Free São Paulo - No. 38

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{ 12 Jul } { ano 1 - n 38 }

ESPECIAL

O que passa na cabeça desse “bando de loucos”

Henrico Esichiel

Leandro Dalrri

Vandré Dalrri

PROCURADOS Rafael De Marco

Jandira Gabriel

Donos e diretores da agência de viagens Trip & Fun desaparecem depois de transformar em pesadelo o sonho de seis mil jovens e adolescentes

ENTREVISTA: Matt Sorun, o ex Guns N’ Roses / MÚSICA: O dia do Rock / POLÍTICA: O mapa eleitoral da Grande SP 1


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Edgard Saraceni

FÉRIAS FRUSTRADAS - Depois de vender e receber pelos pacotes de viagem, Trip & Fun deixa consumidores sem embarcar { opinião }

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Depois de vender sonhos, agência só entrega pesadelos

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com os micos nas mãos, já que - a maioria - havia quitado os carnês antes do embarque e não têm outra forma de reaver o dinheiro pago que não seja por ações na Justiça, geralmente morosa. Fora isso, fica o sentimento de frustração para esses jovens e adolescentes que economizaram um ano inteiro, deixando muitas vezes de realizar outras atividades, só para comemorar a formatura ou o recesso de meio de ano de forma diferenciada e prazerosa. Nada vai reparar esse sentimento de frustração e perda de agora. O mínimo que se pode exigir neste momento é a punição exemplar daqueles que foram irresponsáveis a ponto de atrapalhar a vida de tanta gente, exatamente por vender sonhos e só entregar pesadelos.

Estima-se que até seis mil jovens e adolescentes tiveram estas férias de julho frustradas, devido à irresponsabilidade dos diretores e proprietários da agência de viagens Trip & Fun, especializada em promover pacotes para estudantes, geralmente de escolas particulares para destinos dos sonhos deste público. O golpe - como vem sendo tratado pela mídia e pela polícia, que já abriu inquérito por estelionato começou a ser descoberto no final de junho, quando as primeiras viagens passaram a ser remarcadas antes de canceladas. Bastou o caso se tornar público para que o efeito em cascata fosse imediato. As lojas da Trip & Fun baixaram as portas, os telefones se calaram e ninguém mais embarcou para lugar algum. Pior: pais ficaram

A Revista Free São Paulo é uma publicação do Grupo MG Com

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Publisher: Luciano Maciel (luciano@freesp.com.br) Diretor de Redação: Ernesto Zanon (zanon@ freesp.com.br) Reportagem: Gil Campos e Ana Paula Almeida Diretor Comercial: Agnaldo Antônio (aantonio@freesp.com.br) - Tel. (11) 2823-0800 Diretor de Marketing: Waltinho Saavedra (marketing@freesp.com.br) Projeto Gráfico e Diagramação: Agência Comunnica (contato@ comunnica.com.br Arte: Ana Flávia Canto Executivos: Albany Rezende, Cristina Stepanov, Kise Sousa, Michele Oliveira e Robson de Moraes Impressão Plural Industria Gráfica LTDA Distribuição gratuita estações do Metrô + 4 CPTM + Cruzamentos SP Tiragem e distribuição: 100 mil exemplares auditados pela BDO.

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“Esto senti u me ndo Giova na Ew bem” a

b pós s epara ank, atriz , ção d Gagli e Br as de qu so e os boa uno e t pai do o ator seri os Franc bebê de C a o ischin a i. A cr rol seria iança fruto de u traiçã o do a ma tor

“Muita fibra, muita coragem”

“Será que vou precisar de seguro?” Geisy Arruda comentando uma pesquisa sobre “Qual tipo de corpo preferido dos brasileiros” onde ganhou de famosas como Juliana Paes

Dilma Roussef, presidente do Brasil, manda recado para os atletas que disputarão os Jogos Olímpicos de Londres

“Sou limpo, meu patrimônio é limpo” Demóstenes Torres, senador, em depoimento à CPI do Cachoeira afirmando que não recebeu dinheiro do ex-bicheiro 6


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{ entrevista }

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"O Axl foi o último punk rocker" Por Felipe Branco Cruz / AE Fotos: Divulgação

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os Angeles - Os tempos de loucuras do ex-baterista do Guns N’ Roses, Matt Sorum, de 51 anos, parecem ter ficado para trás. Vestindo um pijama listrado, ele recebeu a reportagem em sua casa, em Beverly Hills, na Califórnia, quando já passava das 21h de uma quinta-feira. Se fosse há duas décadas, certamente o músico estaria fazendo jus à fama de rock star, que conquistou com os colegas Axl Rose, Slash, Izzy Stradlin e Duff McKagan, e estaria entregue à tríade sexo, drogas e rock and roll. Mas não. Matt agora é um homem de família, casado com a bailarina e cantora Ace Harper, 26 anos mais nova do que ele, e dono de duas buldogues francesas, Lola e David Bowie. Na perna, o baterista prova o amor a Ace e ostenta uma tatuagem com a imagem dela, cercada por cartas de baralho, feita com exclusividade pela badalada tatuadora californiana Kat Von D. "Está vendo aquelas quatro garrafas de Jack Daniel’s ali, inteiras?", aponta Matt. "Elas nunca duraram tanto." O local escolhido para o bate-papo é o estúdio particular que ele mantém nos fundos de sua casa. Lá estão os discos de platina e diamante que ganhou em sete países (o Brasil inclusive), com os álbuns "Use Your Illusion I e II". Também estão lá alguns dos prêmios que ganhou da MTV e o cobiçado troféu do Hall da Fama do Rock and Roll, no qual foi incluído em abril deste ano. Isso sem contar o Grammy de melhor canção de rock que ganhou em 2009, ao lado de sua outra banda, a Velvet Revolver, formada com os também ex-Guns Slash e Duff McKagan. O ambiente parece ter sido pensado para remeter ao seu passado de rock star. Numa mesa, por exemplo, repousam duas revistas que trazem o colega Slash na capa. Na parede, estão quadros com referências a outras bandas em que já atuou, The Cult e Motörhead. O lugar ainda tem espaço para uma banheira jacuzzi, duas máquinas de pinball do Guns N’ Roses e um frigobar repleto de garrafas

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siga-nos em: facebook.com/FreeSaoPaulo de energético e água vitaminada. O baterista, no entanto, só aceitou receber a reportagem depois de ficar claro que o objetivo da conversa não seria para falar do passado com Guns e, sim, de sua nova banda, a Diamond Baby, liderada por sua mulher. "Eu fiz uma promessa de não falar mais do Guns", justifica. Ace usava uma camiseta da banda The Runaways, presente da roqueira Joan Jett, inspiração que ela fez questão de destacar. Além de Joan, suas influências passam por Iggy Pop, Queen, David Bowie, Blondie, Gwen Stefani e Madonna. - Já que formou uma nova banda de rock, a pergunta que não quer calar é: hoje existem mais Justin Biebers e menos Axl Roses? - "Sim", responde Matt. - "Eu também estou mais chato. O Axl foi o último punk rocker. Respeito isso. Justin Bieber precisa de alguém para dar essa garrafa de uísque, deixá-lo bêbado e fazê-lo correr pelado pela rua até ser preso." O som da Diamond Baby é pop. Na bateria, Matt parece ser outra pessoa. E realmente é. Tanto que, enquanto estiver com esse grupo, quer ser conhecido por seu novo nome: Baron Von Storm. O disco está quase pronto e no site deles já é possível ver o videoclipe de "The Last Rockstar", que soa como uma mistura de música eletrônica, pop e hard rock. "Poderia tocar 'Welcome to the Jungle' pelos próximos 40 anos. Os fãs iriam adorar, mas e eu?", diz

