Free São Paulo - No. 40

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Filha de Paulo José e Dina Sfat, Bel Kutner nasceu atriz

Série

ESPECIAL As drogas e a adolescência

Distribuição Gratuita

{ ano 1 - n 40 }

{ 26 Jul }

ENTREVISTA

O fenômeno Russomanno Como o apresentador Celso Russomanno fez para despontar como um dos favoritos nas eleições para prefeito de São Paulo, a partir do pequeno PRB

VIAGEM: O inverno além de Campos de Jordão / NA TELA: Batman ressurge / PROFISSÃO: Engenheiro Civil


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O CONCILIADOR - “Se está bom para ambas as partes”, o candidato Celso Russomanno se prepara para ser a maior surpresa deste ano { opinião }

Celso Russomanno, terceira via ou só um desvio nas pesquisas? Porém, havia uma ideia de que Russomano não se seguraria por muito tempo no momento em que as demais candidaturas fossem postas à mesa. No entanto, com o fraco desempenho de Fernando Haddad (PT), que segue desconhecido da população, e a demora de Gabriel Chalita (PMDB) em se apresentar como alternativa, Russomanno decolou. Desta forma, neste momento em que a campanha ainda não foi para a televisão no horário eleitoral obrigatório, quando terá muito menos tempo que seus concorrentes, Russomanno se consolida a ponto de figurar como o principal nome de quem busca a tão propagada terceira via. Tem grandes chances de angariar votos de quem não quer Serra e nem a volta do PT.

A pesquisa de intenção de votos do Datafolha, divulgada no último sábado, trouxe um dado que chamou demais a atenção de quem está diretamente envolvido com as eleições em São Paulo. Muito mais que a liderança do candidato José Serra (PSDB), que estacionou na faixa dos 30 pontos, destacouse demais o “empate técnico” proporcionado com a subida do apresentador Celso Russomanno (PRB), que surge com 26% das intenções de votos. A posição do homem que se notabilizou por conciliar conflitos entre consumidores e fornecedores, por meio de um programa de TV, nem é novidade. Desde os primeiros levantamentos sobre a corrida eleitoral na Capital, ele sempre aparece nas primeiras posições.

A Revista Free São Paulo é uma publicação do Grupo MG Com

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Publisher: Luciano Maciel (luciano@freesp.com.br) Diretor de Redação: Ernesto Zanon (zanon@ freesp.com.br) Reportagem: Gil Campos e Ana Paula Almeida Diretor Comercial: Agnaldo Antônio (aantonio@freesp.com.br) - Tel. (11) 2823-0800 Diretor de Marketing: Waltinho Saavedra (marketing@freesp.com.br) Projeto Gráfico e Diagramação: Agência Comunnica (contato@ comunnica.com.br Arte: Ana Flávia Canto Executivos: Albany Rezende, Cristina Stepanov, Kise Sousa, Michele Oliveira e Robson de Moraes Impressão Plural Industria Gráfica LTDA Distribuição gratuita estações do Metrô + 4 CPTM + Cruzamentos SP Tiragem e distribuição: auditados pela BDO.

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{ aspas }

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“Isso não é algo que está me preocupando nem um pouco” Fátima Bernardes, jornalista e apresentadora, sobre o baixo índice de audiência de seu programa diário “Encontros”

“Elas têm mau gosto” Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira de Futebol, sobre as fãs de Neymar, maior estrela do futebol brasileiro

Eles

falaram

Frases que marcaram a semana.

Fique por dentro!

“Acho perda de tempo se envolver com pessoas” Jonatas Faro, ator, sobre sua solteirice à revista Contigo!

“Nunca me senti insegura”

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Guilhermina Guinle, atriz, traçando um comparativo de sua personalidade com a da personagem que irá interpretar em “Guerra dos Sexos”. Manuela é uma mulher extremamente ciumenta e insegura

“Quem vive de salário mínimo, amém” Rosane Collor, ex-primeira dama e ex-mulher de Fernando Collor de Mello, reclamando de sua pensão de R$18 mil


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{ entrevista }

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"Eu não vivo de vender biquíni e nem filtro solar"

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os 42 anos, a atriz carioca Bel Kutner interpreta Marialva na novela "Gabriela", de Walcyr Carrasco, a submissa mulher do coronel Melk Tavares (Chico Diaz) e mãe da estudante Malvina, personagem de Vanessa Giácomo. Fora da telinha, ela dirige a peça "Maratona de Nova York", em cartaz em São Paulo, com Anderson Muller e Raoni Carneiro. Mãe de Davi, de 6 anos - com o ex-marido, o músico Fabio Mondego -, e filha dos atores Paulo José e Dina Sfat (1938-1989), ela conta que, na infância, o quarto que dividia com as irmãs Ana e Clara se transformou em teatro, com palco e tudo. Igor Giannasi/ Agência Estado Seus pais tiveram grande influência para você se tornar atriz? BEL KUTNER - Claro, eu fui criada para isso. Por mais que eles dissessem que não. O meu quarto e das minhas irmãs tinha um palquinho. Vocês que pediram? BEL KUTNER - Não. Como assim? Com sete anos: 'mamãe, tive um sonho, quero um teatrinho'? Não, eles eram doidos. E aí, para não atrapalhar o teatro, tinha um triliche. O banheiro era um camarinzinho, com espelhinho, luzinha. Surreal. Vocês brincavam de encenar? BEL KUTNER - Ué, tinha sessão toda semana. Tinha bilheteria na porta do quarto, de madeira, feita por marceneiro. Meu pai sempre gostou dessas coisas, ele tem uma oficina na casa dele, em que mexe com coisa elétrica, faz luminária, volta e meia toma um 'chocão'. E eu fico: 'ó, vai queimar o marca-passo, hein?'. Claro que não tem nada a ver, né? E profissionalmente, como foi? BEL KUTNER - Fui para o Tablado (escola de teatro no Rio) na adolescência. Comei a fazer aula com Sura Berditchevsky, Guida Vianna, Louise Cardoso, Bernardo Jablonski e o Carlos Wilson, que foi quem me colocou no teatro. Isso com 14 anos. Aí, eu peguei o bicho. E na TV? BEL KUTNER - Desde criança eu era usada quando precisavam de filhos. Minha mãe falava 'não, vai estudar', então personagem fixo ela não deixava fazer. Até me convidavam para uma coisa ou outra, ela não queria. Mas quando tinha coisa de cena, evento de época, como O Caminho das Pedras Verdes, um caso especial sobre Borba Gato (dirigido por Paulo José, em 1978), e precisavam de um monte de crianças, éramos nós e os primos. Ia todo mundo lá gravar. Tinha criança chorando de verdade na cena, uma coisa horrorosa.

