AGRUPAMENTO 337 | CALDAS DA RAINHA 1ª EDIÇÃO | JANEIRO 2013
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Bem-vindos de novo a mais uma edição do nosso Bago d’Arroz. Após mais um ano cheio de aventuras, momentos mais alegres e momentos mais tristes, eis que o ano escutista 2012/2013 se iniciou com o normal ambiente 337. Entre as passagens de secção de alguns elementos e o acolhimento aos mais recentes elementos que integrarão o nosso agrupamento, o dia 20 de Outubro serviu para colocar em dia muitas conversas e episódios passados no Verão. Mas não será só sobre este momento que marcamos esta nossa primeira edição deste ano. Convidamos -vos a percorrer as nossas tão conhecidas e importantes páginas. Inicialmente deliciem-se a conhecer um pouco mais sobre a vida do nosso chefe João Sousa e reviver um momento especial com o nosso CIL Jorge Brás. Não se esqueçam de aprender um pouco mais sobre a nossa cultura, conhecer as palavras do nosso Chefe de Agrupamento para este ano e as atividades realizadas o trimestre passado pelos nossos departamentos. Mas como as atividades de Secção continuam a ser o ponto alto dos nossos escuteiros, percorram as histórias dos nossos Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros, sem nunca esquecer as atividades realizadas em agrupamento e que tanto nos enriquecem. Se já sobrevivemos ao Fim do Mundo, então vamos pintar este ano de 2013 com uma cor diferente: a cor
IIIª Secção Joana Ferreira,/ André Fortunato / Sílvia Gama
IIª Secção Panda Ruiva / Golfinho Inteligente / Lobo Esperto / Loba Exigente
Contactos Secção de Comunicação Agrupamento 337 Apartado 254 2504-911 Caldas da Rainha comunicacao337@gmail.com https://www.facebook.com/ groups/203882276289014/ Iª Secção Equipa de Animação
Dossier Técnico Flávio Monteiro
Tiragem 65 exemplares Espaço da Comunicação Flávio Monteiro
Um pouco de Cultura… Diogo Ferreira
Animação da Fé Chefe Fábio Santos
Impressão NetCópia Rua da Guiné nº2 2500-159 Caldas da Rainha 262088001 mail@netcopia.biz Notas de Agrupamento Chefe Francisco Ribeiro
Paginação e Montagem Flávio Monteiro Consciente Adriana Fortunato / Flávio Monteiro / Marta Pina
Revisão Textual Chefe Manuela Mendes À Fogueira com... Chefe João Sousa
Agenda Flávio Monteiro
Espaço Voluntariado Chefe Leonor Lalanda
Agrupamento Chefe Manuela Mendes / Andreia Berto / Joana Ferreira
Direcção e Coordenação Departamento da Comunicação Andreia Berto Diogo Ferreira Flávio Monteiro João Miguel Ascenso
IVª Secção Andreia Berto
da alegria, da imaginação, da amizade. COM A COR QUE QUISERMOS!
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Sousa João M 1,90 Prt 10545860
19-04 Vitalício
João Sousa (1)
Foi num ambiente calmo, de fim de tarde, que a Secção de Comunicação se reuniu com João Sousa, antigo escuteiro do nosso agrupamento, tendo tido um papel bastante ativo no desenvolver do agrupamento. Entre risos e memórias que foram surgindo, questionámos o mesmo sobre o seu actual papel no escutismo, não esquecendo a sua actual situação profissional.
SC: Faz uma pequena apresentação tua (nome, idade, hobbies, actividade profissional, actividade escutista,...) JS: João Sousa, com 32 anos de idade e advogado na área financeira. Os hobbies, por natureza ligados ao tempo de lazer que podemos ter no dia-a-dia, estão invariavelmente ligados aos 3 domínios pelas quais me "perco" (conhecer) pessoas, (procurar) conhecimento e (estar na) natureza. Sem dúvida, o Escutismo é o terreno onde tudo isso pode acontecer, logo não sendo um hobby, o tempo que dedico ao Escutismo (mesmo diariamente) é um tempo de prazer, relaxamento e divertimento!