{ entrevista }

Matt, que também é produtor da Diamond Baby. "É a banda de Ace. Não tem nada a ver comigo. Tanto que assino a bateria com outro nome. Sou como um mentor para ela. Eu a protejo do mundo sujo do rock and roll", brinca. Ace, que é nascida na cidade de Oklahoma, no interior do país, mudou-se para Hollywood querendo tornar-se uma dançarina profissional. Mas depois que conheceu Matt, deixou vir à tona sua verve musical. "Matt já foi tão longe que se a nossa banda for metade do que ele é, já estará bom", diz ela. "Acho que

escrevemos boas músicas. Estou orgulhosa da nossa performance." A propósito, no início deste mês, a Diamond Baby fez seu primeiro show no apertado Viper Room, na Sunset Strip. Essa foi a mesma rua onde, há mais 25 anos, o Guns N’ Roses também iniciou a carreira. "Não há internet que substitua o contato direto com o público", ensina Matt. Dada a experiência dele com Guns e Velvet Revolver, esse também deve ser só o começo de Ace e sua banda.

Estréia de Matt foi no Brasil Matt Sorum cultiva uma estreita relação com o Brasil. O primeiro show que fez com o Guns N’ Roses foi durante o Rock in Rio, em 1991. "Foi uma loucura. Axl jogou cadeiras nos jornalistas. Uma confusão." Com sua nova banda, o Velvet Revolver, em 2007, ele voltou a se apresentar no Brasil, abrindo os shows do Aerosmith. Em 2010, participou do disco de rock que Hudson (da dupla sertaneja Edson e Hudson) lançou. No ano passado, Matt e Ace passaram

um mês no País gravando o disco de estreia da banda paulistana de hard rock Kiara Rocks. Eles aproveitaram a viagem para visitar Ilhabela, no litoral paulista, e a casa do diretor da Globo, Jayme Monjardim. "Ninguém na ilha sabia falar inglês." Do Brasil, ele guarda também como recordação os churrascos. "Nunca comi tanta carne na vida", diz. "Aprendi a falar algumas palavras em português, como ‘tudo bem’, ‘bom dia’ e ‘bunda bonita’." Dentro do estúdio,

nos fundos de sua casa, em Beverly Hills, há um exemplar da revista "Caras", que publicou fotos de sua passagem pelo Brasil e trazia na capa Luan Santana. "Sinceramente, não conheço o country music brasileiro. O disco de Hudson foi bem rock and roll." Com relação à sua participação no disco do Kiara Rocks, Matt diz que foi convidado por Tracii Guns, um dos fundadores do Guns N’ Roses, a gravar o disco. "Ele me convidou e eu fui". 9


{ política }

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Fecha-se o mapa eleitoral da Grande São Paulo Terminado o prazo para os partidos políticos definirem suas coligações para as eleições municipais, a Free São Paulo traz um mapa com os nomes dos candidatos a prefeito e a vice das principais cidades da Grande São Paulo.

Ivanci dos Santos e Ezequiel (PSTU) – sem coligação

Edvan Rodrigues de Sousa, Buiú e Zilda Nobre (PMN) – sem coligação

PSDB

Carlos Roberto (PSDB) e Telma Cardia (PDT) – coligação “Guarulhos agora! Desenvolvimento para todos” (PSDB/PDT/PPS/PMN/PTC)

Vladão (PCB) e Antonio Jovem (PSOL) – coligação (PCB E PSOL)

GUARULHOS

DEM

Alan Neto (DEM) e Eduardo Kamei (PTN) – Coligação “Mudança com responsabilidade” (DEM/PTN)

DIADEMA

PT

Sebastião Almeida e Carlos Derman – coligação “Melhor para Guarulhos” (PT/PTN/PSB/PHS/PRB/PSD/PSC/PR/ PSL/PSDC/PT do B/PRTB/PMDB/PPL/ PC do B/ PRB)

Lauro Michels (PV) e Silvana Guarnieri (PTB) – coligação “Diadema pode mais” (PV, PTB, PP, PTC, PSD, PSDC, PRP, PHS e PSC)

PP

Wagner Freitas e Marinho Ceará (PP) – Sem coligação

PSOL

Ederaldo Batista e Iris das Rosas (PSOL) – Sem coligação

PV

Jovino Cândido e Miguel Abbud (PV) – Sem coligação Nilson Bonomé (PMDB) e Rafael Daniel (PMN) – coligação “Viva Celso Daniel” (PSL/PMN/PMDB/PV)

Maridete Cristovão de Oliveira e Prof. Isabel Cristina Rocha (PSDB) – sem coligação

Raimundo Salles (PDT) e Ricardo Torres (PSDB) – coligação “Santo André do bem” (PDT/PSDB)

Aidan Ravin (PTB) e Dinah Zecker (PTB) – coligação “Santo André mais forte – no rumo certo” (PTB/ PT DO B/ PPS E DEM)

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Carlos Grana (PT) e Oswana Famelli (PRP) – coligação “O melhor para Santo André” (PT/´PC DO B/ PPL/ PHS/ PSD/ PRP/ PR E PP

SANTO ANDRÉ

Alexandre Fláquer e Geison Ocara (PRTB) – sem coligação

Mário Reali (PT) e Gilson Menezes (PSB) – coligação “Pra Diadema ter mais” (PT e PSL; PPL, PDT e PT do B; PR e PPS; PSB, PRP; PTN; PCdoB e PRTB; PMDB, PRB e DEM.) Marcelo Reina (PSOL) e Joana Salay (PSTU) – coligação “Frente Socialista de Santo André” (PSOL/PSTU/)


Ana Luiza Figueiredo e Wilson (PSTU) – sem coligação

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José Serra (PSDB) e Alexandre Schneider (PSD) – coligação “Avança São Paulo” (PSDB/PSD/PR/DEM/PV) Aldo Santos (PSOL) e Prof. Diógenes de Freias Batista(PCB) – coligação (PSOL/ PCB) Ademir Silvestre (PSC) Marini Margarete Setti (PSC) – sem coligação

{ política }

Fernando Haddad (PT) e Nádia Campeão (PC do B) “Para mudar e renovar São Paulo” (PT/PP/PSB/PC do B)

SÃO PAULO Gabriel Chalita e Marianne Pinotti (PMDB) “São Paulo em 1º lugar” (PMDB/PSDC/PTC e PSL)

SÃO BERNARDO Alex Manente (PPS) e Ademir Ferro (PSDB) – coligação “Juntos por São Bernardo” (PRTB/PSDB/PPS/PTN/PRP/ PMN/PHS)

Lígia Santos e Cesar Raya (PSTU) – sem coligação

Paulinho e Joaquim Grava (PDT)– sem coligação

Luiz Marinho (PT) e Frank Aguiar (PTB) – coligação “São Bernardo não pode parar” (PT/PSDC/PTB/PSB/PRB/ PC DO B/ PDT/ DEM/ PT DO B/ PTC/ PR/ PPL/ PMDB/PV/PSD/PSL)