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{ entrevista }

o bebê, que futuramente seria a Isabela Garcia. Eu fui mãe da Isabela Garcia (risos). Aliás, é curioso ver você como mãe da Vanessa Giácomo, de 29 anos, que faz uma colegial. Você não tem idade para isso... BEL KUTNER - Você acha que eu não poderia ter uma filha se formando no colegial? Nos anos 20, uma mulher de 42 anos era uma matrona, velha, pronta para morrer. E televisão não é um retrato, é uma fantasia. Quando foi que se deu conta de que

Eu tenho uma autoestima boa, então costumo gostar de quem gosta de mim (risos). Você fez "Corpo Santo" (1987), na TV Manchete, não é? Foi sua primeira novela? BEL KUTNER - Fiz. Foi a primeira novela inteira, apesar de que eu morria de overdose. O Jonas Bloch me matava numa festinha. Era pesadíssima. Você acha que a televisão mudou em relação a abordar temas difíceis? BEL KUTNER - Não, acho que tem sempre alguém tentando falar de coisas mais pesadas. Eu estava vendo outro dia no YouTube, alguém me mandou o link, Bebê a Bordo (1988). Eu fiz a minha mãe quando era nova. Eu comecei a ver o elenco, um monte de amigo que eu não lembrava. O Anderson Muller fez. Nós somos amigos do Tablado desde 1984. Não é aquela coisa de se reencontrar em trabalhos. Nós fizemos uma turma. Como foi a experiência de interpretar a sua mãe? BEL KUTNER - Foi muito legal. Eu fazia ela jovem, quando tinha sido prostituta. Ela era mulher do Ari Fontoura, com quem eu estou gravando Gabriela e com quem fiz A Favorita (2008), amicíssimo da minha mãe. Eram flashbacks, gravamos na Lapa, em uma boate. Ela na chuva, desesperada, grávida, e abandonando

era filha de atores tão importantes? BEL KUTNER - Desde pequena. O assédio era muito grande. Era diferente a relação do público com os atores. Minha mãe era heroína de novela, vilã. Meu pai era um gato selvagem. Era uma loucura. Um papel marcante seu foi a Scarlet de "Vamp" (1991). BEL KUTNER - Foi uma febre adolescente. Eu começando na televisão e já faço uma coisa daquela. Era um trabalho maravilhoso. Jorge Fernando botava uma pólvora ali e tudo pegava fogo. Uma delícia. E o Antonio Calmon foi meu pai, me deu vários personagens divertidos e ótimos. Ele foi o cara com quem eu mais trabalhei. Foi o responsável por eu ter insistido nesse caminho. Tem autores preferidos? Ou com quem gostaria de trabalhar? BEL KUTNER - Ah, claro, agora vou te dizer nomes e depois fico com meu filme queimado. Eu tenho uma autoestima boa, então costumo gostar de quem gosta de mim (risos). Quem são seus ídolos em relação a atores e atrizes? BEL KUTNER - Não sou uma idólatra.

Tenho muito respeito e admiração por muitos: Zezé Polessa, mulher do meu pai por oito anos; Cássia Kiss Magro, que faz coisas que só ela pode fazer. Irene Ravache, por quem tenho paixão de querer casar com ela e ter três filhos, mas ela não me quer. E Renata Sorrah, minha musa. Quem não ama Marília Pêra, Fernanda Montenegro, Bibi Ferreira? Existe um assédio de paparazzi? BEL KUTNER - Tem nos lançamentos de novela, mas aí estão trabalhando. As pessoas têm isso de investigar a vida. É chato, mas e o custo-benefício? Vou deixar de dar meu mergulho porque alguém pode fotografar e eu sair toda desgrenhada numa foto? Não Eu não vivo de vender biquíni nem filtro solar. Eu posso sair desgrenhada, branca como areia. Isso não vai mudar nada. Poderia mudar minha autoestima, mas não é isso que me incomoda. O importante é o seu trabalho. BEL KUTNER - Claro. Eu convivo com vários atores sensacionais que não são famosos. E aí, tem um famoso e um não-famoso no mesmo lugar. É tão ridícula a diferença, como se fossem pessoas de importância diferentes. Se sai de um Big Brother, se acabou de cometer um crime, ou se está namorando uma superpoderosa, todo mundo aparece igual. Como você lida com isso? BEL KUTNER - Você vai fazer o quê, vai destratar as pessoas? Tem gente que destrata. Pra quê? Dá trabalho. Tem de manter uma distância. Acho que tem de ter educação. E os programas sensacionalistas, que agridem as pessoas, eu tenho pavor. Fujo deles. Até porque já ouvi muita besteira. De gente fazer piada e dizer coisas do tipo: 'você chorou quando sua mamãezinha morreu?' Nesses termos? BEL KUTNER - Assim. Aquilo me deixou num estado de catatonia, fiquei deprimida. Fiquei olhando para o cara: ele está tentando fazer piada com o dia em que minha mãe morreu. Eu fiquei com vergonha alheia. 09


{ profissão }

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Engenharia Civil

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asas, prédios, viadutos e até barragens, todas essas obras passam pelo gerenciamento de um engenheiro civil. Entre outras atribuições, o profissional é responsável por acompanhar as mais diversas etapas de uma construção. Ser criativo e ter intimidade com cálculos são aliados dos estudantes de Engenharia Civil, já que para trabalhar na área é preciso estar ciente até dos efeitos que as mudanças de temperatura podem causar nos materiais de construção escolhidos para a obra e fazer muitas contas, os números tendem a serem os melhores amigos dos engenheiros.

Atribuições São muitas as atribuições de um engenheiro civil, desde o nascimento de um projeto até a conclusão de uma obra, tudo passa pelas mãos deste profissional. De maneira mais detalhada, o engenheiro analisa o terreno e o solo onde a obra será executada, desenha a planta e atua ativamente neste projeto para que nada saia errado. Mas nem só de novas construções vive este profissional. O engenheiro também trabalha com reformas, adequando espaços que já existem ao que seus clientes precisam sem que a segurança do local seja colocada em risco. Além disso também pode trabalhar na restauração de prédios e com a administração de recursos prediais. Na coordenação do canteiro de obras, supervisiona os pedreiros, prazos, custos e segurança da obra, inclusive para que os funcionários usem os equipamentos de proteção individual (EPIs).

