ARQUIDIOCESE
DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA
PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR
ANO CV - Nº 879 - PREÇO AVULSO: R$1,00
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
www.fundacaonazare.com.br
Igreja unida no PENTECOSTES Inserida nos festejos dos 300 anos de criação da Diocese de Belém, a Solenidade de Pentecostes acontece domingo, 9, a partir das 7h. Da praça Waldemar Henrique os fiéis irão em procissão para a Missa na Catedral Metropolitana. PÁGINA 11. FOTOS: DIVULGAÇÃO
n SOLENIDADE de Pentecostes será em clima de unidade. As oito regiões episcopais sairão em procissão para Missa na Catedral de Belém.
CARTAZ Mais um Trindade Oficial do ESPECIAL inicia Círio 2019 'Em Família' FESTEJOS Peça é uma homenaFundação Nazaré realiza A festa acontece de 9 gem à Igreja Mãe, a Ca- mais uma edição do pro- a 16 de junho, das 18h tedral Metropolitana de grama 'Em Família' com às 22 horas, no bairro da Belém. PÁGINA, 10 muitas atrações . PÁG.12 Campina. PÁGINA 11
n COROAÇÃO DA IMAGEM ponto alto do programa especial realizado no final de maio
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OPINIÃO
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
JOÃO CARLOS PEREIRA
PE. HELIO FRONCZAK
Jornalista e professor (jcparis1959@gmail.com)
heliofronczak@gmail.com
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ...
PRIVILÉGIO DE SER CATÓLICO
Comadre de Nossa Senhora e de São José
P
adre Luciano Ciman, meu amado confessor e querido amigo, sempre dizia que uma homilia onde coubesse uma historinha era melhor compreendida do que um sermão teórico. A explicação era simples: todo mundo acaba se vendo, de alguma forma, na narrativa e se envolve com ela. É por essa razão que, de vez em quando, neste espaço, conto uma historinha que chegou pelas redes sociais ou que me contaram por aí. Na semana passada, um sacerdote muito querido me contou que, em sua igreja, faz muitos anos,uma moça havia sido acolhida, no momento mais difícil da vida: estava grávida e, se bem me lembro, sozinha. A criança
nasceu forte e saudável, graças ao incentivo para que levasse a gestação até o final. Na hora de batizar o bebê, não tinha nem padrinho e nem madrinha. Tampouco estava com dinheiro na bolsa para pagar a expedição do documento de batismo. Seguindo orientação do padre que a havia acolhido, escolheu como “compadre” e “comadre” o patrono da Igreja, São José, e Nossa Senhora de Nazaré. Ao pai adotivo e à mãe de Jesus confiou o futuro de seu bebezinho. Como era conhecida da comunidade, prometeu voltar, assim que pudesse honrar o compromisso. Dias depois ela retornou. Na sacristia, informou que estava ali para
Distinção-Unidade
pagar o que devia. Quando a funcionária pegou a certidão de batismo, viu que não havia pendências e encontrou uma anotação. No dia anterior, um homem chamado José passou lá, se apresentou como padrinho e fez o pagamento. Ao ouvir isso, a mãe da criança quase teve um troço. Quando escutei essa história, para a qual há muitas testemunhas, também me emocionei. Nessa hora, o padre que me contou fez uma observação que jamais esquecerei e ampliou ainda mais a admiração pelo chamado santo do silêncio: São José é assim, meu amigo. Ele gosta dessas brincadeiras.E quando é para resolver, resolve.”
“E
u estou no Pai e o Pa i e s t á em mim” (Jo 14,11.20; 10,38). Analisando esta frase de João entendemos que “esvaziamento” não é a mesma coisa que anulamento. A expressão evangélica de fato não quer dizer que um desaparece no outro, é engolido pelo outro, muito menos significa que um domina ou absorve o outro. Se isto acontecesse seria exatamente a antítese da trinitariedade. O amor, se é verdadeiramente tal, isto é, trinitário, com um mesmo movimento une e distingue, isto é, faz de duas ou mais realidades uma só coisa promovendo a autonomia de cada uma delas. Trinitariedade, tanto na vida de Deus como nos
relacionamentos históricos interpessoais, significa também um tipo de “oposição”, no sentido de que cada um é ele mesmo e não é o outro. Para explicitar mais concretamente este conceito vamos considerar o exercício de “pensar juntos”. Quando se pode dizer que o pensar juntos funciona em sentido trinitário? Poderse-ia dizer que o máximo da unidade cognoscitiva se alcança quando entre duas pessoas se chega a experimentar que “ele sou eu e eu sou ele”. Mas isto ainda não exprime de modo suficiente o que é a trinitariedade. Maior riqueza e precisão de expressão da realidade trinitária se encontra na seguinte formulação do teólogo Giuseppe M. Zanghí: a pericoreticidade dos
relacionamentos - e também do pensamento - se dá quando duas pessoas podem dizer: “Eu sou eu em ti e tu és tu em mim”. O que caracteriza de fato um relacionamento trinitário é que este implica sempre unidade na distinção, ou seja, uma unidade que reforça não somente a interação entre ambos mas também as respectivas identidades de cada um. As relações que constituem a vida da Trindade nos fazem intuir a unidade que existe em Deus e que é modelo para a vida da humanidade; e estas também nos ensinam que em Deus - e também na existência humana - o modo de viver tal unidade é trinitário: A Trindade é o modo com o qual Deus é Uno.
BIANCA MASCARENHAS Psicóloga e formadora do Seminário São Pio X (mascarenhaspsi@yahoo.com.br)
HUMANUS
O silêncio é bom, experimente!
M
úsica estridente (na casa do vizinho, nos celulares, nos coletivos), barulho do trânsito, vozes cada vez mais altas, sons de aparelhos eletrônicos e de eletrodomésticos nos dão a dica: vivemos na era do barulho; o silêncio está quase extinto. Falar de silêncio nos sugere, de um lado, paz e recolhimento e, do outro, medo e solidão. Talvez aí esteja o nosso maior desafio: ficar sozinho com nossos pensamentos, nossas vontades
e necessidades...Por isso, tendemos a abafar o silêncio: no carro, ligamos o rádio; em casa, a TV sempre ligada, nem tanto para assistirmos, mas para estarmos “acompanhados”. Tempos de solidão... Culturalmente, para uma festa ser boa, precisa produzir muito ruído...Ser barulhento pode ser uma forma de dizer aos outros: eu estou bem, estou feliz, celebrando... Mergulhados em barulhos, acabamos escravizados...Em nossos relacionamentos também somos impac-
tados: não nos ouvimos mais (só queremos “ter razão”); não sabemos calar (“se eu calar o outro ganha”); não nos olhamos nos olhos (“pra que perder tempo com isso?)... Em nossa caminhada para a santidade (vocação de todos) observamos que todos os grandes santos viveram o silêncio como um meio seguro para a santidade. Pensemos em Maria e José, como modelos de silêncio... Como ouvir a Deus, ao outro, a nós mesmos, se não calamos?
Ah, mas no tempo de Maria e José era fácil, não havia rede social, TV, rádio, sirenes, etc...É verdade, os tempos mudaram, mas o encontro pessoal, a necessidade de ser ouvido, acolhido, respeitado, não mudou. Somos humanos, como foram Maria e José... Não falamos de vivermos em silêncio total, mas convidando a uma vida sem o barulho contínuo. O silêncio pode prevenir problemas de saúde e ajudar na vida pessoal: faz a pressão baixar, reduz ansiedade e estresse. Exercitá-lo pode nos trazer mais controle frente às
dificuldades diárias, nos deixar mais calmos diante das atitudes do outro. A estabilidade que vem do silêncio é poderosa e está sempre disponível, pois está dentro de cada um de nós! Então, como conseguir “esse milagre”?
Faça breves intervalos de silêncios durante o dia: ou defina
um horário para adotar essa prática. Conforme experimentar e sentir os benefícios, vá aumentando o tempo...
Resista à compulsão de preencher qualquer momento com algum barulho: está dirigindo?
Silencie. Está em casa?
Desligue a TV. Evite ficar conferindo o celular, no elevador ou em alguma fila. Fique com você mesmo...
Proponha-se a mais ouvir do que falar: as-
sim, você desenvolve a habilidade de ouvir, de compreender o mundo e alcançar um estilo de vida mais introspectivo. Estar em paz com os próprios pensamentos é um desafio. “O silêncio é uma das grandes artes da conversa”, disse o orador romano, Cícero.
“O bem não faz barulho e o barulho não faz bem”. (São Francisco de Sales)
125 anos das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus no mundo No dia 30 de maio de 2019, a Instituição comemorou 125 anos de Apostolado no mundo e para celebrar essa trajetória e o legado deixado pela Bem-Aventurada Clélia Merloni, fundadora, as Apóstolas lançam Livro Comemorativo. Este é o primeiro livro na história da Instituição que reúne todas as obras das quatro Províncias e Delegação nas versões em italiano, inglês, português e espanhol.
A obra apresenta essa trajetória, desde os primórdios ao período de expansão e consolidação da Instituição, hoje presente em quatro continentes: Europa, América, Ásia e África. Na Sede Geral, em Roma-Itália, o lançamento do livro impresso, em sua versão italiana, será marcado com missa comemorativa, presidida pelo Cardeal Angelo de Donatis. Madre Miriam Cunha Sobrinha, Superiora Ge-
Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita
ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ
PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará
ral, ressalta: “ao idealizarmos esse livro, vimos triunfar o amor, a graça, a bondade e a misericórdia de Deus Pai, impactando e inspirando a vida de milhares de pessoas.” Num ato de pioneirismo, fé, paixão e ousadia, as Apóstolas chegaram ao Brasil em 1900. Sua chegada proporcionou um período de maravilhosa expansão educacional e missionária para a Congregação, além da consolidação do seu carisma no mundo.
DIRETOR GERAL Padre Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Kleber Costa Vieira
DIVULGAÇÃO
n LIVRO comemorativo dos 125 anos de Fundação do
Instituto para celebrar essa trajetória
COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Sérgio Santos (DRT/PA 579) Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260
- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal
FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO
ARCEBISPO
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA
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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
CONVERSA COM MEU POVO
Vinde, Espírito de DEUS, e enchei os corações!
