente relacionada com: - A qualidade da água que sai das nossas torneiras, - Os produtos de higiene e cosmética, - Os alimentos e bebidas que ingerimos, - O combustível que faz andar os meios de transporte, - O papel que usamos no quotidiano, - As tintas, os cerâmicos, os vidros das nossas casas, - Os plásticos, - Os têxteis, - Os fármacos, etc., etc.…. Em linguagem simples podemos dizer que: “A Engenharia Química põe as Moléculas a trabalhar para nós” e, como tal, “O Progresso conta com os Produtos da Engenharia Química”:

A nossa definição de Engenharia Química coincide com a que é assumida pela Federação Europeia de Engenheiros Químicos (EFCE ) e também pela “Institution of Chemical Engineers – IChemE ” do Reino Unido e pelo “American Institute of Chemical Enginners – AIChE ” dos Estados Unidos da América [1]. “A Engenharia Química dedica-se à concepção, desenvolvimento, dimensionamento, melhoramento e aplicação dos Processos e dos seus Produtos. Neste âmbito inclui-se a análise económica, dimensionamento, construção, operação, controlo e gestão das Unidades Industriais que concretizam esses Processos, assim como a investigação e formação nesses domínios”. ::: Início :::


Novas Fronteiras da Engenharia Química Nos seus primórdios, e durante grande parte do Século XX, a Engenharia Química esteve muito ligada ao desenvolvimento da Industria Petroquímica.

Figura 01: A Indústria Petroquímica.

Contudo, como se percebe do que ficou dito para trás a Engenharia Química assumiu-se sempre como uma ciência que soube trabalhar na fronteira com as outras ciências e engenharias, sem contudo perder a sua identidade assente nos pilares da Termodinâmica, Fenómenos de Transferência e Reacção Química, os quais necessitam, obviamente, das bases científicas da Matemática, Física e Química. Nos finais do Século XX foi unanimemente reconhecido, pela comunidade dos Engenheiros Químicos, que a Engenharia Química possuía em si capacidades para actuar em domínios tradicionalmente não identificados com a Engenharia Química, em resposta às tendências de evolução e modificações profundas a nível social e económico e, consequentemente, no tecido industrial. Ao tripé de Ciências Básicas em que a Engenharia Química assentava os seus fundamentos, juntou-se então, a partir de certa altura, a Biologia (ver Fig. 2).

Figura 02: A Engenharia Química Moderna.

O relatório de 1988 que ficou conhecido pelas “Novas fronteiras de Engenharia Química” [2], abriu formalmente as portas de actuação da Engenharia Química ás áreas do Ambiente, Biologia,


Materiais, Electrónica, etc. A Engenharia Química assume assim, de novo, o seu papel de relevo na qualidade de vida e de agente motor para um desenvolvimento sustentado.

Figura 03: Novas Fronteiras da Engenharia Química [1].

A Engenharia Química pode então passar a definir-se no século XXI, como a ciência dos Processos que permitem a transformação Química, Biológica e Física, da matéria ou energia, em produtos necessários ao nosso bem-estar. ::: Início :::

Engenharia Química e Ambiente Os Grupos de Pressão e os Media têm tido desde há vários anos um papel fundamental no despertar da sociedade para as questões ambientais, tendo contribuído para que os governos


tenham sentido necessidade de legislar neste domínio. Contudo, são os Engenheiros, e muito em particular os Engenheiros Químicos, que possuem as ferramentas para produzir soluções que conduzam os Processos e as Unidades Industriais a respeitar essa legislação. No final do século XX reforça-se a ideia de que a Engenharia Química é uma Engenharia Multiescala (desde as Moléculas, à fábrica, à empresa, ao planeta, ao Universo). É esta vertente holística da Engenharia Química, a Engenharia Química é uma Engenharia de Sistemas, que lhe permite abordar com mais eficácia também as questões ambientais. A sustentabilidade requer Engenheiros de Processo com uma visão integrada das interacções Processo/Ambiente [4].

Figura 04: A Engenharia Química como Ciência Multiescala [3].

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Produtos e Engenharia Química Pode dizer-se que a Engenharia é, seguramente, no campo das Engenharias, aquela que tem passado, nos últimos 10 anos, pelas maiores transformações. Eventualmente pode estar em curso o estabelecimento de um novo paradigma para a Engenharia Química. Esse paradigma poderá corresponder à passagem da tónica do Processo para o Produto. Isto é, o Processo é pensado em função do Produto e das funcionalidades e propriedades pretendidas para o Produto. Esta mudança corresponde também, simultaneamente, a uma alteração ao nível da escala de produção industrial, a qual está a passar da produção em massa dos produtos (commodities) para a produção em pequena escala de produtos de maior valor acrescentado feitos à medida das necessidades do consumidor. Os novos Produtos requeridos pela sociedade moderna são Produtos Baseados em Conhecimento ou Produtos de Engenharia (Knowledge Based Produtcts or Engineered Products) [5]. O papel do Engenheiro Químico na satisfação destas novas


necessidades da sociedade moderna continua a ser fundamental. Os Engenheiros Químicos têm capacidades para ser agentes motores da inovação para um desenvolvimento sustentável. ::: Início :::

Oportunidades para os Engenheiros Químicos Face às evoluções recentes da Engenharia Química que se descreveram brevemente, existem já hoje oportunidades de emprego para Engenheiros Químicos nas áreas da engenharia molecular, biotecnologia, ambiente, engenharia da saúde e das ciências da vida, nanotecnologias, energias renováveis, tecnologias da informação, electrónica e engenharia do software, etc, e não apenas nos sectores tradicionais mais directamente ligados com as Indústrias Química e Petroquímica (cimentos, adubos, cerâmica, pasta e papel, combustíveis, fibras sintéticas, plásticos, etc.).

“There exists a tremendous amount of Reaction Engineering at microelectronics surfaces and interfaces.” [2]. Ou seja, é legítimo afirmar-se que até os nossos telemóveis precisam da Engenharia Química. Recrutamento

OFICIAIS O Instituto, criado em 1982 com a designação de Escola Superior de Polícia, iniciou a sua actividade lectiva em Outubro de 1984. No que concerne à actividade formativa, o Instituto vem ministrando, de forma ininterrupta, o curso de formação de oficiais de Polícia, que assenta em cinco vertentes fundamentais: ética, humanista, científica, técnica e tecnológica O Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) é um instituto policial de ensino superior que tem por missão formar oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar em projectos de investigação e desenvolvimento no domínio da segurança interna. O Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna confere, nos termos da lei, graus académicos em áreas científicas relevantes para a segurança interna

A candidatura dos alunos ao ISCPSI, para frequência do Curso de Formação de Oficiais de Polícia, é feita por anúncio público.


O número de vagas para ingresso no primeiro ano é anualmente fixado por Despacho do Ministro da Administração Interna, sendo publicado na II Série do Diário da República. Nova Legislação - Portaria n.º 230/2010 de 26-4

Condições Gerais de Admissão ao CFOP São condições gerais de admissão ao concurso:

a) Ser cidadão português; b) Ter menos de 21 anos em 31 de Dezembro do ano em que se realiza o concurso; c) Ter pelo menos 1,65 m de altura para os candidatos masculinos e 1,60 m para candidatos femininos; d) Ser titular de um curso de ensino secundário ou habilitação legalmente equivalente, ou demonstrar que se encontra inscrito e a concluí -lo nesse mesmo ano, até à data do encerramento do concurso; e) Ter realizado as provas de ingresso fixadas para o estabelecimento/curso, nos termos fixadas pela Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, até à data do encerramento do concurso; e f) Não ter sofrido sanção penal inibidora do exercício da função. Condições Especiais São condições especiais de admissão para o pessoal com funções policiais da PSP: a) Ter, até 31 de Agosto do ano em que se realiza o concurso, pelo menos, dois anos de serviço efectivo após o seu ingresso na respectiva carreira; b) Ter menos de 45 anos em 31 de Dezembro do ano em que se efectue o concurso; e c) Estar colocado na classe exemplar ou na 1.ª classe de comportamento

Documentos Necessários 1- Os candidatos devem apresentar: a) Formulário solicitando a admissão ao concurso; b) Certidão narrativa completa do registo de nascimento, original ou fotocópia autenticada, passada nos doze meses que antecedem a data de entrega;


c) Certidão do registo criminal, original ou fotocópia autenticada, passada nos três meses que antecedem a data de entrega; d) Ficha ENES (documento comprovativo da titularidade do curso de ensino secundário e da respectiva classificação e das classificações obtidas nos exames nacionais do ensino secundário correspondentes às provas de ingresso exigidas) nos termos fixados pelo Regulamento do Concurso Nacional de Acesso e Ingresso no Ensino Superior Público, a apresentar oportunamente; e) Documento comprovativo da inscrição nos exames nacionais do ensino secundário correspondentes às provas de ingresso exigidas, a apresentar oportunamente; f) No caso de ser menor, declaração dos pais, ou de quem exercer o poder paternal, autorizando a candidatura ao concurso; e g) Declaração do candidato comprovativa da sua robustez física e aptidão para prestar provas físicas. 2 — Os candidatos pertencentes à PSP são dispensados de apresentar os documentos das alíneas b) e c) do número anterior, devendo os restantes documentos ser enviados através do serviço a que pertencem, acompanhados da nota de assentos. Formulário do Atestado de Robustez Física Para fazer download do formulário do Atestado de Robustez Física clique aqui. (PDF) Formulario da Declaração de Autorização dos Pais Para fazer download do formulario da Declaração de Autorização dos Pais (menores de 18 anos) clique aqui. (PDF) Formulário de Candidatura Para fazer download do formulário de candidatura clique aqui. (PDF)

ENGENHARIA ELETROTÈCNICA Descrição A Engenharia duma forma geral, e muito em particular a Engenharia Electrotécnica, fica a dever o rápido desenvolvimento verificado nos últimos cinquenta anos, à utilização sistemática dos métodos e conhecimentos das ciências exactas, Física e Matemática, na prossecução dos seus objectivos. Em consequência, a formação em engenharia inicia-se com o estudo da Matemática e


da Física. Posteriormente, na transição para o estudo das matérias de índole tecnológica especializada, situam-se as disciplinas de fundamentos científicos dos diferentes cursos de engenharia, destinadas a promover a capacidade de utilizar aqueles métodos e conhecimentos no contexto das aplicações. Ao contrário das unidades curriculares de índole tecnológica, as disciplinas de fundamentos terão de possuir um carácter abrangente, proporcionando o substrato unificado de conhecimentos e o desenvolvimento de competências, indispensáveis a uma posterior especialização científicamente fundamentada. A Electrotecnia Teórica, unidade curricular do 1º ciclo de estudos do MEEC, destinase a contribuir para a criação desse substrato unificado de conhecimentos, ensinando com esse espírito, nos limites do espaço lectivo que lhe está atribuído (um semestre), alguns dos fundamentos científicos da Engenharia Electrotécnica na área dos fenómenos electromagnéticos.

Medicina NuclearLicenciatura

O profissional de Medicina Nuclear* atua integrado numa equipa multidisciplinar, desenvolvendo ações nas áreas da Radiofarmácia, Medicina Nuclear Convencional, Tomografia de Emissões de Positrões, Hematologia Nuclear, Doseamentos de Radioimunoensaios e Osteodensitometria. As atividades destes profissionais consistem no planeamento, preparação e controlo dos vários radiofármacos, na identificação e seleção dos métodos e técnicas adequados ao tipo de exame, bem como na avaliação da qualidade das imagens obtidas, aconselhando os pacientes nos cuidados a ter. Estas atividades pressupõem um conhecimento aprofundado de anatomo-fisio-patologia, de metodologias técnicas dos radiofármacos, dos equipamentos e das normas de Proteção e Segurança Radiológica.


Para além desta área de diagnóstico, que constitui a essência da profissão, o Técnico de Medicina Nuclear intervém também ao nível da prevenção, terapêutica, investigação, gestão e ensino. CAPITULO XVI ANIMAIS Tópicos em Animais Selvagens        

Mamíferos Peixes Aves Anfíbios Répteis Invertebrados Conservação Animais Pré-Históricos

Chamamos de animais selvagens a todos os animais não domesticados, que idealmente habitam os seus habitats naturais sem interferência humana. Contudo, e uma vez que restam poucos espaços no planeta ainda não ocupados pela civilização humana, muitos animais selvagens vivem na proximidade dos seres humanos, com consequências negativas e positivas. Negativas, pela ocupação dos habitats, destruição florestal, poluição, caça furtiva e alteração dos ecossistemas, positiva pelas reservas protegidas, santuários e projetos de conservação levados a cabo para proteger os animais, sobretudo animais em risco de extinção.

Andorinhão-preto (Apus apus) Apesar do que muitas pessoas pensam, as andorinhas e os andorinhões não são espécies próximas, pertencem a famílias distintas. As andorinhas pertencem à família Hirundinidae enquanto os andorinhões pertencem à família Apodidae.


Fotografia: Marta Fonseca É evolução convergente que as espécies sofreram ao longo da história evolutiva que leva muitas vezes as pessoas a pensarem que são próximas. Isto é, estes passeriformes desenvolveram características semelhantes tendo origens diferentes, sendo o resultado de terem hábitos de vida semelhantes. Os andorinhões têm uma plumagem castanha escura parecendo por vezes preta. São distintos e identificados pelo seu voo rápido e ágil, que é conseguido pela forma do seu corpo. Têm corpo aerodinâmico e asas compridas e estreitas em forma de foice, excedendo a cauda bifurcada. As suas patas são pequenas, pois a sua alimentação dá-se durante o voo, sendo exclusivamente insectívoros, por esse motivo têm pouca necessidade de pousar. Todas estas características são facilmente visíveis a um observador de natureza, ou apenas a alguém que ao passear na rua despenda um pouco de tempo a observá-los. Em Portugal é uma espécie estival, podendo ser visto entre os meses de Maio a Agosto e nidifica de Maio a Julho. É durante estes meses que muita gente se depara com crias caídas dos ninhos e não sabe o que fazer.


O que fazer se encontrar uma cria?

Fotografia: Marta Fonseca A minha experiência no Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa (LxCRAS) permitiu-me aprender como tratar destes passeriformes para depois os devolver à natureza, onde pertencem e são felizes. É esta aprendizagem que irei descrever no restante artigo.

1. Entrega a entidades competentes Quando nos deparamos com crias de andorinhão, o melhor procedimento é levá-los a um centro de recuperação próximo da zona ou contactar o SEPNA, que está encarregue de entregar animais silvestres aos centros de recuperação.

2. Como mantê-los e recuperá-los Os andorinhões ficam bem em caixas de cartão com panos ou mantas presas nas laterais, para que lhes seja possível empoleirar-se. Esta é a melhor opção, pois os andorinhões ao contrário das andorinhas não conseguem equilibrar-se em poleiros, apenas conseguem prender-se na vertical devido ás patas diminuídas. A higiene na caixa também é importante, caso contrário podem ficar com as asas danificadas. Deverá ter jornal no fundo e ser mudado diariamente. Antes da se proceder à alimentação pode-se exercitar um pouco os músculos de voo. Deve segurar-se as patas pela base com os dedos, colocando o dedo indicador entre as patas e fazer movimentos na vertical, movimento que será suficiente para o andorinhão bater as asas. Este


procedimento deve ser feito com cuidado pois as suas patas frágeis podem correr o risco de partir.

Fotografia: Marta Fonseca Para se ter uma noção precisa da recuperação da cria, deve-se periodicamente pesar para verificar se há aumento de peso. Uma vez que são insectívoros, na sua alimentação podem ser usados Zophoba morio, também conhecidos como tenébrio gigante, ou então grilos mortos. Este alimento pode ser encontrado em lojas de animais exóticos ou de répteis.


Fotografia: Marta Fonseca Como já referido, os andorinhões apenas se alimentam em voo e por isso quando estão na mão não comem. Para os alimentar é necessário partir os tenébrios ao meio, abrir o bico do andorinhão e colocar meio tenébrio no fundo da cavidade bocal. Podem por várias vezes rejeitar, mas é necessário insistir com paciência. Também se deve dar água com a ajuda de uma seringa. Com a experiência torna-se mais fácil alimentá-los e de forma mais rápida. A alimentação deve ser feita pelo menos três vezes por dia. Caso sejam crias muito novas a alimentação deve ser mais frequente, idealmente de duas em duas horas. Por fim, qualquer animal silvestre tratado para ser devolvido à natureza deve ter o mínimo contacto com pessoas, por isso só devem estar em contacto durante a alimentação.

Cobras venenosas: Veja as 10 mais perigosas do mundo! Cobras venenosas são o tipo de coisa que a gente considera sinônimo de “corra, meu amigo, corra”. Mas, saber exatamente quando esse é o caso, elaboramos essa lista para você. É verdade que não é uma lista agradável do mundo, mas na pior das hipóteses, é muito útil. Não desejo que você encontre uma cobra peçonhenta por aí, mas pelo menos agora você vai saber reconhecer as 10 piores delas, e tentar (o máximo que puder) ficar longe.