Edimar da Reciclagem (PSDB) e José Jaime (PSDB) – coligação “Novidade de verdade” (PHS/PSDC/PSDB)

Soninha (PPS) e Albano Ribeiro dos Santos (PMN) coligação “Um sinal verde para São Paulo” (PPS E PMN)

Levy Fidelix e Luís Eduardo Duarte (PRTB) – sem coligação

Miguel Manso e Marielza Carvalho Milani (PPL) – sem coligação

Anaí Caproni e Rafael Dantas (PCO) – sem coligação

Carlos Giannazi (PSOL) e Edmilson Costa (PCB) – coligação “Frente de Esquerda” (PSOL/PCB)

Paulo Bio (PV) e Paula Rodrigues (PV) – sem coligação

Celso Russomano (PRB) e Luiz Flávio D’Urso (PTB) “Por uma nova São Paulo”(PRB/PTB/PT DO B/ PTN/ PRD E PHS)

Eymael e Professor Lindberg Clemente de Moraes (PSDC)

MAUÁ

Irmão Ozelito (PTB) Renato Abreu (PMN) – coligação “Um novo olhar para Mauá” (PTB/PMN)

Diniz Lopes (PR) e José Valter Cândido (PR) – sem coligação

Átila Jacomussi (PPS) e Genilda Ribeiro (PSC) – coligação “Mauá de cara nova” (PSC/ PPS/ PRP)

Vanessa Damo (PMDB) e Alberto Pierro (PDT) – coligação “Mudança pra valer” (DEM/ PSD/ PRB/ PSL/ PP/ PDT/ PMDB)

Donisete Braga (PT) e Hélcio Silva (PT) – coligação “Sim! Somos mais Mauá” (PC DO B/ PTC/ PSB/ PPL/ PT/ PRTB)

José Silva e André Sapanos (PSOL) sem coligação

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{ moda }

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Ana Paula Almeida ana.paula@freesaopaulo.com.br fotos: Divulgação

As cores do inverno S

aber escolher a cor que valorize o corpo e que esteja em alta na estação é tão difícil quanto decidir quais as peças que vão compor o look. E as cores que estão desfilando pelas ruas na estação mais fria do ano surpreenderam, isso porque além dos tons mais sóbrios e discretos, cores quentes como o vermelho também estão em alta no inverno. Para dar dicas sobre as cores que estão em alta nesta estação a Free São Paulo conversou com a consultora de imagem Ludmila Batista, autora do site sacada fashion. Confira as sugestões e acerte na escolha para compor o visual.

Tons de azul, desde o marinho ao mais claro, o azul Klein (conhecido como azul bic) é o ponto alto da estação

nesta estação

Tons de especiarias como o amarelo do curry ou mostarda, os verdes do orégano e da sálvia são Caramelos e beges, cores outra novidade que dão ar de sofisticação Rosas e nudes, violetas também estão em e roxos também dão o ar alta, junto com os tons alaranjados, tangerina e da graça combinados com tons de cinzas e verdes vermelhos naturais como a floresta e esmeralda Terrosos, como o marrom, ocre, vermelhos Preto e cinza são cores e bordeaux também “chave” no inverno 2012. desfilam pelas vitrines

Estampas e padronagens As estampas também são essenciais para compor o look e não ficam de fora no que diz respeito às tendências de moda. Nesta estação, os tribais naive mixado com estampas geométricas, animal print – destaque para cobra – listras horizontais, xadrez como pied de poule e Madras estão em alta e prometem deixar a mulherada ainda mais elegante no inverno.

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Aqui tem um bando de loucos Conquista inédita da Libertadores da América, há uma semana, confirmou que o Corinthians é mais que um clube de futebol. É quase uma religião, é um estado de espírito vivenciado por 33 milhões de torcedores em todo o Brasil. Para esquentar ainda mais essa massa, o bando de loucos – como ficou conhecida a torcida - se prepara para “invadir” o Oriente Por Gil Campos e Ana Fabrício / Fotos: Gil Campos, Ana Fabrício e Divulgação

O

que é ser corintiano? Para esta pergunta há inúmeras respostas, algumas até inusitadas como “sofrer no paraíso”, “um sacerdócio”, “uma religião”, “um estado de espírito”, “um fanatismo” e por aí vai. Mas a que melhor define a massa alvinegra é ser “um bando de loucos”. Tão logo o Corinthians conquistou o título inédito da Taça Libertadores, na quarta-feira, 4 de julho, ao derrotar o argentino Boca Juniors por 2 a 0, em pleno Pacaembu, o grito de “é campeão” deu lugar a outro: “vamos invadir o Japão”. E se depender deste bando de loucos que forma o universo de 33 milhões de corintianos em todo o Brasil, o Oriente será ocupado pela Fiel em dezembro, quando o time do Parque São Jorge poderá enfrentar o Chelsea, da Inglaterra, durante a disputa do Campeonato Mundial de Clubes da Fifa, que acontecerá entre os dias 6 e 16 daquele mês. Os pacotes para o Japão ainda estão indefinidos, mas a procura

por passagens começou logo na manhã de quinta-feira, dia 5, horas depois de o Corinthians faturar sua primeira Copa Libertadores. A agência Decolar.com já anunciou que 125 voos – com uma ou duas escalas – estão programados para a rota São Paulo/Tóquio/São Paulo, com passagens a partir de US$ 1.700 (pode-se parcelar em até 10 vezes sem juros). O roteiro, segundo a Decolar.com, poderá ser realizado utilizando os serviços de empresas como Air Canada, Air France, Alitalia, American Arlines, Bristish Airways, Delta, Emirates, Lan, Lufthansa, Qatar, Swiss,TAM e United Airlines. A CVC (www.cvc.com.br) informou que terá vôos para o Japão, mas os valores, rota e companhias ainda estão sendo negociados. A Alfainter Turismo (www. alfainter.com.br), que há quase 40 anos opera a rota Brasil/Japão, informou que os pacotes para o Mundial de Clubes da Fifa ainda estão sendo negociados com empresas japonesas. Explicou que

as maiores dificuldades estão em adquirir os ingressos que serão incorporados aos pacotes. Hoje, a tarifa mais barata para o Japão custa cerca de US$ 2 mil (ida e volta), via Estados Unidos. A empresa informou que o visto para o Japão tem validade de 90 dias. Mas há corintiano disposto a ir a pé para o Japão. É o caso do comerciante Osires Furtado, de 54 anos, morador do Bom Retiro. Exageros a parte, Osires pode ser considerado um “doente” pelo Corinthians. “O Timão é tudo na minha vida. Não sem viver sem ele”, disse emocionado momentos depois de fazer uma oração na gruta de São Jorge, no interior da sede da Gaviões da Fiel, principal torcida corintiana do País. Ele garante que desde 1977 acompanha todos os jogos da equipe do Parque São Jorge na Libertadores, dentro e fora do país. Foi depois de o Timão vencer o Santos por 1 a 0, no primeiro jogo da semifinal, na Vila Belmiro, no dia 13 de junho, que Osires não teve dúvida: “a taça será nossa”.