“V
inde, Espírito de Deus, e enchei os corações dos fiéis com vossos dons, acendei neles o amor com um fogo abrasador, vos pedimos, ó Senhor. E cantaremos aleluia e a nossa terra renovada ficará, se o vosso Espírito, Senhor, nos enviar. Vós unistes tantas gentes, tantas línguas diferentes, numa fé, na unidade, pra buscar sempre a verdade e servir o vosso Reino, com a mesma caridade. E cantaremos aleluia, e a nossa terra
A primeira atitude diante do Pentecostes que se aproxima é a oração renovada ficará, se o vosso Espírito, Senhor, nos enviar”. Assim canta a Igreja durante a novena de Pentecostes. O Espírito Santo põe em nossa boca o louvor de Deus, que se expressa tantas vezes no “Aleluia”, repetido pelos cristãos para elogiar – Aleluia! – a Deus por aquilo que ele é e agradecer-lhe pelo que ele faz por todos nós! O grande fruto da Ressurreição de Cristo, o presente do Senhor, é o Espírito Santo derramado sobre a Igreja, conduzindo-a na verdade durante os séculos. É hora de meditar e preparar o coração, abrindo-nos para os efeitos da ação do Espírito Santo! Assim lemos nos Atos
dos Apóstolos: “Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres – entre elas, Maria, mãe de Jesus” (At 1,14). À recomendação de Jesus, todos se reuniam no mesmo lugar para a primeira das novenas! De fato, o Espírito vem do alto. A primeira atitude diante do Pentecostes que se aproxima é a oração. Pedimos os dons do Espírito Santo, pedimos a graça da unidade entre os cristãos, pedimos a unidade interna na Igreja. Na Ladainha do Divino Espírito Santo, as súplicas feitas pelo Povo de Deus expressam a consciência de sua presença e ação na Igreja e no mundo: “Espírito Santo, que procedeis do Pai e do Filho, vinde a nós. Divino Espírito, igual ao Pai e ao Filho, vinde a nós. A mais terna e generosa promessa do Pai, vinde a nós. Dom de Deus altíssimo, vinde a nós. Raio de luz celeste, vinde a nós. Autor de todo o bem, vinde a nós. Fonte de água viva, vinde a nós. Fogo consumidor, vinde a nós. Unção espiritual, vinde a nós. Espírito de amor e verdade, vinde a nós. Espírito de sabedoria e inteligência, vinde a nós. Espírito de conselho e fortaleza, vinde a nós. Espírito de ciência e piedade, vinde a nós. Espírito de temor do Senhor, vinde a nós. Espírito de graça e oração, vinde a nós. Espírito de paz e doçura, vinde a nós. Espírito de modéstia e pureza, vinde a nós. Espírito consolador, vinde a nós. Espírito santificador, vinde a nós. Espírito que governais a Igreja, vinde a nós.
DIVULGAÇÃO
n O ESPÍRITO VEM DO ALTO, cantaremos aleluia e a nossa terra renovada ficará, se o vosso Espírito, Senhor, nos enviardes
Espírito que encheis o universo, vinde a nós. Espírito de acréscimo de filhos de Deus, vinde a nós. Espírito Santo, atendei-nos. Vinde renovar a face da terra. Espírito Santo, atendei-nos. Derramai a vossa luz em nosso espírito. Espírito Santo, atendei-nos. Gravai a vossa lei no nosso coração. Espírito Santo, atendei-nos. Abrasai o nosso coração no fogo do vosso amor. Espírito Santo, atendei-nos. Abrinos o tesouro das vossas graças. Espírito Santo, atendei-nos. Ensinainos como quereis que peçamos as graças. Espírito Santo, atendei-nos. Iluminai-nos pelas vossas celestes inspirações. Espírito Santo, atendeinos. Concedei-nos a ciência que é a única necessária. Espírito Santo, atendei-nos. Formai-nos na prática do bem. Espírito Santo, atendei-nos. Dai-nos os merecimentos das vossas virtudes. Espírito Santo, atendei-nos. Fazei-nos perseverar na justiça. Espírito Santo, atendei-nos. Sede vós a recompensa eterna. Espírito Santo, atendei-nos” Tendo pedido a ação do Espírito, esteja o nosso coração aberto para a sua ação, com a mesma consciência do salmista: “Se escondes teu rosto, desfalecem, se a respiração lhes tiras, morrem e voltam ao pó. Mandas
teu espírito, são criados, e assim renovas a face da terra (Sl 103,29-30). Onde é acolhido, o Espírito Santo renova a face da terra. Vinda do alto, toda transformação e renovação têm consistência. O Espírito Santo é fonte da unidade, suscita a inversão de Babel, pois com sua chegada todos os povos entendem a única língua do amor. E podemos preparar este fruto do Espírito abrindo-nos para construir pontes e superar os muros, estes tão tentadores em nosso tempo, quando parecemos retornar à barbárie, considerando inimigos todos os que eventualmente pensam de modo diferente! Tudo o que aproxima as pessoas e todas as inspirações que nos conduzem a gestos de amor e unidade são fruto da ação do Espírito Santo. E nossa Igreja de Belém quer celebrar o Pentecostes na perspectiva proposta pelos Atos dos Apóstolos: “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum” (At 4,32). Será a festa da unidade e da comunhão, dentro das celebrações dos trezentos anos da Diocese de Belém. Nós desejamos que o Espírito Santo nos leve a viver a oração de Jesus:
“Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). Num tempo de tantas dúvidas e, incrivelmente, poucas perguntas sinceras, o Espírito Santo leva a buscar sempre a verdade, aquela que tem nome, e é Jesus Cristo, para que homens e mulheres se orientem de novo, para rumarem à felicidade plena, que Deus quer para todos. O Espírito Santo acende nos corações um fogo abrasador, o ardor apostólico descrito nos
Concedei-nos a ciência única e necessária
Pedimos os dons do Espírito Santo, a graça da unidade entre os cristãos, a unidade interna na Igreja
Atos dos Apóstolos. Os discípulos de Jesus, antes temerosos e fugidios, tornam-se ousados e corajosos. É a mesma força que sustentou os mártires e os santos de todos os tempos, ou em nossos dias sustenta os operários do Evangelho, começando pela coragem com que o Papa Francisco, conduzido pelo mesmo Espírito, leva a cada dia a força da Palavra de Deus às fronteiras geográficas ou existenciais da humanidade. Este fogo seja pedido e acolhido por todos nós, no clima de oração com que queremos viver o Pentecostes. Este Espírito Santo nos leva a servir ao Reino de Deus. Sabemos que Pentecostes é festa de missão, envio a todas as gentes e a todas as situações humanas, tocadas de uma forma ou de outra pelos cristãos. Se brotar em nós esta paixão pelo Reino de Deus, aquela que conduziu Jesus, nosso mundo não será o mesmo, será melhor, com a nossa contribuição, malgrado os eventuais limites e pecados, queimados pela graça renovadora do Espírito de Deus! Todos poderão colher em nós os frutos do Espírito: “Amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5,22-23).
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IGREJA
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
CÔN. CLÁUDIO BARRADAS (claudiobarradaspe@gmail.com)
MISCELÂNEA
Os Carmelitas em Belém do Pará (III)
E
stamos vendo, há já duas edições, um pouco da história da Ordem Carmelita, ou Carmelitana, à qual nossa cidade muito deve, e que nos deixou dois belos exemplos arquitetônicos: a Igreja do Carmo e o Convento anexo, situados na Cidade Velha. Na edição passada, falei um pouco sobre São Simão Stock que, a muito custo, conseguiu, em 1252, que a Ordem, prestes a ser extinta, não o fosse. Hoje, passo a falar de dois grandes reformadores da Ordem, no século XVI: São João da Cruz e Santa Teresa D’Avila. João da Cruz (15421591) nasceu em Fontiveros, Ávila, Espanha. Em 1563, com 21 anos de idade, entrou num mosteiro carmelita. Estudos em Salamanca, de 1564 a 1568. Ordenou-se sacerdote em 1567, aos 25 anos. Foi Diretor Espiritual de Santa Teresa, carmelita como ele. Desgostoso, devido à corrupção que invadira a Ordem, pensou em tornar-se cartuxo, do que foi dissuadido por Teresa. Cartuxo? Que é que
é que isso? Calminha, mano, que jájá saberá. Cartuxa foi o primeiro mosteiro dos cartuxos, Ordem fundada por São Bruno de Colônia, e cartuxos todos os seus componentes, tanto os sacerdotes, quanto os simples irmãos. Enquanto o Dicionário de termos religiosos e afins (Editora Santuário, Aparecida, São Paulo,
os cartuxos não querem deixar traços
A vida dos cartuxos é uma combinação da eremítica (solitária) e da cenobítica (em comunidade). impera o mais absoluto silêncio
1993) afirma que foi em 804, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, Rio de Janeiro, 2009, 1ª edição) diz que foi em 1066, e o Dicionário Histórico do Cristianismo (Editora Santuário, Aparecida, São Paulo, 2005) que em 1084. A bem da verdade, devo dizer que os dois primeiros erraram redondamente. Pois, a data certa é a do último. Como é que eu sei? Ora, sabendo. Sem brincadeira: pela leitura de um livro belíssimo, “A força do silêncio” (Fons Sapientiae, São Paulo, 2017, 1ª edição), uma longa e proveitosa entrevista do escritor Nicolas Diat, especialista em temas ligados à Igreja, com uma das figuras mais importantes do mundo católico atual, o Cardeal africano Robert Sarah, prefeito da Congregação para o culto divino e a disciplina dos sacramentos. Na introdução, de autoria de Diat, pesquisador da maior seriedade e dos mais respeitáveis, essa data é citada nada mais nada menos que duas vezes. A primeira, textualmente: ... “O so-
DIVULGAÇÃO
n CARDEAL AFRICANO Robert Sarah, prefeito da Congregação para o culto divino e a disciplina dos sacramentos
nho de solidão e de silêncio de São Bruno tomou forma desde o ano de 1084.” A segunda, também textualmente, ao relatar que as sepulturas dos cartuxos não têm nome, nem data, nem registro algum e que eles são enterrados no solo, sem caixão, sem lápide, nenhum sinal que evoque sua existência: “desde 1084 – entenda-se: desde sua fundação - os cartuxos não querem deixar traços.” Quem o diz ao Cardeal Sarah, ao acompanha-lo até o cemitério da Ordem, na Casa Mãe, a Grande Cartuxa, é seu atual prior, Dom Dysmas de Lassus, Padre Geral da Ordem. A vida dos cartuxos é uma combinação da eremítica (solitária) e da
PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.comg)
cenobítica (em comunidade). Por um lado, eles têm atos comunitários, como as celebrações litúrgicas. Por outro, cada um trabalha isolado numa cela, uma pequena construção, com poucas dependências: oratório, oficina, dormitório. Em todas as horas, o tempo todo e por toda parte, impera o maior silêncio. Quando é absolutamente imperioso comunicarem-se, recorrem a gestos: somente o estritamente necessário. Na Igreja, à noite, mesmo quando reunidos para o ofício divino, cuja duração no mínimo duas horas, apenas a luz do Cristo Sacramentado brilha intensamente: tudo o mais, em penumbra. Para terminar, quatro pensamentos sobre o si-
lêncio. O primeiro: “Fale apenas quando for mais útil falar que manter silêncio.” - São João Crisóstomo. O segundo: “Fale muito com Deus, mas pouco com os homens.” – Santo Efrém. O terceiro: “Muitas vezes me arrependi de ter falado, mas nunca de ter ficado em silêncio.” – Santo Arsênio. O quarto: “Uma pessoa que fala incessantemente às criaturas dificilmente falará com Deus e, por sua vez, Deus lhe falará pouco também.” – Cardeal Sarah. De minha parte, citando Shakespeare, em “Hamlet”: por hoje “o resto é silêncio.” Até à próxima. Shalom!
LITURGIA
HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Jo 20,19-23 19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhe serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. B) COMENTÁRIO
Tudo se dá “Ao anoitecer”. A expressão significa o início do dia no
pensamento bíblico; surge um novo dia; nova etapa. Ela também está ligada ao momento pascal original, em que Deus aponta o sacrifício do cordeiro (Ex 12,6). Deus indica quando: no exato ângulo entre o dia e a noite, para a celebração da Páscoa, Festa da liberdade, da vida. Há bíblias que traduzem como: “ao por do sol”, “ao crepúsculo”; e uma espanhola diz “entre duas luzes”. Esta última aponta à “terra santa”, no monte Garizim, em Israel (no mês de “Nissan”/março-abril/), às vésperas da lua cheia, quando se vê o sol e a lua ao mesmo tempo, exatamente “ao anoitecer”. As “duas luzes” são o sol e a lua: “Deus fez os dois luzeiros maiores: o grande luzeiro para governar o dia e o pequeno luzeiro para governar a noite” (Gn 1,16). Eles são‘os dois olhos’ da criação contemplando o gesto cultual maior, do homem ao seu Criador.
