Wayuri 2017#01

A cerimônia de posse fez parte da programação do encerramento da XXXII Reunião do Conselho Diretor da FOIRN, que reuniu mais de 150 liderançcas indígenas do Rio Negro.

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32ª Reunião do Conselho Diretor da governamentais, principalmente as Federação das Organizações Indígenas do relacionadas à saúde indígena, educação Rio Negro - FOIRN (CD FOIRN) foi realizado escolar indígena e entre outros. entre os dias 10 a 12 de janeiro, na casa dos Saberes em São Gabriel da Cachoeira.

Posse da diretoria eleita O Conselho Diretor é a segunda maior instância de discussão e decisão política da FOIRN, depois da Assembleia Geral. Os Conselheiros são eleitos nas bases durante as assembleias sub-regionais eletivas e assumem o cargo durante 4 anos, que são representantes diretos das regionais nas reuniões do Conselho Diretor.

No último dia da reunião (12/01), os diretores eleitos para a gestão 2017-2020 foram empossados em uma cerimônia de kariamã, organizado pela comunidade Yabe - Alto Rio Negro. O coordenador da cerminônia, Miguel Maia, leu para todos os presentes no evento, as responsabilidade e atribuições da diretoria e especialmente do diretor-presidente.

A primeira reunião do conselho de 2017 tratou de várias temáticas com o objetivo de promover uma reflexão sobre os diversos Lideranças indígenas que já foram encaminhamentos feitos nas assembleias subpresidentes da Foirn como Braz França, regionais e a assembleia geral da FOIRN Pedro Garcia e Abraão França foram realizados em 2016. convidados para lembrar do motivo da existência da instituição que é a luta pelos A reunião do CD FOIRN também foi espaço de direitos dos povos indígenas, que de acordo prestação de contas da diretoria executiva e os eles, é o principal instrumento de luta dos coordenadores regionais para os conselheiros diretores eleitos. do Conselho. Onde todas as atividades foram apresentadas, destacando as realizações, Marivelton Rodriguês Barroso, presidente dificuldades e desafios. Houve também a eleito, recebeu o bastão simbólico das mãos apresentação dos relatórios de atividades do da Almerinda Ramos de Lima, presidente na Conselho Diretor e Comissão Fiscal, resumindo gestão de 2013 a 2016. No discurso, o as ações do período de 4 anos. presidente, reafirmou seu compromisso pela causa do movimento indígena e disse que é Na XV Assembleia Geral Eletiva da FOIRN preciso honrar não apenas com palavras, realizada em novembro de 2016, várias mas, principalmente com ações a história propostas foram apresentados e aprovados daqueles que iniciaram o movimento (publicados na versão anterior deste Wayuri). indígena no Rio Negro. Reafirmou que este Estas propostas serão base para a construção é o comprimisso da diretoria eleita para os do plano de trabalho da diretoria eleita, como próximos 4 anos. também as coordenadorias regionais e as associações de base. E as comunidades Os novos membros do Conselho Diretor e indígenas terão os Conselheiros do Conselho da Comissão Fiscal para acompanhar a Diretor como representantes para acompanhar gestão nos próximos 4 anos bem como os a execução destas propostas. conselheiros eleitos nas bases e coordenadores regionais também tomaram Várias propostas vão requerer esforço e posse. trabalho de parceria da FOIRN com instituições

Conselho Diretor

Novo coordenador do Conselho Diretor é eleito para 4 anos Armando Menezes - Tukano foi eleito Presidente do Conselho Diretor da FOIRN em janeiro, função que vai assumir até 2020, quando termina a gestão da diretoria eleita. O Conselho Diretor é o segundo espaço de decisão mais importante do movimento indígena do Rio Negro, depois da Assembleia Geral. A função do presidente é convocar as reuniões do Conselho Diretor que acontecem duas ou três vezes durante o ano, que são espaços onde as coordenadorias regionais e lideranças das associações de base apresentam suas demandas e encaminham assuntos de interesse dos povos indígenas do Rio Negro para órgãos públicos nos âmbitos dos governos municipal, estadual e federal. E ainda acompanha diretamente a diretoria da FOIRN nas ações, convocando reuniões internas para chamar atenção da diretoria quando necessário. Na ausência dos 5 diretores, ele passa a assumir a instituição como diretor.