Escuteiro uma vez, Escuteiro para sempre.
da ao nível central da nossa associação, na Secretaria Nacional Pedagógica, onde coordeno a equipa nacional do programa educativo (lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros). As colaborações com o Agrupamento só podem ser pontuais.
SC: Como descreves o teu percurso dentro do nosso agrupamento? JS: A minha primeira ligação ao Escutismo começa em família. Durante as minhas visitas a Torres Vedras, com primos mais velhos e outros da mesma idade, participava em atividades com outros "lobitos" e depois "exploradores" no agrupamento 122 em Torres Vedras. Mais tarde é que reparei o quanto aquelas experiências, mesmo reduzidas no tempo, foram intensas e marcantes. Tinha 15/16 anos quando entrei no Agrupamento 337. Entrei para os Pioneiros. Como quase todos naquela época, e muitos hoje em dia, entrei no Agrupamento pelo apelo de bons amigos! De colegas de liceu, passámos a colegas de equipa (ou equipas "rivais") e estendíamos as aventuras da escola a histórias marcantes no Escutismo.
Atualmente a minha atividade escutista é desenvolvi-
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Para mim, foram tempos fantásticos de descoberta do Escutismo, da mística e do espírito de grupo/equipa, que apesar de um grupo Pioneiro pequeno (éramos cerca de 15) fizemos atividades marcantes e desafiantes. De Kandersteg à Lagoa de Óbidos, foram tempos de Pioneiro muito intensos, onde os principais, e primeiros responsáveis, fomos nós, sendo que nunca esqueço (e todos os dias marca) o exemplo da equipa de animação, onde o Chefe de Unidade (o Neco) era nisso o expoente e o dinamizador máximo.
Além da oportunidade de ver jovens Exploradores a descobrir o Mundo e ser parte integrante dessa missão, foi nesta fase de Serviço que descobri a verdadeira missão de um animador do CNE. Pela entrega e pela dedicação, moldei também a minha postura na vida. Sem dúvida que aprendi com os jovens, com os dirigentes (fantásticos) que trabalharam comigo e não me arrependo das centenas de viagens de Lisboa para as Caldas (já estava a viver em Lisboa na altura), para reuniões, encontros e atividades.
O meu irmão, o Luís, também entrou ao mesmo tempo, tendo ficado no agrupamento até ao final do percurso de Caminheiro.
Depois, já investido como Dirigente, a vida no Agrupamento levou-me a chefe de Clã.
Os anos vividos enquanto Caminheiro foram de plena realização. Olhando para trás, no final do percurso de 3 anos de IV Secção (na altura não foi possível ficar o 4º ano) tinha a sensação de que muitos projetos ficaram por fazer, de que existiram muitas atividades para dinamizar, que existiam muitas propostas para melhorar o agrupamento...mas rapidamente percebi que só sentia isso porque a vontade e a entrega não tinham limites. Percebi no momento de saída do Clã, que, durante aquele tempo, aprendi a "sonhar acordado", a pensar e a exigir mais de mim e do mundo que me rodeia. Com toda a certeza, foi enquanto Caminheiro que recebi o sentido global do Escutismo, pois cada minuto lá vivido era um minuto para fazer mais. O Clã era um grupo muito pequeno (fomos quase sempre 5 ou 6). Foram tempos onde recebemos um apoio muito "bondoso" da chefe Manuela ou do Neco, mas, sobretudo, foi um tempo para afirmar um Clã que tivesse atividades próprias, o que nos levou a descobrir o projeto educativo da IV com muito autodidatismo e curiosidade. Isso levou-nos a ter atividades próprias como nunca tinham sido feitas no 337 ou a ir (mesmo que sozinhos) a atividades nacionais e internacionais para descobrir mais.
Na altura, ainda jovem e recém-chegado dirigente, como em quase todo o percurso escutista (e também pessoal) agradecia a confiança que em mim colocaram e pensava em desempenhar o melhor possível as minhas funções. Depois passaram 6 anos e (pelo menos) duas gerações de caminheiros que me fizeram sorrir e chorar, que deram sentido ao meu caminho enquanto dirigente e aos quais me entreguei ao máximo.
