Orientacoes curriculares discussao marco 2006

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Orientações curriculares para a disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação 9º e 10º anos de escolaridade Versão preliminar para discussão

Janeiro de 2006

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Índice

1 - FUNDAMENTAÇÃO E ENQUADRAMENTO .................................................................................................3 2 – FINALIDADES DA DISCIPLINA DE TIC........................................................................................................4 3 – PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE TIC .........................5 3.1 – SUGESTÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM DE FORMA INTER E TRANSDISCIPLINAR ...5 3.2 – TEMAS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DAS TIC ........................................................................................6 3.3 – ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS........................................................................................................................7 3.4 – AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................8 4 - BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................................9 ANEXOS ……………………………………………………………………………………………………………..9

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1 - Fundamentação e enquadramento A disciplina de TIC surge no ano lectivo de 2004/2005 e tem como “objectivo estratégico a necessidade de assegurar a todos os jovens o acesso às tecnologias da informação e comunicação como condição indispensável para a melhoria da qualidade e da eficácia da educação e formação à luz das exigências da sociedade do conhecimento” (Programa de TIC, p.3). É missão e objectivo do CRIE criar condições para que nas escolas as Tecnologias de Informação e Comunicação sejam utilizadas como uma mais valia nos processos de ensino/aprendizagem das crianças e dos jovens. Um dos caminhos identificados para dar cumprimento a este objectivo é o de operacionalizar o Programa de TIC do 9º e do 10º ano, fornecendo aos professores desta disciplina um conjunto de orientações, recursos educativos, materiais de apoio e metodologias, bem como propostas de actividades a desenvolver nas aulas com os alunos, no quadro do Projecto Curricular de Turma, em colaboração e articulação com o Conselho de Turma. Parte-se da importância e da necessidade de integrar cada área disciplinar específica no conjunto das aprendizagens curriculares dos alunos, considerando-se que a própria disciplina de TIC, mais do que um mero suporte, poderá funcionar como motor dessa integração. Deste modo, pretende-se ir para além do entendimento do Programa como uma listagem de conteúdos e sugestões metodológicas que os professores têm de cumprir. Assim, a ênfase deverá ser colocada na gestão curricular flexível, devendo o professor criar aos seus alunos, oportunidades de aprendizagem contextualizadas e eminentemente práticas. A operacionalização do Programa de TIC que se propõe inclui a disponibilização de um documento de Orientações Curriculares para a disciplina dirigido aos professores e sustentado na criação e dinamização de um espaço de partilha e de colaboração na Internet (www.crie.minedu.pt). No terreno estão estruturas (nas Universidades, nas Escolas Superiores de Educação, nos Centros de Competência, nos CFAEs e outros) que funcionam como elementos fundamentais para, em articulação e sob orientação do CRIE, animar e dinamizar este espaço, fazendo o acompanhamento do trabalho dos professores e das escolas.

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2 – Finalidades da disciplina de TIC Com a disciplina de TIC pretende-se dar uma formação global aos alunos na área da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, para que todos os cidadãos adquiram competências de utilização das tecnologias em ambientes de aprendizagem significativos. São finalidades das TIC no 9º e no 10º anos de escolaridade, de acordo com o texto do programa da disciplina (p. 5 do Programa): Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como condição necessária à adaptação a novas situações e à capacidade de resolver problemas no contexto da sociedade do conhecimento; Promover a autonomia, a criatividade, a responsabilidade, bem como a capacidade para trabalhar em equipa na perspectiva de abertura à mudança, à diversidade cultural e ao exercício de uma cidadania activa; Fomentar o interesse pela pesquisa, pela descoberta e pela inovação à luz da necessidade de fazer face aos desafios resultantes; Promover o desenvolvimento de competências na utilização das tecnologias da informação e comunicação que permitam uma literacia digital generalizada, tendo em conta a igualdade de oportunidade e coesão social; Fomentar a análise crítica da função e do poder das novas tecnologias da informação e comunicação; Desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação, quer pelos meios tradicionais, quer através das novas tecnologias da informação e comunicação; Desenvolver capacidades para utilizar adequadamente e manipular com rigor técnico aplicações informáticas, nomeadamente em articulação com as aprendizagens e tecnologias específicas das outras áreas de formação; Promover as práticas inerentes às normas de segurança dos dados e da informação; Promover as práticas que estejam relacionadas com os condicionalismos das profissões da área da informática, nomeadamente a ergonomia e a saúde ocular.

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3 – Propostas de operacionalização curricular do Programa de TIC As propostas de operacionalização curricular que se apresentam neste documento pretendem constituir-se como sugestões práticas de trabalho para os professores de TIC implementarem com os alunos e em estreita colaboração com o Conselho de Turma. Poderá ainda ser articulado este trabalho com a gestão de projectos a cargo do Coordenador TIC. No espaço WWW do CRIE 1 encontra-se um conjunto de materiais e de recursos que se pretende vir a aumentar com os próprios contributos dos alunos e dos professores desta disciplina. Deste modo, é nosso objectivo que o trabalho a desenvolver na sala de aula de TIC não se centre excessivamente nas propostas, muitas vezes teóricas, de alguns manuais escolares, mas que seja antes um trabalho eminentemente prático em que os alunos, desde o seu primeiro momento, sejam utilizadores activos dos computadores das redes e da Internet, criando situações de promoção da autonomia em que os alunos assumem o papel de exploradores, orientados pelo professor. Para o esclarecimento de dúvidas decorrentes da utilização dos computadores e dos programas informáticos específicos, deverão os professores e os alunos recorrer aos manuais desses mesmos programas, muitos deles disponíveis na Internet.

