Folha do projac jacarezinho 116 anos

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Jacarezinho 116 Anos Jacarezinhenses que fizeram a diferença

Albino Baptista é parte da história

Aniversário de Jacarezinho Por: Genaro Souza

Confesso, não sei qual a idade de Jacarezinho neste dois de abril, se está completando 116 anos contados do seu desmembramento de

Tomazina; 127 anos, 3 meses e 8 dias, contados do inicio oficial de sua colonização ou até muito mais, partindo do ano de 1884, quando Antônio Alcântara da Fonseca Guimarães, Pag. 02

Muitas histórias são contadas, registradas em Jacarezinho, mas poucas delas têm detalhes de quem realmente colocou a mão na massa, pessoas que derramaram seu suor em tempos longínquos, os trabalhadores que ajudaram a

construir nossa cidade.

Vamos aqui contar parte da história que se refere ao Sr. Albino Baptista Filho, nascido em 01 de março de 1.913 e falecido em 11 de março de 2007, aos 94 anos de idade. Pag. 04

Grupo Arcanjos encena a Paixão de Cristo

O PERIQUITO DANDO ORIGEM A JACAREZINHO Por: Celso Antônio Rossi Narra Astolfo Batista que Jacarezinho nasceu de um periquito. Diz ele

que “seu pai, Severo Batista fez presente de um periquito a uma menina, filha de um advogado residente em Casa Branca, Estado de São Paulo. Pag. 06

Melhorias públicas realizadas, de 2013 pra cá, impulsionaram o crescimento de Jacarezinho Administração Pag. 08, Agricultura Pag. 09, Assistência Social Pag. 10, Comércio e Indústria Pag. 11, Conservação e Desenvolvimento Urbano Pag. 12, Saúde e Educação Pag. 13, Mais Conquistas Pag. 14

CRISTO

A tradicional encenação da Paixão de Cristo foi realizada pelo grupo Arcanjos, nessa sexta-feira (25), nas ruas de Jacarezinho. Centenas de fiéis acompanharam a via sacra viva, saindo da capela São Francisco, e a crucificação na Paróquia São Pedro Apóstolo. Pag. 15

Heriberto Ivan Machado, professor de Literatura aposentado, pesquisador, historiador esportivo há 50 anos do futebol e do basquetebol no Paraná.

Historiador oficial do clube Atlético Paranaense, já conta com seis livros

escritos contando os fatos e os feitos do Furacão Paranaense, e José Paulo Fagnani, fotógrafo premiado mundialmente, ex-presidente do Foto Cl u b e d o P aran á, (clube mais antigo do brasil, com 60 anos de atividades). Pag. 05

PAIXÃO DE

Uma Era de Ouro

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Jacarezinho 116 anos

Edição Comemorativa

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Aniversário de Jacarezinho EDITORIAIS Genaro Souza

Confesso, não sei qual a idade de Jacarezinho neste dois de abril, se está c o m p l e t a n d o 11 6 anos contados do seu desmembramento de Tomazina; 127 anos, 3 meses e 8 dias, contados do inicio oficial de sua colonização ou até muito mais, partindo do ano de 1884, quando Antônio Alcântara da Fonseca Guimarães, no Rio de Janeiro, recebe grandes extensões de terra no norte do Paraná e o privilégio de “explorar a riqueza dos rios”, como parte de pagamento de um saldo credor junto ao Império por ter sido fornecedor das tropas imperiais por ocasião da Guerra do Paraguai e parte para cá, com a finalidade de organizar uma colônia.

Minha dúvida se justifica porque não tive a honra de ter nascido nesta terra, e, por amá-la tanto procuro de todas as formas compreender a sua história, porque seu povo, já aprendi a damirá-los. A partir do primeiro gole da água do Rio Jacarezinho,

não pensei duas vezes e a adotei como minha. Encontrei por estas bandas pessoas diferentes, percebi na índole de cada um, atos de nobreza e uma têmpera de integridade que faz da reunião dessas pessoas um povo feliz. Procurei de todas as formas, incorporar a altivez, orgulho de pertencer a esta terra e o jeito simples e espontâneo deste povo hospitaleiro. Acredito ter sido aceito por eles.

Jacarezinho escreveu sua trajetória honrosa com tenacidade.