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Ana Paula Almeida ana.paula@freesaopaulo.com.br Fotos: Divulgação


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{ profissão }

Mercado de Trabalho Ao mesmo tempo em que o mercado está aquecido devido ao boom imobiliário em grandes cidades, as universidades formam um número considerável de profissionais todos os anos, ou seja, para garantir uma vaga é preciso estar bem preparado para enfrentar a concorrência. É possível trabalhar para empresas particulares na construção de prédios, casas, condomínios, com reformas e restaurações ou para órgãos do governo elaborando projetos de pontes, viadutos e estradas. Também é possível se arriscar como autônomo, assumindo projetos ou abrindo o próprio escritório de engenharia civil.

Formação Muitas faculdades e universidades particulares da Capital oferecem o curso aos estudantes, além da USP (Universidade de São Paulo), onde o estudante consegue uma vaga após passar no concorrido vestibular da Fuvest. Cabe ao aluno pesquisar as vantagens e desvantagens de cada curso e escolher pela melhor instituição. O curso é bacharelado, com duração de cinco anos. O estudante tem aulas de matemática, física, estatística, desenho, lógica e até disciplinas voltadas à administração e economia no que diz respeito às matérias teóricas. Para conseguir o diploma, o estudante deve passar por estágio, além do trabalho de conclusão de curso.

Curso:

Bacharel com duração de cinco anos

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{ sáude }

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O uso da chupeta pode causar má formação óssea

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ar ou não a chupeta aos bebês? Esse é o dilema de muitos pais que se vêem em situações em que só a chupeta acalma as crianças. Que ela não é recomendável não é novidade, mas é preciso esclarecer certas dúvidas para que, caso o uso seja inevitável, as consequências sejam mínimas. Os problemas causados pelo uso excessivo da chupeta vão desde a desestimulação a amamentação natural no seio da mãe e, em casos mais graves, até alterações no sono e dificuldades de aprendizado. De acordo com Gerson Köhler, especialista em ortodontia e ortopedia facial, o ideal é que o acessório não seja usado. “Mas se não houver jeito, que seja usada apenas quando a criança estiver chorando muito, para acalmá-la, ou em viagens de avião, para proteger os ouvidos”, diz o especialista. Em viagens de avião a chupeta auxilia a minimizar a pressão no canal auditivo durante a decolagem e o pouso da aeronave. Outro conselho dado por Köhler é que o uso deve ser breve. A ssim que a criança se acalmar ou pegar no sono, a chupeta deve ser retirada. 12

Complicações

Oferecer a chupeta a um recém nascido é recomendável? Segundo Köhler, não. “O uso da chupeta só deve ser feito após o primeiro mês de vida e deve ser encerrado no máximo até os dois anos de idade”, alerta o especialista em ortodontia e ortopedia facial. São muitos os problemas causados pelo uso excessivo do acessório, entre os mais comuns estão a redução das arcadas dentárias, causando mordida aberta e a cruzada. Ela favorece a respiração bucal – hábito que leva a outras consequências nocivas para a saúde da criança (alterações no sono, cansaço e até excesso de peso). “Afeta, inclusive, o desenvolvimento dos ossos e músculos faciais, altera a postura corporal, a fala, a mastigação e a deglutição, além de deixar a musculatura das bochechas, língua e lábios flácidos e sem força para mastigar”, lista Köhler. O excesso de peso pode ser explicado da seguinte forma: quando há alterações nas arcadas dentárias e nas posições dos dentes, a mastigação e deglutição ficam comprometidas, não triturando os alimentos. Quando os alimentos não são triturados da maneira adequada, o indivíduo não se sente saciado e come mais do que deveria, favorecendo assim o ganho de peso. É preciso também se atentar ao modelo da chupeta utilizada pela criança, pois os modelos não ortodônticos costumam causar prejuízos com maior gravidade à arcada dentária. Mas é preciso ficar atento, pois a chupeta não é a única vilã na vida das crianças. A mamadeira e o dedo costumam causar complicações. “O dedo é ainda mais prejudicial, já que está sempre disponível e os pais não têm como controlar o hábito, sem contar que o dedo exerce mais força contra os dentes”, conta o especialista.


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{ capa }

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Surpresa

da hora Por Gil Campos gil.campos@freesaopaulo.com.br Fotos: Gil Campos e Divulgação

Na disputa à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno gruda no tucano José Serra – atual líder em pesquisa de intenção de voto -, não reclama do seu tempo de TV e diz que está preparado para governar a cidade

À

s 16h de terça-feira, dia 24, o apresentador Celso Russomanno ainda não havia almoçado. Sua agenda estava cheia. Logo nas primeiras horas havia ido à Feira da Madrugada, no Brás. Quase não conseguiu caminhar pelo local devido ao assédio das pessoas que pediam autógrafo, uma foto ou mesmo faziam reivindicações. De volta à sua residência, na Saúde, concedeu diversas entrevistas. E negou ser uma celebridade. “Sou um trabalhador que, há 22 anos, vem lutando pela melhoria do serviço público”, disse. Na verdade, Russomanno – candidato a prefeito pelo pequeno PRB – se revelou um grande fenômeno nas eleições de São Paulo. Na primeira pesquisa Datafolha realizada após o início da campanha, e divulgada no último final de semana, sua situação é de empate técnico com o líder, o tucano José Serra, que tem 30% das intenções de voto. Russomanno passou de 18%,

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em dezembro do ano passado, para os atuais 26%. O resultado da pesquisa não lhe surpreendeu – “venho trabalhando muito, principalmente com o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec)” -; organização não governamental que ele fundou em 1995, e que atende mais de 100 pessoas por dia. O que mais lhe surpreendeu foram os 94% de grau de conhecimento, atestado pela mesma pesquisa. “Não esperava ser tão conhecido pela população, mesmo estando na tevê”, disse se referindo ao quadro Patrulha do Consumidor do programa Balanço Geral, apresentado sempre às 7h15 na Rede Record. Por conta da legislação eleitoral, Russomanno está afastado das telinhas desde o dia 29 de junho. Mas sua assessoria disse que, nas ruas, o sentimento é que o percentual de pessoas que o conhecem é muito maior. “Ele quase não consegue andar 10 metros sem ser agarrado”, afirmou uma de suas assessoras. Celso Russomanno irá completar 57 anos no dia 20 de agosto, véspera do início da programa eleitoral na tevê, onde dispõe de 2min10s; ele está atrás de Serra (7min44s), do petista Fernando Haddad (7min35s) e do peemedebista Gabriel Chalita (4min22s). Mesmo assim, considera seu tempo “muito bom”. E explicou: “para quem está acostumado a fazer comerciais, onde temos que passar várias informações, em apenas 30 segundos, meu tempo é muito bom”. Nesse aspecto, ele não tem dúvidas, de que sua experiência na TV está valendo mais do que nunca. Apesar do aspecto de cansado, mas demonstrando bom humor ao conversar com a Revista Free São Paulo, Russomanno disse que seu maior adversário político vai ser levar sua mensagem a toda população. Garantiu que os 26% da pesquisa Datafolha não irão mudar a estratégia de campanha, que será resgatar a auto-estima e a cidadania da população a partir da melhoria dos serviços públicos.

