ARQUIDIOCESE
DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA
PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR
ANO CV - Nº 886- PREÇO AVULSO: R$1,00
BELÉM, DE 26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2019
www.fundacaonazare.com.br
Festa de SANT´ANA em Belém Arquidiocese de Belém realiza festividade em homenagem a São Joaquim e Sant´Ana, os avós de Jesus. A programação inclui benção para os idosos e para os avós, além de procissão pelas ruas da capital paraense. PÁGINA 11. LUIZ ESTUMANO
n FIÉIS conduzem as imagens de São Joaquim e de Sant´Ana durante a tradicional procissão realizada em Belém durante a festividade
IGREJA em construção O DOM da vida
No Baixo Acará, a comunidade busca recursos para erguer Dom Antônio de Assis Ribeiro comemora o aniversário naa Paróquia Nossa Senhora do Calvário. PÁGINA 6. talício em meio à vasta missão na Igreja. PÁGINA 5. DIVULGAÇÃO
n CASA de missão da Comunidade Kerygma dará lugar à igreja
RELÍQUIA de santo Paróquia em Ananindeua recebe relíquia de Santo Inácio de Loyola às vésperas de sua festividade. PÁGINA 11.
LUIZ ESTUMANO
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OPINIÃO
BELÉM, DE 26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2019
JOÃO CARLOS PEREIRA
PE. HELIO FRONCZAK
Jornalista e professor (jcparis1959@gmail.com)
heliofronczak@gmail.com
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ...
PRIVILÉGIO DE SER CATÓLICO
Deus não tira férias
T
ive uma amiga muito querida que, moradora de Paris, gostava de tirar férias numa pequena ilha da Grécia. Não era nenhuma daquelas que aparecem no roteiro dos cruzeiros, onde a única igreja cristã-católica ficava muito distante do local onde se hospedava. Seus dias de folga eram incompletos, porque mesmo cercada do carinho do marido e dos amigos, diante das paisagens deslumbrantes do lugar, sentia grande falta do encontro com Jesus na Eucaristia. Privada da missa, ela ansiava pela volta para casa, porque, me dizia, “Deus não tira férias”. Penso em minha amiga, que há muito nos deixou, quando ve-
Política-economia-cosmovisão
jo as igrejas esvaziadas, nos domingos de julho e, certo de que Deus não tira férias, tento imaginar o movimento nas poucas igrejas ou capelas do interior, nesta época do ano, porque há décadas não vou a Salinas e ao Mosqueiro raramente vou. Uma vez, há quase 20 anos, fiquei uns dias no Marajó e coincidiu de passar um domingo em Salvaterra. O templo católico estava cercado de pequenas igrejas evangélicas e o nosso, ainda que lotado, observava, inquieto, que o tempo passava, mas o padre não chegava. Depois de quase meia hora, um rapaz-leigo entrou e comandou o culto direitinho. Na hora da Consagração, contudo, fez-se
o doloroso silêncio. As hóstias já estavam consagradas e não se sentiu a maravilhosa transformação do pão e do vinho no Corpo e Sangue do Cristo. Comungamos e voltamos para o hotel com o Senhor no coração, mas a falta do padre foi tristemente sentida. Nesse dia, percebi o quanto um sacerdote é fundamental. Nesse julho que já entra em reta final, constato que Deus não sai de férias, mas vejo que os homens tiram férias de Deus. E no silêncio da oração, rezo pelos Sínodos – o de Roma e o Arquidiocesano, em 2020, – a fim de que nossa Igreja deixe de ser visita em locais distantes, mas seja presença eucarística permanente.
T
oda sociedade necessita, para poder funcionar corretamente, ao menos de três aspectos fundamentais: o “econômico”, que dá às pessoas os meios para viver; o “político”, por meio do qual a sociedade se organiza; e uma “visão da vida” capaz de oferecer em nível pessoal e comunitário razões para viver, para amar, para esperar, para sublimar o sofrimento e a morte. Também estas três dimensões estão implicadas entre elas. Uma política sem motivações altruístas se torna sectária (que procurará a qualquer custo as vantagens para o próprio grupo ou partido, ao invés de vi-
sar o bem de todos); uma economia sem programação política - que é a “arte do possível” - e sem motivações éticas é fadada ao insucesso, produz injustiça e desumanização; uma concepção da existência que não leve em conta os aspectos práticos e estruturais da vida social é ilusória e alientante. U m outro exemplo de que é somente quan-
do se vive ao mesmo tempo as quatro atitudes indicadas anteriormente – viver com os outros, pelos outros, nos outros, e graças aos outros – é que se produz uma autêntica pericorese trinitária entre nós.
PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ (antoniomattiuz@gmail.com)
CURSILHO DE CRISTANDADE
Testemunho de um cursilhista
J
osé Ribamar Monteiro, brilhante escritor, publicou mais um livro com o título, ‘Das Mercês’. José Ribamar foi advogado, promotor de justiça, juiz de Direito e agora voltou a advogar. Ele é pessoa boa, simples, inteligente, caridosa e cursilhista ativo. No 3º capítulo deste seu novo livro, José dá um testemunho que me impressionou. Em resumo ele diz:
Sempre que vou ao Comércio, entro na Igreja das Mercês para rezar, refletir e meditar. Numa dessas minhas idas à igreja, na entrada, foi gentilmente interpelado por uma senhora idosa, que disse: - Moço bonito, dê uma ajuda a esta pobre velha. Eu olhei com atenção. Na mão esquerda ela portava uma bengala, um tosco pau de madeira adaptado.
Num saco de pano trazia todos os seus pertences. Num gracejo eu lhe disse: “A senhora é muito generosa em me chamar de moço, pois creio ser mais velho do que a senhora”. De seguida ela me pegou pela mão, gentil e delicadamente me convidou a irmos sentar num banco. Lá, com voz suave ela disse: “Há mais de 20 anos eu venho a esta Igreja todos os dias. É daqui
que tiro o meu sustento. Muitas pessoas me olham sem me ver. Alguns me dão ajuda sem me olhar e não me dão a mínima atenção. Nunca ninguém sentou comigo para me ouvir como o senhor está fazendo agora”. Eu me senti emocionado e lhe disse: “Pode continuar”. A mendiga idosa disse: “Quando vi o senhor, logo o reconheci e por isso o convidei para sentarmos juntos. O senhor não avalia o quanto estou feliz. Como é bom poder
ser ouvida por alguém como o senhor”. Logo de seguida, ela prosseguiu: “Tive boa educação, mas também uma vida atribulada. Sou mãe solteira, perdi cedo a minha filha e também o apoio da família. Desde então, passei a viver só, de favor, na casa de uma amiga. Quando posso ajudo-a. Na porta desta igreja encontro paz, alegria e o dinheiro para sobreviver”. Damo-nos as mãos e eu fiquei calado alguns instantes. Depois lhe disse:
“Eu sou José, e a senhora?” Ela respondeu: “Eu sou Maria das Mercês”. Continuei ouvindo-a. Por fim lhe dei uma ajuda e disse: “Hoje eu ganhei o dia. Eu também sou feliz e meu coração se encheu de alegria”. Amigo, lembre sempre as palavras de Jesus: “Eu estava com fome e sede, e tu me deste de comer e de beber. Por isso, vem bendito de meu Pai possuir o Reino dos Céus” (Mt. 25, 31-46). O Cursilho abre os olhos dos cristãos de boa vontade.
11° MUTIRÃO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO - Muticom Informações da Arquidiocese de Goiânia - O 11° Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) aconteceu de 18 a 21 de julho no Centro Pastoral Dom Fernando, em Goiânia, sob o tema “Comunicação, democracia e responsabilidade social”. Promoção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e realizado na Arquidiocese de Goiânia, o Muticom acontece a cada dois anos e, nesta edição, reuniu comunicadores de praticamente todo o Brasil, participantes de 23 dos
26 estados brasileiros. O novo formato foi animado por mais de 30 assessores de conteúdo, em grandes conferências, workshops e palestras nas “Trilhas de Conhecimento”, baseados nos três pilares da temática principal. Professores e pesquisadores de mais de oito instituições públicas e particulares de ensino superior do país, religiosos, religiosas, autoridades da sociedade civil e militar, profissionais de diversas áreas, principalmente da comunicação, alguns com experiência e formação
Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita
ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ
PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará
internacionais estavam entre os convidados. DIVERSIDADE
O conteúdo diversificado proporcionou uma experiência rica aos participantes, abordando a questão socioambiental, o comportamento em redes sociais e os crimes cibernéticos, a gestão de crise e comunicação institucional, a inclusão social, o envelhecimento e seus desafios, a mulher na comunicação e na sociedade, a midiatização e responsabilidades na Igreja e no mundo, o futuro da democracia e a comu-
DIRETOR GERAL Padre Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Kleber Costa Vieira
nicação dos papas. Informações sobre conteúdos mais práticos como fotografia, drone, vídeos para Instagram, tendências do design, método de implantação da Pastoral da Comunicação, entre outros, também foram compartilhados. Destacaram-se ainda algumas presenças reconhecidas nacionalmente na grande mídia, como o Tenente Pedro Aihara, responsável pela comunicação do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais na tragédia de Brumadinho; a delegada Sabrina Leles, Titular da
DIVULGAÇÃO
n NOVIDADERS animaram o evento
Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos do Estado de Goiás, que participou de recente documentário sobre o tema no canal Discovery; dentre outras participações. Durante o evento,
COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Sérgio Santos (DRT/PA 579) Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260
o livro “Os Papas da comunicação”, escrito por dois nomes importantes da comunicação da Igreja no Brasil, as irmãs paulinas, professoras e doutoras, Helena Corazza e Joana Puntel.
- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal
FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO
ARCEBISPO
BELÉM, DE 26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2019
DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA
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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
A
liturgia do décimo sétimo domingo do tempo comum é repleta de ensinamentos a respeito da oração. Começa com um pedido decidido: “Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam”. Somos convidados a estar na presença do Senhor com a graça da humildade. Sabemos que sua misericórdia nos retribui fazendo-se ele mesmo pequeno, humilde e pobre, no seu Filho amado. Assim, não tememos dizer que sem ele ninguém é forte e ninguém é santo. Sabemos que a prática religiosa comporta o equilíbrio das próprias forças e impulsos, exige a caridade, amor ao próximo, e suscita o relacionamento com
Assim, não tememos dizer que sem ele ninguém é forte e ninguém é santo Deus, na escolha do seguimento de Jesus Cristo e seu Evangelho e na vida de oração. A expressão “Quem reza se salva” é o nome de um opúsculo muito difundido, com as orações principais da vida cristã. O título se refere a uma afirmação lapidar de Santo Afonso Maria de Ligório: “Quem reza se salva, quem não reza se condena. Salvar-se sem rezar é dificilíssimo, até mesmo impossível. Mas rezando, a salvação é certa e facilíssima. Se não orarmos, não temos desculpas, porque a graça de rezar é dada a todos. Se não nos salvarmos, a culpa será toda nossa, porque não teremos rezado”. Os
CONVERSA COM MEU POVO santos são fortes e dizem palavras exigentes, cujos frutos costumam ser maravilhosos na vida cristã. Como os discípulos (Lc 11,1-13), queremos rezar e queremos aprender a rezar! A oração cristã começa do alto, pois é inciativa de Deus, que vem ao nosso encontro na criação, na salvação e na santificação. Tudo é dom total e irreversível (Cf. Rm 11,29). A oração é antes de tudo uma troca de amor entre a Trindade Santa e a humanidade. Deus olha para nós e nós olhamos para ele, no dizer de um simples operário, que conversava com São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, sobre a oração. Jesus reza, pois a oração é a linguagem do relacionamento de amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Como os discípulos, nós nos assentamos com eles aos pés de Jesus, para aprender! Todo dia rezamos assim: “Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoainos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal”. Como a oração cristã sempre é feita ao Pai, por Cristo e no Espírito Santo, conduzidos por Jesus que nos fez conhecer o Pai e com o sopro do Espírito Santo que clama em nós Abbá-Pai, temos a ousadia de dizer “Pai”. Deus não nos olha de longe nem nos trata como escravos. Por Jesus Cristo temos acesso ao Pai e podemos tratá-lo com intimidade, certos de alcançar o que pedirmos. Reconhecemos a santidade de seu nome e desejamos “santificá-lo” com nossa vida e oração. O Catecismo da Igreja Católica (2803-2865) descreve as sete petições
A ORAÇÃO CRISTÃ do Pai Nosso a Deus Pai, cujos ensinamentos transcrevemos. As primeiras três aproximamnos do Pai, e sugerem o que devemos pedir-lhe: a santificação do seu Nome, a vinda do seu Reino, a realização da sua Vontade. Depois apresentamos ao Pai de misericórdia nossas misérias e nossas expectativas. Que Ele nos alimente, nos perdoe, nos defenda nas tentações e nos livre do Maligno. Santificar o Nome de Deus: louvor que reconhece Deus como Santo. Santificar o Nome de Deus que nos chama à santificação (1 Ts 4,7) é desejar que a consagração batismal vivifique toda a nossa vida. É ainda pedir, com a nossa vida e a nossa oração, que o Nome de Deus seja conhecido e bendito por todos os homens. A Igreja pede a vinda final do Reino de Deus mediante o regresso de Cristo na glória, mas reza, também, para que o Reino de Deus cresça hoje, graças à santificação dos homens no Espírito e graças ao seu empenho ao serviço da justiça e da paz, segundo as Bem-aventuranças. É o grito do Espírito e da Esposa: ‘Vem Senhor Jesus’ (Ap 22,20). A vontade do Pai é que todos os homens
A vontade do Pai é que todos os homens sejam salvos (1 Tm 2,3)
Com a oração podemos discernir a vontade de Deus (Rm 12,2) e obter a perseverança para cumpri-la (Hb 10, 36)
DIVULGAÇÃO
n JESUS ensina o Pai-Nosso sejam salvos (1 Tm 2,3). Jesus veio para realizar a Vontade salvífica do Pai. Nós pedimos ao Pai que una a nossa vontade à do Filho. Pedimos que o seu desígnio se realize plenamente na terra como no céu. Com a oração podemos discernir a vontade de Deus (Rm 12,2) e obter a perseverança para cumpri-la (Hb 10, 36). No coração do Pai Nosso, dizemos ‘O pão nosso de cada dia nos dai hoje’. Ao pedir o alimento quotidiano necessário a todos para a subsistência, reconhecemos o quanto nosso Pai é bom. Pedimos também para saber agir de modo que a justiça e a partilha façam com que a abundância de uns possa prover às necessidades dos outros. Porque o homem não vive só de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus (Mt4, 4), este pedido refere-se também à fome da Palavra de Deus e à do Corpo
de Cristo na Eucaristia e à fome do Espírito Santo. Nós o pedimos para hoje, o hoje de Deus, que nos é dado, sobretudo, na Eucaristia que antecipa o banquete do reino que há de vir. Ao pedir ao Pai para nos perdoar, reconhecemo-nos pecadores diante dele. Ao mesmo tempo, confessamos a sua misericórdia, porque, no seu Filho e através dos sacramentos, recebemos a redenção, o perdão dos pecados. (Cl 1,14). Porém, o nosso pedido só será atendido se tivermos perdoado aos que nos ofenderam. A misericórdia penetra no nosso coração se também nós soubermos perdoar, até aos nossos inimigos. O coração que se oferece ao Espírito Santo pode, como Cristo, amar até ao extremo do amor, mudar a ferida em compaixão, transformar a ofensa em intercessão. O perdão participa da misericórdia
divina e é um vértice da oração cristã. Depois pedimos a Deus Pai que não nos deixe sozinhos e à mercê da tentação. Pedimos para saber discernir entre a provação que ajuda a crescer no bem e a tentação que conduz ao pecado e à morte, e entre ser tentados e consentir na tentação. Esta petição coloca-nos em união com Jesus, que venceu a tentação, e solicita a graça da vigilância e da perseverança final. O Mal indica a pessoa de Satanás que se opõe a Deus e que é «o sedutor de toda a terra» (Ap12, 9). A vitória sobre o diabo já foi alcançada por Cristo. Mas nós pedimos para que a família humana seja libertada de Satanás e das suas obras. Pedimos também o dom da paz e a graça da esperança perseverante da vinda de Cristo, que nos libertará definitivamente do Maligno.
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IGREJA
BELÉM, DE 26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2019
CÔN. CLÁUDIO BARRADAS (claudiobarradaspe@gmail.com)
MISCELÂNEA
OS CARMELITAS em Belém do Pará
N
a edição da semana passada aqui de “Miscelânea”, finalmente comecei mesmo a falar sobre os carmelitas em nossa Belém. No final da matéria relatei que os alicerces de uma nova Igreja do Carmo, na Cidade Velha, e do Convento anexo, foram lançados solenemente em 1790 pelo governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho.
Essas novas instalações tiveram características próprias de uma Casa Religiosa Inicio esta edição a partir daí. As obras seguiram até 2 de julho de 1696, sendo, então, segundo os dados que disponho, interditados pelo bispo – quero crer que do Maranhão, ereto como Diocese em 1677, ao passo que Belém 23 anos depois, ou seja, no dia 4 de março de 1719 – por ter sido en-
terrado no lugar um excomungado, cujo nome desconheço. Insatisfeitos, os carmelitas apelaram para a Justiça Real. Foi somente em 21 de abril de 1700 que veio de Lisboa decisão favorável à Ordem, graças ao que prosseguiu-se a construção, claro que de acordo com os recursos da época. A primeira fase das novas instalações foi concluída em 1708 e a segunda treze anos depois, isto é, em 1721. Essas novas instalações tiveram características próprias de uma Casa Religiosa, à altura da prosperidade dos Carmelitas, tendo a maior significação religiosa e social na época em Belém do Pará. Falam as crônicas de então que a Igreja já se apresentava melhor paramentada, graças ao contínuo esforço dos religiosos. No decorrer do século XVIII, aí por volta de 1766, os Carmelitas demoliram esse segundo templo para construir o atual, se bem que não totalmente. O altar-mor foi preservado e incluído na nova igreja, a terceira. Nele, admira-se o estilo bar-
(CONTINUAÇÃO) DIVULGAÇÃO
roco italiano, de impostação portuguesa, modificado posteriormente pelas influências locais. As obras estavam em andamento quando tomou-lhes a frente o arquiteto-régio Giuseppe Antonio Landi, a quem Belém deve não pouco do que tem de melhor, em termos de arquitetura. Sobre ele me aprofundarei na medida de meus, confesso, parcos conhecimentos, assim que terminar a matéria sobre os carmelitas aqui em Belém. P a r a t e r m i n a r, transcrevo a seguinte
O altar-mor foi preservado e incluído na nova igreja, a terceira
As obras estavam em andamento quando Landi tomou-lhes a frente
n ANTONIO Giuseppe Landi
notícia, veiculada pelo número 45, de 6 de novembro de 1721, da “Gazeta de Lisboa”: “Chegarao (leia-se chegaram) cartas da Capitania do Pará com a notícia de haverem os religiosos da Ordem de Nossa Senhora do Carmo edificado uma nova igreja, pouco distante da antiga, que tem na cidade de Belém, e haverem transladado para ela em 15 de julho deste ano, com uma soleníssima
PADRE ROMEU FERREIRA
procissão o Santíssimo Sacramento da Eucaristia e a imagem de Nossa Senhora do Carmo, celebrando com três dias de festa solene a transladação, a que assistirao (assistiram) todo o clero, religiosos, nobreza e povo, estando em todo este tempo exposto o Santíssimo com o Jubileu, feito por ordem e direção do Reverendíssimo
Frei Victorino Pimentel, vice-provincial da mesma Ordem em todo Estado do Maranhão, Comissário do Santo Ofício, Deputado das Juntas das Missões, Provisão do Governador daquele Arcebispado.” Voltarei ao assunto na semana vindoura. Fique o leitor com Deus e com Nossa Senhora. Até lá e Shalom!