To d o o n o r t e d o Paraná, bebeu do bule ao passar por aqui, sentiu os aromas dos primeiros frutos dos cafezais colhidos desde 1894. O verdadeiro jacarezinhense ou jacareziense, (o primeiro gentílico consagrado pelo uso e o segundo é o que consta nos livros de história), esses bravos fincaram raízes por aqui, construíram um halo de gloria e heroísmo, vencendo todas as dificuldades que se apresentaram,

PROJAC.COM COMERCIAL LTDA CNPJ: 08.853.728/0001-78 Inscrição Estadual: 904.06003-85 Diretor Geral: Dan Francisco Batista Produção: Cassiano Orlandini Vital Rua José Pavan, 649 - Vila São Pedro Jacarezinho - PR CEP: 86400-000 Fone: (43) 3525-1933 www.projac.com.br projac@projac.com.br

desbravando o sertão, cruzando rios caudalosos, enfrentando animais selvagens, doenças e todas as atribulações inóspitas que se apresentaram.

Construíram uma civilização.

N e s t a s comemorações, peço a todos para lerem as placas das principais ruas de nossa cidade: Cel. Alcântara, Antônio

Lemos, João Cândido Fortes, Padre Melo, D. Fernando Taddey, Aníbal Brasil, Heráclio Gomes, Cel. Batista e tantos outros vultos que foram homenageados cedendo seus nomes a esses logradouros para serem perpetuados na lembrança de toda a nossa gente. São os nossos heróis, homens dotados de uma vontade inquebrantável, davam

ordens com a segurança de verdadeiros líderes, tomavam decisões radicais, dominavam sabiamente as situações adversas que se apresentavam. Eles foram pais, maridos, patrões e dentro do que previa as regras do seu tempo, procuraram não serem exceções.

Suas ações certamente eram tidas como naturais e oportunas, muito embora a nosso ver, neste século atual, caracterizado pela ausência de autoridades, pode nos parecer no mínimo extravagantes.

Prepararam a terra e plantaram as boas sementes de uma geração que floresceu nas almas de grandes

homens e mulheres que enobrecem nossos sentimentos.

Parabéns minha querida Jacarezinho e a toda a gente que pugna pelo engrandecimento desta cidade, os anos de luta, sei que foram difíceis, mas valeu a pena, como disse o ilustre professor Rodrigo Otavio Torres Pereira, nascido em Castro no ano de 1918, também não era daqui, mas amou esta terra de "Nova Alcântara” como ninguém: “Hoje, com botas pioneiras, pisando nos fundamentos dessa história, caminhemos através dos fatos e dos episódios que salpicam as nossas narrativas”.

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Jacarezinho 116 anos 03

Jacarezinhenses que fazem a diferença Em homenagem aos 116 anos de nossa querida Jacarezinho, a equipe do Projac esteve em contato com diversas pessoas que, sem interesse financeiro ou promoção pessoal, tem sua realização pessoal em ajudar o próximo.

Com esta mentalidade, surgiu Projeto Social Matheus 25 "É meu Irmão, É minha irmã", que é mantido em parceria com a Catedral Diocesana de Jacarezinho e dependente da boa vontade dos voluntários que dedicam parte do seu tempo à ajuda alheia.

Os equipamentos que o projeto disponibiliza são 100% doados pela comunidade, que é a grande responsável pelas obras. Os equipamentos são: cadeiras de rodas, muletas, andadores, cadeiras de banho e camas hospitalares.

Em conjunto com os colaboradores, é realizado o jantar fraterno todas as terçasfeiras, com distribuição de bíblias, doação de

móveis e utensílios, empréstimos dos equipamentos de mobilidade humana acima descritos, aniversário e Páscoa solidária, além de arrecadação de lacres de latinhas de cerveja e/ ou refrigerante que são trocados por cadeiras

de rodas.

O projeto é ampliado e, em conjunto com as Paróquias de Jacarezinho, atende toda a região, sem limite territorial, nem de classe social e tampouco há discriminação de crença.

“Para que as

pessoas entendam, a Catedral Diocesana de Jacarezinho é usada como uma espécie de centro de distribuição, onde todas as mercadorias doadas são trazidas para cá e desde aqui são feitas todas as doações, chegando aos lares dos

mais necessitados”, comenta o idealizador do projeto, Nelson Cardozo.

