Revista Vitrine Edição 3 | Dez.2016

EDIÇÃO 3 • DEZEMBRO 2016

INOVAÇÃO EMPRESÁRIOS APOSTAM NA PRODUÇÃO DE MALTES ESPECIAIS

MODA VISTA-SE PARA CELEBRAR!

VIDA NOVA PARATLETA ALINE ROCHA MOSTRA O PODER TRANSFORMADOR DO ESPORTE

SUMÁRIO capa ALINE ROCHA

E O PODER DO ESPORTE

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DANIEL CHIODI

e os desafios de empreender

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ELE CONDUZIU A CHAMA OLÍMPICA

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MALTES CATARINENSE

ENTREVISTA SILVIO ALEXANDRE ZANCANARO

MODA

VISTA-SE PARA CELEBRAR!

Estrutural Zortéa

OBRAS MADE IN CAMPOS NOVOS Mobilidade Urbana

PEDALAR É PRECISO

30 Lifestyle

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SLAVES MC: ON THE ROAD Colecionador

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PREFEITO ELEITO DE CAMPOS NOVOS

UM APAIXONADO POR CARRINHOS

18 ARTIGOS

ANA JÚLIA CHIOCHETTA

É preciso aprender a descansar | 46

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VERA OTTONELLI DURLI A importância do diagnóstico precoce do autismo | 54

NELSON DA COSTA JR Consultoria Agronômica: uma tendência da agricultura moderna | 72

DEPENDE APENAS DE NÓS

F

im, apocalipse, destruição, depressão, golpe, crise, entropia. As analogias

sobre os fins transbordaram em 2016.

Sentimos informar, o apocalipse não está em andamento, esse é um evento que nunca comparece aos compromissos marcados, está sempre atrasado e chegou a hora de nos esclarecermos. O apocalipse é uma fantasia sórdida à qual se agarra à consciência humana que desistiu de fazer uso de sua força de vontade, inventando cenários catastróficos para se eximir da responsabilidade de fazer o melhor com o que está disponível.

O mundo nunca foi como deveria ser, o mundo sempre foi como ele é. O mundo humano é reflexo fiel do que qualquer indivíduo humano é, uma complexa mistura do que de mais abjeto e sublime existe, do que de mais limitado e livre há entre o céu e a terra.

O tema principal dessa terceira edição da revista Vitrine fala de novos começos, novos objetivos, fala da capacidade individual de transformar o mundo particular e compartilhar os benefícios com o resto do mundo. Aline Rocha, atleta que sofreu um acidente que a deixou paraplégica descobriu por meio do esporte, uma nova forma de viver. Deu o seu melhor e hoje celebra o feito de ter participado com sucesso da sua primeira Paralimpíada. Exemplo de superação e de que os sonhos podem ser renovados a partir do que a vida e o mundo nos oferecem.

Essa edição também traz um diálogo aberto com profissionais de diversas áreas e só foi possível por causa das generosas contribuições de colegas cuja produção reverbera com nosso compromisso de oferecer conteúdo com qualidade. Esses colaboradores, juntamente com cada anunciante que acreditou neste trabalho, de fato, viabilizaram essa revista e, a todos eles, com profunda gratidão, dedicamos este número.

Boa leitura!

As editoras

EDIÇÃO 3 • DEZEMBRO 2016 A Revista Vitrine é uma publicação da Folha Independente

REPORTAGENS Francieli Parenti | MTB 4513/SC-JP Gisiane Agostini | MTB 4440/SC-JP COLABORAÇÃO Camila Bebber | MTB 2523/SC-JP

nas reportagens “Obras Made In Campos Novos” (p. 10); “Natureza exuberante” (p. 42) e “Um apaixonado por carros (inhos)” (p. 66)

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Herton Farias | MTB 4198/SC-JP AGRADECIMENTO

Carolina e Arno Schaly pela concessão da Cervejaria Schaly para cenário das fotos do editorial de moda (p. 30)

Empresa Jornalística Planalto Sul Ltda. ME

FOTO CAPA Comitê Paralímpico Brasileiro

CNPJ: 10.478.439/0001-88 IE: 255.771.290

Endereço Rua São João Batista, 97, sala 102.

Centro, Campos Novos (SC) Cep: 89.620-000 Telefone (49) 3541-2522 facebook/folhain Diretora Administrativa Financeiro Gisiane Agostini | contato@folhaindependente.com.br Diretora de Conteúdo Francieli Parenti | jornalismo@folhaindependente.com.br

Tiragem 2 mil exemplares Impressão Gráfica Sul Oeste, Concórdia (SC)

ARTIGO

EU SOU RESPONSÁVEL POR UM TRÂNSITO MAIS SEGURO!

E

Destacamos ainda o que prevê o Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 76, o qual descreve que a educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de ensino fundamental e médio, o que infelizmente não é cumprido. Outro ponto a ser discutido é quanto a fiscalização insuficiente, fato este que incentiva o desrespeito das normas. Pois, infelizmente, o cidadão precisa ser penalizado financeiramente para posterior cumprimento da legislação, o que não é aceitável. É necessário que cada um de nós abrace a causa: o condutor que deve utilizar seu veículo de modo seguro, mantendo-o em perfeitas condições de trafegabilidade, portando os documentos exigidos pela legislação, e que nossos administradores pensem e ofereçam um trânsito em condições seguras, executando o essencial: Engenharia, Educação e Enforcement - esforço legal.

JP Pereira - O Fotógrafo

stamos encontrando um trânsito cada vez mais violento e inseguro. São mais de 1,2 milhão de mortes por ano nas vias de todo mundo, sendo que a grande maioria são jovens. A mistura de bebida e direção, o excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas e a não utilização de itens de segurança são uns dos exemplos que podemos citar.

O mais preocupante é que não damos a devida importância às notícias de acidentes, pois quando a mídia informa a ocorrência de um sinistro que resultou óbito, nos comovemos no momento, mas logo após esquecemos que mais uma vida se foi. Nada fazemos para mudar esse resultado.

A responsabilidade dos acidentes estarem atingindo esses números, tanto é da sociedade, quanto do poder público, pois um assunto tão importante acaba passando despercebido por parte de nossos governantes, os quais não promovem e muito menos incentivam campanhas educativas.

JONATHAN JOHN PEGORARO ESPECIALISTA EM TRÂNSITO

Especialista em Gestão e Direito de Trânsito e Proprietário da Autoescola Pegoraro

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REVISTA VITRINE

Divulgação

ESTAÇÃO DE TRANSBORDO E CARREGAMENTO DE BARCAÇAS (píer flutuante) em Miritituba (PA) com capacidade de 2,25 mil toneladas de grãos por hora

OBRAS MADE IN

CAMPOS NOVOS Com mais de 300 colaboradores, a Estrutural Zortéa é uma empresa camponovense que atua na modernização de armazéns graneleiros e industriais, com obras portuárias espalhadas pelo Brasil, países da América Latina e África do Sul

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REVISTA VITRINE

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inte e dois anos já se passaram desde a data da consolidação da Estrutural Zortéa em Campos Novos em 20 de dezembro de 1994. De lá para cá, a empresa só soma expansão em seu currículo e através de suas obras leva o nome de Campos Novos para quase todos os estados do Brasil e ainda para diversos países do mundo.

Focada em desenvolvimento e soluções para o ramo portuário e de agronegócios, a instituição tem impressa em sua marca a “felicidade”.

Essa mesma felicidade que transborda de seu diretor presidente, Eduardo Zortéa, ao falar da trajetória da empresa, que hoje conta com sua filha, Emanuelle Zortéa Falcão frente à direção financeira.

“Não trabalhei um dia sequer ao longo desses anos. Sou apaixonado por tudo que faço. Estar à frente da Estrutural Zortéa, participar de cada criação, pensar as soluções que vendemos através das plantadeiras Genius e focar no crescimento desta instituição é um prazer para mim.

E assim é para cada um dos nossos colaboradores, não existe ninguém infeliz aqui dentro. Minha filha está aqui porque é feliz aqui. Cada um dos 300 colaboradores o são”, explicou Eduardo, que aplica hoje na Estrutural os conhecimentos de vida adquiridos através da família, seu pilar principal, e os técnicos, adquiridos com a faculdade de engenharia civil, desde 1974, e baseados em muita experiência.

Divulgação

Miritituba

PA

SÃO LUÍS

Conhecida no mercado como uma empresa dinâmica e moderna, baseada na tomada de decisões rápidas, a Estrutural Zortéa é referência para diversas empresas nacionais e internacionais do setor. Já realizou obras para a MMX de Eike Batista, Odebrecht, Bunge, Cargill, Camargo Correa, Vale, Coamo, Cotriguaçu, Noble Groupentre e muitas outras.

Detentora desde 2003 da ISO 9001:2015 em projeto, fabricação e montagem de estruturas metálicas, a Estrutural Zortéa tem em sua equipe a principal fiscalizadora das obras que realiza. “Temos o foco em nosso cliente. Ele só tem por obrigação efetuar o pagamento dos nossos serviços, porém, todo o resto deve ser feito por nós, garantindo segurança e qualidade em cada trabalho realizado”, finaliza.

João Paulo Pereira

A empresa detém patente mundial na fabricação de sistemas de carregamento de barcaças flutuantes em portos fluviais e marítimos. Hoje suas obras estão espalhadas pelos portos brasileiros do “Oiapoque ao Chuí”, e ainda em diversos países da América Latina e da África do Sul. Segundo Eduardo, 90% de todo o açúcar brasileiro que é exportado escoa pelas obras da Estrutural Zortéa, assim como 50% de todo grão e farelo que saem das terras brasileiras em direção a outros países. A tecnologia desenvolvida pela empresa é capaz de realizar o carregamento e descarregamento de 2.250 toneladas por hora, o que equivale à carga de 75 carretas por hora, ou ainda de 1,5 carretas por minuto, gerando o menor impacto ambiental e menor custo construtivo.

Tudo isso, é produzido no parque fabril localizado em Campos Novos, que tem seus 76 mil metros quadrados de área e capacidade de produção de algo em torno de 700 toneladas por mês de estruturas metálicas.

A Genius também possui todo seu sistema de tecnologia, que permite plantar em qualquer tipo de solo, desenvolvido e produzido por aqui mesmo. “Com a Genius buscamos a perfeição, é exatamente por isso, que ela se chama assim, para ser genial”, disse.

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OBRA DA ESTRUTURAL NO TERMINAL DE GRÃOS DO MARANHÃO Porto de Itaqui na capital São Luís

EQUIPE Relevando a gratidão a vida e as pessoas que lhe é peculiar, Eduardo ressalta que o maior patrimônio de uma corporação é seu capital humano. “Somos todos importantes para os trabalhos que realizamos através da instituição.

Somos uma família. Este é o principal capital de uma corporação, e não àqueles que o dinheiro é capaz de comprar”, finalizou.

Sua inspiração para todos esses avanços está no pai Ernesto Zortéa no irmão Édison. Eduardo afirma emocionado que não esquece deles um dia sequer. “Meu pai e meu irmão foram meus modelos. Com eles aprendi a ser tudo o que sou. Aprendi a retidão, o amor pelas coisas, a ter felicidade. Tive exemplos importantes que levarei comigo para toda a minha vida”, salienta.

Eduardo Zortéa com a equipe de engenharia da Estrutural Zortéa

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UMA HISTÓRIA DE

SUPERAÇÃO CPB/Divulgação

2016 foi o ano da atleta Aline Rocha.

Convocada para a Paralimpíada do Rio, a paratleta de 25 anos realizou um dos seus sonhos e está pronta para novos desafios

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uanto algo te toca, a ponto de mudar completamente sua vida? A paratleta Aline Rocha é uma pessoa que sem dúvida, se deixou transformar. Aos 15 anos de idade, Aline sofreu um acidente de automóvel. Ia de Catanduvas a Vargem Bonita, no Meio-Oeste de Santa Catarina, com a mãe e o irmão. Ela estava no banco de trás e usava cinto de segurança, mas o impacto da batida na BR282 no dia 25 de junho de 2006, às 17h25m, foi suficiente para fraturar a coluna, atingir a medula e deixar a jovem paraplégica.

O que para alguns poderia ser o fim de uma vida cheia de sonhos, foi o início de uma história recheada de superações.

Não foi o acidente que mudou a vida de Aline Rocha, mas sim o esporte. Quatro anos depois de estar na cadeira de rodas, morando em Campos Novos com a família, ela foi convidada a conhecer uma associação esportiva para pessoas com deficiência na cidade vizinha de Joaçaba.

O treinador da Associação Regional dos Atletas com Deficiência (ARAD), percebeu seu potencial na corrida de cadeira de rodas e a levou para participar dos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc). Na primeira prova, em 2010, com pouca experiência e treino, Aline trouxe o bronze na corrida de 100m, 200m e 400m. Em 2011, foram duas medalhas de ouro e uma de bronze, e no ano seguinte, as três foram de ouro.

“O esporte me mostrou que meus sonhos não tinham morrido, que ainda tinha muito para viver, que tinha habilidades, me trouxe alegrias e vitórias. O acidente me tirou a capacidade de andar, mas o esporte me deu asas.

Minha vida não é definida em antes ou depois da deficiência, mas em antes e depois do esporte. Mas o esporte só apareceu depois da deficiência. Entendi que poderia usar o esporte não só para mudar minha história, mas para incentivar outras pessoas a aceitarem suas condições e seguir vivendo”, conta a paratleta, que antes de conhecer o esporte adaptado, possuía aversão a tudo o que se relacionava a prática de atividade física. Na escola, se escondia dos professores para ficar fora das atividades.

O treinador da ARAD, Fernando Orso, também virou o amor de Aline e hoje é seu companheiro de vida, além das pistas de atletismo. Juntos empreenderam um projeto para melhorar o rendimento da atleta e quem sabe, poder disputar uma Paralímpiada, sonho concretizado em 2016. Em 2014, os dois se mudaram com a cara e a coragem para São Caetano do Sul (SP), onde tem melhores condições para treinar. Desde então, a vida de Aline Rocha é treinar praticamente todos os dias, exceto aos sábados, e participar de competições nacionais e internacionais. “O Fernando sempre quis ter um atleta de alto rendimento e nossos sonhos casaram. Essa parceria diária me auxilia muito para não desanimar”, destaca.

Aline Rocha é líder do ranking brasileiro nas corridas de 100m, 200m, 400m, 1.500m e 5.000m (só falta 800m) e ainda detém o recorde brasileiro nas corridas de rua, na maratona e meia maratona, além de tetra campeã da São Silvestre, e favorita para o pentacampeonato em 2016. Na maior e mais tradicional corrida de rua do mundo para corredores em cadeira de rodas, a Oita International Wheelchair Marathon, no Japão, Aline participou neste ano pela terceira vez, obtendo o bronze na meia maratona - seu terceiro bronze consecutivo nesta competição.

DO RIO 2016 A TÓQUIO 2020 Para a atleta Aline Rocha, participar dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016 foi uma grande vitória. Alcançar esse grande objetivo não foi fácil, quem acompanhou toda a trajetória esportiva da atleta, conhece algumas das dificuldades enfrentadas para realizar esse sonho. Em sua participação no maior evento paradesportivo do mundo, mostrou garra e competitividade. O momento agora é de avaliação e elaboração de um novo projeto, um projeto chamado Tóquio 2020.

Os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro tiveram início no dia 7 de setembro. Foram 11 dias de competições com 161 países participantes, mais de 4 mil atletas, que resultou em mais de 600 quebras de recordes. A meta do Brasil era terminar na 5ª colocação no ranking geral de medalhas, para isso seria necessário chegar a 23 medalhas de ouro, apenas duas a mais do que em Londres, onde conquistaram 21 medalhas douradas. O Brasil acabou conquistando apenas 14 medalhas delas e amargou a 8ª posição.

Mas, não é só de medalhas que se avalia o desempenho de um atleta. Estar entre as cinco primeiras no ranking mundial em pelo menos uma das provas de distância do programa paralímpico para conseguir ser convocada, já foi uma enorme conquista. Com índice para disputar todas as provas, Aline Rocha que compete na categoria T54 aparecia apenas na 23ª colocação no ranking das provas de pista, seja na prova de 1.500m como na prova dos 5.000m.

Reprodução Facebook

O que garantiu seu passaporte para as Paralimpíadas foi o bom resultado na Maratona de Duluth (Grandma’s Marathon) realizada no dia 18 de junho no estado de Minessota (EUA) onde cumpriu a maratona de 42.195m com a marca de 1h41m40s, assumindo a 4ª posição do ranking mundial.

Para ser convocada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, Aline precisava estar entre as seis melhores do mundo.

Com um desempenho extraordinário, na tarde do dia 12 de setembro, Aline conseguiu fazer uma belíssima participação nas preliminares dos 1.500m onde classificou-se para as finais, disputada no dia 13, encerrando na 9ª colocação, com direito a recorde brasileiro (3m27s61). Na manhã do dia 14, voltou a pista de atletismo do Engenhão para disputar a preliminar dos 5.000m, onde mostrou muita maturidade e forte desempenho, porém o ritmo do grupo que dividiu-se a cinco voltas para o final, acabou elevando o tempo da atleta. Com 12m19s03 foi superada pelas atletas da segunda série, ficando fora da final para essa distância.

Porém, o Brasil acabou sendo representado por outra brasileira que terminou na 9ª colocação.

No domingo, Aline Rocha tinha seu último desafio, os 42.195m da Maratona Paralímpica disputada no sol das 13h na Praia de Copacabana onde fazia 34 graus.

Até o quilômetro 18, a brasileira conseguiu se manter no pelotão principal, mas infelizmente, um pequeno erro no traçado durante uma das curvas próximo ao posto seis fez com que Aline passasse sobre remendos de asfalto, obrigando-a a reduzir a velocidade para não capotar.

Nesse momento o pelotão acabou abrindo uma pequena distância, não sendo mais possível alcançá-lo. Mesmo sozinha, encarando o vento por mais de 24 quilômetros, Aline fez uma belíssima prova, aguentou o calor e terminou em 10º lugar, apenas quatro minutos atrás da campeã da prova. A outra atleta brasileira teve que abandonar a prova logo depois do quilômetro dez com quadro de hipertermia.

Assim foi a primeira participação de corredoras em cadeira de rodas na história do Comitê Paralímpico Brasileiro, criado em 1995. Para seu técnico, Fernando Orso, foi uma verdadeira vitória, não só por ter participado, mas pela forma como participou.