LITURGIA
Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.comg)
HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Lc 11,1-13 1Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai santificado seja o teu nome, Venha o teu reino. 3 Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”. 5E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e
eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’, 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantarse ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo, pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10 Pois quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá.1113 Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”. B) COMENTÁRIO
Nosso exemplo estimula os outros a fazer o mesmo. Dizem que “as palavras movem, mas os exemplos arrastam”. Jesus estava rezando, e, ‘quando terminou, um de seus discípulos pediulhe: “Senhor, ensina-nos
a rezar, como também João ensinou a seus discípulos” (v 1). Vale observar que aquele aluno não é egoísta, não pede “ensina-me” a rezar; mas quer o bem do grupo, ao dizer: “ensina-nos”, ensina a todos nós. Isto nos faz recordar Jesus dizendo: “Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais” (Jo 13,15). O nosso modelo é Jesus. O que vem dele, o que lhe pedimos, deve ser de proveito a todos, principalmente quanto aos valores eternos, como a oração, união com Deus, para melhor vivêla com as pessoas. Quando pedimos a Deus tendo em vista também os outros, somos muito mais beneficiados. Era costume em Israel que todo Rabi (mestre) de prestígio deveria ensinar uma oração própria aos seus seguidores. Os evangelhos (Mt e Lc) nos oferecem esta dádiva. Aqui em Lucas ela
é mais sucinta, porém com os elementos essenciais da oração. Nos gestos do Mestre, o vemos curando um paralítico (Mt 9,1-8) não tanto pelo estado do doente, mas pela fé daqueles que pediam por ele. Há muito que aprender na vida: aprender a pedir, aprender a rezar. Jesus não ensina só a oração, ele ensina realmente a rezar: mostra os princípios que devem reger neste sentido a vida do aprendiz: 1.Ter a Deus como Pai; 2. Saber que não se é o(a) único filho(a), há um plural, nós; 3. Ver a necessidade de ser perdoado na condição de perdoar; 4. Requerer o auxílio na tentação; e 5. Ser persistente na aparente negação: pedir e continuar pedindo; buscar e continuar buscando; bater e continuar batendo até que a porta se abra (v9). Ele nos ensina a pedir o Espírito Santo, que nos fará sentir Deus como Pai.
n 26/07, SEXTA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (Eclo 44,1.1015) Responsório (Sl 131) Evangelho (Mt 13,16-17) n 27/06, SÁBADO Cor (vermelho) Primeira Leitura (At 18,23-28) Responsório (Sl 46) Evangelho (Jo 16,23b-28) n 28/07, DOMINGO Cor (branco) Primeira Leitura (At 1,1-11) Responsório (Sl 46) Segunda Leitura (Ef 1,17-23) Evangelho (Lc 24,46-53) n 29/07, SEGUNDA Cor (branco) Primeira Leitura (At 19,1-8)
Responsório (Sl 67) Evangelho (Jo 16,29-33) n 30/07, TERÇA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (At 20,17-27) Responsório (Sl 67) Evangelho (Jo 17,1-11a) n 31/07 QUARTA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (At 20,28-38) Responsório (Sl 67) Evangelho (Jo 17,11b-19) n 01/08, QUINTA-FEIRA Cor (vermelho) Primeira Leitura (At 22,30; 23,6-11) Responsório (Sl 15) Evangelho (Jo 17,20-26)
5 SETORJUVENTUDE
BELÉM, DE 26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2019
DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)
MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ
SÍNODO PAN-AMAZÔNICO: alguns clamores eclesiais internos (parte 2) INTRODUÇÃO
C
onsiderando as peculiaridades, beleza, riqueza e potencialidades da Amazônia, em diversas dimensões, ela é lugar de contemplação de Deus! Todavia, como refletimos no artigo anterior, analisando seus muitos problemas humanos e ambientais, a Amazônia é também um coro que emite gritos clamorosos, tornando-se uma verdadeira orquestra de lamentações por causa de tantas ameaças à vida! Nesta reflexão nosso olhar se volta para a própria Igreja. Também a Igreja Católica na Amazônia está grávida de desafios e tem suas fragilidades. Um olhar para os desafios externos, socioambientais, sem considerar as fragilidades internas eclesiais, poderia soar um discurso hipócrita.
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O necessário olhar para dentro. É necessário, honestamente, um sincero olhar interior. Caso contrário, corremos o grave perigo do desvio da nossa identidade e missão, enquanto Igreja. Uma das grandes e mais fortes tentações do próximo Sínodo pode ser aquela de uma exagerada atenção aos problemas socio-ambientais, deixando a desejar a reflexão sobre a identidade e a missão da Igreja na Amazônia. O Sínodo é também uma ocasião para um
maior avivamento da consciência de identidade da Igreja na Amazônia, para aprofundar sua consciência vocacional, sua sensibilidade, princípios fundamentais, seus valores, atitudes ético-pedagógicas e fragilidades internas. Diante de sua vocação, a Igreja deve ser honesta consigo mesma, e levar a sério aquilo que, especificamente depende dela (guiada pelo Espírito), mas sem perder a visão da totalidade da missão e nem seu dinamismo profético.
É necessário, honestamente, um sincero olhar interior.
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Caminhos novos para a Igreja O tema do Sínodo pede a busca de “novos Caminhos para a Igreja”; portanto, deve retomar a reflexão sobre a sua identidade e missão. Por isso, é importante evidenciar os diversos desafios internos que temos como Igreja na Amazônia. Não podemos negá-los! A frase “caminhos novos para a Igreja” nos leva a pensar no dinamismo e na qualidade da vivência da sua missão e identidade; perseguir “caminhos novos para a Igreja” requer
a consciência do dever da honesta auto-avaliação. A busca de “caminhos novos para a Igreja na Amazônia” nos estimula a pensar na necessidade da ousadia encarando, em primeiro lugar, os desafios internos; os “caminhos novos para a Igreja” nos pedem a capacidade de reconhecimento de métodos e meios obsoletos que exigem mudanças. Os “caminhos novos para a Igreja” é uma necessidade apontada pelo Espírito (cf. Ap 3,6); Ele é o portador das autênticas novidades para a fidelidade a Jesus, seu Senhor (cf. Jo 14,26). O Espírito da Verdade faz novas todas as coisas (cf. Ap 21,5).
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Alguns desafios internos Com olhar crítico percebemos uma significativa lista de fragilidades internas na Igreja presente na Amazônia, que deve ser analisada com sabedoria no próximo Sínodo. Vejamos algumas: - A fragilidade do sentido de pertença dos católicos, por isso se fala de uma grande massa de “católicos não praticantes” (não é só na Amazônia); - A ignorância bíblica que revela um enorme percentual de católicos (acima dos 80%), que nunca leram os evangelhos, não conhecem a Jesus Cristo e são enganados; - O desconhecimento da doutrina católica ge-
rando um forte sincretismo religioso no catolicismo e a grande maioria não se faz problemas; - A fragilidade da catequese que, tradicionalmente, não consegue promover uma séria Iniciação à Vida cristã; ainda temos uma forte pastoral de eventos; - Há entre os católicos uma grande superficialidade na compreensão das exigências batismais, e quase ausência da percepção de nexo com as questões morais e sociais; - É sentida uma insuficiente e quase inexpressiva consciência missionária por parte da grande maioria dos batizados católicos; - Ainda é muito frágil a cultura da formação dos leigos, na capacitação teológica e liderança; temos pouquíssimos leigos preparados e disponíveis para a pregação; - As comunidades católicas precisam crescer na promoção de uma verdadeira cultura da acolhida e do envolvimento comunitário fraterno; - Em diversos níveis de contextos eclesiais e institucionais, há grave fragilidade da pastoral de conjunto que favorece a fragmentação das iniciativas pastorais; - Há um grande déficit de sacerdotes na Igreja da Amazônia; isso provoca a ausência da Eucaristia na maioria das comunidades católicas; há muitas questões relacionadas a esse tema: a pastoral vocacional,
a formação sacerdotal, a solidariedade missionária entre as dioceses, a promoção dos ministérios laicais; - A questão da sustentabilidade financeira da evangelização é outra questão séria, que exige promoção da corresponsabilidade dos católicos (dízimo); - Há de modo geral um gradual envelhecimento dos tradicionais movimentos eclesiais, como por exemplo, o Apostolado da oração, Legião de Maria etc; - Ainda é frágil, entre as lideranças de base das comunidades, movimentos, pastorais, a assimilação do Documento de Aparecida, da Evangelii Gaudium e da Encíclica Laudato Si; - O crescimento do neopencostalismo se deve, em grande parte, à ausência (ou esparsa e frágil presença) Católica organizada, nas periferias,
Há um grande déficit de sacerdotes na Igreja da Amazônia
Há grave fragilidade da pastoral de conjunto que favorece a fragmentação
vilas do interior e novas ocupações habitacionais nas cidades; somos demasiadamente lentos! - Conflitos de pensamentos, sensibilidade, linguagem, posturas, mostrando falta de sinergia em certos casos envolvendo lideranças de diversos níveis eclesiais (isso também se deve ao não conhecimento da diversidade dos nossos contextos e influxos ideológicos).
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Perene renovação interior Seria profundamente incoerente pensarmos numa “Igreja profética e guerreira” diante dos problemas sociais, mas internamente frágil. Isso não é possível! A promoção da conversão das estruturas sociais nos compromete, antes de tudo, na conversão eclesial. A Igreja se renova a partir da sua fidelidade a Jesus Cristo, pois ser sua Igreja significa, antes de tudo, crescer na fidelidade à sua própria vocação (cf. EG, 26-27). Como peregrina neste mundo a Igreja é chamada por Cristo a estar em perene processo de renovação. (continua!) REFLEXÃO: Para você o que significa a expressão “caminhos novos para a Igreja na Amazônia”? Em sua opinião quais são as três fragilidades mais graves, dentre aquelas citadas ? Quais outras fraquezas eclesiais você elencaria?
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DOM ANTÔNIO celebra o dom da vida
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esta sexta-feira, 26, Solenidade de Sant’Ana, Dom Antônio de Assis Ribeiro, um dos Bispos Auxiliares de Belém, completa 53 anos de idade. Desde o início desta semana Dom Antônio está na Prelazia do Xingu, no Estado do Pará, onde participa de Retiro Espiritual do Clero da Prelazia do Xingu, como pregador. Por ocasião do seu Aniversário Natalício, segue em missão até domingo, 28, na Prelazia, sufragânea da Arquidiocese de Belém do Pará. Dom Antônio de Assis Ribeiro nasceu em 26 de julho de 1966, na zona rural de Capitão Poço (PA).