{ capa }

Tragédia particular sensibilizou o País O ano era 1990. Na época, Celso Russomanno apresentava o programa Circuito Night and Day, da TV Gazeta. Sua primeira mulher, Adriana, de 27 anos, passou mal – vomitava e sentia dores pelo corpo. Ela tinha infecção e precisava de antibióticos. Levada a um hospital particular, não recebeu atendimento. Russomanno não pensou duas vezes: foi para casa e retornou com uma câmera portátil. Começou a filmar a agonia da mulher enquanto questionava a demora do atendimento e a falta de médico no hospital. Adriana morreu e trechos de seu drama familiar foram exibidos na TV Gazeta. Milhões de pessoas acompanharam o caso e se sensibilizaram. A partir daí, ele passou a receber inúmeras denúncias semelhantes à sua, de descaso na saúde pública. Russomanno passou a ser o defensor do cidadão e, em especial, do consumidor. Assumiu o programa “Aqui e Agora” a convite do próprio dono do SBT, Sílvio Santos. Resolveu se candidatar a deputado federal e foi o mais votado do Brasil, com 233 mil votos, em 1994. Foi um dos maiores incentivadores da elaboração do Código de Defesa do Consumidor. Foram quatro mandatos. Há dois anos, resolveu concorrer a governador de São Paulo e ficou em terceiro lugar com 1,3 milhão de votos. Agora, candidato a prefeito, disse que está “mais que preparado”.

Incentivo às bicicletas Celso Russomanno está machucado. Mal consegue levantar o braço esquerdo. Levou até pontos. No último final de semana, na cidade de Três Passos, interior do Rio Grande do Sul, caiu em um buraco enquanto pedalava sua bike. “Já reclamei tanto dos buracos de São Paulo, acabei indo cair em um longe daqui”, brincou. O candidato do PRB é um apaixonado por bicicletas. Para onde vai – seja Brasília ou casa de familiares – tem uma a sua espera. “Adoro pedalar. Faz bem para a saúde e melhora a qualidade de vida”, enfatizou. Mas disse que está longe de ser um atleta. “Como atleta não sou exemplo para ninguém”, afirmou às gargalhadas o candidato de 1m75, pouco mais de 60 quilos e que mantém uma alimentação que ele próprio considera saudável – não bebe (“o álcool não me dá prazer”) e não fuma. Caso seja eleito prefeito de São Paulo, promete incentivar o uso de bicicletas. “As pessoas terão onde deixar suas bikes com segurança para irem ao trabalho. Hoje é muito perigoso pedalar pelas ruas da capital. Falta educação de trânsito. O ciclista é considerado aquele que atrapalha o trânsito, como de fato não o é”, disse. 15


{ capa }

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“Sou um candidato de várias igrejas” Durante a entrevista à Revista Free São Paulo, o único momento em que Celso Russomanno franziu a testa foi com a pergunta: “o senhor é candidato da igreja?”. Pensou e devolveu a pergunta com outra: “qual igreja?”. Diante da resposta – Igreja Universal do Reino de Deus, dona da Rede Record -, o candidato a prefeito de São Paulo pelo PRB confi rmou que, realmente, tem o apoio da IURD. E completou: “também de outras igrejas evangélicas e católicas”. Ele fez questão de dizer que é católico, mas que, acima de tudo, é ecumênico. E lembrou da mãe, dona Theuda – morta aos 89 anos no último dia 11 de julho em virtude de complicações do mal de Parkinson. “Ela sempre me ensinou a respeitar todas as religiões e disse que onde tivesse uma porta aberta onde se falasse em nome de Deus, eu entrasse”.

Um saudosista aliviado de ter se livrado de Maluf Ao relembrar a infância seus olhos brilham. Celso Russomanno nasceu no bairro Paraíso e foi criado na Vila Mariana. Brincava na rua como qualquer outro garoto. Aos oito, nove anos, vendia pipas. “Era muito gostoso. E o que mais tenho saudade dessa época é da segurança, andávamos por onde quiséssemos sem o risco de ser assaltado ou sofrer qualquer tipo de agressão”, lembrou. Se for eleito prefeito, quer resgatar esse clima de segurança. Disse que pretende criar os inspetores de quarteirão, e na educação, quer recuperar o ensino tradicional. “Quero fazer com que os pais voltem a receber os boletins escolares dos filhos, só assim saberão se eles estão bem ou não na escola”. Russomanno admitiu ser um saudosista. “Mas só das coisas boas”, enfatizou. Antes de terminar a entrevista, uma provocação. A reportagem perguntou o que ele achou da polêmica foto entre o seu antigo padrinho político, Paulo Maluf (PP), ao lado de Lula e do candidato petista Fernando Haddad. Russomanno suspirou fundo e lembrou o desabafo que fez ao ver a imagem: “Ahhhh, que bom que agora não tenho mais que explicar Maluf na minha vida!”. Antes de ir para o PRB, o apresentador era filiado ao PP, de onde saiu após divergências com o “doutor Paulo”. 16


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{ moda }

Relógios,

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Ana Paula Almeida ana.paula@freesaopaulo. com.br fotos: Divulgação

muito mais que simples acessórios Os acessórios são cada vez mais importantes na composição de looks e não apenas na produção das mulheres. Os homens estão cada vez mais preocupados com a moda e tendências que possam deixá-los sempre elegantes. E os relógios têm grande peso na composição do visual masculino. As marcas de relógios deixaram de enxergar as peças como simples acessórios para ver as horas. Robustos, os relógios passaram a ser fundamentais nas produções de moda, alguns cronógrafos apresentam traços esportivos atrelados a detalhes mais formais. A Armani Exchange é uma das grifes que tem apostado neste estilo. Exemplo disso é o UAX1211, que une o requinte do metal na caixa à casualidade da borracha na pulseira, sem contar nos detalhes como o logo estampado na pulseira, que torna o acessório indispensável. Nessa mesma linha também há o UAX1212, que se destaca pela sobriedade que transmite através da tonalidade escura por toda a peça. Sem desagradar os mais tradicionais, a marca traz também o UAX1213 com pulseira em metal prateado, que agrega mais charme para compor produções mais clássicas.