Cobras venenosas: corra antes de ver 1) Cascavel


Quando o assunto são “cobras venenosas”, ela não pode ficar de fora. A cascavel é facilmente identificável pelo chocalho na ponta de sua cauda. Elas fazem parte da família da jararaca. Única serpente das Américas dessa lista, a cascavel representa bem seu continente. Surpreendentemente, os filhotes são considerados mais perigosos do que os adultos, devido à sua incapacidade de controlar a quantidade de veneno injetado. A maioria das espécies de cascavel tem veneno hemotóxico, que destrói tecidos, órgãos e causa coagulopatia (interrompe a coagulação do sangue). Cicatrizes permanentes são muito prováveis no caso de uma picada venenosa. Mesmo com tratamento imediato, sua mordida pode levar à perda de um membro ou à morte. Dificuldade em respirar, paralisia, salivação e hemorragias também são sintomas comuns. Mordidas de cascavel, especialmente de espécies maiores, são muitas vezes fatais. No entanto, antiveneno, quando aplicado a tempo, reduz a taxa de mortalidade para menos de 4%. 2) Cobra-da-morte

Apropriadamente chamada cobrada-morte, essa é uma das cobras venenosas mais perigosas do mundo. A espécie é encontrada na Austrália e Nova Guiné e faz valer seu nome. Ela caça e mata outras serpentes, inclusive algumas dessa lista, geralmente através de emboscada. Parece bastante com as víboras, já que tem cabeça em formato triangular e corpos pequenos e achatados. Normalmente, injeta em torno de 40 a 100mg de veneno nas vítimas. Uma mordida não tratada da cobra-da-morte é uma das mais perigosas do mundo. O veneno é uma neurotoxina; uma picada provoca paralisia e pode causar a morte dentro de 6 horas, devido à insuficiência respiratória. Os sintomas geralmente alcançam seu auge em 24 a 48 horas depois do ataque. Antiveneno é muito bem sucedido no tratamento de sua mordida, particularmente devido à progressão relativamente lenta dos sintomas. Antes de desenvolvimento do antiveneno, uma mordida da cobra-da-morte tinha uma taxa de letalidade de 50%. Com o ataque mais rápido no mundo, a cobra-da-morte pode ir do chão à posição de ataque (e voltar) dentro de 0,13 segundos. 3) Víboras


Elas são encontradas em quase todo o mundo, mas sem dúvida a mais venenosa é a víbora serrilhada e a víbora de Russel, encontradas principalmente no Oriente Médio e na Ásia Central (especialmente Índia, China e Sudeste Asiático). Víboras são cobras venenosas rápidas e geralmente noturnas, muitas vezes ativas após chuvas. A maioria das espécies tem veneno que causa dor no local da picada, seguido imediatamente de inchaço do membro afetado. A hemorragia é um sintoma comum, especialmente a partir da gengiva. Há uma queda da pressão arterial e da frequência cardíaca. Bolhas ocorrem no local da picada. A necrose é geralmente superficial e limitada aos músculos perto da mordida, mas pode ser severa em casos extremos. Vômito e inchaço facial ocorrem em aproximadamente um terço dos casos. A dor severa pode durar de 2 a 4 semanas. Descoloração pode ocorrer em toda a área inchada, além de extravasamento de plasma para o tecido muscular. A morte por septicemia, insuficiência respiratória ou cardíaca pode ocorrer entre 1 e 14 dias após a mordida, ou mesmo mais tarde.

4) Naja A maioria das espécies de naja não entraria nessa lista, mas a cobra cuspideira das Filipinas do Norte é a exceção. Seu veneno é o mais mortal de todas as espécies de naja, e elas são capazes de cuspi-lo até 3 metros longe. O veneno é uma neurotoxina que afeta a função cardíaca e respiratória, e pode causar neurotoxicidade, paralisia respiratória e morte em 30 minutos. Sua picada provoca apenas danos mínimos no tecido. Os sintomas podem incluir dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, tontura, desmaio e convulsões. 5) Serpente-tigre


Encontrada na Austrália, essa cobra tem um veneno neurotóxico muito potente. A morte por mordida de serpente-tigre pode ocorrer dentro de 30 minutos, mas normalmente leva 6 a 24 horas. Antes do desenvolvimento de um antídoto, a taxa de mortalidade de serpentes-tigre era de 60 a 70%. Os sintomas podem incluir dor localizada na região do pé e pescoço, formigamento, dormência e sudorese seguida por dificuldades respiratórias e paralisia. Essa cobra geralmente foge se encontrada, mas pode se tornar agressiva quando encurralada. Ataca com precisão infalível. 6) Mamba-preta

A mamba-preta é encontrada em muitas partes do continente africano. Elas são conhecidas por sua agressividade e ataque de precisão mortal. Elas também são as cobras venenosas terrestres mais rápidas do mundo, capazes de atingir velocidades de até 20 km/h. Podem atacar 12 vezes seguidas. Uma única mordida é capaz de matar entre 10 e 25 adultos. Seu veneno é uma neurotoxina de ação rápida. A mordida fornece cerca de 100 a 120 mg de veneno, em média, no entanto pode fornecer até 400 mg. Se o veneno atingir uma veia, 0,25 mg/kg é suficiente para matar um ser humano em 50% dos casos. O sintoma inicial da picada é dor local na área da mordida, embora não tão grave quanto de cobras venenosas com venenos hemotóxicos. A vítima experimenta uma sensação de formigamento na boca e extremidades, visão dupla, confusão, febre, salivação excessiva (incluindo espuma na boca e no nariz) e ataxia acentuada (falta de controle muscular). Se a vítima não receber atenção médica, os sintomas progridem rapidamente para graves dores abdominais, náuseas e vômitos, palidez, choque, nefrotoxicidade, cardiotoxicidade e paralisia. Eventualmente, a vítima experimenta convulsões, parada respiratória, coma e morte. Sem antiveneno, a taxa de mortalidade da cobra é de quase 100%, entre os mais altos de todas as serpentes venenosas. Dependendo da natureza da picada, a morte pode vir entre 15 minutos e 3 horas.


7) Taipan

Essa cobra da Austrália tem um veneno forte o suficiente para matar até 12.000 porquinhos-da-índia. Já foi comparada a mamba-preta africana na morfologia, ecologia e comportamento. Seu veneno coagula o sangue da vítima, bloqueando as artérias ou veias. Também é altamente neurotóxico. Antes do desenvolvimento de antídotos, não havia sobreviventes conhecidos de uma picada de Taipan. A morte ocorre tipicamente dentro de uma hora. Mesmo com o sucesso na administração de um antiveneno, a maioria das vítimas tem uma estadia extensa em cuidados intensivos. 8 ) Krait malasiana

Encontrada em todo o sudeste da Ásia e da Indonésia, mesmo com antiveneno, 50% das mordidas dessa cobra são fatais. Antes do desenvolvimento de um antídoto, sua letalidade era de 85%. Kraits caçam e matam outras serpentes, mesmo canibalizando outras Kraits. Elas são uma raça noturna, e são mais agressivas sob a escuridão. No entanto, em geral são muito tímidas e preferem se esconder a lutar. Seu veneno é uma neurotoxina, 16 vezes mais potente que o de uma naja. Rapidamente induz a paralisia muscular, seguida por um período de enorme excesso de excitação (câimbras, tremores, espasmos), que finalmente termina em total paralisia. Felizmente, picadas de Kraits são raras devido à sua natureza noturna. Mesmo que o antiveneno for administrado a tempo, a pessoa está longe da sobrevivência garantida. A morte geralmente ocorre dentro de 6 a 12 horas. Mesmo se o paciente chegar ao hospital, levando em consideração o tempo desse transporte, coma permanente e até mesmo morte cerebral por hipóxia podem ocorrer. 9) Cobra marrom

Como muitas outras, a cobra marrom também prefere morar na Austrália (pensando duas vezes antes de ir pra lá, não?). Não deixe seu nome inócuo lhe enganar: cerca 1/500 gramas de seu veneno é suficiente para matar um ser humano adulto. De sua espécie, é a mais venenosa. Mesmo filhotes podem matar um ser humano. Ela se move rapidamente, podendo ser agressiva em certas circunstâncias. Houve casos em que perseguiu seus agressores e os atacou repetidamente. Seu veneno contém neurotoxinas e coagulantes de sangue. Felizmente para os seres humanos, menos da metade de suas picadas contém veneno, e elas preferem não morder se possível. Apenas reagem ao movimento, então fique muito parado se encontrá-la alguma vez na vida. 10) Cobra-de-barriga-amarela ou taipan-do-interior


Essa espécie tem o veneno de cobras venenosas terrestres mais tóxico do mundo. A produção máxima registrada por uma mordida é de 110mg, o suficiente para matar cerca de 100 seres humanos, ou 250.000 ratos. Ela é 10 vezes mais venenosa que a cascavel, e 50 vezes mais venenosa do que a naja comum. Felizmente, a taipan-do-interior não é particularmente agressiva e é raramente encontrada pelo homem na natureza. Nenhuma fatalidade já foi registrada, embora ela pudesse matar um ser humano adulto em 45 minutos. Bônus: Serpente marinha de bico

Essa cobra marinha é encontrada nas águas do sudeste asiático e na Austrália setentrional. É a serpente mais venenosa conhecida do mundo: alguns miligramas de seu veneno são fortes o suficiente para matar 1.000 pessoas. Porém, menos de um quarto de suas mordidas contém veneno; elas são relativamente dóceis. Pescadores são geralmente as vítimas dessas picadas, quando encontram as espécies em redes lançadas ao mar. [Listverse]

Top 10 animais mais venenosos do mundo Uma das coisas que mais assustam todo mundo é um animal com muito veneno, pois afinal de contas o veneno de um animal pode até matar outro animal ou outra pessoa, portanto o que deve ser feito quando ocorre uma picada é socorrer o mais rápido possível a vítima e levar ao hospital mais próximo Um animal venenoso é tudo o que ninguém deseja encontrar em sua casa ou em qualquer outro lugar, pois uma picada ou uma mordida de um animal venenoso pode trazer sérias consequências, podendo causar até a morte. Uma das coisas que podem evitar este tipo de coisa é a informação, portanto saber quais são os animais mais venenosos do mundo pode fazer com que os evitemos a todo o custo e saber o que pode acontecer se caso formos atingidos por eles. Abaixo está a lista dos dez animais mais venenosos do mundo animal: Leia mais em: http://top10mais.org/top-10-animais-mais-venenosos-mundo/#ixzz3ACHbfw2S

aixo está a lista dos dez animais mais venenosos do mundo animal: 10°


Baiacu ou Puffer Fish

O que a grande maioria das pessoas não sabem é que um peixe pode ser bem venenoso e o desta espécie lembra um pouco um sapo, mas um dos problemas mais graves é que o veneno que o Baiacu (tetraodontídeos) pode lançar é 1200 vezes mais venenoso que o cianureto (composto capaz de matar um a pessoa com apenas grama). 9°

Sapo Poison Dart (Dendrobatidae)

Este é um sapo de tamanho miniatura enganam seus predadores facilmente. Os sapos da família dos Dendrobatidae tem veneno suficiente para matar dez pessoas adultas ou 200 ratos. Seu veneno fica sobre sua pele e basta apenas 40 micrograma de sua toxina para matar. Um fatores mais interessantes, é que este sapo tem o tamanho de 5 centímetros e está muito presente em muitas florestas da América. 8°


Cobra Real (Ophiophagus hannah)

Esta é uma das cobras mais venenosas que existem e o seu alimento predileto são cobras de outras espécies, além de ovos pequenos e de outros mamíferos de porte menor e seu comprimento pode chegar a seis metros. O seu veneno, a neurotoxina, é capaz de matar um elefante com uma unica picada. Essa é a unica espécie de cobra com casos registrados de tal feito. Sua presa consegue penetrar de 1,25 cm a 1,5 cm na ferida e expelir até 7 ml do veneno (depende da duração da picada). Os sintomas são visão turva, paralisia, sonolência, vertigem, afetando todo sistema nervoso. Há casos de morte de pessoas em 30 minutos, e em 12 horas, depende da idade e estado de saúde da vitima. 7°

Aranha armadeira

Esta é uma das aranhas mais perigosas e possui este nome pelo fato de elas se armarem para o bote diante de uma ameaça (na imagem, elas erguem as patas dianteiras). Uma picada destas aranhas tem veneno para causar uma extrema dor em um ser humano, e pode ser fatal para animais menores. De fato, são raros os casos de morte de pessoas pela aranha, mas pode agravar problemas de saúde se a


vitima conter. Além da dor, o local da picada sofre inchaço, vermelhidão, formigamento e as pessoas sentem diversos sintomas, entre eles: hipertensão arterial, taquicardia, sudorese com visão turva e vômitos. Animais como essa aranha, ficam escondidos em madeiras, bananeiras ou em uma casa que não é muito limpa. 6°

Peixe Pedra

Este é o peixe considerado o mais venenoso do planeta e tem este nome pois é facilmente confundido com uma pedra. Seus tentáculos soltam um veneno que causa um efeito paralisante e em seguida causa uma dor muito intensa que pode durar horas. Infelizmente, nem a morfina é capaz de anestesiar essa dor, que é comum causar desmaios. Este peixe vive em pedras e corais de águas rasas dos Oceanos Índico e Pacífico. 5°


Death Stalker Scorpion

Um dos maiores erros é achar que um escorpião pode causar somente pequenos problemas como dores e inchaço no momento da picada, mas na verdade algumas espécies são extremamente venenosas.E no caso da espécie citada acima, a mesma possui um poderoso coquetel de neurotoxinas, que causam diversos sintomas além das intensas dores, desmaios, paralisia e em caso de picadas em crianças, idosos e doentes podem ser fatais. 4°

Blue Ringed Octopus ou polvos de anéis azuis

Este é um polvo pequeno, que chega ao máximo 20 centímetros, mas que possui um dos venenos mais poderosos do mundo e um dos fatores mais interessantes é que no momento da picada a dor não é intensa, mas que com o passar do tempo causam consequências como parada respiratória, insuficiência cardíaca, paralisia, cegueira e náuseas. Ainda não há um antiveneno para os compostos tóxicos na tetrodotoxina lançada na picada do polvo. As mortes geralmente são causadas por asfixia de oxigênio no cérebro devido a paralisia dos músculos usados no sistema respiratório. 3°


Caracol Marbled Cone

Este caracol (Conus marmoreus) é pequeno e bonito, mas nem pense em pegá-lo nas mãos, pois afinal de contas, o veneno desta espécie pode matar 20 seres humanos e o habitat deles é em águas salgadas. Todos os caracóis cones são venenosos, mas essa espécie se sobressai. Elas são facilmente reconhecidas pela sua concha de cor preta com pontos brancos. 2°

Cobra Feroz ou Taipan

As cobras por si só já assustam as pessoas e quase todas as espécies possuem veneno. Porém, a natureza reservou uma em especial. A cobra feroz (Inland taipan) é a cobra mais venenosa do mundo, e o seu veneno pode matar um ser humano em meio minuto. Sua toxina é capaz de matar mais de 100 pessoas ou 250.000 ratos. É capaz de coagular o sangue, destruir as células sanguínea prejudicando o sistema nervoso, atacando, inclusive, os músculos. 1°


Água Viva Mortal (Box jellyfish)

Este é um tipo de animal pequeno, quadrado, com tentáculos que chegam até 3 metros e que podem atacar um inimigo de forma letal. Seu veneno pode chegar a matar 20 pessoas e este animal vive no nordeste e no norte da Austrália. O seu ataque lembra um choque bem poderoso e contínuo, com dor extrema que, em casos graves, leva a parada cardíaca. Incidentes com humanos é comum nas áreas costeiras da Malásia, Japão e Havaí. Isso ocorre em razão das águas vivas serem quase transparentes em meios as águas e sua caixa (parte superior) é parte mais visitável, porém tem tamanhos que podem variar entre 20 cm a 30 cm. Leia mais em: http://top10mais.org/top-10-animais-mais-venenosos-mundo/#ixzz3ACHjgRrG

Animais Domésticos

Top 10 raças de cães mais dóceis do mundo O universo canino é encantador, e cada raça de cachorro apresenta características específicas e interessantes, em comportamentos, personalidades e gostos diferentes. Para os interessados em pet mais carinhosos, segue a seleção de 10 raças de cães mais dóceis do mundo, pois a raça do cachorro reflete as principais particularidades. Os cães mais dóceis estão entre os preferidos dos brasileiros. O tipo de criação dada ao pet também influencia o comportamento do mesmo, não apenas a raça. 10°


Labrador Retriever

O cachorro da raça Labrador é conhecido como brincalhão e dócil, e aprecia muito a diversão e carinho. Mesmo com porte grande, a agressividade é nula. O cão é utilizado comumente em trabalhos terapêuticos e para auxiliar portadores de deficiências físicas e intelectuais. Estes pets demonstram muita paciência, esperteza, e a tarefa de adestramento é fácil. Ele aparece também na nossa listas das raças de cães mais inteligentes, confira. 9°

Lhasa Apso

O cão de raça Lhasa Apso é muito apegado e companheiro do dono, apresentando proteção e carinho. Esses cachorros alertam os donos sobre tipo de perigo que surja. Para desconhecidos, podem ser tímidos, porém após um tempo, com confiança, o pet se torna companheiro de qualidade. O cão é considerado leal e obediente, com fácil adaptação aos diferentes ambientes, sem muitos problemas para permanecer só por algumas horas. O nível da raça é considerado médio em relação à energia, e não são exigidas muitas atividades físicas para a saúde.


Pug

Este pet possui temperamento muito calmo, e é excelente companhia, com carinho e amor aos donos. O pug gosta de brincar e é sensível, raça meiga também como companhia indicada para idosos. Não é recomendado para ambientes com crianças muito pequenas, pois não lidam bem com barulhos altos. É considerado silencioso e necessita de muita atenção dos donos, para que não fiquem depressivos. 7°

Bulldog Inglês

Apesar de muitos não considerarem aspecto amigável do Bulldog Inglês, o cão é muito leal, afetuoso e companheiro. É de certa forma independente, porém gosta de estar com donos, com adaptação fácil em diversos ambientes e com vários indivíduos. A raça é dócil, e apenas ataca em ocasiões para defesa contra violência, sendo muito inteligente. O


Bulldog Inglês é considerado muito teimoso, porém obedece aos comandos com adestramento adequado, e é brincalhão. 6°

Dachshund

Este cão especial adora brincadeiras e outros animais, denominado como salsichinha. Apresenta características de coragem e independência, gostando da participação em atividades familiares. É companheiro e pode viver com crianças, idosos, sendo amigo fiel. A raça, de espírito caçador, é curiosa e muito ciumenta em relação aos integrantes da casa. 5°

Old English Sheepdog

A raça é da personagem Priscila, da TV Colosso, tão conhecida pelos brasileiros. O cão é muito dócil, fiel e protetor da família, demonstrando personalidade muito equilibrada, com função de guardião a todo tempo.