Antônio Carlos Pinheiro, Padre To n i n h o , c o m o é conhecido, o qual está à frente das atividades da Catedral Diocesana de Jacarezinho,

também comentou sobre o projeto, “Para mim, representa um trabalho de assistência social como primeiro objetivo, colocando em prática o que nos ensina a palavra de Deus; segundo o livro de São Tiago, a fé sem obras é morta”.

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Jacarezinho 116 anos

Edição Comemorativa

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Jacarezinhenses que fizeram a diferença Muitas histórias são contadas e registradas em Jacarezinho, mas poucas delas têm detalhes de quem realmente colocou a mão na massa, pessoas que derramaram seu suor em tempos longínquos, os trabalhadores que ajudaram a construir nossa cidade.

Vamos aqui contar parte da história que se refere ao Sr. Albino Baptista Filho, nascido em 01 de março de 1.913 e falecido em 11 de março de 2007, aos 94 anos de idade.

Este trecho da história é do ano de 1.962, quando uma obra, grandiosa para a época foi o asfaltamento da Rua José Pavan, quando asfalto era uma coisa rara de se ter nas ruas de uma cidade.

O S r. A l b i n o Batista, fiscal geral da Prefeitura Municipal era o encarregado da obra levou muito tempo, pois antigamente as dificuldades eram muito grandes, não haviam muitos maquinários, para se ter noção, foram usados neste projeto apenas um caminhão FENEMÊ Caçamba, um trator e um caminhão Mercedes pipa.

Hoje um engenheiro conta com aparelhos de última geração, nível a laser etc..., naquele tempo o aparelho que foi usado foi um Nivel de tripé, construído anos antes pelo próprio Sr. Albino.

A conclusão do asfalto que se iniciou com o prefeito Benedito

Moreira foi concluída já no inicio da gestão de Nelson Gomes de Oliveira, que foi quem o sucedeu.

Após este trabalho o Sr. Albino afastou-se da Prefeitura e voltou a trabalhar com drenagens e captação de água, que era seu ofício.

Em um bate-papo informal, ha cerca de oito anos, o Sr. Nelson Gomes de Oliveira, o Careca, contou como foi a idealização e construção da Praça da Vila São Pedro.

Careca contou que pouco tempo após o asfaltamento, ele necessitava de alguém que tivesse conhecimento suficiente em drenagem de água, (pois o local da praça era um banhado), fosse um bom profissional na área de construção e ainda tivesse um pouco de noção de engenharia, mesmo que somente na prática.

Começava então seu calvário. Relatou

Careca que iniciou uma peregrinação atrás de Albino Baptista, para que voltasse a trabalhar na Prefeitura. Foram muitas investidas mal sucedidas, mas nada iria impedi-lo de conseguir o que almejava, pois Albino era a pessoa que supriria todas as suas necessidades.

Em um sábado, Careca encontrou Albino no Bar e Peixaria São Pedro, de Kazuwo Ynoue (Vital, o japonês) e de sua esposa Dolores (a Dôndolor, como todos a chamavam, inclusive Grazi Massafera citou isso em seu depoimento no Faustão).

Careca investiu novamente, e pediu que o seu Albino fizesse, mesmo que fosse um simples esboço do que poderia ser a praça. Foi quando Albino pediu a Dôndolor um “Papél e Lápis”, como lhe era peculiar. Em um papel de pão (um quadrado de 40x40cm que se embrulhavam os pães bengala naquele tempo),

o Sr. Albino fez um rascunho, com umas medidas simples, um “rabisco” do projeto.

O prefeito despediu-se dele e foi diretamente p ara a Prefeitura, em pleno sábado. Entrou em contatocomoengenheiro e lhe incumbiu de fazer uma planta exatamente igual aquele esboço, ordenou que nada fosse mudado, as escalas, as formas dos canteiros, enfim, rigorosamente idêntico ao rascunho, pois, segundo ele mesmo disse, este seria seu trunfo para conseguir que Albino voltasse para a prefeitura e fosse realizar esta obra.

Depois de tudo pronto, o prefeito voltou a procurar Albino Baptista, que ao ver a planta e toda documentação pronta para o início da obra, não conseguiu negar o pedido, reuniu sua equipe e nela estavam, Nicolau Baptista, seu irmão, um primoroso pedreiro

e Antônio Posseti, que juntamente com outros trabalhadores ajudaram a construir a Praça da Vila São Pedro, que tem o nome de Praça Guadalajara em homenagem a copa do mundo de 1.970 no México.