Filho de Hipólito dos Santos Ribeiro, já falecido, e Domingas de Assis Ribeiro, é o quinto filho de uma numerosa família de onze irmãos, oito homens e três mulheres. Foi ordenado sacerdote em 17 de junho de 1995 e bispo em 2 de setembro de 2017, ambas em Ourém (PA), cidade em que foi criado. Dom Antônio é atualmente Bispo Referencial para o Setor Juventude, Bispo Referencial para a Pastoral Carcerária da Arquidiocese e também Referencial para a Pastoral Social. Recentemente foi um dos Bispos eleitos para compor a Comissão Episcopal Pastoral para a
Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de 2019 a 2023, juntamente com os Bispos Dom Nelson Ferreira, Bispo da Diocese de Valença, e Dom Amilton Manoel, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba. O rebanho da Arquidiocese de Belém agradece a Deus pelo dom de sua vida. Parabéns, Dom Antônio!
CAMINHADA - Dom Antônio, uma vez ordenado sacerdote pela imposição das mãos de Dom Miguel Maria Giambelli, Bispo da Diocese de Bragança, em 17 de junho de 1995, retornou a Manaus on-
de continuou seus trabalhos de formação Salesiana. No ano seguinte foi nomeado encarregado do Centro Vocacional Salesiano João Paulo II, também em Manaus, sendo formador dos aspirantes e pré-noviços. De 2000 a 2005 foi diretor da Escola Salesiana do Trabalho em Belém e professor de Teologia Moral no Centro de Formação Presbiteral da Arquidiocese de Belém. Em 2003 fundou o Centro Associação Damas, em Ananindeua (PA), – ONG voltada para a promoção do voluntariado feminino com o espírito sa-
LUIZ ESTUMANO
n DOM ANTÔNIO, em foto de Luiz Estumano lesiano, onde atuou de 2004 a 2005 como conselheiro Nacional. Nos anos seguintes, atuou como diretor, membro de Conselho, diretor, pároco,
professor, vice-inspetor da Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia e diretor-sócio da Faculdade Salesiana de Dom Bosco de Manaus.
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IGREJA
BELÉM, DE 26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2019
COMUNIDADE KERYGMA pede doações para construção de igreja no Baixo Acará
Com capacidade para atender 34 COMUNIDADES da região que pertence à Diocese de Abaetetuba
A
Comunidade Ke r y g m a , p re sente em Belém desde 1999, está com campanha de colaboração coletiva na internet para arrecadação de recursos financeiros como objetivo de construir a Igreja de Nossa Senhora do Calvário, no km 27 da Alça Viária, na região do Baixo Acará. A primeira etapa da construção do templo consta de limpeza do espaço e das instalações elétricas. A Comunidade é composta por leigos consagrados de Direito Diocesano, fundada no ano de 1999 em Aparecida, no Estado de São Paulo. Com o carisma: “Anunciar Jesus no Amor e na força do Espírito Santo”, a comunidade mantém um trabalho em suas quatro casas de missões: uma em Belém, capital paraense, e nos municípios de Tailândia e Conceição do Araguaia (PA) e uma na região do Baixo Acará. Nesta última, como dito anteriormente, a comunidade mantém
campanha para construir o templo que manterá a devoção a Nossa Senhora do Calvário. A nova igreja terá capacidade para 600 pessoas e irá atender as 34 comunidades que fazem parte da região, ligada à Diocese de Abaetetuba. Segundo Gerson Pojo, fundador da Comunidade Kerygma, a casa mantida no km 27 da Alça Viária há três anos, estava sendo usada como moradia de quatro pessoas que auxiliavam o pároco mais próximo. A nova capela, de acordo com Pojo, será uma referência para todas as outras comunidades: “Nossa ideia é que a Igreja de Nossa Senhora do Calvário sirva como um centro para todas as pessoas que moram aqui. Teremos celebrações, espiritualidades e eventos que contribuirão com a evangelização. A estrutura irá englobar auditório, capela, salas e banheiros.” O coordenador explica que a iniciativa foi corroborada
FOTOS: DIVULGAÇÃO
n A CASA no km 27 da Alça Viária onde será construída a Igreja de Nossa Senhora do Calvário e seus frequentadores pelo pedido de Dom José Maria Chaves dos Reis, bispo titular da Diocese de Abaetetuba. Após o mapeamento da área total do terreno, cerca de 800 m², foi que
n MEMBROS DA COMUNIDADE visitam a àrea da futura Igreja
se iniciou a primeira etapa de construção, que consta de limpeza do espaço, iluminação com fiação elétrica e instalação de postes, estimados em R$ 10 mil reais. A partir daí, a comunidade organizou várias frentes para arrecadar os fundos necessários, entre elas a campanha virtual no site vakinha.com.br. “Fizemos uma festa junina no dia de São Pedro, feijoada, maniçoba, tudo que a Igreja faz para adquirir o mínimo de fundo para começar um trabalho. Com isso nós chegamos a quase 80% do valor da vaquinha, cerca de 8 mil já e agora em agosto temos previsão de iniciar esta primeira etapa”. Todo o valor arrecadado será utilizado para a aquisição de materiais para iluminação da área
(postes, fios), compra de materiais para limpeza do terreno (ferramentas, aluguel de maquinário) e contratação de mão de obra qualificada. DOAÇÕES
As doações no site (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/487520) podem ser feitas no boleto a ser pago em qualquer banco e também no cartão de crédito. Ao acessar o site, o doador deve informar alguns dados específicos e, em seguida, informar a forma de contribuição, se por boleto bancário ou cartão de crédito. Informações: (91) 98156-1222. COMUNIDADE
A Comunidade Católica Kerygma foi fun-
dada por Gerson Pojo na capital paraense em 1999 e tem como carisma anunciar o Evangelho no amor e na força do Espírito Santo. No Estado do Pará existem quatro casas de missão, sendo uma em Belém, ao lado da matriz da Paróquia de São Judas Tadeu, no bairro da Condor. Outras casas estão localizadas nos municípios de Conceição do Araguaia, Tailândia e no Baixo Acará, onde funciona a Casa Mãe, ou seja, sede da Comunidade que integra as Novas Comunidades. A palavra Kerigma é de origem grega e foi utilizada no Novo Testamento com o significado de mensagem, anunciação, proclamação.
São Tarcísio é HOMENAGEADO na Arquidiocese de Belém, em agosto O Conselho Arquidiocesano de Servidores do Altar com o apoio da Arquidiocese de Belém promove de 3 a 17 de agosto festa de cunho religioso em homenagem a São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas e dos acólitos - membros da Igreja, instituídos ou não, que auxiliam os ministros ordenados nas ações litúrgicas, sobretudo na celebração da Santa Missa -. A 12° edição da festividade a nível arquidiocesano tem a temática “São Tarcísio, ardor missionário pela Eucaristia” e está estruturado em três momentos: Missa de Abertura da Festividade, Atos Devocionais nas paróquias da Arquidiocese de Belém e Tríduo. No encerramento, dia 17,
a tradicional procissão com a imagem do santo. A Missa de abertura da festividade será na próxima sexta-feira, 3 de agosto, às 9h30, na Matriz da Paróquia de Santa Cruz, no bairro do Marco, com a presidência do padre Plínio Pacheco, pároco da Igreja de Santa Cruz. De 4 a 14, ocorrem nas paróquias os Atos de Devoção, momento em que os Servidores do Altar fazem a renovação do serviço, da fé em Cristo Jesus e no padroeiro. De acordo com a comissão organizadora da festividade, a Arquidiocese de Belém reúne cerca de 1500 Servidores do Altar. Dia 15, às 9h30, ocorre a abertura do Tríduo em Honra a São Tarcísio, com Missa Solene em honra a
o santo, na Matriz da Paróquia de Santa Cruz, no Marco. Dia 16, segundo dia do Tríduo, Adoração, às 18h, na Matriz da Paróquia de Cristo Peregrino, localizada na Rua Liberdade, s/n, bairro Guanabara, em Ananindeua. Dia 17, terceiro dia do Tríduo, será marcado com um momento particular para os Servidores do Altar e, também, para a Arquidiocese de Belém, pois haverá a Procissão em honra a São Tarcísio. A procissão desse ano faz memória às primeiras procissões que saiam da Igreja Matriz de São Francisco de Assis, conhecida popularmente como Capuchinhos, localizada na Travessa Castelo Branco, 1541, bairro de São Brás, rumo à Basílica Santuá-
rio de Nossa Senhora de Nazaré, no bairro de Nazaré. A ocasião pretende reunir as dioceses e prelazias sufragâneas da Arquidiocese de Belém, em memória ao antigo território da Diocese de Santa Maria de Belém do Grão Pará, que este ano completa 300 anos. O Tríduo inicia-se às 7h30, na Paróquia dos Capuchinhos. Em seguida, às 8h, haverá a procissão em honra do santo, que percorrerá algumas ruas da cidade de Belém, rumo à Basílica Santuário de Nossa Senhora, localizada no bairro de Nazaré. À chegada, prevista para às 10h, haverá Santa Missa Solene, sob a presidência do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.