O tamanho deste cão inteligente pode assustar, com possibilidade de alcançar mais que 60 centímetros em altura. A aparência é calma e parece bicho de pelúcia; cachorro companheiro, com paciência entre crianças. 4°

Beagle

Este cachorro é dedicado aos donos e ainda muito fiel, com certa dificuldade em obediência, pela teimosia no temperamento. A raça é considerada dócil com crianças, fazendo amizade com pessoas e animais de maneira fácil; é muito sociável. O Beagle é brincalhão e apegado à família, se adaptando ao ambiente facilmente. Porém, a indicação é pela casa com grande espaço, pois apresenta nível alto da energia, necessitando exercitar-se para ter saúde. 3°


Shih Tzu

O cão é confundido com cães Lhasa Apso, mas é resultado da mistura do Lhasa com Pequinês. O Shih Tzu é carinhoso e apegado aos donos, de pequeno porte; é independente e não se importa em período sozinho. 2°

Maltês

O Maltês com estranhos apresenta comportamento reservado. A raça é dócil, cheia de energia, muito protetor aos donos e companheiro. É possível até que este cão desafie cães de raças maiores para defesa de quem ama. A raça é inteligente e ágil, de fácil adestramento, e obediente. É muito agitado e ativo, precisando das atividades físicas para ter saúde. A adaptação, em ambiente pequeno, é simples. Este pet é conhecido por gostar de brincar e interagir, não apreciando períodos longos, em que fica só. 1°


Lulu da Pomerânia

O cão é denominado também como Spitz Alemão Anão, e é dócil e lindo. A raça aprecia brincadeiras, sendo divertida e companheira, exigindo adestramento, porque pode ser atrevida, sem agressão. Este pet é muito reservado e desconfiado com cães e pessoas desconhecidas. Apresenta maior facilidade para amizades com animais de espécies diversas, porém é fiel de forma completa com os donos. Este cão é alerta e corajoso, pequeno grande cão de guarda. O lado negativo é o seu valor que pode ultrapassar os R$ 10 mil. Ele aparece em nossa lista das raças mais caras. Leia mais em: http://top10mais.org/top-10-racas-de-caes-mais-doceis-mundo/#ixzz3ACIUeRi8

CLIMA Por Caroline Faria Um tufão, furacão ou ciclone tropical é um fenômeno meteorológico que costuma ocorrer na região oeste, nordeste e norte do Pacífico, no oceano Índico e no norte do Oceano Atlântico.

Com ventos de mais de 118 km por hora, o tufão ocorre devido a variações de temperatura e direção dos ventos. Existe uma diferenciação básica entre tufão, ciclone e furacão embora os três termos descrevam o mesmo tipo de fenômeno. O ciclone caracteriza-se por ser uma tempestade violenta em regiões tropicais ou sub-tropicais quando os ventos superam os 50 km por hora. O furacão já possui uma velocidade maior que 199km/h e costumam girar no sentido horário no hemisfério sul e no sentido anti-horário no hemisfério norte. São comuns no mar do Caribe ou nos EUA, chegando a medir de 200 a 400 km de diâmetro. O tufão é o nome dado aos ciclones no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico tendo as mesmas características de um furacão. Por último, existe o tornado, o mais forte de todos os fenômenos meteorológicos. Embora menor


que os anteriores a velocidade dos ventos costuma atingir 490kh por hora nas zonas temperadas do hemisfério norte alcançando um poder de destruição enorme. Os tufões, furacões ou ciclones se iniciam em regiões oceânicas onde a temperatura ultrapassa os 27º C. A água dos oceanos começa a evaporar e se acumular em forma de nuvens na camada mais baixa da atmosfera. Isso cria uma camada de baixa pressão atmosférica, fazendo com que o ar comece a subir ainda mais rápido e com que o ar frio da camada superior comece a descer pelo centro da tempestade. Então, ventos em sentido contrário fazem com que a tempestade comece a girar. À medida que o furacão se movimenta sobre o mar, mais água evapora, alimentando o furacão. Quando o tufão atinge algum continente, que é mais frio e seco, ele se dissipa, mas, não sem antes deixar um rastro devastador. Os furacões são formados por um “olho”, uma espécie de buraco no meio do furacão por onde o ar frio desce e que é seca podendo ter 20 km de diâmetro, as chamadas paredes do olho, são regiões onde o ar quente sobre através de um movimento circular em torno do olho dando ao furacão o seu aspecto característico e onde se concentra a umidade da tempestade. Uma curiosidade a respeito dos furacões é que eles costumam girar em um sentido na parte superior e em outro sentido na parte inferior.

Formação de Vulcões Home Artigo            

O que é um Sistema Vulcânico? Tipos de Vulcões o Vulcões Montanhosos o Supervulcões e Planícies de Inundação Onde se Formam os Sistemas Vulcânicos? Formação de Vulcões O Famoso Círculo de Fogo Por Que os Vulcões Entram (ou Não) em Erupção? Viscosidade e Gás Os Cientistas São Capazes de Prever uma Erupção? Os Principais Sinais de Alerta Mais Sinais de Alerta Os Vulcões Mais Observados da Terra Como os Vulcões Mudam o Mundo

Ilustração gentilmente cedida pelo Glossário Schlumberger Sobre o Campo Petrolífero.


Este corte transversal esquemático de convecção e placas tectônicas mostra como uma nova crosta é gerada em uma cadeia mesoceânica. Placas Divergentes Quase todas as áreas em que as placas estão se afastando ocorrem entre os oceanos, nas cadeias mesoceânicas. Nesses locais, rochas extremamente quentes sobem por um rifte na crosta do leito oceânico. Parte da lava produzida em um rifte submerso é chamada de almofada, em virtude de seu formato granuloso. Ela emerge em bolhas, com crostas que endurecem rapidamente. À medida que a lava escoa pelas laterais de um vulcão submarino, o magma quente no interior da almofada é expelido, formando uma nova almofada. Camadas de lava em almofada se acumulam, e então por fim se resfriam completamente, solidificando-se em uma nova crosta feita de basalto. Isso explica por que as rochas no fundo do oceano são jovens, em comparação a outras rochas continentais.


Ao longo de milhões de anos, camadas dessa crosta fresca se acumulam no leito oceânico, formando uma longa cadeia de vulcões montanhosos. Às vezes, os topos dos vulcões atingem a superfície do oceano e formam uma ilha, como a Islândia. A Islândia estende-se sobre a cadeia mesoatlântica, que percorre o leito oceânico em zigue-zague do Ártico até quase o Antártico, entre as placas eurasiática e norteamericana, no Atlântico Norte, e as placas africana e sulamericana, no Atlântico Sul. Nesses riftes também se desenvolvem fontes termais vulcânicas, denominadas fontes hidrotermais e apelidadas de fumarolas negras. Descobertas em 1977, são primas submarinas das fontes termais de caldeiras como a de Yellowstone. Elas se formam quando a água do fundo do mar se aquece e sobe por condutos em um assoalho fresco de lava. A água dissolve e carrega consigo sulfetos ácidos de cobre, chumbo e zinco, que se acumulam em dutos negros - como chaminés.

Nos limites das placas divergentes, as placas da crosta estão se afastando. Um exemplo disso é a cadeia mesoatlântica. Clique em uma das imagens para ver animações dos diferentes tipos de limites de placa.

Foto gentilmente cedida por OAR/Programa Nacional de Pesquisa Submarina (NURP); NOAA. As fumarolas negras são versões submarinas de fontes hidrotermais. Elas expelem água aquecida contendo minérios dissolvidos, que dão uma cor escura à água quente. Essas características são encontradas em cadeias mesoceânicas.

Nos limites de placas convergentes, as placas que estão se movendo em direção umas às outras criam zonas de subducção, onde uma placa se posiciona sob outra. A placa no topo se enruga, criando montanhas. A crosta que é empurrada para baixo é aquecida, de tal forma que se Zonas de Subducção derrete e emerge, criando vulcões. Quando as placas se movem umas em direção às outras, uma placa continental se sobrepõe a uma placa oceânica. O contrário nunca ocorre, pois as placas oceânicas são mais pesadas e mais finas, com 2 a 10 km, que as placas continentais, com 20 a 40 km. As placas oceânicas mais pesadas são compostas de uma porção maior de material denso, incluindo os basaltos de grãos finos cuspidos pelos vulcões submarinos e metais pesados, como o ferro. As placas continentais, em comparação, são na maioria granitos mais grossos, que contêm vários elementos leves (silício, alumínio e sódio, para citar alguns). À medida que a crosta oceânica fria desce, ela é aquecida pelo manto quente subjacente e pela fricção causada pelas placas que se movimentam umas contra as outras. Essa borda do leito oceânico é mais antiga que o leito fresco próximo ao rifte mesoceânico, portanto, ao longo de milhões de anos, camadas espessas de sedimentos foram depositadas sobre ela. Esses sedimentos


incluem areia e lama de rios e fragmentos de conchas de seres marinhos. A placa descendente carrega esses sedimentos para o manto quente, onde eles se derretem para criar um novo tipo de magma que se resfria em rochas chamadas andesitos. O magma recebe esse nome em homenagem à Cordilheira dos Andes, na América do Sul, onde uma zona de subducção criou alguns dos vulcões mais impressionantes, altos e cobertos de neve da Terra. O magma andesítico normalmente passa por fissuras na crosta continental até chegar à superfície, causando erupções vulcânicas violentas.


Ilustração gentilmente cedida pelo USGS. A zona de formação de magma, ou ponto quente, fica bem abaixo das placas tectônicas móveis, e não se movimenta. Por razões ainda não totalmente compreendidas, plumas ocasionais de magma perfuram a crosta, formando uma ilha vulcânica. Durante os longos intervalos entre as plumas, a ilha viaja em sua plataforma continental. A próxima pluma emerge e cria uma nova ilha vulcânica.

Ilustração gentilmente cedida pelo Parque Nacional de Yellowstone, Serviço de Parques Nacionais, Ministério do Interior dos EUA. Cientistas acreditam que a caldeira de Yellowstone, com todas as suas características vulcânicas, foi criada quando a rocha ao redor do centro do vulcão se fraturou em um padrão de anéis. O vulcão explodiu e o centro desabou, deixando uma cratera.


Pontos Quentes A existência de pontos quentes é provavelmente um dos pontos mais controversos da teoria das placas tectônicas. A teoria dos pontos quentes sugere que um evento incomum em um ponto no interior da Terra força a subida de Foto gentilmente cedida pela voluntária Claudie Simoncelli. uma coluna de magma até a superfície. O magma sempre sobe Um ponto quente abastece o Piton de la Fournaise, um para o mesmo lugar, mas chega vulcão-escudo nas Ilhas Reunião, no Oceano Índico. em intervalos aleatórios de tempo. À medida que a crosta oceânica se move sobre o ponto quente fixo, a lava emerge em um local diferente da crosta. Por exemplo, a cadeia de ilhas havaiana segue o movimento geral da crosta oceânica. De acordo com a teoria dos pontos quentes, cada ilha foi criada em turnos por uma intensa atividade vulcânica, seguida por um longo período de silêncio. Um ponto a favor dessa explicação é o padrão de atividade vulcânica das ilhas. Apenas a Ilha Grande do Havaí, a mais jovem do arquipélago, ainda tem vulcões ativos. A antiga caldeira de Yellowstone repousa sobre um ponto quente continental, onde uma pluma de magma derreteu a crosta granítica. O que causa os pontos quentes? Mais uma vez, existem várias teorias. Nenhuma teoria isolada está definitivamente correta. Uma teoria amplamente aceita atribui o fenômeno às correntes de convecção na astenosfera — a camada semissólida do manto sob a litosfera. Em uma escala muito maior, essas correntes se movem dentro da enorme quantidade de rocha no manto, fazendo com que as placas tectônicas se movimentem. Acredita-se que os pontos quentes sejam causados por um cenário semelhante de corrente de convecção, mas em menor escala. Sua desordem cria uma área fraca na litosfera, permitindo que o magma irrompa na superfície e crie um vulcão. Por que isso não acontece sempre? Por que a atividade vulcânica para por um tempo e depois começa novamente? Essas perguntas ainda fazem parte do mistério dos pontos quentes. Embora haja vulcões na maior parte do mundo, muitos se concentram em uma mesma área: as margens do Oceano Pacífico. Essa região, conhecida como Círculo de Fogo, é famosa por todos os tipos de atividade tectônica. TSUNAMIS COMO SE FORMA UM TSUNAMI Acede aqui http://www.jn.pt/multimedia/infografia970.aspx?content_id=1506589

Como se forma um tsunami


1. A abertura causada pelo tremor no leito do mar empurra a água para cima, dando início à onda. 2. A onda gigante então se move nas profundezas do oceano em altíssima velocidade. 3. Na medida em que se aproxima da terra, a onda perde velocidade, no entanto fica mais alta. 4. A onda então avança por terra, arrasando tudo em seu caminho. Definição As tsunamis são ondas gigantes com grande concentração de energia, que podem ocorrer nos oceanos. Elas são provocadas por um grande deslocamento de água que ocorre após uma movimentação de placas tectônicas abaixo dos oceanos. Estes terremotos marítimos, conhecidos como maremotos, deslocam uma grande quantidade de energia formando uma ou mais ondas (tsunamis) que podem atingir as costas dos oceanos, podendo provocar catástrofes. Prevenção Atualmente, vários países possuem equipamentos capazes de identificar a formação e propagação de tsunamis. Com dados destes tipos, os governos podem adotar planos para deslocar populações de áreas de risco, que possam ser atingidas por estas ondas gigantes.


Tsunamis: O Incrível poder das Águas

Tsunamis, termo que vem das palavras Japonesas Tsu ( onda ) + Nami ( porto ), são ondas gigantes que chegam aos continentes e ilhas. Elas são formadas a partir de fenômenos de Geologia extremos tais como terremotos submarinos, que deslocam grandes volumes de água. O primeiro registro científico que a raça humana tem de uma Tsunami vem justamente do Japão, como pode ser visto na gravura ao lado do século 17. Eles batizaram o fenômeno de Tsunami ( ondas dos portos ) na sua língua, justamente devido a grande quantidade de barcos que estes desastres naturais afundam e também devido aos graves danos que estas ondas causavam destruindo vários portos Japoneses. Apesar do primeiro registro comprovado de uma Tsunami na vida real ser Japonês, é interessante observar que o Gregos acreditavam que o Deus Poseidon ( Senhor dos Mares ) poderia enviar Tsunamis contra os homens caso ficasse furioso ou então fosse desrespeitado. Essa lenda foi reforçada no ano de 1600 antes de Cristo, quando uma tsunami épica destruiu a ilha de Creta vizinha da Grécia. Apesar de não haver registros científicos comprovados, este desastre está descrito em vários livros antigos. É interessante que para os Cretenses, Poseidon era o seu Deus principal, ironicamente segundo a crença Grega, ele destruiu seu próprio povo. Esse inclusive era um dos motivos do Deus poseidon ser considerado um dos mais poderosos e também de ser muito cultuado pelos Marinheiros, que pediam a sua proteção. Ainda na Grécia Antiga, o Filósofo e Pensador Tucíades, um dos primeiros a estudar Geologia, observando grandes rochas caindo no mar, já preveu que terremotos submarinos poderiam realmente causar Tsunamis.


O Processo de Formação das Tsunamis Explicado pela Geologia Segundo as teorias da Geologia uma Tsunami pode ser formada de vários modos diferentes, no entanto, sempre com o mesmo efeito. Os 4 principais fatores Geológicos que podem formar Tsunamis são os seguintes:

Tsunamis de Bolhas Submarinas

As Tsunamis criadas por bolhas submarinas são o tipo mais fraco de Tsunami. Elas surgem quando bolhas de gás escapam do fundo do mar e movimentam as águas ao seu redor. O deslocamento da bolha de para cima faz com que as águas se movam, formando a tsunami. Segundo a Geologia inclusive, estas pequenas tsunamis até que são benéficas, pois os gases podem indicar que naquele local há um campo de Petróleo ou então de Gás Natural.


Tsunamis de Terremotos Marinhos

As Tsunamis vindas de Terremotos no fundo do Oceano são as formas mais comuns de Tsunami. Esse fenômeno, que de tempos em tempos atinge a costas do Japão e China, é constantemente monitorado pelas autoridades para que as pessoas possam evacuar as cidades em uma emergência. Segundo a Geologia, neste caso, as Tsunamis se formam no momento em que a terra treme, causando um efeito como se fosse um “liquidificador” que gira as águas e faz com que elas ganhem altura e velocidade.

Tsunamis de Erupção Vulcânica

Embora seja raríssimo ( os profissionais de Geologia acreditam que este fenômeno tenha acontecido menos de 10 vezes na história ) este é um tipo de Tsunami muito devastador. As Tsunamis de Erupção Vulcânica, assim como nos 2 casos anteriores também surgem no fundo do Oceano, mas neste caso elas são geradas pela erupção de um vulcão no fundo do mar. Quando o vulcão surge das profundezas rasgando a terra, ele empurra uma grande quantidade de água que só piora quando ele começa a cuspir lava.


A criação repentina dessa verdadeira montanha submarina pode gerar ondas realmente gigantescas, chegando em casos extremos até a 100 metros de altura, ondas que são capaz de destruir uma cidade inteira em um único golpe.

Tsunamis de Meteoros

Este tipo de Tsunami, que é considerado o pior possível pos sinal, nunca aconteceu, é apenas teórico. Para que se forme uma Tsunami de Meteoro, é preciso que um grande Meteoro se choque com a terra bem no meio do Oceano. Embora milhares de mini-meteoros atinjam nosso planeta anualmente, inclusive nos oceanos, nenhum deles ainda foi capaz de gerar este efeito. Uma Tsunami de Meteoro é como se fosse um pedra jogada nas águas de um lago, o Meteoro quando cai no Oceano desloca toda a água ao seu redor formando uma gigantesca onda circular que se espalha por todos os lados. Uma Tsunami assim, inclusive, poderia destruir toda a raça humana. Caso algum meteoro de tamanho significativo se aproxime da terra uma boa alternativa seria destrui-lo antes que chegasse ao nosso planeta, usando Armas Atômicas. Profissionais de Astronomia e Geologia contratados pela NASA e por diversas agências espaciais pelo mundo sempre estão monitorando as rotas dos Meteoros por esse motivo. Há especulações que os Americanos também deixam sempre seus Mísseis Nucleares a postos em caso de uma emergência.