Ser dirigente na IV Secção, foi uma escola de vida e de pedagogia, baseada no conhecimento de cada um (pensando, falando, apreendendo sinais explícitos e implícitos), medindo cada acção que tomava e planeando atividades com eles, como nunca o tinha feito. Foi uma oportunidade única e muito intensa, pensando no Caminheirismo como escola de aprendizagem para aqueles jovens até aos 22 anos, mesmo que alguns (felizmente para o 337) continuem como dirigentes/animadores no agrupamento. Em Portugal e no estrangeiro, foram anos de aventuras e de gente fantástica!
Depois, com um passado "escutista" tão intenso e inovador, a passagem para animador de uma secção (CIL) foi dura no seu início. O primeiro ano foi passados entre a I Secção e a III Secção, numa fase em que muitos dirigentes saíam do agrupamento, não existia muita estabilidade para "entrar" definitivamente numa equipa . Mais tarde, sei que foi a perseverança que me suportou na missão. Depois aconteceram 3 anos de serviço na II Secção que me marcaram imenso.
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Simultaneamente, durante 3 destes anos, também desempenhei a função de chefe de Agrupamento.
Depois de anos de propostas e ideias, a missão de chefe de agrupamento foi uma honra e um desafio constante. Foi uma oportunidade para aferir, ainda mais, da qualidade e entrega dos nossos animadores, foi uma oportunidade para lançar algumas modificações na estrutura do agrupamento e foi, sem dúvida, um tempo de aprendizagem em tempos difíceis. Como qualquer cargo de chefia e coordenação exigiu entrega, responsabilidade e conhecimento, mas a medida da satisfação era proporcional e por isso só posso agradecer a todos que partilharam a mesa (e emails) da direcção naquele período!
SC: Qual a sensação de teres realizado a promessa de dirigente? Mudou algo na forma como vês o Escutismo? JS: Provavelmente, e até hoje, um dos momentos com mais "sentido e propósito" na minha vida.
da importantes (porque estou longe das atividades e dos agrupamentos), mas, por outro lado, tento ajudar que o programa educativo do CNE seja implementado com os jovens, um pouco por todo o país, e isso tem o seu lado positivo e estimulante.
Inserido na Secretaria Nacional Pedagógica, coordeno a equipa nacional do programa educativo (ENPE), onde estão integradas as equipas nacionais dos Lobitos, Exploradores/Moços, Pioneiros/Marinheiros e Caminheiros/Companheiros e outros projectos educativos, como o Cenáculo Nacional. Assim, a minha função é assegurar o cumprimento, dinamizar e inovar o plano da Junta Central na parte aplicável à ENPE e o funcionamento das equipas que atrás referi. São cerca de 40 dirigentes/ animadores espalhados por todo o país que levam por diante diversas tarefas, como fazer os cadernos dos jovens, sites de recursos e outras produções editoriais, até encontros nacionais do Programa Educativo ou apoiar atividades de nível nacional (ACANAC, etc..) e dinamizar redes regionais de responsáveis pedagógicos.
Mudou muito a minha vida. Não tenho, e julgo que nenhum dirigente deve ter vergonha em assumir isso, ser dirigente do CNE é de facto diferente porque é especial. E esta investidura, depois das realizadas enquanto "escuteiro", é muito especial não só porque dizemos "desempenhar o melhor que puder as obrigações da missão que me é confiada", mas porque o fazemos iluminados por Cristo. A minha promessa de dirigente foi antecedida, alguns dias antes, da minha Confirmação (ou Crisma), pois quando iniciei a minha preparação escutista e formativa para ser Dirigente do CNE, percebi que o sentido pleno da minha missão só poderia ser prosseguido com uma verdadeira comunhão e por isso efetuei uma extraordinária e tocante preparação.
Por isso, a minha investidura de Dirigente do CNE muda a minha vida (também escutista), todos os dias.