3.1 – Sugestões para a organização do ensino e da aprendizagem de forma inter e transdisciplinar O referencial curricular do programa de TIC assenta no carácter prático e experimental da disciplina e pretende a formação de utilizadores competentes nestas tecnologias. Para tal, “o ensino de TIC deverá ser feito em articulação e interacção com as demais disciplinas, por forma a que os alunos sejam confrontados com a utilização das aplicações informáticas mais comuns em contextos concretos e significativos” (P. 3 do Programa de TIC). Assim, a primeira sugestão que aqui se apresenta parte da necessidade de trabalho conjunto entre os vários elementos que integram o Conselho de Turma no início do ano lectivo. Tendo em conta a importância do trabalho interdisciplinar, a sugestão inicial é a de que os professores, no início do ano lectivo e em Conselho de Turma, construam um Mapa Curricular (cf Anexo), apoiado num calendário de trabalho conjunto, como forma de planificação das suas aulas, onde inscrevam temas das suas disciplinas para os quais precisem do apoio das TIC. Desta forma, a apresentação dos conceitos, e/ou a introdução a um novo software, e/ou a iniciação à utilização de aplicações, ou mesmo consolidação ou aprofundamento dessa utilização, será feita em contexto interdisciplinar de ensino/aprendizagem (cf. Documento anexo com um exemplo de Mapa Curricular para o 9º ano de escolaridade). Deverá ainda, em sede de Conselho de Turma, analisar-se de que forma é que a utilização das TIC poderá promover e qualificar os processos de ensino/aprendizagem inerentes às diferentes disciplinas envolvidas. Devem privilegiar-se o desenvolvimento de pequenos projectos, sendo que se recomenda que no início do ano lectivo, especialmente no 9º ano de escolaridade, depois de introduzidos os conceitos 1

www.crie.min-edu.pt 5


básicos e de os alunos estarem familiarizados com a utilização do computador, o professor de TIC, em articulação com o docente de “Área de Projecto” e os restantes docentes do Conselho de Turma deverá dar início à concretização de pequenos projectos que resultem da identificação de problemas específicos e cuja resolução passe pela necessidade de utilização das TIC. Outra das propostas que se apresenta é a da construção de portfólios com os trabalhos dos alunos. Neste caso, a sugestão é a da construção de portfólios electrónicos, sendo que para tal existirá um espaço de publicação na Internet, configurado para o apoio à construção e publicação destes objectos, a disponibilizar pelo CRIE.

3.2 – Temas para o ensino e a aprendizagem das TIC A disciplina de TIC não deverá em caso algum ser entendida como uma disciplina de informática mas sim como uma disciplina em que se desenvolvem competências no uso da informática em articulação com as aprendizagens e tecnologias específicas das outras áreas de formação dos alunos. Sugere-se que sejam identificados temas que serão utilizados para iniciar os alunos na utilização das tecnologias, sendo que estas devem estar ao seu dispor para melhorar a qualidade das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares, disciplinares ou não disciplinares. Assim, para além da abordagem aos temas específicas das várias disciplinas como a História, as Ciências, a Geografia, entre outras, outros temas da actualidade, relacionados com as questões do exercício da cidadania, deverão ser tratados. Listam-se de seguida, alguns desses temas e diferentes possibilidades de abordagem aos mesmos. Tema

Possíveis Abordagens

Defesa do ambiente

aos alunos, nas aulas de utilização da Internet como repositório de informação, deve ser pedido que identifiquem, na Internet, três websites de organizações ambientalistas e que façam o seu estudo do ponto de vista da importância da causa que defendem; o que melhorariam, como fariam a sua divulgação, etc…

Europa

a União Europeia levanta questões de natureza muito diversa sobre as quais urge reflectir. São questões de cidadania e de intervenção democrática que podem ser discutidas de forma mais abrangente através das TIC. Assim, sugere-se a participação dos alunos em projectos europeus, nomeadamente os promovidos pela EUN e divulgados amplamente na Internet.

Segurança na Internet

a disciplina de TIC deverá ser o palco ideal para o debate das questões relacionadas com a segurança na Internet. No entanto, este debate deverá ser alargado a outras áreas curriculares, nomeadamente à Formação Cívica.

Globalização

o fenómeno da Globalização surge, muitas vezes associado ao desenvolvimento das tecnologias. A abordagem a este tema poderá ser feito em conjunto na disciplina de TIC, de Geografia e de História, podendo os alunos desenvolver pequenos projectos nesta área que promovam o desenvolvimento do espírito crítico e da educação para a cidadania.

