salas 400 e 401 – Centro – Fortaleza – CE – CEP: 60030-010 Telefone: (85) 3247-7089 E-mail: ijc@ijc.org.br Na internet: www.ijc.org.br Foco de atuação: Protagonismo juvenil Projetos desenvolvidos com o Futura: Maleta Democracia e Maleta Saúde Uma organização não governamental criada por jovens e para os jovens. O Instituto de Juventude Contemporânea – IJC, surgiu em 1999, pela ação de integrantes das pastorais populares. O objetivo era ter um instrumento de ação direta junto à juventude. A atuação do Instituto é desenvolvida no estado do Ceará, abordando focos estratégicos: Geração de Trabalho e Renda para Jovens, Direitos Sexuais e Reprodutivos da Juventude e Fortalecimento de Organizações e Grupos Juvenis. Os objetivos são contribuir para a construção de uma sociedade justa e sustentável, através de ações visando ao protagonismo da juventude. A articuladora social Luizete Vicente conta que conheceu o Futura através da Rede de Jovens do Nordeste e, logo depois, o Instituto de Juventude Contemporânea tornou-se parceiro do Canal. O que chamou a atenção de Luizete Vicente na grade do Futura foi, segundo ela, “o material de ótima qualidade, além do leque de informações, formações e notícias. Gostamos, especialmente, da metodologia agregadora dos formatos de TV usados pelo Canal e do quanto esse conteúdo passa na sua construção por nós parceiros”. Integrante do Projeto Maleta, o Instituto de Juventude Contemporânea tem três publicações entre os conteúdos das Maletas Democracia e Saúde e usa outros
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Instituto de Juventude Contemporânea – IJC Endereço: Rua Castro e Silva, 121 – Edifício Oriente – 4º andar
programas em suas ações: “São vários, mais falarei de dois em especial, diz Luizete. “Ao Ponto: tem a dinâmica de trazer assuntos interessantes e polêmicos que fazem parte do dia a dia da juventude brasileira, sem tentar influenciar, mas apenas oportunizando a reflexão. Outro programa é o Diz Aí, que discute a participação da juventude brasileira na I Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude.
Sua sugestão vai ao encontro da série Diz Aí, produzida pelo Futura e que retrata iniciativas e políticas do movimento social juvenil em todo o Brasil. Cara Luizete, em breve uma nova série do Diz Aí.
São jovens comuns que falam como é organizar grupos/ movimentos/entidades, debatendo assuntos diversos”.
DST/HIV:
Luizete Vicente acredita no uso de produtos da TV no trabalho educacional, desde que o material seja bem elaborado para suprir as necessidades das entidades/movimentos e que possa ser utilizado para desenvolver novas metodologias: “Nós do IJC acreditamos na comunicação para a educação como um trabalho metodológico de grande valia para a construção de processos transformadores”. Ela busca na grade programas sobre juventude, segurança pública, diversidade sexual, discussões étnico-raciais, sexualidade, saúde, educação, emprego e renda, direitos humanos, participação política, DST/HIV e comunicação, entre outros. A escolha é sempre feita em conjunto, levando em conta o trabalho que está sendo desenvolvido com os jovens. “Estávamos com o Projeto Clube Galera de Atitude,
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Doenças infecciosas que são transmitidas principalmente pelo contato sexual. O uso de preservativo tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua disseminação. Algumas DSTs são de fácil tratamento e de rápida resolução quando tratadas corretamente. O vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus), compromete o sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua função de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por células cancerígenas). Com a progressiva lesão do sistema imunológico, o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.
que tinha como meta campanhas educativas. No período foi criada a Campanha “Quero Viver”, contra o extermínio de jovens, denunciando as diversas formas de violência que atingem especialmente os jovens da periferia de Fortaleza. Percebemos que o programa Nota 10 – Segurança Pública conseguiu trazer à tona o tema segurança e juventude de maneira fácil e acessível para a troca de ideias com os jovens”, exemplifica Luizete. Duzentos e quarenta jovens foram alcançados por essa ação do IJC em rodas de conversas em quatro escolas. Depois foi organizada uma caminhada com apresentação dos grupos. “O melhor disso é que as experiências mostradas nos vídeos inspiraram a nós e aos jovens para a realização de outras atividades, como nosso contato com a Polícia Militar local para o desenvolvimento de trabalho com jovens da Barra do Ceará”, conta Luizete. Em abril de 2009, foi realizado o II Festival de Juventudes do Nordeste, em Quixadá-CE, onde cerca de três mil jovens de todo Nordeste participaram ao longo de quatro dias de intensas discussões sobre políticas públicas, direitos sexuais reprodutivos, educação com qualidade, juventude e comunicação, juventude e mercado de trabalho, juventude rural e outros temas. Nas etapas preparatórias para o Festival, a série Diz Aí! I foi utilizada por várias organizações, principal-
mente aquelas ligadas à Rede de Jovens do Nordeste. Durante o Festival, a série Diz Aí! II foi exibida e o Futura, em parceria com a Fundação Casa Grande, realizou a cobertura do evento e uma oficina de utilização dos recursos audiovisuais. No encontro, a equipe do Futura também participou de uma mesa sobre juventude, mídia e cultura. Em 2010, o IJC foi uma das ONGs selecionadas, através de edital, para realizar a formação de educadores do projeto A Cor da Cultura, que visa à implementação de Ações Afirmativas Afrodescendentes propostas pela Lei nº 10.639/03 no contexto escolar. Este processo envolverá a formação direta de 3 mil educadores da rede pública de várias escolas brasileiras. Ela só sente falta na grade do Canal de discutir mais as questões ligadas à ju-
ventude e políticas públicas e de mostrar a relação da juventude com o mundo da política e da intervenção social. Ela também sugere complementar o trabalho possibilitado pela Conexão Futura: “Para nós foi uma ótima surpresa ter um programa ao vivo na programação trazendo o melhor de nosso trabalho social pelo Brasil, mas ainda achamos o programa meio engessado. Mais links com o Brasil e mais interação no palco e em todos os lugares em que o Canal Futura possa chegar seria ótimo”.
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