Folha Gaúcha ed 160

Page 1

RIO GRANDE, de 18 a 25 de abril de 2014

ANO III. 160ª EDIÇÃO R$ 1,50

Por uma sociedade mais opinativa

bairro • 8 e 9

geral • 4 e 5 Foto: André Zenobini

Parque Marinha: pavimentação e lixo ainda são problemas

Videomonitoramento: o principal aliado na luta contra a violência

principal • 10 e 11

Exigências de experiência afetam conquista do primeiro emprego

geral • contracapa

Não cumprimento de lei segue gerando poluição visual em Rio Grande Fotos: José Valerão


2

FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 a 25 de abril de 2014

EXPEDIENTE FOLHA GAUCHA

CHARGE

Por Alisson Affonso

EDITORIAL

Rio Grande do Polo Naval

Jornalista Responsável: Wanda Leite (MTB 15246)

Q

Diretor Comercial: José Valerão Editora-Chefe: Wanda Leite Revisão: Myrian Comberlato Coordenação: Franciane Wyse Diagramação: William Ramos Jairo Lopes Financeiro: Viviane Rubira E-mail Geral:

folhagaucha@folhagaucha.com.br

Comercial:

comercial@folhagaucha.com.br

Reportagem: André Zenobini Vicente Pardo Colunistas: COMPORTAMENTO

Almira Lima Érica Halty ECONOMIA

Nerino Piotto SOCIAL

André Zenobini Wanda Leite TEOLOGIA

Curtas Folha Gaúcha Estacionamento Rotativo A partir da última terça (15), o valor do estacionamento rotativo na chamada Zona Azul sofreu reajuste. Segundo o secretário de mobilidade urbana e acessibilidade (SMMUA), Edson Lopes, o motivo do aumento é para o equilíbrio financeiro do sistema que é feito anualmente. A tarifa mínima (que permite estacionar por 30 minutos) passou de R$0,65 para R$ 0,70, a tarifa para permanecer no estacionamento por uma hora passou de R$1,30 para R$1,40 e a tarifa máxima, para permanecer por duas horas no estacionamento, passou de R$2,60 para R$2,80. Também foi reajustado o valor da tarifa para caçambas (tele-entulho), que passou de R$10 para R$12. Transporte Público O prefeito Alexandre Lindenmeyer decretou na última semana, cinco dias de isenção de tarifas para o transporte público em 2014, no Município. Segundo o prefeito, todos os cidadãos

poderão utilizar gratuitamente o transporte público. Os dias determinados são: 1º de maio (Dia do Trabalhador), 29 de junho (feriado de São Pedro), 20 de setembro (Revolução Farroupilha), 12 de outubro (Dia da Criança e feriado de Nossa Senhora Aparecida) e 25 de dezembro (Natal). A isenção da tarifa passa a contar da zero hora do dia previsto para o benefício, encerrando-se às 24h do mesmo dia. Campanha de Vacinação Na próxima terça-feira, 22 de abril inicia em todo estado a campanha de vacinação contra a gripe. Assim como em 2013, os grupos prioritários a serem vacinados são as pessoas acima dos 60 anos, crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, gestantes, indígenas aldeados, profissionais da saúde e pessoas privadas de liberdade. Pessoas que sofrem de doenças crônicas também poderão receber as doses, sob prévia recomendação médica.

Pastor Vilela da Costa GESTÃO & LOGÍSTICA

Márcio Azevedo ESPORTE

Claudio Galarraga GASTRONOMIA

Jesus Araújo GERAL

Alberto Amaral Alfaro Impressão: Parque Gráfico Jornal Correio do Povo SAC: (53) 3235.6532 República do Líbano, 240 Cep: 96200-360 Centro

Este jornal não se responsabiliza por conceitos emitidos em colunas e matérias assinadas.

EDITORIAL

Foto-legenda

Foto: José Valerão

Casa abandonada em pleno centro da Cidade,Rua Moron esq.Carlos Gomes, trazendo insegurança e riscos a todos que passam e residem em volta.

uase 10 anos já se passaram desde o nascimento da indústria naval rio-grandina. Desde então, o sonho dourado de todo cidadão era faturar em cima do Polo Naval. Tanto as pessoas comuns que queriam trabalhar como os empresários querendo negociar, todos perceberam que o sistema não era tão fácil quanto se esperava. Para os trabalhadores, a grande necessidade de qualificação profissional, atenção e muita força de vontade para conseguir passar um dia dentro de um canteiro de obras. Para os empresários, a necessidade ampliar sua capacidade de entrega e sua abertura para novas formas de negócios. A revolução chegou com o fim do trato de palavra e o uso incansável de um batalhão de advogados que precisou aprender a ler e reler as minúcias de um contrato. Nesta semana que comemoramos o dia do metalúrgico e falamos a respeito do primeiro emprego, cabe salientar que antes de escolher uma profissão é preciso pensar aquilo que a pessoa quer para a sua vida. Não adianta olhar para o Polo Naval e achar que é necessário vestir um roupão laranja para ser feliz. Muitas vezes, o retorno financeiro não compensa o desgaste físico e emocional e é por isso que é necessário saber escolher. E a escolha passa justamente pelo primeiro emprego. Não adianta a pessoa querer um emprego apenas para ganhar dinheiro, é preciso pensar isso como um projeto de vida, para criar uma carreira em torno daquilo que escolher. Procurar conhecer o assunto, se aperfeiçoar, ir atrás da qualificação e de um sonho. Um profissional frustrado nunca vai desempenhar bem as suas funções. Não somente o funcionário precisa se doar para a empresa, como a empresa precisa estar bem com seus funcionários. Afinal de contas, depende deles a produção. No caso dos metalúrgicos, a preocupação apresentada pelo presidente do sindicato é totalmente natural. É preciso garantir aos funcionários as condições de trabalho necessárias, a igualdade no tratamento e, principalmente, o respeito às leis trabalhistas. Os metalúrgicos estão no seu papel de reivindicar as melhorias para sua categoria. Uma categoria rica e forte e que merece ser respeitada, assim como toda e qualquer categoria. Desde aqueles que estão no primeiro emprego, até quem tem carreira em uma mesma empresa. O funcionário precisa ser tratado com dignidade. O progresso chegou a Rio Grande em função do Polo Naval, mas isso não dá aos grandes empresários o DIREITO de passar por cima das leis trabalhistas. A luta precisa ser contínua. Como veículo de comunicação, respeitamos os posicionamentos das empresas e dos trabalhadores e acreditamos que o diálogo é o melhor caminho para que todos possam chegar a seus objetivos. Aos que vão à luta por uma oportunidade, acreditem em Deus e no seu potencial. Quando conseguirem, deem o melhor de si.


FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 a 25 de abril de 2014

Opinião 3

Economia e Opinião *Nerino Dionello Piotto

Imposto de Renda Pessoa Física - Prepare-se Precauções e Inconsistências

O

último dia está próximo: 30 de abril. Não deixe para os últimos dias. Se soubermos como a Receita Federal analisa as informações e fiscaliza, teremos mais e melhores condições de nos preparar para enfrentar uma investigação. Assim, vale o ditado: melhor prevenir. Organizar os documentos é imprescindível. Os principais são os que comprovem: 1 – Rendimentos auferidos; 2 – Pagamento de despesas com médicos, dentistas, escolas, etc.; 3 – Compra e venda de imóveis. Não se esqueça de realizar o cotejamento da origem do dinheiro com os depósitos que entraram em sua conta, com os gastos dos cartões de créditos, gastos ordinários como IPTU, aluguel, água, luz, TV a cabo, alimentação, etc. e as saídas para aquisição de bens. Faça o cálculo do fluxo de caixa mensal para confirmar que o saldo entre origens (patrimônio anterior + rendimentos) e aplicações (despesas + aquisições + patrimônio final) sempre ficou positivo. Isto é para verificar se não houve “estouro de caixa”, muito comum. E... letal! Vale lembrar que uma fiscalização se inicia com a intimação para se apresentar os extratos bancários mensais, bem como para comprovar a origem dos depósitos. Esse procedimento permanece, mesmo após o STF ter decidido que a quebra do sigilo bancário depende de autorização judicial. Não adianta espernear! Com a informática, as informações que prestamos em nossa Declaração de Ajuste Anual (DIRPF) são processadas e cruzadas com outras colhidas de terceiros, como: a DIRF, que contempla informações prestadas por pessoas jurídicas relativas a pagamentos efetuados; a DECRED, que é informada pelas administradoras de cartões de crédito; a DIMOF, onde os bancos informam nossa movimentação financeira. Ela é muito usada pela Receita para escolher os contribuintes que devem ser fiscalizados; a IRRF, que diz respeito às operações com ações em bolsa de valores. Há um imposto (vulgarmente chamado de “dedo-duro”), de 0,005% recolhido pelas operadoras que possibilita à Receita saber se houve sonegação de informações sobre rendimentos; a DIMOB, que trata das Operações Imobiliárias, feita pelos cartórios; e a DEMED, que é a Declaração de Serviços Médicos. Com estas armas – todas legais – o fisco verifica se as informações que prestamos na DIRF estão corretas e se não utilizamos deduções indevidas. Se errarmos, fraudarmos, ou simplesmente se houver esquecimento, o fisco não pune, caso se faça, antes de notificado, uma declaração retificadora. Mas... não é bom atravessar um trilho com o trem chegando... o risco é grande! Pense nisso, mergulhe na papelada e... boa sorte! E, se estiver perdido, contrate um contador. O barato pode sair muiiiiiito caro! Economista* nerinopiotto@globo.com