Comparação dos 4 Tipos de Tsunamis de Acordo com a Geologia Principais Tipos de Tsunami Altura das Ondas Poder de Destruição

Raridade


Tsunami de Bolha Submarina

em geral Baixa

Pode afundar alguns barcos e plataformas.

Acontece poucas vezes.

Tsunami de Terremoto

de Baixa a Alta

Pode danificar prédios perto do mar.

Acontece várias vezes.

Tsunami Vulcânica

de Média a Muito Pode destruir uma cidade inteira. Alta

Raro.

Tsunami Meteórica

Muito Alta

Nunca houve.

Pode destruir um continente inteiro.

Tsunamis Históricas A história já registrou grandes Tsunamis de alta destruição, abaixo algumas delas e também a explicação segundo a Geologia de porque aconteceram:

A Fúria de Santorini – 1600 A.C. ( Era Clássica ) O episódio da Fúria de Santorini, assim batizado porque aconteceu na região da ilha de Santorini, no mar Mediterrâneo, foi uma Tsunami Épica cujas ondas devem ter chegado a mais de 100 metros. Esta grande Tsunami, surgida a partir da explosão do vulcão da ilha de Santorini de acordo com a Geologia, atingiu em cheio a ilha de Creta, destruindo cerca de 90% de todas as cidades. Este fato também explica a extinção da antiga Civilização de Creta no ano de 1600 A.C., provavelmente os sobreviventes do desastre migraram para a Grécia.

A Explosão de Krakatoa – 1883 D.C. ( Era Industrial ) Esta tsunami de grandes proporções, cerca de 40 metros de altura segundo os profissionais de Geologia, surgiu no ano de 1883 quando a ilha-vulcão Krakatoa explodiu. A ilha de Krakatoa, que por sinal foi destruida neste episódio, era desabitada por humanos, mas vários países vizinhos sentiram a fúria dos mares. Nas ilha de Sumatra e Java, por exemplo as tsunamis entraram vários quilômetros adentro da terra firme destruindo partes de muitas cidades, após este episódio inclusive grande parte da população se mudou do Litoral para o Interior. Atualmente a região que foi destruida pela tsunami do Krakatoa é desabitada e virou um Parque Nacional, o único prédio que foi reconstruido foi um antigo farol, ele foi reconstruido 50 metros adiante do antigo que foi destruido.

Tsunami de Honshu – 2011 D.C. ( Era Moderna ) No dia 11 de Março de 2011 um terremoto de 8,9 graus na Escala Hichter ( um terremoto fortíssimo já que o máximo possível é 10 ) gerou uma nova tsunami épica que atingiu em cheio a Costa Japonesa.


Como o terremoto foi próximo da ilha de Honshu ( a maior e principal ilha do Japão ), a tsunami foi rápida, forte e imprevisível, pegando várias pessoas nas praias, destruindo alguns prédios e também tombando centenas de carros que passavam nas proximidades. Apesas do Japão ter instalado vários sistemas Geológicos de previsão de Tsunamis no Oceano, essa tsunami aconteceu tão rápido que praticamente ninguém foi avisado para evacuar a área. Foi a tsunami mais forte que atacou o Japão nos últimos 140 anos.

Quando se preparar para um tsunami Apesar de ser da natureza dos terremotos ocorrer de repente, você descobrirá que há geralmente uma pequena quantidade de tempo para se preparar para tsunamis. Centros de alerta de tsunami, como o The Pacific Tsunami Warning Center (PTWC) e The Coast / Alaska Tsunami Warning Center Oeste (WC / ATWC) podem emitir avisos de tsunami (significando que ocorreu um terremoto e pode haver um tsunami), assistência de tsunami (o que significa que um tsunami pode ocorrer, mas será a pelo menos duas horas de distância) e alertas de tsunami (o que indica que um tsunami prejudicial pode ocorrer e os moradores da área afetada são aconselhados a evacuar). Você deve prestar atenção a todos os avisos emitidos e evacuar, caso recomendado.

Sinais de alertas de tsunami O sinal primário indicando um tsunami potencial é um terremoto. Um terremoto que ocorre até milhares de quilômetros de distância deve alertá-lo sobre a possibilidade de um tsunami iminente se você vive em uma área onde esse fenômeno costuma ocorrer. De acordo com a National Geographic, testemunhas de tsunami frequentemente relatam uma mudança súbita no nível da água. Se o nível do mar cai ou se afasta, de repente, especialmente até o ponto onde você é capaz de ver as partes incomuns do fundo do oceano, você deve ir imediatamente para um lugar mais alto. Cuidado com uma sombra branca ou escura no horizonte, aparecendo como uma parede de nuvens sentado em cima do mar. Quando um tsunami se aproxima, a parede de água cria um som estrondoso e alto, comparável com um motor a jato. Se você realmente vir o tsunami, corra para um lugar mais alto.

Dicas e avisos Lembre-se que um tsunami não é uma única onda, mas uma série de ondas que podem chegar a cada uma hora de intervalo. Não presuma que o perigo passou até que o alerta de tsunami seja oficialmente retirado pelas autoridades. Se você vir ou ouvir sinais de um tsunami, não espere por uma ordem de evacuação oficial. Vá para um lugar mais alto imediatamente. Um tsunami que aparece leve em uma área do litoral pode ser enorme em um ponto diferente. Não conclua que o tsunami será pequeno em todas as áreas só pelo que você testemunhar. CAPÍTULO XVII SISTEMA SOLAR


Como é constituído o Sistema Solar? O Sistema Solar é constituído não só por planetas, com os seus satélites, mas também por milhares de asteróides e milhões de cometas. O Sistema Solar, é o sistema dominado por uma estrela central, o Sol, e pelos corpos que se movem em órbita, à sua volta. Neste conjunto, estão incluídos nove planetas: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão, os seus 61 satélites naturais, milhares de asteróides, cometas, meteoritos e poeira interplanetária.

O Sol é a fonte mais rica de energia electromagnética do Sistema Solar, sendo também a estrela mais próxima. A seguir ao Sol, a estrela que se encontra mais próxima do Sistema, chama-se Próxima de Centauro. O Sistema Solar como um todo, incluindo as estrelas visíveis numa noite clara, ocupa um pequeno espaço de uma galáxia espiral à qual chamamos Via Láctea. A mais próxima grande galáxia, é a galáxia de Andrómeda.


As estrelas que avistamos no céu e que, aparentemente, parecem ter o mesmo tamanho e distância da Terra, são em grande parte maiores que o nosso Sol, sendo cada uma delas pertencente a uma galáxia. As galáxias ocupam apenas uma centésima milionésima parte do Universo conhecido, e o espaço entre elas está a aumentar. A dimensão total do Universo é completamente desconhecida e talvez nunca venhamos a conhecer a sua verdadeira extensão.

MERCÚRIO

VÉNUS


TERRA

MARTE


JÚPITER

SATURNO


URANO

NEPTUNO


PLUTÃO

QUERES SABER MAIS SOBRE OS PLANETAS? ENTÃO, ENTRA AQUI! FASES DA Lua

A Lua é um planeta satélite da Terra, pois gira à volta da Terra.


A Lua capta a luz do Sol e reflecte-a para a Terra, dando lugar ao que chamamos luar. Por esse motivo, às vezes podemos vê-la, toda ou na sua maior parte, captando a luz do Sol, mas, outras vezes, só podemos ver pouco ou nada.

QUARTO MINGUANTE

O Quarto Minguante aparece quando só metade da Lua é visível, cerca de uma semana após a Lua Cheia.

LUA CHEIA


A Lua Cheia parece perfeitamente redonda porque podemos ver um lado inteiro dela, iluminado pela luz solar. LUA NOVA

Nesta fase, quando a Lua está entre o Sol e a Terra, ela fica na sua maior parte, ou completamente, invisível para nós.


QUARTO CRESCENTE

O crescimento, ou Quarto Crescente da Lua, é o rebordo do lado direito da Lua. Aparece cerca de três dias após a Lua Nova.

A Lua é mentirosa! Quando está em forma de

C, está a diminuir (a minguar - minguante) e não a crescer.

Quando está em forma de

D, está a aumentar (a crescer - crescente) e não a diminuir.


VERIFICA SE SABES

A. Quais são as fases da Lua? Lua Nova e Quarto Minguante. Lua Nova e Lua Cheia. Lua Nova, Lua Cheia, Quarto Crescente e Quarto Minguante. Quarto de Lua Cheia e Quarto de Lua Nova. Lua Cheia e Lua Vazia.

B. Escolhe as afirmações verdadeiras. O Sol é uma estrela. O Sistema Solar tem 9 planetas. Os planetas têm luz própria. A Lua é um planeta satélite. Plutão está próximo do Sol. http://aprenderbrincando.no.sapo.pt/actividades2.htm (aqui vês a s respostas) CAPÍTULO XVIII O CORPO HUMANO




Imagem: Reprodução O esqueleto é algo muito importante para o corpo humano. É graças a ele e suas articulações que conseguimos andar, por exemplo, ou mexer os dedos das mãos. Os músculos que são responsáveis por produzir nossos movimentos só conseguem funcionar bem porque estão presos nos ossos. Outra função muito importante do esqueleto é proteger os órgãos vitais do nosso corpo, isso é, aqueles que são extremamente necessários para que permaneçamos vivos. Como exemplo tem o crânio que protege nosso cérebro, e a caixa torácica, formada pelas costelas, que protege o coração e os pulmões. Nosso corpo é formado por aproximadamente 206 ossos. Eles variam bastante em tamanho e formato, e cada um apresenta um nome diferente. Encontramos ossos miúdos como o estribo, um pequeno osso do ouvido que chega a medir 0,25 centímetros, e o fêmur, maior osso do corpo humano, que se localiza na parte superior da nossa perna e pode ter em média 50 centímetros. É importante lembrar que o esqueleto humano não é formado apenas pelos ossos, mas também pelas cartilagens, pelos ligamentos e pelos tendões. Para facilitar os estudos de anatomia vamos dividir os ossos por partes do corpo. Você vai notar que alguns aparecem com números ao lado dos nomes, nestes casos é porque existe mais de um deste osso no nosso corpo.


Ossos do corpo humano Cabeça

Imagem: Reprodução              

Frontal Parietal (2) Temporal (2) Occipital Esfenoide Etmoide Zigomático (2) Maxilar (2) Nasal (2) Mandíbula Palatino (2) Lacrimal (2) Vômer Concha nasal inferior (2)


Ouvido

Imagem: Reprodução   

Martelo (2) Bigorna (2) Estribo (2)

Pescoço

Imagem: Reprodução 

Hióide


Cintura escapular (ombro)

Foto: Reprodução  

Clavícula (2) Escápula (2)

Tórax

Imagem: Reprodução


 

Esterno Costelas (24)

Coluna vertebral

Imagem: Reprodução     

Vértebras cervicais (7) Vértebras lombares (5) Vértebras torácicas (12) Vértebras sacrais (5) Vértebras coccígeas (4)


Braço

Imagem: Reprodução   

Úmero (2) Ulna (2) Rádio (2)


Mão (punho e palma)

Imagem: Reprodução         

Escafoide (2) Semilunar (2) Piramidal (2) Pisiforme (2) Trapézio (2) Trapezóide (2) Capitato (2) Hamato (2) Metacarpicos (10)

Dedos   

Falange proximal (10) Falange média (8) Falange distal (10)


Cintura pélvica

Imagem: Reprodução  

Osso do quadril ou bacia (formado pela fusão dos ossos Ílio, ísquio e púbis) Sacro e cóccix (já mostramos na coluna vertebral)

Perna

Imagem: Reprodução


   

Fêmur (2) Patela ou rótula (2) Tíbia (2) Fíbula ou perônio (2)

Imagem: Reprodução          

Calcâneo (2) Tálus (2) Navicular (2) Cuneiforme medial (2) Cuneiforme lateral (2) Cuboide (2) Metatarsais (10) Falanges proximais (10) Falanges mediais (8) Falanges distais (10)

Curiosidades sobre o nosso esqueleto Vimos que o esqueleto de um adulto é formado por aproximadamente 206 ossos, porém quando nascemos possuímos muito mais que isso. Os 270 ossos que acompanham nosso nascimento, com o passar do tempo, vão se fundindo para formar ossos maiores. É o caso dos ossos do crânio, que são pequenos e quebrados no nascimento para permitir o crescimento do telencéfalo. Esses buraquinhos que ficam no espaço entre um osso e outro são popularmente chamado de moleiras, e apenas em uma idade mais avançada da infância é que esses ossos se unem para formar o crânio. A mesma coisa acontece com os ossos da bacia. Nascemos com ossos


separados, o ílio, ísquio e o púbis. Apenas na adolescência é que esses ossos vão fundir-se formando a bacia.

Palácio de Mafra

CRONOLOGIA DA ÉPOCA BARROCA - DE 1618 A 1777 

O ataque ao Império o o

A resposta bem sucedida o o

De 1659 à descoberta do ouro no Brasil, em 1693. De 1693 à paz de Utreque em 1715.

O absolutismo o o

Do primeiro ataque ao império na Ásia, em 1618, à Restauração de 1640 De 1640 à batalha das Linhas de Elvas, em 1659.

De 1715 à criação das Secretarias de Estado em 1736 De 1736 ao Terramoto de 1755.

A experiência do despotismo o

De 1755 à afirmação do regalismo em 1765.


o

De 1765 à demissão do marquês de Pombal em 1777.

Reis, Rainhas e Presidentes de Portugal

D. Afonso I

Primeiro rei de Portugal. Filho do conde D. Henrique e da infanta D. Teresa. Terá nascido em Coimbra, ou mais provavelmente em Viseu em 5 de Agosto de 1109, de acordo com a tese recente de Armando de Almeida Fernandes, e foi, possivelmente, criado em Guimarães onde viveu até 1128.

D. Afonso Henriques

Tomou, em 1120, uma posição política oposta à de D. Teresa (que apoiava o partido dos Travas), sob a direcção do arcebispo de Braga. Este forçado a emigrar leva consigo o infante que em 1122 se arma cavaleiro. Restabelecida a paz, voltam ao condado. Entretanto novos incidentes provocam a invasão do condado portucalense por D. Afonso VII, que, em 1127, cerca Guimarães onde se encontrava D. Afonso Henriques. Sendo-lhe prometida a lealdade deste, D. Afonso VII desiste de conquistar a cidade. Mas alguns meses depois, em 1128, as tropas de D. Teresa defrontam-se com as de D. Afonso Henriques tendo estas saído vitoriosas – o que consagrou a autoridade de D. Afonso Henriques no território portucalense, levando-o a assumir o governo do condado.

Consciente da importância das forças que ameaçavam o seu poder este concentrou os seus esforços em dois planos: Negociações junto da Santa Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena autonomia da Igreja portuguesa e o reconhecimento do Reino. Os passos mais importantes foram os seguintes: - fundação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, em 1131, directamente subordinada à cúria romana – fundação que propiciou a reunião das dioceses portuguesas à metrópole de Braga;


- declaração de vassalagem por parte de D. Afonso Henriques à Santa Sé em 1143 – em virtude de uma nova fase da sua política iniciada com o use do título de rei; - obtenção da bula de 1179, na qual o papa Alexandre III designava pela primeira vez D. Afonso Henriques rei a ao qual dava o direito de conquistar terras aos Mouros sobre as quais outros príncipes cristãos não tivessem direitos anteriores; - pacificação interna do reino e alargamento do território através de conquistas aos Mouros – o limite sul estabelecido para o condado portucalense – e assim Leiria em 1135, Santarém e Lisboa em 1147 – quer mesmo para além deste, sempre que isso não viesse originar conflitos com o Imperador – e assim Almada e Palmela em 1147, Alcácer em 1160 e quase todo o Alentejo (que posteriormente foi de novo recuperado pelos Mouros).

Ficha genealógica: D. Afonso Henriques, nasceu possivelmente em Coimbra, em 1109, e faleceu em Coimbra em 8 de Dezembro de 1185. Casou em 1145/1146 com D. Mafalda, que nasceu em data incerta, e morreu em Coimbra a 4 de Novembro de 1157, ficando sepultada no Convento de Santa Cruz; filha de Amadeu II, conde de Sabóia e Piemonte, e da condessa Mafalda de Albon. Tiveram os seguintes filhos: 1. D. Henrique, nasceu a 5 de Março de 1147 e morreu jovem; 2. D. Sancho, que herdou a coroa; 3. D. João, nasceu e morreu em data incerta; 4. D. Urraca, nasceu em Coimbra, por volta de 1150, e casou com D. Fernando II, rei de Leão, por 1165; sendo repudiada em 1179; faleceu em ano incerto; 5. D. Mafalda, nasceu em Coimbra, em ano incerto; noiva do conde D. Raimundo de Berenguer, filho do conde de Barcelona, em 1160; faleceu pouco depois; 6. D. Teresa, nasceu em ano incerto; casou com Filipe de Alsácia, conde de Flandres, por volta de 1177; faleceu depois de 1211, em Furnes); 7. D. Sancha, nasceu e faleceu em data incerta. O monarca teve os seguintes filhos bastardos: 8. D. Fernando Afonso, referido em documentos de 1166 a 1172; 9. D. Pedro Afonso (n. e f. em data incerta), por muitos considerado também irmão do monarca, pois tomou parte na conquista de Santarém e esteve em Claraval antes de 1153. 10. D. Afonso, nasceu em ano incerto; mestre da Ordem de S. João de Rodes, de 1203 a 1206; faleceu em 1 de Março de 1207; 11. D. Urraca, que nasceu e faleceu em data incerta.

