Edição_03122020

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2 ‑ Folha Patrulhense -

OPINIÃO

Quinta-feira, 03 de dezembro de 2020

Editorial Nesta edição estamos divulgando, como sempre, vários assuntos que estarão chamando a atenção de você, leitor. Mas sem sombra de dúvidas, o mais importante e que merece especial atenção, é o relacionado com o aumento dos casos do novo Coronavírus. O Rio Grande do Sul ficou totalmente sob o domínio da bandeira vermelha, porque está comprovada a gravidade da situação. E o que mais chama a atenção é que tentam culpar governos, quando a bem da verdade, os grandes culpados somos todos nós. Isso porque, houve um afrouxamento nos cuidados, e isso podemos ver diariamente nas ruas da cidade. São pessoas não dando qualquer importância ao que está acontecendo, circulando sem máscaras, não tendo o menor cuidado quanto à aglomerações. E quando vão se dar conta da insensatez que estão cometendo, é tarde: o vírus atinge de forma impiedosa a todos, sejam crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Não se concede que pessoas não tenham o necessário cuidado, porque no momento em que a pessoa contrai o vírus, está colocando em risco toda a sua família e as demais pessoas que estão próximas. E o que dói é ver os comerciantes sendo sacrificados, como se fossem eles os culpados pelo que está acontecendo. Como afirmou um empresário indignado com o que se pretendia implantar, ele desafia as autoridades sanitárias a provar que é dentro das lojas que está contido o vírus, quando todos sabem que ele está circulando livremente e, por ser invisível, não há como detectar onde ele está presente. Que o comércio não seja ainda mais sacrificado porque então isso vai, sim, representar um verdadeiro caos na nossa já tão combalida economia. E ao invés de procurar os culpados pelo aumento dos casos, que sejamos sensatos e procuremos cumprir a nossa parte, porque só assim, a situação voltará ao controle, porque, se continuar como está, fatalmente entraremos na bandeira preta. É só esperar para ver, infelizmente.

Espaço do Leitor

Parcerias comerciais com a China Na onda do Coronavírus, a Covid-19 e as rusgas diplomáticas entre o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro e a Embaixada da China, o certo é que o gigante asiático aumenta sua presença na economia brasileira. Ano após ano, o capital chinês vai sendo investido em diversos setores da produção e dos serviços no Brasil. Em alguns casos, de forma acelerada. Na energia elétrica, por exemplo, a gigante State Grid é a principal acionista da CPFL Energia. A empresa, no Brasil, tem sob sua responsabilidade a presença em 15 estados, com mais de USD 15 bilhões investidos no país. E isso pode ser o início de grandes oportunidades de negócios para os brasileiros. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a CPFL detém o controle da RGE Sul, a empresa privada que distribui energia na maior parte do estado. Cidades com produção industrial importante, como Caxias do Sul, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo estão sob o guarda-chuva da mão chinesa

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na distribuição da energia elétrica. E isso tem sido bom. Não há, nos últimos anos, grandes problemas como instabilidade na oferta de serviço, dificuldades no restabelecimento de quedas eventuais, entre outros problemas ligados ao setor. Os chineses estão presentes em diversos setores da economia brasileira. E isso é fundamental para quem quer aumentar suas oportunidades de negócios no Brasil. No setor bancário, os chineses hoje já estão presentes no Brasil com, pelo menos, cinco grandes bancos do país asiático. Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), Bank of China, Haitong, China Construction Bank (CCB) e Bank of Communications (BoCom) já têm operações consolidadas no Brasil. A maior parte destas operações são financiamentos de exportação e importação e fomento a obras de infraestrutura. Sua presença no bolo total de ativos bancários no Brasil ainda é pequena, não chegando a 1%. O apetite por investimentos da parte dos chineses não fica restrito aos países emergentes, como Brasil, Argentina,

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Grécia, Geórgia e México, entre outros. Os Estados Unidos, berço do capitalismo moderno e ainda hoje a maior economia do mundo, registra várias compras de participações em empresas nacionais feitas com o capital chinês. São vários exemplos, alguns emblemáticos, de empresas norte-americanas que tiveram seu controle, ou participação minoritária relevante, transferidos para firmas chinesas. General Eletric, AMC Cinemas, Waldorf Astoria Hotel, GM, Tesla, Spotify, Microsoft, WeWork, Uber, Warner Music, entre tantas outras, são exemplos de marcas americanas que têm investidores chineses. Os americanos, sem levar a política aos negócios, estão tendo ótima relações comerciais com os chineses e vice-versa. Os brasileiros também podem. E podem muito mais do que uma relação onde haja simplesmente exportação de commodities agrícolas e minerais e importação de manufaturados. Há um campo enorme de possibilidades entre as economias dos dois países. Miguelito Medeiros

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