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“Somos doentes e não tem cura”

Uma promessa para São Jorge Sua paixão sempre foi o Corinthians. Seu vício, o refrigerante – tomava dois litros por dia. Agora, teve de deixar o vício de lado por um ano por conta de uma promessa. É que a modelo Aline Azevedo, de 22 anos, moradora da Vila Matilde, decidiu ter uma conversa tête-à-tête com São Jorge, padroeiro do Timão, e prometeu dar um tempo no refrigerante caso o seu time conquistasse a Libertadores. O santo parece que fez a sua parte. Aline, já começou a cumprir o que prometeu. “O mais difícil agora é ficar sem o ‘refri’. Mas vale todo sacrifício pelo Corinthians”, disse sorrindo. A morena de olhos claros, nascida no dia 2 de dezembro de 1989 em São Paulo, 1m70, 60 quilos, busto 88, cintura 70, quadril 98 e que tem como ídolo Marcelinho Carioca, foi a segunda colocada no c oncurso Belas da Torcida 2012. Agora, ela vai tentar ser a próxima musa do Brasileirão, concurso realizado pelo programa Caldeirão do Huck (Globo). “Quero representar o Corinthians em todo o Brasil”, afirmou. Para Aline, o melhor lugar para assistir ao Timão é a arquibancada. A garota, que nunca usa verde, cor do arquirival Palmeiras, tatuou o símbolo do seu time há três meses no braço direito. 16

O auxiliar administrativo Raphael Guidum, 32, o vendedor Nilton Santos de Queiroz, 42, e Regiane Ribeiro, 32, são loucos pelo Corinthians. Ou melhor, doentes. “Somos doentes sim e não há cura”, gritou Guidum. O trio mora na zona norte de São Paulo e faz parte da Gaviões da Fiel desde o início da década de 1990. Os três acompanham o Timão em todos os jogos. Sentiram que o título da Libertadores ficaria no Parque São Jorge quando o Corinthians passou pelo Vasco nas quartas-de-final. “Era nosso, mano, senti naquele momento”, explicou Nilton. Quando o juiz apitou a final diante do Boca Juniors na noite de 4 de julho, Guidum chorou feito criança. Aliás, berrou. Todos já fizeram loucuras pelo time. Nilton já perdeu emprego – “comemorei demais e não fui ao trabalho”, lembrou. Ele também transformou seu corpo em um verdadeiro outdoor corintiano – são nove tattoos reverenciando o Timão. Guidum, o chorão, perdeu a namorada por causa da sua paixão pelo time. E perguntada sobre a maior loucura que fez pelo Corinthians, Regiane não pensou duas vezes: “foi ter casado com Nilton”. NASCEU NO TIMÃO - Antes mesmo de nascer, Enzo Gonçalves Santos Silva, de três anos, já era corintiano, e fanático. Aos sábados, sempre está com a mãe Lidiane Gonçalves, de 27 anos, na quadra da Gaviões da Fiel. “Ele grita quando o Timão faz gol e não cansa de dizer: ‘vai Corinthians’”, contou a mãe.


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{ especial }

Uma marca que não se estima em reais O Corinthians não é tão somente uma paixão para seus torcedores. Mas sim uma alicerçada empresa e, como tal, faturou R$ 290 milhões em 2011, segundo a BDO, auditoria e consultoria. Em segundo lugar ficou o São Paulo, que acumulou R$ 226 milhões, e em terceiro, o Internacional de Porto Alegre, que teve R$ 198 milhões. O título da Libertadores valorizou ainda mais a exposição da marca Corinthians, que nos últimos três anos já havia conquistado um Campeonato Paulista, uma Copa do Brasil e o Brasileiro. “Não tenho dúvidas que o Corinthians é uma referência no marketing esportivo. E o divisor de águas nesta área foi a ida de Ronaldo Fenômeno ao time, o que alavancou os valores de patrocínio”, explicou o professor de marketing esportivo da Trevisan, Fábio Wolff. Para Wolff, o clube ainda precisa conquistar o mercado internacional, onde a marca é ainda

“muito fraca”. “Com a conquista da Libertadores, aumentou ainda mais a visibilidade do Corinthians. Se a equipe lograr êxito no Mundial, dará um passo muito importante para conquistar o mercado internacional”, observou. A rede Poderoso Timão, que mantém 115 lojas, registrou aumento na procura pela franquia pela boa fase do Corinthians e, principalmente, a conquista da Libertadores. André Giglio, 41, um dos responsáveis pela rede. Quando o time estava em crise, as lojas Todo Poderoso venderam 1,2 milhão de camisetas com a frase “Nunca vou te abandonar”. Na Libertadores, foram 20 mil a cada partida. “Hoje temos mais de 80 mil camisetas vendidas para serem entregues”, revelou Giglio.

Empresa entra para a história na camisa campeã O diretoria de Comunicação e Marketing da Iveco Latin America, fábrica de caminhões, tem com diretor um louco. Louco pelo Corinthians. O jornalista Marco Piquini, responsável pela comunicação interna e externa, RP, publicidade e promoções, eventos e responsabilidade social da empresa, esteve à frente da parceria que levou a marca à camisa do time. Quando começou a parceria entre o Corinthians e a Iveco? - Foi uma oportunidade. Soubemos que o Corinthians estava sem patrocinador quando ele se preparava para jogar a primeira partida contra o Santos na semifinal. A sugestão foi aprovada pela diretoria da Iveco e acertada com o clube. A Iveco imaginava que 2012 seria o ano da conquista da Libertadores? - Avaliamos que a exposição seria muito boa de qualquer jeito, já que a visibilidade na TV e nos jornais seria enorme. É o time com maior audiência nas partidas televisionadas, sempre ocupa posição de destaque nos cadernos esportivos. Era uma aposta arriscada, mas a sorte favorece os audaciosos. O time ganhou, e para nós isso foi um bônus adicional porque a camisa do Corinthians com o logo da Iveco vai entrar para a história do clube. A Iveco, então, faz parte de um bando de loucos? - Tudo isso foi uma “loucura”. Sabíamos que estampar a logomarca Iveco na camisa do Corinthians seria uma bomba, mas não imaginávamos a magnitude do barulho. As audiências

na TV bateram os recordes de Copa do Mundo, nosso Facebook saiu de 2.000 fãs para quase 100.000 fãs em 20 dias, todo mundo comentando e apoiando a empresa, até quem torciam para outros. Como marketing, foi uma boa ação. Alguma campanha específica da Iveco para o Mundial no Japão? - Da Iveco não sei, mas eu, como torcedor, estou pensando em comprar um pacote para ir assistir ao mundial de clubes. 17


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Insensatos e apaixonados Amor e fanatismo no futebol Teorias biológicas e filosóficas tentam explicar esse fenômeno esportivo que move milhões de pessoas, transcendendo as barreiras sociais e unindo pessoas de diferentes classes socioeconômicas e culturais em uma mesma sintonia: o amor pelo time. Na opinião da psicanalista Elizandra Souza, pós-graduada em Psicanálise e Linguagem pela PUC-SP, ao mobilizar milhares de pessoas em uma mesma emoção, o futebol faz emergir também sentimentos de posse, egoísmo e intolerância. “É uma forma de fascismo cheio de sofrimento, violência e totalitarismo, que induz à destruição da comunidade social e do direito de escolha. Comum nos brasileiros, essa espécie de fragilidade emocional traz à tona as relações de fanatismo e agressividade tão presentes nas partidas de futebol, transformando-se num problema social, cultural, psíquico e, muitas vezes, fisiológico”, diz Elizandra, que também é diretora da Comissão de Ética do Sindicato dos Psicanalistas do Estado.