“Percebemos que Aline adquiriu experiências importantes nas competições que participou nesse último ano. Ela evoluiu muito, seja tecnicamente como fisicamente e também estrategicamente. Identificamos os pontos

falhos, são poucos e vamos trabalhar neles para que Aline seja mais competitiva” destacou Orso, ao fazer uma projeção para o próximo ciclo paralímpico.

Ele explica que foram seis anos para conhecer, estudar e até mesmo desenvolver um método de trabalho, uma vez que no Brasil não há trabalhos de referência para corredores em cadeira de rodas. Nesse período, Orso desenvolveu cartilhas, vídeos e encontros para auxiliar no desenvolvimento da categoria de corredores em cadeira de rodas dentro do Brasil.

O sonho dos dois é servir de motivação para outros atletas. “Gostaria que minha participação nas Paralímpiadas estivesse motivando uma nova geração de atletas. É possível chegar até aqui, estamos trabalhando para que outras meninas e rapazes possam estar competindo em Tóquio, daqui a quatro anos”, destaca Aline. “Estamos em um novo projeto de quatro anos. Esse projeto consiste em fazer com que Aline possa brigar por uma medalha inédita e que o Brasil tenha no mínimo uma equipe feminina de revezamento 4x400m e outros dois atletas no masculino para disputar as mesmas provas que a Aline disputou no Rio”.

Todos querem vencer, a vitória do casal neste ano foi chegar a uma Paralimpíada.

“Esse foi ano mais importante da minha carreira esportiva. Foi muito difícil chegar lá. Desde janeiro foram muitas competições e treinamento para tentar conseguir o índice para disputar a Paralímpiada, conquistado quase na última oportunidade. Eu passei para a final dos 1.500m e era a única estreante em Paralímpiada, então 2016 foi sem dúvida um ano espetacular e que sirva de incentivo para brigar por medalha em 2020”, avalia Aline Rocha. Agora é hora de mudar o sonho, lutar de fato por um pódio e quem sabe, fazer tocar o hino Brasileiro na terra do samurai.

NOVO DESAFIO Para a atleta nascida na cidade de Pinhão (PR), é hora de novos desafios: Aline quer ser a primeira brasileira a competir nos Jogos Paralímpicos de Inverno. A competição que acontece em 2018 na Coreia do Sul, pode incluir no currículo da atleta a modalidade de esqui cross-country e trazer gratas surpresas para o Brasil. Em novembro, a atleta embarcou para a Suécia para um treinamento específico na neve. “Tenho um ano para fazer índice para as Paralimpíadas de Inverno e se tudo der certo, vou ser a primeira mulher a competir pelo Brasil”, explica.

Aline e o técnico Fernando Orso durante treinamento na neve em Idre Fjäll, Suécia

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REVISTA VITRINE

JP Pereira - O Fotógrafo

Fundada em 2012, A Associação dos Ciclistas de Campos Novos tem como objetivo implantar a cultura da bicicleta

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edalar nas cidades. Uma experiência positiva que invade as ruas e fazem pessoas e cidades mais felizes.

Um poderoso instrumento para a construção de cidades sustentáveis, saudáveis e equitativas, seja como prática esportiva, de lazer ou meio de transporte. Existe uma galera em Campos Novos que leva essa causa a sério, como verdadeiros ativistas das bicicletas, além de promover muita amizade e integração.

Desde 2012, um grupo de ciclistas leva a bandeira do ciclismo em Campos Novos, em uma entidade fundada sem fins lucrativos, apenas para reunir os amantes do pedal. A Associação dos Ciclistas de Campos Novos (Acican) surgiu pelo ideal de quatro ciclistas que pedalavam nas ruas da cidade, além de curtas quilometragens no interior do município. A Associação tem como objetivo incentivar a atividade física, interagindo com a população para a implantação da cultura da bicicleta, melhorando assim a mobilidade urbana.

Muitos deixaram seus medos de lado, muitos começaram a se exercitar, muitos tentaram e não largam a bike nunca mais. “Nos finais de semana, no decorrer destes cinco anos, os treinos são frequentes, grupos cada vez mais numerosos, em diferentes horários, pedalam, tanto em estradas pavimentadas, como em trilhas de terra em diversos municípios da região. Atualmente o ciclismo é um dos esportes que mais recebe novos adeptos, pois além da melhoria na saúde do praticante é uma ótima terapia para pessoas que trabalham em locais com bastante stress, além de oportunizar a prática com a família toda reunida”, destaca o presidente da associação, James Pereira.

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Pedalar

É PRECISO

Como muitos integrantes carregam um certo DNA de aventura, o objetivo também era reunir um grupo para fazer uma grande viagem todo fim de ano. Nesse ano, 20 ciclistas participaram dessa aventura que em 2016 parou em São Francisco do Sul, litoral norte catarinense, tudo pela emoção inexplicável de concluir um longo percurso.

Foram três dias de muita superação, companheirismo, diversão e amizades pelo caminho com passagem pelas cidades de Pouso Redondo, Rio do Sul, Pomerode, Jaraguá do Sul e Joinville.

A viajem é planejada durante o ano inteiro, desde a escolha do roteiro até a preparação física. A primeira, em 2011, foi até a capital Florianópolis e contou com a participação de 15 ciclistas. A segunda viagem realizada em novembro de 2012, percorreu aproximadamente 430 km até Gramado (RS) e contou com 20 ciclistas. Em 2013, o grupo foi até Capão da Canoa, litoral gaúcho. Em 2014, pedalaram aproximadamente 450 km entre Passo Fundo e São Borja, na divisa com a Argentina. No ano passado, o grupo percorreu o Vale Europeu, entre Timbó e Indaial.

CICLOTURISMO Um dos focos do grupo é promover o cicloturismo na região de Campos Novos, divulgando a alegria, felicidade e bem-estar físico e mental que o ciclismo proporciona a seus praticantes. O cicloturismo, nada mais é que viajar utilizando como meio de transporte a bicicleta. Para incentivar essa atividade, a Acican promove no mês de aniversário de Campos Novos, um passeio ciclístico de 40 quilômetros pelas estradas de terra do interior. O evento reúne há quatro anos de 150 a 200 ciclistas de várias regiões e integra o calendário da Liga Catarinense do Meio-Oeste de Cicloturismo.

Outro projeto que nasceu dentro da Acican e que deve ser concluído em 2017 é o Circuito Turístico dos Lagos do Planalto Sul Catarinense, que inclui os sete municípios da Associação de Municípios do Planalto Sul Catarinense (Amplasc) e o município de Anita Garibaldi. O circuito terá um trajeto total de 260 quilômetros tendo Campos Novos como município indutor, seguindo por Zortéa, Celso Ramos, Anita Garibaldi, Abdon Batista, Vargem, Brunópolis, Monte Carlo, voltando ao município sede.

O objetivo inicial é a criação de uma rota permanente e autoguiável de cicloturismo, inspirado no Circuito do Vale Europeu, no médio vale do Itajaí. Um circuito de cicloturismo é uma proposta de roteiro a ser seguido por turistas de bicicleta, no qual são instaladas algumas infraestruturas de apoio. No trajeto, por exemplo, o ciclista vai passar por cachoeiras, riachos, pontes, vegetações típicas, reservatórios de todas as usinas da região, bem como a oportunidade de conhecer os atrativos turísticos de cada município envolvido. Além disso, outras possibilidades poderão ser desenvolvidas, como provas oficiais de cicloturismo, eventos off-road, eventos de motociclismo, bem como a vinda de mochileiros, trekking, hipismo e outras atividades induzidas pelo ecoturismo.

O Circuito dos Lagos é uma iniciativa da Amplasc, através do engenheiro agrimensor e também integrante da Acican, Murilo Spillere Milanez, onde a Secretaria de Comércio, Indústria e Turismo de Campos Novos se dispôs a fazer a gestão do Circuito. Todas as distâncias, relevo, o perfil altimétrico, bem como atrativos culturais, ecológicos e naturais

foram mapeados e estão no diagnóstico elaborado pela Amplasc e pela Secretaria de Industria, Comércio e Turismo, bem como infraestrutura turística completa de cada município e serviços de apoio, pensados de forma que o cicloturista tire o máximo proveito de sua estadia no Circuito Turístico dos Lagos.

O projeto estava programado para ser lançado ainda este ano, no entanto, foi adiado para 2017, pois depende da contrapartida financeira dos municípios participantes. Para este projeto já foram demarcadas propriedades que possuem interesse no turismo rural para alojar os ciclistas, que estarão circulando pelas estradas do circuito, incrementando e movimentando a economia do município.

MAIS BIKE, MENOS CARRO

Muitas cidades estão avançando nos planos para expandir a infraestrutura do ciclismo. Contudo, o ritmo de mudança é muito lento. A Acican acredita que incluir a bicicleta nas metas dos governos pode tornar o ciclismo mais seguro e a cidade mais sustentável.

“A associação, pensando na mobilidade urbana, pressiona os órgãos públicos para implantação de ciclovia ou ciclofaixa, tão necessária devido ao crescimento tanto de veículos automotores como bicicletas na nossa cidade”, destaca James Pereira. Outro objetivo, são os dias sem carro, que incluem ciclofaixas de lazer aos domingos – um instrumento excepcional para criar a cultura do ciclismo urbano. Esses eventos se espalharam por todo o mundo, no entanto, carece de apoio dos órgãos públicos.

ENTREVISTA

QUERO QUE AS PESSOAS TENHAM A OPORTUNIDADE DE SEREM OUVIDAS ALEXANDRE ZANCANARO, PREFEITO ELEITO DE CAMPOS NOVOS

encendor da disputa eleitoral com uma diferença de 3.155 votos nas eleições municipais de 2016, Silvio Alexandre Zancanaro irá comandar a administração municipal pelos próximos quatro anos. O prefeito eleito apresentou-se como pré-candidato há dois anos. Entrou para a vida pública como vereador pelo PP, em 2005 até 2008. Filiado ao PSD há dois anos, pela primeira vez disputou o cargo de chefe do executivo a partir de uma frente de oposição formada pelos partidos PP, PT, PTN, PT, PCdoB, PRB e PDT. Silvio é empresário contábil, graduado em Ciências Contábeis, especialista em Perícia, Auditoria e Contabilidade Geral e conta com MBA em Planejamento Estratégico. Tem 40 anos, é casado e pai de três filhas. Em entrevista à Revista Vitrine, ele falou sobre os projetos para os próximos quatro anos para o município de Campos Novos.

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Passado as emoções da campanha, como tem passado os seus dias?

Que papel vai ter o vice Gilmar Marco Pereira em seu governo?

A vida mudou completamente, um giro de 180 graus. O dia inteiro nós passamos falando sobre projetos, sobre mudanças, sobre possibilidades de melhorias e visualização de problemas. Estou aguardando ansiosamente o acesso as contas da prefeitura, acesso aos projetos que estão sendo desenvolvidos para ver que prefeitura nós vamos pegar. O dia a dia é feito de reuniões, uma atrás da outra, com vários seguimentos, viagens para conhecer projetos que funcionam. Já estivemos em Chapecó, Lages, Joaçaba, Celso Ramos, Brasília. Para Florianópolis já fomos quatro vezes. Tudo realmente em busca de projetos e emendas. Estamos com uma agenda puxada, mas focada na próxima administração.

Um papel fundamental. Além de ser meu braço direito, uma pessoa da minha total confiança, ele vai estar diretamente ligado em três áreas: educação, esporte e assistência social, as quais, dentro do planejamento que nós dois traçamos, ele vai coordenar e fiscalizar vários projetos.

Em sua campanha houve anúncio na redução de 40% de cargos comissionados e unificação de secretarias. Você já tem algo traçado?

Sim, já conseguimos identificar a necessidade de algumas secretarias, mas basicamente seriam os secretários, aonde nós conseguimos fazer com que o papel do diretor supra a necessidade. Nas secretarias hoje com diretores e secretários, meramente figurativos, vamos suprimir.

O que queremos evitar é o retrabalho que, às vezes, passa por dois, três servidores públicos para executar o serviço final. Tem que acontecer agilidade nos processos, oferecer os serviços através do portal que já estamos buscando. Fomos conhecer o sistema implantado em Criciúma, as ferramentas que são possíveis de estarmos disponibilizando, onde tem pessoas que já estão trabalhando para trazer algumas novidades nesse sentido.

Qual será sua prioridade?

Saúde e educação de imediato.

Em janeiro já teremos novidades nestas áreas, o que você pode adiantar?

Dependerá muito desse mês de transição, de como nós vamos receber a prefeitura.

Uma das coisas que me preocupa fora a saúde e educação é a questão de obras, são as estradas do interior que notamos que não estão recebendo manutenção. Nos preocupa por causa do escoamento da produção, porque será logo em março e os agricultores precisam dessa condição para poder escoar os seus produtos.

Durante a campanha, o senhor falou em profissionalizar a gestão do Hospital Dr. José Athanázio. O que se busca com em relação a esse tema?

É colocar pessoas que realmente tenham a visão do todo, principalmente na parte administrativa, técnica e de custos. E o mais importante, quando se fala em fundação hospitalar, uma entidade sem fins lucrativos, é preciso conseguir o registro da filantropia, é conseguir os convênios e os descontos necessários para ter uma boa manutenção.

Só com o selo do CEBAS [Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social na Área de Saúde] você consegue uma economia de 28,8%. Esse valor equivale ao INSS dos colaboradores, por exemplo.

Isso tem a ver com um algum modelo de privatização?

Não podemos confundir com privatização do hospital. Num primeiro momento, vamos fazer um diagnóstico, fazer um levantamento e contratar pessoas que tenham conhecimento em gestão hospitalar. Vai continuar a Fundação Hospitalar Dr. José Athanázio e a prefeitura financiando, mas com direção apolítica e profissional da área hospitalar. Esse é um modelo que eu vi em Portugal quando eu estive fazendo a minha especialização. De 20 hospitais, dez ficaram com o modelo convencional público e os outros dez profissionalizaram a administração. Nos dez que profissionalizaram a administração, o resultado foi surpreendente, com a mesma equipe, com as mesmas condições, só otimizaram os recursos.

A situação econômica das prefeituras a nível nacional com a queda de arrecadação é preocupante. Como o município fará os investimentos pretendidos?

Isso realmente preocupa, mas o pior ainda está por vir. A prefeitura municipal passará a pior fase no ano de 2018, que será o reflexo deste ano. As empresas vão estar saindo da crise em 2017, visualizando que tudo ocorra bem daqui para frente, mas nós temos ainda os primeiros seis meses de 2017 com a situação atual incomodando e 2018 com o reflexo das arrecadações, da movimentação econômica de 2016 que terá um retorno mais baixo. A situação financeira preocupa muito, por isso as decisões que nós temos que tomar em 2017 são de suma importância e isso deve começar logo no primeiro semestre.

Como é a municipalidade pode ajudar no fomento do capital intelectual, humano e cultura empreendedora?

Temos diversos empreendedores em diversas áreas. Para desenvolver o capital intelectual é preciso criarmos uma oficina de treinamento, aonde esse capital pode ser aproveitado e formado em diversas áreas, como

Como será o funcionamento do Conselho Gestor que o senhor anunciou na campanha?

Um dos primeiros projetos de lei que queremos fazer na nossa administração, através da Câmara de Vereadores, é a criação do Conselho Gestor, onde terá a participação de voluntários e até mesmo de alguns convidados do setor privado, com pessoas que possuem ligação em diversas áreas. Esse conselho será responsável pelo acompanhamento das metas e indicadores da prefeitura.

Campos Novos é o município sede da Amplasc e muitas pessoas dependem dos serviços ofertados em nossa cidade. Você pretende fortalecer essa integração?

Já tivemos reunião com os prefeitos da Amplasc. Nós temos a possibilidade de fortalecer, eu sempre disse: sozinho eu posso ir mais rápido, mas juntos nós podemos ir mais longe. Quando nós pensamos em região da Amplasc, nós temos que marcar ponto e identificar a região no cenário de Santa Catarina.

Campos Novos por ser a cidade sede e ter uma extensão territorial maior, não significa que não possa fazer uma parceria com outro município, inclusive estive numa reunião onde citaram um exemplo de Celso Ramos. Porque não ir lá conhecer os exemplos que funcionam nesses municípios? Nós buscaremos o que funciona em outros municípios e traremos pra Campos Novos. Pensaremos em ações conjuntas, consórcios que possam ser de interesse coletivo para todos os nossos municípios.

SOZINHO EU POSSO IR MAIS RÁPIDO, MAS JUNTOS NÓS PODEMOS IR MAIS LONGE

empresarial, comercial, na área esportiva, sem contar cursos, trazendo especialistas, palestrantes. Esse tipo de fomento tem que ocorrer com parcerias com o setor privado, com as associações como CDL e Acircan para garantir cada vez mais que esses capitais intelectuais possam expandir e que possamos trazer novos, com oportunidade para todos.

Sobre o diálogo permanente com a comunidade, como você pretende efetivar isso?

Já fizemos reunião com as assistentes sociais, com professores de educação física, com enfermeiros, fazendo efetivamente com que o prefeito esteja acessível, que as pessoas tenham a oportunidade primeiro de ser ouvidas. Na prática teremos a “Segunda-feira com o Prefeito”, que vai servir para estarmos ouvindo um segmento da sociedade a partir de agendamentos, para todos os profissionais da área que queiram vir fazer um bate-papo.

Fazer com que se tenha acessibilidade a novas ideias, onde possam surgir sugestões que estão em nosso dia a dia que é fácil de desenvolver. Nós estamos empolgados, com vontade e vamos realizar muita coisa boa para Campos Novos.

JP Pereira - O Fotógrafo

São pequenos detalhes que uma gestão profissional vai correr atrás, fazer com que a instituição ganhe economizando, e é isso que na minha visão que está faltando hoje na nossa fundação.

ARTIGO

MEDICINA FETAL: CUIDADOS ESPECIALIZADOS À SUA DISPOSIÇÃO

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No Brasil, as malformações fetais, os partos prematuros e o retardo de crescimento fetal são as principais causas de mortalidade perinatal. A avaliação da gestação de alto risco ou do feto com malformação permitem determinar a necessidade do uso de medicamentos, exames invasivos (biópsia de vilo corial (placenta), amniocentese (coleta de líquido amniótico), cordocentese (coleta de sangue do cordão umbilical), transfusão fetal intra-uterina, biópsias fetais ou outras condutas que podem melhorar o prognóstico da gestação e do bebê após o nascimento.