Pimenta Jiquitaia Baniwa Vira livro a história do cultivo feito exclusivamente pelas mulheres, dos usos do fruto na culinária e nos rituais dos Baniwa e, recentemente, da comercialização e conquistas no cenário gastronômico brasileiro. A publicação conta a história dessa pimenta - utilizada nas cozinhas dos Baniwa e em seus rituais de iniciação - lançado pelo ISA, pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e pela Organização Indígena da Bacia do Içana (Oibi). No formato de livro de bolso, a publicação leva o leitor a percorrer, através de 63 páginas, as roças e jardins de pimenta da Bacia do Rio Içana, guiado pelas mãos das mulheres, as guardiãs das roças, que cultivam, cuidam das plantas e entoam cânticos de iluminação para que elas cresçam saudáveis e a colheita seja farta.

WAYURI

Boletim Informativo da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN)- Edição 1/2017 - Janeiro-Março

Com o lançamento do Pimenta Jiquitaia Baniwa, também estão sendo reeditados dois livros: Arte Baniwa, Cestaria de Arumã e Kumurô Banco Tukano.

Disponível para leitura e donwlaod na internet

Diretoria para a gestão 2017-2020 toma posse na maloca

issuu.com/Foirn_povosdorionegro/

Publicações

CAPA

DIRETORIA ELEITA PARA A GESTÃO 2017-2020 TOMA POSSE DURANTE CERIMÔNIA DE KARIAMÃ NA MALOCA

A renda proveniente da venda desta publicação será revertido integralmente para a manutenção e ampliação da Rede de Casas da Pimenta Baniwa.

Saiba mais: http://bit.ly/2di3I5O

Fundo Wayuri Banco do Brasil AG: 1136-3 C. Poupança: 23.414-1

O recurso arrecadado é destinado para fortalecer as associações de base para a realização de suas mobilizações em suas áreas de abrangência. O fundo foi proposto e criado na Assembleia Geral da FOIRN em 2012 em Barcelos. O objetivo do fundo é garantir uma autonômia financeira da FOIRN para apoiar suas organizações de base. Encaminhe seu comprovante por e-mail financeiro@foirn.org.br e colocaremos seu nome na lista de apoiadores.

Wariró

Segundo a mitologia tradicional dos povos indígenas do noroeste amazônico, Wariró era o chefe de uma família de Wariroá, como antigamente se chamavam as cutias, pacas e acutiwaias, outros roedores da região. O Wariró morava na Serra do Curicuriari, localizada hoje na Terra Indígena Médio Rio Negro, e tinha duas belas filhas. A família passava por necessidades pois a comida era pouca e não tinha muito sabor. Preocupado com aquela situação, Wariró ouviu falar que Basebó - o ser sagrado que era conhecido como Gente Maniva e ensinou a todos os povos a plantar e a trabalhar - estava se mudando para aquela região.

Sabendo dos dons de Basebó, Wariró pediu para que suas filhas ficassem aguardando a sua passagem e que o atraíssem até a sua maloca.

E assim aconteceu. Basebó chegou à maloca dos Wariroá e trouxe fartura em comida, ensinou-os a plantar a roça e fazer alimentos a partir da mandioca. O velho Wariró ficou muito contente com tudo que Basebó estava fazendo por eles e, como retribuição, ofereceu suas filhas para que ele se casasse com elas. Basebó aceitou de bom grado e ficou vivendo até o fim da sua vida na casa do Wariró. Serra do Curicuriari, também chamada de "Bela Adormecida" o perfil da Bela Adormecida é de uma das filhas do Wariró.

A casa de produtos indígenas do rio negro Wariró é a porta de entrada para a diversidade cultural dos povos da floresta.

Marivelton Rodriguês Barroso Baré - Diretor Presidente Nildo Miguel Fontes Tukano - Vice Presidente Isaias Pereira Fontes Baniwa - Diretor Almerinda Ramos de Lima Tariana - Diretora Adão Francisco Baré - Diretor

Em janeiro, diretoria eleita, coordenadores regionais, conselheiros, comissão fiscal e presidente do Conselho Diretor foram empossados durante a XXXII Reunião do Conselho Diretor da FOIRN, na Casa dos Saberes em São Gabriel da Cachoeira. (Leia mais na sessão CAPA).

Boletim Wayuri

- ATIVIDADES NAS ESCOLAS

É uma publicação trimestral da FOIRN que é distribuido gratuitamente para as associações de base, comunidades indígenas de todo o Rio Negro. A partir de 2013 também disponível na internet.

Textos, edição, fotos, design gráfico: Raimundo M. Benjamim Revisão: diretoria e colaboradores

Contatos: (97) 3471-1632 | e-mail: foirn@foirn.org.br | www.foirn.org.br

Parceiros

Diretores eleitos recebem posse durante a cerimônia de kariâma na maloca.