Quadro 1- Quadro Temático de possíveis abordagens disciplinares aos conteúdos TIC

Estes são alguns exemplos mas outros, preferencialmente identificados pelos alunos, poderão ser utilizados. O objectivo é que os processos de ensino / aprendizagem não se centrem nos conteúdos listados no Programa da disciplina de TIC, mas sim na Resolução de Problemas, no desenvolvimento de Projectos, na construção de Portfólios, sendo que nestas experiências educativas, os alunos recorrem às TIC para as concretizarem. 6


3.3 – Orientações metodológicas O Programa de TIC refere orientações metodológicas que a seguir transcrevemos: “(...) as aulas deverão privilegiar a participação dos alunos em projectos, na resolução de problemas e de exercícios que simulem a realidade das empresas e instituições ou que abordem temas de outras áreas disciplinares. (…) a articulação de saberes das várias disciplinas deverá ser posta em prática através da realização de pequenos projectos que permitam ao aluno encarar a utilização das aplicações informáticas não como um fim em si, mas, pelo contrário, como uma ferramenta poderosa para facilitar a comunicação, o tratamento de dados e a resolução de problemas. Deste modo, torna-se imprescindível e fundamental que o docente de TIC articule eficazmente com o Conselho de Turma. Sugere-se também a realização de projectos de investigação colaborativa com alunos de outras escolas portuguesas e mesmo escolas de outros países, optimizando assim as potencialidades de comunicação via Internet e correio electrónico.” (op cit, P. 6)

Assim, metodologias associadas ao Trabalho de Projecto, à Resolução de Problemas e à construção de Portfólios deverão prevalecer. Pretende-se, designadamente, que os alunos sejam envolvidos desde o início da disciplina em actividades práticas que organizem a aquisição de competências, mesmo quando as mesmas traduzem um conhecimento conceptual que se pretende que os alunos adquiram. O facto de muitas turmas serem constituídas por grupos de 26 a 28 alunos obrigará o professor de TIC a gerir o trabalho na sala de aula de forma flexível e com recurso a diferentes modalidades de trabalho. Assim, por exemplo, enquanto um grupo de alunos trabalho com os computadores, outros grupos poderão estar a trabalhar com informação contida em outros suportes (livros, enciclopédias, revistas, entre outros).

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3.4 – Avaliação De acordo com o Programa da disciplina de TIC: “Os procedimentos de avaliação dos alunos nesta disciplina têm de ser articulados de forma coerente com o seu carácter eminentemente prático e experimental. Assim, a avaliação deverá privilegiar o seu carácter formativo e permitir a orientação do processo ensino/aprendizagem.” (op cit P. 13)

É fundamental uma avaliação das competências dos alunos no início do ano lectivo, uma vez que muitos têm percursos diversos enquanto utilizadores das TIC. Haverá alunos que chegam ao 9º ano sem terem tido contacto com computadores, enquanto outros dominam já muitas das ferramentas informáticas. Na passagem do 9º para o 10º ano de escolaridade, tal também é fundamental, porque haverá alunos provenientes de diferentes turmas e que no 9º ano trabalharam diferentes unidades alternativas. Assim, no 10º ano de escolaridade terá de haver ainda uma maior preocupação do professor na identificação das competências que os alunos já adquiriram e, desejavelmente, os alunos deverão trabalhar em grupo de forma a tirar partido das situações em que os próprios alunos podem assumir o papel de monitores dos seus colegas de turma, por dominarem antecipadamente algumas das tecnologias em uso nas diferentes situação de experiências educativas. A avaliação deverá ser contínua e centrar-se nos processos, reduzindo a sua ênfase em componentes específicas e compartimentadas do conhecimento dos alunos e aumentando essa ênfase na avaliação das competências dos alunos quando estes desenvolvem experiências educativas diferenciadas. Por exemplo, no caso da construção de Portfólios pelos alunos, são fornecidas pistas de avaliação em situações complexas de aprendizagem que permitem observar a evolução do aluno, nomeadamente no ganho de competências de diferentes naturezas. Assim, mais do que avaliar o produto final que o aluno apresenta, será fundamental para o professor observar a evolução do aluno e dos trabalhos que vai realizando bem como das estratégias que vai definindo para concretizar o seu projecto inicial de trabalho. A observação contínua que o professor faz, deverá ter um reflexo no percurso do aluno, sendo para tal necessário criar momentos de avaliação formativa que estimulem no aluno a procura de novos caminhos para a concretização do seu projecto de trabalho. Deverá ainda ter-se em conta a necessidade de articulação nos processos avaliativos, do trabalho desenvolvido pelo aluno no âmbito da disciplina de TIC e outro tipo de trabalho que ainda que seja realizado na disciplina de TIC cabe no âmbito de outras disciplinas.