Os desafios da educação

I

nfelizmente, o ano de 2014 deveria ser marcado pelas discussões nacionais que deveriam nortear o caminho do nosso país para os anos que virão. Mas nada disso está acontecendo, a Copa do Mundo desviou todos os focos de questões importantes e levantou apenas perguntas. Qual o motivo que nos leva a gastar tanto dinheiro com futebol, se temos necessidades tão importantes? Mas o assunto dessa semana é a educação. Os desafios da educação para o próximo ano vão muito além de questões estruturais das escolas. A discussão precisa ser mais ampla e entrar nos currículos, modos e formatos de aulas. Quebrar com um padrão que há muito tempo está consolidado é um trabalho que exige muito esforço dos envolvidos direta e indiretamente no assunto. A educação passa pelas mãos dos políticos, pais, professores e dos alunos. É um assunto que diz respeito a toda a sociedade e já não é mais novidade para ninguém que o modelo educacional está falido e precisa se adequar ao século XXI. As crianças não são mais as mesmas de 50 anos atrás e é preciso entender essas mudanças. A escola virou monótona e chata e os alunos perderam o interesse. Ao invés de vontade de ir à aula, tudo que eles querem é estar o mais longe possível daquele local. Não adianta pensar em escola em turno integral para castigar as crianças com mais tempo dentro das escolas. É preciso mudar, modificar e interagir com o mundo moderno. Ninguém está dizendo que é preciso abandonar os atuais currículos, mas é preciso transformá-lo para chamar atenção das crianças e, principalmente, dos adolescentes. Mesmo as escolas que tentam agregar novidades a suas aulas como lousas interativas, tablets etc. não conseguiram ganhar o interesse dos alunos, pois nem os professores conseguem, ainda, se apropriar dessas novas tecnologias. É hora de parar de pensar que a tecnologia e a globalização são inimigos da escola e utilizar isso como um ganho para a educação. Não há mais como separar. Enquanto a escola for um mundo à parte, não irá vencer essa luta. As disciplinas precisam passar a conversar mais entre si e possibilitar uma maior integração. O mundo é interdisciplinar e a escola precisa encontrar esse formato. Também como precisa conversar mais com a realidade e passar

a agregar mais a prática ao conhecimento teórico. Num mundo de Google Earth, é quase que inadmissível querer ensinar geografia num mapa descolorido. A tecnologia precisa trabalhar a favor da educação e precisamos levar escolas e professores para o novo século. Querer esquecer que existem telefones celulares, computadores é quase uma loucura. As escolas precisam mostrar para os alunos o que vai acontecer com eles no mundo lá fora. Precisa interagir com as profissões e auxiliar os alunos nas suas escolhas futuras. A hora de discutir o Brasil do futuro é agora. Está na hora de parar de se preocupar com estádios de futebol e passar a discutir assuntos que verdadeiramente importam. A educação tem problemas em todos os setores, desde a péssima estrutura das escolas até um currículo defasado e pouco atrativo para os alunos. Não há mais tempo para discursos, é preciso ação. A qualificação dos professores é urgente, pela valorização do trabalho do educador. Educadores e alunos precisam de um espaço mais atrativo para conviver. O mundo mudou e só se discute assunto pontual sobre a educação. Não é mais hora de resolver o problema, é, sim, de repensar todo o processo educacional, para que os professores possam exercer seu trabalho com qualidade. Para os alunos, devemos atender às novas demandas e transformar a aprendizagem para que a atenção deles volte a se focar na educação, para que, no futuro deles, transformem a sociedade de uma maneira positiva. André Zenobini


4

FOLHA GAUCHA

FOLHA GAUCHA

RIO GRANDE, de 18 a 25 de abril de 2014

RIO GRANDE, de 18 a 25 de abril de 2014

Alfaro

Alberto Amaral

Dom e responsabilidade de fazer escolhas

A Mesmo com vagas sobrando, primeiro emprego é difícil em Rio Grande ANDRÉ ZENOBINI

P

arece muito simples enviar um currículo e iniciar o processo de seleção para trabalhar em alguma empresa no município do Rio Grande, que vive afirmando sofrer com a falta de mão de obras em todos os setores. Acontece é que muitas dessas vagas em excesso não conseguem ser preenchidas, em função da falta de experiência por parte daqueles que buscam entrar no mercado de trabalho. O coordenador do Sistema Nacional de Empregos (Sine) em Rio Grande, Luiz Moura, afirma que “a questão do primeiro emprego é bastante complicada. As empresas não estão mais na situação de treinar o funcionário. Eles querem uma pessoa pronta e chegam a pedir, às vezes, seis meses de experiência”. Para aqueles jovens que buscam a inserção no mercado de trabalho, a barreira da experiência é sempre um desafio a ser solucionado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados, em fevereiro de 2014 foram criados no Brasil 260.823 novos empregos formais. Um aumento de 111% em relação ao ano passado. Entre estes postos criados, o sul ficou com 79.990 e o Rio Grande do Sul teve um avanço de 1%, tendo ficado com 26487 vagas. A meta do Ministério do Trabalho para 2014 é de que sejam criados no Brasil entre 1,4 e 1,5 milhão de novos postos de trabalho regularizados. Por falar em regularização, além dos jovens que querem ingressar no mercado de trabalho, Moura afirma que existe uma boa parcela que busca o primeiro emprego formal em uma faixa etária de 25 a 30 anos. “São pessoas que sempre viveram no emprego informal e agora passaram a procurar o formal. Esse pessoal é o que consegue vaga mais rápido, porque já chega com uma noção do trabalho vindo da informalidade, enquanto muitos jovens ainda não estão preparados.

lembrança mais remota que tenho de ter de escolher algo ou alguém vem da minha infância. Experiência da qual não tenho qualquer saudade, muito pelo contrário, com cinco ou seis anos de idade, meu Pai perguntou-me de quem gostava mais, se era dele ou de minha Mãe, deixando-me, literalmente sem opção. Desde então, e lá se vão mais cinquenta anos, a minha vida tem sido, como a de todas as pessoas, de constantes “emparedamentos”, considerando as nossas limitações e indefinições. É bom poder escolher, mas, como tudo, também tem os seus preços, os seus custos, tanto é que muitas pessoas preferem o comodismo de se manterem neutras, em cima do muro, do que eleger. Esse desapego, com certeza, as torna infelizes, até certo ponto despersonalizadas. Quem me ouve e lê, tanto nas minhas relações pessoais e comerciais, como nas minhas inserções midiáticas e de comunicação, como no Blog do Alfaro, no Cultura Debate e no Folha Gaúcha, entre outros, sabe da minha sede em participar, opinar, criticar, decidir e até julgar. É a minha vocação, é um dom que nasceu comigo, genético, intrínseco à minha personalidade, daí o meu protagonismo desde a juventude, na URES, no DCE, na política partidária, na representação empresarial e na responsabilidade cidadã, onde deságuo esse sentimento de justiça, de ética e de solidariedade, que me dão imenso prazer e sentimento do dever cumprido. Dá trabalho e tem um custo inestimável estar posicionado, ser protagonista, contrariar interesses e denunciar malfeitos, mas o que fazer quando isso brota naturalmente do nosso interior, de maneira incontrolada e incontrolável? Esse desejo incontrolável de ter e fazer o nosso rumo e ainda intervir, enquanto animal social, na nossa ambiência, na sociedade. Jamais reneguei essa missão, sempre a recebi com muita alegria e disposição, lembrando e procurando me qualificar para esse trabalho dentro do que preconizou o grande estadista Winston Churchill: “O esforço contínuo e a perseverança – não a força ou a inteligência – são as condições para abrir o nosso potencial”. Nada disso é “extrassensorial”, parte de um entendimento de que o sentido da vida é escolher e ser escolhido, e decidir, se posicionar, liderar quando se impõe. A partir daí desenvolver com racionalidade esse dom, atuando com ética, lógica e razoabilidade. Estamos a poucos meses de outro processo decisivo para as nossas vidas, a escolha do Presidente da República, dos Governadores, Senadores e Deputados, estes para legislar e fiscalizar. É oportunidade ímpar para se fazer as correções que se fizerem necessárias, levando em conta as grandes demandas recorrentes, e considerando principalmente a grave crise administrativa, política, econômica e moral. Escândalos pelo país inteiro desafiam a justiça e a ordem, criando na população um vazio imensurável, um descrédito em tudo e em todos. Esse estado anêmico de impotência e prostração, infelizmente, costuma levar as pessoas a se afastarem e, consequentemente, deixarem de exercer esse direito inalienável de pelo menos tentar participar da discussão e votar. Daqui a pouco é a Copa do Mundo, que serve também para várias deduções de como andam as coisas por este Brasilsão afora, depois mãos a obra, cidadania impõe responsabilidades. Tudo conosco.

Alberto Amaral Alfaro Advogado, Empresário e Corretor de Imóveis.

Pronatec Uma das grandes ações que têm sido feitas pelo Sine em conjunto com outras instituições é de que as empresas passem a apadrinhar os cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Estamos tentando fazer essas parcerias para que quando chegue a formatura, o aluno já saia com o vínculo empregaticio. Isso vai garantir experiência a esse profissional”, explica Moura. Em Rio Grande foram pactuados 142 cursos, sendo oferecidos pelo sistema S e pelo IFRS. “Do Pronatec as pessoas saem preparadas, mas as empresas não dão valor para essas pessoas, por isso estamos buscando essa parceria”, afirma Moura. O Sine atende em média 300 pessoas por dia, e deste total, entre 180 e 200 pessoas buscam uma colocação profissional. “As pessoas em Rio Grande estão de olho no Polo Naval e o restante do comércio não tem candidato. Hoje não temos vagas para o Polo Naval, quando há meses atrás, sempre tinha. Temos vagas para outras áreas, lojas do shopping, supermercados e comércio em geral”, garante. Para o primeiro emprego, a remuneração não passa, em muitos casos, de mil reais.