D. Sancho I


Segundo rei de Portugal, filho de D. Afonso I e de D. Mafalda. Casou em 1174 com D. Dulce de Aragão. Por volta de 1170 passou a comparticipar da administração pública, pois o seu pai estava doente. Após a morte de seu pai foi solenemente aclamado em Coimbra. Foi um grande administrador, tendo acumulado no seu reinado, um verdadeiro tesouro. Protegeu a fomentou a indústria, o povoamento das terras foi uma das suas maiores preocupações, criou concelhos e concedeu cartas de foral. Conquistou Silves, que era na altura uma cidade com 20000 a 30 000 habitantes a uma das mais ricas cidades do ocidente peninsular a também Albufeira. Passou a intitular-se rei de Portugal a dos Algarves. Perdeu-se novamente Silves a os mouros reconquistaram novamente Alcácer, Palmeta a Almada, ficando apenas Évora na mão dos portugueses. D. Sancho I

Grande conflito surgiu durante o seu reinado com o prelado da cidade do Porto, tendo-se o rei oposto ao clero duma maneira extraordinária. No final da sua vida reconciliou-se com o clero.

No campo da cultura, o próprio rei foi poeta a enviou muitos bolseiros portugueses a universidades estrangeiras.

Ficha genealógica: D. Sancho I, nasceu em Coimbra, 1154, e morreu em Coimbra a 26 de Março de 1212. Casou em 1174 com D. Dulce, que nasceu em 1152 e morreu em Coimbra a 1 de Setembro de 1198, filha do conde de Barcelona, Raimundo Berenguer IV, rei de Aragão, e de D. Petronilha. Tiveram os seguintes filhos: 1. D. Teresa, nasceu em Coimbra por volta de 1175; rainha de Leão, em 1191, pelo casamento com D. Afonso IX, de quem se separou em 1196; entrou em religião por volta de 1228; morreu em Lorvão, com o título de infanta-rainha, a 18 de Junho de 1250; beatificada pela bula Sollicitudo Pastoralis Offici de 13 de Dezembro de 1705); 2. D. Sancha, nasceu em ano incerto, anterior a 1182; morreu no Mosteiro de Celas, a 13 de Março de 1229, sendo o corpo levado para Lorvão. Foi beatificada em 1705; 3. D. Constança, nasceu ao redor 1182; faleceu solteira a 3 de Agosto de 1202; 4. D. Afonso II, que herdou a coroa; 5. D. Pedro, nasceu em Coimbra a 23 de Fevereiro de 1187; residiu em Leão; foi conde de Urgel e rei das Baleares, tendo morrido em 2 de Junho de 1258); 6. D. Fernando, nasceu em 24 de Março de 1188; foi conde de Flandres pelo seu casamento com D. Joana, filha do conde Balduíno; esteve na batalha de Bouvines; morreu em Noyen a 4 de Março de 1233;


7. D. Henrique, nasceu em 1189 e morreu a 8 de Dezembro de ano incerto, sendo ainda jovem; 8. D. Raimundo, nasceu em ano incerto, tendo falecido depois de 1189; 9. D. Mafalda, nasceu em ano incerto, por volta de 1190; foi rainha de Castela em 1214, sem consumar o matrimónio com D. Henrique, filho do rei D. Afonso VIII, que faleceu de acidente em 1217; freira em Arouca, morreu em Rio Tinto (Amarante) a 1 de Maio de 1256; beatificada por breve papal de 27 de Junho de 1793; 10. D. Branca, nasceu por volta de 1192, tendo morrido solteira em 17 de Novembro de 1240, estando sepultada em Santa Cruz de Coimbra; 11. D. Berengária, nasceu c. 1195; rainha da Dinamarca, em 1214, pelo seu casamento com Valdemar II (1202-1241), morreu em 1221. O monarca teve os seguintes bastardos de D. Maria Aires, de Fornelos: 12. D. Martim Sanches, nasceu em data incerta; passou a Leão; morreu em 1229; 13. D. Urraca Sanches, casou com D. Lourenço Soares, tenente de Viseu e Lamego, neto de Egas Moniz; morreu depois de 1256. De D. Maria Pais Ribeira, a célebre Ribeirinha, filha de D. Paio Moniz, teve D. Sancho I os seguintes filhos: 14. D. Rodrigo Sanches, nasceu em data incerta, e morreu em 1245, no combate de Gaia; sepultado no Mosteiro de Grijó; 15. D. Gil Sanches, nasceu em data incerta; faleceu em 14 de Setembro de 1236; 16. D. Nuno Sanches, que morreu de tenra idade; 17. D. Maior Sanches, que morreu de tenra idade; 18. D. Constança Sanches, nasceu em Coimbra no ano de 1204; professou no Convento das Donas; morreu em 8 de Agosto de 1129, estando sepultada em Santa Cruz; 19. D. Teresa Sanches, nasceu em data incerta; segunda mulher de D. Afonso Telo de Meneses, senhor de Albuquerque; morreu em 1230. D. LUÍS


Filho segundo de D. Maria II (1819-1853) e de D. Fernando III (1816-1885). Assumiu o governo a 14 de Outubro de 1861, tendo casado com D. Maria de Sabóia. Era primorosamente educado, com temperamento de literato e artista. Embora tivesse dominado a paz no reinado, houve um levantamento de tropas, em 1862 e em finais de 1867 o movimento da Janeirinha e em 19 de Maio de 1870, o duque de Saldanha impôs a demissão do governo, e passou a assumir a presidência do novo ministério. Em 1865-1866 a vida mental foi sacudida pela Questão Coimbrã e em 1871 surgiu a iniciativa das Conferências Democráticas do Casino. Realizam-se as viagens ao interior da África, o major Serpa Pinto de Benguela ao Bié, Zambeze e chegou às cataratas de Vitória. Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens exploraram o sertão de Benguela e atravessaram a África de Luanda a Tete. D. Luís I

A partir de 1876 o Partido Progressista aspira a articular o Estado segundo a teoria liberal, propondo a reforma da Carta, a descentralização administrativa, a fidedignidade e ampliação do sufrágio eleitoral, a reorganização do poder judicial e da contabilidade pública. Em 1877 demitiu-se o ministério regenerador de Fontes Pereira de Melo e voltou a ser reintegrado. Posteriormente os progressistas atacaram o rei, acusando-o de patrocinar os regeneradores (Emídio Navarro, no Progresso, Joaquim Martins de Carvalho, no Conimbricense). O ministério regenerador caiu, em 1879, e D. Luís chamou os progressistas a formar governo. O republicanismo evoluíra também e em 1878 toma lugar na Câmara o primeiro deputado republicano, Rodrigues de Freitas, eleito pelo Porto. Em 1880 o Partido Republicano era uma realidade e uma força. O reinado de D. Luís assinalou-se materialmente pelo progresso, socialmente pela paz e pelos sentimentos de convivência e politicamente pelo respeito pelas liberdades públicas, intelectualmente por uma geração notável (Eça de Queiroz, Antero de Quental, etc.).

Ficha genealógica: D. Luís I nasceu no Palácio das Necessidades, a 31 de Outubro de 1838, tendo recebido o nome de Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando, e morreu na Cidadela de Cascais, a 19 de Outubro de 1889, tendo sido sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora). Casou em Lisboa a 6 de Outubro de 1862 com a princesa Maria Pia de Sabóia (n. em Turim, a 16 de Outubro de 1847; f. no Castelo de Stupinigi, no Piemonte, a 5 de Julho de 1911; sepultada na Basílica de Superga, na Itália), filha do rei Vítor Manuel II da Sardenha e de sua mulher a arquiduquesa Maria Adelaide. Do consórcio nasceram: 1. D. Carlos, que sucedeu no trono.


2. O infante D. Afonso Henriques (n. no Paço da Ajuda, a 31 de Julho de 1865; f. em Nápoles a 21 de Fevereiro de 1920). Casou morganaticamente em Roma, a 26 de Setembro de 1917, com Nevada Stoody Hayes, que passou a chamar-se Nevada de Bragança (n. em Ohio a 21 de Outubro de 1885; f. em Tampa, na Florida, a 11 de Janeiro de 1941). D. CARLOS

Penúltimo rei de Portugal, filho de Luís I e de D. Maria Pia de Sabóia. O seu reinado, que se iniciou em 1889, decorreu todo ele num ambiente efervescente e foi marcado por uma série de acontecimentos dramáticos: - Ultimato inglês, motivado pelo célebre mapa cor-derosa»; - revolução republicana de 31 de Janeiro; - recrudescimento das lutas políticas entre republicanos, que aumentavam continuamente, e monárquicos, numa posição cada vez mais fraca; - ditadura de João Franco; -revoltas por todo o ultramar, desde a Guiné a Timor, e consequente repressão a que estão ligados os nomes de Mouzinho de Albuquerque, em Moçambique, Alves Roçadas, em Angola, e infante D. Afonso, na Índia;

D. Carlos I

- nova tentativa revolucionária gorada, em 21 de Janeiro de 1908; - e, finalmente, em Fevereiro desse mesmo ano, morte de D. Carlos e de seu filho D. Luís Filipe, no Terreiro do Paço, alvejados a tiro por revolucionários.

Ficha genealógica: D. Carlos nasceu no Palácio da Ajuda, a 28 de Setembro de 1863, recebendo o nome de Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão e morreu assassinado em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908, sendo sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora. Casou em Maio de 1886 com a princesa Maria Amélia Luísa Helena (n. em Twickenham, na Inglaterra, a 28 de Setembro de 1865; f. em Versalhes, a 25 de Outubro de 1951), filha de Luís Filipe Alberto, conde de Paris e duque de Orleães, e de sua esposa, Maria Isabel Francisca de Assis, infanta de Espanha. Do casamento nasceram: 1 . D. Luís Filipe (n. no Palácio de Belém, a 21 de Março de 1887; f. assassinado em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908; sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora). Chamava-se Luís Filipe Maria Carlos Amélio Francisco Vítor Manuel António Lourenço Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier


Francisco de Assis Bento e usava os títulos reais de príncipe da Beira e duque de Bragança e da Saxónia. Foi jurado príncipe herdeiro do trono em Julho de 1901 e a partir de 13 de Abril de 1906 passou a fazer parte do Conselho de Estado. 2. D. Maria Ana (n. no Paço Ducal de Vila Viçosa, de parto prematuro, a 14 de Dezembro de 1887; morreu com poucas horas de vida; sepultada no Panteão Real de S. Vicente de Fora). 3. D. Manuel II, que sucedeu no trono. ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA

Um dos mais populares dirigentes do Partido Republicano, desde muito novo manifestou ideias republicanas. Era ainda aluno de Medicina em Coimbra quando publicou no jornal académico Ultimatum um artigo que ficou famoso, intitulado «Bragança, o último», que foi considerado insultuoso para o rei D. Carlos. Defendido por Manuel de Arriaga, acabou condenado a três meses de prisão. Depois de terminar o curso, em 1895, foi para Angola e posteriormente estabeleceu-se em S. Tomé e Príncipe, onde exerceu medicina até 1903. Regressando a Lisboa nesse ano, foi para França onde estagiou em várias clínicas, regressando no ano seguinte. Montou consultório, primeiro na Rua do Ouro, depois no Largo de Camões, entrando então na política activa.

António José de Almeida

Foi candidato do Partido Republicano em 1905 e 1906, sendo eleito deputado nas segundas eleições realizadas neste ano, em Agosto. Em 1906, em plena Câmara dos Deputados, equilibrando-se em cima duma das carteiras, pede aos soldados, chamados a expulsar os deputados republicanos do Parlamento, a proclamação imediata da república. No ano seguinte adere à Maçonaria. Os seus discursos inflamados fizeram dele um orador muito popular nos comícios republicanos. Foi preso por ocasião da tentativa revolucionária de Janeiro de 1908, dias antes do assassinato do rei D. Carlos e do príncipe Luís Filipe. Posto em liberdade, continuou a sua acção demolidora pela palavra e pela pena, sobretudo enquanto director do jornal Alma Nacional. Ministro do Interior do Governo Provisório, foi depois várias vezes ministro e deputado, tendo fundado em Fevereiro de 1912 o partido Evolucionista, que dirigirá, partido republicano moderado organizado em torno do diário República, que tunha criado em Janeiro de 1911, e que também dirigia, opondo-se ao Partido Democrático de Afonso Costa, mas com o qual porém se aliou no governo da União Sagrada, em Março de 1916, ministério de que foi presidente.


Em 6 de Agosto de 1919 foi eleito presidente da República e exerceu o cargo até 5 de Outubro de 1923, sendo o único presidente que até 1926 ocupou o cargo até ao fim do mandato. Nestas funções foi ao Brasil em visita oficial, para participar no centenário da independência da antiga colónia portuguesa. A sua eloquência e a afabilidade do seu trato fizeram daquela visita um êxito notável. Durante o seu mandato deu-se a Revolução de Outubro de 1922, em que foram assassinados, por opositores republicanos, o chefe do governo da altura, António Granjo, assim como Machado dos Santos e Carlos da Maia. Nomeou 16 governos durante o seu madato. Os seus amigos e admiradores levantaram-lhe uma estátua em Lisboa, de autoria do escultor Leopoldo de Almeida e do arquitecto Pardal Monteiro, e coligiram os seus principais artigos e discursos em três volumes, intitulados Quarenta anos de vida literária e política, obra publicada em 1934.

Ficha genealógica: António José de Almeida nasceu em Vale da Vinha, Penacova, em 27 de Julho de 1866 e morreu em Lisboa em 31 de Outubro de 1929. Casou em 1910 com Maria Joana Queiroga, nascida por volta de 1885, de quem teve uma filha. PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

Acontecimentos entre 1147 e 1249

Tomada de Lisboa aos mouros, Pintura/Museu da Cidade, Mário Novaes, Arquivo Municipal de Lisboa, AFML, A5768

Época marcada pelos reinados de D. Afonso Henriques, D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III. Tendo sido um período caracterizado por inúmeras conquistas - das quais se destaca a conquista de Lisboa em 1147 – estas nem sempre se pautaram pelo mesmo objectivo. No início, assiste-se a uma tentativa de impedir que os mouros conquistassem mais território, por sua vez, no final do referido período, já existe a preocupação de delimitar fronteiras, o que se veio a verificar com o Tratado de Alcanizes em 1297, onde se definiram os limites que separavam Portugal de Castela. A diferença entre os reinados é notória, pois se o de D. Afonso Henriques se caracterizou pela conquista de inúmeras terras, D. Sancho I dedicou-se essencialmente à organização política, administrativa e económica do reino, bem como à


literatura e às artes. Já D. Afonso II, preferiu consolidar a estrutura económica e social do país, sendo que, o primeiro conjunto de leis portuguesas, datado de 1211, é de sua autoria. Com D. Sancho II, o lado belicista do reino, volta a ser de extraordinária importância, o que originou inúmeras intrigas e disputas internas, que culminaram com a sua abdicação (após pressão da Santa Sé), em 1247, sendo sucedido pelo seu irmão D. Afonso III, que irá organizar a administração pública, fundar inúmeras vilas e conceder várias Cartas de Foral. A religiosidade dos séculos XII e XIII, não pode ser esquecida, adquirindo mesmo uma enorme relevância através das lutas da reconquista. Existia um sentimento latente de honrar a Igreja e espalhar a mensagem cristã, que era traduzido em inúmeras cerimónias e actos de culto, como são o caso das peregrinações e romarias. Assiste-se assim, a viagens a Roma, à Terra Santa e a Compostela, sem esquecer, no entanto, o culto existente nas igrejas e sés paroquiais, bem como o espírito de cruzada que atinge o seu auge nesta época. A arte do século XII foi marcada pelo estilo românico, com forte inspiração religiosa, sendo que a arquitectura visava consolidar o poder político e religioso, ao mesmo tempo que servia como abrigo da própria população. A transição do século XII para o século XIII, marca o início do período romano-gótico, que irá ter grande projecção em Portugal. Antes do século XIII, a produção de manuscritos era lenta e dispendiosa, sendo a sua circulação muito reduzida, pelo que só nos mosteiros é que existiam condições para a sua produção. No entanto, a escrita constitui ainda uma forma muito rudimentar de transmissão de cultura, adquirindo assim grande importância os jograis, cantores e músicos que nas feiras, cidades e castelos divulgavam o seu reportório musical e literário. Comparando a literatura oral e a escrita, deparamo-nos com inúmeras diferenças, pois os documentos produzidos nos mosteiros destinavam-se à preparação dos clérigos e ao serviço religioso, enquanto que os jograis se dirigiam à camada da população mais desfavorecida, narrando a vida e interesses destes. Acontecimentos entre 1250 e 1349

D. Afonso IV confirma à cidade de Lisboa os foros e privilégios concedidos pelos reis seus antecessores, AML-AH, Chancelaria Régia, Livro II de D. Dinis, D. Afonso IV e D. Pedro I, Doc.19

O período entre 1250 e 1349 é caracterizado pelos reinados de D. Afonso III, D. Dinis e D. Afonso IV, sendo uma época marcada pela delimitação das fronteiras de Portugal, que se


iniciou com a conquista do Algarve em 1249 e terminou com o Tratado de Alcanizes em 1297, onde se definiram os limites que separavam Portugal de Castela. Época de profunda religiosidade, onde predominavam as peregrinações, o culto das relíquias, as procissões e o interesse em renovar ou construir novas catedrais e igrejas. Paralelamente, as Ordens Religiosas detinham grande influência e o próprio clero gozava de uma preeminência extrema, graças aos importantes cargos civis que detinham bem como às suas riquezas constantemente aumentadas. Em Portugal, a arte gótica foi introduzida tardiamente, durante o século XIII, por influência das ordens mendicantes de S. Francisco e S. Domingos. Desenvolveu-se principalmente no sul do país, coexistindo durante muito tempo com o estilo românico fortemente implantado no norte de Portugal. A cultura literária e científica por via escrita estava muito pouco desenvolvida, restringindo-se durante muito tempo aos clérigos, pois as mais antigas escolas de que há notícia em Portugal, destinavam-se à preparação do clero e à instrução dos noviços, funcionando junto das Sés e Conventos. Em 1290, com o reinado de D. Dinis, instala-se em Lisboa o Studium Generale, escola concebida segundo o modelo da universidade de Bolonha. Até 1377, a Universidade portuguesa desloca-se constantemente entre Lisboa e Coimbra, sendo o seu ensino ainda muito fraco, originando assim, a ida de muitos estudantes portugueses para o estrangeiro. A par desta cultura escrita, existia ainda uma outra, “tradicional” que era transmitida oralmente e difundida por trovadores, segréis e jograis. As primeiras manifestações escritas de literatura portuguesa são composições em verso que remontam aos finais do século XII, tendo sido coligidas em três cancioneiros nos séculos XIIIXIV – Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana e Cancioneiro da Biblioteca Nacional. Acontecimentos entre 1350 e 1449