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4 - Bibliografia Barbosa, L. (1993). Gerir o Trabalho de Projecto. Lisboa: Texto Editora. Cortesão, L. et al. (2002). Trabalhar por Projectos em Educação - Uma inovação interessante? Porto: Porto Editora. CNE (2002). Redes de Aprendizagem, Redes de Conhecimento. Lisboa: CNE. Eça, T. A. (1998). NetAprendizagem – A Internet na Educação. Porto: Porto Editora. Eça, Teresa Almeida (2002). O E-mail na Sala de Aula. Porto: Porto Editora. Figueiredo, A. D. (2001). Novos Media e Nova Aprendizagem. In Novo Conhecimento, Nova Aprendizagem (p. 71). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Papert, S. (1998). A família em rede. Lisboa: Relógio d’Água. Pinto, Manuel L. S. (2002). Práticas educativas numa sociedade global. Lisboa: Edições ASA. Ponte, J. (1997). As Novas Tecnologias na Educação. Lisboa: Texto Editora. Ponte J. et al. (1998). Projectos Educativos. Ministério da Educação: Departamento do Ensino Secundário Teodoro, V. e Freitas, J. (1992). Educação e Computadores. Lisboa: Gabinete de Estudos e Planeamento - Ministério da Educação .

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ANEXOS Mapa Curricular para o 9º ano de escolaridade: O Mapa Curricular deverá ser entendido como um instrumento organizador dos processos de ensino / aprendizagem que facilita a articulação entre os saberes das diferentes áreas curriculares. Deverá existir um Mapa Curricular desenvolvido em sede dos diferentes Departamentos e onde são identificadas as experiências educativas que poderão ser enriquecidas com o recurso às TIC. Numa segunda fase, já em Conselho de Turma, deverá o professor de TIC elaborar um Mapa Curricular específico para a Turma, em articulação com os restantes professores e no âmbito do desenho do Projecto Curricular de Turma. No Programa da disciplina de TIC (ponto 3) apresentam-se “Unidades de Ensino/Aprendizagem” onde são referidos “Objectivos”, “Conteúdos”, “Sugestões metodológicas / Situações de aprendizagem” e “Número de aulas”: Estas “Unidades” não devem ser entendidas do ponto de vista da sequência temporal, como de carácter obrigatório. Assim, deverá ser sempre privilegiada a necessidade das ferramentas informáticas responderem aos projectos dos alunos e nunca o contrário. Por exemplo, na “Unidade de Ensino/Aprendizagem 2 – Processamento de Texto”, as 11 aulas previstas poderão não ser dadas em sequência, sendo recomendável que os alunos utilizem com frequência o processador de texto ao longo de todo o ano lectivo e em cruzamento com a utilização de outras ferramentas, como, por exemplo, a Folha de Cálculo – os alunos poderão estar a elaborar um relatório para apresentar na aula de Matemática e terem de construir uma tabela e um gráfico na Folha de Cálculo e, posteriormente, exportarem essa tabela e gráfico para um documento de texto. Assim, estas Unidades não poderão nunca ser vistas como estanques, sendo que as várias ferramentas informáticas deverão estar ao dispor da melhoria de qualidade das experiências educativas dos alunos. Deverá sempre ser incentivada a autonomia dos alunos e os diferentes níveis de competência que estes demonstrem na utilização das TIC devem reverter para o trabalho colaborativo na sala de aula, sendo que para tal, o professor, sempre que possível, deverá optar pelo modelo de trabalho de grupo.

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Ficha a preencher pelos vários Coordenadores de Departamento Nº de aulas previstas

Português

Inglês Léxico (Outubro)

Conceitos introdutórios

Processamento de texto

8 aulas

11 aulas

Internet

7 aulas

Apresentações electrónicas

7 aulas

Produção textos (Novembro)

Matemática Linguagem binária

História

Ciências

Área de Projecto

Formação Cívica

Outras

Conhecimento científico e Tecnologias

de

Pesquisa sobre Londres (Março) Apresentação do funcionamento de um sistema biológico ou geológico (Abril)

Unidades alternativas

Folha de cálculo

Estatística (Junho)

Linux

Criação de páginas web

Quadro 2 – Mapa Curricular Interdisciplinas das TIC – Conteúdos Interdisciplinares 11


Ficha a preencher pelo Professor de TIC em articulação com os restantes professores do Conselho de Turma Nº de aulas previstas Conceitos introdutórios

Processamento de texto

8 aulas

11 aulas

Internet

7 aulas

Apresentações electrónicas

7 aulas

Novembro

Inglês Matemática

Dezembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Ciências

Português

Inglês

História

Ciências

Unidades alternativas Matemática Folha de cálculo

7 aulas

Linux Área de Projecto Criação de páginas web

7 aulas

Quadro 3 – Mapa Curricular Interdisciplinas das TIC – Calendário de conteúdos Interdisciplinares 12