Falta de qualificação Sem contar a falta de experiência, às vezes falta aos candidatos níveis de escolaridade básicos para entrarem no mercado de trabalho. “Cerca de 80% das pessoas que procuram emprego através do Sine estão no nível fundamental, ou médio incompleto. São poucos os que chegam aqui com nível superior, até porque as empresas de grande porte não procuram muito nível superior através do Sine. Nossas vagas estão no nível médio e fundamental e temos tido muitas empresas contratando como lojas do shopping, que buscaram 80 pessoas, por exemplo. Tem uma rede de supermercados que pega cerca de 200 pessoas por mês”, conclui. Qualificação é fundamental na hora de ir atrás de uma vaga de emprego, por isso, é tão importante seguir com a vida acadêmica para poder aproveitar as melhores oportunidades.

Currículo

O Jornal Folha Gaúcha pesquisou e encontrou algumas dicas para você que quer montar um currículo correto e que lhe ajude na busca pelo primeiro emprego. As informações são da Revista Exame. Confira e não perca a oportunidade de entrar no mercado de trabalho: 1 - Dados pessoais: Resumem-se ao seu nome, endereço com CEP, telefone, e-mail e só. Idade e estado civil são optativos. Não há necessidade de colocar número de CIC, RG, carteira profissional ou título de eleitor. 2 - Objetivo: Deixe claro, logo no início, a qual cargo você está se candidatando ou qual a sua área de interesse. 3 - Formação: Mencione os cursos de nível superior, de pós-graduação e especializações que fez, na ordem do último para o primeiro. Não se esqueça de colocar os anos de início e término de cada um e o nome completo das instituições. 4 - Experiência profissional: Trata-se de um resumo relâmpago (máximo de dez linhas), sobre sua carreira, a ser exposto na primeira página. O leitor precisa entender sua evolução profissional numa rápida passada de olhos, por isso vá direto ao ponto. 5 - Histórico profissional: O ideal é salientar os cargos mais recentes. Inclua data de admissão e de saída, o nome da empresa e o cargo. 6 - Idiomas: Seja honesto, qualquer informação colocada no currículo sempre será checada. Pronto! Com essas informações, você já tem dicas valiosas na hora de preparar o currículo. Agora, não deixe passar o tempo e agarre com força a oportunidade de uma colocação profissional.

5


6

FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

No dia dos metalúrgicos, preocupações não faltam na pauta da categoria Wanda leite

N

esta semana é comemorado o Dia do Metalúrgico, em 21 de abril. A data ganhou relevância em Rio Grande nos últimos anos, já que a categoria chegou a reunir 24 mil pessoas. A grande maioria deles, trabalhando no Polo Naval. E é neste Polo Naval que muitas pessoas depositam os sonhos de grande retorno financeiro. A sede do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica, Mecânica e de Materiais Elétricos recebe diariamente demandas dos trabalhadores e atua para mediar demissões e contratações. “A situação está muito complicada. É preocupante”, é assim que o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos (como é conhecido o sindicato) Benito Gonçalves resume a situação do Polo Naval. A desmobilização da mão de obra ocorrida entre o final de 2013 e o início de 2014 com a saída das plataformas iniciou um período de hiato em que muitos funcionários ficaram desempregados. A esperança de muitos funcionários seria o estaleiro EBR em São José do Norte, que ainda não está contratando na mesma velocidade em que as demissões ocorreram. “A posição da Petrobras é muito preocupante, pois muitas empresas estão quebrando por não receber, e as que estão trabalhando recebem apenas um percentual do que lhes é devido

Mercado dos Sonhos Desde que o Polo Naval foi instalado em Rio Grande, é o mercado dos sonhos. Muitos profissionais largaram seus empregos no mercado rio-grandino para apostar nessa atividade. Os cursos que foram realizados geraram filas intermináveis e uma disputa acirrada. Todos queriam um lugar ao sol no Polo Naval. A grande demanda de mão de obra já alcançou um pico de 25 mil vagas entre todos os estaleiros e terceirizadas. “Hoje, só a Ecovix está contratando e deve colocar mais 800 vagas ainda este mês. Foram desmobilizadas 15 mil vagas com a saída das plataformas, deixando dez mil na Ecovix”, afirma Gonçalves. Os trabalhadores que permaneceram em Rio Grande aguardam a chegada dos novos projetos para que os empregos sejam retomados. “O sindicato mais o governo do Estado estarão realizando na Ação Global o cadastro de cerca de cinco mil pessoas, e muitas para contratação fora de Rio Grande, até que cheguem as plataformas novamente”, afirma ele. A Ação Global irá ocorrer no dia 26 de abril, quando será realizado quase todo o processo de contratação. Sobre a chegada dos novos projetos, Benito explica que as plataformas P-75 e P-77 só chegam no final do ano. Salários e condições de trabalho Principal atrativo do Polo Naval é a questão salarial. As pessoas buscaram a melhoria financeira na nova indústria rio-grandina. Mas os problemas que vêm enfrentando, assustam a categoria e preocupam o sindicato. “Todo o mês é uma batalha. As empresas alegam que não receberam por parte de suas contratantes e o salário atrasa sempre dois ou três dias”, afirma ele. E não é apenas a questão salarial que preocupa o presidente do sindicato: “As condições de trabalho têm melhorado, mas ainda há muito para ser melhorado. Algumas condições, como mais água à disposição, soro e atendimento médico foram resolvidos, mas os acidentes ainda são muitos. A última grande intervenção do sindicato resultou na promoção de 70% dos trabalhadores, mas ainda muitos estão atuando em níveis menores e em desvio de função”, explica. O tipo de tratamento entre empresa e funcionários, através dos cargos de supervisão também é uma questão enfrentada pelo sindicato. “Nós chamamos de tratamento de choque o que os encarregados fazem com os funcionários e isso acaba resultando em muitos acidentes de trabalho”. Segundo Gonçalves, a maior parte das infrações ocorre dentro das empresas, onde o sindicato não tem acesso, e é preciso reforçar a fiscalização do Ministério do Trabalho no município.

e isso gera desespero no trabalhador”, afirma Gonçalves. Outro ponto apontado pelo presidente do sindicato são os grandes índices de acidentes de trabalho que ocorrem dentro dos estaleiros e que o

sindicato não consegue acessar para acompanhar o trabalhador. “Faltam profissionais da área de segurança, ou esses estão muito negligentes. Algo está acontecendo”, relata. Chineses Depois de diversas reclamações públicas com relação à mão de obra chinesa que estava atuando no Polo Naval sob a alegação de troca de informação internacional, Benito comemora o fim dessa mão de obra. “Depois de mais de seis meses da vinda dos chineses, eles estão sendo demitidos e mandados de volta. Esse trabalho deles tira vagas da mão de obra local e o modelo de trabalho utilizado para eles não é o mesmo”, comemora. Perspectivas para o futuro “Esse ano não tem mais perspectiva além da Ecovix. O EBR também tem a P-74, Alguns acreditavam que ela seria construída toda em São José do Norte, mas ela está em construção no Rio de Janeiro e chega no município para acoplação de módulos e vai embora. O período dela em São José do Norte deverá ser de seis meses. A plataforma P-75 só deve começar no final do ano, se começar. O que nos deixa bastante tranquilos é a Ação Global, que vai garantir empregos até as plataformas voltarem”, afirma.

Responsabilidade Social e Drogas O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos (foto) também cobra a responsabilidade social das empresas com o município. “Eles têm, por contrato, que colocar dinheiro em projetos sociais. Deveriam colocar 5% do que ganham nesses projetos sociais”, afirma ele. Outra grande preocupação é com relação ao grande consumo de drogas dentro das empresas do Polo Naval. “O maior ponto de drogas é dentro do Polo Naval. É muito complicado controlar 15 mil pessoas. Lá dentro tem ponto de venda de drogas e chegam a vender um carro por dia. As empresas dizem tentar coibir, mas é muito difícil controlar. Falta comprometimento das empresas, fiscalização da Petrobras e tem que haver cobrança dos poderes públicos”, conclui. Falta de Apoio “As empresas podem atrasar salários, não dar condições físicas e mentais para os trabalhadores e não ter estrutura. Ninguém faz nada. Basta o sindicato parar, que em dez minutos conseguem um interdito judicial para que o sindicato não fique na porta da empresa, e isso é uma repressão disfarçada. A produção está acima de qualquer coisa, em Rio Grande”, conclui o presidente. No dia do metalúrgico, os motivos para comemorar são muitos em Rio Grande. A grande quantidade de vagas no mercado possibilita que a categoria esteja fortalecida, mas também, à medida que aumenta o número de funcionários, os problemas também são maiores. O sindicato tem trabalhado para tentar garantir os direitos trabalhistas de todos. “Uma das maiores dificuldades do sindicato é agradar a todos, por questões culturais. Quando dez mil estão felizes, cinco não estão. Não porque o que conseguimos seja ruim, mas por uma questão cultural, que não é aquilo que eles estão acostumados”, conclui.