Mais de dez anos se passaram e eis que Albino Baptista foi solicitado novamente, pelo então prefeito Careca, eleito novamente, desta vez para construir a Ponte da Malária, nos idos de 1.975, pois após uma chuva muito forte a ponte que existia no local rodou com a enchente.

Voltou Albino novamente a trabalhar na prefeitura e construiu aquela ponte que está em pé até hoje, mais muito diferente do que era quando foi construída.

Na época, a rua José Pavan era asfaltada, mas a transversal, hoje Av. Tancredo Neves era rua de terra.

Para quem segue

da Vila São Pedro para o centro, do lado direito, junto a ponte existia uma bica onde as pessoas buscavam água para beber, pois era água de mina. Uns 20 metros dali, na beira da rua, o Sr. Albino construiu um pilar de concreto e dentro dele passava um cano com um registro no alto para que o caminhão pipa (caminhão d’água) fosse abastecido, mais esse registro logo foi danificado e ficava aberto 24 horas, onde o dia todo era lotado de pessoas se banhando no verão e também usavam o local para lavarem seus carros.

Muitos reparos foramfeitosnascalçadas e muros próximos, mas a estrutura da ponte permanece até hoje intacta, exatamente como foi construída a mais de quarenta anos.

Tanto na entrada da água como na saída, podem ser observadas e apreciadas as paredes de pedras que foram lavradas manualmente, um serviço primoroso, em grande parte feito pelas próprias mãos de Albino Baptista Filho, um cidadão, que com seu trabalho ajudou a escrever um pouco da história de nossa cidade.

No muro da bica, onde as pessoas buscavam água,Albino Baptista escreveu: "Deus, a natureza e o homem", uma forma de agradecimento pela obra realizada e uma contemplação ao senhor.

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Jacarezinho 116 anos 05

Uma Era de Ouro Arquivo Globo Esporte

Heriberto Ivan Machado em Curitiba, no lançamento do seu livro

Heriberto Ivan Machado, professor de Literatura aposentado, pesquisador, historiador esportivo há 50 anos do futebol e do basquetebol no Paraná.

Historiador oficial do clube Atlético Paranaense, já conta com seis livros escritos contando os fatos e os feitos do Furacão Paranaense, e José Paulo Fagnani, fotógrafo premiado

mundialmente, ex-presidente do Foto Clube do Paraná, (clube mais antigo do brasil, com 60 anos de atividades).

Em um dos trabalhos realizados por Heriberto, no gracioso Country Clube, na cidade de Curitiba, esteve em contato com João Carlos Ribeiro, presidente do clube citado, que é filho de Militina Aguiar,

uma das filhas do coronel João Carlos Aguiar. Nesta ocasião, Heriberto e Fagnani foram contratados para serem os idealizadores da historia da família Aguiar.

O coronel Aguiar chegou a Jacarezinho com sua família no ano de 1922, e no decorrer de 11 anos, até 1.933 - ano de sua morte - chegou a ser proprietário de oito

fazendas em toda a região.

Até os dias atuais, ainda existem duas fazendas que pertencem a seus familiares, a Fazenda Brejão e a Fazenda Santa Tereza.

As demais fazendas foram todas vendidas, e o fator principal das vendas foi a grande geada de 1975, que foi o princípio do fim do café em toda região.

Entre os anos

de 1927 e 1931, o coronel João Carlos Aguiar foi diretamente responsável pela construção da Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho, onde era o tesoureiro desde 1925.

Conforme apurado, ele tinha sua própria maneira de trabalhar.

Percorria as fazendas e, em diálogo com os fazendeiros, solicitava uma doação - parte de suas rendas financeiras em contos de réis - para ajudar na construção.

O interesse pela política se estende ao longo dos anos por parte dos familiares do coronel. O seu

primeiro filho, que também se chamava João de Aguiar, foi prefeito de Jacarezinho por quatorze anos e em 1945 foi eleito com 9.454 votos a deputado Federal Constituinte de Jacarezinho. Seu irmão, Sebastião Aguiar, foi vereador de 1947 a 1951.