SC: Como surgiu a oportunidade de chefiar a secretaria pedagógica? JS: Foi um convite direto, por parte do Secretário Nacional Pedagógico aquando das últimas eleições para a junta central em Fevereiro de 2011. Antes disso, e mais recentemente, já colaborava com esta Secretaria em outros projetos pedagógicos como a Carta dos Deveres do Homem, os Objectivos do Milénio ou a coordenação do Contingente ao Roverway da Islândia em 2009.
SC: Qual a tua atual atividade escutista a nível nacional? JS: Costumo dizer, estou em cargos pouco ou na-
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SC: Em termos funcionais, quais as principais missões/objetivos que te foram propostos?
O Caminho proposto no CNE, a cada jovem, é cheio de revelação, de alegria e de inovação.
JS: O grande enfoque na ENPE, neste mandato de 2011-2014 é a implementação do novo Programa Educativo que foi aprovado em Novembro de 2009.
Acredito muito na proposta educativa do Escutismo Católico em Portugal. Penso que o programa para os jovens está muito atual, desafiante e ao mesmo tempo acompanhante.
Estamos numa fase, ainda, de assimilação de novos conceitos e muitas estruturas regionais/ núcleo ainda estão a dar muito apoio direto aos agrupamentos que sentem dificuldades em introduzir algumas das alterações do novo Programa Educativo. Sabemos que as alterações são sempre graduais e, por isso, ao longo destes 3 anos estamos focados em fornecer recursos e boas-práticas que ajudem os níveis local (agrupamento) ou regional, na implementação dos projectos educativos. O recurso mais recente, foi o site www.recursospedagogicos.cne-escutismo.pt, que não sendo solução final para tudo, pode ser uma ajuda direta importante. Paralelamente à acção editorial de produção e apoio, temos uma função de perspetivar e olhar para o futuro do CNE e do programa educativo, tentando decifrar sinais de evolução, pistas e áreas a desenvolver. Esta parte é igualmente estimulante e importante para a sustentabilidade do "edifício pedagógico do CNE".
SC: Pensas que atualmente o Escutismo está no melhor caminho para formar melhores cidadãos? JS: Sem dúvida que está no melhor caminho.
Depois, nos dias que correm (como quase sempre foi) o papel do Dirigente é cheio de riqueza e preponderância na vida do jovem. Nos dias que correm, cheios de mutuação, evolução e desenvolvimento, onde se invoca uma "crise de valores" que parece existir desde que somos crianças...o CNE continua a ser uma escola para a vida para os jovens, que lhes traz natureza quando não a têm, que lhes traz aventura quando não a conhecem, que lhes traz apoio quando não o sentem e que lhes dá a Palavra quando não a ouviam. Todos os dias, em diversos relatos, continuo a assistir a tal.
SC: Deixa-nos uma mensagem final... JS: Porque o escutismo é (sobretudo) isso para jovens e adultos, sejamos firmes a Amar como Ele nos ensinou.
e obrigado ao Bago pelas perguntas e aos leitores pela paciência na leitura !!
Morcego atento (Chefe João Sousa)
FOTOGRAFIAS DE João Sousa
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Após 4 anos ao serviço do Caminheirismo, Adriana Fortunato, Flávio Monteiro e Marta Pina fizeram a sua partida no passado dia 19 de Outubro. Fica aqui o registo das suas emoções e vontades presentes e futuras:
“Durante todo o percurso escutista existem vários momentos de passagem, momentos em que subimos mais um degrau em direção a um objetivo. Como escuteira, subi muitos desses degraus, fui lobita, exploradora, pioneira e caminheira, mas de todas as passagens a mais marcante foi a última, a saída do clã. Sair de um ambiente seguro e acolhedor não e fácil para ninguém, mas esta passagem tem um objetivo bastante diferente, pois é o terminus de caminhos de aprendizagem e início de outra fase num percurso individual. Penso que é importante para qualquer caminheiro este passo marcante, o poder sair de mochilas às costas, levar o pão, tenda, Evangelho e o fogo, apoiados na nossa vara bifurcada que nos acompanhou durante todo o caminho de caminheiros. Nem todos optam por continuar o seu caminho no CNE, mas todos saímos com a certeza que fizemos e aproveitámos todos os momentos, levando connosco lembranças jamais esquecidas. “ Adriana Fortunato
"E da minha partida o que tenho a dizer? Bom, nestas coisas as palavras faltam-nos sempre. Acho que, apesar de ter tido um último ano mais ausente, o nosso Clã não deixou passar ao lado os 4 anos fantásticos que passei junto deles. Surpreenderam-me, fizeram-me sorrir, chorar e sentir uma panóplia de sentimentos bons. Assim, queria agradecer por tudo e deixar um conselho: "se hoje estão aqui é porque escolheram viver o Escutismo desta forma tão intensa.