“O fanático crê que a única forma de ser feliz ou de viver é por meio de um símbolo idealizado como um time. Essa idealização pode surgir na infância, com os exemplos e ensinamentos dados pelos pais, familiares e a sociedade como um todo. Algumas formas de fanatismo podem estar relacionadas à fuga de realidade, por estarem ligadas a um prazer muito particular. Assim, ao fixar um símbolo ideal, amenizam-se os sofrimentos que a vida pode causar. O fanático é impossibilitado de perceber as escolhas alheias, os gostos, comportamentos e pensamentos contrários aos seus. E age com agressividade quando o que vem do outro agride ou ofende sua idealização”. Segundo a psicóloga Caroline Reis, não se pode pensar que o fanatismo é inerente a essa ou aquela torcida, a esse ou aquele time. “O comportamento fanático pode estar associado a qualquer idealização, como a religiosa, não se limitando a torcidas. Em qualquer time ou religião, sempre há os fanáticos.”

O primeiro título do clube não veio do futebol e sim do pedestrianismo. Batista Boni, João Collina e André Lepre venceram o troféu Unione Viaggiatori Italiani numa corrida de dez quilômetros no Palestra Itália. 18

Fazer promessas insanas, suar a camisa, gritar, xingar, chorar de tristeza e de alegria pelo time do coração. Sofrer, aguentar gozações e esperar, esperar... Mas, para a torcida corintiana, valeu – e muito - esperar esses 35 anos pela conquista da Copa Libertadores. Formada por milhões de seguidores de todas as classes sociais – e tida por muitos como um fanático bando de loucos -, a torcida alvinegra agora não tem mais de dar explicações aos adversários. Alguns desses membros da nação corintiana contam, a seguir, as pequenas “loucuras” que fizeram pelo time: “Parecia que eu estava lá dentro do campo, chutando, rezando, brigando, com o coração cheio de alegria, o peito enchendo e gritando: ‘vai Corinthians, campeão das Américas!’ Sou corintiano desde o útero materno. Durante os nove meses da minha gestação, minha mãe estranhava os meus movimentos diante da estátua de São Jorge. Quando eu tinha 2 anos, em 1954, e o Corinthians foi campeão do 4º Centenário da Cidade de São Paulo, joguei as fraldas e gritei: ‘Vai Corinthians!’ Em 1977, após 23 anos na fila, abaixei as calças na esquina da Avenida São João e do Vale do Anhangabaú e gritei: ‘Corinthians campeão!’ Agora já me vejo em Tóquio, gritando campeão em japonês e sambando com a escola de samba alvinegra.” Romeu Afonso dos Reis, 59 anos, empresário.


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“Foi uma emoção grande. Depois do jogo, minha filha e eu saímos para comemorar na rua. Nunca fiz uma loucura pelo time. E acho que não chegaria a esse ponto. Mas confesso que, todas as semanas, acompanho a classificação e os jogos do Corinthians. É automático, não consigo deixar de fazer. O mais difícil é aguentar a gozação dos adversários no dia seguinte aos jogos. Mas agora acho que vai mudar um pouco. A conquista das Libertadores foi, finalmente, a libertação da ‘tiração’ de sarro dos torcedores dos outros times. Mas mostrou também que um trabalho bem feito, empenho da equipe e nível técnico, mesmo sem estrelas, surtem excelentes efeitos. Ser corintiana é muito bom. É querer vencer, romper barreiras e querer sempre conquistar algo, com muita paciência, sabendo que um dia chegará lá.” Rosecler Desidério, 53 anos, esportista e empresária.

O atacante Zuza foi o jogador que mais marcou gols em um só jogo pelo Corinthians. Foram seis na partida Corinthians 10 a 1 Sírio pelo Campeonato Paulista no dia 21 de maio de 1933.

{ especial }

“A conquista da Libertadores foi um sentimento indescritível. Eu sempre vesti a camisa e assistia aos jogos sem ter muita noção da grandeza do time. Quando eu tinha 7 ou 8 anos, acompanhava os jogos para ver Sócrates, Wladimir e Casagrande. O amor verdadeiro veio na adolescência, pouco antes do Brasileiro de 1990. É inexplicável, tem de sentir. Não acho que é ser fanático, é simplesmente amar o time. Não é apenas torcer, como na Copa do Mundo, que você vai lá e torce – acabou e tudo volta ao normal. O corintiano se entrega de corpo e alma, acompanha, vive e respira o time, nos momentos bons e, principalmente, nos ruins. Não tem vergonha de chorar, sofrer e aguentar gozação. Isso é amor incondicional. É a diferença. Também tive momentos engraçados. Na final da Copa do Brasil de 2002 (Corinthians e Brasiliense), chovia muito e eu assisti ao jogo sozinho em casa. O placar terminou empatado: 1 x 1. Um gol de Deivid (de Souza) sagrou o Corinthians campeão. Peguei minha bandeira e saí correndo, sozinho, dando voltas no quarteirão, embaixo de chuva, gritando ‘Campeão’. No dia seguinte, os vizinhos me chamaram de louco e eu peguei uma baita gripe. Agora, a conquista do título parece ter tirado uma tonelada das minhas costas. Foi, também, o fim de uma gozação que parecia eterna. Com esse título, abriu-se a porteira para muitos outros, já que não existe mais a pressão, a obrigação. Acredito ainda que esse título foi a carta de alforria para uma nação. A libertação dos corintianos. Agora vou para Tóquio. Não deixei de ir aos jogos da 2ª Divisão, por que vou deixar de ir para a hora do filé? Quanto vale ver o seu time no topo do mundo?” Carlos Eduardo Branco Barbosa, 37 anos, advogado.

“Graças a Deus consegui meu ingresso e fui ao estádio. Do contrário, poderia perder a cabeça com a torcida adversária que há ao redor do prédio onde moro. Foi uma emoção muito boa, como comprar o primeiro carro. A vitória significou tirar uma tonelada dos ombros. Alívio. Fim das piadas. Adversários mudos. O dia de ‘São Nunca’ chegou. Descobri que era corintiano quando tinha 8 anos, ao acompanhar a campanha do título Brasileiro de 1990. As vitórias suadas, de virada e na raça. A torcida sempre dando show nas arquibancadas. Foi a minha identificação com esse time. A partir daí virou vício. Tem um texto que diz que tudo que vicia começa com a letra ‘c’: cerveja, cachaça, cigarro, chocolate, entre outros... Coloco o Corinthians nessa lista. A música do Toquinho diz tudo: ‘...ser corintiano é ir além de ser ou não ser o primeiro...’ Corintiano é doente, viciado e louco pelo time. Eu sou só mais um. É contagioso. Todas as torcidas são apaixonadas. A diferença está no que buscam: dividem as atenções entre querer títulos próprios e torcer contra o Corinthians. Nós não dividimos nossa atenção entre empurrar nosso time e torcer contra o dos outros”. Anderson Rodrigues de Carvalho, gerente fiscal do Grupo Folha.