ARQUIDIOCESE
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“VOCAÇÃO E DISCERNIMENTO” será tema do mês vocacional 2019 EM BELÉM, Festival Vocacional animará jovens para descoberta de suas vocações
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nstituído em 1981, o mês vocacional, escolhido para acontecer anualmente em agosto, nasceu com o objetivo de conscientizar as comunidades sobre a responsabilidade que compartilham no processo vocacional. Durante as quatro semanas a Igreja reflete sobre as quatro vocações: Sacerdócio e os ministérios ordenados; matrimônio; Vida Consagrada Religiosa, e, por fim, os ministérios e serviços na comunidade. Este ano a temática principal do mês vocacional está em sintonia com o 4º Congresso Vocacional do Brasil, que acontecerá de 05 a 08 de setembro, no Centro de Eventos do Santuário Nacional Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida (SP). Segundo a equipe organizadora do evento, a reflexão e o estudo do tema “Vocação e Discernimento” objetivam refletir sobre a
necessidade da oração em prol das vocações e, acima de tudo, expandir a temática para todos os âmbitos eclesiais e sociais. Padre Elias Silva, coordenador nacional da Pastoral Vocacional, explica que cada domingo do mês de agosto é dedicado à celebração de uma determinada vocação. No primeiro, celebra-se o sacerdócio e os ministérios ordenados; no segundo, o matrimônio junto à vocação para a vida em Família; no terceiro, a vida consagrada, e, por fim, no quarto, a vocação para os ministérios e serviços na comunidade. CARTAZ
O cartaz do mês vocacional foi elaborado pelo designer gráfico e mestre em comunicação digital, padre Reinaldo Leitão, religioso rogacionista: “A
intenção da proposta é, ao buscar uma identidade visual com a arte do 4º Congresso Vocacional do Brasil, celebrar este ano o mês dedicado às vocações em comunhão com os propósitos desse importante acontecimento, a se realizar em setembro próximo, na cidade de Aparecida (SP).” Padre Reinaldo faz, ainda, uma breve descrição do cartaz. De acordo com ele, as setas convergentes formando uma cruz remetem a Jesus Cristo, autor da proposta vocacional “Vem e segue-me” (Mt 19, 21); o caminho simboliza o itinerário vocacional que as vocações devem percorrer e testemunhar; as pessoas representam as diversas vocações na Igreja e o discernimento vocacional das juventudes; e a citação bíblica é o lema do 4º Congresso Vocacional do Brasil. BELÉM
Na Arquidiocese de Belém, no próximo dia 17 de agosto, na quadra esportiva da Igreja de São Francisco de Assis (Capuchinhos), em São Brás, das 16h às 21h, o Serviço de Animação Vocacional, o Sav, promove o Festival Vocacional, cujo tema “Igreja: geradora e educadora de vocações”. A programação da Feira constará de momentos de apresentações artísticas como danças, teatros e vários shows. O convite es-
LUIZ ESTUMANO
n RELIGIOSOS E LEIGOS CONSAGRADOS, num dos eventos vocacionais
tende-se a todos para conhecer a beleza da vocação nas suas mais diversas expressões. A organização explica que “a Igreja, que é geradora e edu-
cadora de vocações, proporcionará a todos uma oportunidade para entrarem em contato com diversos carismas e expressões vocacionais, sejam
elas congregações religiosas, novas comunidades, seminários, tudo isso em um ótimo clima de amizade e fraternidade da Feira Vocacional.”
MÊS VOCACIONAL PRIMEIRO DOMINGO – VOCAÇÕES SACERDOTAIS – DIA DO PADRE Em 2019 a celebração será 4 de agosto, a mesma data litúrgica de São João Maria Vianney, o Cura de Ars e padroeiro dos sacerdotes. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade, de forma que ela se torne cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho. SEGUNDO DOMINGO – VOCAÇÃO FAMILIAR – DIA DOS PAIS Nesse domingo celebra-se a vocação da família, na pessoa do pai, por ocasião do Dia dos Pais. A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação. Toda vocação concerne em primeiro lugar ao próprio interessado, mas, visto que ela é um ato de Deus, inclui os outros.
TERCEIRO DOMINGO – VOCAÇÕES RELIGIOSAS – DIA DA VIDA RELIGIOSA No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja se volta para os religiosos, homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente os votos proferidos. QUARTO DOMINGO – VOCAÇÕES LEIGAS – DIA DOS MINISTÉRIOS LEIGOS No dia, celebram-se todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes. É ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino.
VATICANO
Alegria da vida contemplativa: RELIGIOSAS ESPECIAIS
Esta aventura espiritual e humana, vivida sob a proteção de São Bento e Santa Teresa do Menino Jesus, teve origem nos anos 1980 pela amizade entre Line, uma jovem em busca de espiritualidade, que queria viver sua vocação a serviço dos mais pequeninos, e Véronique, uma jovem com Síndrome de Down, que queria consagrar-se ao Senhor. “Visitei várias comunidades que acolhiam pessoas com deficiência, mas percebi que elas não se adaptariam em tais comunidades, porque não eram apropriadas para seu tipo de vida”, explica Madre Line, que, mais tarde, se tor-
nou Madre Superiora das Irmãzinhas Discípulas do Cordeiro (Petites Soeurs Disciples de l’Agneau). “Graças ao encontro com Véronique, veio-lhe a inspiração para um novo início. Achei que devia ajudála a realizar sua vocação”. Véronique sentiu o chamado para servir ao Senhor, mas, devido à Síndrome de Down, foi rejeitada por todas as comunidades que procurara. De fato, o Direito Canônico e as regras monacais não preveem a admissão à Vida Religiosa de pessoas com deficiência. Line e Véronique tiveram que esperar 14 anos para obter o reconhecimento dos estatutos dessa comu-
DIVULGAÇÃO
nidade especial, que tem um estilo original. RECONHECIMENTO - O
início da jornada de Line e Véronique em 1985 foi em um pequeno apartamento, casa popular. Com o tempo, uniu-se a elas outra jovem com Síndrome de Down. Em 1990, pediram a Dom Jean Honoré (1920-2013), Arcebispo de Tours e futuro Cardeal, para reconhecê-las, inicialmente, como Associação pública de fiéis leigos. O apoio do Cardeal Honoré, que defendeu seu caso em Roma, permitiu o primeiro reconhecimento da comunidade. Em 1995, o número crescente de “membros”
n RELIGIOSAS, com síndrome de Down, da comunidade Irmãzinhas Discípulas do Cordeiro
forçou as Irmãzinhas a transferir-se para outro lugar, fixando moradia em Le Blanc, uma cidade de 6.500 habitantes, na diocese de Bourges. Dom Pierre Plateau (19242018), Arcebispo dessa diocese, no centro da França, acolheu-as calorosamente. Com sua mediação, ajudou a comunidade
a dar ulteriores passos, em Roma, para obter o reconhecimento do Estatuto do Instituto religioso contemplativo, que, finalmente, ocorreu em 1999. “Dom Plateau foi um verdadeiro pai para nossa comunidade: era muito sensível com as pessoas com Síndrome de Down”, diz Madre Line.
As Irmãs progrediam, gradualmente, aprimorando o Priorado e a Capela. Em 2011, obtiveram o reconhecimento definitivo dos seus Estatutos, graças à mediação do Arcebispo Armand Maillard, que também havia dado apoio à comunidade, fonte de vida e alegria naquele território.
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IGREJA
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NAZARÉ REPÓRTER n ESTUDO DA SAGRADA ESCRITURA DIVULGAÇÃO
O O
testemunho nasce do encontro com Jesus vivo. #SantaMariaMaddalena, apóstola da esperança, rogai por nós! (22 de julho) Evangelho de hoje nos recorda que a sabedoria do coração está em saber conjugar contemplação e ação. Peçamos a graça de amar e servir a Deus e aos irmãos com as mãos de Marta e o coração de Maria. (21 de julho)
RÁDIO NAZARÉ FM 91 .3 MHZ
A Catedral Metropolitana de Belém, localizada no bairro da Cidade Velha, realizará no dia 21 de agosto, às 19h, um encontro para estudar e se aprofundar nos livros da Sagrada Escritura. A participação dos interessados é gratuita. O estudo ocorrerá no Salão dos Pontificais, anexo à igreja. Participe! Informações: (91) 2121-3722. n BARCO-HOSPITAL O Barco-Hospital Papa Francisco já encontra-se em águas amazônicas. E a Arquidiocese de Belém junto com religiosos da Fraternidade São Francisco na Providência de Deus e das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada preparam uma programação para acolher a embarcação em porto da capital paraense no dia 17 de agosto para a benção e envio oficial dos missionários da Igreja em território marítimo da Amazônia.
n APRESENTAÇÃO DA RÁDIO NAZARÉ FM A programação da Rádio Nazaré FM passa por modificações neste fim de mês e início de agosto. Romildo Rosa, que em julho foi o apresentador das tardes da Rádio Nazaré FM, retornará em agosto ao horário da manhã, para comandar o Nazaré em Revista, das 10h às 12h. Sendo assim, o apresentador Jota Cardoso, que regressa das férias, reassumirá a programação normal. Sintonize 91,3 MHz, e acompanhe nossa programação! Para interagir, ligue 4006-9211 ou 9.8814-0275 (WhatsApp).
n IV RETIRO ÁGAPE O grupo Sementes da Misericórdia, da Basílica Santuário, promove de 23 a 25 de agosto a quarta edição do Retiro Ágape. Com o tema “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38) o evento será no seminário Mãe da Divina Providência, localizado na BR-316, km 26, Benevides. Idade mínima para participar: 14 anos, as inscrições estão abertas, mediante pagamento. As inscrições e o pagamento serão aceitos até a data limite de 21 de agosto ou até que todas as vagas sejam confirmadas e são feitas online no formulário disponível em: encurtador.com.br/bozW8. Mais informações: (91) 99618-1071/98957-9547
TV NAZARÉ CANAL 30.1
n NAZARÉ NOTÍCIAS: VIDA NA IGREJA E EM COMUNIDADE NA TV NAZARÉ
n ORAÇÃO NA MARAMBAIA O grupo de oração Arca da Aliança, da Paróquia São Jorge, na Marambaia, convida para uma espiritualidade no próximo dia 5 de agosto, às 19h15, no salão paroquial, localizado na avenida Dalva, 445. O tema “A mão de Deus sobre nós”, com base na passagem bíblica do livro da Sabedoria 3, 1-5 será explanado pelo missionário Carlos Nazareno. A atividade contará com a participação dos ministérios de cura e libertação, de pregação, do grupo Chamas de Pentecostes e e da Comunidade Missionária São Pedro Pio. Informações: (91) 3277-4641.
Acompanhe pela TV Nazaré, canal 30 – ou na sintonia de sua cidade – o telejornal “Nazaré Notícias”, apresentado por Marcos Valério e Larissa Cristina, de segunda a sexta-feira, às 12h. O programa traz notícias da vida da Igreja e também assuntos atualizados referentes à vida em comunidade na Arquidiocese de Belém, a exemplo das dicas para melhor aproveitar as férias escolares. Acompanhe!