Nem sempre é possível realizar a prevenção primária da maioria das malformações fetais, porém, seu diagnóstico precoce ainda durante o pré-natal permite uma melhor condução clínica e medidas cirúrgicas programadas em Centros de Referência.

O médico especializado em medicina fetal, também chamado fetólogo, tem especialização em Ginecologia e Obstetrícia e após aprovação realizada pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, torna-se habilitado na área. Portanto, para tranquilizar a gestante, a família e orientar o obstetra nas melhores condutas durante a gestação, é de extrema importância que você realize seus exames em um serviço especializado com profissional habilitado em Medicina Fetal.

JP Pereira - O Fotógrafo

acompanhamento pré-natal das gestantes é muito importante. Afinal, é através desse acompanhamento e de exames que a mulher pode cuidar de sua saúde e do bem-estar do bebê, evitando diversas doenças e complicações que podem resultar numa maior morbidade e mortalidade materno-fetal.

A Medicina Fetal é uma subespecialidade da ginecologia e obstetrícia e refere-se a uma avaliação especializada do feto abrangendo principalmente as gestações de alto risco, mas pode ser estendida a qualquer situação que possa interferir no desenvolvimento ou o bemestar do feto. O médico que trabalha nessa área obrigatoriamente não precisa realizar o pré-natal da paciente, ele torna-se um consultor do médico obstetra nas situações em que há um maior risco de complicações para o feto.

Na Medicina Fetal a principal ferramenta de avaliação é a ultrassonografia, aonde utilizando-se de cálculos e tabelas muito elaboradas, é possível avaliar o desenvolvimento e crescimento do bebê e identificar alguma alteração em sua formação. Por isso é importante salientar que todos os exames de ultrassonografia durante uma gestação apresentam objetivos específicos conforme sua indicação e fase da gestação em que é realizado.

LEONARDO C. DA S. FALCÃO CRM 9124

Ginecologia Obstetrícia e Medicina Fetal

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BEM-ESTAR

Dra. Magalli oferece atendimento em horários especiais, conforme a disponibilidade dos clientes

ATIVE STUDIO PILATES COMPLETA SETE ANOS Para comemorar o aniversário, a empresa oferece o Método Suspensus, Pilates em suspensão, uma novidade na área

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m 1940 um público maior passou a utilizar o método de Pilates. Ele se tornou conhecido após o uso por atletas e bailarinos de Nova York. O exercício se baseia na respiração, trabalhando o corpo como um todo. O método foi um sucesso imediatamente nos Estados Unidos. Entretanto, é um exercício que pode ser praticado desde que adaptado às capacidades físicas de cada indivíduo, com evolução gradual.

Em todos os exercícios observase o alinhamento corporal adequado, promovendo a correção da postura do praticante. Pensando nos propósitos e melhor qualidade de vida dos pacientes, em setembro de 2009, a empresa Ative Studio Pilates chegou a Campos Novos. São sete anos de trabalho e sucesso.

A fisioterapeuta da Ative Studio Pilates, doutora Magalli da Rosa Da Cas, optou por essa área pelo fato que na época era um método inovador. “Após pesquisar estudar sobre o método optei pelo pilates porque além de ser preventivo também possui grande eficácia no auxilio do tratamento de várias doenças, principalmente da coluna vertebral”, enfatiza a proprietária do Studio.

A Ative Studio Pilates mantém seus clientes desde a fundação da empresa, e segundo Magalli continuaram frequentes, pois, ela busca sempre trazer inovações para a satisfação e reconhecimento, com suma segurança a todos os praticantes.

Uma das novidades na área é o método Suspensus. Embora seja novidade, a prática já é oferecida na Ative Studio Pilates. Segundo a fisioterapeuta o treinamento combina equilíbrio e coordenação motora, consiste na realização de movimentos com o corpo suspenso em partes ou por completo, onde o peso corporal é utilizado como principal ferramenta para desafiar-se.

A ideia principal é utilizar a gravidade a seu favor e realizar movimentos mais desafiadores que estimulam a resistência corporal, o equilíbrio e a força, podendo trabalhar varias partes do corpo.

“Preocupamo-nos em oferecer um método onde nossos pacientes sintam segurança em praticar e para quem curte novidades, pode ser desafiador e divertido”, destaca Magalli, completado que os exercícios em suspensão, independentemente de serem usados como parte da aula, ou durante uma aula inteira, buscam a integração corpo e mente, além de trabalhar capacidades físicas como força, resistência, estabilidade, alongamento e equilíbrio.

Conheça mais sobre os trabalhos oferecidos pela Ative Studio Pilates fazendo uma visita.

ATIVE STÚDIO PILATES Rua São João Batista, 305, 1º andar, sala 02, Centro - Campos Novos (49) 3541-2500 /ative.studiopilates

MÉTODO SUSPENSUS: PILATES EM SUSPENSÃO Idealizado para aprimorar a prática do Pilates, o método Suspensus é realizado em três aparelhos: Columpio, Lira Circense e Power Cord.

No Suspensus são utilizados aparelhos de origem circense que tem como base exercícios acrobáticos, no qual são executadas varias posturas com grau de instabilidade. Ele oferece estímulos diferentes e que normalmente não estamos acostumados a realizar, assim fará com que seu corpo se comporte de forma diferenciada.

O treinamento exige flexibilidade e força que podem ser ainda mais aprimorados com a pratica. Os exercícios em suspensão são executados em conjunto com o Pilates tradicional e podem ser feitos por pessoas de todas as idades.“Não há contra indicação, até gestantes podem fazer, mas com alguns cuidados especiais.

Pessoas idosas também se beneficiam bastante da atividade, já que os exercícios trabalham o equilíbrio”, explica dra. Magalli.

Cada aparelho do Suspensus conta com uma característica própria, mas sempre respeitando os seis princípios do Pilates: concentração, centralização, respiração, controle, fluidez e precisão.

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ESTILO DE VIDA

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Os Slaves Moto Clube buscam um meio onde possam trocar impressões sobre viagens, equipamentos e esquecer por algumas horas a correria do cotidiano na companhia de amigos

les não têm papas na língua, adoram tatuagens, saem juntos para beber e testar suas motos. São um grupo formado por pais, esposos, profissionais, enfim, os membros têm seus trabalhos e afazeres diurnos e partem para a estrada assim que podem. Compartilhando da mesma paixão pelas entranhas de uma genuína chopper, eles se ajudam na construção dos projetos das motos, assim como na estrada, na camaradagem, na confraternização.

Esses são os Slaves, que organizam passeios e encontros para confraternizar e manter contato com os componentes e, claro, andar de moto. A irmandade existe há 17 anos como grupo de motociclistas, reunindo integrantes de Campos Novos e de municípios da região do Vale do Rio do Peixe. Em 12 de novembro de 2016, a irmandade subiu degraus formalizado os Slaves Moto Clube (MC), com estatuto e código de princípios, sem personalidade jurídica e sem fins lucrativos. O presidente é Jean Simon, o Tuco.

O Slaves MC reúne integrantes que buscam um meio onde possam trocar impressões sobre viagens, equipamentos e esquecer por algumas horas, na companhia de amigos, a correria do cotidiano.

Segundo os fundadores, o clube tem por objeto a promoção dos valores de amizade, lealdade, honestidade, ética, companheirismo e comprometimento entre seus membros, no trabalho ininterrupto, incansável e incessante pelo engrandecimento do clube, através da prática do motociclismo Old School ou “velha escola” e da Kustom Kulture, promovendo viagens, eventos e o estilo de vida biker old school.

Para ser um integrante, é preciso manter para seu uso em atividades relativas ao clube uma motocicleta Harley-Davidson, ou do segmento comercialmente denominado custom, chopper ou triciclo, com personalização e equipamentos livres. Além disso, a indicação de novos integrantes não é simplesmente para fazer número. Além de rodar com a galera, rodar com o moto clube, é preciso ser parceiro com os demais integrantes para receber o brasão ou escudo. A sede do grupo é o Covil, localizado na Rua Frei Rogério, centro da cidade, onde conta com estrutura física para encontros e jantas, com reuniões pelo menos uma vez por semana.

JP Pereira - O Fotógrafo

FUGINDO DA ROTINA: Slaves virou moto clube em 2016

HISTÓRIA DOS MOTOCLUBES O grupo instituiu o conselho dos Free Birds como órgão máximo de caráter consultivo, legislativo e auxiliar do clube, formado pelos membros com mais de 50 anos de idade e os fundadores. O clube é dividido geograficamente em áreas, para os fins de expansão, e conforme as necessidades, são nomeados diretores de área hierarquicamente subordinadas ao presidente.

As áreas, três até agora: Área 1 (Campos Novos – sede), Área 2 (baixo Vale do Rio do Peixe – Zortéa, Capinzal, Ouro, Piratuba e Ipira) e Área 3 (médio Vale do Rio do Peixe – Joaçaba, Herval d’Oeste e adjacências), embora seus diretores estejam subordinados à presidência, possuem autonomia administrativa, inclusive para a implantação dos próprios locais de festas e hospedagem de membros do clube de outras cidades e inclusive de outros clubes.

Os primeiros motoclubes surgiram ainda na década de 20 do século passado. Eram agremiações esportivas e sociais, que nasceram praticamente juntos com as primeiras montadoras de motocicletas, algumas das quais já extintas há muitos anos. A grande proliferação dos clubes, entretanto, aconteceu após a Segunda Guerra Mundial, quando inúmeros veteranos que voltavam para a América tinham dificuldades para se reajustar à vida civil.

Tudo isso, somado ao grande volume de sucata resultante do desmantelamento da máquina de guerra, tornou a motocicleta uma das formas mais acessíveis e naturais ao alcance do soldado desmobilizado, e assim, os motoclubes se transformaram naturalmente em um substituto para as experiências do conflito, mas de uma

Os brasões também datam do início da era do motociclismo, no pós-guerra.

Os veteranos do exército usavam o mesmo tipo de identificação com a qual eles estavam acostumados durante a guerra: jaquetas de couro com pinturas indicando o seu esquadrão, inspiradas na nose art das aeronaves. Motociclistas usam brasões, pois é a forma mais antiga de simbolizar famílias, clãs ou grupos. O brasão, símbolo ou escudo nada mais é do a identificação visual que o motociclista escudado porta de seu moto clube e essa identificação é o que lhe diferencia dos demais motociclistas.

O brasão dos Slaves MC é constituído por uma cruz estilizada com a inscrição “Slaves” encerrada em corrente circular cujos elos simbolizam a união entre os irmãos, sobre um fundo flamejante representando a paixão pelo motociclismo e pela filosofia da irmandade, sobre a bola oito com asas, lembrando a brevidade da vida, acima da faixa com o dístico “No Rules 1999”, em memória do início do grupo, tendo sido mantido o desenho original e acrescentado as letras “MC”.

forma diversa, uma válvula de escape no que dizia respeito à aventura, confiança, o perigo e camaradagem. Isso fez com que a popularidade do motociclismo crescesse dramaticamente após a Segunda Guerra Mundial, não somente ali, mas em todo o mundo.

Resumidamente, os anos 60 fixaram o motociclista como estereótipo de resistência ao establishment, notadamente através dos cinemas, onde os roadmovies como Easy Rider difundiam a cultura de liberdade sobre duas rodas. A partir de então, diversos moto clubes foram criados em todo o mundo, a maioria seguindo os princípios de hierarquia e irmandade, e foram se popularizando, especialmente a partir da década de 90. Hoje em dia, segundo revistas especializadas, existem aproximadamente 2.700 grupos espalhados pelo Brasil.

NASCE aqui

EMPRESA DE CAMPOS NOVOS ESTÁ PRODUZINDO MALTES PARA CERVEJAS ESPECIAIS, ATÉ ENTÃO IMPORTADOS E SUJEITOS A INSTABILIDADE CAMBIAL

Fotos: JP Pereira - O Fotógrafo

O sabor

ARNO RUI SCHALY (E) E MARCOS ODEBRECHT JÚNIOR, SÓCIOS NA MALTES CATARINENSE

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malte, um dos ingredientes mais importantes da cerveja, não nasce pronto. Mais comumente originário da cevada, ele precisa passar por um processo industrial que provoca a germinação que aconteceria normalmente na natureza até chegar à cervejaria. Lá, esse pequeno grãozinho tem papel fundamental na produção do líquido e se torna a alma da cerveja.

O malte é a base da cerveja e é dele que se retiram os açúcares que serão transformados em álcool pelas leveduras, além de nutrientes e proteínas que favorecem a retenção do colarinho da cerveja. Diversos grãos podem ser malteados, mas o mais comum é a cevada. É possível efetuar o processo de malteação em trigo, aveia, centeio, arroz, dentre outros. Após a germinação controlada dos grãos, o malte verde passa por um processo de secagem onde são definidas a cor, os aromas e os sabores característicos do produto que quando utilizado pela cervejaria resultará em cervejas com diferentes cores e aromas. Ou seja, para a produção de cervejas mais escuras são utilizados maltes mais escuros, que foram submetidos a um processo de secagem mais intenso do que os maltes claros, por exemplo.

Há quase dois anos, dois cervejeiros, Arno Rui Schaly, de Campos Novos, e Marcos Odebrecht Júnior, de Blumenau, investiram na criação da Maltes Catarinense, maltearia responsável por produzir maltes especiais aqui mesmo em Campos Novos. “Estamos produzindo maltes, que é basicamente fazer a germinação do grão e depois secar. O processo teoricamente é bem simples: molha o grão, germina, como aquela experiência do feijão no algodão que todo mundo fez na escola, só que depois acontece o processo de secagem. Esse produto vai para a cervejaria para fazer a cerveja ou pra loja de insumos para vender fracionado pra cervejeiros caseiros”, explica o sócio proprietário Marcos Odebrecht Júnior.

Em crescimento, o mercado de cervejas especiais tem na matéria-prima seu maior diferencial e, ao mesmo tempo, grande desafio. No Brasil, as grandes cervejarias utilizam só um tipo de malte, o malte Pilsen, mais claro com bastante enzima, voltado à indústria cervejeira de larga escala. Esse é basicamente o único malte de cevada fabricado no Brasil.

Para abastecer o mercado de microcervejarias brasileiras e os inúmeros cervejeiros caseiros, restava a alternativa de importar o malte, operação sujeita à instabilidade cambial e disponibilidade.

De olho neste gargalo do mercado cervejeiro, os empresários inovam ao apresentar maltes especiais, e assim, a cerveja artesanal brasileira vai ficando cada vez mais brasileira de fato. “Estamos nos propondo a fazer todos os maltes especiais, menos o que já é feito no Brasil. Já estamos produzindo malte Viena, Munique e Acidificado, amplamente utilizados, além de malte caramelo-acidificado que até então não existia no Brasil; malte de arroz, um grão sem glúten e que apenas três maltearias no mundo produzem e nós somos uma delas, a primeira sul-americana”, destaca.

O malte produzido em Campos Novos já passou por diversos testes em cervejarias parceiras e no mês de outubro, iniciou a comercialização dos primeiros lotes. Embora recente, está indo bem segundo Marcos. “Já há cervejas sendo produzidas no mercado com o malte produzido pela Maltes Catarinense.

Falar em comercialização ainda é cedo, embora recente, está indo bem. Estamos fechando parcerias com cervejarias e lojas para cervejeiros caseiros, no momento algumas cervejarias estão realizando testes e uma loja on-line em Blumenau está distribuindo nossos produtos para cervejeiros caseiros.

Devagar as coisas engrenam”, analisa.

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CAMPOS NOVOS É O PRINCIPAL PRODUTOR DE CEVADA DE SC

HOBBY VIROU NEGÓCIO Marcos e Arno são amigos da aventura de aprender fazer cerveja em casa, resgatando a cultura e tradição festiva dos seus antepassados, os imigrantes alemães.

Arno Rui Schaly conta que sua avó fazia cerveja em casa, no entanto, a receita se perdeu e sempre nutriu interesse em resgatar o costume familiar. Foi em 82 que fez sua primeira cerveja, no entanto, os insumos desapareceram do mercado. Em 2010, incentivado pelo amigo Cristiano Nascimento (falecido em 2015), iniciou a prática de fazer cerveja em casa para servir a amigos e familiares.

Marcos iniciou no hobby em 2008, fez vários cursos e se profissionalizou como cervejeiro em 2013. Já trabalhou numa cervejaria e hoje ministra cursos de pós-graduação e de formação de mestre cervejeiros em Blumenau.

Marcos também se especializou em malteação no ano passado ao participar de um curso do Canadian Malting Barley Technical Centre, em Winnipeg, Canadá.

Foi fazendo cerveja e conhecendo as necessidades do mercado que os dois pensaram no empreendimento – a falta de matéria-prima nacional para a fabricação das cervejas especiais – um frisson do momento. “O projeto da maltearia já tem uns bons cinco anos, mas até criar coragem para tirar do papel, quase dois anos”, afirma Marcos. Como este é um negócio completamente novo no Brasil, todos os equipamentos tiveram que ser desenhados, projetados e executados e isso aconteceu em Campos Novos, na Bruno Industrial.

O desafio próximo dos empreendedores é aumentar a área de produção dos cereais cervejeiros. Por enquanto, uma pequena área rural da família Schaly é destinada para a produção da cevada que vai se transformar em malte. Os demais grãos como trigo, arroz e centeio são comprados.

Vale lembrar que Campos Novos é o principal centro produtor de cevada de Santa Catarina, praticamente toda voltada para a produção de malte Pilsen pelas grandes maltearias nacionais que abastecem a indústria cervejeira de larga escala.

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“Nosso foco de mercado são as microcervejarias. Os maltes para essas cervejas artesanais produzidas no Brasil são todos importados no momento. Pelo menos cinco maltearias ampliaram a importação para atender esse nicho de mercado, mas nosso foco é oferecer produção local, maltes diferenciados, de grãos diferentes, não fazendo mais do mesmo. O desafio é aumentar as áreas de produção local para atender esse mercado em ampla expansão”, finaliza Arno Rui Schaly.

ARTIGO

5 SEGREDOS DA NATUREZA PARA SENTIR-SE MAIS FELIZ E MAIS VIVO

Inicie seu dia com uma limpeza do organismo, equilíbrio de sais biliares, carinho para nosso fígado e mais defesas para o dia a dia: consuma 300ml de água com um limão espremido logo em jejum. Ao entrar em contato com nosso organismo, o limão que é um alimento ácido, se torna alcalino, equilibra/ diminui a acidez do nosso organismo, diminuindo o aparecimento de muitas doenças. Antiviral, antibacteriano, melhora o nosso sistema imunológico, a saúde da nossa pele e é um excelente digestivo. Pessoas com significativas dores (incluindo coluna, ombro e problemas ortopédicos em geral) apresentaram excelente melhora após incluir a alimentação mais alcalina em suas vidas.