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Férias frustradas Por Gil Campos Fotos: Divulgação

Agência de turismo Trip & Fun começa a ser investigada por estelionato por não realizar viagens já contratadas e pagas. Número de vítimas pode chegar a 6 mil; polícia civil procura empresários O estudante Tiago, de 17 anos, estava radiante. A tão sonhada viagem para Cancun, no México, já tinha data marcada: 29 de junho. Há um ano, a mãe dele, a microempresária Nadir Rodrigues Rivas, 49, que mora no bairro Jardim, em Santo André, havia comprado o pacote de viagem por R$ 5 mil em 10 vezes à empresa Trip & Fun Viagens (especializada em pacotes para crianças e adolescentes) por meio do colégio onde o filho havia estudado. Além do valor do pacote, Tiago e os outros cerca de 170 alunos da instituição e de outras escolas da região que faziam parte da excursão para o México teriam que levar para a viagem 1 mil dólares. Mas o sonho começou a se transformar em pesadelo no dia 28, véspera da viagem. A Trip & Fun, conforme explicou Nadir, enviou-lhe e-mail remarcando o embarque para a madrugada do dia 3 de julho. As malas foram refeitas. Mas às 17h, do dia 2, um novo e-mail cancelou a viagem e, a partir daí, ninguém mais conseguiu contatos com a empresa. Seus três escritórios em São Paulo estão fechados. “É frustrante. Nosso sentimento é de impotência”, lamentou a microempresária. Para ela, os colégios têm responsabilidade de ter indicado a Trip & Fun para os pais. “Não creio que as escolas agiram de má-fé, mas a partir do momento que não deram outras opções para os pais, só indicaram a Trip & Fun, elas têm alguma responsabilidade”, afirmou. O delegado do 13ª Distrito Policial (Casa Verde), Celso Corrêa Júnior, instaurou no final de semana inquérito 20

para apurar suposto crime de estelionato, após denúncias de clientes da empresa que pagaram por pacotes, mas as viagens não foram realizadas. Segundo os primeiros levantamentos, pelo menos 600 pessoas não tiveram seus contratos honrados. E esse número pode chegar a 6 mil clientes. A Revista Free São Paulo apurou que os policiais que investigam a Trip & Fun já trabalham com a hipótese que dois dos sócios e diretores da empresa, Henrico Eisichiel e Vandré Dalrri Marcolino dos Santos, teriam saído do País. Constam no contrato social da empresa como proprietários, além de Vandré, Jandira Gabriel e Rafael de Marco Rodrigues. Leandro Dalrri e Henrico, apesar de não figurarem legalmente como proprietários, seriam os gestores da empresa. A reportagem manteve contatos com a Trip & Fun pelo telefone 7902-6930. Um funcionário informou que a empresa está tomando as providências “para resolver a situação” e orientou ler a nota postada no site. A empresa alega que “devido a atos de vandalismo, a Trip & Fun suspendeu o atendimento presencial nas agências para proteger a inte-gridade física de seus colaboradores”. Informou ainda que todos os recursos financeiros recebidos pela Trip & Fun foram transferidos aos fornecedores e garantiu que os clientes que estão em outros países “retornarão ao Brasil nas datas previstas”. Assegurou que “nenhum embarque será realizado a partir desta data”. Por fim, diz que “os reembolsos dos nossos clientes serão efetivados após a reestruturação da mesma”.


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Procon orienta a juntar documentos e fazer BO As reclamações feitas à Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) contra agências de viagem cresceram 28% neste semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Procon-SP, de janeiro a junho foram 2.086 queixas. No caso específico da Trip & Fun, o órgão descobriu que, somente em julho, a empresa vendeu 800 pacotes de viagem. O Procon orienta os consumidores a juntar toda a documentação relativa à contratação da viagem. Depois, a vítima deverá entrar na Justiça com uma ação coletiva. Quem usou o cartão de crédito pode pedir o cancelamento da compra. Já quem usou cheques pré-datados a sustar os pagamentos e, ainda, deve registrar um boletim de ocorrência para evitar problemas se esses cheques, no futuro, forem protestados. A entidade diz que mandou ofício para a Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) para que oriente seus associados a atenderem de imediato os pedidos de cancelamento e estorno dos consumidores, relativas a operação com a Trip & Fun. Para a diretora de atendimento do Procon-SP, Selma do Amaral, quem foi lesado neste caso tem chances de ser ressarcido, desde que recorra à Justiça. “O processo pode ser demorado. É importante que o consumidor reúna o maior número de documentos e comprovantes possível, mostrando que a empresa está lhe devendo. Os responsáveis pelo pagamento, no caso, os pais desses jovens, devem se manter unidos para uma eventual ação coletiva”, orientou. Os clientes podem encaminhar ao Procon de São Paulo informações que servirão de subsídios para a ação coletiva na Justiça. Deverão ser enviados cópia do contrato digitalizada e os dados pessoais, com telefone para contato. O e-mail é publicações@procon.sp.gov.br.

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Dicas para evitar problemas com as agências de viagens AGÊNCIAS Procure referências sobre agências de viagem com pessoas de confiança que tenham usado os serviços e acesse o cadastro das empresas reclamadas nos Procons. Veja se as agências estão cadastradas na Associação das Agência de Viagens (Abav) ou no Ministério do Turismo. ALTERAÇÕES As cláusulas do contrato que possam representar desvantagens para o consumidor exigem atenção. Fique atento à possibilidade de alterações em hotéis, passeios, taxas extras e transportes. CANCELAMENTO Se a agência cancelar a viagem, existe a obrigação de restituir todos os valores pagos corrigidos, bem como eventuais prejuízos financeiros e danos morais. O consumidor, de modo geral, consegue ser ressarcido após recorrer à Justiça. CONTRATO No contrato ou na ficha com o roteiro de viagem deve constar tudo o que foi acertado verbalmente e oferecido pela agência de viagens. EXCURSÃO Caso haja transtorno em uma excursão troque telefone com os demais participantes para reclamação conjunta. GARANTIA Guarde uma via datada e assinada do contrato e todos os folhetos e anúncios que mostram o que a agência oferece. E, claro, os recibos de pagamento. CONDIÇÕES Informe-se sobre a necessidade de vistos, vacinas, autorização para viagens de menores, entre outros, providenciando-os com antecedência. * Dicas Procon-SP 22

Abav suspende a Trip & Fun A Associação Brasileira de Agências de Viagens de São Paulo (Abav/ SP) suspendeu dos seus quadros de associados a Trip & Fun por conta das acusações de estelionato e já determinou a instauração de processo de averiguação junto à sua assessoria jurídica e ao comitê de ética. A Abav cobrou esclarecimentos sobre as denúncias dos clientes que haviam comprado pacotes turísticos para Disney (Estados Unidos), Bariloche (Argentina), Cancun (México), Florianópolis, Sauípe e Atibaia (São Paulo).

BO contra os donos e ação contra as escolas Não apenas os donos da empresa Trip & Fun deverão responder criminal e civilmente por suposto crime de estelionato por terem vendido pacotes de viagens não realizadas. As ações podem, e devem, atingir as escolas que indicaram a agência aos pais de alunos. Esta é a opinião do advogado Marcos Bernardini, de 32 anos, especializado em Direito do Consumidor. Além de orientar as vítimas a elaborarem boletins de ocorrência por estelionato contra os empresários (pessoas físicas), Bernardini disse que as escolas estão sujeitas a ações de indenização. “As escolas têm responsabilidade pela indicação. A partir do momento em que o colégio forma essa grau de confiança com a empresa, também está sujeito às ações judiciais”, observou. Ele deu como exemplo os planos de saúde. “Eles respondem pelos médicos

que indicam ao paciente. A culpa é por ter indicado, o que chamamos no direito de culpa in eligendo. Se a escola não tivesse indicado, os pais teriam assinado contratos?”, indagou. Segundo ele, não cabe ação criminal contra as escolas. “Ação criminal somente contra os donos da empresa, pois há fortes indícios de estelionato”, afirmou. Bernardini esclareceu que, mesmo tendo ocorrido boa-fé por parte da escola, isso não a exime de responsabilidade. “A questão é quem irá arcar com o prejuízo das vítimas”, concluiu.