“Com a edição desta história, estamos contando na íntegra o que foi o poderio sócioeconômico e político da família Aguiar e de uma era de ouro da querida Jacarezinho e toda a região”. Comenta Machado.

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Jacarezinho 116 anos

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O PERIQUITO DANDO ORIGEM A JACAREZINHO Por: Celso Antônio Rossi Narra Astolfo Batista que Jacarezinho nasceu de um periquito. Diz ele que “seu pai, Severo Batista fez presente de um periquito a uma menina, filha de um advogado residente em Casa Branca, Estado de São Paulo. E que tornaram-se amigos esses dois homens por causa do presente que Severo fizera á menina e numa das conversas que tiveram veio à baila as terras devolutas situadas no norte do Paraná e como adquiri-las.

Após essas conversas Severo Batista procurou obter a legitimação de uma grande área naquela situação, isto em 1885, e dela fez doação à Igreja de 50 alqueires de terras onde o governo mais tarde criou o Distrito Policial de Jacarezinho. Por isso, afirmava Astolfo, a cidade de Jacarezinho teve início com um periquito...”

Conta ele que a região era conhecida como “valuto”, significando terras devolutas aquele imenso sertão.

Quando Severo chegou à região para medir as terras da Fazenda Branca (possivelmente em homenagem à cidade de Casa Branca) como ele a denominou não encontrou ninguém.

Tr o u x e c o n s i g o , originária da Vila de Campos Novos do Paranapanema, os camaradas necessários para os serviços de campo.

Recebida a documentação Batista deparou-se com um problema: antes mesmo que viesse a grande caravana, aqui chegara Joaquim Antônio Graciano que se julgava o dono das terras. Não fora ele o primeiro a aqui chegar mas fora o pioneiro a desbravar o lugar.

E Graciano dizia-se “dono” das terras. Na verdade era ele posseiro porque quem obtivera a documentação fora Severo Batista.

Graciano havia doado os 50 alqueires à Igreja porém sem documento válido. Batista confirmou aquela doação regularizando-a.

Neste ponto é que os dois se confundem como os

verdadeiros doadores das terras e nesse sentido durante muitos anos questionou-se e discutiu-se bastante quem finalmente era o benfeitor. Para harmonizar a situação concluiu-se então que eram os dois: Graciano, sem documento, fizera a doação que mais tarde Batista regularizou.

A caravana viera em 1888 com as terras já documentadas e quase ao mesmo tempo chegou Antonio da Fonseca Alcântara com todos de sua família, atraído pela sua fama

das terras e com ele vieram seus irmãos e demais parentes, Algum tempo depois, em 1895 chega Francisco de Paula Figueiredo acompanhado dos genros do Coronel Batista, Jonas de Melo e Joaquim Igayara.

Cecílio Rocha chega com a instalação do Termo, em 1900.

Mas antes de chegar a caravana aqui, já se encontrava Antônio Calixto, desde 1886 mas sobre ele a história é omissa, sabe-se apenas que viera do Estado do Rio de Janeiro mas não

se sabe se viera sozinho.

Mas foi ele realmente o primeiro a pisar estas terras.

Quatro das principais ruas do centro da cidade homenagearam aqueles pioneiros e desbravadores, que acreditavam no futuro do lugar. E aí estão as ruas dos “coronéis”: Rocha, Figueiredo, Alcântara e Batista.

Alcântara se instalara com suas terras na Prata, verdadeiro lugar em que Jacarezinho teve início.

E Figueiredo na Lagoa.

Mas “esqueceram” de Antônio Calixto

e Joaquim Antônio Graciano que nenhuma referência têm na cidade.

Mas se esqueceram (sic) até do primeiro prefeito, o que dizer de outros mais?...

Obs. – O primeiro prefeito de Jacarezinho chamava-se Olegário Augusto Fortes, nunca mencionado na história desta cidade.

O trecho aqui reproduzido foi extraído do livro de minha autoria “Álbum histórico de Jacarezinho” que se encontra em fase final de conclusão.

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Jacarezinho 116 anos 07

Osmiro Queiróz de Souza, o famoso “Mirão”

Dia 11 de dezembro de 2015, foi um dia triste para toda a cidade de Jacarezinho, pois era noticiada em todos os sites e rádios a morte por afogamento de Osmiro Queiróz de Souza, vulgo "Mirão".