Setenta e dois anos 864 meses – 315.360 dias – 3.784.000 horas

E

sta é a gloriosa caminhada da Rádio Riograndina. Ao longo dessa epopeia, ventos sacudiram e varreram as folhas dessa árvore, para que nela brotassem os ramos viridentes da atualidade. Pioneira de longo alcance, supera até emissoras da capital, porque dificilmente alcançam nossa cidade. Enquanto que a Rádio Riograndina ultrapassa seu som até mais adiante. Rádio Riograndina, perto do coração de todos; distante, alcança os ouvidos de todos. Parabéns à direção e funcionários, especialmente a quem, com coragem, ousadia e equilíbrio desfralda e marcha com firmeza. Parabéns Srª Wanda Leite! Homenagem Jorge Kalil


8 bairros

FOLHA GAUCHA

FOLHA GAUCHA

RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

RIO GRANDE, de 18 a 25 de abril de 2014

Transporte coletivo e lixo

são os transtornos do Parque Marinha ANDRÉ ZENOBINI

Saúde Pública A questão da saúde pública é um dos grandes problemas do município do Rio Grande que tem recebido uma grande quantidade de pessoas, aumentando a demanda por atendimento médico. “Esses dias fiz uma auditoria nos Posto de Saúde pra ver como estavam as coisas. O posto está funcionando com médico e sempre tem alguém pra te atender”, afirma ela. Enquanto o atendimento melhorou, faltam medicamentos. “Às vezes faltam medicamentos. E tem que trocar algumas coisas, como maca, ventilador... E a rede elétrica também precisa de uma revisão”, explica. Pavimentação e Valetas Mesmo sendo um bairro com boa cobertura de pavimentação, não dá pra pensar que tudo está resolvido. “Tem que trocar os paralelepípedos, pois estão afundando. Colocaram asfalto de um lado, e de outro não. Outro problema na pavimentação é que, onde a Corsan esburaca, fica daquele jeito horrível”, conta Gilda. A situação da pavimentação do Parque Marinha que recebeu grande aumento no tráfego de veículos nos últimos anos, precisa passar por um grande processo de manutenção. Grande conquista dos moradores, o fechamento dos valetões ainda não trouxe o devido retorno para os moradores. “Os passeios precisam ser feitos. Foi um acordo feito na justiça e teria que ser feito. Tentaram colocar saibro mas não deu certo e prometeram que iam por asfalto mas até agora não foi feito. Estão colocando carros e motos ali em cima. Falta fiscalização. Muita coisa é em função disso”, afirma ela.

M

uito discriminado em Rio Grande por anos de abandono e pela grande quantidade de violência, que gerava muitas notícias na cidade, o Parque Marinha possui mais moradores que muitas cidades do estado do Rio Grande do Sul. A grande população e a falta de infraestrutura ainda penalizam os moradores, que já conquistaram grandes avanços para aquele bairro. Há dois anos a frente da Associação dos Moradores do Parque Marinha e disposta a se reeleger, Gilda Maria Cozza defende as melhorias para o bairro. Em conversa com o Folha Gaúcha, acredita ter um dos melhores bairros da cidade, mas não esconde que ainda existem muitos problemas a serem resolvidos. “Se formos comparar com outros bairros, é o que está melhor, até porque temos tudo pavimentado”, afirma ela. A questão da pavimentação é uma das que diferencia o Parque Marinho de outros locais da cidade, que sofrem com uma grande quantidade de buracos e falta de aterro. “Nós temos muitos problemas com relação à Corsan, principalmente com as bocas de lobo que não são limpas e com o lixo nas ruas”, conta Gilda. A presidente do bairro ainda destaca outro problema que atrapalha a vida dos moradores: “o transporte coletivo, que continua péssimo”.

Educação Principal problema do Parque Marinha é a falta de creches. Em breve, o bairro deve ganhar uma das oito creches que estavam previstas para o município. “As escolas do município estão boas. A escola do estado está bem atirada”, afirma ela. A creche do bairro, que por muito tempo funcionou na sede da associação foi fechada no mandato do ex prefeito Fábio Branco. “Não teve acordo e fecharam a creche. De lá para cá começamos una luta muito grande. Fizeram um anexo em uma escola com apenas 12 vagas. Sempre tem uma lista de espera muito grande”, conclui. Lixo “Eles recolhem o lixo diariamente, mas você nunca sabe o horário em que vão passar. Sempre é uma desculpa diferente, o caminhão de estragou e, às vezes, pulam o dia”, afirma a presidente, que também já teve de pedir à empresa que seus funcionários andassem com o caminhão pelas ruas do bairro em menor velocidade. “A coleta seletiva estava com problemas, mas agora está funcionando. O problema é no recolhimento. Às vezes o sujo passa primeiro e recolhe tudo. Tem bastante gente no Parque Marinha separando, mas não há esse controle no recolhimento”, conclui ela. Outra questão encontrada no bairro é a grande quantidade de lixo espalhado pelas ruas.

Fotos: André Zenobini

Segurança Pública Sempre muito lembrado pelas questões policiais, o Parque Marinha, segundo sua presidente, tem mudado essa realidade. “Após a implantação da Polícia Comunitária, a situação melhorou muito. O grande problema é após a uma hora da madrugada, quando as operações param. Nosso pedido é que seja 24 horas”, solicita Gilda. Entre as melhorias levantadas pela presidente estão situações como a de menores de idade dirigindo veículos e fazendo os chamados “pegas”. “Os grupos que ficavam nas esquinas também diminuiu, porque agora eles viram polícia”. Outro importante problema que sempre atormentou o Parque Marinha é a questão do tráfico de drogas. “Continua, as drogas continuam, mas não está o caos, como estava antes. É um bairro muito grande, é muito difícil de controlar. A polícia Comunitária está fazendo um bom trabalho, mas deveria ser 24 horas”, conclui. No dia 28 haverá uma reunião na avaliação do trabalho que está sendo realizado, às 19h30, na sede da associação.

bairros 9

Bocas de Lobo e Corsan “Quando chove a água bate na porta da associação. Antes, a água caia no valetão e não tinha alagamento. O que precisa ser feito é pôr mais boca de lobo”, afirma a presidente do Parque Marinha, Gilda Cozza. Além de novas instalações também é preciso fazer a limpeza nos existentes. “Eles estão todos entupidos com areia e lixo e em alguns nem entra água”, conclui. Outro problema enfrentado pelos moradores é o mau cheiro que às vezes toma conta do bairro. “O mau cheiro não acabou e tem dias que é insuportável, principalmente de madrugada. A rede de esgoto do Parque Marinha está saturada e precisa ser trocada”, afirma ela. O superintendente regional da Corsan Ricardo Freitas afirma que o problema não está na estação de tratamento e que a rede já tem mais de 30 anos e que a manutenção é difícil. “O principal problema está na Avenida dos Grandes Lagos, mas não é na estação de tratamento, e sim quando é feita uma manutenção; acaba exalando algum cheiro”.

Transporte Coletivo Grande problema dos moradores do Parque Marinha está na questão do transporte coletivo. “Falta de horário. Tem momentos que se fica muito tempo esperando. Os horários da Internet não funcionam. Aqui na praça é um grande aglomerado e não tem um fiscal que te dê informação”, avalia ela. Além da questão dos atrasos, a lotação é outro problema dos moradores. “É sempre lotado. De manhã, próximo ao meio dia e no final da tarde é sempre lotado. Uma vez a polícia rodoviária estadual parou um ônibus e impediu que seguisse, até vir outro, mas foi a única vez que vi isso acontecer”, revela. Agência Bancária “Esse é um grande problema do Parque Marinha. Estive na agência da Caixa Econômica Federal e aguardo uma resposta para que seja instalada uma lotérica no bairro. Deveria ter uma agência bancária completa. Está faltando descentralizar Rio Grande. Se tivéssemos um banco no Parque Marinha, muita gente de lá e dos bairros da volta não viria ao centro”, conclui. Grama “Eles [a prefeitura] cortam, mas não dão vencimento. Eles estão no meio do bairro e a frente já está alta”, avalia Gilda. Como presidente do bairro, solicitou ao executivo que deixasse permanentemente o maquinário e servidores disponíveis para o bairro, devido à grande quantidade de serviço que existe lá.


10

principal

FOLHA GAUCHA

FOLHA GAUCHA

RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

principal 11

Gabinete de Gestão Integrada do município se reestrutura para melhorar atendimento à população vicente pardo

Monitoramento por vídeo está entre os principais aliados no combate a violência em Rio Grande

“Não queremos deixar os problemas acontecerem, queremos trabalhar na prevenção”

A

cidade do Rio Grande vem sendo assolada por diversos casos de violência, que chocam a sociedade com uma frequência preocupante. O Gabinete de Gestão Integrada (GGI) do município trabalha, na figura do superintendente da Superintendência de Segurança e Proteção Social, Daniel Nascimento, e do superintendente adjunto, Fernando Ferreira, na procura de melhorias para a segurança pública dos rio-grandinos. Segundo Fernando Ferreira, a nova administração assumiu o posto em novembro de 2013 e desde então vem procurando alternativas de melhorias. Ferreira explica que tais melhorias passam por uma reestruturação completa do GGI, tendo em vista que o gabinete enfrentava dificuldades desde 2009. O primeiro passo tomado foi dar ao gabinete, que integra todas as instituições militares do município para que estas ajam de forma conjunta, uma estrutura física que favorecesse o trabalho dos servidores. “Não tínhamos uma infraestrutura administrativa, uma superintendência, uma guarda administrativa, uma sala de monitoramento e nem uma sala de reuniões. Hoje, isso já existe”, afirma Fernando. A criação de um setor administrativo é de extrema importância para que o GGI possa abraçar projetos que resultem em melhorias na segurança pública da cidade. “Temos no administrativo, hoje, uma central de projetos. Esta central vai captar possíveis projetos, antes mesmo que o edital seja aberto, para que, quando isso acontecer, já estejamos preparados”, explica Ferreira.

Dentro destes projetos, um chama a atenção pela sua importância no combate à violência na cidade do Rio Grande: o monitoramento por vídeo das ruas da cidade. Atualmente, o município possui 25 câmeras instaladas, porém só quatro se encontram em funcionamento. Fernando explica que, mesmo com este número reduzido, o monitoramento já vem mostrando resultados positivos. O que aumenta, ainda mais, a necessidade dele ser realizado em sua totalidade.

O superintendente adjunto explica que, atualmente, a equipe do GGI está fazendo uma verificação in loco de todas as câmeras. Acompanhados por um técnico de informática e uma equipe especializada no assunto, eles podem fazer um diagnóstico mais preciso de qual tipo de conserto cada aparelho necessita. Segundo Fernando, se todos os prazos necessários para trâmites políticos forem respeitados, os consertos devem começar dentro de 60 dias.