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Tendências As marcas estão apostando em modelos modernos e sofisticados, cores clássicas, design arrojado e informalidade, peças que prometem agradar homens dos mais variados estilos. Para homens formais, a grife italiana Empórium Armani possui modelos clássicos, inclusive na caixa retangular de seus três lançamentos. Dois modelos dão sequência à linha Meccanico, tradicional coleção que tem como atrativo um mostrador com as engrenagens funcionando. Dois desses modelos são em aço escovado, um preto e um prata, ideais para harmonizar a produção. Mas também há modelos esportivos. O HAR4239 é todo preto e com pulseira em borracha. Para atender homens de todos os estilos, a Fóssil se baseia no espírito Vintage. Os despojados podem contar com um acessório informal com pulseira em borracha, azul e com destaque na caixa metalizada e no aro decorado com pequenas ranhuras. Assim é o o modelo FFS4703. Rapazes mais formais podem apostar na elegância do metal mais escuro, em tom de cinza do FJR1355, mais clássico e ideal para qualquer ocasião.


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{ especial }

siga-nos em: facebook.com/FreeSaoPaulo Ana Fabrício Fotos: Divulgação

Drogas:

sinônimo da adolescência É cada vez maior o número de jovens que começam, muito cedo, a fumar, beber e usar todo tipo de drogas lícitas e ilícitas

?

Aos 14, Mirella bebe e já fuma maconha "Saio para festinhas com amigos e, às vezes, também filhos de amigos dos meus pais, com hora para voltar e tudo mais. Já no caminho, sempre alguém tem vodca ou tequila e tomamos um shot (dose), além de fumar cigarros e até baseados (cigarros de maconha). E meus pais nunca desconfiaram”, conta, com naturalidade, Mirella, 14 anos (cujo nome completo pede para manter em segredo, assim como as outras pessoas entrevistadas nesta reportagem). No caso de Mirella, o uso de álcool e maconha acontece fora da escola. Mas um número muito grande de adolescentes começa a se drogar nos colégios. Segundo levantamento recente feito pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), 42,4% dos adolescentes já provou algum tipo de bebida alcoólica; outros 3,7% fumaram maconha e 5,2% usaram solventes, de acetona a lança-perfume. O estudo do Cebrid, realizado em 2010 junto a estudantes com idades entre 10 e 19 anos, de escolas públicas e também particulares de todo o Brasil, mostra que a relação dos jovens com a droga é constante e, em grande parte, ocorre dentro das escolas. E isso em uma proporção bem maior nas escolas particulares. De acordo com a pesquisa, os usuários na rede particular são 13,6%, contra 9,9% da rede pública. “Fui usuário de cocaína e de todo tipo de bebida, além 20


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{ especial }

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dolescentes são imprevisíveis. Todo mundo sabe disso. Afinal, eles se encontram em transição entre a infância e a idade adulta, em uma espécie de mutação biológica que transforma seus corpos drasticamente de um momento para outro. Felicidade, tristeza, agressividade, agitação e preguiça são alguns dos estados e das emoções que variam entre extremos nessa fase de intensa mudança hormonal, além dos questionamentos existenciais sobre a percepção de uma nova identidade no mundo. Uma transição que exige muita compreensão dos pais e adultos, que, enfim, também já passaram por isso. Até aí, tudo muito normal. O problema começa quando o desejo de pertencer a um determinado grupo ou tribo - também característica desse período - pode levar os adolescentes a experimentarem drogas lícitas ou ilícitas. E as escolhas desse momento podem ter efeitos duradouros e até mesmo comprometer toda uma vida. Enganam-se os pais que pensam ter o controle sobre os filhos nessa idade e que dizem saber o que eles estão fazendo. Para tentar ajudar a mostrar um pouco do que ocorre nesta importante fase da vida, a Revista Free São Paulo inicia uma série de reportagens sobre a adolescência. Nesta e nas próximas semanas, o tema será discutido aqui.

de outras drogas. Meus pais descobriram e ficaram arrasados, pois pagavam caro a escola em que eu estudava e onde comecei a experimentar, primeiro, bebida normal, tipo cerveja, e depois outras mais fortes. Aí comecei a misturar outras coisas. E, quando vi, estava viciado. Agora, estou em tratamento”, diz Henrique, 17 anos, usuário de drogas desde os 13. Mas o que fazer para inibir o uso de entorpecentes entre os adolescentes? Infelizmente, não há um método seguro. E repressão pura pode ser um tiro pela culatra. Talvez o primeiro passo seja tentar compreender a relação do adolescente com as drogas e o que verdadeiramente o impulsiona para o uso dessas substâncias. É importante também ficar atento ao comportamento da garotada, que costuma mudar bastante. Um dos sinais é o afastamento do convívio familiar. “Meu filho, que era sempre cuidadoso com as coisas dele, lá pelos 14 anos começou a ficar relapso, distante e isolado da gente lá em casa. Trancava-se no quarto e ficava durante horas sozinho, além de começar a dormir muito mais que o normal, alimentar-se pouco e não estudar”, relata Roberta (que também pede para omitir o sobrenome), mãe de um ex-viciado. “Um dia achei maconha escondida no quarto dele. Conversamos, mas não adiantou. Daí para outras drogas e bebidas foi um pulinho. Depois de muitas idas e vindas a clínicas para tratamento, hoje ele está bem.” 21


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Uma enganação A atração por drogas tem um forte componente biológico. Uma das razões é que o sistema inibitório - área do cérebro responsável pela ponderação das atitudes - ainda está em desenvolvimento na adolescência. E a dificuldade de dizer "não" abre caminho para o estímulo do sistema dopaminérgico, relacionado à busca de recompensa. As substâncias psicotrópicas influenciam a produção de hormônios responsáveis pela sensação de prazer. O ambiente é outro fator a ser considerado. Porém, é um erro acreditar que jovens de famílias de menor renda sejam mais propensos ao consumo. Pesquisas apontam que os maiores índices acontecem nas camadas médias. Mas nem todo adolescente experimentou ou pensa em usar drogas. “Na minha turma alguns bebem e até usam drogas mais pesadas. Já me ofereceram maconha e me convidaram para beber. Mas não quis. Não gosto nem de cigarros. Tudo bem. Continuo na turma”, conta Janaína, 15 anos. O que pode levar o adolescente ao consumo de drogas é muito mais o desejo de transgredir, a curiosidade, a vontade de contestar uma proibição adulta e quebrar regras, além de buscar novas sensações e emoções características dessa faixa etária. “E os jovens não têm discernimento para entender que a prática de um esporte pode trazer sensações mais prazerosas e saudáveis do que o uso de substâncias químicas”, diz Pedro Katz, psiquiatra do Hospital Samaritano e diretor técnico do Serviço de Atenção Integral ao Dependente (Said) - clínica pública e gratuita para o tratamento de dependentes químicos que atende adolescentes e adultos. “No caso de entorpecentes, ganha relevância o grupo social, que passa a ser o ponto de referência e, de apoio e sustentação.” Ainda segundo o médico, na estrutura da família atual não há mais alguém que faça o papel de “juiz”. O resultado é a perda do lugar ou função de autoridade, que se tornou indefinida. Um diz sim, o outro diz não e nenhum assume o papel impopular de negar, dar limites e repreender. “É comum os pais reclamarem de que a comunicação com seus filhos se torna cada vez mais difícil e que os atritos são inevitáveis. O difícil é determinar quem não está compreendendo quem, tanto em assuntos delicados como na comunicação do dia a dia. Dizer não a um filho é cada vez mais penoso. Embora eles não o façam, julgam que alguém tem de fazê-lo”, explica Katz. “Pais educam e escolas ensinam. É papel dos pais estabelecerem regras claras e limites precisos.” 22