Foi nesse “anoitecer”, no exato momento pascal, que o ressuscitado apareceu por vez primeira aos discípulos (v 19); ocasião especial da presença, da ação de Deus. “Estando fechadas as portas...Jesus entrou e, pondo-se no meio deles...”. É importante observar o modo de Jesus entrar, pois indica seu estado diferente e sobrenatural. Ele já não está submisso às leis da natureza, ele as supera, pois as portas estavam fechadas e não foi impedimento para que ele entrasse no recinto e estivesse com seus apóstolos. O mestre irrompe, extrapola os limites do tempo e do espaço. Ele vem para o meio, se coloca no centro de nossa vida, para trazer-nos a paz. A paz é o primeiro presente que o Ressuscitado nos traz; e nós o recebemos para partilhar com as pessoas! Ele proclama com
vigor: “A paz esteja convosco”. A paz é condição fundamental para que a nova vida se estabeleça em cada pessoa. Paz não apenas individual, mas relacional: consigo e com os outros! “Soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo” (v 22). O sopro de Deus sobre a matéria inanimada faz do homem um ser vivente (Gn 2,7). A ação direta de Deus no homem gera a vida. Este gesto simbólico do sopro exprime o dom do Espírito Santo, é vitalidade! O Filho tem poder: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E como enviou? Enviouou precisamente com amor! “Deus amou tanto o mundo...que enviou o seu Filho para que o mundo seja salvo por ele” (Jo3, 16s). A missão que recebemos e na medida em que a executamos é continuação daquele mesmo amor que Jesus recebeu do Pai, e nos repassou.
n 07/06, SEXTA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (At 25,13b-21) Responsório (Sl 102) Evangelho (Jo 21,15-19) n 08/06, SÁBADO Cor (branco) Primeira Leitura (At 28,16-20.30-31) Responsório (Sl 10) Evangelho (Jo 21,20-25) n 09/06, DOMINGO Cor (vermelho) Primeira Leitura (At 2,1-11) Responsório (Sl 103) Segunda Leitura (1Cor 12,3b-7.12-13) Evangelho (Jo 20,19-23) n 10/06, SEGUNDA Cor (branco)
Primeira Leitura (Gn 3,9-15.20) Responsório (Sl 86) Evangelho (Jo 19,25-34) n 11/06, TERÇA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (At 11,21b-26; 13,1-3) Responsório (Sl 97) Evangelho (Mt 10,7-13) n 13/06, QUARTA-FEIRA Cor (verde) Primeira Leitura (2Cor 3,4-11) Responsório (Sl 98) Evangelho (Mt 5,17-19) n 12/06, QUINTA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (2Cor 3,15–4,1.3-6) Responsório (Sl 84) Evangelho (Mt 5,20-26)
JUVENTUDE
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO
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Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)
MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ
A Espiritualidade Pascal: fonte permanente de
OTIMISMO E ALEGRIA INTRODUÇÃO
N
ão há esperança sem alegria e otimismo! A superação de uma dura experiência sempre nos convida a recuperar o frescor da vida. Esse foi um dos fortes sentimentos do povo israelita ao sair da escravidão no Egito. Foi essa também a mesma experiência dos discípulos de Jesus no reencontro com o Ressuscitado. A celebração da páscoa, porque nos fala da certeza da vitória sobre a morte, nos convida a cultivarmos permanentemente os sentimentos de alegria, fervor, gratidão e uma atitude sempre otimista diante das adversidades da vida. Santa Teresa D’Avila dizia: “nada te perturbe. Nada te espante. Tudo passa, só Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem tem a Deus, nada lhe falta. Só Deus basta”.
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Alegria e ação de graças O reconhecimento das maravilhas acontecidas com a saída da escravidão levou Moisés e o povo israelita a exultar de alegria e gratidão por tão grande benefício. No cântico de Moisés, Deus é exaltado como o libertador, o senhor das vitórias, a salvação, pai, vencedor dos inimigos promotores da escravidão (cf. Ex 15,1-19). No texto mencionado, considerando os adjetivos empregados a Deus, podemos imaginar a grandeza dos sentimentos daqueles que experimentaram a libertação. Imerso na cultura da
escravidão e da opressão por quatro séculos, brilhou para esse povo uma nova realidade. Era justo que no coração dos libertados houvesse reconhecimento, gratidão, alegria e otimismo! Também no livro dos Salmos encontramos os sentimentos da alegria da Páscoa que brotou da experiência do Amor de Deus, que é para sempre; que é um amor que liberta, que dá segurança, que defende os oprimidos (cf. Sl 66; Sl 145). O salmista confessa que Deus transforma o sofrimento em alegria: “Quando Javé mudou a sorte de Sião, parecíamos sonhar: a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de canções. Até entre as nações se comentava: «Javé foi grande com eles! Sim, Javé foi grande conosco, e por isso estamos alegres” (Sl 126,1-3).
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O Evangelho fonte de alegria O espírito de alegria festiva marcou profundamente a celebração da Páscoa dos discípulos reencontrando o Mestre Ressuscitado. O Papa Francisco retoma esse fato e nos propõe esta convicção: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (EG, 1). A primeira palavra de Jesus Ressuscitado no Evangelho de Mateus é «Alegrem-se!», falando às mulheres que, tristes, foram ao seu túmulo (cf. Mt 28,8). A Páscoa é fonte de alegria, de esperança, de otimismo; é a vida que vence a morte! A
alegria é um sentimento imperativo para os discípulos de Jesus. Todavia, enquanto os discípulos exultam de alegria por sua presença, o mundo se alegra por sua ausência (cf. Jo 16,20-23). O diabo é o pai da tristeza! O evangelista Lucas, ao relatar a realidade da Ressurreição, apresentando a aparição de Jesus aos discípulos, narra o impacto emocional dos discípulos. Eles não queriam acreditar no que viam, pois estavam espantados e cheios de alegria (cf. Lc 24,41). São João evangelista também nos fala dos sentimentos de alegria dos discípulos ao se encontrarem com o Ressuscitado (cf. Jo 20,20). Jesus é a fonte da nossa alegria porque Ele é quem nos garante a Vida Eterna, a Salvação, a plenitude da vida, a felicidade total. Foi isso que Jesus assegurou a Marta, dizendo: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e acredita em mim, não morrerá para sempre” (Jo 11,25-26).
Essa esperança é dinâmica e nos alegra. Essa alegria é dom do Espírito Santo (cf. Gl 5,22). É, portanto, um dom que vem do Amor do Pai e do Filho. É o dom no qual o Filho Ressuscitado quer que seus discípulos permaneçam vivendo no amor. Amor e alegria são inseparáveis. Por isso Jesus afirma após pedir aos seus discípulos que permanecessem no seu amor: “Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena” (Jo 15,11). O amor gera alegria! O egoísmo gera tristeza! A espiritualidade cristã é alegre: “Sejam alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (Rm 12,12). “Fiquem sempre alegres no Senhor! Repito: fiquem
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Amor e alegria são inseparáveis. Por isso Jesus afirma após pedir aos seus discípulos que permanecessem no seu amor
O Amor produz alegria Nós, discípulos do Ressuscitado, vivemos movidos por essa esperança que nos enche de alegria e otimismo. O que Ele viveu, viveremos também nós (cf. 1Cor 15,20). Por isso afirma São Paulo: “Se permanecermos completamente unidos a Cristo com morte semelhante à dele, também permaneceremos com ressurreição semelhante à dele” (Rm 5,6).
Uma vez que a alegria é provada, precisa ser alimentada
alegres! Que a bondade de vocês seja notada por todos” (Fl 4,4-5). A alegria cristã traz consigo também a experiência da virtude da paciência nos momentos difíceis, que é alimentada pela oração. A alegria cristã é frutuosa, não é vazia. Alegria e bondade são virtudes aliadas.
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A alegria, provação e oração A virtude da alegria que brota da fé no Ressuscitado é testada no enfrentamento das provações, assim se revela a sua autenticidade. Por isso nos exorta São Tiago: “fiquem muito alegres por terem que passar por todo tipo de provações, pois vocês sabem que aprendem a perseverar quando sua fé é posta à prova. Mas é preciso que a perseverança complete a sua obra em vocês, para que sejam homens completos e autênticos, sem nenhuma deficiência” (Tg 1,1-4). Uma vez que a alegria é provada, precisa ser alimentada pela oração. É isso que São Paulo recomenda aos fieis de Tessalônica: “estejam sempre alegres, rezem sem cessar. Dêem graças em todas as circunstâncias, porque esta é a vontade de Deus a respeito de vocês em Jesus Cristo. Não extingam o Espírito...” (1Tss 5,17-19). Portanto, a alegria da qual falamos, que é fruto da fé e íntima da esperança; não depende e nem se reduz a uma situação bioquímica. Muito mais que uma realidade que depende do corpo, é um dom do Espírito, que se instaura na alma, que abraça a consciência e a vontade da pessoa, discípula de Jesus Cristo. Por isso, há conciliação entre alegria, sofrimento, adversidade (cf. 1Pd 4,13). Para quem não tem fé a alegria é experiência de prazer e bem-estar material.
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Consequentes atitudes do otimismo e da alegria Diante da esperança da Ressurreição, que é a glória reservada para os fieis discípulos de Jesus, nada de terreno deveria abalar a fé deles. Por isso afirma São Paulo: “os sofrimentos do momento presente não se comparam com a glória futura que deverá ser revelada em nós” (Rm 8,18). Então, somos chamados a cultivar algumas atitudes coerentes com a nossa esperança: * Alimentar a convicção de que o Bem é mais forte do que o mal, pois o mal é pura ausência do bem; * Jamais desanimar da promoção do bem diante das dificuldades; vale a pena lutar; * Evitar ceder à tentação do derrotismo, do pessimismo e da síndrome do fracasso; * Focar o olhar sobre o bem, sobre aquilo que é positivo, autêntico, bondoso, justo, nobre; * Aprender a tirar boas lições dos problemas, erros e sofrimentos passados; * Usufruir o bem presente nas oportunidades deste mundo; * Enfrentar as dificuldades e os sofrimentos desta vida na perspectiva da esperança; * Evitar ficar simplesmente lamentando os problemas do mundo, mas acolher o positivo e promover o bem que for possível; * Cultivar a resiliência que é o esforço para manter a própria integridade; * Semear a esperança, sempre! REFLEXÃO: Por que o Êxodo foi fonte de alegria para o povo Israelita? Por que Jesus Ressuscitado é a fonte da nossa alegria? Quais outras atitudes devemos cultivar frutos da alegria e do otimismo da páscoa?