FOTOGRAFIAS DE Rita Henriques
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Ser escuteiro não se fica por dizer aos amigos que o somos e que fazemos acampamentos memoráveis. Aqui têm uma escola de vida onde podem crescer, viver, aprender e ousar ser mais. O melhor disto tudo é que podemos experimentar tudo isto com os outros e partilhar esta vida com os nossos amigos e com Deus. Portanto, espero que o façais, ousando sempre mais e nunca deixando de acreditar em vós. Eu vivi e espero que um dia sintam tudo isto que sinto hoje!". A este Clã, a todos vós, só queria deixar um grande obrigado por me tornarem uma pessoa melhor e disposta a servir sempre da melhor vontade." Marta Pina
“Escrever sobre a Partida deixa-me desde logo uma lágrima no canto do olho. Uma lágrima, não por sentir que isto acabou, mas sim por perceber que cheguei a uma nova etapa da minha vida: agora estarei aqui para ensinar tudo o que aprendi, mostrando aos mais velhos a aposta que no passado fizeram em mim. Acredito que no momento da partida uma enorme saudade paira no ar: foram 4 anos de Caminheirismo mas, acima de tudo, companheirismo. Foram 4 anos de uma constante aprendizagem, com os mais novos e os mais velhos, sempre em prol do nosso crescimento. Um obrigado desde já a todos vós: àqueles que estiveram comigo até ao fim e àqueles que, por uma circunstância ou outra, foram saindo do movimento, mas não saíram da minha vida. Aos que ficam: obrigado pelo momento das Partidas que me proporcionaram, que nos proporcionaram. Fizeram com que todos os anos neste movimento valessem. Obrigado pelas palavras, pelos gestos, pelos sorrisos, pelas emoções… e obrigado também a todos os Dirigentes que me acompanharam durante estes 12 anos de escutismo. Pensar que a minha vida escutista termina aqui está longe de acontecer. Quero mais, muito mais. Quero poder partilhar mais com todos vós, viver mais aventuras e desventuras e sentir que no fim valeu. Quero poder ousar mais, vivenciar mais, aprender mais e ensinar mais. Tenho aqui uma escola para além da escola. Encontramo-nos por aí!” Flávio Monteiro 9
Iniciámos no passado dia 20-10-2012 mais um ano Escutista. Desta feita, o ano 2012/ 2013 representa o fim de mais um ciclo. Será o último ano de mandato da atual direção neste Agrupamento. Muitos são os desafios que continuamos a enfrentar: a nível pessoal, profissional e dentro deste nobre Movimento onde, a exemplo de outros, se tornaram evidentes as carências de valores que afetam a nossa sociedade atual. O facilitismo e a displicência com os quais alguns foram educados e com que educaram, levou-nos ao nosso atual momento.
Ao fim e ao cabo aquilo que entendemos, é que não se “embarcou em modas”… E tinha sido tão fácil… Porque não se modernizam? Porque não se acompanham os tempos? Isto já não se usa!!! Cada um é livre de criar os seus mitos e crenças… Graças a Deus que não aconteceu. Felizmente, continuamos a ter uma verdadeira Tábua de Salvação sempre pronta para nos acolher. Para perdoar… Para nos Ouvir… E não é assim tão difícil. Basta ter Fé. Mas ter Fé não é só para os bons momentos. Não é só para o que é fácil… É para tudo… É para nos guiarmos…É para oferecermos o nosso sofrimento… É para aprendermos o sentido do sacrifício.
Apetece-me fazer uma provocação: Onde estão aqueles (para além de mim…) que, por diversas vezes, acusaram a Igreja de “retrógrada”?
