Folha de Oração Dezembro de 2016

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Actualidade 12 de Dezembro

Virgem de Guadalupe: rosto moreno, cultura indígena e imagem que a ciência não sabe explicar Uma mãe para todos os povos, que sabe falar a cada cultura: é assim que ainda hoje se apresenta a Virgem de Guadalupe, verdadeiro eixo espiritual da América Central e do Sul. O seu santuário, no México, é anualmente visitado por mais de 20 milhões de peregrinos, sendo o mais frequentado daquelas regiões. A padroeira da América Latina apareceu num local perto da cidade do México, entre 9 e 12 de dezembro de 1531, a um índio mexicano, Juan Diego Cuauhtlatoatzin, santo desde 2002. No tempo das aparições, o México era terra de conquista, mas também de afronta à dignidade humana, porque muitas vezes os colonizadores espanhóis não tiveram piedade dos índios. Também por este motivo a aparição de Maria é um sinal relativamente aos oprimidos e sofredores de todo o mundo. Ao vidente, a Virgem Morena confiou a tarefa de fazer construir uma basílica a ela dedicada, mas não foi fácil convencer o bispo, que pediu um sinal da aparição. Juan Diego, instruído por Maria, recolheu flores encontradas numa colina semi-desértica, em pleno inverno, que deveria levar ao bispo. No dia 12 de dezembro, o vidente acondicionou as flores no seu manto (“tilma”) e levou-as ao prelado, que com ele tinha reunido um conjunto de testemunhas. Ao abrir a capa, viram, em vez de flores, a imagem estampada de Nossa Senhora. A imagem continua intacta até hoje, não obstante a fragilidade do tecido do manto, e a ciência não consegue explicar o fenómeno. Mas este não é o único facto que suscita interrogações por responder. Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

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