A1-Traçado da Cerca Fernandina, sobreposto à Planta de Lisboa de 1856/1857 (Pub. por A. Vieira da Silva, A Cerca Fernandina de Lisboa, Vol. 1, Lisboa, CML, 1987, 2ª edição) [Clique para ampliar]

Apesar de ter perdido grande parte da sua população, nos anos que se seguiram à Peste Negra de 1348 Lisboa ganhou também muitos novos habitantes, na sua maioria refugiados oriundos de outros locais do reino igualmente afectados pela pandemia e pelas suas consequências. Mas a cidade estava longe de ser o “paraíso” sonhado por todos esses imigrantes. A falta de trabalho lançava muitos deles na pobreza, na marginalidade e na mendicidade, agravando alguns dos problemas sociais característicos dos grandes centros urbanos da Idade Média. Porém, este fluxo migratório acarretava outro tipo de problemas, mormente a dificuldade de abastecer de forma eficaz um elevado número de bocas como as cerca de 35 000 que em finais do século XIV habitavam em Lisboa. E se em circunstâncias ditas normais já era difícil assegurar a subsistência de todos os lisboetas, em finais de Trezentos o quadro revelava-se ainda


mais negro devido às crises cerealíferas, como as de 1355-1356 e 1364-1365. Mas não eram apenas a doença e a fome, com todo o habitual cortejo de consequências nefastas – directas e indirectas – que afectavam negativamente a vida dos lisboetas. Assim, nas décadas de 1350 e de 1360 a capital foi também assolada por violentos sismos; em 1367 ou 1368, foi a vez de um incêndio destruir a Ribeira, a zona mais rica da urbe; mais tarde, na viragem do século XIV para o século XV, foram as marés-vivas a destruir parte da muralha que protegia a zona do Cata-que-Farás. Para além das pestes, das fomes, da instabilidade social e económica por elas provocada ou agravada e dos desastres naturais, a Lisboa de finais do século XIV foi afectada pela guerra, designadamente pelo cerco imposto em 1373 pelos exércitos de Henrique II de Castela. Foi a destruição deixada pelos castelhanos na zona extramuros que levou D. Fernando, em 1373, a recuperar o projecto de dotar a cidade de uma nova cintura de muralhas.

A2–O Termo de Lisboa depois de 1385 (pub. por Maria Teresa Campos Rodrigues, Aspectos da Administração Municipal de Lisboa no Século XV, Separata da Revista Municipal nº 101 e 109, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1968, p. 23) [Clique para ampliar]

Com uma extensão de aproximadamente 5,3 km, a cerca abrangia, na bolsa a leste da cerca moura, 26,6 hectares, e 61,2 hectares na que se situava a oeste da Cerca Velha, o que elevava a área amuralhada a mais de 100 hectares. A Cerca Fernandina era rasgada por 35 portas e defendida por 76 ou 77 torres. Foi, em grande medida, graças a esta estrutura que Lisboa


resistiu, em 1384, a um novo cerco imposto pelas forças de D. Juan I de Castela, marido de D. Beatriz, apoiadas por um importante sector da sociedade portuguesa. O cerco foi, tudo o indica, mais violento que o de 1373, com os sitiadores a permanecer junto dos muros da cidade entre Maio e Outubro. A Lisboa dos anos finais de Trezentos e de inícios de Quatrocentos é, pois, marcada pelos efeitos dos dois cercos e de longos anos de crise demográfica, social, política, cerealífera e económica. Mas havia sinais de esperança e inúmeras expectativas depositadas em D. João I. E um dos motivos pelos quais a cidade podia encarar o futuro com algum optimismo era o importante conjunto de mercês recebidas do rei na sequência do cerco de 1384: propriedades, isenções fiscais, perdão de dívidas e, acima de tudo, o redimensionamento do seu termo com a integração das vilas e termos de Sintra, Torres Vedras, Alenquer, Colares, Ericeira, Mafra e Vila Verde. Existem indicadores de uma lenta melhoria das condições de vida dos lisboetas a partir dos primeiros anos de Quatrocentos. A edificação do Bairro de Vila Nova, por exemplo, revela a existência de uma procura crescente de habitações com melhores condições. Obras como a do o mosteiro do Carmo ou do Paço dos Estaus atestam o momento de alguma prosperidade que então se vivia, acelerado, em grande medida, pela expansão militar para o Norte de África e pelas expedições de reconhecimento da costa ocidental africana, mas também pela colonização da ilha da Madeira. Acontecimentos entre 1450 e 1499

B1–Malha urbana da Lisboa Medieval (Pub. por A. H. de Oliveira Marques / Iria Gonçalves / Amélia Aguiar Andrade, Atlas de Cidades Medievais Portuguesas, Lisboa, INIC, 1990, pp. 58-59) [Clique para ampliar]

Se bem que de forma tímida, ao longo da segunda metade de Quatrocentos a população de Lisboa parece finalmente entrar num processo de crescimento irreversível. Tal deve-se, em grande medida, à afirmação da cidade como capital do reino e à atracção que, como tal, exercia sobre gentes oriundas de todos os pontos de Portugal e dos outros reinos europeus. Para tudo isso concorria o dinamismo económico imprimido pela colonização dos arquipélagos atlânticos, pela exploração da costa ocidental africana, mas também pela expansão militar para o norte de África e pelas oportunidades que daí advinham. Não admira que a população da cidade aumente a olhos vistos, ainda que não ao ponto de suscitar a criação de novas paróquias, que se mantêm as mesmas 23 registadas em 1321. É na zona ribeirinha que todo este dinamismo se manifesta de modo mais visível: a criação de um novo arsenal, a instalação da Casa de Arguim e da Guiné e a construção de novas infra-estruturas de apoio às tercenas que, por seu lado, se vão estendendo ao longo da Ribeira, são apenas alguns dos seus sinais mais visíveis. É também esta a zona mais procurada da cidade, tanto para habitação quanto para o exercício de actividades comerciais ou artesanais, daí que os preços das casas suplantem os das de outras zonas da urbe. Talvez por isso sejam tomadas medidas no sentido de fomentar a


urbanização dos terrenos existentes em redor do perímetro urbano de Lisboa. Só assim seria possível acompanhar o crescimento populacional da cidade. Contudo, continuavam a existir, no interior da Cerca Fernandina, inúmeros espaços livres. Só que, em vez de os ocuparem, os lisboetas preferiam construir em altura nas zonas mais nobres da cidade, como a Rua Nova, onde a maior parte dos edifícios atingiam os quatro pisos.

B2–O Termo de Lisboa depois do redimensionamento de 1495 (Pub. por Maria Teresa Campos Rodrigues, Aspectos da Administração Municipal de Lisboa no Século XV, Separata da Revista Municipal nº 101 e 109, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1968, p. 25)

Talvez por não se verificar qualquer alteração significativa nas formas de ocupação do espaço, a cidade permanece, em meados de Quatrocentos, com as mesmas características de há centenas de anos: vias estreitas, ziguezagueantes e sujas, que se apresentavam enlameadas no Inverno e poeirentas no Verão; edifícios distribuídos de forma desordenada e que – apesar de crescerem também em altura –, sempre que possível, cresciam em extensão, roubando espaço às ruas e praças. De facto, as principais alterações introduzidas, durante a segunda metade de Quatrocentos, na fisionomia da capital resultam não de um novo ordenamento urbano, mas da preocupação crescente com a melhoria das condições sanitárias da cidade, um problema constante, mas agravado durante os surtos pestíferos verificados entre 1457 e 1496. São, assim, implementadas medidas como a criação de locais específicos para o despejo dos lixos, a limpeza regular das ruas ou a melhoria do sistema de recolha de detritos urbanos. Paralelamente à ampliação da escassa e insuficiente rede de esgotos da cidade, assiste-se também à alienação, por parte do município, da posse dos terrenos que bordejavam o enorme esgoto a céu aberto que corria da zona do paço dos Estaus em direcção ao Tejo, para que fosse canalizado e coberto por novos edifícios. Intimamente ligada à melhoria das condições sanitárias da cidade, mas também um claro sinal da preocupação crescente, por um lado, com a


estética urbana e, por outro, com a melhoria das condições de circulação viária, a colocação de lajes no pavimento da Rua Nova é, sem dúvida, uma das obras mais emblemáticas de todas quantas foram empreendidas na capital durante a segunda metade de Quatrocentos. Mas Lisboa vê também a sua fisionomia alterada a uma outra escala com a realização de outro tipo obras e das quais se destacam a ampliação da igreja do mosteiro de Santo Elói, a reconstrução do mosteiro do Salvador, o início da construção do mosteiro de Santa Maria de Belém e do mosteiro de Santos-o-Novo, ou a criação do grande Hospital de Todos-os-Santos.

Acontecimentos entre 1550 e 1599

Lisboa em 1617: desembarque de Filipe II em Lisboa - gravura de Schorquens, Mário Novais, s. d., Arquivo Municipal de Lisboa, AFML – A11319 (Clique para ampliar)

Este período é marcado pela instabilidade política, que se segue à morte do rei D. João III (1557). Durante a menoridade do seu neto e herdeiro do trono, D. Sebastião, a regência é assumida por D. Catarina e, depois, pelo cardeal D. Henrique. Durante o seu breve reinado, D. Sebastião ambiciona conquistar Marrocos e organiza uma expedição ao Norte de África, que terá um desfecho trágico. A morte do rei na batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, vem abrir uma crise dinástica. Da luta pela sucessão sai vencedor D. Filipe II, I de Portugal. Em 1581, concretiza-se a união das duas monarquias ibéricas. Dentro dos condicionalismos históricos, Lisboa da segunda metade do século XVI pode-se considerar uma metrópole moderna, edificada em bases renovadas. A par da construção de palácios nobres de maiores dimensões, a reestruturação urbanística do Bairro Alto (novo bairro altaneiro de cariz aristocrático) reflecte preocupações com um novo urbanismo planificado. Entre as novas construções e remodelações do património edificado, destacam-se a Igreja e o Mosteiro de S. Vicente de Fora, o Torreão do Paço da Ribeira, virado para o Tejo, as novas alas do Mosteiro de São Domingos, a Igreja de S. Roque, a decoração do Hospital Real de Todos os Santos e a recuperação das fortificações de Lisboa. A cidade expandiu-se para Norte, atingindo o Rato, e até ao vale de Benfica; e para ocidente, através da Pampulha, Alcântara, Junqueira e Belém. A “peste grande” (1569-1579), especialmente mortífera em Alfama, Mouraria, S. Julião e Santa Justa, marca uma viragem na política régia da construção da capitalidade de Lisboa. A higiene urbana é objecto de novas e melhores regras. Apesar da peste e dos sismos (1531, 1551 e 1597), assiste-se ao um gradual crescimento da população. Em meados do século XVI, Lisboa contava com cerca de 100.000 habitantes; e em 1580 com aproximadamente 120.000


pessoas. Constitui prova do crescimento populacional o aumento do número de paróquias; na segunda metade do século XVI criaram-se 12 novas paróquias. Neste período, a política de tolerância para com os cristãos-novos é abandonada. Em 1571, o Palácio dos Estaus, no Rossio, torna-se oficialmente a sede da Inquisição. Os auto-de-fé tornam-se o acontecimento mais popular da vida lisboeta. Os cadafalsos são montados em três grandes praças da cidade: Rossio, Terreiro do Paço e Ribeira. No ano de 1572 Luís Vaz de Camões consegue editar o manuscrito da sua obra-prima Os Lusíadas. Este morre em 1580 na miséria e é sepultado no adro da Igreja do Convento de Santana.

Acontecimentos entre AC e 0 Paleolítico Inferior - 500.000 anos A. P. Na Europa este período começou há 1.000.000 anos, quando os primeiros hominídeos entraram no continente e terminou há 200 000 anos AP (antes do presente). Este período cronológico corresponde ao tipo humano Homo heidelbergensis europeu. Os grupos humanos do Paleolítico inferior eram caçadores-recolectores. Chegam até nós somente vestígios da sua cultura lítica, mas sabemos que não praticavam rituais funerários, muito provavelmente não usavam vestuário e começaram a dominar o fogo há cerca de 500.000 anos. Em Lisboa existem vestígios da cultura acheulense no Vale de Alcântara, na Serra de Monsanto: nas jazidas do Moinho da Carrasqueira, Moinho das Cruzes e Tapada da Ajuda Em Campolide, em Sete Rios, entre o Largo da Luz e o Campo Grande, no vale do Rio Seco (Ajuda), na zona ribeirinha da Junqueira, em Belém e em Carnide também foram descobertos vestígios desta época. Bibliografia: SANTOS, Manuel Farinha dos, Lisboa evolução: Lisboa pré romana in SANTANA, Francisco e SUCENA, Eduardo (Dir.), Dicionário da História de Lisboa, Sacavém, Carlos Quintas & Consultores, Lda., 1994, pp. 499-503. MOITA, Irisalva, Das origens pré-históricas ao domínio romano in MOITA, Irisalva (Coord.), O Livro de Lisboa, Lisboa, Horizonte, 1994, pp. 25-31. CARDOSO, João Muralha, A Carta Arqueológica do Concelho de Lisboa in Revista Municipal, S. 2, A. XLIX, n.º 23 (1.º trimestre 1988), pp. 3-15. CARDOSO, João Muralha, A Carta Arqueológica do Concelho de Lisboa in Revista Municipal, S. 2, A. XLIX, n.º 24 (2.º trimestre 1988), pp. 3-25. ZBYSEWSKI, George e CARDOSO, João Luís, Três estações paleolíticas da Serra de Monsanto in Revista Municipal, S. 2, A. XLIX, n.º 26 (4.º trimestre 1988), pp. 3-44. RAPOSO, Luís e CARREIRA, Júlio Roque, Os primeiros habitantes da região de Lisboa in Lisboa subterrânea, Museu Nacional de Arqueologia, Milão Electra, 1994, pp.. 31-38. Lisboa Romana


Castelo de São Jorge, museu do Paço da Alcáçova - lápide funerária da época lusitanoromana que se encontra em exposição, Armando Serôdio, 1959, Arquivo Municipal de Lisboa, AFML-A29526 Lisboa Romana Século II a. C. - Século V Em 195 a. C. os romanos sob o comando do cônsul Marco Pórcio Catão penetram na Península Ibérica com o intuito de subjugar os lusitanos. Uma inscrição lapidar outrora existente nos Paços da Alcáçova do Castelo de São Jorge sugere-nos que esteve em Olisipo. Em 139 a. C., após a morte de Viriato, o general Décimo Júnio Bruto invadiu as terras marítimas da Lusitânia, onde se localizava Olisipo, sendo esta por si fortificada, mas foi somente em 61 ou 60 a. C. que Júlio César conquistou definitivamente o território da Lusitânia e consequentemente Olisipo, que obteve à data o estatuto de colónia romana, recebendo a designação de Felicitas Julia. A malha urbana da cidade de Olisipona estruturava-se basicamente em três núcleos: - o oppidum no alto da colina, o sítio fortificado, sendo no século I a. C. o castellum e santuário; - o fórum ou centro cívico, a urbs aberta a meio das encostas, com o seu teatro, templo e mercado, que se estendia a oriente até à cerca tardo romana (séculos IV-V), a ocidente até ao esteiro e a sul até à zona do actual Chafariz d’El Rei; - e a zona ribeirinha, portuária, industrial e de lazer. As escavações arqueológicas na cidade de Lisboa puseram a descoberto diversos vestígios desta época, dos quais podemos destacar: - o Teatro Romano, edificado no tempo de Augusto e reconstruído em 57 d. C., situado entre a Rua de São Mamede e a Rua da Saudade; - a zona industrial da Rua dos Fanqueiros; - a grande via pedonal no subsolo dos claustros da Sé, ligando o teatro romano a montante à Casa dos Bicos a jusante:


- as cetárias de garum no Núcleo Arqueológico dos Correeiros; - as Termas dos Cássios (44 a. C.); - as polémicas Termas dos Augustais na Rua da Prata, que afinal se pensa serem um criptopórtico de sustentação do fórum novo ou somente as galerias da rede de distribuição de água do aqueduto romano (20-35 d. C, reconstruídas em 330 d. C.); - o aqueduto romano que trazia água das fontes das Águas Livres até à Porta de Santo André, onde se ramificava em várias direcções; - o cemitério romano no subsolo da Praça da Figueira; - o conjunto de cetárias de garum que se estendem desde a Casa dos Bicos até à Rua Augusta, cobrindo as margens do esteiro com unidades fabris; - a cerca tardo-romana (séculos IV-V); - as pontes romanas na ribeira de Sacavém, na ribeira de Alcântara e no corrêgo que atravessava a Baixa; - a villae agrícola com necrópole e santuário, em Chelas; - os vestígios dos templos das Virgens Vestais no Convento de Chelas, de Minerva ou Diana no Alto da Colina do Castelo, de Cibele às Pedras Negras, no Largo da Madalena, de Thétys na Igreja de São Nicolau, de Júpiter na Ermida de São Miguel e Santa Bárbara. São inúmeros os vestígios materiais desta época, tanto arquitectónicos como utilitários, fragmentos de ânforas, cerâmica vermelha, cinzenta, comum, inscrições, lápides epigrafadas, que nos permitem alvitrar que a cidade era habitada por uma população romanizada, sendo a sua maioria da tribo Galeria, por gregos e por romanos. A sua sociedade estratificava-se em cidadãos e munícipes. Era Municipium Civium Romanorum, administrada por duunvirus, edids, conhecendo-se também a existência de questores, flâmines, decuriões e cônsules. Olisipo era um centro de serviços, de comércio e de indústria, com solo fértil produzia azeite, vinho e extraía sal, mas a sua riqueza provinha da produção e exportação de garum, a indústria conserveira de peixe. O domínio romano entrou em declínio no século V, ocorrendo em 410 a ocupação de Olisipo pelos Alanos, sucedendo-se em 419 a primeira ocupação visigótica. Os Visigodos instalaram-se definitivamente em terras olisiponenses no ano de 585. Lisboa Árabe