Nos momentos em que só encontramos um conjunto de pegadas, é porque o nosso verdadeiro Amigo nos leva ao colo…
“Comecei ontem a arrumar o presépio. Primeiro, em papel de seda, o Menino Jesus, Depois, Maria e José. A seguir, os pastores e os reis magos. Mas deixei ficar a estrela. É que sei a escuridão e o medo em que vivemos. Sei os olhos sem rumo.
Chefe Francisco Ribeiro
Olhos que, na noite, procuram uma luz. Hoje e sempre, atrevo-me a pedir-Te, Senhor, que transformes em estrelas os nossos gestos toscos e estas mãos vazias. Atrevo-me a pedir-Te que transformes em estrelas os pedaços de vida que nunca Te disseram e até mesmo as palavras que tantas vezes, Te negaram. Atrevo-me a pedir-Te que transformes em estrelas, os passos que não demos. Hoje, passada que foi a festa da Tua Epifania, ensina-nos, Senhor, a ser sinaleiros da Esperança, pequenas luzes na noite destes dias. Para me não esquecer, vou deixar ficar a estrela do presépio.” Maria Teresa Frazão
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Gostava de partilhar convosco um peque-
mãos e irmãs, como verdadeiros filhos de Deus.
no excerto de uma carta que o Papa João Paulo
Todos nós somos abençoados por termos
II escreveu aos escuteiros italianos em 1997: “O
ao nosso lado irmãos e amigos que optaram,
vosso fundador, Baden-Powell, gostava de indi-
pela sua Promessa, por nos ajudar a tornar o
car os dois grandes livros que deveis sempre
mundo um lugar melhor. Não dêem isto por
saber ler: o livro da natureza e o livro da Pala-
garantido, lutem para que o vosso Bando/
vra de Deus, a Bíblia. Trata‑se de uma indica-
Patrulha/Equipa seja realmente uma outra fa-
ção segura e fecunda. Amando a natureza, vi-
mília, uma família que se propõe a crescer e a
vendo nela e respeitando-a, aprendei a unir a
ser mais com cada um.
vossa voz aos milhares de vozes do bosque que louvam o Senhor; imersos nela, continuai a celebrar os vossos momentos de oração e as vossas liturgias, que permanecerão no coração dos jovens como experiências inesquecíveis. Cultivando a vossa tradição de amor e de estudo da Bíblia, encontrareis veredas e estradas sempre novas para uma catequese original e eficaz, inserida no caminho da catequese da Igreja».
O poder que está dentro da Alcateia, da Expedição, da Comunidade e do Clã é enorme porque não vem só de quem lá está, vem de Deus que nos quer a caminhar no Amor e que nos proporciona todas as ferramentas que precisamos, deixando-nos a resposta à pergunta: E tu queres caminhar no Amor? Chefe Fábio Santos
Este pequeno texto serve para nos lembrar do milagre que acontece diariamente quando estamos todos juntos, a beleza singular que existe no facto de um grupo de pessoas que podiam ser todas estranhas umas às outras tomarem a decisão consciente de serem ir-
Todos os artistas tem em comum a experiência da distância insondável que existe entre a obra de suas mãos, por conseguida que seja, e a perfeição fulgurante da beleza percebida no fervor do momento criativo: o que conseguem expressar no que pintam, esculpem ou criam é só um ténue reflexo do esplendor que durante uns instantes brilhou ante os olhos de seu espírito. Papa João Paulo II 11
PINTURA Tendo como tema para este artigo abordar um pouco a PINTURA A NÍVEL NACIONAL, decidi escolher uma grande artista Portuguesa que levou o seu nome e, por consequência, o nome da pintura Portuguesa, a todo o mundo. Falo de Paula Rego, e começarei por apresentar uma pequena biografia sobre a sua vida e depois apresentarei algumas das suas obras.
Paula Rego nasceu a 26 de Janeiro de 1935
Paula Rego
em Lisboa. Estudou na Slade School of Art e no início dos anos 60 do século XX, obteve uma bolsa
pela
fundação
Calouste
Gulbenkian.