Apoio Institucional

2000 exemplares impressão: Gráfica Amazonas/Manaus Fazemos parte da:

- III ENCONTRO DE LIDERANÇAS INDÍGENAS DO RIO NEGRO

Abril Cultural indígena 2017 7 a 29 de abril de 2017 - São Gabriel da Cachoeira/AM

- FEIRA DE ARTESANATOS

- JOGOS INDÍGENAS

Saúde Indígena

EDITORIAL

Prezados (as) parentes leitores deste boletim, estamos começando mais um ano de trabalho. Começo de mais uma gestão. No final do ano passado, foi realizada a XV Assembleia Geral que elegeu diretoria para os próximos 4 anos. Dos 5 diretores eleitos, 4 foram reeleitos. Apenas a região do Alto Rio Negro e Xié elegeu novo diretor, o qual teve perfil e uma pequena biografia apresentado na edição passada deste boletim.

Portanto, iniciamos a partir de agora uma nova gestão que irá terminar em 2020. Experiências e aprendizados na gestão anterior são importantes para nós como lideranças indígenas que estão na frente de uma das maiores organizações indígenas do país.

Não será nada fácil. Cada vez mais nossos direitos conquistados na Constituição de 1988 estão sendo violados e atacados por meio de Propostas de Emendas Constitucionais (PECs) e outras propostas de leis que querem tirar e substituir nossos direitos.

O ano mal começou o governo Temer está fortalecendo a retirada desses direitos, claro exemplo é a nomeação de um ruralista e anti-indígena no Ministério da Justiça. Que em poucas semanas no ministério já está acabando com o orgão indigenista (Funai). A saúde indígena também vem sendo ameaçado constantemente.

Diante de tudo isso, precisamos cada vez mais nos unir com nossos parentes indígenas de outras regiões para lutar por nossos direitos. Este é um dos nossos desafios na atualidade. Para isso, a força deve vir e começar das bases.

Por isso, convidamos você liderança indígena, professor, estudante, conhecedor, pesquisador indígena e a todos a fazer parte desta luta a lutar juntos por nossos direitos. Se temos nossa terra, nossa cultura, nossa língua e nosso saber milenar hoje.

Vivemos num tempo decisivo. Não vamos deixar que tirem os direitos por quais nossos avós e pais conquistaram. Por isso, é nossa responsabilidade de continuar essa luta.

Diretor Presidente da FOIRN entrega documento ao Secretário da SESAI em Brasília/DF que reinvindica melhoria na saúde indígena no Rio Negro. os primeiros meses do ano, continuamos atuando para que o processo de restruturação do Distrito Sanitário Especial Indígena - Alto Rio Negro continue e seja concluído, e o distrito volte a atuar de forma efetiva nas comunidades indígenas no Rio Negro. No dia 06/03, o Diretor Presidente da FOIRN, Marivelton Rodriguês Barroso, entregou um documento ao novo secretário da SESAI/MS, em uma reunião realizada na sede da instituição em Brasília. O documento elaborado e assinado em conjunto com o CONSIDI, entregue ao secretário Marco Antônio Toccolini, apresenta a situação da saúde indígena no Rio Negro, e aponta as medidas necessárias e urgentes que devem ser implementadas pela SESAI para que a atuação do DSEI - ARN atue efetivamente nas comunidades indígenas do Rio Negro. Nessa reunião, o secretário da SESAI, reafirmou o compromisso de priorizar o processo de restruturação do distrito e melhorar o atendimento da população indígena no Rio Negro.

A restruturação do DSEI - ARN é resultado de reivindicação das comunidades e lideranças indígenas do Rio Negro, através da FOIRN junto a SESAI e o Ministério da Saúde, com o objetivo, de melhorar o atendimento nas comunidades indígenas.

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Secretário da SESAI/MS visitou em vinda ao Rio Negro visitou a sede da FOIRN em São Gabriel da Cachoeira. ‘‘Estou cumprindo o compromisso que assumi junto com o presidente (da Foirn) na reunião em Brasília, em visitar esta casa. Fico imensamente agradecido pelo convite de estar aqui’’, disse Secretário ao visitar a sede da FOIRN em São Gabriel da Cachoeira. A visita ocorreu no dia 27/03, após visitar as instalações e ações do 38º Expedicionários em Iauaretê - Rio Uaupés. Toccolini, afirmou que a SESAI tem o compromisso de atuar em conjunto com as organizações indígenas para buscar soluções e lutar pela melhoria da saúde indígena.

Esq. a dir. Adão Franscico (diretor da Foirn), Marco Antônio Toccolini (sec. da SESAI/MS) e Regina Célia Rezende (coord. de Planejamento e Orçamento da SESAI)

Condisi 37ª Reunião do CONDISI Alto Rio Negro encaminha propostas para a melhoria da Saúde Indígena no Rio Negro e eleve nova diretoria.