Excelente tratamento para desequilíbrios gastrointestinais (gastrite, esofagite entre outras), e redução de uso de medicamento antiácido e seus efeitos colaterais: morte de neurônios, queda imunológica e a deficiência de nutrientes.

Tenha sempre na sua vida para proteção intestinal, proteção de garganta e esôfago como excelente cicatrizante, o própolis.

Consuma em média de 20 gotas na sua água matinal ou antes de dormir. Adicione suas gotas de própolis em chá de camomila para estimular sua proteção com hormônio melatonina, ter um sono bem reparador e mais proteção contra câncer de cólon intestinal.

Excelente cicatrizante e antitumoral e evita a proliferação das células cancerígenas.

Aquele “estufamento” logo após as refeições: bem-vindo alecrim! É importante identificarmos a causa deste “estufamento”, podendo ele estar associado a falta ou excesso de ácido clorídrico no nosso estômago. Acrescente na sua vida alecrim em forma de chás e consuma pelo menos quatro vezes na semana e referência dez minutos antes das principais refeições. O alecrim não é indicado para gestantes.

Gengibre na minha água e na minha vida: proteja seu fígado, seus rins, suas articulações e seu intestino com esse anti-inflamatório natural. Inclua média de oito rodelas de gengibre (esmague com uma colher e deixe soltar bem a água da raiz) na sua garrafinha de 500ml de água e consuma durante o seu dia.

Faça seu chá de gengibre + açafrão*opcional + limão, utilizando cinco rodelas de raízes de gengibre e açafrão infusão por 10 minutos em água quente e na hora de tomar, esprema um limão. Observe que a cor da sua urina ficará límpida rapidinho, dando sensação de limpeza e ajuda para nossos rins. O chá contendo gengibre, ajuda na saúde das nossas mitocondriais para queimar mais gordura, e ajudar no nosso raciocínio.

Descasque mais e desembale menos. Valorize mais os alimentos da nossa natureza e evite ao máximo os alimentos industrializados, devido a presenças de aditivos alimentares como corantes e conservantes, por exemplo.

Muitos destes aditivos contribuem para doenças respiratórias, pulmonares, enfraquecem nossas células e até mesmo favorecem a redução da nossa vitamina D, que é uma das maiores protetoras contra o câncer.

MARIÁ M. BARBOZA NUTRICIONISTA (CRN10 2433)

Associada ao Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF); Membro da Academia Brasileira de Nutrição Funcional

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MEIO AMBIENTE

NATUREZA EXUBERANTE Opção de lazer, turismo ecológico e de aventura, Parque Rio Canoas recebe investimentos que vão garantir interação da comunidade com a fauna e flora preservada

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ico em diversidade de riquezas naturais, o Parque Estadual Rio Canoas é a terceira maior unidade de conservação estadual e conta com aproximadamente 1.200 hectares de área preservada que estão localizados a três quilômetros da sede do Distrito de Ibicuí, em Campos Novos.

Além de proteger a Floresta da Araucária, bioma característico de Santa Catarina, a unidade também serve de abrigo para o xaxim e animais como urubu-rei, pica-pau, gato-do-mato, puma e espécies de cervídeos, e tem sua paisagem formada por cânions, paredões rochosos e lagoas que vão garantir aos frequentadores contato com um cenário paradisíaco.

Adquirido e doado ao Estado no ano de 2004 pela Campos Novos Energia S.A. – Enercan, como compensação ambiental pelo aproveitamento hidrelétrico da Bacia do Rio Canoas, o Parque é administrado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FATMA) e conta com a coordenação da servidora da Fundação, Leila Alberti, que atua junto a Agência de Desenvolvimento Regional de Campos Novos (ADR/CN).

Neste ano de 2016, importante passo foi dado para a implantação de infraestrutura na unidade. O governo do Estado repassou R$ 1,16 milhão ao Parque Estadual, e as obras que já estão sendo executadas, vão garantir a implantação da sede de apoio a administração, pesquisa e fiscalização, auditórios e espaços cobertos para receber turistas e a promoção da educação ambiental, perfuração de poço artesiano, construção de portal, aquisição de equipamentos e ainda a abertura de trilhas para visitação que contará com cerca de 1,2 quilômetro de extensão, e dará vida as atividades de turismo de aventura e educação ambiental da unidade.

Através desses investimentos, o Parque Rio Canoas passa efetivamente a prestar serviços à comunidade em geral, proporcionando a interação do público com a fauna e flora preservada e ainda oferecendo possibilidades de lazer, a exemplo do que já acontece com outras unidades de conservação no Estado.

Hoje, a FATMA administra 10 unidades de conservação no Estado de Santa Catarina, sendo sete parques e três reservas biológicas.

O turismo ecológico representa atualmente 15% a 20% do total do setor.

Com isso, a Secretaria de Estado de Turismo já vem criando projetos adaptáveis dentro das unidades de conservação, que visam gerar recursos para o município, através do fomento de atividades de gastronomia, hoteleiras e de promoção do turismo de aventuras no entorno das unidades.

Segundo a coordenadora da unidade em Campos Novos, Leila Alberti, essa etapa de viabilização de infraestrutura deve ser finalizada no primeiro semestre de 2017. “Contamos neste momento, com o apoio da Prefeitura Municipal para a execução dos trabalhos. A municipalidade já realizou a terraplanagem do local, o que possibilitou o início das obras, e ainda o melhoramento da estrada interna. Realizamos ainda a perfuração de um poço artesiano que vai garantir água para o pleno funcionamento da unidade”, disse.

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LOCAL DE PESQUISAS Mesmo não estando à disposição para a visitação da comunidade, o Parque já cumpre seu papel essencial que está na preservação de um extrato do bioma nativo.

Além disso, importantes ações de pesquisa já acontecem nas instalações do Parque Rio Canoas atualmente. Instituições como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URGS), Universidade de Chapecó (Unochapecó) e a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), já se utilizam da área da unidade para a promoção do conhecimento e tem o Parque Rio Canoas como importante objeto de estudo.

Além disso, convênio firmado com a UFSC – Campus de Curitibanos, com foco no programa de Mestrado em Ciências Ambientais da universidade, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão garantir R$ 2 milhões aplicados em estudos, que têm o bioma do Parque como tema principal. Parte desses recursos ainda, serão investidos na retirada da flora de espécies exóticas invasoras do Parque.

“O Parque vem sendo procurado por pesquisadores de todo o país para desenvolver atividades na unidade. Acreditamos que com estes investimentos em infraestrutura, e a soma de esforços do poder público e privado e especialmente da sociedade, em pouco tempo estaremos com nossas portas abertas à comunidade, prestando importantes contribuições de pesquisa e incremento no setor de turismo e lazer para a região”, enfatizou Leila.

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA

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O ambiente do Parque é predominantemente florestal, com grande parte dos remanescentes primários e outras áreas em diferentes estágios de regeneração. As áreas de Floresta com Araucárias representam a maior parte, tendo sido alteradas parcialmente pela extração intensa do pinheirobrasileiro (Araucaria angustifolia), sem que tenha havido a supressão total da vegetação.

Com pouca expressividade, mas grande importância ecológica, a Floresta Estacional Decidual também ocorre no Parque, mas exclusivamente nos afluentes do rio Canoas que nascem na área ou apenas a cruzam, como no caso do lajeado do Roberto. A interpenetração de ambas as florestas em algumas áreas de maior declividade do Parque formam uma região de especial interesse, conhecida como zona de transição ecológica. Outros tipos de vegetação nativa incluem os banhados, a vegetação aquática e a rupestre.

Os banhados apresentam espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas de pequeno porte sobre brejos e áreas sujeitas às cheias. São de importância especial devido ao fato de se situarem principalmente na zona ripária do lajeado do Roberto, configurando-se num depurador das suas águas.

As matas representam um importante refúgio para uma grande diversidade de animais, muito deles considerados raros ou ameaçados de extinção, como o puma (Puma concolor), a jaguatirica (Leopardus pardalis) e outros dois gatos-do-mato (Leopardus tigrinus e Leopardus wiedii). Entre as aves destacam-se dois papagaios ameaçados de extinção bastante ligados à mata de araucária: o papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea) e o papagaio-charão (Amazona pretrei).

A boa diversidade da fauna, ao que tudo indica, deve-se ao fato do Parque representar o maior contínuo florestal de uma região onde os fragmentos florestais permaneceram conectados, principalmente pelas matas de galeria do rio Canoas. Essa característica de refúgio e conexão com corredores ecológicos traz ainda maior significância para o papel do Parque na conservação de animais nativos da região.

ONDE FICA O parque fica distante 3 km do Distrito de Ibicuí.

O acesso é pela SC-284, em trecho não pavimentando

CAMPOS NOVOS DISTRITO DE IBICUÍ PARQUE RIO CANOAS

ARTIGO

SATISFAÇÃO PESSOAL VS. APARÊNCIA

O BOTOX NAS CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS

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incansável busca pela beleza está se tornando cada vez mais frequente, tanto entre mulheres quanto homens.

A satisfação do indivíduo com sua aparência, o cuidado e a autoestima elevada trazem um novo sentido a vida, melhoram o humor, a autoconfiança, o amor próprio e a satisfação pessoal.

A expansão de cuidados com o corpo, dos procedimentos estéticos e métodos de rejuvenescimento com qualidade de vida e contentamento fez com que os valores mudassem, tornando o que antes era supérfluo, uma prioridade.

Um dos procedimentos estéticos mais procurados atualmente é a aplicação da toxina botulínica, conhecido popularmente por Botox®, que se trata de um neuromodulador extraído de uma bactéria chamada Clostridium botulinum, que por ter efeito de paralisar a musculatura passou a ser usado para fins estéticos no tratamento de linhas de expressão, harmonização facial, linhas faciais e terapêuticos, como no tratamento de doenças causadas pelo excesso de contração dos músculos mastigatórios (apertamento dental e bruxismo), dores orofaciais de origem muscular, na diminuição da potência mastigatória em casos de implantes, enquanto se espera a fase de osteointegração, na correção do sorriso gengival e assimetrias faciais.

A aplicação do neuromodulador é minimamente invasiva e realizada em poucos minutos. Pequenas quantidades do produto são injetadas sob a pele e o efeito começa a ser percebido entre 48 e 72 horas após a aplicação e tem o seu pico máximo após 15 dias, quando estabiliza. O efeito começa a diminuir com em média três a quatro meses posteriormente a aplicação e após seis meses deve-se repetir o procedimento.

Atualmente muito tem se falado da utilização da toxina botulínica e preenchedores faciais (ácido hialurônico) por profissionais da odontologia já que até então a regulamentação autorizava a sua utilização, pelo cirurgião dentista, somente para fins funcionais: disfunções e dores orofaciais.

Contudo levando em consideração que o cirurgião dentista tem em sua formação curricular estudo e conhecimento da anatomia, patologia e fisiologia da cabeça e do pescoço para trabalhar com fundamento na face e estruturas relacionadas, no dia 1º de setembro de 2016 foi aprovada por unanimidade pelo plenário do Conselho Federal de Odontologia (CFO), a regulamentação do uso da toxina botulínica, bem como preenchedores faciais, pelo cirurgião dentista para fins terapêuticos, funcionais e estéticos.

Para um bom resultado lembre-se de, sempre realizar esses procedimentos em clínicas odontológicas com profissionais habilitados. O tratamento é simples e praticamente indolor, mas é necessário conhecimento e profissionalismo no procedimento.

DRA. PAULA CRISTINA RECH CIRURGIÃ DENTISTA

Especialista em Ortodontia e Habilitada em Toxina Botulínica e preenchimento facial Atende na Clínica Oral Center - Rua Caetano Carlos, 558, sala 3, Edifício Santin Advogados

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REVISTA VITRINE

Rádio Cultura de Campos Novos passará a operar na frequência 93,9 FM

UMA NOVA ERA

PARA O RÁDIO

O

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e 144 emissoras que já estão prontas para migrar do AM para o FM, assinaram os termos aditivos de adaptação das outorgas do rádio AM para o FM. A Rádio Cultura de Campos Novos, emissora que comemora 59 anos em 2017, está na relação, representando uma das últimas partes do processo iniciado ainda em 2014 junto ao MCTIC. A extinção do serviço de radiodifusão por onda média, onde estão as emissoras AM, foi determinada pelo decreto presidencial n.º 8.139, publicado em 2013.

A Rádio Cultura foi representada pelo engenheiro eletrônico Álfio Rosin, responsável técnico pelas rádios da Rede Scalabriniana de Comunicação. O termo foi assinado em Brasília em 7 de novembro, data em que se comemora o Dia do Radialista. A assinatura do termo aditivo é um dos últimos atos do processo de migração das AMs. Na sequência, as rádios devem apresentar uma proposta de instalação da FM, um projeto técnico, e solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a permissão de uso da radiofrequência. Depois da liberação gerada pelo órgão regulador, os veículos já podem começar a transmitir a programação na faixa de FM. O projeto técnico da Rádio Cultura já está pronto e já está em análise pela Anatel. A emissora também está fazendo a cotação de importação de todo o equipamento necessário para a transmissão do novo sinal.

A Rádio Cultura AM (1420 Mhz) estará autorizada a operar em Frequência Modular (FM) – com sinal emitido pela frequência 93,9 Mhz. Além da mudança no Dial, o veículo passa a transmitir em um formato com maior qualidade e possibilidade de ser sintonizada por dispositivos móveis, como celulares e tablets. Segundo a gerente da Rádio Cultura, Maria Rossi, a mudança está programada para se concretizar em 2017. A emissora ainda terá até seis meses para manter as frequências, tanto AM quanto FM. Assim, a população poderá assimilar com tranquilidade o processo de migração.

O valor da outorga foi estabelecido em portaria no fim do ano passado. As emissoras desembolsaram o valor da diferença da outorga entre R$ 8,4 mil, em municípios de até 10 mil habitantes, e R$ 4,4 milhões, para rádios da região metropolitana de São Paulo. Esses preços foram definidos pelo Ministério depois de ampla discussão e negociação com representantes do setor de radiodifusão.

No caso da Rádio Cultura, o valor pago foi de R$ 62.597,42, quitado ainda no mês de setembro. Segundo o Ministério, a tabela leva em consideração indicadores econômicos dos municípios - como PIB, renda e consumo -, além do alcance das rádios junto à população.

As rádios de frequência modulada são divididas em classes de potência, caracterizados por letras, ao qual estabelecem teoricamente os limites máximos de potência e da altura da antena. Segundo Maria Rossi, a Rádio Cultura está classificada na categoria A4, o que significa um alcance de 5 quilowatt de potência, num raio protegido de interferência de 24 quilômetros, desde o local onde a torre está instalada até aproximadamente um lugar onde o sinal da emissora começara a falhar. Os valores sobre a distância tendem a variar dependendo das condições geográficas de cada região e também da estrutura da emissora.

A adaptação era uma reivindicação antiga dos radiodifusores, já que as rádios AM de caráter local vinham enfrentando queda de audiência e faturamento devido à perda de qualidade do sinal. “Essa mudança é fundamental para a sociedade e para o mercado e até uma questão de justiça com as rádios que tanto contribuíram para o desenvolvimento das regiões onde estão instaladas. Essa ação representará um crescimento da qualidade da comunicação para que as pessoas tenham ainda mais acesso à informação local”, avalia Maria Rossi.

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ARTIGO

É PRECISO APRENDER A DESCANSAR

“M

ais importante do que produzir é saber quando descansar”.

Li, essa frase e me chamou atenção, porque estamos correndo, o tempo todo, os pensamentos na nossa mente são: “nossa estou exausto”, “não aguento mais”, “tenho tantas tarefas hoje”, entre outras frases do nosso dia a dia. A sensação do tempo no século 21, é que o tempo está cada dia mais acelerado. É preciso aprender a parar, escutar nosso corpo, sentir nossas emoções, observar nossos pensamentos e perceber qual é o melhor momento de fazer uma pausa na rotina. Não precisa ser muito tempo, o importante é que esse tempo seja com qualidade. Tudo o que você pensa, sente, imagina pode somatizar no seu corpo e causar danos na sua saúde.

Segundo um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, o pouco descanso equivale a um estado de estresse que aumenta a pressão sanguínea.

Se as noites mal dormidas são constantes, a alteração da pressão arterial passa a ser permanente e a hipertensão pode ser desenvolvida. O descanso pode nos ajudar a melhorar a nossa qualidade de vida e aumentar a longevidade.

Durante o descanso, se estabilizam todos os processos químicos do nosso organismo. Se agora, você fizesse uma pausa e se perguntasse, quanto tempo do dia eu me dedico a minha saúde? Será que alguma vez no meu dia eu estive no presente?

Estou sempre ansiosa pensando no futuro? Ou com angustias pensando no passado? Deixamos de viver o aqui e o agora, com tanto “barulho” mental.

Esse pensar incessantemente nos impede de aproveitar o momento presente, onde a vida está acontecendo. Assim sendo, estudos comprovam que cerca de 80 a 90% do pensamento da maioria das pessoas não são necessários e a maioria são negativos sendo prejudicial. Observe-se e perceba que isso é uma perda de energia.

No livro O Poder do Agora, Eckhart Tolle nos coloca que se mantivermos a atenção no momento presente, focados no aqui e agora podemos entrar em contato com o nosso verdadeiro eu, pois não somos os nossos medos e nem nossos pensamentos, estamos com eles, mas não somos eles, podemos agir com eles, mas não ser eles. Estamos vivendo um mundo, onde tudo está ligado 24 horas, está mais ou menos assim “Quem tem tempo não é sério e quem está ocupado é importante”.

A pergunta é: Para que? Por quê? Até quando?

Não sabemos para onde estamos indo, nem aonde queremos chegar. A pausa serve, para dar sentindo a caminhada, organizar as ideias, fazer reflexões, escutar o coração, ouvir seu sonho e se conectar com a sua missão. Nesse milênio, praticar a pausa será um presente! Ao entramos em contato com nosso material interno, aprendemos quem somos, quais nossas qualidades e limitações e a partir daí, compreender quais aspectos podemos desenvolver para gerar melhorias na nossa vida pessoal, profissional e relações.