O corpo foi encontrado já em estado de decomposição perto de uma represa, próximo à Associação da Dacalda. A família ainda aguarda a coleta de material para um exame de DNA,

para se ter 100% de confirmação, mais segundo seus irmãos o corpo encontrado realmente era de Mirão.

Uma das figuras mais conhecidas da cidade, por onde passava não havia quem

não brincasse com ele, que tinha até página no Facebook e muitos vídeos espalhados pela internet, todos feitos por simpatizantes, jovens que gostavam de vê-lo dançando e brincando.

Filho de Marta do Nascimento de Souza e Pompeu Queiróz de Souza, Mirão, nascido no dia 18 de novembro de 1.956 tinha acabado de completar 59 anos e era o segundo, de uma família de cinco irmãos, Orlando, Leonice, Benedito, Sebastião, todos vindos de uma família muito simples, trabalhadores rurais.

Em conversa com Benedito (Psicodéla) ele falou um pouco da vida de seu irmão, que segundo ele era um exímio nadador quando criança, eles saiam com mais amigos para nadar e comer frutas pelos arredores da cidade.

Mirão teve alguns curtos períodos na escola, onde aprendeu a assinar seu nome, mas não sabia ler.

Quando era jovem ele gostava m u i t o d e d a n ç a r, era frequentador de um clube que havia aqui em Jacarezinho, "Chimbicão", e chegou a namorar uma moça chamada Fátima.

Não se sabe

exatamente o que aconteceu com Mirão, o que levou a perca da sanidade mental.

Existiam rumores de que ele tomava muita pinga com pimenta, ou t r o s d e q u e e l e comia muito cogumelo pelos pastos, fato confirmado por seu irmão, que informou que o início de seu desequilíbrio deu-se quando ele tinha uns 35 anos de idade, num dia, após a jornada de trabalho na roça, passou em um bar e tomou umas pingas, como fazia costumeiramente.

Chegou em casa a noitinha, guardou seu embornal, sua enxada, mas pouco tempo depois começou a ter alucinações, dizendo estava vendo monstros e bichos. Deste dia em diante nunca mais foi o mesmo, não mais trabalhou, foi ao baile ou namorou e passou a levar sua vida como a maioria das pessoas o conheceu, vagando pelas ruas da cidade, com um sorriso largo estampado no rosto e seu jeito todo peculiar.

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Jacarezinho 116 anos

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Melhorias públicas realizadas, de 2013 pra cá, impulsionaram o crescimento de Jacarezinho Administração Assessoria de Comunicação

Ao longo dos últimos quatro anos, houve um aumento significativo no salário dos funcionários públicos -muito maior que na maioria das cidades do Paraná e do Estado Nacional

Assessoria de Comunicação

Assessoria de Comunicação

Firmando parcerias com os Governo de Estado e Federal, Jacarezinho vem recebendo uma grande visibilidade entre as cidades do Norte Pioneiro

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Jacarezinho 116 anos 09

Agricultura

Novas máquinas e equipamentos para auxiliar as obras e produções

Benefícios e projetos subvencionaram dos pequenos aos grandes produtores

Manutenção constante em estradas rurais

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Jacarezinho 116 anos

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Assistência Social Sessenta e três famílias receberam auxílio

Em acampanhas sociais, a população sempre apoiou e contribuiu

Uma Unidade Municipal foi inaugurada

Centro da Juventude inaugurado em abril de 2013

FAZENDO O BEM EM FAMILIA Um belo exemplo dado pelos irmãos Jair e Sadir Hochscheidt, o cunhado Marcos Sanini, proprietários dos Auto Postos Jacaré I, II e III, juntamente com suas esposas e filhos.

Esta família chegou do sul do Brasil há nove anos e adotou

Jacarezinho como a cidade do coração.

Hoje, são conhecidos e chamados carinhosamente por “Gaúchos”.

Já há seis anos estes empresários tiveram a idéia de iniciar um projeto social, “Abasteça e Doe”, onde a cada

litro de combustível vendido na rede de postos Jacaré, uma parte é destinada a pessoas com necessidades especiais.

Atualmente a campanha está sendo realizada em prol dos meninos, Pedrinho e Bruno,

ambos portadores de discapacidade motora e que no mês de março foram agraciados com as doações.