Além das câmeras, uma sala de monitoramento já está atuante, mas ainda passará por melhorias nos próximos dias. Entre elas, Ferreira destaca a capacitação dos profissionais que ali trabalharão. Além disso, a ideia é contar com três profissionais nesta sala de controle: um guarda municipal, com um olhar voltado para a segurança patrimonial; um agente de trânsito para observar possíveis infrações e acidentes e, por fim, um policial militar para observar ocorrências. O município ainda contará com um acréscimo a estas 25 câmeras já existentes. Através do projeto do Governo Federal “Crack, é possível vencer”, o GGI foi agraciado com mais 20 dispositivos, que serão utilizados para o monitoramento de ocorrências envolvendo a droga. Outras 15 câmeras também devem chegar, através do projeto “GGI Fronteira”. Aliado ao monitoramento, a Guarda Municipal conta hoje com todas as viaturas, além de seis motocicletas. Fernando ainda destaca que já está em frase de votação no pregão eletrônico do Gabinete de Compras, Licitações e Contratos a aquisição de três novas motocicletas, estas com mais cilindradas do que as já em atividade. Com tais veículos, o gabinete poderá implantar os programas de rondas escolares e nas praças da cidade. Além de veículos novos e em bom estado de uso, Fernando anuncia a aquisição de novos uniformes para a guarda. Tantos pontos positivos afetam diretamente a motivação do profissional, que, além da capacitação, sente-se confortável e seguro para exercer a sua posição de agente da segurança social. Ainda visando oferecer ao profissional os melhores materiais para que este possa desempenhar o seu papel, o gabinete efetuou a aquisição, através de verba do Governo Federal, de diversos tasers (armas de choque, não letais), além de programas de capa-

citação para o uso. “Este processo está em andamento e, no tempo oportuno, quando tivermos de fato os equipamentos aqui, nossa guarda estará ainda melhor equipada para atender às ocorrências”, explica o superintendente adjunto. Fernando Ferreira explica que todos os projetos fazem parte do processo de reestruturação pelo qual o GGI está passando. Segundo ele, o objetivo é melhorar a situação da guarda, mas de uma forma preventiva, e não socorrista. “Não queremos deixar os problemas acontecerem, queremos trabalhar na prevenção”, conclui. - Programa “Território de Paz” Fernando também explica que o município do Rio Grande foi contemplado com o programa “Território de Paz”. Na cidade, o projeto será realizado no bairro Getúlio Vargas, uma das localidades que testemunhou, recentemente, diversos crimes. Ferreira explica que o objetivo do programa é dar suporte a um determinado bairro. Dentre as ideias do programa estão pontos importantes, como a melhoria do posto médico e das escolas, criação da casa da mulher para a implantação do projeto “Mulheres da Paz” e centro cultural. Todos estes pontos visam dar mais qualidade de vida à toda a população do bairro. Segundo Ferreira, o programa está em fase de implantação.


12 Social

FOLHA GAUCHA

FOLHA GAUCHA

RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

Social 13

André Zenobini

Brunch do Parque Shopping Foi muito bom o evento que marcou a inauguração da pedra fundamental do Parque Shopping. O empreendimento da Partage irá trazer grandes marcas para a cidade do Rio Grande e mudar a cara do Parque São Pedro. O evento que marcou o início das obras do empreendimento contou com palestras e reuniões com empresários e também apresentou o projeto que deverá ser erguido em Rio Grande. O Parque Shopping será o segundo empreendimento comercial de grande porte na cidade e deverá ser destaque quando inaugurado.

Wanda Leite e José Valerão

Evento reuniu políticos e empresários da cidade e região para conferir o empreendimento Fotos: Guga VW

Renato Lima comandou o painel que teve como debatedores os empresários Bernardo Thomaz (proprietário da Rede Bella Gula), Luiz Vaz (diretor Partage), Ademir Muller (gerente de expansão Lojas Renner)

Tico Laviaguerre, Renato Lima e Flávio Bastos

Hoel Satte e o diretor-presidente da Partage, Ricardo Baptista

Lucas Campos e Roberta Veloso

O advogado Arthur Baptista

Willy César, Andrea Muller, Julieta Amaral, Rosane Borges, Bruno Kairalla, Valério Cabral

Lançamento da pedra fundamental do Partage Shopping Rio Grande


14 Artigo

FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

A cultura racista e os privilégios dos brancos nos processos judiciais

O

nosso tão pisoteado direito de igualdade está mensuradamente esquecido às mesas dos tribunais e lá ficam, à sombra da lei. Enquanto um negro destino observa estes processos infindáveis do caso mensalão, do outro lado do muro dos padrões morais assistimos os negros e pardos, homens brasileiros acusados de roubo e sentenciados à revelia do clamor social racista. São postos em cadeias, ou esquecidos em presídios sujos e revoltosamente corrompidos pela máfia branca de carcereiros e diretores deste sistema prisional. No caso mensalão, à medida que avança a possibilidade de soltura e pedido de perdão da “Justiça” brasileira a estes nobres políticos, que poderão ser tratados como ”inocentes” e que erroneamente foram julgados pelo Supremo Tribunal, nos indica o caminho da farra jurídica. Em nosso País, esta conduta racista e parcial somente poderia ter este desfecho. Contudo, a estratégia muito bem elaborada em indicar um ministro negro para ser relator e aplicar a sentença de culpa, só é menos relevante que a importância da estratégia de absolvição que um número expressivo de votos dos brancos ministros reverteu à sentença quanto à formação de quadrilha. Mas, se os ministros fossem todos negros, haveria este mesmo tratamento da sentença? E se o relator fosse branco e os réus todos negros, seria a mesma interpretação da lei? Estas dúvidas nos pegam desprevenidos e nos interrompem o sono e, muitas são as possibilidades de aferir as normas de acordo com a cor dos réus. A cultura do racismo está impregnada em nossa sociedade. Abro um espaço para um recorte do texto, para ilustrar com um exemplo próximo; minha esposa é parda e sente na pele este preconceito racista, que ainda é expoente no Brasil. Doutora em Oceanografia Química e detentora de uma calma inigualável, é uma pessoa extremamente competente e com um caráter invejável. Porém, quando batem à nossa porta para contratar meus serviços e ela atende, logo pedem para ela chamar o seu patrão. Sim! As negras e pardas em casa de brancos, sob o ponto de vista cultural da sociedade, são empregadas. Assim, sob este mesmo prisma, um negro, próximo a alguma vítima de assalto, é o ladrão! Não é tratado com o adjetivo de suspeito, é tratado como sinônimo de ladrão! Esta premissa foi o motivo de jogarem na prisão um jovem ator global há algum tempo atrás. Mas e a prova? Não é necessária, em país racista, alguma prova. Basta um depoimento qualquer! E a família que corra atrás do contraditório. Mas, e os direitos que amparam o cidadão? Estes servem para os brancos! Aqueles quadrilheiros lá do caso mensalão foram denunciados pelo Ministério Público e as provas lotaram as salas do Tribunal. Entretanto, os olhos azuis do chefe da quadrilha falam mais alto que quaisquer provas. Este Brasil racista não permitirá que aqueles milhões roubados dos cofres públicos valham mais que o peso de um branco na balança da Justiça. E como o Brasil iria se recuperar dos estragos causados à imagem de uma sociedade dominadora, de brancos católicos, com um poderoso branco e mais significativo articulador da política brasileira, atrás das grades? No entanto, do outro lado das muralhas da política e das divisas dos valores sociais, aquela pobre senhora que disse que foi o ator global que a roubou, voltou atrás e reconheceu a sua falta de capacidade de distinguir um negro mau de um negro bom. Para ela, todos negros são iguais. A pele vale mais que o caráter.

Foto: Divulgação

Quanto ao caso dos mensaleiros, lá no Superior Tribunal Federal, os réus haviam sido condenados e não havia possibilidades de recursos, mas vieram os “embargos infringentes”. No caso do ator global, ele foi preso sem provas, sem flagrante delito e sem julgamento. Assim como o rapaz negro, muitas outras pessoas negras e pobres estão na mira deste sistema. Esta discrepância entre o direito do negro em comparação com o direito do branco só são garantidos por estarem inse-

ridos em um sistema social comprometido pela cultura racista. E tem políticos que querem pena de morte no Brasil! Mas, é claro que eles não correm nenhum risco. Porém, foi abarcado nesse ideal violento, que Hitler iniciou seu maior feito histórico, as chacinas amparadas pelo clamor patriótico. Cuidado, Brasil! Nery Porto Fabres Professor e Corretor de Imóveis


FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

Moda & Tendências 15

A modelo veste Calça de Cotelê e Body que, além de estar em alta, possui a cor do inverno, o bordô. Bolsa Paolattore

A modelo veste blusa rendada, cheia de charme retrô. A renda aparece em produções modernas sem deixar de ser delicada. Além disso, ela tem tudo a ver com a tendência da moda boudoir (lê-se budoar), palavra francesa usada para definir peças inspiradas no universo das lingeries. E o colete que veio com tudo neste inverno 2014, ousando em todas as passarelas, o colete agrada desde as mulheres mais modernas até as mais discretas, sendo possível investir em inúmeras possibilidades de uso e diversas combinações!

Scarpan com fivela dourada

Scarpan Animal Print

A modelo veste Colant azul com detalhes em dourado e saia longa estilo Gipsy com fendas, que é tendência.

Jaqueta em couro, perfeita combinação com Scarpan Animal Print

A modelo veste Calça Jeans e Camisa branca, um look casual arrumado.