Desejamos boa leitura!

Diretoria da FOIRN

Mais de 120 pessoas participaram da 37ª Reunião do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) Alto Rio Negro, realizado entre os dias 15 a 17/03, no Auditório da UEA em São Gabriel da Cachoeira. Vários problemas relacionados à Saúde Indígena na região do Alto Rio Negro foram discutidos e debatidos na reunião. Também foram eleitos novos membros do conselho para gestão 2017-2020: Frederico Rodrigues - Presidente e Elton José - Vice Presidente.

“Daqui pra frente precisamos prestar mais atenção no fortalecimento do controle social, de assumir o papel que é nosso. Nós temos que defender de corpo e alma, se possível com a vida a causa indígena, lutar pela melhoria da qualidade de atenção à Saúde dos povos indígenas do Rio Negro”, disse Marivelton Rodriguês Barroso, presidente da FOIRN, na avaliação da reunião.

Política Indigenista

Temer e Serraglio aprofundam desmonte da Funai

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ão demorou muito para que o novo Ministro da (In)Justiça começasse a destruir os direitos indígenas e a política indigenista, començando pelo órgão oficial que implementa a política indigenista no Brasil, a Fundação Nacional do Índio (Funai).

O governo Temer publicou, no dia 24/03), um decreto que reestrutura a Funai, extinguindo número significativo de cargos. A previsão é de impactos negativos profundos no trabalho diário, em setores estratégicos e no campo. As áreas mais afetadas são as responsáveis pelas demarcações e a análise do licenciamento ambiental de obras que afetam Terras Indígenas (TIs), além dos escritórios regionais.

Michel Temer empossa Osmar Serraglio como ministro da Justiça . Foto: Agência Brasil

O deputado ruralista Osmar Serraglio (PMDB-PR), atual Ministro da Justiça no governo Temer é declaradamente anti-indígena, inclusive, é o autor da PEC 215, que quer transferir a responsabilidade de demarcação das Terras Indígenas do Poder Executivo ao Poder Legislativo, dominado por deputados ruralista e representantes do agronegócio, da qual ele faz parte.

O objetivo é enfraquecer o órgão do governo que articula e promove a política indígenista junto aos povos indígenas.

"Mais uma vez fomos surpreendidos com o pacote de maldades que visa esfacelar a Funai. Isso vai atingir as coordenações, onde há condições mínimas de se fazer um trabalho. No caso,

pretende-se tirar o licenciamento do órgão indigenista e entregá-lo a órgãos que não tem nenhum compromisso com os direitos indígenas. Parece que estamos assistindo o enterro da Funai", alerta Sônia Guajajara, da coordenação da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

No Rio Negro vários CTLs foram extintos com esse decreto.

Certamente os prejudicados com todas essas mudanças somos nós povos indígenas. E pelo visto, isso é apenas o começo.

Comunicação FOIRN através do Projeto de Fortalecimento da comunicação instala 15 novas estações de radiofonia nas comunidades indígenas no Rio Negro.

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e fevereiro à março deste ano foram instaladas 12 estações de radiofonia nas comunidades indígenas do Rio Negro. Até ao final do primeiro semestre serão 15 estações instaladas. Os equipamentos foram adquiridos através do Projeto de Fortalecimento de Comunicação nas comunidades indígenas apoiado pela Aliança pelo Clima e Horizont3000. O objetivo do projeto é apoiar na aquisição de equipamentos de comunicação que é um instrumento importante para a gestão ambiental e territorial das terras indígenas do Rio Negro.

A radiofonia é o meio de comunicação mais usado pelas comunidades indígenas na região. E a demanda é grande para atender todas as comunidades, até hoje, são apenas cerca de 180 estações de radiofonias instaladas em todo o Rio Negro.

Existe o desafio de conseguir mais radiofonias e principalmente, mantê-los funcionando. É isso que a Foirn vem fazendo ao longo dos anos, busca parceiros e apoiadores para conseguir recursos financeiros para a aquisição de novos equipamentos, como também em muitos casos, faz a manutenção destes quando danificados, além de pagar a taxa anual de manutenção da frequência 790 junto a Angência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Instalar radiofonia nas comunidade indígenas do Rio Acubuco, Alto Rio Negro

São Pedro/Baixo Uaupés

Negro significa tirá-los do isolamento e conectá-los ao resto do Rio Negro . ‘‘É muito difícil ficar sem meio de comunicação na comunidade, tem vezes que precisamos saber sobre os trabalhos ou eventos da Foirn, outras vezes, temos paciente e precisamos chamar um resgate urgente, e não temos como comunicar com o Dsei. Agora sim, vamos também ter essa oportunidade’’, disse Ronaldo, Agente Comunitário Indígena de Saúde da comunidade Acubuco, alto Rio Negro uma das comunidades contempladas pelo projeto.