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Os jovens são o agora de Deus - I Congresso Juvenil DIVULGAÇÃO
n ADORAÇÃO ao Santíssimo Sacramento foi um dos compromissos do I Congresso Juvenil
“N
ão podemos limitar-nos a dizer que os jovens são o futuro do mundo: são o presente, estão a enriquecê-lo com a sua contribuição.” (Papa Francisco Exortação Cristo Vive!). A Arquidiocese de Belém zelado pelo trabalho da Pastoral Juvenil, através do Setor Juventude de Belém e seus conselhos regionais. A Região Episcopal Santa Cruz ealizou dias 25 e 26 de maio o I Congresso Jovem, com estudo da no-
va exortação pós-sinodal do Papa Francisco (Cristo Vive!) dedicada aos jovens em palestras, oficinas, trabalhos em grupo, dinâmicas. Cerca de 200 jovens colheram juntos as orientações do Santo Padre para a juventude. "Foi bonito ver o protagonismo juvenil na alegria do compromisso evangelizador manifestada no rosto de cada jovem do Conselho que assumiu essa missão", disse padre Maurício Santos, assessor eclesiástico do Con-
selho Regional Juvenil Santa Cruz. Louvor, animações, adoração ao Santíssimo Sacramento e a Missa também foram parte da vasta programação pensada pelos jovens. O Conselho Regional Juvenil da Santa Cruz é formado por dois jovens de cada uma das 14 paróquias dessa região episcopal. Mensalmente reúnem-se e articulam atividades pastorais juvenis em comunhão com o Projeto Educativo-Juvenil.
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OPINIÃO
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
PROF. RICARDINO LASSADIER Movimento Apostólico da Divina Misercórdia Adoradores Eucarísticos da Igreja das Mercês bessadecastroadv@gmail.com
PENSAR catolicamente
O
lá, meu irmão e minha irmã. Você lembra que em nossa última conversa tratamos da importância de nos tornamos amigos do CIC (Catecismo da Igreja Católica)? Ou seja, criar intimidade com a Doutrina da Igreja (Sã Doutrina). Em outro momento já cheguei a citar que, em minha opinião, uma das grandes dificuldades que a Igreja enfrenta se dá justamente em razão de muitos católicos não nutrirem a menor intimidade com a Sã Doutrina. Domingo passado estive nos Capuchinhos realizando um encontro de formação para catequistas. Falei sobre a importância do CIC e o tema da falta de intimidade com a Sã Doutrina se fez presente. Para muitos, muitíssimos de nós, a Doutrina da Igreja é algo absolutamente estranho. Consequência: ainda que sejamos católicos sacramentalmente, pois recebemos o Batismo, não somos católicos no modo de pensar. Não pensamos catolicamente. Acabamos pensando
à maneira protestante. O protestantismo desde seu inicio estabeleceu como principio dogmático para si a “sola scriptura”. Isto é, nada de Sagrada Tradição, nada de Sagrado Magistério, a Escritura e só ela deve ser seguida: só a Escritura! Segundo esse princípio, cada um pode pegar a Bíblia nas mãos e, “inspirado” pelo Espírito Santo, interpretá-la. O problema é: e quando as interpretações se opõem? E quando as interpretações se contradizem? Quem estará com a verdade? Como é possível que o Espírito Santo inspire entendimentos opostos, contrários, e ambos estejam certos? Meu irmão e minha irmã, isso significa a relativização da verdade. Dizendo de outro modo: o subjetivismo da interpretação bíblica conduz à relativização da verdade. O subjetivismo bíblico faz com que a Igreja seja uma realidade descartável. Não precisamos ir à igreja. Basta que cada um tome a Bíblia, leia, orando
SERVINDO À VERDADE ao Espírito Santo que o ensine e... pronto, é isso! Cada pessoa se torna uma Igreja. Fim de papo! Estabelecese uma “linha direta” entre a pessoa e Deus. Aqui encontramos o segundo princípio dogmático protestante. Explica Dom Estevão Bittencourt: “O protestantismo dá valor decisivo à atitude do individuo diante de Deus: é a fé subjetiva que garante a salvação. Em conseqüência, não têm cabimento canais transmissores da graça,
Cada pessoa se torna uma Igreja.
Não há outro Mestre senão o Espírito Santo, que fala nas Escrituras e no íntimo do crente sem recorrer a algum magistério
como sejam os sacramentos administrados por uma sociedade visível (a Igreja) e por uma hierarquia de ministros oficialmente instituída. Para o protestante, entre o homem justificado pela fé e Deus não há sacerdote senão o Senhor Jesus invisível que está nos céus. A prolongação da encarnação, por meio da Igreja e dos sacramentos, é depreciada; também não há outro Mestre senão o Espírito Santo, que fala nas Escrituras e no intimo do crente, sem recorrer a algum magistério. Há apenas uma Igreja invisível, que vai tomando corpo nas denominações protestantes a partir do sec. XVI”. Mas como é governada, dirigida essa “Igreja Invisível”? Dom Estevão diz que essa é uma questão muito difícil para o protestantismo: “Este rejeita o papado ao afirmar que todos os fiéis são sacerdotes. Em consequência, não restam critérios muito seguros para estabelecer o governo da Igreja. Donde a multiplicidade de soluções: episcopais, presbiterianos, congregacionistas etc.”. Que nossos irmãos protestantes pensem assim é normal. Faz parte da natureza do protestantismo, seja ele
histórico, pentecostal ou neo pentescostal. O que não é aceitável é que católicos pensem desse modo. Por exemplo: se o católico não crê no Sagrado Magistério, não crê no Sacramento da ordem. Se não crê no Sacramento na Ordem, não crê no poder que o ministro ordenado (presbítero) recebeu para ser canal da transubstanciação (o pão e o vinho se convertem em Corpo e Sangue de Cristo). Se não crê na transubstanciação, não crê na Eucaristia, isto é, não crê que Cristo se presentifica corporalmente nas espécies do pão e do vinho. Enfim, esse católico não é católico, não pensa catolicamente, não crê catolicamente. É protestante ou é um católico protestantizado. Mas o pecado que um padre comete não invalida sua ação sacramental? É importante esclarecer que a Igreja jamais afirmou que o ministro ordenado seja impecável. O CIC (1550) explica que a “presença de Cristo no ministro não deve ser compreendida como se este estivesse imune a todas as fraquezas humanas, ao espírito de dominação, aos erros e até aos pecados. A
ainda que sejamos católicos sacramentalmente, não somos católicos no modo de pensar
dos participávamos com alegria. Lembro depois as festas na escolinha que tínhamos em casa quando de minha entrada na adolescência; a algazarra da garotada, da juventude barulhenta com os trajes festivos, laços de fita e balões multicoloridos e os famosos “estalinhos” que tanto incomodavam os adultos ao mesmo tempo em que deixavam a turminha feliz em assustar com o barulho seco da pólvora quem passasse sem perceber o quanto aprontávamos com aqueles pequenos foguetinhos, uns com mais luz e som do que os outros. O tempo da minha infância passou e revivi essas festas com meus filhos ainda pequenos, comemorando com alegria em suas escolas, com tudo aquilo que podemos ter nas danças alegres do inesquecível som nordestino, da herança do saudoso Luiz Gonzaga, no xaxado, baião e forró que
ele imortalizou em sua sanfona sob a harmonia gostosa do triângulo e da zabumba. Tempos felizes os dias de junho, tempos de paz nas lembranças, alegrias também no presente e gratidão a Deus sempre. Ser feliz é uma decisão, uma escolha, Deus nos concede tantas oportunidades para isso, de forma diversa e simples. Talvez o difícil seja justamente ser simples para poder ver com olhos infantis a beleza do amor do céu, cheios de gratidão e de espontânea alegria o quanto Deus nos ama todo o tempo, o quanto é generoso e fiel o seu amor porque todo tempo Deus é bom, porque Deus é bom o tempo todo. Seja bem-vindo, Junho, seja abençoado o tempo que Deus nos concede para ver nos olhos dos simples a doce alegria e assim poder querer nos nossos olhos refletir a alegria que nasce de um coração apaixonado por Jesus. Que assim seja!
força do Espírito Santo não garante do mesmo modo todos os atos dos ministros. E nquanto nos sacramentos essa garantia é assegurada, de tal forma que mesmo o pecado do ministro não possa impedir o fruto da graça. Há muitos outros atos em que a conduta humana do ministro deixa traços que nem sempre são sinal de fidelidade ao Evangelho e que podem, por conseguinte, prejudicar a fecundidade apostólica da Igreja”. Um católico não deixa a Igreja por saber que um padre ou um bispo tenha cometido pecados graves. O católico sabe que, da perspectiva humana, eles estão sujeitos às incoerências de nossa natureza decaída. Também eles se confessam. E, no final das contas, todos nós somos alvos da Misericórdia. Sigamos em frente pensando com a Igreja no serviço da Verdade. Fique com Nossa Senhora e São José.