A sua primeira aparição ao público lisboeta deuse em 1961 na II exposição da Gulbenkian.
O surrealismo e o expressionismo influenciaram estes primeiros desenhos e colagens. Passou pelo movimento da pop art inglesa, conservando, contudo, uma temática muito pessoal. Em 1965 produziu vários trabalhos relacionados com acontecimentos chocantes da vida política ibérica (Manifesto por uma causa perdida, Cães de Barcelona, Salazar a vomitar a pátria). Faz uma leitura pessoal de outras obras de arte e das suas memórias, integradas em processos narrativos em que o mundo da infância aparece como um lugar lúdico de perversidade e algum humorismo. Esta "narratividade" acentua -se nos anos 80. Nos anos 90, assume a orientação figurativa de raiz temática portuguesa ou atinge ainda uma dimensão universal, abordando a condição feminina (Série de Mulher-Cão).
Salazar a vomitar a pátria 12
Paula Rego nunca se desligou da vida artística portuguesa, expondo regularmente entre nós, mas também noutros países, como aconteceu, por exemplo, nas cidades de Amesterdão, Paris, Lima e Bruxelas. Em maio de 1997, no Centro Cultural de Belém, foi inaugurada uma importante exposição retrospetiva da sua obra, com 136 trabalhos, cobrindo trinta e seis anos de carreira, e, em outubro de 2004, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, acolheu uma seleção da obra de Paula Rego, produzida desde 1997. Nesta mostra, de cerca de 150 obras, a artista apresentou, pela primeira vez, os desenhos preparatórios de algumas da suas pinturas, destacando a importância do desenho no seu trabalho.
Mulher-Cão
Ao longo da sua carreira recebeu vários prémios, dos quais se destacam:
Prémio Soquil (1971)
Penzance (1984)
Prémio Benetton/Amadeo de Souza-Cardoso
Casa de Serralves, Porto (1987)
Prémio Turner 89, Londres (1989)
Prémio AICA'97, Lisboa (1998)
Prémio de Consagração Celpa/Vieira da Silva (2001)
Neste pequeno texto apenas se encontra uma pequena amostra da obra desta grande pintora, que espero que seja o suficiente para aguçar o interesse de todos vós. Podem agora procurar um pouco mais sobre a vida e obra de Paula Rego, bem como descobrir mais curiosidades sobre a pintura a nível nacional.
Diogo Ferreira 13
No passado dia 24 de Novembro de
arrumar o Espaço
2012 a Secção de Comunicação prepa-
da Comunicação
rou a 1ª Reunião de Repórteres deste
e
ano escutista.
bem como actua-
Esta reunião contou com a presença de
lizar o calendário
quase todos os repórteres (agradecemos
da comunicação.
desde já a presença de todos) e teve co-
Além disto, tivemos ainda a oportunidade
mo objetivos a apresentação dos nossos
de trocar contactos entre todos, para fa-
projetos para este ano, bem como a pro-
a
Biblioteca,
cilitar a comunicação futura.
cura de sugestões de coisas que possa-
Por fim, gostaríamos de saudar a presen-
mos fazer.
ça da Chefe Graça Oliveira, pois permitiu
Obviamente que, para iniciar estas ativida-
que os Lobitos estivessem mais à vontade
des, e porque poucos de nós nos conhecí-
e ao mesmo tempo, participando connos-
amos, preparámos alguns jogos de inclu-
co nos jogos, mostrou que todos podemos
são para os mais novos conhecerem os
brincar e contribuir para um melhor agru-
mais velhos e vice-versa.
pamento.
