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Restaurante popular registra valor mais alto entre grandes cidades do Paraná
Por Maria MascarenhasORestaurante Popular cobra da população o valor de R$ 5,00 por refeição Este é o preço mais alto dentre os cinco maiores municípios do Paraná: Curitiba, Cascavel, Maringá e Londrina cobram de seus cidadãos R$ 3,00 por alimentação servida
Fundado em 2012, com o objetivo de garantir refeições saudáveis e com preços acessíveis, o Restaurante Popular Guilherme Cavina, não alcança este propósito Roseli Pacholok almoça no restaurante todos os dias “O valor da refeição está bem caro, fica difícil para os pontagrossenses financiarem a
alimentação” , reclama
A localização atual do restaurante também não é ideal para o acesso dos cidadãos em situação de vulnerabilidade social A professora de Economia da Universidade Estadual de Ponta Grossa , Augusta Pelinski, afirma que: “Menos de 15% da população na insegurança alimentar consegue acessar o restaurante popular, especialmente por conta da localização dele” Augusta comenta que essas pessoas estão nas extremidades da cidade e não possuem acesso facilitado ao restaurante, localizado no centro da cidade
De acordo com Augusta Pelinski, o ideal para a população de Ponta Grossa seria
reduzir o valor e a criação de novas unidades de restaurantes populares em áreas descentralizadas, seguindo exemplos de projetos já exis
tentes como a Feira Verde
O Jornal entrou em contato com a prefeitura até o fechamento da edição, mas não obteve retorno
Foto: Maria Mascarenhas
Trabalhadores sofrem com o aumento do gás de cozinha
Por Fernanda Matos
No início do mês de fevereiro, o gás de cozinha foi reajustado em 12,5% O motivo do aumento é a alteração nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) De acordo com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), a taxa
referente ao imposto do gás de cozinha passou de R$1,25 para R$1,41 por quilo. Em Ponta Grossa, é possível encontrar o botijão de 13kg por até R$120,00.
Os reajustes também afetam os autônomos que trabalham com a venda de comidas Maria Luiza Matozo vendia empadas e precisou parar
em função da redução na margem de lucro A maior parte do dinheiro que recebia usava para comprar ingredientes Ela explica que nos meses com alta demanda de clientes, o uso do gás de cozinha aumentou e gerou mais um tipo de despesa “Tinha o tempo de preparo do recheio e para assar O gasto com gás
AUMENTO DO GÁS NOS ÚLTIMOS 5 MESES NO PARANÁ
Fonte: ANP
foi um dos principais motivos para ter parado de vender”, pontua Maria Luiza.
Este reajuste também afeta pessoas que não dependem do gás como forma de renda A dona de casa Sandra do Rocio Moreira diz que sempre prioriza os alimentos nas compras de itens essenciais para o dia a dia Segundo ela, com o aumento do preço do gás, precisa recorrer ao fogão a lenha “Eu não desfaço do fogão a lenha porque, às vezes, fico quase um mês sem gás por conta do preço", explica Sandra