Cerca moura, muralha primitiva, André Salgado, 1945, Arquivo Municipal de Lisboa, AFML-A6992 Lisboa Árabe Século VIII - Século XII A malha urbana da cidade altera-se de uma época para a outra. O domínio muçulmano em Luxbuna inicia-se no ano 719. Desse período chegaram-nos vestígios da Alcáçova árabe, da Mesquita Aljama, da Cerca Moura e das portas da Medina islâmica. A Lisboa muçulmana abrangia a colina do Castelo, descendo-a desde a sua Acrópole até ao rio. A Medina situava-se na actual zona do Castelo de São Jorge, no interior da Cerca Moura. Na Medina situava-se a Alcáçova, onde vivia o alcaide. Este era o espaço de defesa da urbe muçulmana, tendo sido conquistado por Ibn-Anrriq, ou seja, Afonso Henriques, em 1147. Das muralhas da Alcáçova visionavam-se por completo a Medina, os arrabaldes e a zona industrial da Baixa da cidade. Nas Portas do Sol, a porta oriental da cerca moura, existem vestígios da cerca tardo-romana, que foi reconstruída no período islâmico, em princípios do século X, depois do saque de Ordonho III a Luxbuna. O principal eixo viário da Medina situava-se entre a Porta do Sol e a Porta do Ferro, junto à actual Sé de Lisboa. A catedral de Lisboa é uma igreja cristã construída por cima da Mesquita Aljama de Luxbuna. Nos seus claustros descobriram-se fragmentos dos muros da mesquita. No Campo das Cebolas à Ribeira Velho os prédios assentam sobre a Cerca Moura. Nas fábricas de peixe romanas no esteiro da Baixa foram encontradas olarias e ferrarias muçulmanas. O porto islâmico era na foz de um esteiro onde desaguavam duas ribeiras. Perto do porto ficavam as judiarias, existindo a norte destas um porto fluvial durante o período muçulmano. Sobre o vale da ribeira de Arroios, perto do Martim Moniz , ficava a Mouraria. No alto da sua encosta, no arrabalde oriental, localizava-se o núcleo de São Vicente, enquanto em baixo ficava a comuna de Alfama-Alcaçarias. Alfama era o centro da cidade moura. À beira do seu porto existiam banhos quentes. Em Alfama e na Mouraria coexistiam edifícios de várias


tipologias ao longo de ruas estreitas, ruelas, em torno de pátios e dos adros das igrejas, organizando-se o espaço público e religioso à semelhança das cidades do norte de África. A presença muçulmana em Lisboa legou-nos toponímia de origem árabe, como é o caso de Alfama, Benfica, Alcântara, de nomes de frutas, instrumentos e utensílios e sobretudo marcou a malha urbana ainda hoje visível nos bairros históricos da Mouraria e de Alfama.

http://revelarlx.cm-lisboa.pt/gca/?id=136 CAPÍTULO XVII HISTORIA DO MUNDO PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS Revolução Francesa Introdução Processo social e político ocorrido na França entre 1789 e 1799, cujas principais conseqüências foram a queda de Luís XVI, a abolição da monarquia e a proclamação da República, que poria fim ao Antigo Regime. As causas determinantes de tal processo estavam na incapacidade das classes dominantes (nobreza, clero e burguesia) de enfrentar os problemas do Estado, a indecisão da monarquia, o excesso de impostos que pesavam sobre os camponeses, o empobrecimento dos trabalhadores, a agitação intelectual estimulada pelo Século das Luzes e o exemplo da Guerra da Independência norte-americana. As razões históricas da revolução Mais de um século antes da ascensão de Luís XVI ao trono (1774), o Estado francês já havia passado por várias crises econômicas, resultantes das guerras empreendidas durante o reinado de Luís XIV; da má administração dos assuntos nacionais no reinado de Luís XV; das dispendiosas perdas da guerra entre a França e a Índia (1754-1763) e do aumento da dívida gerada pelos empréstimos às colônias britânicas da América do Norte, durante a Guerra da Independência norte-americana (1775-1783).


Luís XIV, chamado Rei Sol por ter escolhido este astro como emblema real, promoveu a arte e a literatura francesas e fez de seu país a potência militar mais poderosa da Europa. Seu objetivo era a supremacia da França, tanto em tempo de guerra como de paz. Os defensores da realização de reformas começaram a exigir o atendimento às reivindicações apresentadas e, em 1789, ao serem convocados os Estados Gerais, as delegações entraram em confronto com a câmara, rejeitando os novos métodos de votação estabelecidos, até que, no dia 17 de junho, o grupo liderado por Emmanuel Joseph Sieyès e por Honoré Riguetti, o Conde de Mirabeau, constituiu a Assembléia Geral.

A Liberdade guiando o povo (1830, Louvre, Paris) é uma das obras mais nitidamente românticas e célebres de Delacroix. A tela, comprada pelo governo francês, mas considerada excessivamente incitadora, só foi exposta em 1848. Este desafio ostensivo ao governo monárquico, que contava com o apoio do clero e da nobreza, foi seguido pela aprovação de uma medida que delegava exclusivamente à Assembléia Geral o poder de legislar em matéria fiscal. Luís XVI, em represália, retirou da Assembléia a sala de reuniões. Esta respondeu realizando, em 20 de junho, o chamado ‘Juramento do Jogo da Péla’ pelo qual assumia o compromisso de não se dissolver, até que fosse elaborada uma Constituição. O início da revolução O povo de Paris responderia aos atos de provocação do rei com a insurreição: os distúrbios começaram em 12 de julho e no dia 14 de julho uma multidão invadiu e tomou a Bastilha, — uma prisão real que simbolizava o despotismo dos Bourbons —.


No dia 14 de julho de 1789, a prisão da Bastilha de Paris foi invadida por uma multidão, para a qual este recinto representava o símbolo do absolutismo da monarquia. Mas antes do início da revolução em Paris, já haviam surgido, em inúmeras regiões da França, distúrbios locais, bem como revoltas de camponeses contra a opressão dos nobres. O Conde de Artois (futuro Carlos X) e outros líderes reacionários, diante das ameaças, fugiram do país, transformando-se no grupo émigrés. A burguesia parisiense, temendo que a população da cidade aproveitasse a queda do antigo sistema de governo para recorrer à ação direta, apressou-se a estabelecer um governo provisório local e a organizar uma milícia popular que foi oficialmente denominada Guarda Nacional. A bandeira dos Bourbons foi substituída por uma tricolor (azul, branco e vermelho), que passou a ser a bandeira nacional. E, em toda a França, foram constituídas unidades da milícia e governos provisórios. O comando da Guarda Nacional foi entregue a Marie Joseph Motier, o Marquês de La Fayette. A elaboração de uma constituição A Assembléia Nacional Constituinte aprovou a legislação, pela qual era abolido o regime feudal e senhorial e suprimido o dízimo. Outras leis proibiram a venda de cargos públicos e a isenção tributária das camadas privilegiadas. E, para dar continuidade ao trabalho, decidiu pela elaboração de uma Constituição. Na introdução, que seria denominada Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, os delegados formularam os ideais da Revolução, sintetizados em três princípios: "Liberté, Egalité, Fraternité" (Liberdade, Igualdade, Fraternidade). Radicalização do governo Em 17 de julho de 1791, os sans-culottes (nome dado aos membros da tendência revolucionária mais radical, que exigia a proclamação da república) se reuniram no Campo de Marte e exigiram a deposição do monarca. A Guarda Nacional, seguindo as ordens de La Fayette, abriu fogo contra os manifestantes, dispersando-os contribuindo para o acirramento irreversível das divergências existentes. O rei jurou respeitar a nova Constituição e a Assembléia Constituinte foi dissolvida para dar lugar às eleições previstas pela Constituição. A Assembléia Legislativa, que iniciou suas sessões em 1º de outubro de 1791, era formada por 750 membros, sem experiência


política. A facção mais moderada era a dos feuillants, partidários da monarquia constitucional. O grupo majoritário, conhecido como A Planície, não tinha opiniões políticas definidas, mas se opunha ao setor radical que ocupava a ala esquerda e era composto, sobretudo, pelos girondinos. Estes defendiam uma república federativa, em projeto semelhante ao dos montagnards, grupo que ocupava A Montanha (nome dado à parte superior da Câmara) e era integrado pelos jacobinos e pelos cordeliers que advogavam a implantação de uma república centralizada. Em 20 de abril de 1792 a Assembléia Legislativa declarou guerra ao Sacro Império RomanoGermânico. A luta pela liberdade Os exércitos austríacos obtiveram várias vitórias nos Países Baixos, graças a alguns erros cometidos pelo alto comando francês, formado majoritariamente por monarquistas. A invasão posterior da França provocou sérias desordens em Paris. A Assembléia Legislativa declarou estado de exceção em 11 de julho, depois que a Sardenha e a Prússia aderiram à guerra contra a França. Forças de reserva foram enviadas para enfrentar a difícil situação na frente de batalha, e voluntários foram conclamados em todo o país. Quando os reforços, procedentes de Marselha, chegaram a Paris, cantavam um hino patriótico que ficou desde então conhecido como A Marselhesa e tornou-se o hino nacional francês. O descontentamento popular provocou uma insurreição, em Paris, no dia 10 de agosto. Os insurgentes invadiram as Tulherias, residência da família real e assassinaram a Guarda Suíça do Rei. Luís XVI e sua família procuraram refúgio na sala de reuniões, próxima à Assembléia Legislativa, que não hesitou em depor o monarca e dar-lhe voz de prisão. Os revoltosos desfizeram o conselho de governo parisiense, substituindo-o por um novo conselho executivo provisório, que seria denominado a Comuna de Paris. Os montagnards, liderados por Georges Jacques Danton, dominaram o novo governo e passaram a controlar a Assembléia Legislativa, aprovando a realização de eleições em curto prazo, a fim de constituir uma nova Convenção Nacional, na qual teriam voto todos os cidadãos de sexo masculino. Entre o dia 2 e o dia 7 de setembro, mais de mil monarquistas e presumíveis traidores, aprisionados em diferentes pontos da França, foram julgados e executados. A primeira decisão oficial adotada pela Convenção Nacional foi a abolição da monarquia e a proclamação da I República. O monarca foi declarado culpado e guilhotinado em 21 de janeiro de 1793. A rainha consorte, Maria Antonieta, teria o mesmo fim. Quando a Convenção votou a favor do recrutamento de 300.000 homens e enviou delegados especiais a vários departamentos para organizá-los, os setores clericais e monárquicos inimigos da revolução incitaram à rebelião os camponeses de A Vandéia. A guerra civil então iniciada, não tardaria a estender-se aos departamentos vizinhos. O reinado do terror


Robespierre foi uma das figuras mais polêmicas da Revolução Francesa. No afã de promover a democracia, pôs em prática o chamado Reinado do Terror, durante o qual foram guilhotinadas milhares de pessoas. Também morreu guilhotinado. No dia 6 de abril a Convenção criou o Comitê de Salvação Pública, que seria o órgão executivo da República. A rivalidade entre as facções tornou-se mais aguda e a facção jacobina assumiu o controle do governo. Foi promulgada uma nova Constituição em 24 de junho, ampliando o caráter democrático do República, mas nunca entrou em vigor. O assassinato de Jean-Paul Marat e a indignação pública suscitada por este acontecimento aumentaram a influência dos jacobinos em todo o país. O líder Maximilien Robespierre passou a integrar o Comitê de Salvação Pública, tornando-se sua figura de maior destaque. Com o apoio de Louis Saint-Just, de Lazare Carnot, de George Couthon e de outros jacobinos importantes, implantou medidas policiais visando impedir toda e qualquer ação contra-revolucionária, durante um período que passou a ser conhecido como o Reinado do Terror. Sob o ponto de vista militar, a situação estava perigosa para a República. As potências inimigas haviam reiniciado uma ofensiva em todas as frentes. Em pouco tempo foram formados 14 exércitos — em torno de 750.000 homens — que foram rapidamente enviados às frentes de batalha. Os tribunais e os comitês revolucionários foram responsáveis pela execução de quase 17.000 cidadãos em toda a França. Durante o período do Terror, as vítimas alcançaram o número de 40.000 pessoas. O ódio anticlerical ficou também manifestado na abolição, em outubro de 1793, do calendário juliano, que seria substituído pelo calendário republicano. Nesse período, o destino da guerra estava favorável à França. O general Jean Baptiste Jouran derrotou os austríacos em 16 de outubro de 1793, iniciando uma série de vitórias francesas. 8. A LUTA PELO PODER O Comitê de Salvação Pública levou à execução Hébert e Danton e seus principais adeptos, mas a rejeição popular a essas medidas de segurança, impostas por Robespierre, provocaria sua própria decapitação, juntamente com a de Saint-Just, Couthon e 98 de seus adeptos. A Prússia e vários Estados alemães assinaram, em 5 de abril de 1795, o Tratado de Basiléia com o governo francês. A Espanha, também, se retirou da guerra, em 22 de julho. Com isso, as únicas nações que prosseguiram no conflito foram a Grã-Bretanha, a Sardenha e a Áustria. No entanto, por quase um ano não ocorreram mudanças na frente de batalha. A fase seguinte do conflito foi iniciada com as Guerras Napoleônicas. A Convenção Nacional elaborou mais uma Constituição aprovada oficialmente em 22 de agosto


de 1795. A nova legislação conferia ao poder executivo um Diretório de cinco membros, denominados diretores. O poder legislativo seria exercido por uma Assembléia bicameral, composta pelo Conselho dos Anciãos (250 membros) e pelo Conselho dos Quinhentos. Sucederam-se inúmeros golpes de Estado, decorrentes das lutas pelo poder e, em 5 de outubro, os monarquistas provocaram uma insurreição contra as leis anti-monárquicas, rapidamente reprimida pelo general Napoleão Bonaparte, comandante em chefe dos exércitos revolucionários e que, posteriormente, seria imperador da França com o nome de Napoleão Bonaparte. O regime da Convenção terminou em 26 de outubro e o novo governo, formado nos termos da Constituição, assumiu suas funções em 2 de novembro. Desde o primeiro momento, o Diretório enfrentou inúmeras dificuldades, apesar do empenho demonstrado por políticos como Charles Maurice de Talleyrand-Périgord e Joseph Fouché. Muitos dos problemas surgiram em decorrência da estrutura do aparelho de governo; outros, pela confusão econômica e política gerada pela vitória dos conservadores. A elite fazia campanha aberta a favor da restauração da monarquia. A ascensão de Napoleão ao governo

Napoleão Bonaparte foi o gênio militar mais brilhante do século XIX. Conquistou a maior parte da Europa Ocidental para a França e instituiu reformas nesses novos territórios a fim de garantir as liberdades civis e melhorar a qualidade de vida. Foi coroado imperador da França em 1804 e estimulou o país implantando reformas para unificar a nação, dividida pela revolução. Muitas dessas mudanças perduram até hoje, como por exemplo as garantias às liberdades civis. Os ataques da esquerda culminaram numa conspiração iniciada pelo reformista François Nöel Babeuf, que defendia uma distribuição equitativa das terras e dos lucros. Esta insurreição, que recebeu o nome de ‘Conspiração dos Iguais’, não chegou a desenvolver-se por ter sido Babeuf traído e executado em 28 de maio de 1797. Luciano Bonaparte, presidente do Conselho dos Quinhentos; Fouché, ministro de Polícia; Sieyès, membro do Diretório, e Talleyrand-Périgord julgaram que esta crise só seria superada com uma ação drástica e deram um golpe de Estado em 9 e 10 de novembro, levando à queda do Diretório. O general Napoleão Bonaparte seria a figura central deste golpe e dos acontecimentos que conduziram à Constituição de 24 de dezembro de


1799, que estabeleceu o Consulado. Bonaparte, investido de poderes ditatoriais, usaria o entusiasmo e o idealismo revolucionários para atender a seus próprios interesses. No entanto, a situação interna seria compensada pelo fato da Revolução ter estendido seus princípios e ideais a quase todas as regiões da Europa, durante o período das conquistas napoleônicas.

A Transição do Feudalismo para o Capitalismo No sistema feudal não existia comércio, as relações eram à base de trocas de produtos, e toda produção era destinada ao sustento local. As relações de trabalho se realizavam entre o senhor feudal, dono da terra que fazia parte da burguesia, e do outro lado o servo ou camponês, que era subordinado ao senhor feudal. O servo trabalhava na terra do senhor e pagava um “aluguel” pelo seu uso, além de trabalhar três dias por semana de graça para ele. O servo devia gratidão ao senhor pelo trabalho e proteção, a essa relação de dependência e gratidão dá-se o nome de vassalagem. Nesse período não existia trabalho assalariado, o que resultava numa dependência social entre senhor e servo. No capitalismo as relações de produção e trabalho possuem características opostas ao feudalismo. O sistema capitalista deixa explícita a função do dono dos meios de produção e do trabalhador que vende sua força de trabalho, outra característica fundamental do capitalismo é a incessante busca pelo aumento da produção, a busca de novos mercados consumidores e a busca de lucros. Fases do capitalismo Pré-capitalismo: ocorreu nos séculos XII ao XV, a produção era distribuída através das relações de troca de produtos, o trabalho assalariado não havia estabilizado, o produto era fruto do trabalho e não da venda da força de trabalho. Os artesãos eram donos dos ofícios (técnicas de trabalho), das ferramentas e da matéria-prima. Capitalismo comercial: ocorreu entre os séculos XVI e XVIII, o artesão possuía autonomia, mas nesse período surgiu uma nova prática comercial. A maior parte do lucro ficava nas mãos dos comerciantes e atravessadores e não nas mãos de quem realmente produzia, essa é conhecida como a fase primitiva da acumulação de capital, e também pode ser considerada como uma fase de “especulação”. Capitalismo industrial: é caracterizado pela aplicação de capital no setor industrial. O trabalho assalariado se fixa, e então fica nítido a separação de classes, à primeira classe pertencem os donos dos meios de produção e à segunda o trabalhador, que tem apenas sua força de trabalho. O capitalismo industrial iniciou em meados do século XVIII na Inglaterra, se espalhou no século XIX por toda Europa, Estados Unidos e Japão e finalizou sua fase de expansão no século XX, alcançando as outras nações. Capitalismo financeiro: é chamado também de capitalismo monopolista, nesta fase o


capitalismo ficou marcado pelo poder do capital, das instituições financeiras. Os grupos e gigantescas multinacionais detinham os rumos do mercado, concentrando nas mãos um grande poder de decisão até mesmo no campo político.