Predisposições ao uso de entorpecentes É preciso estar alerta para distinguir as diferentes relações estabelecidas com as drogas. Nem sempre o uso das substâncias químicas se torna um vício. Existem pelo menos três comportamentos diferentes em relação a isso: o uso esporádico (experimentação que acontece uma ou poucas vezes e até nunca mais), o abuso (apenas ocasional, mas excessivo, como beber “até cair”) e o vício (de uso constante). Para os especialistas, são múltiplas as razões que levam ao vício: genéticas, biológicas, sociais e ambientais, além do próprio poder das substâncias. E não há como saber se alguém que experimentou a droga uma vez nunca mais experimentará, se usará de vez em quando ou sempre. Porém, expor ao adolescente os perigos dessa relação - mostrando-lhe que as consequências provavelmente serão para o resto da vida - é uma forma de incentivá-lo a escolhas mais prudentes. Quanto a mudanças comportamentais e sinais de possível uso de drogas, é fundamental que, para perceber uma mudança, se saiba como era o comportamento anterior. Então, pais que não conhecem seus filhos terão dificuldades em observar alterações que sejam indicativas de uso, ou abuso de drogas. As principais são: - Modificação do comportamento habitual. - Mudanças nas rotinas de alimentação e sono. - Perda de peso, irritabilidade e impaciência. - Dificuldade de raciocínio e concentração. - Mudanças repentinas de humor e mudanças na forma de se relacionar com as pessoas. - Abandono dos antigos amigos. - Passar a mentir ou esconder fatos. - Desrespeito a regras e limites da casa, antes seguidos. - Surgimento de autoestima rebaixada e dificuldade de lidar com frustração e a não aceitação de um “não”. - O repertório (discurso) pode se tornar repetitivo, pobre e difícil de ser compreendido.


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Crack é a droga mais usada A cocaína, na forma de crack, é a droga mais utilizada isoladamente (30% dos casos) pelos pacientes atendidos pelo Serviço de Atenção Integral ao Dependente (Said), projeto da Secretaria Municipal da Saúde em parceria com o Hospital Samaritano de São Paulo em funcionamento desde agosto de 2010 - e que já realizou 739 atendimentos até junho deste ano. Desses atendimentos, de acordo com informações prestadas pelos próprios pacientes, em 63% dos casos há associação de cocaína (crack), álcool, tabaco e maconha. A segunda substância que mais gera dependência é o álcool, que também está presente como comorbidade (doença atrelada à dependência principal) em 7% dos dependentes. O tabaco aparece como uso nocivo/ dependência em quase 100% dos pacientes, mas não é a droga que motiva a internação. O Serviço de Atenção Integral ao Dependente (Said) possui uma área de 7 mil m², com consultórios odontológicos, quadras poliesportivas, oficinas terapêuticas e salas de aula e de atividades individuais e em grupo, além de 80 leitos. Segundo o diretor-técnico do projeto, o psiquiatra Pedro Katz, após dois anos de funcionamento, a metodologia aplicada está cada

vez mais sedimentada e adaptada para o perfil de atendimento ao dependente químico do município, tendo como base um modelo norte-americano utilizado com sucesso nas unidades assistenciais da Chestnut Health Systems, de Bloomington, IIlinois (EUA). “Buscamos um atendimento global e humanizado, com o objetivo de recuperar não só o dependente químico, mas também sua condição de cidadão e a retomada de contato com seus familiares e/ou responsáveis.” Segundo Rosangela Elias, coordenadora de Saúde Mental, Álcool e Drogas da Prefeitura de São Paulo, o município dispõe de 372 leitos destinados exclusivamente à dependência química, que, somados aos para internação psiquiátrica, totalizam 1.377. “Mas nem todo tratamento de dependência requer um leito de internação. A decisão pela internação de um paciente por dependência química é uma decisão médica”, diz Rosangela, acrescentando que há ainda alternativas terapêuticas que vão desde a atenção ambulatorial por meio dos 25 Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) da cidade até as internações de longa permanência nas comunidades terapêuticas ou no Said. Os Caps AD funcionam de segunda

a sexta-feira, das 7h às 17h ou das 8h às 18h, e os usuários são atendidos em níveis de atenção diferenciados: intensivo, semiintensivo e não intensivo. A frequência na unidade é indicada de acordo com o projeto terapêutico individual, considerando as peculiaridades de cada caso. O atendimento é realizado sem necessidade de encaminhamentos prévios ou marcação de hora ou consulta. Nos Caps AD não há lista de espera para o acolhimento. O projeto terapêutico individualizado é direcionado ao paciente e à sua família e coordenado por uma equipe multidisciplinar, além da medicação e consultas psiquiátricas. O objetivo é a melhora dos usuários em seus sintomas e quadros clínicos, incluindo ações de promoção da cidadania, inserção social, garantia de direitos de educação, trabalho e moradia. “É importante ressaltar que a oferta desse serviço evita internações recorrentes, deixando os leitos hospitalares para os casos de urgência, que extrapolem a complexidade do Caps. Caso o usuário necessite de atendimento hospitalar, o Município de São Paulo também está preparado para atendê-lo”, informa Rosângela.