LENO CARMO (lenocarmo@yahoo.com.br)
SEMEANDO
Junho, tempo de PAZ
M
eu coração fica feliz quando chega o mês de junho, são muitas as recordações que neste mês me visitam, são elas fieis neste período da alegria em ser católico e, de modo especial, viver a tradição tão bela das festas deste tempo em homenagem a Santo Antônio, São João, São Pedro e São Marçal, festas ainda presentes e populares, vividas mesmo diante de tanto peso de modernidade que, no entanto, não conseguiu retirar do coração brasileiro estes vibrantes festejos que herdamos dos nossos irmãos lusitanos, que os trouxeram da Europa, desde a colonização, o que considero como um tesouro cultural, agradecendo a Deus por estes santos homens que deram suas vidas para o
anúncio do Evangelho e a proclamação do amor de Deus. De Santo Antonio, que comemoramos dia 13, Doutor da Igreja, nascido em Lisboa, cuja morte se deu em Pádua, na Itália, por isso ambos os nomes e devoções, guardo a referência de sua inteligência e santidade, seu amor por Deus expresso em tantas poesias e na imagem em que tem ao colo Jesus ainda menino, repousando em seus braços. De São João, dia 24, o primo do Senhor, filho de Santa Izabel, certamente tenho na memória sua coragem de santo de Deus, sua força e obstinação em exortar os homens à conversão e sua sensibilidade no trato com Jesus. De São Pedro, que tem no dia 29 seu dia, o
grande condutor da nau da Igreja, apóstolo capaz de transformar-se por ação do Espírito Santo, de um simples pescador a um líder que com coragem superou suas limitações e, acima de tudo, confiou no amor de Jesus que a ele con-
Junho lembra-me estes festejos
Tempos felizes os dias de junho, tempos de paz nas lembranças, alegrias também no presente e gratidão a Deus
fiou sua misericórdia e o poder das chaves, guardo este destemor e sua humanidade e, por fim, de São Marçal, cuja imagem vê-se em paramentos episcopais, no dia 30 tendo sua homenagem, encerrando o mês, tenho uma lembrança muito particular, logo dele às vezes esquecido neste período, cuja pequenina imagem certa vez achei, ainda criança, no colégio em que estudava e que minha mãe revelou-me de quem se tratava e a importante missão que cumpriu, levando o Evangelho a tantas pessoas. Junho lembra-me esses festejos e as festas escolares que vivi: primeiro como criança, com as calças com remendos coloridos, as camisas em xadrez colorido e as pinturas no rosto fingindo bigode, costeleta e cavanhaque, as danças na quadrilha infantil de que participava e a comidinha gostosa que tínhamos em casa, na festa com fogueira em que to-
ARQUIDIOCESE
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
Imagem de Santo Antônio vinda de Lisboa a Belém
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
DEPOIS das visitas a imagem foi para Ourém
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Arquidiocese de Belém recebeu entre os meses de março e junho a imagem peregrina de Santo Antônio, vinda de Lisboa, Portugal. Paróquias, comunidades e instituições com devoção ao santo receberam a imagem peregrina de Santo Antônio, com uma programação bem peculiar, com missas, adorações, terço e trezenas. Em junho, mês da Festa Litúrgica de Santo Antônio, a imagem segue para o seu destino, a Comunidade de Santo Antônio pertencente à Matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no município de Ourém, no Estado do Pará. As peregrinações na Arquidiocese de Belém foram possíveis após doação da imagem de Santo Antônio, realizada pela Câmara Municipal de Lisboa e o
Patriarcado da Capital Portuguesa, à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Ourém. Neste ano jubilar de celebração dos 300 anos como diocese, toda a Arquidiocese de Belém está comprometida com o reavivamento da animação missionária das paróquias, comunidades, grupos, movimentos, pastorais. A visita tem como objetivo formar e fortalecer a devoção popular, tendo como base a animação comunitária em preparação para as festividades do padroeiro. Santo Antônio é um dos santos mais populares da Igreja Católica. Em Belém, três paróquias da Arquidiocese são dedicadas ao santo: Santo Antônio de Pádua, no bairro do Coqueiro, Santo Antônio de Lisboa, no bairro
de Batista Campos, e a Matriz da Paróquia de Santo Antônio do Tucunduba, no bairro da Terra Firme, além de diversas comunidades. Todas receberam a visita da imagem peregrina de Santo Antônio. VISITAS
A imagem peregrina de Santo Antônio visitou cerca de 30 locais ao longo desses meses. No mês de abril, foram onze visitas que atenderam paróquias e comunidades. A matriz da Paróquia de Santo Antônio de Lisboa, em Batista Campos, foi a primeira a receber a peregrinação da imagem, de 3 a 5, com missas, terço, adoração e visitas às comunidades pertencentes à paróquia. No mês de maio, apenas comunidades pertencentes à paróquias
n COMUNIDADE da Paróquia Santa Teresinha, em Águas Lindas, uma das áreas que receberam a imagem de Santo Antônio
de Belém, com o título de Santo Antônio, receberam a imagem peregrina. A imagem passou pela Diocese de Castanhal, no Município de Santo Antônio do Tauá. Na terça-feira, dia 4 de junho, a imagem percorreu a Área Missionária Canaã, em Marituba, e, nesse mesmo dia, às 18h30, no município, foi fundada a Comunidade de Santo Antônio, com missa presidida por Dom Antônio de Assis Ribeiro, um
dos bispos auxiliares da Arquidiocese de Belém. Ainda, durante a visita, no dia 16 de abril, houve a fundação da Comunidade de Santo Antônio, na Avenida Tucunduba, no bairro da Terra Firme. A imagem de Santo Antônio foi acolhida na quartafeira, dia 5, em Ourém, na Colônia do Prata, e em seguida foi conduzida para a Comunidade Santo Antônio, na Vila Tupinambá, pertencente à Paróquia de Nossa
da Conceição. Em entrevista ao Voz de Nazaré, o coordenador do Museu de Lisboa, Pedro Teotónio Pereira, destacou a oferta: “Este tipo de oferta não é habitual. Tratou-se, de fato, de uma resposta excepcional a um pedido especial e que reforça a relação ímpar entre estes dois povos, pois Portugal e Brasil partilham uma devoção popular a Santo Antônio muito particular e com características únicas”.
Seminaristas recebem ministério do leitorado Dois seminaristas do Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater receberam, na quarta-feira, dia 5, durante missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, o Ministério do Leitorado. A cerimônia foi reservada e reuniu os formadores e seminaristas na Capela do Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater, locali-
zado na Estrada Santana do Aurá, Travessa II, nº4, bairro Júlia Seffer, em Ananindeua. Os seminaristas que receberam o ministério do leitorado são Boris Maehic, da Guatemala, e Mateus Ribeiro, de São Paulo. De acordo com o vice-reitor do Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater, padre Mateus dos Santos, o ministério é uma etapa e uma confirmação de que os seminaristas estão
progredindo dentro do seminário e se aproximando do presbiterato. Segundo ele, o ministério do leitorado é um serviço: “O ministério do leitorado é um ponto importante para os seminaristas: momento em que os seminaristas estão sendo confirmados na sua vocação. A Igreja entrega os sacramentos, que são, ao mesmo tempo, uma graça, um dom para o próprio seminarista. É um serviço
também. A partir desse momento os seminaristas recebem de Deus a graça de poder proclamar sua Palavra. É um ministério no qual eles são instituídos como leitores. Então, a partir de hoje, são leitores oficiais da Igreja. Esse ministério faz parte da formação dos seminaristas para o presbiterato”. Os seminaristas, antes de receberem a ordem do diaconato, têm de receber dois minis-
térios: o de leitor e o de acólito. No segundo ou terceiro ano de Teologia eles recebem o ministério de leitor e, no terceiro ou quarto ano, o de acólito. Todos antes da ordenação. Para o vicereitor, padre Mateus dos Santos, é um momento que anima os seminaristas: “É um momento de alegria não só para nós como formadores, de ver os frutos do nosso trabalho, mas para os seminaristas que estão olhando
esse ministério dos irmãos do seminário, que estão indo adiante. Isso os anima a perseverar na vocação”. Atualmente, o seminário realiza a formação humana e espiritual de 12 seminaristas. O reitor é o padre Carlos Cézar Damaglio. O Seminário está aberto para visitações. Quem quiser ajudar com doações pode entrar em contato pelo telefone (91) 3014-3030.
VATICANO
A alegria do povo pela visita do Papa à Romênia
C
om informações Vatican News. O eco da viagem apostólica do Papa Francisco à Romênia foi forte entre as pessoas, não só para os católicos. Até mesmo as pessoas não praticantes foram afetadas. Três dias intensos foram vividos pelos católicos da Romênia com a presença do Papa Francisco em várias regiões do país. De Bucareste a Sumuleu Ciuc, de Iasi a Blaj, o Papa visitou diferentes comunidades católicas, rezou com elas, encontrou o Patriarca Ortodoxo Daniel, o Sínodo permanente e na nova catedral ortodoxa
houve a Oração do Pai Nosso. Momentos inesquecíveis para um país que pela segunda vez recebe a visita de um Sumo Pontífice. “Caminhemos juntos” é o lema da 30ª Viagem Apostólica do Papa Francisco, que entre os dias 31 de maio e 2 de junho esteve na Romênia, 20 anos após a visita de São João Paulo II em maio de 1999. Bucareste, Bacau, Sumuleu Ciuc, Iasi, Sibiu, Blaj: estas foram as etapas da quinta viagem internacional do Papa. A diversidade no programa é devida ao desejo do Papa de encontrar
plenamente “a riqueza étnica, cultural e religiosa da Romênia”, muitas vezes chamada “Jardim da Mãe de Deus”. O acento mariano é, de fato, preeminente nesta 30ª Viagem Apostólica, que teve início no dia em que a Igreja celebra a festa da Visitação da Bem-Aventurada Virgem Maria. O logotipo da visita, entre Valáquia, Moldávia e Transilvânia, retrata Nossa Senhora e o povo de Deus que caminha sob sua proteção. Outra peculiaridade foi a ecumênica, visto o país ter 86% da população formada por ortodoxos.
n 30ª VIAGEM APOSTÓLICA do Papa Francisco à Romênia, 20 anos após a visita de São João Paulo II
BEATIFICAÇÃO
Em Blaj o Papa Francisco beatificou sete bispos greco-católicos mártires romenos, durante a Divina Liturgia, celebrada no Campo da Liberdade. Os sete bispos greco-católicos mártires beatificados são: Vasile Aftenie (1899-
1950), bispo titular de Ulpiana e bispo auxiliar da Arquieparquia de Alba Iulia e Fãgãras; Valeriu Traian Frentiu (18751952), bispo de Oradea; Ioan Suciu (1907-1953), administrador apostólico da Arquieparquia de Alba Iulia e Fãgãras Tit
Liviu Chinezu (19041955) bispo auxiliar da Arquieparquia de Alba Iulia e Fãgãras; Ioan Balan (1880-1959), bispo de Lugoj; Alexandru Rosu (1884-1963), bispo de Maramures; e Iuliu Hossu (1885-1970), bispo de Cluj Gherla.
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IGREJA
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
NAZARÉ REPÓRTER n FESTA PARA SANTA PAULA FRASSINETTI
A A
fé, como a vida, sem o encantamento torna-se cinzenta, trivial. (4 de maio) Ascensão do Senhor ao céu inaugura uma nova forma de presença de Jesus no meio de nós e pede-nos que tenhamos olhos e coração para encontrá-Lo, servi-Lo e testemunhá-Lo aos outros. (3 de maio)
RÁDIO NAZARÉ FM 91, 3 MHZ
n RÁDIO NAZARÉ INFORMA SOBRE SAÚDE MENTAL Segunda-feira, 10, o programa “Saúde e cidadania” recebe a psicóloga Keyla Magalhães para falar da saúde mental. Corpo e mente dependem de equilíbrio para a completa saúde humana. Saiba como. Sintonize a Rádio Nazaré FM - 91,3 Mhz, a partir das 16h e participe! Para interagir, ligue para 4006-9211 ou 9.8814-0275 (WhatsApp).
CANAL 30.1
n QUESTÃO DE FÉ NA TV NAZARÉ O programa “Questão de fé” aborda esta semana a espiritualidade. Os esclarecimentos são do padre André Teles. Sintonize a TV Nazaré, canal 30, na terça-feira. 11, às 21h. O programa terá reprise no domingo, 16, às 22h30.
n PRÊMIO - A Fundação Nazaré de Comunicação participou dia 5 da homenagem do Banco da Amazônia pelo tdo Dia da Imprensa passado no dia 1º de junho. A festa premia os destaques da impresna local focada no tema "O Banco da Amazônia e o FNO: 30 anos fomentando o desenvolvimento sustentável no Norte do país". n DESTAQUE - Padre Bruno Sechi foi o homenageado pelo parlamento estadual do Pará no dia 3 com o “Prêmio Qualidade de vida ambiental no Pará” por meio de medalha e certificado, que reconhece as iniciativas e lutas constantes em defesa da família e do meio ambiente. Fundador do Movimento República de Emaús, ele é referência Internacional, pois, há 48 anos trabalha pela garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes na Amazônia. A distinção partiu da deputada estadual Professora Nilse.