Comunidades contempladas: Rio Içana e Afluentes: Nazaré/Cubate, Piraiaura, Vista Alegre/Cuiarí e Juivitera.

Alto Rio Negro: Tawá, Tabocal e Acubuco.

Médio Rio Negro: Aruti, Uabada II, Itaiaçú e Massarabi.

Alto Uaupés e Papuri: Santa Cruz do Inambú/Papuri, Loiro/Uaupés e Querarí/Alto Uaupés.

Baixo Uaupés e Tiquié: São Pedro (Baixo Uaupés), São Martinho e Colina (Baixo Tiquié).

A Foirn vai continuar trabalhando em busca de recursos financeiros e apoiadores para aquisição de novos equipamentos para atender as demandas, das comunidades indígenas do Rio Negro.

Vista Alegre/Rio Cuyarí

Coordenadorias Regionais

Mulheres Indígenas Mulheres comemoram Dia Internacional da Mulher na maloca em São Gabriel da Cachoeira.

Coordenadorias Regionais planejam atividades para 2017.

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foco do planejamento das cinco coordenadorias regionais da FOIRN (CABC, COITUA, COIDI, CAIARNX e CAIMBRN) junto com a

Embaixada Real da Noruega no âmbito do Programa de Apoio aos Povos Indígenas no Brasil, é criar a capacidade para que elas tenham condições de elaborar, implementar e gerenciar seus próprios projetos. A reunião foi

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FOIRN através do Departamento de Mulheres Indígenas realizou no dia 12 de março na maloca a I Feira de Mulher para comemorar o Dia Internacional da Mulher (comemorado no dia 8 de março). O objetivo da feira foi promover debate sobre os direitos da mulher, em especial da mulher indígena. O tema emponderamento da mulher indígena foi um dos temas abordados durante a feira que reuniu mais de 50 mulheres. Mas, não teve só debate, teve também jogos e muita diversão para as mulheres que estiveram presente.

realizada nos dias 09 a 11 de março no espaço público do Instituto Socioambiental em São Gabriel da Cachoeira, que reuniu lideranças e membros das cinco coordenadorias que atuam diretamente nas cinco regionais do Rio Negro. Nos primeiros anos de apoio, a Embaixada apoiou as coordenadorias na estruturação de suas sedes, equipamentos de comunicação, escritório e realização de suas assembleias. Na reunião foi apresentado o histórico do programa de Apoio aos Povos Indígenas no Brasil da Embaixada Real da Noruega (ERN) e apoio à FOIRN/Coordenadorias regionais no Rio Negro. Kristian Bengtson e Luciano Padrão, representantes

Apoiadores/Financiadores Diretores e funcionários da FOIRN recebem visita de representante da Rainforest da Noruega.

da ERN, que estiveram presentes na reunião que marcou o início de uma nova etapa de trabalho, já que a maioria dos coordenadores regionais foram eleitos no ano passado.

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o dia 14 de março, a diretoria e funcionários da FOIRN recebeu na sede da instituição, a Anne Leifesdeatter representante da Rainforest da Noruega, organização que vem apoiando a instituição ao longo desses anos. Inicialmente o apoio da Rainforest no Rio Negro foi voltado para implantação e apoio às escolas indígenas, conhecidas como ‘‘escolas-pilotos’’. Atualmente, o apoio é voltado para o fortalecimento institucional da FOIRN, com foco voltado para a manutenção da estrutura física da sede e do quadro de recursos humanos.

Santa Cruz do Inambú/Rio Papuri

Coordenadorias Regionais: Objetivos As coordenadorias regionais foram criadas a partir da necessidade de ter uma representação da FOIRN nas bases, a partir das reivindicações de lideranças indígenas que apontavam a falta da presença constante dos membros da diretoria executiva nas regiões de representação.

Além de representar, elas tem como objetivo assessorar as associações de base ou comunidades que queiram elaborar seus projetos. Por isso, a organização ou comunidade que tiver interesse em elaborar sua proposta com a intenção de desenvolver alguma atividade deve demandar isso para a coordenadoria na qual faz parte.

A maioria dos membros das coordenadorias tem conhecimento técnico e político para contribuir e apoiar as associações de base ou comunidades que apresentarem demandas.

Aruti, Médio Rio Negro

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