Bolsa Paolattore Scarpan Animal Print

Av. Pelotas, 309 - Cidade Nova Fone: (53) 3232.1086

Atendimento a domicílio Fone: (53) 8404.6821

Exclusividade, qualidade e excelência Vivemos num mundo em que a moda está presente em tudo, no que vestimos, no mobiliário das nossas casas, nos lugares que frequentamos. A moda cerca-nos por todo o lado, a ponto de, muitas vezes, sacrificarmos nossos gostos pessoais para andarmos na moda. Para nós da Loja Única, a ideia, na verdade, é não se parecer com ninguém nem ser ícone de um estilo. A moda agora é não seguir moda nenhuma, é ousar, é transparecer sua real identidade, é estar bem consigo mesma, cada uma com seu estilo e personalidade. Fazer com que as mulheres saiam da zona de conforMichele Gonçalves to, misturando as tendências com a autenticidade que cada uma tem. Fazê-las expressar através de um estilo próprio e único o que não conseguem verbalizar. Antiga Prata e Cia., agora Loja ÚNICA, está no mercado há cinco anos. Inicialmente no seguimento de joias, de três anos para cá vem focando também na moda feminina em todos os seus setores, da cabeça aos pés... Para que a mulher saia completa e ÚNICA da loja.

Michele Furtado

O que dizer de tudo aquilo a que se pressupõe a uma mudança constante de lugar, abrangendo pessoas de diferentes gostos e estilos? Esse é o conceito de “itinerante” e que surge como uma nova tendência em atendimento. Com a vida agitada e a falta de tempo, estar na moda pode ser um problema, que agora a Coralina se dispõe a solucionar. A Coralina moda itinerante tem por objetivo, levar até suas clientes as últimas tendências em bolsas e sapatos, com a praticidade, a comodidade e o atendimento personalizado, dando um toque de originalidade ao visual, sem medo de pecar nas combinações.


16 são josé do norte

FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

Prefeitura e Yacht Club firmam convênio para atracação das ambulanchas Rio Grande na tarde do último dia 15, proporcionando maior tranquilidade à comunidade.

P

or designação do prefeito Zeny Oliveira, o vice-prefeito, Francisco Xavier, acompanhado pelo diretor de Gestão de Programas Especiais da Secretaria Municipal da Saúde, Ademilson Gautério, esteve em Rio Grande na tarde de ontem, 8, para a assinatura do convênio de cooperação mútua entre Prefeitura e Yacht Club. Conforme acordado, o Yacht Clube abrirá espaço mediante agendamento para atracação das lanchas-ambulâncias do município, sempre que precisarem de reparos ou manutenção, disponibilizando local adequado para a realização dos serviços. Em contrapartida, o município faculta aos sócios do Yacht Club a utilização de atracadouro ou similar na localida-

de do Saco do Pescador, em São José do Norte. Ambulancha Esperança III retorna às atividades no transporte de pacientes O veículo foi entregue à Prefeitura Municipal, em pleno funcionamento, após a instalação do motor Mercury 225 XL Optimax dois tempos, com injeção eletrônica e direção hidráulica, da rabeta 25 polegadas e da hélice na embarcação, efetuada pela empresa Motoryama Comércio e Representações de Motocicletas LTDA., contratada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em decorrência do processo administrativo nº 020/2014. A lancha-ambulância Esperança III voltou a operar na travessia de pacientes entre São José do Norte e

Relembre A embarcação apresentou diversos problemas de fabricação que não foram solucionados pelas fornecedoras. A essencialidade do transporte de pacientes até Rio Grande e o esgotamento das vias administrativas para solução dos problemas verificados no motor da ambulancha Esperança III, motivaram o prefeito Zeny Oliveira a determinar a judicialização da demanda, no intuito de

manter o funcionamento do serviço e assegurar o direito fundamental à saúde da população. Considerando o total descaso das empresas diante da grave situação instaurada, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) ingressou com ação judicial contra as empresas AVFS Fabricação e Comércio Ltda., e Engetec – Engenharia e Tecnologia (fornecedora e fabricante da embarcação), requerendo o fornecimento de um motor novo para a ambulancha Esperança III, com a devida instalação, e o pagamento do

aluguel da embarcação substitutiva até a efetiva instalação do novo motor. A solução foi providenciada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que concedeu liminar, determinando que as referidas empresas efetuem a imediata substituição do motor, com multa diária de mil reais, em caso de descumprimento. Diante da demora no atendimento da determinação judicial e da essencialidade do serviço, o Município decidiu adquirir novo motor completo, enquanto aguarda o desenrolar do processo.

Pronatec: Smascim abre inscrições para dois novos cursos

A

s inscrições para os cursos de Auxiliar Administrativo e Inglês Básico, do Pronatec, iniciaram nesta terça-feira, 16 de abril, e poderão ser efetuadas na sede da Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e da Mulher (Smascim), das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h, até o preenchimento das vagas.

Para se inscrever, basta comparecer à rua Edgardo Pereira Velho, 187, e apresentar o número do NIS, RG, CPF e comprovante de residência. A idade mínima para inscrição é de 15 anos, sendo obrigatório o registro no cadastro único para programas sociais do governo federal (CadÚnico). O atendimento é prioritário para

Curso

Turno

Vagas

Início das aulas

Auxiliar Administrativo

Noite

15 geral 3 PCD 19/05/2014

Inglês Básico

Noite

12 geral 3 PCD

Pessoas Com Deficiência (PCD) e menores de 18 anos deverão estar acompanhados pelo responsável. As aulas iniciam no dia 19 de maio e serão ministradas à noite, pelo SENAC, na Escola Municipal Soares de Paiva, em São José do Norte. Outras informações, através do telefone: (53) 3238-1223. Escolaridade Exigida Ensino Médio Incompleto Ensino Fundamental II Incompleto (6ª série completa)



18

esporte FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

o Jogo Jogo Virando Virando o Claudio Galarraga Chegada – Reta final do primeiro turno da série B e fecho essa coluna antes do jogo diante do Três Passos, onde todos acreditam que o tricolor deva passar. A classificação para a série A2 já no primeiro turno é a esperança de todos, afinal, o Rio Grande foi primeiro colocado na geral e decide tudo em casa até a final. Torcida – Ainda acredito que o torcedor tricolor vai dar a resposta nos jogos finais. Somado aos demais desportistas de Rio Grande o apoio moral e também financeiro é fundamental para a sequência no campeonato. Brasileiro – Começando mais um campeonato brasileiro, com a dupla Gre-Nal na disputa. O Inter mais uma vez começa a competição como um dos favoritos ao título, enquanto o Grêmio, por ainda estar na Libertadores, começa com time misto e deve largar atrás. Acesso – Ypiranga de Erechim retorna à elite do futebol gaúcho e no jogo final colocou mais de 15 mil pessoas no Colosso da Lagoa. O Brasil de Farroupilha mais uma vez ficou no caminho e terá o segundo tur-

no para tentar subir. Caso não consiga, ainda decide a terceira vaga com o vice da segunda fase. Chocolate – Colorado meteu 4x1 no Grêmio na decisão e colocou o trabalho do Jovem Enderson Moreira em dúvida. Talvez a lição possa ser útil na Libertadores. Caso não consiga o título, será mais um técnico com a vida bem curta no Grêmio. Toquinho – Pelo que se tem de informações, Toquinho não será técnico do São Paulo na Copinha. Porém, já há um prévio acerto para o Gauchão 2015. Aguardo com expectativa um bom plantel com tempo para trabalhar, pois acho que o Leão pode, por exemplo, repetir o que fez o Brasil de Pelotas esse ano. Copa – Se aproxima a tão falada Copa do Mundo do Brasil. Em meio a tantas confusões nos prazos de entrega de estádios, declarações pejorativas de estrangeiros que dirigem a FIFA e contradições nas explicações das autoridades, a única coisa certa é que alguns enriqueceram na base do superfaturamento.

Saudação Especial – Flavio Leonetti Jr., Fabiano Castilho, Washington Moura, Léo Oliveira, Fábio Dutra, Marcos Robin. E até semana que vem...


FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

esporte 19

Exercício resistido é a melhor opção de atividade física para idosos Atividades com peso permitem maior controle de variáveis e melhores resultados

M

uitas pessoas têm buscado nas academias de ginástica a sua opção de atividade física diária. O ambiente deixou de se tornar uma exclusividade para certa camada de público, e passou a reunir pessoas com os mais diferentes objetivos, de variadas idades. Dentre as diferentes faixas etárias que ocupam as academias, os idosos vêm conquistando espaço considerável neste meio. Segundo o professor Edison Marchand, atualmente a atividade mais segura que é recomendada, não só para esta faixa de idade, é o exercício resistido. Ou seja, aquele exercício que é feito com pesos. “Nele temos a condição de controlar todas as variáveis de treinamento: velocidade de execução, amplitude de movimentos, número de séries, número de repetições, carga que será usada, intervalo entre as séries, tipo de exercício, graus de movimento. Com todo este controle, tu tens condições de trabalhar perfeitamente com uma pessoa idosa, criança, portadora de patologia ou não”, conta Edison. Ele explica que hoje a musculação não é considerada uma modalidade esportiva, e sim um meio de treinamento. Todo e qualquer esporte utiliza o peso como forma de treinamento, o que vai mudar

Vicente Pardo

é a forma como este peso é utilizado, visando diferentes resultados. Um ponto que preocupa bastante os idosos antes deles praticarem uma atividade são as patologias. Marchand explica que tal quadro, seja ele crônico ou não, não impede a pessoa de se exercitar, basta que ela tenha uma estabilidade clínica. “Desde que tenhas uma estabilidade no teu quadro clínico, tu podes fazer uma atividade física condizente com a tua condição clínica atual. Não podes querer fazer algo fora o teu controle”. Para uma maior segurança, tanto de quem está praticando a atividade como do profissional responsável pelo acompanhamento da mesma, é indicado que qualquer pessoa com mais de 45 anos faça uma avaliação médica antes de procurar uma academia. Uma análise clínica e física, e por consequência algum exame complementar, mostrará que tipo de abordagem é a mais indicada. “Quase que inevitavelmente terá alguma limitação em função de idade, estilo de vida e outros fatores. Esta limitação não necessariamente implica em impedimento de fazer alguma coisa, é um fator a mais a ser considerado na hora de prescrever o exercício”, explica Marchand. Outro ponto que também