PORTAL NAZARÉ FM 91, 3 MHZ
n PENTECOSTES NO PORTAL NAZARÉ Domingo, 9, a Igreja de Belém celebrará a Solenidade de Pentecostes. A programação inicia-se às 7h, na praça Waldemar Henrique, bairro do Reduto. Acesse o portal Nazaré: www.fundacaonazare.com.br e saiba mais detalhes da programação. No Facebook:/FNCBelem acesse o convite especial do Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa.
n AFETIVIDADE - O grupo de oração "Maranatha",
AGENDA DE DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA 19h - Missa (Paróquia Santa Rosa de Lima)
n SÁBADO, 8 DE JUNHO
17h - Missa e Crismas - Paróquia de Sto. Antônio de Pádua (Coqueiro)
n DOMINGO, 9 DE JUNHO 8h - Solenidade de Pentecostes
- Pça. Waldemar Henrique 9h - Missa de Pentecostes - Igreja da Sé 19h - Missa e Crismas - Paróquia de S. Judas Tadeu
n SEGUNDA, 10 DE JUNHO
19h - Missa - Paróquia de Santa Paula Frassinetti
n TERÇA, 11 DE JUNHO 19h - Missa - Paróquia N. Sra. Conceição Aparecida (abertura da Semana Missionária)
n SÁBADO, 8 DE JUNHO 8h30 - Missa Com. Divino Espírito Santo (Paróquia Sta. Edwiges)
19h - Crisma - Paróquia S. Sebastião (inauguração do mesanino) n DOMINGO, 9 DE JUNHO 8h - Celebração de Pentecostes (Pça. Waldemar Henrique) 19h - Crisma - Paróquia São Judas Tadeu
19h - Missa - Comunidade Santo Antônio - (Cj. Paraíso dos Pássaros) - Val-de-Cans
n TERÇA, 11 DE JUNHO 19h - Missa - Paróquia N. Sra. Aparecida (abertura - Semana Missionária) n QUINTA, 13 DE JUNHO 18h - Missa - Paróquia Santo António de Pádua
AGENDA DE DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO n SEXTA, 7 DE JUNHO
19h - Missa - Comunidade São José (Paróquia Santa Madre Teresa de Calcutá)
n SÁBADO, 8 DE JUNHO 8h - Missa - Festividade de Nossa
Senhora Auxiliadora (Canaã) 19h - Missa - Paróquia Divino Espírito Santo (festividade) - Ananindeua n DOMINGO, 9 DE JUNHO
7h - Solenidade de Pentecostes - Procissão (sai da praça Waldemar Henrique) e Missa na Catedral 18h - Missa com Crisma: Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Telégrafo) n SEGUNDA, 10 DE JUNHO
19h - Missa - comunidade Santo Antônio (festividade) - Águas Lindas
da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida promove o "SAS - Seminário de Afetividade e Sexualidade: criados para o amor" nos dias 22 e 23. As inscrições estão abertas no link e-inscricao.com/seminariodeafetividade esexualidade.com/sas ou pelo número (91) 8014-9867 (whatsApp).
BOA DICA
n QUINTA, 13 DE JUNHO
AGENDA DE DOM IRINEU ROMAN n SEXTA, 7 DE JUNHO 19h30 - Missa - Com. Sto. Antonio (Paróquia Jesus Bom Samaritano)
A igreja fica na WE 72, 762, ao lado de um supermercado, na Cidade Nova VI. Tel.: 3279-2620
n JUBILEU - A Paróquia Santo Antônio de Pádua, no Coqueiro, em Ananindeua, está em festividade sob o tema "Igreja templo: sinal visível de comunhão e de fé da comunidade". A programação iniciou dia 1º e vai até dia 14, e o pároco Adalberto Brandão, convida para o jubileu de 50 anos daquela igreja, com a participação de representantes do clero, como Dom Teodoro Mendes, Bispo de Ponta de Pedras, o Cura da Sé, cônego Roberto Cavalli, o Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e seu auxiliar, Dom Irineu Roman. A paróquia fica na rodovia Mário Covas, 2212. Informações: (91) 998286422 ou e-mail: paroquia.santonio50@gmail.com
TV NAZARÉ
n SEXTA, 7 DE JUNHO
A Paróquia de Santa Paula Frassinetti entra em festividade no dia 9 e segue até o dia 16. "Com Santa Paula queremos ser missionários e anunciadores do evangelho" é o tema e o lema "Sejamos fachos ardentes que iluminem e aqueçam quantos dele se aproximem". Padre Idamor da Mota Jr. coordena toda a programação que abre oficialmente no dia 9, às 19h, com Missa presidida pelo padre André Teles, pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia. A programação litúrgica conta com vasta programação. Participe!
n TERÇA, 11 DE JUNHO
19h - Missa - Paróquia Nossa Senhora Aparecida (abertura - Semana Missionária)
n QUARTA, 12 DE JUNHO
19h - Missa - Paróquia Santa Cruz (Marco)
n QUINTA, 13 DE JUNHO
19h - Missa - Comunidade Santo Antônio (festividade) Benfica - Juquiri
n AMIGOS DO CORAÇÃO - Pe. Zezinho, scj e Dehonianos em canção - Álbum – (Paulinas, R$ 17,20)
Á
lbum celebrativo com canções de autoria de Pe. Zezinho, scj, interpretadas por ele e por diversos padres e seminaristas da Congregação dos Dehonianos, Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus. A espiritualidade e a missão dessa Congregação são expressas nessas canções que nos apresentam o desejo de dar a conhecer o Amor de Deus, que nos vem do Coração compassivo de Jesus, do Seu lado aberto na Cruz. Amor que transforma a vida e a sociedade em que vivemos.
n PALAVRA DE SANTO ANTÔNIO - Prédica, simbologia animal e pecados capitais - Livro (Paulus, R$ 24,00)
O
objetivo deste livro: análise do sermão “Pecados capitais e hipocrisia, simonia, detração e adulação”, circunscrito no conjunto dos escritos antonianos que se reportam ao universo dos bestiários medievais, onde os respectivos traços humanos são evocados, cada qual a partir da analogia estabelecida com o comportamento de determinados animais.
ARQUIDIOCESE
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019 LUIZ ESTUMANO
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Sermão das Sete Palavras: tradição na IGREJA DE BELÉM ARQUIDIOCESE de Belém realizou a edição 140
A n PE. MOISÉS MATOS, sacerdote pregador do Sermão número 140
tradição do Sermão das Sete Palavras na Arquidiocese de Belém completou 140 anos na Semana Santa de 2019. As últimas
palavras de Jesus Cristo na Cruz foram objeto do sermão pregado pelo padre Moisés Matos, pároco da Paróquia de Santa Maria Goretti.
A pregação do Sermão oocorre na capela do Colégio Santo Antônio. O Jornal Voz de Nazaré apresenta-o na íntegra desde a edição 875.
Sermão das Sete Palavras - parte 4 Quarta Palavra: “Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste”. (Mt 27, 46) LEITURA DO TEXTO: Mateus 27, 45-46 / Mc 15,34 “A partir do meio dia, todo o território se escureceu até a metade da tarde. À metade Jesus gritou com voz forte:Eli, Eli, lammásabactani? (Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?)
C
om relação ao grito de Jesus na Cruz, “Mateus e Marcos, relatam a palavra de Jesus extraída do Salmo 22. Lucas relata, a exemplo de Mateus e Marcos, a escuridão e o grande grito lançado por Jesus; porém, a morte de Jesus em Lucas parece menos solitária” (O Messias, 1980, p.34). Neste sentido, os evangelistas transmitem a palavra de Jesus com “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” (Mc 15,34b; Mt 27,46b). Enquanto que em Lucas, Jesus morre depois de uma prece tranquila: “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” (23,46). Por isso, Moltmann ressalta que “os discípulos não fogem da Cruz em Lucas, pois para ele, Jesus não morreu ‘abandonado por Deus’, mas como mártir exemplar” (2014, p.190). O abandono de Jesus por parte de Deus significa antes fazer Jesus cumprir segundo os objetivos da Redenção as purificações que os pecadores devem cumprir. É na “experiência do abandono de Deus que se evidencia que Jesus é isento de todo pecado, morreu a morte do pecador em sua forma mais cruel; pois é morrendo como pecador que o culpado experimenta sua total solidão” (SCHMAUS, 1977, p.61).Não se trata de um brado qualquer de abandono, pois “a dor é resultado e expressão do distendimento de Jesus Cristo, desde o ser em Deus até o inferno destas palavras” (RATZINGER, 2014, p.214). Sendo assim: Jesus recita o grande Salmo do Israel sofredor e, deste modo, assume em Si todo o tormento não só de Israel, mas de todos os homens que sofrem neste mundo pela ocultação de Deus. Ele leva perante o coração do próprio Deus o brado de angústia do mundo atormentado pela ausência de Deus. Identifica-Se
com o Israel sofredor, com a humanidade que sofre por causa da “obscuridade de Deus”, assume em si o seu brado, o seu tormento, toda a sua necessidade de ajuda e, ao mesmo tempo, desse modo os transforma(RATZINGER, 2011). Segundo o Papa Emérito,
a existência de Jesus “está a
um só tempo mergulhado em Deus e mergulhado nas profundezas da criatura abandonada por Deus, esse não tem como evitar o dilaceramento, esse é realmente ‘crucificado’” (2014, p.214). Contudo, esse dilaceramento é idêntico ao amor, pois “é a sua realização até o fim” (Jo 13, 1) e expressão concreta da amplidão que ele cria. Por isso, o Cardeal ressalta na Introdução ao Cristianismo que:
A cruz não revela apenas quem é o ser humano, ela revela também Deus: Deus é assim, ele se identifica com o ser humano até nas profundezas de seu abismo, e ele julga salvando-o.
No abismo do fracasso humano revela-se o abismo ainda mais profundo do amor divino. Assim, a cruz é o verdadeiro centro da revelação, de uma revelação que não desvenda anunciados até então desconhecidos e sim a nós mesmos, porque nos revela diante de Deus revelando Deus em nosso meio (RATZINGER, 2014).
Nesta perspectiva de revelação, temos que levar em consideração o que nos apresenta a Semana Maior, sobretudo o tríduo pascal, pois “enquanto a Sexta-Feira Santa nos oferece a visão do crucificado, vemos no Sábado Santo o dia da ‘morte de Deus’, o dia que antecipa e exprime a experiência inaudita de nossa época” (RATZINGER, 2014, p.217). Isto é, a ausência de Deus não está em fazer Jesus cumprir segundo os objetivos da Redenção as purificações que os pecadores devem cumprir, mas:Deus está morto, e nós o matamos . Essas palavras de Nietzsche fazem parte da tradição cristã de veneração da Paixão; nelas está presente o conteúdo do Sábado Santo, com a afirmação “desceu aos infernos”.
Segundo ChristianDuquoc, Calvino toma como ponto de partida para sua reflexão a
identidade do Cristo com a humanidade pecadora, on-
de “Nosso Senhor Jesus apareceu revestindo-se da pessoa de Adão, e tomando seu nome para se colocar no lugar dele e assim prestar ao Pai um gesto de obediência, e apresentar a seu justo julgamento, seu corpo como preço de satisfação, e sofrer a pena que nós tínhamos merecido, na carne em que o pecado tinha sido cometido” (DUQUOC, 1980). Por ele se fazer pecador por nós e objeto da justiça de Deus, Jesus é amaldiçoado. Por causa dessa maldição ele é levado a sentir na própria carne a condenação. É com base nessa premissa que Calvino interpreta o artigo do
Símbolo: “Desceu aos infernos”. Dizendo que, o Artigo da
fé que muitos cristãos estão habituados, “a confessar que Jesus
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto, sepultado, desceu aos Infernos, ressuscitou no terceiro dia” (DUQUOC,
1980, p.46), não é levado a sério como deveria ser. E aqui levanto uma questão de grande relevância, pois “a
descida aos Infernos perdeu para nós seu valor simbólico e prático. Expressa mais al-
go defolclórico do que a seriedade da fé” (DUQUOC, 1980, p.47). A descida aos infernos mostra “aquele que
desceu à mansão dos mortos; amargurou-o por ter-se atrevido a tocar sua carne. Já o predissera Isaías ao exclamar: Amargurou-se o inferno ao encontra-se contigo nos abismos” (PASSARELLI, 1996, p.24). É em consonância com este artigo que Christian Duquocressalta a descida de Je-
sus a esse local,pois não pode ser um fato sem importância:
Jesus desce aos Infernos, ali desce de forma ativa .