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{ música }

Francisco X Sampaio Especial para a Free São Paulo

1967, o ano que não terminou para o rock’n roll

N

esta sexta-feira, 13, comemora-se o Dia Internacional do Rock. Embora o número seja repleto de simbologia e mística, ainda não seria ideal para ser associado diretamente ao estilo musical. Nem mesmo se fosse o não mais emblemático 666. Número propício a práticas ocultas e geralmente associado à figura do capeta, ao homem do garfo, a besta ou qualquer outro adjeto do vermelhinho lá de baixo. Até o maior roqueiro nacional, Raul Seixas, proclamando em uma de suas músicas que o “Diabo é o Pai do Rock”, faria com que o mesmo pudesse ser associado diretamente ao estilo. No entanto, se o rock fosse conhecido por um número apenas, este certamente seria 1967. Pois foi justamente naquele ano que foram forjadas as maiores obras-primas da história que norteariam tudo que viria depois. Para se ter uma ideia, há 45 anos foi lançado o álbum que muitos intitulam como sendo o maior de todos os tempos. “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”. O trabalho dos Beatles, brilhante, era totalmente psicodélico e com canções fundamentais, muito diferente daquelas musiquinhas dos reis do iê-iê-iê, pelas quais o grupo seria conhecido. Outro álbum visceral, lançado no mesma época, este sim talvez o mais importante de todos os tempos, foi nada mais nada menos que o primeiro trabalho do “Velvet Underground and Nico”, que ficou conhecido como o disco da banana. A capa foi criada pelo artista não menos polêmico Andy Warhol que em 1977 “montaria” a banda Sexy Pistols. Neste mesmo ano, a banda lançara o visceral “White Light/White Heat”.

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{ música }

Ano é repleto de obras-primas Em 1967, além das duas obras citadas, outros trabalhos monumentais surgiram. Alguns deles têm capítulos à parte. Pois foi neste ano que o Pink Floyd lançou a sua primeira obra, “The Piper At The Gates Of Daw”. O álbum começou uma revolução “pisicodélicomusical” E ninguém escrevia canções com Syd Barret. No entanto, após este disco e do colapso mental de Barret, a banda descambaria para o som progressivo, com os seus remanescentes, capitaneado pela guitarra épica de David Gilmore e pelo baixista Roger Waters. Mas as obras primas não param por aí. Naquele mesmo ano, o The Doors lançaria o seu primeiro trabalho, intitulado apenas com o nome da banda. The Doors. O The Who, a banda que muitos consideram superior aos Beatles e Rolling Stones, lançou uma obra-prima da pop-art, o disco (bolachão) “The Who Sell Out”. Como se não bastassem as canções, a capa é uma obra à parte e sem paralelos nos movimento mod londrinos. E, ainda pasmem, neste mesmo ano, a virtuose da guitarra, a não menos lendária banda “The Jimi Hendrix Experience”, lançou dois petardos. “Are You Experienced” e “Axis: Bold as Love”.

O que foi lançado Nico – Chelsea Girl The Beatles - Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band Love – Da Capo e Forever Changes Cream – Disraeli Gears Pink Floyd - The Piper At The Gates Of Daw The Who - - The Who Sell Out Velvet Underground – Velvet Underground and Nico The Doors – The Doors The Byrds – Younger Than Yestarday Jeferson Airplane – Surrealistic Pilot The Kinks – Something Else byThe Lings Jimi Hendrix Experience - “Are You Experienced” e “Axis: Bold as Love” Captain Beefheart and his Magic Band – Safe as Milk Buffalo Springfield – Buffalo Springfield Again 25


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Festival de Inverno

Paranapiacaba é a estação de julho

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elaxar e curtir sem encarar horas de viagem é o sonho de muitos paulistanos que buscam destinos próximos a Capital para aproveitarem seus finais de semana. Paranapiacaba, uma vila localizada na cidade de

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Santo André, é uma das opções de passeio para o mês de julho com seu Festival de Inverno que acontece entre os dias 14 e 29. Quem for ao 12º Festival de Inverno de Paranapiacaba percorrerá 58 quilômetros para conferir nomes

como Tom Zé, Arnaldo Antunes, Fafá de Belém e João Bosco em shows gratuitos. O evento é uma parceria entre a Prefeitura de Santo André e o Sesc e trará também Fabiana Cozza, Banda Mantiqueira, The Mockers e muitos outros.


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{ viagem }

Programação do 12º Festival de Inverno de Paranapiacaba

Apresentações Assim como na edição anterior, o espaço Sesc terá como sede o Clube União Lyra-Serrano (avenida Antonio Olyntho, s/n), além das intervenções artísticas no palco do Largo dos Padeiros, onde se apresentam Sarau Tropical, Íkaro, Torre de Babel e Moinho de Vento. O antigo Mercado – na rua Campos Salles, s/n – abrigará o Espaço Sabina e produtos à base de Cambuci, artesanatos, doces, salgados e bebidas. E também haverá programação especial para a galerinha. O público infantil contará com o Espaço Criança, com Brinquedoteca e a Brinquedos Bandeirantes – rua Rodrigues Alves, s/nº - com musicais, teatro, brincadeiras e muito mais. Para conferir a exposição “Patrimônio da Metrópole Paulistana”, os visitantes devem se dirigir à Antiga Padaria (avenida Schnoor, s/nº).

Pronto Atendimento de Saúde e estacionamento para duas mil vagas A Vila de Paranapiacaba está preparada para receber os turistas que vão ao festival. Um Pronto Atendimento de Saúde foi inaugurado recentemente e está estrategicamente localizado na avenida Fforde. Além disso, a passarela que liga a Parte Alta com a Parte Baixa da Vila recebeu reforço na estrutura e passa por restauração. Durante o festival, o acesso à Vila será restrito, mas os visitantes poderão contar com duas mil vagas em estacionamento particular. De lá o usuário terá acesso a transporte gratuito até o local dos shows, que fica a cinco quilômetros do bolsão. Haverá também transporte de ônibus intermunicipal a partir da estação de trem de Rio Grande da Serra até a Parte Alta da Vila. Para os moradores e hóspedes das pousadas o acesso à Vila será realizado por cadastramento. Para fechar o acesso, haverá esquema de segurança com profissionais contratados, além do efetivo da Guarda Municipal, Polícia Militar e Civil.