Foto: Divulgação

aflige os idosos é a limitação articular. Nesta faixa de idade, quedas são comuns e cansaços ocasionados pela falta de força e flexibilidade também. Segundo o professor, o exercício resistido traz melhorias na estabilidade postural do praticante, além de melhorar a sua condição de marcha. Além disso, o professor aponta que diversos estudos já mostram que “um músculo forte protege o coração”. Aqueles que praticavam atividades com pesos demonstravam menores variações

cardíacas e de pressão arterial durante a realização de atividades físicas diárias, em comparação a pessoas que praticavam somente atividades cíclicas (por exemplo, caminhar ou andar de bicicleta). “Tendo uma musculatura forte, proporcionalmente tu terás uma melhora nos ligamentos, massa muscular. Tudo isso poupa o teu coração. Quanto mais fraca a pessoa for, mais ela exigirá do coração”, conta. A melhora na musculatura também está diretamente ligada a amenizar

os efeitos da degeneração da parte musculoesquelética, que se manifestam, por exemplo, com dores nas costas. Além de todos estes pontos, o professor destaca que a atividade física, hoje, é parte do tratamento e prevenção de mais de 70 doenças, e que os ganhos vão muito além da parte estética. “Temos melhora na qualidade do sono, alimentação, mais disposição para atividades diárias e atividades físicas, humor, relação social, imagem e confiança”, conclui.


20

FOLHA GAUCHA

Cultura

RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

Gincana solidária colabora para desenvolvimento social de estudantes

Viva Vida

Atividade entre as turmas da Escola São João Batista visa ajudar famílias carentes ou instituições do município

Q

Vicente Pardo Fotos: Divulgação

ual a melhor forma de desenvolver a solidariedade nas crianças dentro da sala de aula? Brincando. Ajudar os necessitados é o grande objetivo da gincana criada pela direção da Escola Municipal de Ensino Fundamental São João Batista. Segundo a diretora Maria Cristina Sayão Canary o objetivo do projeto é “vivenciar a solidariedade, desenvolver a criatividade e se divertir”. A gincana será realizada entre todas as turmas da escola, ao longo do ano letivo. No começo de cada mês será lançada uma nova tarefa, sempre com um cunho social, para as turmas realizarem. As tarefas podem ser de produção da turma, de recreação ou uma tarefa solidária com o objetivo de ajudar famílias carentes ou instituições de idosos e crianças. Com esta ideia em mente, foi lançada, no dia 24 de março, a primeira tarefa da gincana, que tem como lema “Invista na Solidariedade”. Nela, as turmas tinham como objetivo arrecadar alimentos não perecíveis que, ao final do tempo determinado, seriam doados ao asilo de idosos da cidade do Rio Grande. Segundo Maria Cristina, as 12 turmas envolvidas na gincana solidária arrecadaram em torno de 400kg de alimentos durante a realização desta primeira tarefa. Algo que superou as expectativas dos organizadores da brincadeira. Outro ponto que chamou atenção da direção da escola foi a grande participação dos estudantes, algo que reflete diretamente no tamanho da colaboração alcançada. Os professores também tiveram participação importante para o sucesso da primeira atividade da gincana. A

Almira Lima vivavida7@gmail.com

Kitesurf e a vida...

N

diretora explica que os alunos se envolvem verdadeiramente em uma causa quando percebem o envolvimento e participação de seus professores nas atividades. Também é citado com destaque pela diretora da escola o envolvimento das famílias dos alunos, que, assim como os estudantes, entenderam que os objetivos da gincana vão muito além da diversão. No próximo dia 23 de abril, os estudantes visitarão o asilo e farão a doação dos alimentos arrecadados durante a primeira tarefa da gincana “Invista na Solidariedade”. No final do ano letivo, a turma vencedora ganhará como prêmio um passeio dentro do município, um incentivo a mais para a participação dos jovens estudantes. A ação da Escola São João Batista visa, além de colaborar com famílias carentes e instituições da cidade, criar uma mentalidade solidária em seus alunos. Algo renovador em um mundo que parece, cada vez mais, fechar os olhos para os mais necessitados.

este domingo passado estávamos eu e Carla, em uma tarde fria e cinzenta, apreciando meu filho Tiago em sua bela perfomance como kitesurfista! A água barrenta e meio marrom, mas o espetáculo que tive o privilégio de participar, me trouxe inspiração para mais este artigo. Tiago e a água eram como um só, numa dança ousada e guerreira! Mergulhando na onda que vinha e ia, fazendo manobras e, principalmente, mantendo o equilíbrio perfeito com o vento, a água e as manobras ousadas... Refleti sobre a VIDA e as suas manobras, e os seus riscos, e o necessário equilíbrio, seus perigos e, principalmente, a confiança e necessidade de ousar FLUIR, vencendo medos e riscos difíceis! Nem sempre surfar nas águas da vida é fácil. Na mesma cena, havia um jovem iniciante, provavelmente, que se mantinha na beirinha das águas, talvez com receio de mergulhar mais fundo e também, talvez, aprendendo, com calma, as melhores estratégias, e que, no seu tempo, irá, como Tiago, bem fundo e confiante, surfar-ousar! Nosso Planeta é 75% composto por águas e destas um percentual ínfimo é de águas doces e acessíveis ao homem... O que nos confirma a importância de economizarmos e cuidarmos deste bem precioso! Nós também temos, na estrutura, boa quantidade de água em nossos corpos e estas águas representam nossa dimensão EMOCIONAL, o que talvez explique muitas dificuldades humanas em seus relacionamentos, muitas violências e injustiças. Também essencial estarmos atentos às “nossas águas”, aos nossos sentimentos e cultivarmos bons sentimentos, de PAZ, AMOR e ALEGRIA! E tomarmos bastante boa água todos os dias! E as crises, os perigos, as ONDAS inesperadas que podem atrapalhar nosso surfar? Como as enfrentamos! E se elas nos derrubarem? Tiago, por vezes, derrubado por uma onda mais forte, o que fazia? Mantinha o seu eixo e confiança, retomava a prancha e seguia em frente, no seu belo SURFAR... Assim, na nossa VIDA, mesmo que não sejamos surfistas, nas crises e “derrubadas da Vida”, precisamos manter a calma e a fé e nos reerguermos, seguindo sempre nosso evoluir com consciência. E, talvez, o essencial no SURFAR da VIDA: sempre buscar surfar com maestria e PRAZER! E Vivavida!


FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

21

Gotas de Sabedoria A Fé está ligada às palavras

Fala-se tanto de Fé, mas muito poucos sabem realmente o que é a Fé, propriamente dita. Prov. 18:20: “O homem se fartará do fruto da sua boca; dos renovos dos seus lábios se fartará”. 21: “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto”. Por isto: Fale palavras de vida e não de morte; de saúde, e não de enfermidade; de Riqueza, e não de pobreza; de Bênção, e não de Maldição; por que... NA SUA BOCA HÁ UM MILAGRE!!! FÉ! Hb. 11:1 diz: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem. 3: Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê. Sempre que falares em VIVER POR FÉ estás: a) Vivendo crendo em algo que ainda não tens, mas que estás esperando; b) Falando não daquilo que já tens, mas do que vais Conquistar; c) Falando não do que és, mas do que Serás; d) Falando não da situação em que estás, mas sim de até aonde chegarás. OBS: A FÉ SEMPRE FALA DO FUTURO...

Pastor Vilela

Nosso problema é que não falamos do futuro... Sempre estamos falando do que nos passou, isto é, dos traumas, das mágoas, das afrontas, das feridas que os outros nos causaram traindo nossa confiança, de pessoas que se deixaram usar para tentar nos prejudicar. Nossos medos, preocupações, conflitos etc. Significa que nossa conversação é do passado e das coisas ruins que estão nos acontecendo no presente... OS HOMENS DE FÉ SEMPRE FALAM DO FUTURO!!! O que vai acontecer? O que não vai acontecer? O que Deus vai nos dar? De onde nascem nossas angústias? De observar o Presente e, com base nas lutas, esperar um pior futuro... JESUS ESTÁ BUSCANDO GENTE QUE CONFIE NELE!!! EX: Davi. Sal 4:8 diz: “Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança”. INSÔNIA: Geralmente é sintoma de pouca Fé! Ficar sem dormir ou perder o sono, só vale a pena quando se está projetando, desenhando ou rabiscando um projeto futuro. Aí, vale a pena! A fé é o agente motivador da vida! - Henry Ford abriu cinco vezes fábricas de automóvel e faliu; na 6ª tentativa, fundou a Ford.