O organismo pede socorro Estas são algumas das doenças ou sintomas associados com o uso de drogas: - Bronquite recorrente, tosse crônica, halitose, rinorréia, epistaxes, sinusite, olhos congestionados e vermelhos. - Hematomas e lesões cutâneas, marcas de agulhas endovenosas. - Hipertensão arterial, taquicardia, dor precordial (angina de peito). - Dor abdominal, perda de peso, anorexia, náuseas e vômitos, hepatomegalia, úlceras digestivas. - Debilidade, hipotonia, perda de forças, transtornos do sono. - Perda de memória, desatenção, irritabilidade, tremores. - Desorientação, confusão mental, perda do bom senso, alucinações, depressão, tentativa de suicídio. - Infecção com o HIV ou hepatite-b por agulhas contaminadas ou atividade sexual. 23


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Fuja de

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Campos do Jordão

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rquitetura européia, gastronomia de dar água na boca e hotéis de luxo? Se o primeiro lugar que nos vem a cabeça quando pensamos em viajar no inverno é Campos do Jordão, saiba que é possível encontrar essas e outras características em cidades menos badaladas, mas localizadas na mesma Serra da Mantiqueira e são tão atrativas quanto sua vizinha. Há ainda lugares na divisa de São Paulo ou já em Minas Gerais, que prometem satisfazer turistas com seus atrativos turísticos neste inverno. Segue uma lista de cidades e seus principais atrativos para que você possa conhecer um pouco de cada uma delas antes de decidir o destino de sua próxima viagem.

Cunha

A 235 km da capital paulista, Cunha é um destino pouco conhecido, mas muito atraente para os turistas. Uma das principais atrações são as cerâmicas produzidas em alta temperatura cuja técnica foi trazida ao país pelos japoneses. A cidade obtém renome internacional por sua excepcional produção artística, estima-se que haja cerca de 130 artistas que moram lá. Como estamos vivendo um inverno onde as manhãs são frias, mas os dias estão com temperaturas mais agradáveis, é possível ainda conhecer as cachoeiras, entre as mais famosas estão a Cachoeira do Desterro, Cachoeira do Jericó, Cachoeira do Pimenta e Cachoeira do Pimenta.

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Santo Antônio do Pinhal Localizada na Serra da Mantiqueira, Santo Antônio dos Pinhais tem vários pontos turísticos para o visitante se divertir no inverno. Entre as principais estão a Estação Eugênio Lefréve, considerada uma relíquia da História Ferroviária do país, conhecida também por “Estação do Bondinho”, onde é possível realizar um passeio para conhecer outras cidades da região. Além disso, é possível voar de paraglyding em vôos duplos, com instrutores certificados, onde o turista pode conhecer toda a Serra da Mantiqueira por uma vista privilegiada, do alto. Os saltos acontecem do Pico do Agudo, sede de diversas etapas dos Campeonatos Brasileiro e Paulista de vôo livre. A Praça Benedito Marcondes Raposo e a Igreja de Santo Antonio também atraem muitos visitantes. A praça, arquitetada em homenagem à colônia japonesa, é palco de apresentações. Já a Igreja de Santo Antonio, conhecida como Igreja Matriz, foi construída em 1836 e encontra-se em perfeito estado de conservação, atraindo grande número de visitantes, fiéis ou apenas turistas em busca de histórias. Outros pontos da cidade que merecem uma visitação são a Fazenda Renópolis, a Bodega – Alambique Rústico, Cachoeira do Lajeado e o Jardim dos Pinhais Ecco Parque, que fica na rodovia SP 46 – km 164,5 nº 2.600.


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{ viagem }

São Francisco Xavier Já próximo da divisa com Minas Gerais surge São Francisco Xavier, cidade pequena, mas já consolidada no que diz respeito ao Turismo Serrano. Entre os principais atrativos da cidade estão a Serra do Queixo D’Anta, que fica a 1.600 metros de altitude, já no limites com Sapucaí, em Minas Gerais. A vista panorâmica da serra é de encher os olhos, além de render belas fotos para guardar de lembrança. O Pico do Selado, já na divisa com Camanducaiá, em Minas, e Joanópolis, em São Paulo, é ótimo para a prática do alpinismo. No inverno, as temperaturas ficam entre 5º e 12º negativos e se o turista tiver sorte pode até ver neve. O turista pode também conhecer o Pico do Focinho D’Anta, Pedra Redonda, Pedra Chapéu do Bispo, Pedra Vermelha e Pedra Pouso do Rochedo. Todas garantem aos visitantes vistas espetaculares. Os católicos também podem conhecer a Igreja São Francisco Xavier, construída originalmente em taipa de pilão, em 1914, em sistema de mutirão pelo povo do distrito. Em 1951 ela foi reformada e só a torre se manteve da construção original. Mesmo que o turista não arrisque um banho nas águas geladas, as cachoeiras também são um espetáculo a parte para os aventureiros.

Monte Verde Deixando o Estado de São Paulo para trás, Monte Verde, no sul de Minas Gerais, é uma das vilas mais charmosas de todo o país. Destino para quem quer fugir do comum, descansar e se divertir num clima serrano, sem badalações. O frio do inverno, a família reunida e a natureza, não há como não se sentir em casa nesta cidade tão acolhedora. Há trilhas ótimas para toda a família, uma das principais é a do Pinheiro, a mais famosa da região. São 1560 metros de altitude e o fim dela dá no Aeroporto de Monte Verde, de onde o turista pode sair para um vôo panorâmico pela cidade. O turismo ecológico também não é deixado de lado. Escalada, tirolesa, rafting, rapel e até paintball, é diversão na certa!

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{ vitrine }

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Qual criança não gosta de um joguinho nas horas de folga, mesmo no período de aulas? Servem para descontrair quando o dever de casa já está concluído, para a alegria dos pequenos. A Free São Paulo traz opções de jogos de tabuleiro, de cartas e de vídeo-game para que as crianças possam se divertir quando dão um tempo das obrigações da escola!

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{ cultura }

Kurt Cobain no Teatro

Teatro O Teatro Décio Almeida Prado será o palco da peça Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues, que estreia em 3 de agosto, às 21h, e que traz Renata Calmon em seu elenco. Valsa nº 6 é a narrativa de uma memória em que tempo e espaço se deslocam constantemente para se contar a angústia de uma garota de 15 anos, um ser que escapa da previsibilidade. Em curta temporada, Valsa nº 6 segue até 12 de agosto em cartaz, com apresentações às sextas e sábados (21h) e domingos (19h). Teatro Décio Almeida Prado, rua Cojuba, 45B, Itaim Bibi. Informações pelo 3079-3438.

Guitarrista, compositor e vocalista do Nirvana, uma das maiores bandas de rock dos anos 90, Kurt Cobain é o personagem principal da peça “Aberdeen – Um possível Kurt Cobain”, que fica em cartaz na Galeria Olido até 29 de julho. No monólogo, Kurt é interpretado por Nicolas Trevijano, que começa uma reflexão sobre a vida do artista no instante seguinte do disparo da arma, ótimo programa para os fãs do cantor e da banda. Galeria Olido, avenida São João, 473, Centro. Informações 3331-8399 e 3397-0171. Entrada gratuita.