Liberte-se de pensamentos e ações negativas, pratique o auto-respeito, comece a pensar que você merece um tempo para você, respire profundo e comece nesse momento compreendendo que a vida é feita de pequenas pausas. Na sua vida diária, por exemplo, cada vez que for subir ou descer as escadas, preste atenção nos seus passos, tome consciência de você, se observe, deixe fluir sua respiração, diminua os ruídos externos e escute sua paz interior.

Observe sua mente e perceba porque não consigo parar e porque tenho que estar produzindo ou fazendo algo o tempo todo. Somos como a natureza: com períodos de atividades e outros de pausa.

Não podemos estar o tempo todo em movimento.

Sendo assim, se você quer produzir mais, ter mais resultados, alcançar seus objetivos, aprenda a relaxar, faça exercícios físicos, tenha uma alimentação saudável, comunicação assertiva, priorize um tempo para lazer e atividades prazerosas. Seja generoso com você. Se ame!

ANA JÚLIA CHIOCHETTA ACADÊMICA DE PSICOLOGIA

Gerente Administrativo do Hotel e Churrascaria Chiochetta

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REVISTA VITRINE

JP Pereira - O Fotógrafo

REGIÃO

BUSCA CONSTANTE PELO DESENVOLVIMENTO DO PLANALTO SUL A Amplasc tem o intuito de ampliar e fortalecer a capacidade administrativa, econômica e social dos municípios associados

A

Associação dos Municípios do Planalto Sul Catarinense (Amplasc) é um órgão de representação microrregional, sendo constituída sob a forma de personalidade jurídica de direito privado, reconhecida como instituição de utilidade pública, sem fins lucrativos e com estatuto próprio. Ela é composta pelos municípios de Campos Novos (sede), Abdon Batista, Vargem, Brunópolis, Zortéa, Monte Carlo e Celso Ramos. Juntos, os sete municípios unem forças para lutar por suas necessidades.

Foi nos anos 90, que a mobilização pela criação da microrregião ganhou força. Com a emancipação de grande parte desses municípios, a necessidade de os unir e lutar juntos pelo desenvolvimento culminou com a fundação da Associação, em 1997. O desenvolvimento regional tem sido o grande desafio desta associação de municípios. Sabe-se que a maioria dos municípios componentes tem como principal fonte de recursos a agricultura e a agropecuária, e que possuem grande extensão territorial, notadamente formada por propriedades rurais. Nas colunas ao lado, conheça um pouco as atividades realizadas pela Amplasc.

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REVISTA VITRINE

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AGRIMENSURA Composto por três colaboradores: • JULIANA AÍSI BREGER CENCI – Engenheira Civil • MURILO SPILLERE MILANEZ – Engenheiro Agrimensor • VOLMAR VINICIUS CANÔNICA – Desenhista ATIVIDADES • Levantamentos topográficos para pavimentações, drenagens e terraplanagens; • Nivelamentos de terrenos para obras em geral; • Mapeamento das áreas urbanas; • Mapeamento das vias públicas municipais; • Locações de obras; • Regularizações de loteamentos e desmembramentos; • Aferições de confrontações de lotes urbanos; • Alinhamentos de vias públicas; • Projetos para edificações públicas em geral (escolas, ginásios, quadras cobertas, centros administrativos, praças, estádios, centros de eventos, postos de saúde, etc.), contemplando os projetos arquitetônico, elétrico, hidrossanitário, preventivo contra incêndio e estrutural; • Projetos para pavimentação, sinalização e implantação de passeios em vias públicas;

• Projetos para drenagem pluvial de vias e terreno públicos; • Projetos para traçados e melhorias de estradas municipais; • Vistorias, medições e laudos das obras dos municípios da Amplasc; • Análises de projetos particulares para emissão de Alvarás de Construção, Habite-se e Parcelamento de Solo, para alguns dos municípios associados à Amplasc; • Análises de solicitação de viabilidade e alvará, no sistema REGIN; • Participação na elaboração e revisão dos Planos Diretores dos municípios; • Participação no Conselho de Desenvolvimento Municipal e de Habitação de Campos Novos; • Participação no Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Canoas; • Participação na Câmara Técnica de Desenvolvimento Urbano do programa de Desenvolvimento Econômico Local (DEL) de Campos Novos.

ÁREA ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E JURÍDICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

Composto pelos colaboradores: • ROSANE INFELD - Secretária Executiva • ANDRÉA MORO - Secretária Administrativa – • JAIR DOS PASSOS - Informática/Financeiro/ Movimento Econômico • LUCIANO ANGONESE- Assessor Jurídico, Contábil e Movimento Econômico ATIVIDADES • Representação associativista municipal; • Reuniões e assembleias de prefeitos; • Reuniões técnicas com órgãos governamentais, segmentos econômicos e da sociedade civil; • Fomento aos colegiados regionais; • Diagnóstico, capacitação e regulação tributária; • Fomento ao programa saúde fiscal; • Elaboração e aplicação de concursos e processos seletivos; • Movimento econômico: acompanhamento, recursos ativos e passivos, julgamentos de 1ª instância; • Blocos de notas fiscais de produtor rural; • Colegiados – Contadores, Assistentes Sociais, Educação, Saúde, Nutricionista, Psicólogas, etc.

• Capacitações • Apoio jurídico na área ambiental; • Informações ao Ministério Público; • Apoio jurídico em contratos Amplasc; • Defesas jurídicas em mandados de segurança; • Prestação de informações ao TCE/SC – IN 20.

Composto pelos colaboradores: • RODRIGO DA SILVA - Engenheiro Ambiental • FÁBIO ANDERSON CORRÊA - Engenheiro Agrônomo • ALAN RETORE – Estagiário - Engenharia Sanitária e Ambiental ATIVIDADES • O Departamento atua para garantir o correto desenvolvimento dos municípios sempre respeitando as normas ambientais. Entre os serviços realizados podem ser destacados alguns que são considerados mais importantes para o desenvolvimento municipal e regional: - Diagnóstico Socioambiental: nada mais que a interpretação da relação humana com a natureza, identificando os problemas das áreas pertencentes à natureza e que foram tomadas pela ocupação humana, buscando ainda definir as áreas próximas aos canais de água como sendo consolidadas e não consolidadas de acordo com a legislação vigente; - Projetos para redes de coleta e tratamento de esgoto sanitário: o trabalho tem por objetivo dimensionar e projetar as redes coletoras de esgoto sanitário, estação de tratamento de esgoto e demais equipamentos necessários para efetuar o tratamento, faz-se necessário devido ao fato de que inúmeras doenças estão relacionadas à poluição da água por esgoto sanitário. Este fato justifica a utilização de todos os instrumentos possíveis para combater a poluição causada por águas residuais, não só por razões ambientais, mas também por razões de saúde pública; - Licenciamentos Ambientais: procedimento administrativo realizado para atender as demandas da ordem ambiental dos municípios. A Amplasc juntamente com os municípios atua de forma participativa em todos os processos de licenciamento ambiental, sendo estes de ordem municipal; - Campanhas de coleta de resíduos eletrônicos, pilhas, baterias e outros afins, sendo que estes resíduos se descartados de maneira incorreta poderão ocasionar muitos problemas para o meio ambiente.

PROCON REGIONAL ÁREA DA SAÚDE Composto pelas colaboradoras: • ELIZA GASPERIM • NEIDE MORO

ATIVIDADES • A Amplasc presta mais de 600 atendimentos médicos por mês entre os munícipes de toda região. Atualmente são 11 especialistas de diversas áreas fazem parte do corpo clínico. O trabalho consiste numa parceria onde, o profissional de medicina atende em Campos Novos pela metade do valor da consulta e, em alguns casos, comprovada a carência financeira da pessoa, o município paga o valor. A Amplasc por sua vez, oferece a estrutura física e funcionários para o agendamento das consultas.

Médicos Especialistas: Dr. Dilor Giani Junior (Urologista); Dr. Pablo Vinicius De Luca Dias (Cardiologista); Dr. Manuel Inácio M. Fortes (Oftalmologista e Otorrinolaringonologista); Dra. Maria Elizabeth do Valle (Psiquiatria Geral); Dr. Alexandre Ferreira Damiotti (Oftalmologista); Dr. Everton Fiebig (Ortopedista); Dr. Marcio Costa Silveira de Avila (Pneumologista); Dr. Cleber Primo (Cirurgião Vascular); Dr. Carlos Driussi (Ortopedista); Dr. Gabriel Pelisser Paiz (Neurologista - Pediatra); Dr. Jonas Natalício de Lima Medeiros (Cirurgia Geral).

Composto pelas colaboradores: • ELCIO HARUKI UCHIDA - Assessor Jurídico • LIANA RAMBO - Coordenadora • GENECY WAGNER - Atendimento ATIVIDADES • O PROCON, embora seja um órgão público estadual, tem parte de suas atividades financiadas pela Amplasc já que possui caráter regional, com ampliação do atendimento antes realizado somente em Campos Novos, para os demais municípios associados. Sua sede fica em Campos Novos, em estrutura física cedida pela Agencia de Desenvolvimento Regional de Campos Novos (ADR/CN). A finalidade do PROCON é trabalhar em defesa dos direitos do consumidor, além de orientar e informar. Seu principal objetivo é assegurar ao consumidor ampla transparência nas negociações de compra, sendo rápido e eficaz na aplicação das leis que regulamentam o mercado. Como autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor, o PROCON existe para garantir que esses direitos sejam respeitados pelos fornecedores de serviços e produtos, mantendo assim o equilíbrio nas relações e promover o bem comum.

São realizados em média, 200 atendimentos por mês, tendo 95% de resolutividade pelo setor administrativo do PROCON Regional, evitando novas demandas judiciais.

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GESTÃO

A Semoc Contabilidade completou 30 anos em 2016, com busca constante pelo aprimoramento técnico e profundo conhecimento da assessoria contábil

A

contabilidade tem sido de enorme importância para as empresas nos últimos tempos. Se você acredita que ela serve apenas para apontar obrigações e apurar impostos, engana-se.

Nela contém informações muito úteis para a sobrevivência da empresa, podendo fazer provisões futuras de quanto à empresa irá gastar e receber, se preparando para possíveis surpresas desagradáveis que possam surgir, principalmente, se levar em conta a oscilante economia brasileira.

Isso é o que afirma e defende o profissional contábil Fernando Semin, sócio proprietário da Semoc Contabilidade, em Campos Novos. “Por conta de inúmeras mudanças ao longo dos tempos, hoje a contabilidade tem condições de contribuir muito mais para a administração das empresas do que contribuía no passado. O contador assumiu uma nova postura profissional, presente no dia a dia do seu cliente, fornecendo orientações de todas as ordens para melhor gestão dos negócios. Ela consegue fornecer um histórico real da empresa e consegue projetar o futuro de forma totalmente planejada, enfim, a contabilidade é o braço direito do administrador”, destaca.

Fernando Semin arrisca uma analogia.

“Hoje, toda tomada de decisão, se o empresário puder avaliar a empresa contabilmente, ele conseguirá muito mais frutos. Assim como na agricultura onde analisa-se o solo, aduba-o para conseguir melhorar a produtividade, com a contabilidade é a mesma coisa: avaliase o histórico e a situação econômica real da empresa, o que se pode melhorar para ter a condição de agir de forma eficaz e aumentar a lucratividade. Sobrar dinheiro em caixa não significa lucro. Pode ter dinheiro em caixa, mas a empresa pode estar tendo prejuízo. A contabilidade vai mostrar onde foi o dinheiro e onde ele pode ir. Cabe aos empresários ter o contador como um parceiro estratégico, que tem por objetivo único e exclusivo o bem maior do negócio”, descreve.

Toda essa evolução no conceito profissional da contabilidade perpassa a trajetória da Semoc. A empresa foi fundada pelo técnico contábil Ademir Semin que iniciou a sua carreira passando pelo setor administrativo e contábil de diversas empresas da região. Em 1984 adquire um escritório em Campos Novos pertencente ao senhor Arno Almeida (in memoriam). Em 1986, a carteira de clientes teve um aumento considerável após a aquisição do escritório contábil de Sebastião Dias de Deus, marcando o surgimento oficial da Semoc Contabilidade.

Os proprietários da Semoc Contabilidade: Fernando e Marcos (de pé) e o fundador, Ademir Semim

O braço direito do ADMINISTRADOR Hoje a empresa é comandada pelos filhos Fernando e Marcos Semin. A busca constante pelo aprimoramento técnico, investimento em infraestrutura e tecnologia e o conhecimento profundo da contabilidade fez a Semoc Contabilidade evoluir nestes 30 anos, avalia Marcos Semin. Além da matriz em Campos Novos, o escritório possui filiais nos municípios de Anita Garibaldi, Monte Carlo, Vargem e Zortéa, com atendimento a toda região do Meio-Oeste catarinense. Segundo Marcos Semin, o foco dos serviços além da contabilidade fiscal relacionada aos tributos e obrigações do empreendedor frente à esfera governamental, é ser um pilar indispensável para a continuidade e o crescimento das empresas da região, sustentado pela confiança e honestidade. “A relação de confiança com os clientes sempre foi nosso alicerce nesses 30 anos”, lembra o sócio-proprietário.

Reconhecendo a importância da função contábil, o escritório prima pela constante atualização. Fernando Semin formou-se técnico contábil em 1996 e graduou-se em 2001 em Ciências Contábeis pela Unoesc Joaçaba. Ele possui ainda pós-graduação em Contabilidade Gerencial e Custos e MBA em Liderança Estratégica. Já o irmão Marcos Semin graduou-se em Ciências Contábeis em 2007, porém as capacitações são

constantes para toda a equipe formada por 18 colaboradores. Fernando atua na empresa desde 1992, mas passou ao gerenciamento do negócio em 2008, com a aposentadoria do pai. Marcos atua desde 2010 na gerência das filiais.

A assessoria contábil e empresarial prestada pela Semoc é voltada para todos os tipos de empresas e ramos de atividade, além de atender pessoas físicas para regularização de obras e declaração de imposto de renda, produtores rurais e na gestão de condomínios.

Um dos objetivos a médio prazo, é concretizar o projeto de levar palestras e treinamentos para grupos de funcionários e clientes na área administrativa e planejamento estratégico.

“O planejamento estratégico abriga a perspectiva de crescimento, avaliação do negócio, fornecedores, concorrentes, nada mais é do que oferecer ferramentas para a profissionalização dos negócios e a base vem da contabilidade, com o fornecimento de dados e informações”, explica.

SEMOC CONTABILIDADE Rua Coronel Lucidoro, 1799, São Sebastião, Campos Novos (49) 3541-0522

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Painel de TV em reutilização de pallet industrial; Criação Neiva Baratieri Pedroso

decoração sustentável QUE TAL DEIXAR SUA CASA LINDA COM O APROVEITAMENTO DE MATERIAIS QUE PODERIAM IR PARAR NO LIXO?

Confira as dicas preparadas pela arquiteta Izoé Dayzi Pedroso

Fotos João Paulo Pereira

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REVISTA VITRINE

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as redes sociais, revistas, jornais, escolas, cursos universitários de arquitetura, artes e designer, na casa das amigas e das tias, há apelação com a sustentabilidade, reciclagem e reuso de materiais. Com tanta informação disponível, você leitor, já conseguiu, reutilizar e reciclar materiais retornáveis para uso doméstico, comercial, empresarial, ou ainda, presentear amigos de forma a sentir-se feliz com o resultado do produto?

Os materiais retornáveis são cada vez mais presentes em nossas vidas, já usamos em supermercados e feiras para diminuir sacolas e consequentemente o lixo que geramos, minimizando as elevadas áreas dos aterros sanitários. A grande barreira encontrada é pelos municípios que precisam dar destino correto ao lixo e se adaptar as leis, por isso o tema é relevante para o bemestar de todos.

Costumo salientar a necessidade das coisas terem valor. Foi-se o tempo de termos ambientes grandes planejadas com depósitos para supérfluos, hoje os espaços residenciais e comerciais estão cada vez mais reduzidos, as coisas perderam valor agregado com o advento das produções em série, diminuindo os custos dos produtos e gerando facilidade na aquisição.

Caixa de frutas em madeira disponível nos supermercados da cidade, lixada e pintada.

Que tal agregar valor a objetos na decoração ajustados aos termos reutilizáveis que sejam úteis a vida, compondo diferentes e graciosos ambientes na rotina diária, com custo final minimizado? Neste editorial, apresentamos três sugestões de reutilização para decoração de ambientes.

Escolhemos objetos que deram certo na rotina de algumas pessoas da nossa cidade, pois não é fácil adaptar a variedade das revistas do seguimento ao estilo de vida pessoal, levando sempre como premissa o respeito aos gostos talhados das vivências e o forte interesse das pessoas pelo tema.

Aprendemos a desenvolver novos hábitos constantemente, onde se valorizam produtos artesanais feitos com o rigor de qualidade de um bom produto industrializado, porém, com o sentimento e a delicadeza da harmonização de quem vive aquele ambiente ou recebe o mimo como presente.

Acredite na sua criatividade inata e seja artesão de sucesso, você pode chegar a resultados satisfatórios e um ambiente mais sustentável, tendo as revistas e redes sociais como fonte de inspiração, lembrando sempre que a ideia é suprir suas necessidades, caso contrário, perde-se o verdadeiro sentido de reutilização. Basta experimentar!

Bobina de madeira, lixada, pintada e reutilização como mesa lateral de sala; Criação Vitória Neri

madeira

Decompõe-se rapidamente na natureza, mas por que rejeitar um material natural, mesmo que por curto espaço de tempo?

Confesso nada é muito fácil fazer, principalmente lixar madeira e caixa de frutas ou objetos já com formas, mas o resultado é de encher os olhos e colecionar elogios.

metal Muito fácil para reciclar.

Com os mais variados modelos vistosos de latas disponíveis no mercado, é possível reutilizar rapidamente em utilidades diversas e possíveis objetos de decoração, com baixo custo.

Acima, latas de conservas de vários tamanhos e formas reutilizadas para ornamentação da varanda. Com fundo amarelo, lata de perfumaria com mudas de suculentas; criação Vitória Neri

vidro

Em Campos Novos, a coleta seletiva não recicla vidros de conservas, garrafas, potes e copos, mas ao reutilizar, você não só preserva as gerações futuras, como também proporciona a criação de novas peças manuais, que são compostas por materiais e acabamentos antes impensáveis, podendo inclusive gerar renda extrafamiliar.