“Para nós é um orgulho desenvolver este projeto, onde através de nossos clientes podemos estar realizando a campanha, amparando, chegando

ao lar e assim suprindo as necessidades de nossos irmãos jacarezinhenses. Esta é a forma que escolhemos para homenagear a cidade, Parabéns Jacarezinho.”, comenta em nome da empresa, o Sr. Jair Hochscheidt.

O que não só

Jacarezinho, mas todo nosso país precisa, é disso, projetos sociais que beneficiem pessoas com necessidades especiais ou menos favorecidas financeiramente, já que o Brasil é um país com uma desigualdade social muito grande.

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Jacarezinho 116 anos 11

Comércio e Indústria Fetexas proporcionando , a cada novo ano, sempre grandes atrações

O Comitê Gestor se reúne quinzenalmente para debater assuntos para a cidade

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Jacarezinho 116 anos

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Conservação e Desenvolvimento Urbano

Trabalhos de pavimentação e recapeamento Operações para remoção de entulhos

Operações de tapa-buraco

Novas máquinas

Todas as escolas municipais receberam melhorias em sua parte estrutural nos últimos quatro anos

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Jacarezinho 116 anos 13

Saúde e Educação

Projeto do Centro Regional de Especialidades

Escolinha Municipal de Atletismo vem conquistando ótimos resultados em competições estaduais

Jacarezinho obteve mais quatro médicos cubanos atendendo no programa Federal 'Mais Médicos'

São constantes as campanhas contra o mosquito da Dengue

Frota da Secretaria de Educação sempre renovada

Equipamento de tomografia entregue ao Hospital pela Prefeitura

Festival EnCena vem crescendo todos os anos

Todas as Escolas Municipais receberam melhorias em sua parte estrutural

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g r

o a

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Jacarezinho 116 anos

Edição Comemorativa

FOLHA DO PROJAC

Mais conquistas

Novo Parque Tecnológico funcionará na Tecpar

PROERD é lei em Jacarezinho desde 2013

Governador homologou a construçãopara o novo Campus de Odontologia da UENP

O novo prédio da Receita Federal será de aproximadamente 934 metro quadrados e será construído em área central

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Jacarezinho 116 anos 15

Grupo Arcanjos encena a Paixão de Cristo Por: Willian Bilches Fotos: João Calesco A tradicional encenação da Paixão de Cristo foi realizada pelo grupo Arcanjos, nessa sexta-feira (25), nas ruas de Jacarezinho.

Centenas de fiéis acompanharam a via sacra viva, saindo da capela São Francisco, e a crucificação na Paróquia São Pedro Apóstolo. O feriado católico também contou com uma vigília Eucarística, o Sermão das Sete Palavras e a Celebração da Paixão do Senhor.

Durante a procissão, o grupo formado por 18 jovens encenou as 14 estações (via sacra) vividas por Jesus Cristo, da Paixão à morte no Calvário. O personagem principal, que viveu Jesus Cristo, Bruno Augusto, destaca que o objetivo foi transmitir verdade e emoção ao público.

“Nosso objetivo foi transmitir um pouco do amor que Cristo deu por nós na Cruz. Ele é a

figura do filho de Deus se fazendo humano por nós, sentindo dores e humilhações para nos salvar do pecado”, comentou Augusto.

Coordenado pelo catequista Maikon Martins, o grupo Arcanjos começou há um ano e pretende movimentar a comunidade em 2016.

“Nossa missão é mostrar que a juventude ama a Igreja e se dedica com amor naquilo que se propõe a fazer”,

disse Augusto.

Para Martins, a aceitação da comunidade foi excelente. Ele destacou que a filosofia de formação do grupo é silêncio, oração e trabalho. “Quase 700 pessoas participaram da nossa encenação.

Não esperávamos tamanha comoção do povo”, contou.

O espetáculo que narrou as horas derradeiras de Jesus aconteceu nas ruas da Vila São Pedro

e terminou na paróquia São Pedro Apóstolo.

Os jovens atores confeccionaram as

roupas e roteirizaram a encenação, sob a coordenação do missionário Maikon Martins. Teve efeitos de luzes e sons, além das músicas tradicionais da celebração.