- Abraão Lincon, presidente dos EUA de 1861 a 1865, começou carreira política perdendo eleição para vereador. Perdeu outras eleições, ganhou outras, até que, finalmente, tornou-se presidente. -Thomas Edison queimou mais de 2 mil lâmpadas, antes de conseguir algum resultado satisfatório. Quantas lâmpadas você queimaria, antes de desistir? - Walt Disney foi demitido do 1º emprego num jornal, por falta de criatividade. Depois, faliu sete vezes, antes de construir a Disneylândia. Ao perseguir um rato em sua garagem, teve a ideia de fazer o filme (Mikey Mouse). - Albert Einstein até os quatro anos não falou, foi diagnosticado como débil mental e rodou quatro anos na primeira série... - Luis Inácio Lula da Silva: em 1982 obteve 4º lugar para o governo de SP; em 1989 perdeu para Color; em1994 perdeu para FHC; em 1998 perdeu para FHC... Em 2001, venceu Serra... 2006, venceu Alckmin... 2009, tornou-se o homem do Ano, pelo Jornal Frances Le Monde. Continua na próxima semana. PARTICIPE DE NOSSAS REUNIÕES: Qua 8h, 15h e 19h / Sáb 19h30 / Dom 8h e 19h Av. Saturnino de Brito, 501 – Junção – Rio Grande – RS


22

S

FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

Ser Feliz X Estar Feliz

er Feliz e Estar feliz. O que há entre estes dois termos tão parecidos e de significados tão diferentes? O ser feliz está relacionado a uma expressão mais genérica e abstrata, enquanto que o estar feliz fala mais de uma condição temporária que advém do prazer que sentimos quando alçamos algum objetivo desejado. Estar feliz dura um certo tempo, é o momento de exaltação de uma conquista para depois voltar ao equilíbrio e acomodação. Por exemplo, se você estava doente e recupera a saúde, sente-se feliz por estar se sentindo bem, porém após dois ou três dias não sentirá nenhuma alegria especial por estar fisicamente bem. Assim como quando compramos um carro que queríamos muito. Ficamos contentes, mas após algum tempo não nos causa nenhu-

ma alegria especial. Podemos dizer que o estar feliz refere-se a momentos felizes. Já quando refletimos sobre nós mesmos e como temos levado a vida e concluímos que nos agrada, podemos dizer que somos felizes. Não está relacionado a nenhuma conquista recente, mas sim a uma existência positiva. Um estado de espírito que vem de uma sucessão de acontecimentos de valor positivo. Pessoas felizes também passarão por momentos difíceis: perdas, doenças, fracassos, etc. O que vai diferenciá-las é a maneira como lidarão com isso. Existem fatos que não dependem de nossas ações para mudar. Ter a humildade para aceitar as dores da vida, as frustrações e as incertezas é essencial para podermos ser felizes. Flavio Gikovate afirma que: “Feliz não é o que não sofre, e sim o que

aceita, absorve e “digere” o mais rapidamente possível todas as adversidades que as circunstâncias vierem a colocar em seu caminho”. Ser feliz dá trabalho! É preciso esforço! A maioria das pessoas têm grandes sonhos, mas não fazem quase nada para concretizá-los. Ainda que tenham potencial para correr atrás e torná-los realidade, optam pela infelicidade e pela lamentação. Apegam-se as suas justificativas e se acomodam em sua zona de conforto: sou muito novo para isso, não tenho dinheiro para aquilo, vai dar muito trabalho, não sou capaz de realizar... Corroborando com esta ideia, utilizo a frase de Epíteto para encerrar: “A verdadeira felicidade é um verbo”. Exige ação, pensamentos positivos, esforço para lidar com adversidades e atitude para buscar o que se sonha!


FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

Aromas e Sabores

culinária 23

*Jesus R. de Araújo jesusculinarista@gmail.com jesusculinarista@gmail.com

Domingo de Páscoa com sabor de cacau

A

Semana Santa já deu início e, como eu, muita gente fica pensando dias antes o que preparar no domingo, para a família e amigos. Independente deste dia sagrado, que representa a ressurreição de Cristo, ele também nos traz a oportunidade de reunir a nossa prole, de celebrar grandes e infindáveis momentos de reflexão, de fraternidade e amor ao próximo. E, não há como negar que nesta época do ano é quase impossível não sucumbir às delícias feitas com chocolate. Mesmo com ovos e barras expostas em todos os cantos do comércio, ainda há espaço para a produção caseira de guloseimas de chocolate, que são indispensáveis para completar o almoço do domingo de Páscoa, que se tornou uma tradição na família brasileira. O ingrediente agrada todos os paladares, seja puro, ou em bolos, tortas, cremes e mousses. O desafio da data comemorativa é promover um almoço saudável e saboroso, que, para muitos, sem incluir a carne vermelha, prolonga o cardápio ainda na base de peixes e frutos do mar. Inclusive, é importante lembrar que o peixe é uma fonte rica de ômega 3, uma substância que age na diminuição do LDL, o colesterol que é prejudicial para a nossa saúde. Mas o que servir de sobremesa, fugindo do tradi-

cional Ovo de Páscoa? Como estamos praticamente no “fim de semana do chocolate”, é uma ótima oportunidade prepararmos novas receitas de sobremesas com esta delícia, que ninguém resiste! Portanto, um feliz domingo de Páscoa, e que o arco-íris da felicidade ilumine eternamente nossos lares. E, até a próxima semana!

Bolo de trufas e cerejas Ingredientes: 4 ovos inteiros 1 xícara de açúcar 2 xícaras de farinha de trigo 1 xícara de leite quente 1/2 xícara de amendoim torrado e picado 1 colher de bicarbonato

1 colher de fermento em pó 1 lata de creme de leite 1 colher de sopa de mel 500g de chocolate ao leite picado 1/4 de xícara de chocolate em pó Raspas de chocolate e cerejas ao marrasquino para decorar.

Estrogonofe de chocolate Ingredientes: 2 latas de leite condensado 1 lata de leite (use a mesma medida do leite condensado) 6 colheres de sopa de chocolate em pó 6 ovos (claras e gemas separadas)

1 colher de sopa de margarina 1 lata de creme de leite sem soro 100g de nozes picadas 300g de chocolate ao leite em lascas 1 cálice de rum

Depoimento de Vida - Viviane Mendes

Preparo: Misture o leite condensado, o leite e o chocolate em pó. Junte as gemas peneiradas e a margarina e leve ao fogo baixo sem parar de mexer até o ponto de brigadeiro mole. Deixe esfriar. Bata as claras em neve e incorpore-as devagar ao creme. Acrescente o creme de leite, as nozes, o chocolate ao leite em lascas e o rum. Mexa e distribua em taças. Sirva gelado. Rende: 8 porções.

a

os r o b a S a c i D

nutritivo: te é muito la o s c o h c O tos e algun s, carboidra , a te ín ti te e p ro a p tem rar o ti a a d ju A nte. Reforminerais. efeito sacia m u ora o d n e rc exe ico e melh a imunológ eis m e ív st n si s o o va ça mental. Ele e nd a a c o id v il g ro aa rfina, p o d n e e a in uita de seroton xante, de m la re o ã ç sa do uma sen em-estar. alegria e b

Preparo: Na batedeira, bata as claras em neve, acrescente as gemas, o açúcar e bata bem. Junte a farinha de trigo, intercalando o leite quente, e bata até obter uma massa homogênea. Retire da batedeira, transfira a massa para uma tigela, acrescente o amendoim, o bicarbonato, o fermento e misture bem. Coloque a massa em uma assadeira redonda média, untada e enfarinhada. Leve ao forno, preaquecido a 180 ºC, e deixe assar durante 30 minutos. Desenforme e deixe esfriar. Corte uma camada fina do bolo e, com uma colher, retire o miolo, formando uma cavidade. Reserve o miolo.

Prepare o recheio: em uma panela, coloque o creme de leite, o mel e quando começar a ferver retire do fogo. Ainda quente, junte o chocolate picado e misture bem até derreter. Deixe esfriar um pouco, e divida o creme em duas porções. Esfarele o miolo do bolo reservado e misture na metade do creme de chocolate, e leve à geladeira até que fique firme. Modele as trufas e passe no chocolate em pó. Preencha a cavidade do bolo, intercalando uma camada do restante do creme de chocolate e as trufas. Decore com raspas de chocolate e cerejas marrasquino. Rende: 12 porções.


24 Contracapa

FOLHA GAUCHA RIO GRANDE, de 18 A 25 de abril de 2014

Poluição visual é um problema recorrente em Rio Grande Lei que proíbe cartazes em bens públicos ainda não é cumprida no município; Populares reclamam da falta de fiscalização. Ela ainda relata que muitos nem se preocupam em retirar os cartazes já colados, antes de afixar novos. “Às vezes tem três, quatro cartazes da mesma empresa. Se a lei realmente existe e prevê uma punição para as reincidências, as provas são fáceis de conseguir”, conta a dona de casa, que afirma que não tinha conhecimento da existência da lei municipal até então. A lei prevê uma advertência na primeira autuação. A partir daí o infrator será responsabilizado e terá que pagar uma multa no valor de 100 URMs (Unidades de Referência Munici-

Foto: José Valerão

E

stá em vigor no município do Rio Grande, desde setembro de 2012, uma lei que proíbe a afixação de cartazes em bens públicos de qualquer espécie. O projeto de lei, protocolado sob o número 1721/2012, criado pelo vereador Thiaguinho, também prevê advertência e multa em caso de reincidência. Apesar de a lei já ser válida por cerca de um ano e meio, ainda são visíveis diversos casos de infração da mesma. Basta caminhar um pouco pelas ruas da cidade para nos depararmos com cartazes, dos mais variados tipos e tamanhos, colocados em postes, paradas de ônibus e outros patrimônios públicos do município. Para a dona de casa Jussara Souza, o não cumprimento da lei pode se justificar pela falta de fiscalização destes casos. Ela, que é usuária do transporte público na cidade, conta que é comum ver os pontos de ônibus cheios de cartazes, e que o problema vai muito além da poluição visual. “É muita sujeira, principalmente de empresas de turismo divulgando excursões. É possível identificar facilmente quem prendeu o cartaz ali e fazer com que essa pessoa ou empresa seja responsabilizada”, explica Jussara.

Vicente Pardo

pal). Evitar a poluição visual é uma tendência em grandes centros urbanos, com destaque para a Lei Cidade Limpa, em vigor na cidade de São Paulo desde 2007 e que coibiu a colocação de anúncios publicitários em imóveis públicos e privados.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.