Ao lado, garrafa enfeitada com típica nordestina; criação Neiva Vitória Neri. Acima, vidros reutilizados de azeite para decoração e garrafas de variadas formas e tamanhos revestidas de sisal, adquirido em agropecuárias Na página 52, vaso quebrado reutilizado com suculentas para ornamentação; criação Maria Elaine Dresch

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ARTIGO

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO AUTISMO

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Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno mental que afeta meninos e meninas, na proporção de um caso em cada 68 crianças. Não existe uma causa, os meninos são afetados em razão de quatro por uma menina. Este diagnóstico será obtido através de observação clínica e pela história referida pelos pais e ou responsáveis. O prognóstico nos quadros do Espectro Autista é extremamente variado, dependendo basicamente de quatro fatores: diagnóstico precoce, grau de severidade, potencial intelectual e tratamento.

A importância do diagnóstico precoce está associada à aceitação familiar, fatores que poderão modificar significativamente a evolução do quadro.

Deriva daqui a necessidade de maior divulgação das principais características observáveis em bebês e crianças pequenas portadoras do espectro, que podem ser detectadas por pediatras, educadores de escolas regulares e outros profissionais. O trabalho conjunto favorecerá a compreensão e aceitação pelos pais, que poderão buscar ajuda profissional rapidamente. Crianças adequadamente estimuladas precocemente poderão superar e/ou reverter muitas das características do quadro, minimizando aspectos do espectro.

O grau de severidade não é fácil ou precocemente definido, pois apenas a evolução do mesmo poderá determiná-lo. Alguns aspectos são importantes neste fator, como ocorrência de auto/hetero agressão, desenvolvimento da comunicação verbal, intensidade das características de isolamento, nível de compreensão e contato com o meio.

Crianças adequadamente trabalhadas precocemente responderão melhor e, após um período de aproximadamente um ano de atendimento, será possível avaliar o grau de severidade do quadro.

Os autistas são superinteligentes, mas alguns autistas apresentam variações de inteligência se comparados um ao outro, muito comum apresentarem níveis de deficiência intelectual, no entanto, a criança autista aprende sim! De maneira diferente ou mais lenta, mas é capaz de conseguir.

Persistência, perseverança e disciplina são palavraschave no ensino/aprendizagem de uma criança com TEA incluído no ensino regular. Crianças com nível mais grave de autismo podem apresentar atraso mental e permanecer dependentes de ajuda e por isso não são encaminhados para o ensino regular, permanecendo apenas em uma instituição especializada.

As crianças com autismo leve ou somente a Síndrome de Asperger acompanham, na maioria das vezes muito bem as aulas e os conteúdos didáticopedagógicos, necessitando de acompanhamento da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas (AMA) para estimulação precoce, estimulação visual, elaboração de uma “agenda/plano” de trabalho individual para melhorar o comportamento, estimular a linguagem verbal, realizar um trabalho para socialização, trabalhar “espectro” dos autistas que o ensino regular não dá conta e não é o papel trabalhar, como dificuldades na comunicação, dificuldades na interação social, estereotipia e dificuldades de comportamento.

Cabe esclarecer que não é função dos professores elaborar diagnóstico de crianças com autismo.

Porém, os professores são sensíveis à percepção das pequenas dificuldades e alterações de comportamento, pois passam muitas horas do dia com as crianças. As dificuldades observadas no cotidiano devem ser relatadas aos pais, sem citar diagnósticos, para que sejam investigadas e tratadas por profissionais especializados na área médica (pediatra ou neuropediatra).

O encaminhamento é a saída mais segura e eficaz, porque isso faz com que a família tenha uma orientação segura e a quem recorrer, isso a AMA faz com muita segurança e seriedade, onde encaminha para vários profissionais sérios, com experiência e que entendem muito de diagnósticos e avaliações.

VERA OTTONELLI DURLI PEDAGOGA E EQUOTERAPEUTA

Diretora da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Campos Novos (AMA); Mestranda em Equoterapia pela UNB/Brasília

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REVISTA VITRINE

ANÁLISES DE SOLO E ÁGUA AINDA MAIS PRECISAS Em 2016, a Quimicampos adquiriu equipamento sofisticado para análises de solos, águas subterrâneas e superficiais

Quimicampos é uma empresa conectada nas necessidades do mercado em que atua e por isso, seguidamente busca equipamentos para atender a demanda do mercado e das normas vigentes com órgãos como FATMA e Anvisa, além de trabalhar com um quadro de colaboradores capacitados. “Trabalhamos com equipamentos certificados, não apenas para atender as exigências, mas também para oferecer melhor qualidade nos serviços oferecidos aos nossos clientes”, enfatiza Jeferson Scolaro, o Responsável Técnico da Quimicampos.

Em 2016 a Quimicampos adquiriu diversos novos equipamentos, destaque para a implantação de um sistema de cromatografia à gás. O equipamento sofisticado e diferenciado serve para análises de solos, águas subterrâneas e superficiais. “O equipamento pode ser utilizado para análises de água e solo em geral, também para detectar a quantidade de agrotóxicos tanto na água como no solo, por exemplo”, explica Luis Carlos Ramos, Químico de aplicações na empresa Lab Vision Instruments.

A Cromatografia Gasosa é uma técnica para separação e análise de misturas de substâncias voláteis, sendo um grande benefício para certeza que a água e o solo estejam isentos de substâncias, apresentando um resultado preciso e confiável. “Através desse trabalho nossa equipe de profissionais poderá identificar, qualificar e quantificar os agentes contaminantes da água e do solo”, relata Jeferson Scolaro. A equipe da Quimicampos recebeu treinamento tronando-os aptos para atenderas as demandas exigidas pela Fátima e Anvisa.

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REVISTA VITRINE

SERVIÇOS PRESTADOS A Quimicampos foi fundada em 2011 e hoje atua em todo o estado de Santa Catarina. No seu quadro societário, a essência de empresa familiar: os irmãos Jefferson e Robson e o pai Gilmar Scolaro.

O laboratório oferece Análises laboratoriais de água, solos e efluentes, desde a coleta de amostras a emissão de lados e relatórios; projetos para tratamento de água e efluentes; filtros e purificadores de água residenciais e industriais; consultoria para controle de qualidade de água, solos e efluentes; projetos ambientais e produtos específicos para diversos setores como saneamento, caldeiras, piscinas, indústrias, aquicultura, suinocultura, avicultura, laticínios, solos, farmácia, entre outros.

A empresa também realiza serviço de análise para poços de monitoramento e caixas separadoras de água e óleo em postos de combustíveis e oficinas mecânicas; limpeza e desinfecção de caixas d’água e agora com serviço completo de dedetização. É uma empresa com atuação na área ambiental, por isso, com uma carta de serviços bem vasta, sempre atendendo as leis ambientais vigentes.

A Quimicampos é licenciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contemplando todos os parâmetros necessários para atender as matrizes de águas e também certificada pela Fundação do Meio Ambiente (FATMA), como laboratório apto a fornecer serviços para análises ambientais.

INVESTIMENTO

SUPERMERCADO EM CAPINZAL FOI FOI INAUGURADO NO DIA 16 DE NOVEMBRO

INAUGURAÇÃO DE NOVO SUPERMERCADO MARCA OS 46 ANOS DA COPERCAMPOS Copercampos nos seus 46 anos de sucesso, solidez e credibilidade nas regiões onde atua inaugurou um amplo e moderno Supermercado localizado no município de Capinzal. Inaugurado no dia 16 de novembro o novo empreendimento da cooperativa teve um investimento aproximado de R$ 14 milhões e conta com mais de 3,7 mil metros quadrados de área construída com capacidade para 100 vagas de estacionamento, além de quatro salas comerciais anexas.

A implantação do novo supermercado passou por estudos de viabilidade. “A ideia de instalar um supermercado em Capinzal surgiu de um estudo de viabilidade, além de poder atender nossos associados que são os proprietários da cooperativa, e também do grande potencial da região”, destaca o diretor-presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca.

Hoje a cooperativa conta com cinco lojas de supermercados, sendo três localizadas em Campos Novos uma em Otacílio Costa e outra em Capinzal. Em 2016, a Copercampos ultrapassou pelo segundo ano o faturamento de R$ 1 bilhão, atingindo a marca histórica de R$ 1,25 bilhão. A marca foi atingida no dia 14 de outubro. Segundo Luiz Carlos Chiocca, o resultado superou as expectativas e agora a projeção da cooperativa é fechar o ano com o total do orçamento de R$ 1,4 bilhão.

A nova loja em números

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MILHÕES

É O INVESTIMENTO EM REAIS DO EMPREENDIMENTO

3,7

MIL

METROS DE ÁREA CONSTRUÍDA

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F

ortalecer e buscar o reconhecimento da classe empresarial e industrial de Campos Novos foi o ponto inicial da formação de uma entidade que representasse todos os setores da economia camponovense. Em 7 de dezembro de 1981, foi criada a Associação Comercial, Industrial e Rural de Campos Novos com 30 associados.

O trabalho sempre foi focado na organização de pessoas em prol de um objetivo, que é gerar resultados, além de defender a classe empresarial.

Antonio Walter de Deus, primeiro presidente da entidade, destaca como foram os primeiros anos da entidade. “Muitas dificuldades foram enfrentadas, mas as diretorias foram se adequando em torno do bem comum”, afirmou. Além de apoio aos empresários, o grande marco das atividades na época foi o fomento ao agronegócio na década de 80, buscando impulsionar a economia do município.

O associativismo foi a fórmula certa para representar e defender os interesses dos associados, porém, a grande preocupação sempre foi estimular a melhoria técnica e profissional. As ações desenvolvidas contribuem para sobrevivência dos negócios além de, gerar mais eficiência e competitividade, por meio de capacitações, treinamentos e trocas de experiências que contribuem para a geração de novos empreendimentos.

Atualmente denominada Associação Empresarial Rural e Cultural Camponovense, a entidade conta mais de 300 associados. Filiada à Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), soma forças para o fortalecimento do empresariado da indústria, comércio, agricultura, turismo, instituições financeiras, prestadores de serviços e profissionais liberais. Diversos projetos foram desenvolvidos com sucesso no decorrer dos 35 anos, com destaque para o Programa Empreender, com a formação de núcleos empresariais, que reúne em grupos de trabalho os empresários, para discutir problemas e buscar soluções conjuntas.

Em parceria com a Facisc está em pleno desenvolvimento o Programa de Desenvolvimento Local (DEL), onde o trabalho institui um modelo de gestão que contribui para o desenvolvimento da região, garantindo a continuidade dos projetos de interesse da comunidade, em prol do desenvolvimento econômico sustentável do município.

A Acircan está expandindo a área de atuação, trabalhando hoje no município de Brunópolis, tornando-se regional. E para comemorar os 35 anos da Acircan, foi lançado um selo comemorativo que representa a luta e o fortalecimento da entidade que atua com propósitos firmes e retrata com sua marca a contribuição para o desenvolvimento da economia.

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Acircan completou 35 anos em 2016 como instrumento consolidado para o fortalecimento empresarial, além de atuar frente a integração e desenvolvimento da região

SOLUÇÕES EMPRESÁRIAIS

Independente da atividade ou tamanho da empresa, a Acircan oferece soluções empresariais para atender a necessidade do associado. A entidade oferece consultorias nas áreas: Ambiental, Contábil, Gestão Empresarial e ainda o acesso ao Juizado Especial.

CONFIRA AS DEMAIS SOLUÇÕES OFERECIDAS AOS ASSOCIADOS:

3. PRINTE – PROTEÇÃO INTELECTUAL 4.CERTIFICAÇÃO DIGITAL

1. ÚTIL CARD 2. ÚTIL ALIMENTAÇÃO

ÚTIL CARD é o cartão de gestão de benefícios da Facisc que informatiza o sistema de vales das empresas, além da gestão convênios com supermercados, farmácias, postos de combustíveis e outras atividades. Ao mesmo tempo, promove o desenvolvimento do comércio local, pois credencia as empresas locais e regionais como aptas a receberem o cartão como forma de pagamento. O desconto é feito em folha de pagamento, sem ônus adicional para a empresa nem para os seus colaboradores.

Já o ÚTIL ALIMENTAÇÃO é um sistema de cartões que atende uma das modalidades do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Trata-se de uma solução com investimento zero e muitos benefícios. A empresa carrega o cartão com um valor previamente determinado, após, o colaborador em posse deste cartão se dirige à rede credenciada, formada por estabelecimentos que vendem alimentos in-natura (mercados, padarias, açougues, etc.).

A BOA VISTA SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) oferece soluções que auxiliam a tomada de decisões de crédito e gestão de negócios, a serviço de empresas e consumidores. Sua base de dados contém mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores, e fornece mais de 200 milhões de consultas por mês, atuando com uma rede nacional de mais de 2,2 mil entidades representativas do varejo em todas as regiões do Brasil.

Aproximar educação e trabalho é o objetivo da Facisc ao incentivar o ESTÁGIO para acadêmicos.

A entidade atua nesse sentido por meio do Programa de Complementação Educacional (PROE) e da Agência de Integração Santa Catarina (AGISC), parceiros estratégicos. Oferecendo estágios, as empresas têm a oportunidade de capacitar mão de obra e os estudantes, de adquirir experiência no mercado.

9. XML EMPRESARIAL

7. SCPC BOA VISTA 8. PROGRAMA DE ESTÁGIO

5. UNIODONTO 6. AGEMED

O PRINTE é uma solução empresarial criada para oferecer a segurança que o empreendedor procura para o seu capital intelectual.

Por meio do PRINTE é possível obter e gozar dos benefícios gerados pela correta proteção e utilização dos bens intangíveis de um empreendimento. A iniciativa de explorar com eficiência e segurança do bem intangível é uma ferramenta utilizada tanto por pessoas físicas, pequenas empresas como por grandes corporações.

O CERTIFICADO DIGITAL atesta a identidade de uma pessoa ou instituição na Internet por meio de um arquivo eletrônico assinado digitalmente, atribuindo autenticidade, garantia jurídica e a confidencialidade dos documentos e dados das transações. É utilizado, por exemplo, na assinatura digital de documentos diversos, Nota Fiscal Eletrônica, pregão eletrônico, Escrituração Fiscal Digital, assinatura de contratos com fornecedores, entre outros.

Por meio de parceria com a UNIODONTO/ SC, sua empresa pode oferecer assistência odontológica aos seus colaboradores, extensível aos seus respectivos dependentes. Os planos odontológicos proporcionam acesso a ótimos profissionais, aptos a garantir o bem-estar e a saúde do colaborador e seus dependentes.

AGEMED é uma operadora de saúde especializada na prestação de serviços à empresas e seus colaboradores. A Agemed atende cerca de 250 mil beneficiários e já conquistou quatro estados do Brasil, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, sendo atualmente a operadora de saúde que mais cresce no Brasil. Possui uma das maiores redes credenciadas em Santa Catarina e conta com clínicas, laboratórios e médicos de todas as especialidades, além dos melhores hospitais nas principais cidades.

Visando contribuir com o cumprimento da legislação referente às Notas Fiscais Eletrônicas, a Facisc lançou o XML EMPRESARIAL, uma nova solução para organizar e armazenar de maneira segura e validar a autenticidade dos arquivos XML. O diferencial é que o XML Empresarial da Facisc possui o módulo de rastreabilidade e manifestação de arquivos XML, permitindo, assim, que o empresário consiga verificar de maneira todas as Notas Fiscais Eletrônicas emitidas contra o CNPJ das empresas em um prazo de 15 dias para trás. É possível visualizar na tela as notas que foram emitidas sem receber o arquivo XML, bem como evitar que outras pessoas ou empresas utilizem de maneira indevida o CNPJ da empresa.

VISTA PANORÂMICA DE SHANGHAI, O CORAÇÃO FINANCEIRO DA CHINA

missão china

EMPRESÁRIO DE CAMPOS NOVOS REPRESENTA O BRASIL EM EVENTO INTERNACIONAL

Em setembro de 2016, Lucas Cesa e mais 13 jovens de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás participaram do G20, encontro para debater melhores práticas de empreendedorismo em todo o mundo. Na bagagem novas experiências e muito conhecimento das boas práticas empreendedoras no mundo

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erdadeiro mundo a parte, a China guarda muitos dos tesouros da humanidade, como a Grande Muralha e os Guerreiros de Terracota. Poucos países são tão ricos em cultura, história, tradições, paisagens naturais e material humano. O maior país da Ásia Oriental multiplicou por quatro o tamanho de sua economia, no maior processo de urbanização que a história já presenciou, arrancando da pobreza milhões de chineses.

Você consegue imaginar conhecer uma potência como essa? Depois de literalmente atravessar o mundo, no mês de setembro, o empresário Lucas Cesa, teve a oportunidade de saudar essa terra tão cheia de hábitos diferentes, e de muita, mas muita gente. “Infraestrutura e locomoção perfeita, um país totalmente oposto ao nosso. Lá fora o Brasil é visto como uma das maiores potências do mundo se fosse bem administrado, e não tivéssemos corrupção”, destaca Lucas completando que sua maior dificuldade na China foi a comunicação e alimentação, bem diferente dos costumes brasileiros. No entanto foi uma viagem que ficará na lembrança e já deixa saudades. “São experiências profissionais e pessoais que mudam a visão de mundo de qualquer visitante”, observa.

Cerca de 400 jovens empreendedores representantes de 19 países que compõem o bloco econômico, além da União Européia, participaram do G20/YEA Young Entrepreneurs’ Alliance Summit. No encontro eles debateram melhores práticas de empreendedorismo em todo o mundo. “Este

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foi o primeiro ano que o Brasil teve uma delegação com representação compatível com as demais do mundo.

No G20 são realizados diversos debates, painéis e palestras com o objetivo de discutir e disseminar boas práticas de inovação e empreendedorismo, fortalecendo o ecossistema empreendedor em cada um dos países e gerando cooperação entre os membros”, compartilha Lucas.

Do Brasil, quatorze jovens empreendedores compartilharam de momentos únicos e inesquecíveis no país que possui a maior construção do mundo, sendo oito jovens empresários do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de Santa Catarina (Cejesc), com mais seis pessoas representando o Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás participaram da missão empresarial. “É uma honra ter representado nosso município, o estado de Santa Catarina e o Brasil em um evento grandioso como foi o G20/YEA. Além dessa representatividade, ter oportunidade de conhecer uma nova cultura é uma experiência única. Tive momentos de muito aprendizado.

Uma grande oportunidade de networking e geração de negócios.”, reforça Lucas Cesa.

Ao final do evento, foi redigido e assinado pelos presidentes dos movimentos de cada um dos países integrantes do G20 YEA o communiqué, contendo premissas e diretrizes a serem adotadas por todos os membros de forma a fortalecer o empreendedorismo e a inovação. Na bagagem experiências.