Bonecos

Até dia 29 de julho, nove premiadas companhias de teatro nacionais e internacionais invadem o Shopping Jardim Sul e prometem divertir a garotada no final de suas férias. No total, desde a estreia do programa em 5 de julho, serão 16 apresentações. Esta é a 12º edição do Festival de Teatro de Bonecos, cujas apresentações acontecem sempre de quinta-feira a domingo, às 17h. Shopping Jardim Sul, avenida Giovanni Gronchi, 5819 – Piso T – Morumbi. Informações pelo 33793900, entrada gratuita.

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na tela

por: Vito Zanella redacao@freesaopaulo.com.br fotos: Divulgação

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“Batman

O Cavaleiro das Trevas Ressurge”

Desfecho ótimo para trilogia brilhante Assim como “Os Vingadores”, com certeza “Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, que estreia esta semana nos cinemas brasileiros, é também um dos filmes mais aguardados do ano. E ele faz jus à espera. Baseado sempre no personagem Batman da DC Comics, o diretor Christopher Nolan (de “A Origem”) encerra com maestria a trilogia iniciada em 2005 com “Batman Begins”, seguida de “Batman - O Cavaleiro das Trevas”, de 2008 todos dirigidos por Nolan. E para que esse desfecho desse certo, o diretor conseguiu transformar o longa não em um filme isolado e sim em uma complementação final da franquia. Mas se engana quem pensa que o personagem acabou, Nolan deixou uma pequena abertura para uma possível continuação (talvez uma nova franquia), principalmente com novos personagens que nem existem nos quadrinhos. O certo é que o cineasta não voltará à série, assim como o ator Christian Bale

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(“As Flores da Guerra”), protagonista de todos os três filmes. Também se engana quem espera que este seja o melhor da trilogia. Particularmente, o segundo (“Batman - O Cavaleiro das Trevas”) ainda é o melhor, mas este último consegue equilibrar ação, suspense, emoção e humor, e fechar o círculo satisfatoriamente. Outra boa característica nesta última parte é que não existe só um herói (Batman) ou só um vilão (Bane): outros personagens participam para salvar ou destruir Godam City. Um exemplo é a mulher-gato, vivida por Anne Hathaway (de “Diário de Uma Princesa”; “Agente 86”). Outro é Joseph Gordon-Levitt, no papel de um policial dedicado, e de futuro “promissor”. O roteiro não é totalmente perfeito, tem algumas falhas, como um melhor

aprofundamento sobre o vilão Bane (Tony Hardy, de “A Origem”) nos quadrinhos, por exemplo, são explicadas melhor a sua origem e sua força fora do normal -, assim como reviravoltas previsíveis. Mas nada que afete a evolução do filme e seu desfecho. “Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge” é inspirado na série de


na tela

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quadrinhos Batman: Knightfall (1993), série que marcou o surgimento do vilão "Bane"; em The Dark Knight Returns (1997), em que Batman volta a Gotham City após uma ausência de dez anos, e em Terra de Ninguém (1999), em que um grande terremoto abala Gotham. Aqui, se passaram oito anos desde que Batman saiu de cena, passando de herói para fugitivo, ao assumir a culpa pela morte de Harvey Dent (o Duas Caras do filme anterior, “Batman - O Cavaleiro das Trevas”), onde o Cavaleiro das Trevas sacrificou tudo pelo que ele e o Comissário Gordon esperavam ser o melhor. Por um tempo a mentira funcionou, as atividades criminosas em Gotham City foram esmagadas pela lei anti-crime de Dent. Mas tudo começa a mudar

com o aparecimento de Bane, um super terrorista, cujos planos para Gotham tiram Bruce de seu exílio voluntário. No elenco, destaque para Marion Cotillard (de “Piaf - Um Hino ao Amor”) e a volta de Michael Caine (como o mordomo Alfred), Gary Oldman (Comissário Gordon) e Morgan Freeman (novamente no papel de Lucius Fox). Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises) EUA, 2012. Direção de Christopher Nolan. Com Christian Bale, Gary Oldman, Anne Hathaway, Joseph Gordon-Levitt, Tony Hardy, Marion Cotillard, Michael Caine, Morgan Freeman. Duração: 2h45. Distribuição: Warner Bross. 29


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Por Gregório Queiroz

ÁRIES O ambiente familiar pode se modificar neste momento. Então, hoje, trabalhe para que seja para melhor. Melhorias também em sua moradia são possíveis por agora.

TOURO A forma de sua vida cotidiana precisa ser definida nestes dias. A agenda, as rotinas, as pessoas e tudo o mais deveriam ter uma configuração mais de acordo com você.

LEÃO Os problemas antigos precisam ser superados para você poder ter um futuro renovado. É tempo de limpar a área para que novas motivações de vida possam surgir.

VIRGEM O conjunto de sua vida precisa agora ser definido, enquanto direção, enquanto projeto. É tempo de fazer a vida valer a pena, tendo um sonho pessoal que a conduza.

SAGITÁRIO Momento para se decidir por eliminar algo que já não funciona em sua vida. Em outros casos, algo necessita ser regenerado por completo. Desfaça-se do que for preciso.

CAPRICÓRNIO As uniões, associações e a vida a dois estão em momento de decisão. Nelas, você precisa incluir um pouco mais de seus sonhos pessoais e íntimos.

GÊMEOS Os negócios e atividades materiais podem se desenvolver bem. Mas é preciso que você atue com decisão. Enfrentar as dificuldades sem ter preguiça é fundamental.

CÂNCER Aposte no melhor de você e faça valer sua vontade. Nada de ficar repetindo situações só porque elas lhe fornecem uma segurança já envelhecida que lhe apequena.

LIBRA É tempo de trabalhar para definir a carreira profissional. Boa hora para constituir a profissão como você quer. Um pequeno passo lhe dará uma direção importante.

ESCORPIÃO O momento requer alguma decisão quanto ao encaminhamento da vida A vontade agora é de crescer como pessoa e aperfeiçoar-se no sentido psicológico e espiritual.

PEIXES

AQUÁRIO É positivo mudar a forma de trabalhar ou mesmo mudar o ambiente de trabalho, de acordo com os sonhos pessoais. Um passo mais amoroso pode ser dado no trabalho.

É tempo de se decidir nos assuntos afetivos e amorosos. Há uma bela promessa no ar, mas ela se realizar depende de sua própria afirmação destes sentimentos.

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