A Semana Santa celebra todos os anos este acontecimento: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação da humanidade. O padre Rodolfo ressalta que a sexta-feira santa é dia de oração, jejum e silêncio. De acordo com padre, a realização da encenação para o próximo ano já está confirmada.

Ação beneficente "Natal da Esquadrilha" O "Natal da Esquadrilha", nome esse denominado devido a "turma de amigos" que organiza o evento ter o apelido de Esquadrilha, do qual participam moradores e ex-moradores de Jacarezinho/PR, nasceu no ano de 2010 após um desafio feito pelo morador de Jacarezinho, Felipe Salvador Palhares, aos seus filhos Marcelo Palhares e Felipe Palhares: promover uma ação beneficente na véspera do Natal em agradecimento ao ano de conquistas e saúde, para a distribuição de presentes a crianças que talvez não receberiam a visita do Ilustre Velhinho.

Bastou a ideia para que Felipe e Marcelo começassem a mobilizar seus amigos Luis Guilherme Ximenes, Fabio Botarelli, Rafael Lopes,Orestes

Oliveira, Juliano Garcia, e familiares Leda Palhares, Letícia Orlandini, José Carlos O r l a n d i n i , Wi l m a Iglê,Jonatan Palhares, Nádia Orlandini, Antonio Palhares e Fernando Chesco, para a

primeira ação. Em 2010 foram distribuídos 200 brinquedos pelo papai noel Felipe Salvador Palhares, vestido pelos filhos para participar ativamente da ação, posto que nunca mais abandonou.

Felizes com o resultado da ação de 2010, que foi um sucesso e contou com a presença de mais de 200 crianças, o grupo se organizou e começou a planejar uma ação maior para o ano seguinte.

Com a ideia mais sólida e propagada, no ano de 2011 a ação contou com a presença e contribuição de muitos outros amigos e de muitos amigos de amigos, formando-se uma cadeia solidária.

Juntaram-se ao grupo, para ajudar na organização e captação de valores para compra de brinquedos, pipocas e refrigerantes, Alexandre Testoni, Alberto Oliveira, Gustavo Ximenes, Pedro Tramontina. Com mais ajuda e empenho de todo o grupo, em

2011 foram distribuídos aproximadamente 800 brinquedos.

Com os sucesso dos dois anos do "Natal da Esquadrilha", no ano de 2012 a ação se propagou ainda mais, tendo como apoiadores mais de 30 novas pessoas como a Família Andrade toda e com doações do Brasil inteiro, especialmente dos estados de São Paulo (Alexandra Grande,Ana Paula Grande e Marcelo Luiz - Jacarezinhense, Marcelo Puzzi, Hélio Souto,Pedro Henrique Moutinho) Curitiba(Leila Navarro,Renata Pavan, Santa Catarina (Juliano Palhares, Luciano Miranda, Emília Palhares, Christiane Palhares e Luzia Palhares) Distrito Federal (Gilson

Fidélis, Bernardete Fidélis, Christine Fidélis, Netinha Pousa, Emilio Pousa, Cinthia Pousa e etc), Rio de Janeiro(Matheus Mourão), Maringá-PR (Leandro Fregadolli, Carlos Manfrim, Eduardo Amado, Hudson Lopes, Rafael Ya m a m o t o , D i e g o Neves da Rocha, Thiago Jorge, Rodrigo Lacerda, Fabio Peixoto, Daniel Forestieiro) até do exterior com a jacarezinhense Fabiaba Moraes do Canadá.

No último ano, com toda a ajuda e empenho de mais e 50 pessoas, dentre doadores e colaboradores voluntários no dia, foram distribuídos cerca de 1.600 brinquedos e foi possível, ainda, contratar brinquedos infláveis e carrinhos de pipocaparatornaroNatal de aproximadamente 2.000 crianças inesquecível.

A ação que se iniciou no bairro do Aeroporto de Jacarezinho, passou a ser realizado no CENTRO DA JUVENTUDE DE JACAREZINHO/ PR coordenado pela querida Rosana Alonso e já se estende para os bairros do Panorama, Vila São Pedro e Moro do Cruzeiro.

O "Natal da Esquadrilha" agradece a todos que de uma forma ou de outra se dedicam e colaboram para a realização dos sonhos das crianças de Jacarezinho/PR.

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Jacarezinho 116 anos

Edição Comemorativa

FOLHA DO PROJAC

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