O Nazismo

As eleições nacionais de 1919 marcaram uma derrota parcial dos social-democratas, considerados responsáveis pela fome que se alastra na Alemanha. Para manterem-se no poder, aliaram-se aos católicos e aos burgueses liberais. Em 1919, foi fundado o Partido Nazista, que teve como chefe Adolf Hitler, austríaco que lutara no exército alemão. No mesmo ano, foi votada a nova Constituição da Alemanha. Estabelecia uma federação de 23 Estados, que passavam a ter uma Constituição democrática, enviando seus delegados a uma Assembléia Nacional. O Reichrast. O presidente da República seria eleito por sete anos mediante voto direto universal. Tinha por função comandar o exército, indicar os ministros, dissolver o Reichstag se necessário e convocar novas eleições.De 1919 até 1929, a chamada República de Weimar enfrentou enormes dificuldades. Apesar das reformas trabalhistas que limitavam o tempo de trabalho a oito horas e de um conselho de patrões e empregados criado para orientar a política econômica do país, a miséria e a fome orientar a política econômica do país, a miséria e a fome abatiam-se sobre a Alemanha em conseqüência da contínua desvalorização monetária, provocada por necessidade de pagar as repartições de guerra aos aliados franceses tornou a situação ainda mais crítica. Em 1923, a inflação era galopante. Hendenburg foi eleito presidente em 1925, substituição a Ebert, falecido. A recuperação da Alemanha era bem frágil. A crise econômica mundial de 1929 demonstrando esse fato, pois permitiria a ascensão ao poder do líder do Partido Nazista, Adolf Hitler. Ele se utilizou do descontentamento dos alemães com o governo para obter mais adeptos. O Partido Nazista imitou o Partido Fascista: tinha tropas de choque e empregava métodos violentos contra socialistas, comunistas e judeus, além de perseguir sindicatos e jornais. Em 1923, a França invadiu o centro industrial da Alemanha. Para forçar sua retirada, o governo alemão incentivou a greve na região e passou a pagar parte dos salários, aumentando a inflação. O desespero aumentou o número de adeptos do Partido Nazista. Hitler iniciou então uma revolução em Munique, mas fracassou, e ficou preso por alguns meses. Ele afirmava que os lemas eram superiores em termos raciais, e que o nazismo deveria conduzir o mundo. Pregava a necessidade de se manter a pureza da raça ariana, eliminando de se manter a pureza da raça ariana, eliminando os judeus da Alemanha. Os judeus eram acusados de capitalistas, que enfraqueciam a Alemanha. Quando Hitler chegou a poder, utilizou-se de suas tropas de choque para se livrar de adversários


políticos. E em 1932 elegeu 230 deputados de seu partido. Em 1934, morreu o presidente alemão. Hitler, que assumiria em 1933 como primeiro-ministro, impôs uma ditadura violenta. Pessoas de destaque da oposição foram enviadas para campos de concentração. Todos os estados ficaram centralizados pelas ordens de Hitler. Os judeus perderam a cidadania e passaram a ser perseguidos. Todos eram obrigados a exercer a doutrina nazista.

Invasões Bárbaras A desordem política e a disseminação do cristianismo foram dois fatores que, somados às Invasões Bárbaras, foram responsáveis pela crise do Império Romano. Esse processo de ocupação foi realizado pelos bárbaros, povos que eram assim chamados pelos romanos por viverem fora dos territórios do Império e não falarem latim. Foi com a introdução das tradições dos bárbaros, também chamados germânicos, que o mundo feudal ganhou suas primeiras feições. Habitando as regiões fronteiriças ao Império Romano, os povos bárbaros foram penetrando os territórios de Roma em um processo lento e gradual. Inicialmente, dado o colapso da estrutura militar e as constantes guerras civis, os imperadores romanos realizavam acordos, pelos quais os bárbaros ganharam o direito de habitar essas regiões. Em troca, eles defendiam a fronteira da invasão de outros povos. Esses primeiros bárbaros, incorporados ao mundo romano, ficaram conhecidos como federados. Somente nos séculos IV e V que esse processo de invasão ganhou feições mais conflituosas. Com a pressão exercida pelos tártaro-mongóis (hunos), os povos bárbaros começaram a intensificar o processo de invasão do Império Romano. Entre os principais povos responsáveis pela fragmentação do Império podemos destacar os visigodos, ostrogodos, anglo-saxões, francos, suevos e turíngios. Com a invasão dos hérulos, em 476, houve a deposição do último imperador romano, Rômulo Augusto, que já tinha descendência germânica. O processo das invasões bárbaras foi de grande importância para que o Império Romano e seu conjunto de valores e tradições passassem por um processo de junção com a cultura germânica. Dessa maneira, a Idade Média, além de ser inaugurada pelo estabelecimento dos reinos bárbaros, também ficou marcada pela mistura de instituições e costumes de origem romana e germânica.

A desordem política e a disseminação do cristianismo foram dois fatores que, somados às Invasões Bárbaras, foram responsáveis pela crise do Império Romano. Esse processo de ocupação foi realizado pelos bárbaros, povos que eram assim chamados pelos romanos por viverem fora dos territórios do Império e não falarem latim. Foi com a introdução das tradições dos bárbaros, também chamados germânicos, que o mundo feudal ganhou suas primeiras feições. Habitando as regiões fronteiriças ao Império Romano, os povos bárbaros foram penetrando os territórios de Roma em um processo lento e gradual. Inicialmente, dado o colapso da estrutura militar e as constantes guerras civis, os imperadores romanos realizavam acordos, pelos quais os bárbaros ganharam o direito de habitar essas regiões. Em troca, eles defendiam a fronteira da invasão de outros povos. Esses primeiros bárbaros, incorporados ao mundo romano, ficaram conhecidos como federados. Somente nos séculos IV e V que esse processo de invasão ganhou feições mais conflituosas. Com a pressão exercida pelos tártaro-mongóis (hunos), os povos bárbaros começaram a intensificar o processo de


invasão do Império Romano. Entre os principais povos responsáveis pela fragmentação do Império podemos destacar os visigodos, ostrogodos, anglo-saxões, francos, suevos e turíngios. Com a invasão dos hérulos, em 476, houve a deposição do último imperador romano, Rômulo Augusto, que já tinha descendência germânica. O processo das invasões bárbaras foi de grande importância para que o Império Romano e seu conjunto de valores e tradições passassem por um processo de junção com a cultura germânica. Dessa maneira, a Idade Média, além de ser inaugurada pelo estabelecimento dos reinos bárbaros, também ficou marcada pela mistura de instituições e costumes de origem romana e germânica.

As Cruzadas - História das Cruzadas Tendo em vista objetivos de retomada da Terra Sagrada de Jerusalém (então dominada pelos turcos) e ainda a reintegração da Ásia Menor ao Império Bizantino, o Papa Urbano II foi o primeiro a sustentar a tese da necessidade de movimentos militares para tais fins: as cruzadas. As cruzadas empreenderam-se, de modo geral, sob a orientação de contenção da "expansão herética". Embora tendo sido o idealizador, o Papa Urbano II não chegou a assistir à concretização de seus objetivos, falecendo poucos dias antes da retomada de Jerusalém. Já a Segunda Cruzada, empreendida entre os anos de 1147 a 1149, não chegaram a obter êxito na retomada do Condado de Edessa, então sob domínio turco.A Terceira Cruzada marcou uma grande alteração nas relações entre líderes cristãos e muçulmanos: uma atitude de maior tolerância passou a ser admitida em lugar da pura intenção de extermínio. Esta cruzada foi apoiada por líderes políticos católicos germânicos, ingleses e franceses. A Quarta Cruzada centrou os ataques à cidade de Constantinopla, contra as intenções da Igreja do Oriente (Igreja Ortodoxa), que refutava a orientação doutrinal católica. Desta foram, a Igreja Ortodoxa representava uma ameaça política aos católicos. A queda de Constantinopla foi adotada como um marco histórico para o início de uma nova era.As várias outras cruzadas que seguiram-se fracassaram grandemente em suas tentativas de devastação do poderio islâmico. A tolerância cristã ao Islame, por fim, tornou-se realidade pela própria resistência empreendida pelos muçulmanos.

Economia do Egito A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura. O rio Nilo, com suas cheias, era uma dádiva dos deuses para os egípcios. As terras cultivadas pertenciam ao Faraó, considerado pelo seu povo rei, Deus e senhor absoluto, mas eram controladas pelos sacerdotes, escribas e chefes militares que administravam os trabalhadores livres e os escravos que ali cultivavam a terra. Uma das características da economia egípcia era o poder centralizador do Estado na figura do Faraó. A pedido do Imperador, os artesãos eram requisitados para a construção de templos e para a fabricação de armas para o exército. Com isso o comércio externo tornou-se possessão do Estado, pois só ele dispunha de material em demasia para a exportação. Era comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos cereais e da oliveira. Os animais mais utilizados nesse período foram o boi e o asno, mas existia a criação de carneiros, cabras e gansos. O uso do cavalo só ocorreu no nono império, e o camelo, animal símbolo da civilização egípcia, só foi utilizado na época de Ptolomeu. Apesar de a agricultura ser a principal base econômica, já existiam em pequena quantidade indústrias de cerâmicas, de mineração e têxteis. Os povos egípcios comercializavam através do Mediterrâneo, ao que tudo indica, foram os precursores. A matéria-prima para a construção dos barcos vinha da Fenícia e o pagamento era baseado na troca de objetos de arte e metais preciosos. O Egito também mantinha relações comerciais com a Arábia e a Índia.


Os gregos forneciam plantas que serviriam como uma das matérias primas utilizadas no processo de mumificação. Através de uma feitoria concedida na margem esquerda do Delta, os estabelecimentos comerciais que ali existiam efetuavam trocas, como o vinho, o azeite, a cerâmica e alguns produtos metalúrgicos pelo trigo que faltava em suas cidades de origem. As pequenas operações comerciais internas eram feitas por troca direta, não existiam moedas, porém circulavam objetos de cobre e de ouro com peso estável.

Bloqueio Continental Após se industrializar e se projetar economicamente, a França se tornou uma ameaça para a Inglaterra, que naquela época era a maior potência industrial do mundo. Para enfrentar a França de Napoleão, a Inglaterra aliou-se à Áustria e à Rússia, países que almejavam deter o avanço dos ideais da Revolução Francesa em seus territórios. Com isso, em outubro de 1805, Napoleão tentou medir forças com os ingleses no mar, no entanto a frota francesa foi destroçada na Batalha de Trafalgar. Em contrapartida, um mês e meio após essa batalha no continente, o exército napoleônico venceu a Áustria na Batalha de Austerlitz e, no ano seguinte, venceu a Prússia na Batalha de Iena. Logo em seguida, Napoleão decretou o Bloqueio Continental no qual todos os países do continente europeu foram proibidos de negociar com a Inglaterra e de receber navios ingleses em seus portos. Em 1807, Bonaparte obteve outro sucesso militar e diplomático: após derrotar os russos em território polonês, obrigou o czar Alexandre I a assinar o Tratado de Tilsit. Nesse acordo, a Rússia se comprometia a respeitar o bloqueio econômico imposto à Inglaterra e reconhecer a hegemonia francesa na Europa. Em Portugal, o governo do príncipe D. João fazia um jogo duplo: oficialmente não se opunha ao Bloqueio Continental, mas, às escondidas, continuava a permitir a entrada de produtos ingleses em seus portos. Com a informação de que o pequeno e empobrecido reino de Portugal continuava a manter laços comerciais com a Inglaterra, Napoleão ordenou que o invadissem. Diante disso, a corte portuguesa mudou-se para o Brasil.

Arte Grega - História da Arte Grega A literatura foi a maior e mais singular contribuição dos gregos a civilização ocidental.

Os arquitetos gregos demonstravam grande habilidade em seus projetos de tempos e edifícios públicos. Eles assentavam com perfeição os blocos de mármores ou de pedra calcária, sem usar argamassa e empregavam graciosas colunas para sustentar o trabalho dos tempos. Na escultura usavam tanto mármore quanto bronze. Alguns famosos escultores: Fídias, Míron, Policleto, Lisípo, Praxíteles, Scópas.


As pinturas desapareceram em sua grande maioria. Apenas vasos pintados foram preservados. A música era executada por um só instrumento de sopro ou de cordas acompanhado por uma forte batida rítmica. Os instrumentos favoritos era a lira, a cítara, parecida com o alaúde, e o áulo, que lembrava um pouco o oboé. Eles apreciavam bastante o canto e escreveram muitos poemas em forma de canção com acompanhamento de lira. Eles chamavam essa poesia de lírica. Da Grécia vieram os primeiros filósofos e grande sabedoria nas ciências. A civilização grega glorificou o homem como a mais expressiva criatura do universo. Todos os gregos, embora divididos politicamente tinham uma unidade cultural. Os gregos lançaram os alicerces da cultura européia. A literatura helênica do século VII em diante: Hesíodo expôs em versos, concepções sobre a origem do universo e dos deuses.

Guerra Fria - História da Guerra Fria ntrodução Confronto ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética. Não houve um conflito militar direto entre as duas superpotências, mas ocorreram intensas lutas econômicas e diplomáticas. Antecedentes Os Estados Unidos intervieram nos conflitos internos russos e até 1933 não reconheceram o Estado soviético. Embora aliados contra a Alemanha nazista, a aliança se desfez após a vitória sobre a própria Alemanha, por causa de insuperáveis diferenças ideológicas. Os diferentes interesses pós-1945 levaram a suspeitas e hostilidades mútuas em meio a uma rivalidade crescente fundamentada na ideologia. Alguns historiadores, invocando a geopolítica e outras razões, argumentam que as relações entre os poderes durante a Guerra Fria não eram piores do que as existentes em outras épocas. Entretanto, a natureza ideológica da luta e a ameaça de um holocausto nuclear colaboraram para esconder as tensões políticas que ressurgiram em várias partes do mundo, uma vez que a antiga forma de organização e relacionamento entre os países havia sido modificada. Paradoxalmente, a Guerra Fria assegurou a paz militar na Europa durante quase 50 anos. Manobras e Contramanobras Em 1948, Truman lançou o Plano Marshall para a reconstrução da Europa Central e Ocidental, propondo a criação de uma aliança militar que seria a chamada Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). No ano seguinte, os soviéticos conseguiram a bomba atômica e nas lutas civis chinesas foram vencedores os comunistas que se aliaram a Stalin. Na Guerra da Coréia (1950-1953), enfrentaram-se o regime comunista do Norte e o pró-ocidental do Sul. As tensões da Guerra Fria foram reativadas no final da década de 1950, quando ambos os lados começaram a desenvolver projetos para a construção de mísseis balísticos intercontinentais. A União Soviética tentou proteger a Alemanha Oriental comunista de uma fuga da população para o Ocidente ao construir o Muro de Berlim em 1961. Cada superpotência


também tentava influenciar as nações emergentes da Ásia, da África, do Oriente Médio e da América Latina. Em 1962, surgiu uma grave crise quando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) instalou mísseis em Cuba e o presidente John Fitzgerald Kennedy ameaçou com represálias nucleares. Os soviéticos retiraram os mísseis em troca da promessa de Kennedy de não invadir Cuba. Ambos os lados tornaram-se mais moderados devido à crise dos mísseis de Cuba, demonstrando a relutância mútua em travar uma guerra nuclear. De alguma maneira, a rígida polarização anterior foi arrefecida. Os soviéticos se enfraqueceram devido à cisão entre a China e Moscou, aos acontecimentos em Praga na primavera de 1968 e às manifestações opositoras em outros países da Europa Oriental. Enquanto isso, os Estados Unidos estavam lutando no Vietnã, uma ação militar que custou a vida de 57 mil soldados norte-americanos e 2 milhões de vietnamitas. Por volta de 1973, as duas superpotências chegaram a um acordo sobre uma política de distensão na tentativa de deter a corrida armamentista. Foi o acordo Salt de limitação de armas estratégicas. Fim da Guerra Fria Em 1985, Mikhail Gorbatchov e Ronald Reagan, que no começo da década haviam iniciado um novo plano de desenvolvimento armamentístico, decidiram reduzir sua presença na Europa. A reunificação alemã e o esfacelamento da URSS colaboraram para o fim da Guerra Fria. George Bush declarou a necessidade de "uma nova ordem mundial". Em maio de 1997 foi assinado um acordo histórico entre a Rússia, representada pelo presidente Boris Yeltsin, e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), sendo seu secretário-geral Javier Solana. O acordo estendeu a atuação da Otan aos países do antigo bloco soviético e foi reconhecido pela sua Ata de fundação no que diz respeito às relações mútuas e de cooperação entre a Otan e a Rússia. As duas partes deixavam de considerarem-se adversárias, razão pela qual numerosos analistas têm considerado o fato o fim definitivo da Guerra Fria.


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