Dia

Hora

Palco

Artistas

14

14h Mercado Banda Seu Chico 15h SESC(Interv) Quinteto BrassUka 15h30 SESC The Mockers 17h Mercado Rodrigo D’Larque 18h SESC(Interv) Banda de Dixieland 18h SESC Hurtmold 20h Campo Tom Zé

15

14h Mercado Funk Como Le Gusta 15h SESC(Interv) Grupo Torre de Babel 15h30 SESC Superdose 17h Mercado Kiko Zambianchi 18h SESC(Interv) Grupo Torre de Babel 18h30 SESC Bluebell & Black Ties 20h Campo Arnaldo Antunes

21

14h 15h

15h30 SESC 2por4 – Brit Project 17h Mercado Ná Ozzetti 18h SESC(Interv) Grupo Moinho do

18h30 SESC 20h Campo

João Donato Fafá de Belem

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14h Mercado 15h SESC(Interv) 15h30 SESC

Sapopemba Banda Sax4Sax

17h Mercado 18h SESC(Interv) 18h30 SESC

20h Campo

João Bosco

28

14h Mercado 15h SESC(Interv) 15h30 SESC 17h Mercado 18h SESC(Interv) 18h SESC 20h Campo

Rose Calixto Banda Saxofônica Gross Banda Black Rio

29

14h Mercado

15h SESC(Interv) 15h30 SESC 17h Mercado 18h SESC(Interv) 18h30 SESC 20h Campo

Mercado SESC(Interv)

Pedro Luis e Banda Grupo Moinho do Tempo

Tempo

Banda Pública com Johnny Monster

Eliana Pittman Banda Sax4Sax Banda Mantiqueira e Fabiana Cozza

Grupo Sarau Tropical Maogani e Renato Braz

Claudio Zoli Chico Teixeira e Tuia Grupo Íkaro Daniel Belleza 14 Bis Banda Saxofônica Nhocuné Soul Flávio Venturini

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-0191944 27


na tela

por: Vito Zanella e Suzanne Dias redacao@freesaopaulo.com.br fotos: Divulgação

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Cosmópolis

Na Estrada Enfim, caíram na estrada. Após mais de 60 anos do lançamento do livro, nos Estados Unidos, que retratou com primor e influenciou a geração Beat, On The Road (Na Estrada), do escritor Jack Kerouac, chega aos cinemas, sob direção de Walter Salles (de Diários de Motocicleta) e coprodução de Roman Coppola. Os direitos de gravação ficaram por mais de 30 anos com a família Coppola, sem conclusão da obra cinematográfica. O brasileiro Walter Salles encarou o desafio e tentou resgatar a essência de um movimento que despertou gerações e quebrou paradigmas no século XX. O filme narra a viagem de três amigos e muitas descobertas. O nova-iorquino Sal Paradise (Sam Riley, da biografia Control - A Historia de Ian Curtis) é um aspirante a escritor que acaba de perder o pai. Ao conhecer Dean Moriarty (Garrett Hedlund, de Tron - O Legado), um selvagem e carismático ex-presidiário, ele é apresentado a um mundo até então desconhecido, onde há bastante liberdade no sexo e no uso de drogas. Logo Sal e Dean se tornam grandes amigos, dividindo a parceria com a jovem Marylou (Kristen Stewart, da Saga Crepúsculo), que é apaixonada por Dean. Os três viajam pelas estradas do interior do país, sempre dispostos a fugir da monotonia e das regras. Além dos protagonistas ilustres, surgem ao longo do caminho outros atores marcantes como Alice Braga (de Ensaio sobre a Cegueira), Kirsten Dunst (de Melancolia), Tom Sturridge (de Esperar para Sempre) e Amy Adams (de Casa Comigo?). Na Estrada (On th Road), EUA, 2012. Drama. Direção de Walter Salles. Com Kristen Stewart, Amy Adams, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst, Garrett Hedlund, Alice Braga, Sam Riley, Tom Sturridge. Distribuição Playarte. Classificação: 10 anos.

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Estrelado por Robert Pattinson, o queridinho personagem Edward Cullen, da Saga Crepúsculo, Cosmópolis é um drama que envolve poder e riscos. Sob direção de David Cronenberg, que também foi diretor de Jason X, o filme é uma adaptação do livro homônimo de Don DeLillo, que tem tradução em português publicada pela Companhia das Letras. Eric Packer (Pattinson) é um milionário egocêntrico que acordou com uma obsessão: cortar o cabelo no seu barbeiro, localizado do outro lado da cidade. Para isso, o gênio de ouro das finanças terá de atravessar, em sua limusine, uma caótica Nova York que irá revelar uma ameaça a seu império a cada quilômetro percorrido. Cosmópolis (Cosmópolis) França/ Itália/ Canadá/ Portugal, 2012. Drama. Direção de David Cronenberg. Com Robert Pattinson, Samantha Morton, Jay Baruchel, Paul Giamatti, Kevin Durand, Juliette Binoche, Sarah Gadon, Mathieu Amalric, Emily Hampshire. Distribuição Imagem Filmes. Classificação: 14 anos.

Bem Amadas O longa-metragem vai de Paris na década de 1960 à Londres nos 2000. Narra a história de vida de Madeleine (representada quando jovem por Ludivine Sagnier, de Peter Pan, e na fase madura pela veterana Catherine Deneuve, de Um conto de Natal) e sua filha Vera (Chiara Mastroianni, de Frango com Ameixas), abordando o relacionamento delas com os homens de suas vidas. Busca responder as questões de como resistir à passagem do tempo e resolver os nossos mais profundos sentimentos. Bem Amadas (Les Bien-aimés) França, 2011. Drama. Direção de Christophe Honoré. Com Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve, Ludivine Sagnier, Louis Garrel, Milos Forman, Paul Schneider, Radivoje Bukvic, Michel Delpech, Omar Ben Sellem, Dustin Segura-Suarez. Distribuição Imovision. Classificação: 16 anos.


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Por Gregório Queiroz

ÁRIES Você que parecia mudar todo de uma vez - e em parte isso aconteceu mesmo - agora precisa se ajeitar diante da base de vida de que dispõe. Procure firmar suas fundações.

TOURO Ainda há muitos obstáculos pela frente - estes o levarão a uma lenta transformação, não ache que tudo mudará de um só golpe. Por agora, mude algo em seu trabalho.

LEÃO Seus conceitos e valores mudaram rapidamente - e agora merecem uma revisão mais calma. Ao tomar uma decisão certa hoje, você estará livre de antigos obstáculos.

VIRGEM Sua sensibilidade oscila diante das pessoas: é preciso rever o que acontece em suas relações. A situação na rotina de trabalho deve ser revisada junto com as relações.

SAGITÁRIO A intimidade com a pessoa amada pode chegar a uma intensidade e pureza que antes não era possível. Mesmo que os sentimentos oscilem, não vacile em se aproximar dela.

GÊMEOS Os sonhos de vida são remodelados em saltos para depois tudo ser revisto lentamente - como acontece agora. Seus pensamentos e princípios estão também sendo revistos.

CAPRICÓRNIO Tanto a vida doméstica quanto a familiar estão em momento decisivo. Uma decisão deve ser tomada, mas nada de radicalismo: há um fluxo natural a ser seguido por você.

CÂNCER Aquilo que começou a mudar rapidamente em sua carreira, agora precisa ser revisto e assentado. Mas sua pessoa está se transformando - e uma decisão deve ser tomada.

LIBRA Uma nova situação na vida a dois e nas parcerias está se redefinindo. Não titubeie nem se amedronte diante da renovação. É tempo de rever as coisas com confiança.

ESCORPIÃO Momento decisivo para encontrar um novo trabalho, ou colocar nova ordem no trabalho já existente. Mas olhe como quem procura um grande futuro: não fique só nas miudezas.

AQUÁRIO Uma nova visão de mundo se forma em sua mente: valores, conceitos e ideais têm o espírito da renovação. Evolua junto com eles, atravesse a porta que se apresenta.

PEIXES Coisas que pareciam mudar de vez, agora refugam um pouco, exigem outro ritmo. É preciso esperar o tempo certo chegar para modificar certas situações materiais.

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