PROPOSTA 1 - Conceitos introdutórios: 8 aulas Os conceitos básicos devem ser introduzidos colocando de imediato (segunda ou terceira aula) os alunos a trabalhar com os computadores, nomeadamente com a Internet. Assim, depois de uma primeira aula de apresentação do professor, dos alunos e das regras básicas de segurança a respeitar dentro da sala de aula de TIC (estas regras devem ser apresentadas e discutidas com os alunos com o objectivo de os sensibilizar para os cuidados a ter com os equipamentos) e da realização de uma ficha avaliativa de diagnóstico dos conhecimentos e das competências dos alunos relativamente à utilização de computadores, na segunda aula, eventualmente na terceira (dependendo dos resultados das fichas de diagnóstico), os alunos poderão ser convidados a ligar os computadores e a visitar um sítio na Internet (sugere-se http://pt.wikipedia.org/ e, particularmente: http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador ). Tenha-se em atenção que não se trata de uma situação de navegação na Internet deixada ao critério dos alunos, mas antes uma navegação orientada e com o objectivo de conhecer os vários componentes do computador e um pouco da história da sua evolução. O professor deverá distribuir uma ficha de trabalho no início da aula na qual o aluno vá fazendo registos das informações que retira das páginas que está a consultar na Internet. Na aula seguinte o professor deverá ter na sala um computador aberto e os alunos são convidados, com base na informação retirada da Internet, a identificarem os vários componentes e a explicarem as respectivas funções. Preferencialmente, o professor colocará na sala de aula, um ou dois computadores mais antigos, que já não estejam a funcionar, e serão os próprios alunos a fazer a sua desmontagem, identificando os respectivos componentes.

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Nº aulas Aula 1

Aula 2 Aula 3 Aula 4

Conceitos introdutórios Apresentação Avaliação diagnóstica Estrutura e funcionamento de um computador Áreas de aplicação das TIC

Aula 5

Áreas de aplicação das TIC

Aula 6

Sistema Operativo / ambiente gráfico

Aula 7

Gestão ficheiros configurações Acessórios Utilitários

Aula 8

de e e

Experiências educativas

Recursos

Interdisciplinaridade

Ficha Pesquisa na Internet Montagem e desmontagem de um computador Consulta de revistas da especialidade para identificação dos progressos da Ciência associados ao conhecimento e à evolução tecnologica Identificação dos principais marcos históricos do século XX e associação destes às revoluções tecnológicas Exercícios práticos ao computador (os alunos mais experientes devem assumir o papel de tutores dos alunos menos experientes Início da construção de Portfólios individuais dos alunos

Ficha Computadores antigos Revistas técnicas e científicas

Os alunos poderão utilizar o Bloco de Notas para produzir um pequeno ficheiro com a sua auto-avaliação relativa ao trabalho desenvolvido nas aulas anteriores. Este ficheiro deverá ficar arquivado no Portfólio individual. O professor de verá consultar este ficheiro e elaborar um outro com a avaliação individual do aluno que também reverterá para o Portfólio individual do aluno

Computadores

Enciclopédia

Inglês (léxico)

Ciências

História

Computadores

Computadores

Quadro 4 – Planificação dos Conteúdos Interdisciplinares das TIC

PROPOSTA 2 – Processamento de Texto: 11 aulas Nas competências específicas para a Língua Portuguesa são dadas, como experiências básicas, actividades de escrita usando materiais e suportes variados, com recursos a instrumentos que assegurem a correcção do produto escrito. A utilização de um processador de texto e de um corrector ortográfico, poderá funcionar como um apoio fundamental ao ganho de competências na produção escrita. Assim, num trabalho articulado entre o professor de TIC e de Língua Portuguesa, poderá ser desenhada uma actividade de escrita com recurso ao processador de texto. Integrada esta actividade num projecto mais abrangente de, por exemplo, escrita colaborativa, poderão os alunos, utilizando ferramentas de comunicação electrónica, interagir com colegas de outras escolas para troca de experiências e de ideias sobre diferentes temas, tornando o acto de escrita mais motivador por se destinar à comunicação com colegas de outras escolas.

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Sugere-se que as 11 aulas previstas para a leccionação do “Processamento de Texto” não se esgotem numa sequência temporal, uma vez que fará mais sentido que os alunos se iniciem à sua utilização numa primeira fase (3 ou 4 aulas para que adquiram o domínio básico das operações fundamentais) e que depois, à medida do desenvolvimento dos projectos previstos voltem à utilização do processador de texto para a concretização de tarefas de escrita. Nº aulas Aula 1

Aula 2

Processamento de texto

Experiências educativas Apresentação das funcionalidades e potencialidades de um processador de texto

Interdisciplinaridade Português O professor de TIC deverá articular com o professor de Português o trabalho conjunto a realizar

Os alunos deverão seguir uma ficha de trabalho tutorial para realizarem operações básicas com o processador de texto seleccionado Utilização do processador de texto para a realização do trabalho iniciado na aula de Português

Aula 3 Aula 4 Aula 5 Aula 6 Aula 7 Aula 8 Aula 9 Aula 10 Aula 11

Muitas das situações de interdisciplinaridade previstas ou programadas no âmbito do Conselho de Turma deverão recorrer à utilização de uma ferramenta de processamento de texto. Assim, estas aulas não deverão ser entendidas como sequenciais mas sim utilizadas sempre que tal se justifique.

