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Centro de Referência em Educação e Desenvolvimento Sustentável Focos de atuação: Meio ambiente e consumo consciente Projeto desenvolvido com o Futura: Maleta Meio Ambiente
“O Canal Futura é uma referência em programas educativos de qualidade que podem ser utilizados em diversas situações didáticas.” A opinião é de Cleide Pereira Oliveira, pedagoga do Creas – Centro de Referência Especializado da Assistência Social, antigo Programa Sentinela, coordenado pela Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e com o Governo do Estado da Bahia.
Axé:
Àse Yoruba ou Axé em Português, significa energia, poder, força da natureza.
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Cleide Pereira Oliveira conheceu o trabalho do Futura através da ong Projeto Axé e participou de uma formação promovida pela Mobilização do Canal na Bahia em 2003 que reuniu educadores do projeto Axé, Sentinela, Fundação Cidade Mãe, Fundac (Fundação de Assistência à Criança) e Cetad (Centro de Tratamento ao Abuso de Drogas), todos de Salvador. Desde então, educadores do então programa passaram a utilizar
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Centro de Referência Especializado da Assistência Social – Creas (Antigo Programa Sentinela) Endereço: Avenida Mario Leal Ferreira, s/n – Bonocô – Salvador – BA – CEP: 40285-600 Telefones: (71) 3381-1407 / (71) 3382-3884 E-mail: sentinela@salvador.ba.gov.br Foco de atuação: Atendimento psicossocial e jurídico a grupos vulneráveis Projeto desenvolvido com o Futura: Assistir Futura Sky
vídeos do Futura e a participar de encontros mensais para intercâmbio de experiências com outras instituições também usuárias da programação do Canal. Em 2004, o Sentinela, em parceria com a mobilização, implementou o projeto Direitos Sexuais São Direitos Humanos, que levava às escolas públicas e espaços populares a discussão sobre gênero, sexualidade e direitos humanos. Nas oficinas eram utilizados vídeos da série Sexualidade, Prazer em Conhecer, aliados a atividades lúdicas e interativas com a Arca da Fantasia (esta um “baú lúdicopedagógico”), conjugando-se a linguagem audiovisual às expressões da arte, como forma de “trazer para a roda” jovens e famílias de diversas comunidades. A atenção de Cleide foi despertada pelo formato didático da programação do Futura, que, segundo ela, facilita a construção do conhecimento de for-
ma simples. Em sua opinião, produtos de TV podem ser usados para trabalho educacional, por que são um recurso visual que favorece a aprendizagem e trabalham com temáticas atuais e relevantes que precisam ser inseridas no processo educativo. Cleide utiliza em suas ações programas como Sala de Notícias, Nota 10, Afinando a Língua e os programas do projeto A Cor da Cultura. Ela busca na grade de programação temas como prevenção da violência contra a criança e o adolescente e história e cultura afro-brasileira e africana. A partir da busca de novos materiais didáticos através da pesquisa de várias fontes, recursos e metodologias, Cleide faz a escolha dos programas. Três critérios são usados nessa etapa: - o lado lúdico presente nos temas; - a forma como o conteúdo é desenvolvido; - e se os objetivos que pretende atingir estão contemplados no programa. O tempo de duração dos programas também é levado em consideração. Cleide Pereira diz que os preferidos são os programas com menos de 15 minutos de duração e especula que geralmente o público é formado por pais e gente da comunidade, e um vídeo mais longo faz com que muitos percam o foco da atividade e fiquem entediados. Já para o público de professores a tolerância é maior: até 20 minutos de duração. Cleide faz uma primeira seleção e depois compartilha as escolhas com os colegas. Juntos analisam a validade de trabalhar com aquele conteúdo. A exibição é feita para classes de alunos ou de professores em formação continuada, sempre dentro de um contexto de planejamento, nunca isoladamente. “Temos como prática utilizar o vídeo como um meio”, diz Cleide. “O recurso visual sempre é pertinente em contextos de aprendizagem.” Cleide Pereira acredita que a predominância do recurso de áudio em sala de aula muitas vezes inviabiliza pro-
cessos de aprendizagem mais significativos. Por isso, prefere aliar o recurso visual ao auditivo, o que, segundo ela, leva a resultados muitos bons. “Nunca utilizamos somente o recurso do vídeo. A exibição do vídeo precisa ter uma funcionalidade didática. Geralmente colocamos para confirmar uma sequência de exposição teórica ou como deflagrador para discussões posteriores.” A diversidade de temas da programação do Canal Futura é um destaque apontado por Cleide: “O Canal Futura realiza um trabalho de pesquisa que acompanha as exigências contemporâneas, portanto os temas são sempre de interesse”.
Ela lamenta apenas o fim dos encontros anuais realizados na Bahia: “Inicialmente, em responde
Salvador, nós e o pessoal do Sergipe nos reuníamos mensalmente com os mobilizadores do Canal para explorar o recurso didático da grade de programação. Eram momentos muito produtivos que permitiam a interação institucional e pedagógica. Infelizmente, estes encontros foram extintos, o que prejudicou muito a continuidade de ações que contemplassem a utilização da grade. Hoje as ações se tornaram mais individualizadas.”
Prezada Cleide, nos primeiros anos de sua existência, o Futura realizou encontros mensais com diferentes instituições que trabalhavam com a programação para troca de experiências e planejamento de novos projetos e atividades. Com o reposicionamento do Canal como um projeto social de comunicação, em 2005, estes encontros passaram a ser realizados de acordo com projetos específicos, temáticas e agendas sociais nacionais e regionais priorizadas pelo Futura.
Levando em conta que esses encontros sempre deixavam um saldo positivo, Cleide Pereira Oliveira pede a continuidade do trabalho regionalizado pelo país, como forma de divulgar as ações educativas realizadas pelas instituições utilizando a grade do Canal Futura, através de reuniões mensais e seminários.
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