DIÁRIO DE VIAGEM Na primeira etapa da missão na Ásia, em Shanghai, os brasileiros participaram da APEX Brasil, um evento para empresas de alto nível, como Embraer, BRF, Seara e Design Deforma. Destaque para a presença do Michel Temer e delegação, que foi seu primeiro evento oficial após o impeachment de Dilma Rousseff. Eles também mantiveram contato com o diplomata brasileiro, Guilherme Belli, que deixou as portas abertas para novos contatos, além de ter explanado sobre como utilizar a estrutura da APEX para facilitar as negociações na China ou mesmo a importação de produtos.

Na segunda etapa os jovens empreendedores seguiram viagem para Pequim, local onde aconteceu o G20 YEA. Além de toda a programação do evento, network com os representantes dos demais países, com muita troca de experiência. “O associativismo tem muita semelhança em todos os cantos do mundo, cada qual com sua particularidade, e assim a gente entende que plantando uma semente, podemos fazer a diferença

para um mundo cada vez melhor, gerando oportunidades de negócios, aumentando a representatividade, capacitação e formação de melhores líderes”, disse Antonio Carlos Guimarães, Diretor de Assuntos Internacionais do Cejesc e coordenador da missão empresarial China. Os participantes do G20 visitaram a Embaixada do Brasil na China. Durante os passeios, conheceram a Muralha da China e a Cidade Perdida.

Na terceira etapa, visitaram Hong Kong, a notável “porta” do Oriente para o mundo.

“Foi a cidade que mais fizemos visitas, com destaque para o CIC – Construction Industry Council (Conselho da Indústria da Construção - o CREA Chinês), que oferece cursos de altíssima tecnologia, e todo o suporte e conhecimento necessário para se construir em HK e na China. Os ambientes interagem com as pessoas, utilizando energias renováveis como fonte de alimentação para o prédio. Também há uma casa conceito, que gera mais energia para a rede elétrica do que gasta”, destacou Ricardo Fontes Schramm Junior, presidente do Cejesc e membro da comitiva brasileira.

OUTRAS ATIVIDADES Além da participação no Summit do G20, os jovens participaram do Seminário Empresarial e Governamental de Alto Nível em Shanghai, promovido pelo Governo Brasileiro. O brasileiro Antônio Guimarães, também participou de um seminário em Chongqing, organizado pelo ministro da Agricultura Blairo Maggi, que fez parte de uma missão do agronegócio brasileiro.

Além disso, os jovens tiveram reuniões com entidades de promoção de negócios e investimentos em Hong Kong, visando abrir espaço e buscar oportunidades para o movimento jovem.

G20 O G20 foi constituído em 1999 e é composto por Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, República da Coreia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e da União Européia (UE). O mecanismo do G20 foi criado no auge da crise financeira internacional em 2008 e tornou-se assim, o principal fórum de cooperação econômica internacional.

A Aliança foi criada oficialmente no G20 Jovens Empresários, realizada em Toronto, Canadá, em 2010.

NA CHINA, JOVENS BRASILEIROS DEBATERAM SOBRE AS MELHORES PRÁTICAS DE EMPREENDEDORISMO EM TODO O MUNDO. ENTRE ELES, O EMPRESÁRIO LUCAS CESA (na foto o primeiro à esquerda)

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camponovense Wanderlei Carlos da Silveira, de 36 anos, foi uma das 12 mil pessoas selecionadas para conduzir a chama olímpica dos Jogos Rio 2016. Ele percorreu um trecho de 200 metros na cidade de Macaé (RJ), em julho. Wanderlei trabalha desde os 18 anos na BRF, unidade de produção de Capinzal. A companhia, que é patrocinadora das Olimpíadas, realizou um processo seletivo interno com os funcionários de todo o Brasil, no qual o camponovense foi um dos escolhidos.

A inscrição para carregar a tocha foi feita em fevereiro.

Desde então, ele e a família aguardavam o resultado do processo seletivo com muita ansiedade. Vale lembrar que cerca de 70 mil funcionários participaram desse processo. A confirmação foi recebida por e-mail, e foi motivo de bastante emoção. Os condutores são encarregados de espalhar o espírito olímpico, levando a mensagem de paz e união do revezamento por todo o país.

Wanderlei falou do momento emocionante que viveu no Rio de Janeiro. Entre 16 pessoas que conduziram a chama olímpica, ele foi o 10º na escala a levar o símbolo. “Realmente é um

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JP Pereira - O Fotó grafo

ELE CONDUZIU A CHAMA OLÍMPICA

Wanderlei Carlos da Silveira participou do revezamento no Rio de Janeiro, escolhido por meio de processo seletivo da BRF

momento que eu vou guardar com muito carinho, para a vida toda. A expetativa foi superada de longe, porque aconteceram muitas coisas no percurso que tornaram esse momento ainda mais inesquecível. Não sei dizer quantas pessoas estavam presentes, mas era uma multidão, muitas pessoas pedindo para tirar fotos. Passa muita coisa pela cabeça na hora”, recorda.

Os condutores são atletas, ex-atletas e pessoas escolhidas pelos patrocinadores oficiais, como foi o caso de Wanderlei.

Dentro da sua trajetória profissional na BRF, ele sempre esteve ligado ao esporte, especificamente ao time de futsal da empresa.

Ainda na chegada ao Rio de Janeiro, ele se deparou com os jogadores do Grêmio, seu time do coração. O encontro inesperado aconteceu no Aeroporto Santos Dumont, onde teve a oportunidade de conversar com os jogadores. Entre os condutores da equipe de Wanderlei, estavam ex-atletas olímpicos, como a ex-jogadora de vôlei Érika Kelly Pereira Coimbra. Wanderlei trouxe a tocha olímpica e o uniforme para casa, como lembrança do momento que participou, inclusive a tocha foi usada para acender a chama dos Jogos Escolares Camponovense (JECAM) em 2016.

ARTIGO

O AQUI, O AGORA E O FUTURO

N

a rua, as luzes natalinas enfeitam as casas. Na sala, o pinheirinho à espera dos presentes. Em breve, a última noite do ano e com ela, as mais variadas simpatias visando à paz, um novo amor e a prosperidade financeira. Acreditar que algo irá mudar só porque o ano virou e as superstições foram realizadas é a mesma coisa que desejar dar um passo à frente e não se mexer. Emanar boas energias ao universo é uma atitude positiva desde que venha acompanhada de ações concretas em prol daquilo que você deseja, seja saúde, realização profissional ou pessoal.

Convido você a retomar a sua última listinha de metas, aquela escrita no final do ano passado.

Não para questionar o que poderia ter sido e não foi. Desejo apenas que possamos refletir a respeito.

Quantos daqueles objetivos foram realizados? O que te impediu de realizar algum deles?

Juliana completou mais um ano de casada, comentou que está infeliz, mesmo assim permanece na relação alegando ser “velha demais” para ficar sozinha. Encontrar uma nova pessoa? Jamais.

Eduardo, um apaixonado pela culinária, cursou Direito. A família dizia que a profissão iria dar mais dinheiro do que a gastronomia, entre um concurso e outro, insatisfeito. A história também é da Sandra, uma mulher com o dom da escrita que resolveu engavetar o seu livro a torná-lo público.

Disse que ninguém iria querer ler “aquilo”. Por fim, chegamos ao Bruno, um fumante nato, que passou

a vida toda dizendo que iria mudar, mas nunca deu um passo em direção à mudança. Em sua última consulta, amargurado, respondeu ao médico que não importavam quantos dias lhe restavam, mas quantos cigarros ele tinha pra fumar até lá. Por algum motivo, ele deixou a maré levar...

O fato é que não deixamos de viver pela falta de saúde, morremos pela falta de vontade de ser quem a gente realmente deseja, morremos por não viver o amor que tanto desejamos, morremos por não colocar em prática o projeto que tanto sonhamos.

Esquecemos quem realmente somos e por vezes deixamos de lado o que gostamos e o que realmente vai nos fazer bem para que sejamos aprovados na sociedade, e nem sempre temos a consciência sobre isso.

Desde pequenos recebemos diversas influências e crescemos acreditando na ideia de que devemos ser, ter e fazer aquilo que é “bem visto” pelo meio em que estamos inseridos (família, amigos, empresa, mídia). Meninas ganham roupas cor de rosa porque “rosa é cor de menina”, é o exemplo mais simples que continuamos a ver por aí. Assim, vivemos no automático, sem questionamentos e passamos a acreditar que aquilo que “todos fazem” é o que realmente vai nos tornar felizes.

Não julgo A, nem B, nem C, mas desejo muito que você se questione e pense a respeito do seu momento atual. Para onde você está indo? O que você deseja para este 2017? Existe alguém escolhendo por você? Se após responder estas perguntas você perceber que está indo na direção contrária aos seus próprios desejos, fica a dica de que é sempre possível recomeçar e escolher novamente, mas desta vez, faça por você. E se por acaso, você não sabe para onde está indo, pare e pense sobre o que deseja daqui para frente. Tudo o que você precisa para realizar o que deseja em sua vida está dento de você. Pule as sete ondas sim, mas não deixe a maré te levar.

Bem-estar e satisfação em todas as áreas da sua vida, o coaching é uma metodologia 100% focada em solução. Eu tenho as perguntas e você tem todas as respostas para chegar aonde você quer. Estou aqui para lhe apoiar.

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Coach Profissional formada pela Sociedade Latino Americana de Coaching; Analista Comportamental - Certificação Internacional DiSC pela HR Tools

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Fotos: JP Pereira - O Fotógrafo

UM APAIXONADO

CARROS

POR

Com uma coleção de mais de 2.800 carrinhos, Fábio tem entre seus preferidos os modelos de fusca, kombi, alusivos a filmes e edições especiais numeradas

ma paixão levada a sério! Assim é vista a coleção de carrinhos de brinquedo que Fábio da Rosa iniciou no ano de 2005 e que vem somando novas aquisições até hoje. Atualmente, são mais de 2800 exemplares de carrinhos nacionais e importados acomodados em uma sala especialmente feita para isso em sua residência, em Campos Novos.

Segundo Fábio, a paixão teve seu “start” quando abriu a embalagem de um Hot Wheels que havia comprado para seu filho João, com seis anos na época. “O cheiro de tinta que veio daquele carrinho me remeteu instantaneamente ao cheiro dos carros que eu sentia na época que trabalhava na mecânica com meu pai”, explicou. Dali em diante, não parou mais. Nos primeiros anos a coleção cresceu absurdamente, já que Fábio comprava Hot Wheels cada vez que ia a lojas de departamentos ou mercados. Em quatro anos foram mais de 2 mil carrinhos acumulados.

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(INHOS)

Hoje, as compras são focadas em menos quantidade, mas em mais qualidade. Segundo Fábio elas acontecem geralmente pela internet, através do site Mercado Livre ou Ebay, site de compras internacionais. Antenado para os lançamentos e novidades desse setor, Fábio diz que ainda existem pouquíssimas lojas especializadas para colecionadores de carrinhos no Brasil, e que os modelos mais concorridos ainda são adquiridos dos Estados Unidos.

Entre seus preferidos estão modelos de fuscas, kombis, edições alusivas a filmes e séries especiais numeradas, todos de mais ou menos sete centímetros de comprimento. Mas àquele que tem destaque especial na coleção é uma edição especial de kombi, que foi lançada na década de 70, no ano e mês de seu aniversário.

O carrinho foi adquirido de um colecionador do Japão, pela internet, e levou mais de dois meses para chegar a sua residência, fazendo itinerários nos Estados Unidos, Joinville e então Campos Novos. “Por diversos momentos achei que esse carrinho nem chegaria até minha casa. Comprei na internet e o vendedor japonês não despachava para o Brasil, apenas para os EUA. O carrinho então foi para lá, depois foi despachado para Joinville e só então uma pessoa encaminhou ele para mim.”

Durante esses 11 anos em que a coleção vem sento ampliada, em dois deles Fábio não fez aquisições e chegou a pensar em se desfazer de todos os exemplares. Foram nos anos de 2010 a 2012. Segundo Fábio, isso aconteceu quando percebeu que seu filho não tinha o mesmo gosto pela coleção do que ele. “Quando vi que o João não curtia os carrinhos como eu, cheguei a anunciar alguns lotes para venda. Vendi alguns deles muito fácil. Porém, quando comecei a embalá-los para despachar percebi que gostava muito daquilo para

me desfazer. Paixão não tem idade, e hoje tenho minha filha de sete anos, a Alice, que participa dessa curtição comigo”, revela.

Parte da coleção está acondicionada com embalagens, e muito outros exemplares sem elas. E é o próprio Fabio que cuida da limpeza e conservação de cada item. “Tenho um pincel e uma lupa que uso para limpar e verificar cada detalhe do carrinho. Apenas eu cuido da limpeza, do acondicionamento e da conservação de todos eles. São paixões!”, garante.

“CAÇADOR DE RELÍQUIAS” Fábio tinha 13 anos quando iniciou os trabalhos de ajudante na mecânica da família. De lá para cá, a paixão por carros só aumenta.

“Sou um apaixonado por carros antigos. Sou um apaixonado por carrinhos. Sou apaixonado por coisas antigas e pela história que vem junto com elas.”

Espectador assíduo dos programas “Trato Feito” e “Caçadores de Relíquias” que vêm trazendo à tona a moda do colecionismo para o Brasil, Fábio garante que a melhor parte do hobby é a busca pelas paixões. “Não me canso de ir atrás de coisas antigas. Além dos carrinhos, ainda tenho coleção de rádios antigos, brinquedos da minha época de criança, canecas de chopp e busco sempre itens como televisores, vitrolas, placas antigas. Chego à casa

das pessoas e pergunto se elas possuem um item desses. Na minha vizinhança, por exemplo, já passei em todos. Muita coisa boa foi arrecadada por ali”, disse.

Para Fábio, o mercado retrô tem ganhado força no Brasil e é através dos programas americanos que o mercado de antiguidades tem se inflacionado.

“Se antes esses itens não eram muito valorizados no Brasil, hoje eles já possuem valores bem “salgados”. No entanto, ainda existe muita cópia de produtos retrôs, que não são de fato peças antigas, que possuem uma história e anos de uso. Busco peças de época, àquelas que foram utilizadas pelas pessoas, que contam um pouco do momento que foram criadas e trazem consigo parte da história”, disse.

HISTÓRIA

O confronto passou para a história como palco de uma guerra cujo nome recorda a disputa pelas terras entre os estados do Paraná e Santa Catarina

A

deodato Ramos havia passado boa parte do gelado inverno catarinense de 1916 embrenhado na mata, fugindo de seus perseguidores.

Depois de uma noite de geada, o último líder rebelde da Guerra do Contestado estava exausto. Ao sair da mata e sentar-se à beira da estrada para se aquecer ao sol, foi flagrado por uma patrulha. O “temido facínora”, o “sanguinário chefe dos fanáticos”, o “flagelo de Deus”, como o descreviam os jornais da época, entregou-se sem nem sequer esboçar resistência.

A captura dele, na virada de julho para agosto de 1916, marcaria o fim da guerra, que se arrastou por quatro anos e transformou a região do Contestado (área disputada por Santa Catarina e Paraná) no palco da revolta mais sangrenta do século 20 no Brasil e o terceiro maior conflito por terras da história mundial. A região denominada de Contestado corresponde, em linhas gerais, a uma vasta área situada na região serrana do oeste de Santa Catarina, outrora recoberta por vastas florestas de araucárias e ervais nativos.

E, nesse contexto, a miséria da população, a falta de serviços regulares de educação e saúde (serviços raros, à época, no Brasil como um todo), os crimes sem solução, as desapropriações de terras em desfavor dos caboclos para a construção da estrada de ferro da Brazil Railway, responsável pela implantação da via ferroviária que uniu o Rio Grande a São Paulo. Enfim, muitas observações a respeito dos problemas políticos e sociais ressaltaram que essas questões foram agravadas por ter sido o Contestado palco de uma agressiva disputa pela posse da terra, alimentada, sobretudo, pelos desmandos inerentes ao coronelismo.

Os rebeldes chegaram a se espalhar por uma área equivalente ao tamanho de Alagoas.

Entre 1912 e 1916, eles enfrentaram as forças policiais e militares dos dois estados e do Exército. Os insurgentes eram movidos por motivos que iam do messianismo à luta pela terra. Estima-se que pelo menos 10 mil

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HÁ 100 ANOS, CHEGAVA AO FIM

pessoas pereceram na região do Contestado, tanto nos combates quanto de fome e de doenças como o tifo, que se alastrou pelas “cidades santas” erguidas pelos revoltosos.

Entre os mortos, milhares de mulheres e crianças. A guerra mobilizou metade do efetivo do Exército: mais de 7 mil soldados, nos momentos de luta mais intensa.

MESSIANISMO A indefinição dos limites territoriais entre Santa Catarina e Paraná vinha desde o Império, e até a Argentina pleiteava a posse de áreas dos dois estados. O Supremo Tribunal Federal deu ganho de causa aos catarinenses em 1904 e reafirmou sua decisão nos anos seguintes, mas a sentença era ignorada pelo governo paranaense. Nesse cenário de conflito, a revolta prosperou.

A guerra começou pequena, com um grupo reduzido de sertanejos (moradores desses campos do Sul, chamados de sertão na época) que em 1912 reuniu-se em torno de um curandeiro. José Maria seguia a tradição de outros dois curandeiros que

haviam passado por lá anos antes e eram considerados “monges” pelos sertanejos.

Ele também fazia profecias: anunciava uma monarquia celestial em que todos viveriam em comunhão, dividindo bens.

Dos seguidores do novo monge, muitos eram posseiros, sitiantes e pequenos lavradores que haviam sido expulsos das terras em que viviam pelo grupo americano responsável pela construção da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, do megaempresário Percival Farquhar. Além da concessão, Farquhar ganhou do governo brasileiro as terras situadas às margens da ferrovia, uma vasta faixa de 15 quilômetros de cada lado.

Depois da construção da estrada de ferro, a região, coberta de matas de árvores nobres como a araucária, começou a ser desmatada.

O empresário ergueu lá a maior madeireira da América do Sul na época e uma companhia colonizadora que, depois do desmate, venderia as terras a imigrantes europeus.

Famílias que viviam no local foram expulsas por milícias armadas da empresa, com apoio das autoridades brasileiras.

