6 minute read

10 anos da melhor seleção de fundos em Portugal

NÚMERO 46 SETEMBRO E OUTUBRO 2022 .

10 ANOS

ENTREVISTAS MICHAEL KRAUTZBERGER, BLACKROCK PEDRO FERNANDES, HEED CAPITAL NEGÓCIO PORTUGAL- MERCADO TITÃ EM FUNDOS DE INVESTIMENTO ESTRANGEIROS ESTRATÉGIAS OS FUNDOS PORTUGUESES MAIS RENTÁVEIS NA ÚLTIMA DÉCADA

ESTILO VOLTA AO MUNDO EM 10 ANOS 10 ANOS DE FESTA FUNDSPEOPLE

DA MELHOR SELEÇÃO DE FUNDOS EM PORTUGAL

Ao longo dos anos, a FundsPeople foi desafiando os responsáveis de vendas das gestoras internacionais a revelarem quem consideram ser os selecionadores de fundos portugueses que mais se destacam. Todas estas votações tiveram um denominador comum: os rasgados elogios que os representantes das entidades gestoras deixam aos profissionais portugueses.

ANOS

UMA DÉCADA DE TRANSFORMAÇÃO

27/09/2022 12:21 Na última década, a FundsPeople inquiriu os vendas das gestoras internacionais nove vezes para descobrir quem são os selecionadores de fundos portugueses que mais se destacam pelo brio e profissionalismo com que realizam o seu trabalho. Neste período, o mercado da gestão de ativos passou por vários períodos, dos mais prósperos aos mais tempestuosos. Porém, a facilidade com que os selecionadores de fundos portugueses ultrapassaram os obstáculos que surgiram e a calma com que enfrentaram os momentos mais difíceis mereceram o elogio dos representantes das gestoras internacionais.

2012

2015

2016

2017

NÚMERO 46 SETEMBRO E OUTUBRO 2022 .

ENTREVISTAS MICHAEL KRAUTZBERGER, BLACKROCK PEDRO FERNANDES, HEED CAPITAL NEGÓCIO PORTUGAL- MERCADO TITÃ EM FUNDOS DE INVESTIMENTO ESTRANGEIROS ESTRATÉGIAS OS FUNDOS PORTUGUESES MAIS RENTÁVEIS NA ÚLTIMA DÉCADA ESTILO VOLTA AO MUNDO EM 10 ANOS 10 ANOS DE FESTA FUNDSPEOPLE

2018

ANOS 2019

UMA DÉCADA DE TRANSFORMAÇÃO

27/09/2022 12:21 2020

OS MAIS MENCIONADOS

Ao longo dos anos, muitos foram os nomes que ficaram gravados nas páginas da FundsPeople, mas houve cinco profissionais que estiveram em grande destaque em pelo menos seis das nove votações. São eles: André Amado Pinto (atualmente na Alvarium Invesments e anteriormente na BPI Gestão de Ativos); Carla Veiga (GNB Gestão de Ativos); Rui Broega (BiG); Inês Castro (DWM do Millennium bcp); Marta Martins (atualmente na IMGA e anteriormente na GNB Gestão de Ativos). 10 anos depois, a FundsPeople falou com estes profissionais para descobrir o que consideram que foi o mais gratificante no trabalho de seleção de fundos na última década.

ANDRÉ AMADO PINTO

“Trabalhar nesta área nestes últimos 10 anos permitiu-me ter acesso ao que há de melhor na indústria e não podia estar mais grato. Tive a possibilidade de conhecer alguns dos melhores gestores do sector e ter acesso a diferentes visões de mercado, o que no fim permite-nos perceber um pouco melhor o mundo, algo essencial para o nosso trabalho”.

MARTA MARTINS

“Face a uma década tão desafiante, enquanto selecionadora, foi muito gratificante conseguir adaptar a seleção de fundos aos diferentes contextos de mercado e verificar que essas decisões se materializaram em escolhas bemsucedidas e geradoras de valor.”

CARLA VEIGA

“O contacto permanente com diversas casas de investimento, com diferentes culturas e formas de gestão, tem-me permitido adquirir conhecimentos técnicos e, essencialmente, formas de pensar e de gerir ativos que dificilmente obteria de outra forma. Como sou também gestora de carteiras multiativos é muito gratificante sentir o impacto direto das decisões que tomo ao nível da seleção dos fundos a incluir nas carteiras, assim como conseguir aplicar o que vou aprendendo e as ideias que vão surgindo no contacto com as diferentes casas de investimentos. Por último, não poderia deixar de referir o privilégio de ter a possibilidade de conhecer novas pessoas e de manter contacto com culturas que, por vezes, são tão diferentes da minha!”

INÊS CASTRO

“Foi desenvolver a capacidade analítica e crítica num ambiente em constante mutação (mercado), procurando novas formas de melhorar o processo e o contacto com uma diversidade de gestores com formas diferentes de pensar e que procuram constantemente se superar.”

RUI BROEGA

“O melhor de cada etapa são as pessoas. É disso que se trata. A nossa análise recai sobre processos e resultados concretizados consistentemente por pessoas (equipas). E foi com elas que caminhámos, aprendemos e partilhámos a evolução desta indústria. Estou grato por isso”.

2021

2022

A OPINIÃO DE

MÁRIO PIRES Diretor de clientes institucionais e do mercado português, Schroders

ENERGIA: UMA DÉCADA PARA UMA REVOLUÇÃO

A urgência é crescente e o tempo começa a escassear para consolidar a revolução energética indispensável às metas de emissões estabelecidas para 2030. O que falta? Apesar dos progressos, falta mais suporte político e investimento. Seja na geração de energias limpas, no seu transporte e distribuição, ou na mobilidade elétrica, incluindo infraestrutura de carregamento e redes de hidrogénio, o investimento atual é ainda insuficiente para alcançar as metas estabelecidas para final da década e as da neutralidade carbónica, em 2050. Com níveis de investimento adequado, veremos um importante reforço na geração de energia solar e eólica, com claros benefícios no médio prazo. Num horizonte mais vasto, será o hidrogénio a merecer maior atenção, sobretudo pelo papel que pode desempenhar nas áreas mais críticas de emissões: a indústria e os transportes. As infraestruturas de mobilidade verde, com soluções de transporte e distribuição de energia, incluindo hidrogénio, é uma das áreas onde se prevê um aumento do investimento mais representativo até final da década. Os mercados em desenvolvimento, cujo crescimento implica aumento do consumo energético, estão em boas condições para reforçar as energias limpas, eólica e solar, enquanto nas infraestruturas de mobilidade são os desenvolvidos, que estão a abrir caminho, os mais atrativos. E a China tem em toda esta revolução um papel relevante, tanto na criação de infraestruturas como no fornecimento de equipamentos, que impacta todo o setor.