Posso interditar alguém da minha família? Nesse amplo e complexo processo denominado Saúde-Doença, a concepção de família não se restringe apenas a vínculos constituídos por laços consanguíneos, mas como um espaço de afeto, proteção, cuidado e conflito.
Como instituição social a família tem a função de garantir a sobrevivência e a proteção integral de seus membros, a qual está diretamente articulada com o contexto social que se insere. No que tange à questão do cuidado, é importante evidenciar as particularidades de cada família, suas próprias complexidades, fato que reete diretamente na relação paciente e família. Relação essa, muitas vezes preocupante! Que precisam ser analisadas em suas especicidades. O trabalho do Serviço Social no trabalho com famílias parte de uma abordagem ampliada de saúde, evidenciando o cotidiano dos usuários e suas relações sociais, não se limita a uma relação pessoal, mas à uma prática de trabalho sob um viés inclusivo, mediante a escuta e o reconhecimento do outro. Dessa forma são prestadas as orientações e os encaminhamentos necessários!
Dica para leitura! Roteiro de Atuação na Ação da Interdição www.mprj.mp.br/documents/112957/1520807/livro_v5_web.pdf
Mas atenção! O Assistente Social não induz nas decisões familiares! Em poucas palavras entenda que a interdição signica que seu familiar deixará de fazer algumas coisas, passando a ser representado por outra pessoa, normalmente um membro da família. Perdendo o direito de controlar e administrar sua vida (totalmente ou parcialmente). Em se tratando de doenças graves, se faz necessário um laudo médico que constate a necessidade de interdição. Sendo que o processo inicia-se numa Vara de Família. Mas lembre-se que “os meios precisam justicar os ns”, você precisa de boas provas e documentos que justiquem a ação, pois a lei civil protege e assegura integralmente os interesses da pessoa interditada, para que a mesma não se torne vitima de golpes e ans! Fernanda de Oliveira Rosa Corrêa Serviço Social • Fundação Pró-Renal
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