PROPOSTA 3.1 – INTERNET: 7 aulas A Internet, enquanto repositório de informação, tem hoje um potencial enorme que pode ser colocado ao dispor de professores e alunos. Mas ela não deve ser entendida apenas nesta dimensão. É fundamental apresentá-la também como local de partilha de informação em que todos podem ter um papel activo enquanto produtores de informação, não esquecendo, obviamente, o potencial enquanto meio de comunicação. Uma vez mais se está perante a situação de encarar esta Unidade como a abordar ao longo de todo o ano lectivo e sempre que os trabalhos em que os alunos estão envolvidos justifiquem a utilização da Internet. Esta é uma Unidade onde a interdisciplinaridade surge de forma extremamente natural uma vez que cada vez mais alunos e professores acedem a informação actualizada que lhes permite a criação de situações de ensino/aprendizagem em contextos reais. A proposta 4 que a seguir se apresenta cruza a utilização de diferentes ferramentas informáticas, nomeadamente a Internet e a construção de apresentações electrónicas. PROPOSTA 3.2 - INTERNET: (navegação usando um browser) v.2 Nesta proposta para análise e discussão segue-se uma orientação que coloca como eixo dorsal do trabalho o desenvolvimento de competências para lidar com a informação (que é de facto uma das finalidades centrais do programa da disciplina TIC) e não as competências técnicas tal como são formuladas nos objectivos específicos do documento referido. 15


Duração: 3 sessões de 90 minutos Estratégias de acção: A orientação geral destas sessões assenta na ideia de que os alunos assumirão um papel de investigadores num dado tópico de trabalho. Este tópico poderá estar relacionado com um projecto em curso na escola / na turma, uma tarefa a realizar noutra disciplina ou um interesse particular dos próprios alunos. É importante que esteja presente em todo o trabalho destas três sessões uma perspectiva não apenas de recolha de informação através da exploração de motores de busca mas também uma dimensão de produção de informação a partir daquilo que é recolhido passando necessariamente pela “autenticação” da informação dos recursos on-line. Finalidades das sessões (em termos de disciplina TIC): 1. Analisar e avaliar a fiabilidade, relevância, interesse, compreensibilidade, enviesamento, etc, de informação baseada em meios electrónicos computacionais relativamente a situações reais. 2. Explorar o que seriam as características de um site adequado a determinado objectivo específico. Objectivos específicos destas sessões: Deve-se verificar que os alunos: 1. utilizam apropriadamente a terminologia da World Wide Web. 2. aplicam critérios de avaliação de sites específicos na web. 3. conduzem buscas na web com um motor de busca e desenvolvem listas de recursos da web credíveis e relevantes num dado tópico 4. exploram várias técnicas de busca para encontrar recursos de modo eficiente 5. referem a importância da autenticação no acesso a recursos on-line 6. reconhecem sinais de enviesamento e omissão na informação e validam informação on-line 7. autenticam fontes baseados na autoria dos sites, e no teor dos conteúdos 8. descrevem a estrutura de URLs e como os URLs podem ser utilizados para determinar a autoria e a credibilidade Equipamento e materiais: •

Computadores com acesso à Internet

Word para tomada de notas

Conta no site da disciplina TIC na escola para registo de trabalhos.

Sequência de Actividades: Sessão #1 Actividade 1 : Em plenário, com utilização de projector de imagem: 16


- Demonstrar o modo de desmontar um endereço URL muito simples - Pedir aos alunos que desmontem um endereço URL Discutir a questão das directorias: um site com terminação “edu” não significa que diga respeito à educação (como eventualmente seria de esperar) Actividade 2 : Em plenário: Análise das seguintes questões: •

Quantos alunos da turma utilizam a Internet para pesquisa e para fazer os trabalhos de casa?

Qual é a importância da Internet como recurso para fazer os trabalhos de casa quando comparada com a biblioteca da escola?

Quais são as vantagens da Internet em relação a recursos mais tradicionais? Quais são as desvantagens?

Qual é a diferença entre publicar materiais na Internet e publicar em livros? (Nota: A publicação tradicional envolve a existência de gatekeepers tais como os editores, os avaliadores do material a publicar. Na Internet os autores podem ultrapassar estes gatekeepers. Desde que se tenha a capacidade de criar uma página web e de publicar, podemos publicar os nossos pensamentos livremente.)

Que quantidade da informação que se encontra na Internet imaginam que é verdadeira e que se pode confiar nela – toda; a maior parte; uma pequena parte; nada?

Costumam fazer alguma coisa para verificar se a informação que encontram na Internet é verdadeira e se se pode confiar nela?

Como é que verificam se a informação encontrada na Internet é fiável?

Actividade 3 : Pedir aos alunos que caracterizem a World Wide Web. Quantos deles já navegaram na Internet? Perguntar-lhes como é que encontraram a informação que procuravam. Habitualmente são capazes de encontrar exactamente o que procuravam? Rever as diferenças entre motores de busca e directorias da web. Clarificar algumas metáforas e terminologia usadas na web (motor de busca, ciberespaço, navegar, browser, etc). Demonstrar alguns exemplos de pesquisa com um motor tal como http://www.google.com . Exemplo de busca: "Katrina" Sessão #2 Actividade 4 : Leitura da história de Zack em: http://www.mediaawareness.ca/english/resources/educational/handouts/internet/teaching_zack.cfm Análise da questão: como tentar verificar a qualidade da infirmação que existe disponível na net? [Nota: este exemplo deve ser substituído por um caso em Português e actualizado dado que o autor em questão na história de Zack retirou o site da Internet por razões óbvias] Actividade 5 : Os alunos são agrupados com o objectivo de avaliar sites da internet relativos a uma dado domínio 17