A estadia nos Infernos toma
caráter de vitória sobre o local onde os homens são mantidos cativos. A descida
aos Infernos não indica, tanto a realidade da morte de Jesus, quanto a inauguração de
sua vitória sobre a morte como tal. Não é o abandono
de Jesus que se quer sublinhar, mas é, ao contrário, é
sua presença, é a sua força:
a descida aos Infernosé definida a partir da crença na Ressurreição(DUQUOC, 1980).
O homem não é senhor dos infernos, porque não é senhor da vida, mas Cristo que é o Senhor, pois “Cristo ressuscitou,
e não resta morto algum no sepulcro. Porque ressuscitou de entre os mortos, Cristo é as primícias dos que dormem nos sepulcros” (PASSARELLI,
1996, p.25). Neste sentido,
“o dogma da descida aos Infernos é expressão concreta da forma deprimente com que se realizou nossa Redenção” (O Messias, 1980, p.57) .
Por ser expressão concreta e premissa da nossa redenção a Igreja achou por bem declarar como confissão de fé
a descida aos infernos à luz da Ressurreição: A vida ressuscitada de Cristo é a nossa, no sentido
de que ela é a prova de que esse homem venceu o destino. Não existe, pois, Inferno que não seja criação do homem, não existe, então, inferno que seja irremediável, a não ser aquele que o homem cria como irremediável. É a nossa própria his-
tória que é simbolizada pela descida aos Infernos. É por isso que ela é uma fórmula dogmática descritiva de um evento que nos diz respeito.
O fato de Jesus ter descido aos infernos, para de lá subir vivo, marca o espaço livre concedido á ação do homem (DUQUOC, 1980). Portanto, em Jesus, a humanidade inteira é assumida
nesse movimento de libertação, pois “sua missão e intenção, era
restaurar a justa relação dos homens com Deus e dos homens entre si” (SCHMAUS, 1977,
p.63). Por isso, Passarelli rela-
ta a entrada de Jesus no hades:
“entrou como um homem o Rei da Glória, e nesse momento se dissiparam todas as trevas do Hades. O Rei da Glória toma
Adão pela mão e o envia ao Pai” (1996, p.29), toma o pe-
cador, o “pobre” e o envia ao Pai que o recebe de braços abertos. Por fim, “a Cruz anuncia que
Deus se faz ausente do mundo, para que o mundo viva, no entanto, ela não é mais um símbolo cósmico, mas teológico,
pois a luz da Páscoa, o cruci-
ficado é na verdade, Aquele que vive” (DUQUOC, 1980, pp.61-62). Por ser o Vivente,
Ele age em nossa história e em nossas vidas, possibilitando a nós uma relação intima Consigo e com seu Pai. “Sem
cessar, Ele bate suavemente às portas dos nossos corações e, se Lhe abrirmos, lentamente vai nos tornando capazes de ‘ver’”, diz o Papa Emérito.
Abramos nossos corações fechados, onde sofremos nossos próprios infernos e solidões, e deixemos o Cristo Ressuscitado nos levar para a Luz da Vida. Vida está que continua na sua Igreja por meio dos sacramentos, sobretudo por meio da Eucaristia. O Concílio Vaticano II afirma que “a Santíssima Eucaristia
contém todo o bem espiritual da Igreja, ou seja, o próprio Cristo, nossa Páscoa e o pão vivo, o qual, através de sua carne vivificada pelo Espírito Santo e vivificante, dá vida aos homens”. A relação com o Pão
Vivo na Santa Missa, nos ajuda a carregar com amor as nossas cruzes diárias, na certeza de que estas são iluminadas pelo fulgor da vossa Páscoa. Sendo assim, peço a todos que estão aqui na Capela do Colégio Santo Antônio, que nos escutam ou que nos veem pelos meios de comunicação, rezem pelos sacerdotes desta Arquidiocese de Belém, pois durantes séculos, homens de boa vontade dedicaram suas vidas para possibilitar o Pão Celestial a nós e a nossos antepassados. Mestres na arte do ensinar, do servir, do dialogar, do pregar, e tantos outros dons. Como por exemplo: Dom Mario de Mirandas Vilas Boas, o boca de Ouro da Amazônia, exímio pregador; Dom Vicente Zico, professor emestre na oratória; Mons. Nelson, amante do Canto Sacro, músico e regente; Mons.Teixeira e Mons. Edmundo Igreja, os incansáveis anunciadores do evangelho na região do Salgado, entre outros que deram suas vidas pelo anuncio do evangelho nesta Arquidiocese. Rezemos, portanto para que o Coração do Sacerdote seja preenchido pelo Amor de Deus e que afaste dele todo o poder do mal. Amém.
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EM NAZARÉ
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
NAZARÉ EM DESTAQUE
Comunidade Santo Antônio Zaccaria vai promover Festividade PROGRAMAÇÃO novenas, missas tríduo, procissão e shows culturais
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om o tema “Amar a Igreja, com Santo Antônio Maria Zaccaria”, a Comunidade que integra a Paróquia de Nazaré irá promover mais uma edição da Festividade em honra ao fundador da Ordem dos Clérigos Regulares de São Pau-
lo. A programação irá contar com novenas, missas tríduo, procissão e shows culturais. De acordo com o Pároco de Nazaré, Padre Giovanni Incampo, a Festividade é um momento de confraternização entre os paroquianos: “Em Belém do Pará temos a
Igreja dedicada a Santo Antônio Maria Zaccaria, oficiada pela homônima comunidade, uma das sete da paróquia de Nazaré. Este ano a Comunidade festeja seu padroeiro com uma dúplice motivação: comemorar os 480 anos de nascimento ao céu do Santo inspirar-se ao afer-
vorado espírito apostólico dele nos 300 anos de Belém como Diocese, fonte da ação missionária para toda a Amazônia, usufruindo da cooperação numerosa e atualizada de leigos e leigas como missionários preparados e entusiastas na expansão do Reino de Cristo ao
lado de padres e irmãs, unidos como uma única família, continuando assim o ideal apostólico do fundador Santo Antônio Maria Zaccaria”. Participe da Festividade! A Comunidade San-
to Antônio Maria Zaccaria é localizada na Rua Boaventura da Silva, nº 1796, esquina com a Travessa Nove de Janeiro, Bairro Umarizal. Confira a programação completa abaixo.
PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA E CULTURAL 08/06 - 9h: Espiritualidade - Preparação 10 a 19/06: Novenas nas casas da Diaconia 23/06 8h30: Missa de Abertura da Festividade 30/06 7h30: Procissão seguida de Santa Missa (Percurso: Tv. Nove de Janeiro, Rua Domingos Marreiros, Tv. Três de Maio, Av. Governador José Malcher e Tv. Nove de Janeiro) DIVULGAÇÃO
n PADRE FRANCISCO Maria Saraiva conduzindo a procissão do Mini Círio
02/07 18h: Tríduo seguido de Santa Missa 04/07 18h: Tríduo seguido de Santa Missa 05/07 19h: Missa Solene em honra ao Padroeiro Programação Cultural
14/06 19h: Romano / Jantar Festivo
23/06 19h: Jefferson Resende e Mariana Ozela 27/06 19h: Pinduca / Adelaide Matos 28/06 19h: Trio 4° Graus 29/06 19h: Carimbó da Maria 30/06 19h: Rosângela 05/07 19h: Maria e Banda
Maio no Santuário de Nazaré A programação em celebração ao 13º aniversário de elevação da Basílica de Nazaré a categoria de Santuário Mariano da Arquidiocese de Belém e também ao Mês Mariano ocorreu exatamente da maneira na qual havia sido panejada. Todos os anos, novos eventos passam a compor este mês especial para todos os devotos de Nossa Senhora de Nazaré e, também, para os Padres da Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo (Barna-
KAROL COELHO
n DESCIDA da Imagem Original do Glória bitas) que administra a Basílica Santuário de Nazaré há mais de 100 anos.
Dentre a programação, eventos como a XIX Semana de Mariologia, a
6ª Edição do Mini Círio, Descida e Retorno da Imagem Original do Glória, Jornadas Zaccariana e Mariana, exposição dos Carros de Promessas, missa de Coroação de Nossa Senhora e apresentação do Cartaz Oficial do Círio 2019 marcaram as comemorações em honra a Virgem Maria. Enquanto o próximo mês de maio não chega, aguardemos ansiosos pela grande festa do Círio de Nazaré que se aproxima cada dia mais!
Descritivo do Cartaz Oficial do Círio 2019 n Padre Luiz Carlos Maria Nunes Gonçalves O ano de 2019 é marcado pela celebração dos 300 anos da Diocese de Belém. A ideia central do cartaz do Círio 2019 foi homenagear a Igreja Mãe, a Catedral Metropolitana de Belém, por meio dos vitrais que ornam seu interior. Ao entrar num lugar sagrado os olhos procuram a luz, luz que brilha pela janela (vitral), ilumina, inspira e conta um pouco de história. História que é humana e divina ao mesmo tempo porque fala de um Deus que se fez homem e veio habitar entre nós, porém ele não desceu diretamente do céu, mas foi gerado
pelo Espírito Santo no seio de uma mulher: a Virgem Maria. Foram utilizados alguns elementos, como desenhos dos arcos e outros detalhes. No alto vemos dois pássaros, trazendo no bico um ramo de oliveira, recordando a história da Arca de Noé, quando, depois de alguns dias, a pombinha retorna com o ramo de oliveira sinalizando que há vida na terra. Vislumbramos nesse episódio a pacificação entre Deus, homem e a natureza; paz significa harmonia entre o Criador, o homem e todas as demais criaturas. Os lírios homena-
n APRESENTAÇÃO do Cartaz ocorreu na
Praça Santuário de Nazaré
geiam Maria de Nazaré, nosso “lírio mimoso”, Mãe da Igreja, que recebeu aos pés da cruz a humanidade inteira como filhos e também nos ajuda a viver com esperança. A mesma que Jesus, no ápice de sua demonstração de amor para conosco, no-las
deu como mãe: “Eis aí a tua mãe… Eis aí o teu filho…”. O apóstolo João representava ali os discípulos de Jesus e de todos os tempos, de todos os povos, e Maria se tornava então Mãe da Igreja, Mãe da humanidade. n Reitor da Basílica Santuário de Nazaré
FESTIVIDADES
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
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Domingo, 9, a Solenidade de PENTECOSTES
PROGRAMAÇÃO iniciará às 7h, com procissão
A
Arquidiocese de Belém convida o povo de Deus para a Solenidade de Pentecostes. A programação começará às 7h, na praça Waldemar Henrique, no bairro do Reduto, logradouro que acolherá regiões episcopais. A celebração arquidiocesana está inserida nas atividades comemorativas dos 300 anos da criação da Diocese de Belém do Pará. O tema “Igreja de Belém: um só coração e uma só alma” (At 4,32) motivará os fiéis. A celebração contará com um momento de resgate da memória missionária da Igreja de Belém, a cargo do Vigário Geral, Monsenhor Raimundo Possidônio da Mata. Depois haverá uma apresentação teatral do grupo de teatro da Paróquia de
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro homenageando os povos tradicionais da Amazônia. As oito regiões episcopais, movimentos, pastorais e o clero arquidiocesano iniciarão, em seguida, a procissão que os levará à Catedral Metropolitana de Belém. A missão baseada na orientação do Espírito Santo será meditada no trajeto
com reflexão sobre os símbolos da missão: água (batismo), fogo (Espírito Santo) e cruz (Missão). CHEGADA - Ao final da procissão, na praça Frei Caetano Brandão, haverá a entrega do símbolo da missão e a Santa Missa. A benção da cruz missionária pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira encerrará o momento solene.