PORTAL NAZARÉ
BOA DICA
WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR
n PORTAL DIVULGA SUA NOTÍCIA!
n EXORTAÇÃO APOSTÓLICA pós-
Faça parte da produção do Portal Nazaré. Envie sua sugestão de pauta, programação da festividade ou a programação de sua paróquia para o e-mail: portal@fundacaonazare.com.br Atenção!! As pautas devem estar de acordo com a missão da Fundação Nazaré de Comunicação: “Promover a formação integral da pessoa humana e a defesa da vida, à luz do Evangelho, através dos meios de comunicação”. Acesse nosso portal: www.fundacaonazare.com.br e nossas redes sociais: Facebook:/FNCBelem e Twitter: @FundacaoNazare e fique por dentro! Faça parte da Família Nazaré e nos ajude a levar mais longe o Evangelho participando da Campanha Seja Mais UM. Acesse: www. sejamaisum.com ou ligue: (91) 4006-9211.
sinodal Christus Vivit, do Papa Francisco - Doc.207- Livro (Paulinas, R$10,50)
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AGENDA DE DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA n SEXTA, 26 DE JULHO A QUINTA FEIRA, 1 DE AGOSTO Em viagem – Festa de São Libório (Paderborn – Alemanha)
n CRESCER EM AMIZADE – Uma chave de leitura para o Evangelho de Lucas - Livro (Paulus, R$ 12,00)
AGENDA DE DOM IRINEU ROMAN
n SEXTA, 26 A TERÇA, 30 DE JULHO Viagem ao Sul
n QUARTA, 31 DE JULHO 19h - Missa - Matriz da Paróquia Jesus Bom Samaritano – Tapanã
n QUINTA, 1 DE AGOSTO 19h - Missa - Comunidade Santo Afonso (Paróquia Santíssimo Redentor) –Icuí-Guajará
AGENDA DE DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO n SEXTA, 26 DE JULHO SEXTA, 26 A DOMINGO, 28 DE JULHO Retiro espiritual para o clero da Prelazia do Xingu
Exortação Apostólica Christus vivit, escrita pelo Papa Francisco para os jovens e todo o povo de Deus, é fruto do Sínodo dos bispos sobre o tema dos Jovens, da fé e do discernimento vocacional, ocorrido no Vaticano de 3 a 28 de outubro de 2018. Texto que dialoga com os jovens, inspirado ‘pela riqueza das reflexões e diálogos do Sínodo dos jovens’. O documento tem nove capítulos, estruturados em 299 parágrafos, nos quais são tratados temas, como: os jovens na Bíblia; Jesus Cristo como modelo para a juventude; a juventude da Igreja; Maria, a Jovem de Nazaré; a comunicação por meio do ambiente digital; os migrantes como paradigma do nosso tempo; os percursos de crescimento e maturação dos jovens; a pastoral dos jovens; a vocação; o discernimento.
n SEGUNDA, 29 DE JULHO A QUARTA, 31 DE JULHO Encontro com a Juventude em Paragominas
n QUINTA, 1 DE AGOSTO Encontro com a Juventude em Paragominas 18h - Missa - Basílica Santuário
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rescer em amizade: uma chave de leitura para o Evangelho de Lucas” quer apresentar às comunidades da Igreja o terceiro Evangelho, cujo autor também escreveu os Atos dos Apóstolos. A obra tem 6 partes. Na 1ª, encontra-se a contextualização do Evangelho de Lucas, com informações sobre o autor, sua mensagem e a divisão da obra. A 2ª trata do conteúdo de Lucas, em 6 blocos temáticos. A 3ª parte refere-se a personagens que só aparecem em Lucas, como Zacarias, Isabel, o velho Simeão e a profetisa Ana. A 4ª e a 5ª partes apresentam as parábolas e os acontecimentos que só aparecem em Lucas, tais como a anunciação do anjo a Maria, a visitação de Maria a Isabel e a perda do Menino Jesus no Templo. A última parte reflete sobre o evento de Emaús, após a ressurreição.
IGREJA
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IPAR promoveu conferência para o Sínodo da Amazônia LIDERANÇAS de diferentes estados do Brasil participaram da formação
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om informações do Portal e TV Nazaré - Na última segunda-feira, 22, o Instituto de Pastoral Regional (IPAR) do Norte 2, organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou a conferência “Sínodo para Amazônia”, na sede da CNBB, localizada na avenida Barão do Triunfo, em Belém, com o objetivo de promover a instrução dos missionários para um trabalho mais efetivo de evangelização na região amazônica. Para a Irmã Vânia Carvalho, diretora do IPAR, o curso visa discutir acerca da temática do Sínodo pa-
ra Amazônia, que ocorrerá no mês de outubro, em Roma, e sua importância para a Igreja e para a região. “Então nós abrimos esse espaço discursivo, de reflexão pensando na representação que a Amazônia tem pra nossa Igreja local, sobretudo, nesse momento que a gente discute sobre a questão dos povos tradicionais, sobre a complexidade que existe também, um pouco dessa história da Igreja da Amazônia levando em consideração a questão dos territórios, das comunidades tradicionais e pensando também na nossa evangelização quanto missio-
nários para a Amazônia”, explicou a diretora. Monsenhor Raimundo Possidônio da Mata, Vigário Geral da Arquidiocese de Belém, ministrou a formação para os missionários e destacou a dinâmica de preparação para o Sínodo: “o processo de preparação para o Sínodo foi muito interessante, muito dinâmico e atingiu praticamente todo o território. Os números falam sobre isso: das assembléias, dos encontros, das bacias, dos encontros intra-regionais, dos territórios, das rodas de conversa, isso alcançou um universo de quase cem mil pessoas pelos DIVULGAÇÃO
n HABITAÇÃO típica da região insular de Belém
cálculos que nós temos devido os relatórios que chegaram”. Para Monsenhor Raimundo Possidônio, o grande desafio é realizar a missão na realidade mais distante da Amazônia: “então significa dizer que a Igreja, na verdade, está preocupada com essa problemática toda da Amazônia a partir do olhar da fé, da doutrina social da Igreja. Essa proximidade, como eu falei, na questão do rosto amazônico, ela faz com que a Igreja seja uma espécie de parceira, de caminhar lado a lado no trabalho evangelizador, missionário que é o grande desafio nosso. Realizar a missão nessa realidade mais distante, de uma Igreja próxima, de uma igreja presente, de uma igreja que promova encontro entre as pessoas”, finalizou o Vigário geral. Durante a formação, Monsenhor abordou diversas temáticas, entre elas, a Igreja com o rosto amazônico. “O rosto amazônico da Igreja é uma espécie de aproximação dessa realidade que nós vivemos
aqui em todo o contexto da região amazônica, do ponto de vista não só das questões antropológicas, sociais, econômicas, mas, sobretudo, cultural. A nossa Amazônia, ela tem uma riqueza muito grande a partir das culturas que aqui existem sejam aquelas ancestrais, tradicionais, sejam aquelas que chegaram depois pelo processo migratório. Então desde Santarém, em 1972, que a Igreja procurou ter esta proximidade dos problemas e da evangelização”, ressaltou o formador. A conferência contou com a participação de lideranças de diferentes estados do Brasil e do Estado do Pará. Bruno Lima, integrante da Pastoral da Juventude de Bragança, localizada no nordeste do Pará, viu a conferência como uma oportunidade de experiência para sua missão pastoral. “A experiência que eu vim buscar aqui a partir da formação do Sínodo é identificar o meu caminho de missão e saber o solo que eu estou pisando, nesse solo amazônico, a Igreja que está na Amazônia, e fomentar a minha missão pastoral. Então é um momento oportuno e
ímpar para todas as pessoas, que estão aqui fazendo esse curso, e também para mim, de buscar essa formação e identificar o solo que eu estou pisando”, concluiu Bruno. Para Ir. Vânia, a participação de pessoas oriundas de outros Estados do Brasil é fundamental para a promoção de um conhecimento mais amplo da Amazônia. “Para vir trabalhar aqui, para vir evangelizar aqui na Amazônia é preciso conhecer essa realidade amazônica, então, por isso que o objetivo do nosso curso ‘missionários para Amazônia’, sobretudo, falando do sínodo para Amazônia é tentar mostrar para esses missionários, religiosos e religiosas, que estão vindo de fora para conhecer um pouco dessa nossa realidade, como evangelizar em terras amazônicas”.
CHIARA LUBICH PALAVRA DE VIDA “Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Lc 12,34)
O
“coração” é aquilo que temos de mais íntimo, oculto, vital. O “tesouro” é aquilo que tem mais valor, que nos dá segurança para o dia de hoje e para o futuro. O “coração” é também a sede dos nossos valores, a raiz das nossas escolhas concretas. É o lugar secreto no qual colocamos em jogo o sentido da vida: o que é que realmente deixamos que ocupe o primeiro lugar? Qual é o nosso “tesouro”, pelo qual somos capazes de colocar em segundo plano todo o resto? Na sociedade consumista de matriz ocidental, tudo nos instiga a acumular bens materiais, a nos concentrarmos nas nossas necessidades, a não nos interessarmos pelas necessidades dos outros, em nome do bem-estar e da eficiência individual. No entanto, já o evangelista Lucas, num contexto cultural bem diferente, relata essas palavras de Jesus como um ensinamento decisivo e universal, para homens e mu-
lheres de todos os tempos e de qualquer lugar. “Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”
O Evangelho de Lucas salienta com vigor a necessidade de uma opção radical, definitiva e típica do discípulo de Jesus: o verdadeiro Bem é Deus Pai. É Ele que deve ocupar inteiramente o coração do cristão, conforme o exemplo do próprio Jesus. Essa escolha exclusiva traz consigo o abandono confiante no Seu amor e a possibilidade de o discípulo se tornar realmente “rico”, porque filho de Deus e herdeiro do seu Reino. É uma questão de liberdade: de não permitir que sejamos possuídos pelos bens materiais, mas, ao contrário, que nos tornemos realmente os seus patrões. Com efeito, a riqueza material pode ocupar o “coração” e gerar uma crescente ânsia de possuir ainda mais. Pode causar uma verdadeira dependência. Por outro lado, a esmola, que nos é recomendada neste
trecho do Evangelho1, é uma questão de justiça, ditada pela misericórdia, que alivia o “coração” e nos abre para a igualdade fraterna. Cada cristão individualmente e toda a comunidade dos que têm fé podem experimentar a verdadeira liberdade por meio da partilha dos bens, tanto materiais como espirituais, com aqueles que deles necessitam: é esse o estilo cristão de vida que dá um testemunho da verdadeira confiança no Pai e lança bases sólidas para a civilização do amor. “Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”
Para libertar-nos da escravidão do ter, é luminosa a sugestão de Chiara Lubich:
Por que Jesus insiste tanto no desapego dos bens, chegando a fazer disso uma condição indispensável para poder segui-lo?Porque a primeira riqueza da nossa existência, o verdadeiro tesouro, é Ele! (...)Ele nos quer livres, com a alma desprendida de qualquer apego e de toda preocu-
pação, portanto capazes de amá-lo realmente com todo o coração, a mente e as forças.(...)Quando Ele nos pede a renúncia aos bens, é também porque deseja a nossa abertura aos outros (...). O modo mais simples de “renunciar” é “doar”. Doar a Deus, amandoo.(...)E para demonstrarlhe esse amor, amemos os nossos irmãos e irmãs, dispostos a arriscar tudo por eles. Mesmo que não pareça, temos muitas riquezas a pôr em comum: temos afeto no coração a dar, cordialidade a externar, alegria a comunicar; temos tempo que pode ser colocado à disposição; orações, riquezas interiores que podemos colocar em comum; às vezes temos objetos, livros, roupas, um carro a emprestar, dinheiro (...). Doemos sem pensar demais: “Mas essa coisa me pode servir nessa ou naquela ocasião (...)”. Sim, tudo pode ser útil, mas, enquanto isso, se nós cedermos a estas sugestões, irão se infiltrando no nosso coração muitos apegos e aparecendo cada vez mais novas exigências. Não! Procuremos ter somente o necessário. Fiquemos atentos para não perder
Jesus por causa de uma quantia acumulada, por causa de alguma coisa da qual podemos abrir mão. Marisa e Agostinho, casados há 34 anos, nos contam:
Depois de oito anos de casamento, as coisas iam de vento em popa. Tínhamos a casa e o trabalho do jeito que sempre desejamos. Mas então nos fizeram uma proposta de nos mudarmos da Itália para um determinado país da América Latina, a fim de dar apoio a uma comunidade cristã que estava se formando. Entre as mil vozes de hesitação, de incerteza pelo futuro, de pessoas que nos diziam que éramos loucos, nós dois ouvíamos uma em especial, que nos dava uma grande paz; era a voz de Jesus, que nos convidava: “Vem e segue-me”. E foi isso que fizemos. Assim, fomos viver em um ambiente completamente diferente daquele com o qual estávamos acostumados. É verdade que nos faltavam muitas coisas, mas sentíamos que, em troca, encontrávamos muitas outras como, por exemplo, a riqueza do relacionamento com muitas pessoas.