PRIMEIRA BATALHA O monge José Maria e os fiéis se instalaram em Taquaruçu, nos arredores de Curitibanos (SC). Temendo que o grupo fosse usado por inimigos políticos, um poderoso coronel da cidade pediu ao governo catarinense tropas para dispersar um “ajuntamento de fanáticos” que supostamente queria proclamar a Monarquia no Sul do Brasil. Ao saber que a força policial havia sido chamada, os fiéis fugiram para Irani (SC), localidade que na época estava na área do Contestado.

A chegada do grupo foi vista pelo Paraná como uma investida de Santa Catarina para forçar a posse do território contestado. Em resposta, o Paraná enviou um destacamento policial para expulsar os supostos invasores.

Em outubro de 1912, a ação terminou de forma trágica, com 21 mortos. Entre eles, o monge José Maria e o comandante das forças de segurança do Paraná, coronel João Gualberto.

Depois da morte do monge, os devotos se dispersaram. O messianismo, porém, permaneceu. No ano seguinte, difundiuse a crença de que José Maria voltaria do céu, acompanhado do “Exército Encantado de São Sebastião”. Uma criança de 11 anos dizia ver o monge em sonhos pedindo aos fiéis que se preparassem para uma guerra santa. O grupo rebelde voltou a se reunir em Taquaruçu.

Agora não eram apenas os antigos seguidores do monge José Maria que se prepararam para a luta. Somaram-se a eles descontentes em geral: mais colonos expulsos, fazendeiros que se opunham aos coronéis, tropeiros sem trabalho, desempregados da obra da ferrovia e até ex-combatentes da Revolução Federalista (1893–1895), que tinham experiência com armas e contestavam a República.

AS VÍTIMAS, COMO ERA NATURAL, DEFENDERAM-SE. O QUE SE DEVIA ESPERAR? QUE O ESTADO FOSSE EM SOCORRO DAQUELES HOMENS, MAS VERIFICOU-SE O CONTRÁRIO

“NOVO CANUDOS” Na época, porém, a visão predominante na imprensa, refletida no Congresso Nacional, ignorava os problemas que motivaram a insurreição sertaneja. Em setembro de 1914, o senador Abdon Batista desqualificou no Plenário denúncias do deputado federal Maurício de Lacerda, do Rio de Janeiro, que afirmava que a usurpação de terras era a principal causa do conflito. “É uma lenda. Essa gente não tem terras nessas zonas, o que querem é viver sem trabalhar”.

Uma das poucas vozes dissonantes no Congresso, Lacerda disse à imprensa que o Contestado era “um novo Canudos” e defendia os revoltosos, “brasileiros donos de suas terras e que foram usurpados por uma empresa estrangeira”. “As vítimas, como era natural, defenderam-se. O que se devia esperar? Que o Estado fosse em socorro daqueles homens, mas verificou-se o contrário”, declarou aos jornalistas.

O deputado denunciava que dois influentes políticos paranaenses, “protetores da empresa estrangeira que havia se apoderado à força das terras dos sertanejos”, conseguiram que o governo mandasse forças para “defender os ladrões e matar brasileiros que licitamente defendiam suas propriedades”. Esses políticos eram o senador Alencar Guimarães (que havia governado o Paraná) e o vice-governador Affonso Camargo. Guimarães defendeu-se no Plenário do Senado.

ACORDO DE LIMITES Com a captura de Adeodato Ramos, o último e mais temido líder dos rebelados, a guerra foi encerrada de vez, naquele inverno de 1916. Logo em seguida, em outubro, finalmente veio a assinatura do acordo de limites entre Santa Catarina e Paraná. Pressionados pelo presidente Wenceslau Braz, cada um dos dois estados teve que ceder um pouco. A partilha, porém, foi vista como favorável aos catarinenses, que ficaram com 28 mil dos 48 mil quilômetros quadrados da área contestada.

Na assinatura do acordo, no Palácio do Catete, no Rio, o governador de Santa Catarina, Felipe Schmidt, comemorou a paz, encerrando um “passado amargo” que fazia os dois estados se olharem com desconfiança, como “dois povos estranhos que aguardassem, de arma em punho, a hora da peleja”.

O governador do Paraná, Affonso Camargo, também exaltou a paz, mas deixou claro o ressentimento com um desfecho que considerava injusto. Ele justificou sua decisão de assinar o acordo mesmo assim citando a necessidade urgente de encerrar uma “luta fratricida sem precedentes”: “Ali caíram sem vida oficiais do Exército, bravos soldados das forças nacionais e estaduais e milhares de sertanejos, na sua maioria laboriosos, em uma confusão desumana que dolorosamente impressionou todo o país.”

SOLUÇÕES PARA UM MUNDO MAIS SUSTENTÁVEL BRUNO INDUSTRIAL LANÇA EQUIPAMENTOS PARA RECICLAGEM DE RESÍDUO URBANO. A Central de Reciclagem foi projetada para atender a demanda do mercado brasileiro

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a natureza tudo se transforma.

Essa afirmação pode ser extraordinária no ponto de vista de que é possível tornar algo visto como negativo, em benefício social, cultural e ambiental. Sendo assim, toda e qualquer atitude direcionada ao controle de quantidades de deposição de resíduos em aterros controlados, trará benefícios imensuráveis para a preservação do meio ambiente e consequentemente para a sociedade.

Pensando na diminuição dos resíduos domésticos levados para aterros, permitindo uma utilização mais racional desses locais e, focada na sustentabilidade do planeta, em 2016, a Bruno Industrial iniciou um projeto inovador no Brasil – a Central de Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos (CRSU).

O diretor presidente da Bruno Industrial, Arno Rui Schaly, lembra que o destino correto dos resíduos, sejam domésticos, industriais ou comerciais, é uma das grandes preocupações do mundo em função da elevada produção de resíduos. “No mundo existe cada vez menos local apropriado

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para o descarte correto desses resíduos, que acabam superlotando os aterros ou muitas vezes, esses descartes indo direto para o meio ambiente. Preocupada com esses parâmetros envolvendo a sustentabilidade e ainda, em oferecer equipamentos mais acessíveis que os importados, a Bruno está lançando a Central de Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos, um equipamento 100% nacional e único no Brasil, uma nova opção para os empresários que se preocupam com o presente e o futuro de nossas cidades”, enfatiza Arno.

O diretor financeiro comercial da Bruno Industrial, Angelo Henz, completa observando que o novo projeto da empresa é focado às necessidades diretas de separação dos materiais domésticos. “Falando em resíduos sólidos urbanos, podemos dizer que a Central de Reciclagem da Bruno Industrial é uma usina mais enxuta e mais

O novo projeto da empresa é focado às necessidades diretas de separação dos materiais domésticos

objetiva que aquelas que vemos no exterior. É uma usina preparada com equipamentos que atendem as necessidades das cidades brasileiras, ou seja, é uma Central com custo benefício agregado e valor financeiro muito abaixo comparado com os equipamentos importados”. Angelo lembra ainda que em médio prazo, as Centrais de Reciclagem serão essenciais no Brasil. “Na Europa e na Ásia, por exemplo, os custos dos aterros são altíssimos e as usinas já são realidades nesses continentes”, observa Angelo.

A Central de Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos da Bruno Industrial é composta por: abridor de sacos, peneira de discos, separador balístico, separador de leves e pesados, extrator de metais e não metais, cabines para segregação manual e granulador, equipamentos dispostos conforme a necessidade e forma de destinação do cliente.

BENEFÍCIOS A má disposição do resíduo compromete diretamente o meio ambiente, causando poluição dos recursos hídricos, do ar, do solo e assim, afetando também a condição sanitária da população. Uma das ideias em relação a Central de Reciclagem é promover a destinação correta dos resíduos orgânicos e inorgânicos. “Com a separação correta é possível a utilização do material orgânico para a compostagem e o inorgânico poderá ser reciclado ou transformado em combustível para geração de energia. Desta forma, diminuindo significativamente os rejeitos ou descartes finais que irão para os aterros”, finaliza Angelo Henz.

ARTIGO

CONSULTORIA AGRONÔMICA: UMA TENDÊNCIA DA AGRICULTURA

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agricultura moderna extrapolou os limites físicos da propriedade e depende cada vez mais de insumos adquiridos fora da fazenda e de informações sobre o mercado para a adequada tomada de decisão na hora da produção e da comercialização de seus produtos. Esse processo induziu à formação de um novo modelo de agricultor, obrigando o produtor a adquirir competências no que se refere à gestão de seu empreendimento e ao controle de um sistema que associa várias atividades.

As tomadas de decisão na propriedade rural envolvem a alocação de recursos escassos em um ambiente de riscos e incertezas. Por isso, além de possuir as competências individuais, a gestão de uma empresa rural, necessita também contar com o auxílio de profissionais capacitados para gerir e analisar cada situação e tomar a melhor decisão de forma personalizada. Para dar suporte ao produtor rural e fortalecer sua atividade, a consultoria agronômica surge como uma excelente alternativa.

A consultoria agronômica é responsável pelo direcionamento das atividades relacionadas principalmente à agricultura. O objetivo do trabalho desenvolvido pelos consultores é levar a seus clientes soluções técnicas gerenciais e comerciais que resultem sempre em maior lucratividade e rentabilidade do processo produtivo, levando em conta a qualidade e a sustentabilidade de cada negócio de forma individualizada. Tais profissionais possuem duas características básicas: alto grau de personalização e alto grau de contato pessoal em seus serviços.

A consultoria baseia-se em um atendimento preferencial, técnico e profissional aos produtores, focando em aspectos como: análise da propriedade para determinação do ponto de partida para troca de informações e implantação do plano de trabalho, planejamento geral de implantação das culturas adequado à propriedade, ajuste do planejamento conforme condições específicas da propriedade, treinamento e orientação da equipe técnica durante a condução das culturas, avaliação e recomendações para as culturas durante o desenvolvimento das mesmas, através de visitas técnicas conforme a necessidade do produtor.

Qual é a função de um consultor especializado diante da realidade da agricultura moderna? Temos que analisar a questão sob diferentes aspectos.

Consultor agronômico é o profissional responsável pelo acompanhamento, indicação e orientação do manejo a ser realizado numa lavoura. Seu trabalho está direcionado a recomendações para correção da fertilidade, indicação de uma determinada cultivar ou híbrido a ser semeado, orientações sobre tratos culturais que devem ser adotados, acompanhamento de todo o ciclo produtivo, do plantio até colheita, gerar dados que interessem ao produtor, buscar conhecimento em novas tecnologias e aplica-las na propriedade, enfim, tem como função solucionar as dúvidas e problemas que por ventura apareçam durante o manejo de uma cultura.

Num segundo aspecto, devemos salientar que o sucesso de uma lavoura ou de um produtor rural não está baseado somente em tomadas de decisões.

Não adianta o produtor se apoiar em um excelente profissional para orientar o melhor caminho, se o mesmo, ou sua equipe não for capaz de pôr em prática os objetivos e planos traçados em conjunto.

A consultoria é apenas o primeiro passo para uma trajetória de sucesso, porém, o êxito é conseguido num conjunto de ações.

Atualmente, a consultoria é um dos segmentos de prestação de serviços de crescimento mais significativo no mundo e não deve ser vista como custo, mas sim como investimento, pois o consultor está comprometido com o produtor e com o resultado obtido na fazenda. Quando um trabalho de consultoria é efetivamente bem-sucedido, a empresa-cliente tem a oportunidade de solucionar questões problemáticas relacionadas à determinada área ou processos deficientes, e assim, ganhar em termos de negócios.

NELSON DA COSTA JUNIOR ENGENHEIRO AGRÔNOMO

Proprietário da empresa de consultoria NC-Agro Soluções Agronômicas e Gerente Técnico da Verdes Campos Insumos Agrícolas

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AGRONEGÓCIO

RASTREABILIDADE

DE SEMENTES PRODUTORES TERÃO ACESSO AS INFORMAÇÕES SOBRE VARIEDADES DE SEMENTES PRODUZIDAS NA COOCAM

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o comprar sementes, os produtores agora poderão encontrar na embalagem, a origem e a qualidade do lote que vai preencher seus campos. Nas próximas safras, os associados da Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam) e também os clientes da cooperativa contarão com essas informações privilegiadas na palma da mão. Isso porque a Coocam implantou neste ano o Sistema de Rastreabilidade de Sementes.

Com um computador, notebook, tablet ou celular, os produtores terão acesso a todas as informações necessárias desde o plantio, manejo e colheita, assim como o destino final das sementes. Acessando o sistema, os produtores ainda poderão conferir as especificações técnicas para realizar, por exemplo, o plantio, com a densidade adequada de semente por área, germinação e vigor das sementes.

Os associados e clientes terão acesso às informações detalhadas sobre a origem, controles de qualidade realizados na cooperativa e informações técnicas dos lotes. Com o software de rastreabilidade, os técnicos monitoram os campos de produção, detalhando todas as etapas relacionadas ao processo de produção de sementes. Os processos realizados na Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) são computados e todas as informações necessárias sobre, por exemplo, a criação de lotes no beneficiamento, tratamentos realizados e modo de armazenagem são informados aos clientes.

Para o agricultor, ter essas informações técnicas sobre a origem e qualidade das sementes auxiliam a tomada de decisões, no planejamento e alocação de recursos para a semeadura. Neste contexto, combinando informações da rastreabilidade do lote de sementes (controle de qualidade, informações técnicas e histórico de produção) com as reais condições do campo, o agricultor otimiza a alocação de recursos e passa a melhor dimensionar a densidade de semeadura, reduzindo custos e a possibilidade de ressemeadura em suas áreas.

Com um controle de qualidade dentro da empresa, por meio do Laboratório de Sementes de Controle Interno, a Coocam disponibiliza também, por meio do sistema de rastreabilidade, todas as características das sementes. O software permite ainda que o responsável técnico da Coocam crie documentos exigidos no processo de produção de sementes, direcionado ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Segundo Helan Paulo Paganini, engenheiro agrônomo, responsável técnico da produção de sementes da cooperativa, com o programa, o produtor vai ter acesso às informações on-line. “O sistema disponibiliza diversas informações aos clientes e associados por meio de um código de barras 2D, e com isso, a Coocam amplia e melhora seu sistema de gestão no processo de produção de sementes, além de demonstrar por mais este programa, a qualidade das sementes da cooperativa”, comentou Helan.

Para ter acesso às informações, os clientes e associados da Coocam acessam a página da cooperativa na internet (www.coocam.com.br/sementes_rastreabilidade.php), digitam o código para rastreamento e pronto, todas as informações das sementes são disponibilizadas. Outra forma para acessar o sistema, é escaneando o código QR disponibilizado na embalagem do produto e de forma rápida, ter acesso as informações do lote de sementes adquirido.

Felipe Götz

Com a tecnologia, produtores terão acesso as informações desde o plantio, manejo e colheita

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OPORTUNIDADE A grande oportunidade da minha vida aconteceu quando, ao final do curso de Engenharia Civil, minha família decidiu fazer um investimento imobiliário. Foi a partir daí que a Construtora e Incorporadora Casa Blanca surgiu, trazendo consigo uma nova proposta para a construção civil em Campos Novos. Optamos por iniciar um novo empreendimento, com nova identidade, com ideias inovadoras, que mantivesse o histórico de seriedade e honrasse os valores ensinados pela nossa família ao longo de sua história.

MOTIVAÇÃO Só se pode alcançar o êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos, aos nossos princípios e valores e aos ensinamentos passados pelos nossos pais. A nossa motivação vem através da vontade de realizar uma gestão eficiente e eficaz, de demonstrar agilidade nas mudanças, de ser profissionais responsáveis e reconhecidos, e de estar constantemente em crescimento a fim de oferecer o melhor produto e serviço aos nossos clientes.

DESAFIOS Abraham Lincoln dizia que “o êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho”. Foram, e ainda são muitos os desafios e dificuldades enfrentados, mas juntamente com eles vieram as aprendizagens decorrentes das experiências vividas, as quais nos permitem seguir em frente e continuar inovando e superando novos desafios para alçar voos mais altos.

CRISE Acreditamos que a chave para vencer a crise é, em resumo, definir uma estratégia e um plano a ser traçado, reforçar os pontos positivos da empresa que a fazem ser diferente das concorrentes, trazer inovação, modernidade, superar a ‘mesmice’ e, principalmente, dar o nosso melhor.

A crise não deve ser vista como uma barreira para o crescimento, mas sim como uma oportunidade para se reinventar.

DANIEL DO NASCIMENTO CHIODI é Engenheiro Civil, especialista em Construção Civil. Sócio proprietário da Construtora e Incorporadora Casa Blanca, ao lado do irmão Gustavo do Nascimento Chiodi. A empresa fundada em 1º de setembro de 2010 com atuação no mercado imobiliário de Campos Novos, tem como foco, o desenvolvimento de projetos e execuções de obras, a venda de apartamentos na planta, além uma loja de acabamentos.

Nesses seis anos, a Casa Blanca já entregou 35 apartamentos (três edifícios residenciais) e duas obras públicas de grande porte – a nova prefeitura de Campos Novos e a Praça Lauro Müller. Neste ano, a empresa está com sete empreendimentos em andamento, sendo três edifícios (111 apartamentos), a torre do Santuário Nossa Senhora Aparecida com oito pavimentos e duas residências de alto padrão. Para 2017, a previsão é de lançamento do projeto de um Clube Campestre, autossustentável com utilização de energia híbrida.

INOVAÇÃO Acreditamos ser imprescindível sair da zona de conforto para chegar ao sucesso, afinal, se o empresário não é capaz de sair do marasmo, do que é conhecido e rotineiro, a empresa não possuirá nenhum diferencial em relação às demais empresas do mercado. A inovação é a ferramenta mais forte para o sucesso de uma organização.

Arte, design, estilo, inovação e sustentabilidade resultam no produto final da Casa Blanca. A nossa empresa, no desenvolvimento das atividades, busca implementar um padrão de qualidade, ao mesmo tempo em que valoriza a modernidade, o estilo arrojado e o acabamento que prima pelo detalhe e bom gosto. Por isso, nosso slogan: “Inovar é a nossa missão!”.

SONHO Sonhar é preciso, mas sonho sem objetivo e foco, se torna estéril. Assim acredito que existem dois grandes objetivos na vida: o primeiro, o de obter o que desejamos; o segundo, o de desfrutá-lo. Apenas os homens mais sábios realizam o segundo.

Sonho ser sábio o suficiente para desfrutar as conquistas do trabalho na vida familiar. Como aprendi com meus pais, “a família é nossa maior riqueza”.

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