REGIÕES EPISCOPAIS Procissão - Leve balão ou lenço com cor da sua Região Episcopal.
REGIÃO SANT’ ANA - VERDE REGIÃO SANTA MARIA GORETTI - BRANCA REGIÃO SANTA CRUZ - VERMELHA REGIÃO SÃO JOÃO BATISTA - ROXO AÇAI REGIÃO SÃO VICENTE DE PAULO - AMARELA REGIÃO MENINO DEUS - AZUL CORAÇÃO EUCARÍSTICO DE JESUS - LARANJA NOSSA SENHORA DO Ó - MARRON CLARO
Paróquia da Santíssima Trindade inicia festividade
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elo décimo nono ano consecutivo a Paróquia da Santíssima Trindade, na Campina, promove sua festividade com momentos de celebração de fé e de partilha que reúnem paroquianos e devotos desse belo mistério, celebrado no domingo imediato ao de Pentecostes. Na Matriz, a festa ocorrerá de 09 a 16 de junho, das 18 às 22 horas, com programação constando de eventos litúrgicos e culturais. Segundo o programa oficial da festividade 2019, o objetivo é celebrar em família o mistério trinitário, vivenciando o amor fraterno entre os irmãos, proporcionando
a evangelização e a confraternização entre todos. A organização busca, ainda, conscientizar a comunidade paroquial com suas forças vivas para a missão evangelizadora nas diaconias. Para o Cônego José Gonçalo Vieira, pároco, a festividade da Santíssima Trindade é a festa do encontro com Deus, encontro consigo mesmo, com os irmãos, com a Igreja, comunidade de fé e seguimento de Jesus: “este ano o tema da festa quer ser uma oportunidade para reavivar a chama da nossa fé, reavivar o Espírito Santo que recebemos no batismo, justamente neste ano em que a Igre-
ja de Belém celebra seus 300 anos de criação”. Durante os dias de festejos toda a comunidade paroquial, devotos e amigos, reúnem-se no entorno da igreja para uma alegre convivência e confraternização. Um arraial, montado na Praça Barão do Rio Branco, oferece todos atrações musicais, bastante agradáveis, assim como eventos culturais e educativos, e como não poderia deixar de ser, uma gastronomia regional e internacional de alta qualidade. A programação tem início neste domingo, 9, com celebração eucarística às 18h, presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arce-
bispo Metropolitano, televisionada pela Rede Nazaré de Televisão. Em seguida, haverá apresentação do Coral Saúde e Vida Maria Helena Franco, da Fundação Santa Casa de Misericórdia. Após, show da Trindade Jovem e Elvis da Amazônia e noite temática japonesa. De 10 a 14 as santas missas ocorrem às 18h30, seguidas de apresentações culturais. Ao longo da se-
mana, corais, como os da Adepará, Sococo, INSS, Madrigal João Bosco Castro e Vozes da Amazônia do Basa, apresentam-se durante a festividade. Dia 15, sábado, haverá Santa Missa às 18h, e procissão luminosa em honra à Santíssima Trindade. O encerramento no domingo, 16, terá Santa Missa às 18h, apresentação do Coral Desembargador Delival Nobre, do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará e shows de Lucinha Bastos e da Banda Fruta Quente. SERVIÇO
XIX Festividade da Paróquia da Santíssima Trindade “Santíssima Trindade e a missão da Igreja” 09 a 16 de junho Local: Praça Barão do Rio Branco, 71 - Campina. Telefone: (91) 32157007/ 3242-4917.
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FUNDAÇÃO NAZARÉ
BELÉM, DE 7 A 13 DE JUNHO DE 2019
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FAMÍLIA NAZRÉ
Fundação Nazaré realiza programa “EM FAMÍLIA”
TRANSMITIDO ao vivo pela Rede Nazaré
O
programa especial “Em Família transmitido pela Rede Nazaré na última sexta-feira, de maio, dia 31, alcançou o objetivo: confraternizar como todos que ajudam a manter os meios de comunicação da
Arquidiocese de Belém. A programação ao vivo, com convidados especiais, e de forma dinâmica entreteve os telespectadores, assim como os ouvintes e internautas, devido a programação estar em cadeia com os
demais veículos da Arquidiocese de Belém. De forma dinâmica, o programa foi conduzido pela coordenadora da Rádio Nazaré Elyvane Barbosa e pelo diretor de programação da Rádio Nazaré, padre Wagner
n UMA GRANDE CONFRATERNIZAÇÃO participantes do
programa, colaboradores, convidados e religiosos
n NA APRESENTAÇÃO Elyvane Barbosa padre Wagner Maria e a
animação ficou por conta de bandas católicas
Maria. Ambos conduziram quadros de entrevistas como, por exemplo, como o coordenador da Diretoria de Evangelização do Círio 2019, Jorge Xerfan, e com o padre João Mendonça, pároco da Matriz da Paróquia de Nossa Senhora das Graças, em Ananindeua. Dom Irineu Roman, um dos bispos auxiliares de Belém, visitou os lares de dois benfeitores. A animação ficou por conta das bandas Apóstulus, banda Paz Inquieta e do coral Schola Cantorum da Catedral. Um ambiente acolhedor e fraterno foi proporcionado a todos que vinham visitar a Fundação Nazaré de Comunicação, pois enquanto a programação ia ao ar, muitos benfeitores fizeram questão de conhecer as instalações. É o caso, do
NOSSOS ANIVERSARIANTES 07/06 Neuza Leâo do Nascimento Félix Maria de Lourdes Pereira de Farias Vanda Maria de Lima Lessa Maria Liduina Corrêa de Carvalho Roberto Paulo Bibas Fialho Roberto Jorge Oliveira de Vilhena Darliene Cabral da Paz da Silva Casal Carlos Augusto Araujo e Ligia Maria Araujo 8/06 Ana Leonor Silva Maria de Jesus Nascimento Maria do Rosario Coelho Maria Deuza de Souza Gomes Evanda Dias Teixeira Pedro Pantoja Ivete Maria dos Santos Rosa Carvalho Almeida Maria das Graças Ribeiro Esmeralda Silva da Silva Carlos Marques Viana e familia Djair Pamplona dos Santos Creusa Marques Viana Maria de Nazare Azulai Rodrigues Rosivaldo Medeiros Ana Cristina Mendes Veloso Hildemar Antonio Tavernad Tavares da Silva Antonio Nazareno Valente Casal Valdecir Saraiva da Paixão
FOTOS: DIVULGAÇÃO
e Francisca Rosana da Paixão 9/06 Maria Madalena Migueis Andrade Celia Pereira Gomes Luiz Carlos Martins Moura Rosa Trindade Amorim Luiza Souza Santos Jose Manoel Mendes Pedro Reginaldo Machado da Silva Rilsidea do Socorro Monteiro Nascimento 10/06 Elyette Teresa Falcão Menezes Mauricio Fragoso Daria Chagas de Farias e familia Marize Gomes Quadros Regina Célia Guerreiro do Amaral Antonio Carlos Fialho Francisca S. P. Sousa Maria Ester Oliveira Siqueira Maria José Leão Cunha Maria Edith Maués de Souza Elete da Silva Menezes Diva Maria do Nascimento Morais Maria de Fátima Silva Santos Fernando Antonio S.C. Cardoso 11/06 Sonia Gonçalves Ferreira Sulamita Ferreira de Araujo Maria de Nazaré Moreira Martins Antonia Rodrigues Ribeiro Regina Nazaré Lara
Paulo Fernando Cerqueira e Graziela de Oliveira Gomes Regina Cláudia de Souza Nagaishi Esmerina Sarges Feio Marcia da Silva Rodrigues Antonio Sergio Teixeira Santiago Vilma Bastos Amanajás Jose Emmanuel dos Santos Barbosa 12/06 Raimundo Caldas Furtado Neidirce Gomes Rodrigues Adolfo da Silva Pereira Lima Antonia Garcia da Paixão Rodrigues Francisca Francinete da Silva Lopes Cléa da Veiga Aguilar Rios Mário Jorge Alves da Silva Juana Rodrigues da Silva Raimunda Inez da Silva Ferreira Antonio Carlos Tavares do Rosário Domingos Sávio Alves de Campos Andrea Marilene Vasconcelos Gama Anderson Santos dos Santos Sheule Rogério Souza Mororo Raimundo da Silva Barra 13/06 Raimunda Machado Monteiro Martinha Antonia Raposo Silva Solange Marlene de Sousa Lopes Antonio Cunha Coutinho Antonia Felizarda e Costa Marideusa Mendes Ferreira
Sinval Teixeira, morador de Mosqueiro, distrito de Belém, benfeitor desde 2017, ouvinte da Rádio Nazaré. “Os veículos de comunicação da Fundação Nazaré são muito importantes na minha vida, em especial, a Rádio Nazaré. Acompanho toda a programação. Os programas fazem parte da minha vida. Para difusão da Palavra de Deus, das atividades da Igreja, o espaço que abriga as instalações da Fundação Nazaré é muito bom”. Para Maria do Carmo Lima, 59 anos, colaboradora desde 2007, a Rádio Nazaré ensina muito. “Na vinha vida a Rádio Nazaré é tudo, é só evangelização. Isso enche meu coração de tanta alegria, de emoção, porque a gente aprende a cada hora, seja com a oração do Terço da Misericórdia que eu rezo ao vivo, fala com os apresentadores ao vivo”. E conclui com o seguinte pedido: “Venham, Sejam Mais Um! A programação da Rede Nazaré de Televisão, da Rádio Nazaré, o conteúdo do Jornal Voz
de Nazaré e Portal Nazaré, não tem nada que nos entristeça”. Edmilson Viana, coordenador do movimento Terço dos Homens Mães Rainha (THMR), foi convidado para o programa especial “Em Família”, e ele elogia as instalações. “Eu fiquei maravilhado, inclusive eu chamei dois membros do movimento Terço dos Homens do interior, para conhecer as instalações da Rede Nazaré de Televisão. Eles ficaram felizes com o acolhimento ao chegar à Fundação Nazaré de Comunicação, sentiram-se importantíssimos. Ao conhecerem os setores, viram em que estão ajudando com a obra de evangelização ao ser um benfeitor do “Seja + um”. A imagem de Nossa Senhora da Fátima foi coroada, pelos Pastorinhos do Santuário de Nossa Senhora de Fátima, esta em seguida foi sorteada entre os membros da Família Nazaré, cujo ganhador foi André Guerreiro Milhomem de Sousa, membro da Família Nazaré desde 2010.
Q
uero agradecer a Deus por me conceder mais um ano de vida. Pela intercessão da Virgem Maria, espero que o Senhor continue abençoando e protegendo a minha família e que possamos alcançar uma graça que esperamos há muito tempo. ANTONIA F. COSTA enfermeira, 50 anos (13/06) n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 08/06 - Pe. Raimundo Cosme Batista Alves 08/06 - Diác. Antônio Raimundo Santos Souza 11/06 - Diác. Leandro dos Mártires Guerra 12/06 - Diác. Antônio Iran Gonçalves Ribeiro 13/06 - Pe. Antônio Moraes Oliveira 13/06 - Diác. Antônio Fabiano Fonseca Bastos n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS
08/06 - Diác. Emanuel José Santos Duarte