seleccionado pelo grupo ou indicado pelo professor (como foi referido, de modo a tornar esta actividade relevante os alunos devem trabalhar sobre um tema que venham a estudar ou trabalhar numa unidade a seguir ou noutra disciplina). Devem aplicar critérios de avaliação por eles desenvolvidos. Os alunos avaliam sites da Internet indicados pelo professor e usando os critérios que definiram. Devem de seguida discutir questões tais como: 1. Quem é o autor do site? 2. As finalidades e os objectivos do site são claros? 3. Quando foi actualizado o site pela última vez? 4. Que gráficos, animações, imagens, sons, existem? Com que função? 5. Que tipo de histórias, mensagens, artigos, etc estão publicados? 6. Qual é a (suposta) audiência do site? 7. Há informação para contactos e modo de dar feedback ao autor? 8. O site inclui referências e indicação dos créditos? Os alunos produzem um relatório acerca dos resultados da sua pesquisa que é partilhado com os outros no site da disciplina na página da escola ou afixados em placard para partilha com os colegas. Sessão #3 Actividade 6 : Organização das ideias sobre avaliação de recursos na Internet Tópicos para discussão com exemplos seleccionados pelo professor (adaptados de "The Web as a Research Tool" site que deve ser consultado e analisado antes da aula): •

Fiabilidade dos recursos da Internet (Praticamente qualquer pessoa pode publicar na internet. Muitos recursos disponíveis na Internet não são verificados por editores ou especialistas dos diferentes temas).

Autoridade dos recursos da Internet (Muitas vezes é difícil verificar a autoria dos recursos. Muitas vezes o nome do autor aparece mas as suas qualificações na matéria estão ausentes).

Objectividade dos recursos da Internet (Muitas vezes os objectivos de quem publica na Internet não são claros e há agendas não explicitamente indicadas).

Actualidade dos recursos da Internet (As datas dos documentos nem sempre são indicadas. Mesmo quando é indicada muitas vezes não é claro se é a data da elaboração do documento, da sua publicação na web, etc).

Avaliação do trabalho no tema: Possibilidades: - análise da qualidade dos relatórios produzidos pelos alunos - análise qualitativa das apresentações realizadas pelos grupos de alunos. 18


Recursos úteis na Internet para este tipo de planificação (em Inglês): * NetLingo - The Internet Dictionary http://www.netlingo.com/ * Noodle Tools: Information Literacy: Search Strategies http://www.noodletools.com/debbie/literacies/information/5locate/adviceengine.html * Search Engine Watch http://www.searchenginewatch.com/ * Major Search Engines http://www.searchenginewatch.com/links/major.html * Kid-Friendly Search Engines http://www.media-awareness.ca/english/resources/special_initiatives/ wa_resources/wa_shared/backgrounders/kid_friendly_search_tools.cfm * Guide to Effective Searching of the Internet http://www.brightplanet.com/deepcontent/tutorials/search/index.asp * How to Search the Internet Effectively http://www.media-awareness.ca/english/resources/special_initiatives/ wa_resources/wa_teachers/tipsheets/search_internet_effectively.cfm * The Web as a Research Tool: Evaluation Techniques http://www.media-awareness.ca/english/resources/educational/ teaching_backgrounders/internet/web_as_research_tool.cfm * Jo Cool or Jo Fool http://www.media-awareness.ca/english/special_initiatives/ games/joecool_joefool/index.cfm * Hoax? Scholarly Research? Personal Opinion? http://www.media-awareness.ca/english/resources/educational/ lessons/secondary/internet/hoax_research_opinion.cfm * The Web: Teaching Zack to Think http://www.media-awareness.ca/english/resources/educational/ handouts/internet/teaching_zack.cfm * Deconstructing Web Pages Lesson Plan http://www.mediaawareness.ca/english/resources/educational/lessons/secondary/internet/deconstruct_web_pages.c fm * Deconstructing Web Pages http://www.media19