Foi fortíssima também a experiência da Providência: uma noite, tínhamos organizado uma pequena festa, e cada família levava alguma comida típica para o jantar. Na nossa recente viagem à Itália, ao voltar tínhamos trazido um bom pedaço de queijo parmesão. Queríamos dividir uma parte do queijo com as famílias, mas ficamos indecisos, porque assim ficaríamos logo sem nada. Mas nos lembramos da frase de Jesus: “Dai e vos será dado... (Lc 6,38). Olhamo-nos e dissemos: deixamos a pátria, o trabalho, os parentes... e agora vamos nos apegar a um pedaço de queijo?! Então cortamos uma boa parte dele e levamos para a festa. Dois dias depois, toca a campainha de casa: era um turista que nós não conhecíamos, amigo dos nossos conhecidos da Itália, que vinha trazendo um pacote mandado por eles. Abrimos: era um grande pedaço de queijo parmesão. Aquela promessa de Jesus: “... uma medida sacudida e transbordante será colocada no vosso regaço...” é realmente verdadeira. LETIZIA MAGRI
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EM NAZARÉ
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NAZARÉ EM DESTAQUE
CÍRIO 2019: Manhã de formação para dirigentes de peregrinação
FORMAÇÃO acontecerá no dia 18 de agosto, no Hangar - Centro de Convenções da Amazônia
A
Diretoria da Festa de Nazaré promoverá no dia 18 de agosto, no Hangar - Centro de Convenções, a partir das 8h, a “Manhã de formação para dirigentes de peregrinação”, em preparação espiritual para o Círio 2019. Como ocorre todos os anos, alguns meses que antecedem a grande festa da Rainha da Amazônia, os fiéis realizam peregrinações pelas casas do bairro onde moram e, para bem realizar essa evangelização, recebe a formação.
Padre João Paulo Dantas, orientador e revisor do Livro das Peregrinações, conduzirá a formação, com a Santa Missa de encerramento, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. Durante o encontro, aproximadamente duas mil pessoas serão orientadas, dentre outras coisas, quanto ao conteúdo do livro, temas dos quinze encontros; quais comunidades receberão a visita de imagens de Nossa Senhora de Nazaré.
FABRÍCIO COLENY
n A IMAGEM PEREGRINA, presente no Hangar, durante a formação no ano passado
IMAGEM PEREGRINA de Nossa Senhora de Nazaré visitou Igarapé-Miri Mais um dia de peregrinação e emoção para o paraense que é católico. O município de Igarapé Miri, nordeste do Estado do Pará, recebeu
a imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré no domingo, 21, para participar da festividade de Nossa Senhora de Sant’Ana, padroeira da-
quela cidade. Os fiéis acompanharam a imagem Peregrina durante uma romaria fluvial que percorreu as águas do
rio Meru-Açu e chegou à Vila de Maiauatá. Em seguida, a procissão retornou a Igarapé Miri, onde houve a Santa Missa na Igreja Matriz. DIVULGAÇÃO
n IMAGEM percorreu ruas e as águas no município de Igarapé-Miri durante a peregrinação
NUPS palestra sobre transtornos psicológicos para funcionários Sexta-feira, 19, os colaboradores das Obras Sociais, assim como os agentes e voluntários das pastorais da Paróquia de Nazaré, participaram de uma palestra a respeito da “Orientação sobre transtornos psicológicos”, ministrada pelo psiquiatra Moisés Carvalho. O evento visa promover a conscientização so-
bre o assunto e capacitá-los para o auxílio se, eventualmente, alguém necessitar de ajuda. O momento aconteceu no auditório Dom Vicente Zico, no Centro Social de Nazaré. Durante a palestra, o especialista abordou problemáticas populares quanto à saúde mental, tais como a desmistificação e o preconceito KAROL COELHO
para com o paciente que precisa de acompanhamento médico: “Estamos desrotulando o preconceito quanto à saúde mental. Não devemos ter medo nem ser preconceituosos. Temos que orientar, ajudar as pessoas com quem convivemos e que, por exemplo, apresentem sinais de alerta no local de trabalho".
O psiquiatra ensinou ainda como lidar com pessoas em situação de crise ou surtos psicóticos. Segundo o Ministério da Saúde, 12% da população brasileira necessita de algum atendimento em saúde mental, seja ele contínuo ou eventual. O evento foi promovido pelo Núcleo de Projetos Sociais de Nazaré. YÊDA SOUSA
n PRESENTES no centro social Dom Vicente para a palestra sobre transtornos psicológicos
ARQUIDIOCESE
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Paróquia recebe RELÍQUIA DE PRIMEIRO grau de Santo Inácio em Ananindeua
Tríduo em homenagem a SANTO INÁCIO DE LOYOLA inicia-se neste domingo, 28 de julho
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Matriz da Paróquia de Santo Inácio de Loyola, no Icuí-Guajará, vivencia um marco significativo em sua história, em virtude dos 470 anos da chegada dos Jesuítas ao Brasil, o aniversário de 300 anos de criação da Diocese de Belém e os 13 anos de Instalação Canônica da Matriz, cujo patrono é o fundador da Companhia de Jesus. Este momento de júbilo se faz ainda mais forte, devido à doação da Relíquia de primeiro grau de Santo Inácio à matriz e a festividade no mês de agosto.
Para lembrar esses dois momentos, neste domingo, 28, ocorre a abertura do Tríduo em homenagem a Santo Inácio de Loyola, às 9h, na Capela de Nossa Senhora de Lourdes, sede da Comunidade dos padres Jesuítas, na Avenida Governador José Malcher, 1169, bairro Nazaré. A Relíquia de primeiro é o fragmento de um dos ossos de Santo Inácio de Loyola, e foi doada pela Cúria Geral dos Jesuítas em Roma. A relíquia chega ao Brasil, nesta sexta-feira, dia 26, trazida pelo padre jesuíta Adelson
n RELÍQUIA de Primeiro Grau de Santo Inácio
Santos, único brasileiro professor na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, que contribui diretamente ao longo de dois anos para a vinda da relíquia para a matriz, no Icuí-Guajará. Os dias que anteciparam a chegada do fragmento ao Brasil e a Belém foram de visitas às Casas Jesuítas. Segundo padre Evandro Luiz Fonseca Araujo, pároco da paróquia de Santo Inácio de Loyola, a doação é um privilégio: “Nós nos sentimos profundamente abençoados e privilegiados por poder acolher esta relíquia que, naturalmente, é um presente para a Arquidiocese de Belém e para a nossa Paróquia”. Para acolher a chegada da relíquia, bem como em preparação à festividade, ocorre o Tríduo em homenagem a Santo Inácio de Loyola. No primeiro dia do Tríduo, domingo 28, haverá Missa Solene, às 9h, na Capela de Nossa Senhora de Lourdes. No segundo, segunda-feira, dia 29, a celebração será será
FOTOS: DIVULGAÇÃO
n MATRIZ de Santo Inácio de Loyola na Basílica de Nossa Senhora da Nazaré, no bairro de Nazaré, às 18h. Na terça-feira, dia 30, o Tríduo será na Igreja de São Vicente de Paulo, no Paar, às 19h. Dia 31, Dia da Festa Litúrgica de Santo Inácio de Loyola, ocorre procissão com saída da Relíquia de Santo Inácio, da Matriz da Paróquia de São Vicente de Paulo às 18h, rumo à Matriz da Paróquia de Santo Inácio de Loyola, onde, à chegada da procissão, prevista para às 19h, haverá Missa Solene.
FESTIVIDADE
A matriz da Paróquia de Santo Inácio de L oyola, no IcuíGuajará, está em contagem regressiva para mais uma edição da festividade 2019, que ocorre de 2 a 10 de agosto. Com a temática “Somos Igreja viva, em saída, semeando o Evangelho”, a festividade consta de programação litúrgica e cultural. A matriz fica localizada na Estrada Santa Fé, Icuí-Guajará, em Ananindeua. De 2 a 10, período da festividade, as Missas serão presididas, às 19h,
pelos padres da Região Episcopal São Vicente de Paulo e pelos padres Jesuítas, congregação que foi fundada por Santo Inácio de Loyola, padroeiro da paróquia. Após as celebrações eucarísticas ocorre programação cultural na área paroquial. Segundo o pároco, padre Evandro Luiz Fonseca Araujo, a festividade visa “não só uma maior transmissão da espiritualidade, mas uma evangelização mais profunda, naquilo que a Igreja nos recomenda: estarmos em contínuo ou permanente estado de missão”.