awareness.ca/english/resources/educational/handouts/internet/upload/11170_1.pdf * Knowing What's What and What's Not http://www.media-awareness.ca/english/resources/ special_initiatives/wa_resources/wa_shared/tipsheets/5Ws_of_cyberspace.cfm Outras referĂŞncias: 1. Alexander, J., Tate, M. A. Evaluating Web Resources. http://www2.widener.edu/WolfgramMemorial-Library/webevaluation/webeval.htm 2. Armstrong, C.J., 1995d, Database quality criteria. 3. Art, Design, Architecture & Media Information Gateway (ADAM), 1996, About ADAM. http://adam.ac.uk/adam/ 4. Bartelstein, A. and Zald, A., 1996, R545: Teaching students to think critically about Internet resources. University of Washington C&C/UWired Computer Training. 5. Ciolek, T.M., (ed.), 1996b, Information Quality WWW Virtual Library: the Internet guide to construction of quality online resources. http://www.ciolek.com/WWWVLInfoQuality.html 6. December, J., 1994, Challenges for Web information providers. Computer-Mediated Communication Magazine, Vol. 1, no. 6, pp. 8-14. http://sunsite.unc.edu/cmc/mag/1994/oct/webip.html 7. December, J., 1996, Web development quality. http://www.december.com/web/develop/quality.html 8. Info Filter Project, 1996, Review title [i.e. Review template (model HTML format)] . http://www.usc.edu/users/help/flick/Infofilter/template.html 9. Jones, D., 1996, Critical thinking in an online world. http://www.library.ucsb.edu/untangle/jones.html 10. Lynch, P.J., Web style manual. http://info.med.yale.edu/caim/manual/contents.html 11. McLachlan, K., 1996, WWW CyberGuide ratings for content evaluation . http://www.cyberbee.com/guides.html 12. Memorial Library, Department of Education, 1996, Internet Source Validation Project . 13. Organising Medical Networked Information (OMNI) Consortium, 1996b, OMNI Guidelines for Resource Evaluation. http://omni.ac.uk/agec/evalguid.html 14. Ormondroyd, J., Engle, M. and Cosgrave, T., 1996. How to critically analyze information sources. Cornell University Library. http://www.library.cornell.edu/okuref/research/skill26.htm 15. Pratt, G.F., Flannery, P. and Perkins, C.L.D., 1996, Guidelines for Internet resource selection. College and Research Libraries News, Vol. 57, no. 3, March, pp. 134-135. http://purl.lib.vt.edu/ 20


16. Rettig, J., 1995, Putting the squeeze on the information firehose: the need for 'Neteditors and 'Netreviewers . [Accessed: 4 Dec 1996] http://www.swem.wm.edu/firehose.html 17. Smith, A., 1996a, Criteria for evaluation of Internet information resources. http://www.vuw.ac.nz/~agsmith/evaln/ 18. Smith, A., 1996b, Selection criteria for Internet information resources: a poll of members of info-quality-l . http://www.vuw.ac.nz/~agsmith/evaln/poll.htm 19. Smith, A., 1997, Testing the Surf: Criteria for Evaluating Internet Information Resources . The Public-Access Computer Systems Review 8, no. 3 http://info.lib.uh.edu/pr/v8/n3/smit8n3.html 20. SOFWeb, 1996, Research and the Internet. http://www.sofweb.vic.edu.au/internet/research.htm 21. US Department of Education, 1999, World Wide Web (WWW) Policy and Procedures. http://www.ed.gov/internal/wwwstds.html 22. Victoria University of Wellington, Department of Library and Information Studies, 1995b, Module 12: The Internet: evaluation of Web information resources http://www.vuw.ac.nz/dlis/courses/523/m12inetev.htm 23. World Wide Web Consortium (W3C) http://www.w3.org/ (proposta adaptada por João Filipe Matos – Prof. Fac. Ciências da Universidade de Lisboa - em 27 Novembro 2004 de The Educators’ reference desk em http://www.eduref.org/Virtual/Lessons/. Alguns destes links têm-se mostrado instáveis)

PROPOSTA 4 – Apresentações electrónicas: 7 aulas Aos alunos poderá ser lançado o desafio de fazerem uma apresentação electrónica) que possa ser utilizada nas aulas de Ciências pelo Professor da disciplina. Para tal, há regras que têm de ser cumpridas: 1. A apresentação será feita para uma aula de 90 minutos 2. O número de diapositivos deve estar de acordo com a duração da apresentação 3. As regras de construção da apresentação têm de ser respeitadas (tipo e tamanho de letra, cor, animações, imagens, etc…) 4. O tema da apresentação deverá ser antecipadamente combinado e discutido com o professor de Ciências e deverá ser utilizado o e-mail para troca de informações entre professores e alunos, nomeadamente, envio de versões draft ao professor e comentários deste aos trabalhos dos alunos 5. As fontes de informação deverão ser o Manual de Ciências, uma enciclopédia disponível na Biblioteca da Escola e os seguintes sítios da Internet (ou outros seleccionados pelo professor de Ciências): a. http://geology.about.com/ b. http://biology.about.com/ 21


c. http://www.cienciaviva.pt/sitios/ 6. A avaliação do trabalho dos alunos (na disciplina de TIC) deverá ser feita em colaboração com o professor da disciplina (neste caso, Ciências) para a qual os alunos se encontram a desenvolver o trabalho. PROPOSTA 5 – Folha de cálculo: 7 aulas Sugere-se a consulta e a pesquisa no sítio da Associação de Professores de Matemática http://www2.apm.pt/portal/index.php onde surgem várias propostas de actividades com recurso à folha de cálculo.

PROPOSTA 6 – Construção de páginas para a Internet: 3 aulas No âmbito da Área de Projecto, sugere-se que os trabalhos realizados venham a ser preparados para publicação na Internet, por exemplo, no sítio da escola.

CRIE-Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escola Dgidc – Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Av. Infante Santo, 2 – 8º Piso 1350-178 LISBOA Telf. (351) 21 394 48 01 – Fax (351) 21 394 48 02 www.crie.min-edu.pt – info@crie.min-edu.pt

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