SANT’ANA E SÃO JOAQUIM são homenageados em Belém A Matriz da Paróquia de Sant’Ana da Campina, no bairro da Campina, realiza festividade em honra à padroeira, cujo Dia da Festa Litúrgica é celebrado nesta sexta-feira, 26. Nesse dia, ápice da festividade, às 16h, ocorrerá procissão pelas ruas do bairro e, em seguida, Santa Missa, com a tradicional bênção para os idosos e os avós. Com o tema “Com Sant’Ana e São Joaquim evangelizando no chão da Amazônia”, desde domingo, 21, a Matriz anima a área paroquial com uma extensa programação litúrgica e cultural. A igreja fica em frente à praça Maranhão. Nesta sexta-feira, 26, em honra a Sant’Ana e a
São Joaquim, avós de Jesus, celebra-se o Dia dos Avós, e a Matriz, em homenagem aos seus padroeiros, está com programação variada. Às 8h, Santa Missa com bênção para os idosos e para os avós. Às 10h, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré será acolhida na matriz. Às 11h30, inicia-se a Novena e a Adoração ao Santíssimo Sacramento. Ao meio-dia, Santa Missa. À tarde, às 16h, ocorre a Procissão com as imagens de Sant’Ana e São Joaquim pelas ruas do Comércio e, em seguida, Santa Missa Solene de encerramento da festividade, com a tradicional bênção dos idosos e dos avós. No período da festivi-
n PÁROCO Cônego Joel de Oliveira
dade a programação litúrgica planejada pelo pároco consta de novenas e Adoração às 16h30 e Santa Missa às 17h30, exceto no dia 21, abertura da festividade, cuja programação foi Santa Missa, às 7h, na Capela do Colégio Dom Bosco e, às 9h, Missa na Igreja de Sant’Ana. A programação cultural vem sendo desenvolvida pela manhã e à tarde, com vendas de comidas típicas, lanches, artigos religiosos e outros. Segundo o cônego Joel de Oliveira, pároco da Paróquia de Sant’Ana da Campina, a festividade é uma providência divina ao celebrar com devoção os padroeiros Sant’Ana e São Joaquim, pais da bem aventurada Virgem Maria. Em mensagem aos paroquianos, disse acerca do tema da festividade deste ano, “Com Sant’Ana e São Joaquim evangelizando no chão da Amazônia”: “Estamos também no ano muito especial em que comemoramos os 300 anos de nossa Diocese, ano missionário e de bênçãos. Nos sentimos missionários, co-participantes da grande missão de Jesus Cristo e quem respondeu tão bem ao projeto salvífico de Deus pode também nos inspirar a sermos ver-
n IMAGENS de Sant'Ana e São Joaquim com a filha, Maria
dadeiros missionários nesta nossa Belém, metrópole da Amazônia”. PARÓQUIA
A Paróquia Sant’Ana da
Campina foi erigida pelo primeiro Bispo de Belém, Dom Frei Bartolomeu do Pilar, que nomeou, no dia 01 de abril de 1727, o primeiro cura, Padre Ma-
noel Antonio Parente. A paróquia atualmente tem em sua área as capelas: de Dom Bosco (Colégio), Ordem Terceira (Hospital), Santo Antônio (Colégio).
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FUNDAÇÃO NAZARÉ
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FAMÍLIA NAZARÉ
Missa pela FAMÍLIA NAZARÉ no dia 2 de agosto CELEBRAÇÃO pelos benfeitores da Fundação Nazaré de Comunicação com participação da Paróquia Santa Rosa de Lima
A
Missa pela Família Nazaré, compromisso mensal da Arquidiocese de Belém toda primeira sexta-feira do mês, será no dia 2 de agosto. Em agradecimento a Deus pela vida de pessoas que dispõem de seus recursos todos os meses pra manter funcionando os veículos da Fundação Nazaré de Comunicação - TV Nazaré, Rádio Nazaré FM, Portal Nazaré e o Portal Nazaré. A celebração ocorre na Capela da Fundação Nazaré e o benfeitor é convidado especial a comparecer. A Santa Missa pode ser vista ao vivo pela TV Nazaré, canal 30 – ou na sintonia da sua cidade -, além das redes sociais da Fundação Nazaré
(fecebook, Portal da Fundação Nazaré e Youtube). A Missa se constitui em momento especial de oração da Igreja para que o Senhor abençoe todas as pessoas que se dispõem a ser um membro da Família Nazaré em retribuição a sua boa vontade em ajudar a manter a obra de evangelização da Arquidiocese de Belém. Assim como vem ocorrendo mensalmente, a Missa conta com a participação do Movimento Arquidiocesano do Terço dos Homens Mãe Rainha e do Apostolado da Oração. No mês de agosto, a intercessão da Arquidiocese de Belém pelos benfeitores contará também com a participação da Paróquia Santa Rosa de
LUIZ ESTUMANO
Lima, localizada em Benevides, uma vez que está em festividade pela sua padroeira e também pede as bênçãos de Deus por esse momento especial na vida da comunidade. CAMPANHA SEJA MAIS UM - Torne-se um benfei-
tor, colabore com a obra de evangelização da Arquidiocese de Belém. Atualmente, a Fundação Nazaré de Comunicação está empenhada na campanha “Seja mais um” com o objetivo de ampliar o número de benfeitores. Venha você também fazer parte da nossa família em Cristo, tornando-se um sócio benfeitor. O cadastro pode ser feito pessoalmente na sede
n CAPELA da Fundação recebe os fiéis para a Santa Missa É possível também da Fundação Nazaré de caonazare.com.br), ou efetuar o cadastro de Comunicação, situada pelo telefone (91) 4006na avenida José Malcher, benfeitor pela internet 9211. Se preferir entrar no site oficial da campanº 915 – Edifício Paulo em contato por e-mail, VI, no bairro de Nazaré, nha (www.sejamaisum. envie mensagem para faem Belém, no horário com), no site da Fundamjor@fundacaonazare. ção Nazaré de Comucomercial de segunda a com.br e faleconosco@ sábado, das 7h às 19h. nicação (www.fundafundacaonazare.com.br
TERÇO DA MISERICÓRDIA na Rádio Nazaré O programa "Terço da Misericórdia", na Rádio Nazaré FM, vai ao ar, ao vivo, de segunada a sexta-feira às, 15h. E durante a apresentação, o ouvinte pode participar da programação, unindo-se em oração com o apresentador da emissora da Arquidiocese de Belém. Durante este mês de
julho, o Terço da Misericórdia está sob a condução do apresentador Romildo Rosa, com a participaçção dos ouvintes, que entram em contato com a rádio. No mês de agosto, a programação será retomada pelo titular do programa, o padre Wagner Lima. Para participar da
oração do terço, o ouvinte pode sintonizar a Rádio Nazaré FM, 91.3 Mhz. A programação tem o objetivo de fortalecer a devoção a Jesus Misericordioso, cuja difusão principal na Igreja iniciou com auxílio de Santa Faustina Kowalska, religiosa de origem polonesa, também cha-
mada de secretária da Miserocórdia. Participe do Terço da Misericórdia e reze com a Rádio Nazaré FM pelas suas intenções pessoais e ajude a interceder também pelo êxito da evangelização realizada pela Arquidiocese de Belém. Ligue: (91) 4006-9211 e faça a sua oração.
NOSSOS ANIVERSARIANTES 26/07 Nair Santana da Silva Ribeiro Ana Maria Nascimento Negrao Ana Rosimay de Sena Couto Ana Sena dos Santos Maria do Socorro Azevedo Elza Sales de Oliveira Albanir da Cruz E Silva Luiz Felix de Lima Junior Maria Sueli Rodrigues da Cruz Dom Antonio de Assis Ribeiro Ieda Santana Tavares Lorena da Silva e Silva 27/07 Ornelinda Pereira de Souza Raimundo Correa Saavedra Aurelia Leal Correa Ruth Selma Vasconcelos dos Santos Junivaldo de Sousa Sobral Walaci Jose Rayol Farias Paulo Roberto Capelo Bezerra 28/07 Agenora Miranda da Silva Maria do Carmo Andrade da Silva
Maria Emilia Pina Penna Antonia de Sousa Martins Maria de Nazare Cezarina da C. Santos Maria de Nazare Cezarina Santos Maria Ivone Costa e Silva Maciel Antonio Edmilson da Silva Pereira Carlos Victor e Mirza do Socorro Damasceno Leiliane Rodrigues Soares Ana Lucia Botelho Correia Ana Rodrigues dos Santos Simone Castro de Souza Dinilda Ferreira da Costa Elielma Vaz Araujo 29/07 Ana Marta Cardoso da Silva Heronidice Nazare Sales de Souza Elza do Carmo Ribeiro Nascimento Marilda Furtado Foinquinos Paulo Pantoja de Brito Maria das Gracas Saraiva de Castro Maria Nilda Marques de Andrade Paulo Jose Veloso Jacileia de Barros Sarmento
Marta Georgeth Carvalho Oliveira 30/07 Lidia Pereira de Oliveira Palmiro Rodrigues do Carmo Jose Gomes de Moura Berenice Tavares de Souza Wanda de Nazare Matos da Silva Maria Marta da Silva Aarao Ruberval Nazareno Nascimento dos Santos Ana Celia Campos Rodrigues Marcio Mutran Costa 31/07 Joana Taveira dos Santos Darcy Alves Serrao Juraci dos Santos Serrao Maria de Nazare Rodrigues Teixeira Helena Savino da Paz Vera Lucia Oliveira Marjane Azevedo Serra Florenzano Ieda dos Reis Ribeiro Thelma de Fatima Fadel Dias Casal Alexandre Ribeiro e Simone Maria do Vale Neves Machado
01/08 Narcely Nascimento Laranjeira Terezinha do Rosario Medeiros Vieira Ivone Fé Aquino Costa Lucimar Alves Maciel Maria da Gloria Holanda Lima Maria de Nazare Do Nascimento Sandra Helena Isse Polaro Sandra Maria Silva Selma do Socorro Ferreira da Silva Raymunda de Siqueira Mendes Vallinoto Andre Luiz Dax das Chagas Djean Rodrigo Miranda Figueira Luciano Ramos Maia Maria Regiane Duarte de Sousa n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 26/07 - Pe. Gelcimar Souza Santos 01/08 - Pe. João Evangelista Nunes Sousa