Após este momento, e dada a presença
Flávio Monteiro
de tantos elementos, aproveitámos para
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Tabela de contatos da Secção de Comunicação 2012/2013 Secção
Iª
IIª
IIIª
IVª
Nome
Bando/Patrulha/Equipa
Guilherme Maduro
Preto
João Vinhais
Castanho
Joana Borralho
Cinzento
Bryan Silva
Branco
Mário Martins
Raposa
Leonor Cristino
Coáti
Francisco Almeida
Urso
Joana Ferreira
Pantera
Sílvia Gama
Lobo
André Fortunato
Lusitânia
João Miguel Ascenso
Tribo João Paulo II
Flávio Monteiro Secção de Comunicação
João Miguel Ascenso
(Responsáveis)
Andreia Berto Diogo Ferreira
ANUNCIE AQUI Pais, alguma vez pensaram em contribuir com um pequeno patrocínio para o nosso jornal Bago d’Arroz ou para o Agrupamento? O que vos propomos é a publicação, nas nossas edições, de um anuncio à vossa empresa ou colectividade. Para mais informações, contactem: comunicacao337@gmail.com 15
DOSSIER TÉCNICO
CIENTISTAS MALUCOS Neste Dossier Técnico decidimos fugir um pouco às tradicionais técnicas de campo, tão úteis no exercício da nossa parte prática deste movimento escutista. Decidimos puxar um pouco pela vossa curiosidade mais escondida, e lançarmos algumas experiências bastantes divertidas e engraçadas, para descobrirmos o “Cientista que há em vós”. Vamos então começar esta aventura.
O poder das flores “Como é que as flores bebem água?”
Quando nos esquecemos de tratar das flores que temos dentro de uma jarra, descobrimos o ritmo espantoso a que eles consomem água. Uma jarra cheia pode ficar vazia num abrir e fechar de olhos e o resultado será caules murchos e pétalas caídas. Para onde irá a água? O que é preciso?
O que fazer?
Flores brancas (lírios ou cravos) Corante alimentar (vermelho ou azul) ou um pouco de tinta Água Tesoura ou faca Jarra de vidro transparente Janela virada para o sol
O que vais ver?
Passadas algumas horas as pétalas vão mudar de cor.
Porque acontece isto?
As plantas precisam de água para viver e crescer e fazem-no retirando-a do solo através das raízes (neste caso, da água da jarra). O processo é conduzido pela transpi-
Cortar os caules das flores com a tesoura e colocar na jarra com a água e o corante alimentar ou tinta Garantir que a quantidade colocada faz com que a água fique escura, mas evitar que a água fique espessa com a tinta Colocar a jarra num lugar banhado pelo sol Confirmar as flores de hora a hora ração que é a evaporação de água da superfície das pétalas e das folhas. Quando a superfície das folhas fica com um défice de água, é retirada mais água da jarra para substituir a água que foi transpirada. Como é óbvio, um local solarengo e quente vai acelerar o processo. Regra geral, tudo isto é invisível, mas a tinta ou o corante alimentar mostra exactamente o que se passa. 16
Ao longo de cerca de 10h observarás que a água colorida se espalhou pelas flores até se encontrarem totalmente tingidas. As plantas, principalmente em condições de temperatura elevada, podem consumir grandes quantidades de água, razão pela qual uma jarra que estava cheia numa manhã poderá estar vazia na manhã seguinte.
Homem de Ferro quecidos em ferro. É verdade?”
É mesmo verdade. E tal pode ser comprovado com a utilização de um íman. Por isso, quando estiveres a tomar o pequeno-almoço dá uma vista de olhos à lista de ingredientes dos cereais… O que é preciso?
O que fazer?
Cereais de pequeno-almoço enriquecidos em ferro (cornflakes, por exemplo, ou outro enriquecido em ferro
Encher a taça com cereais e reduzir a pó fino (é importante o pó bastante fino)
Despejar os cereais esmagados para o
Taça de plástico
saco de plástico, juntar a água quente e
Colher para esmagar os cereais (ou li-
deixar repousar 15 a 20 minutos
quidificador)
Inclinar o saco para que os cereais se
Água quente
reúnam de um lado e encostar o íman
Íman muito forte
ao lado do saco perto dos cereais, deslo-
Papel branco limpo
cando-o até à base, pois o ferro tende a
Saco de plástico transparente
afundar-se.
Depois inclinar o saco para que os cereais se afastem do íman.
O que vais ver?
O íman vai atrair uma nuvem negra de ferro. Ao deslocar o íman ao longo da superfície do saco os pedaços minúsculos de ferro vão segui-lo.
O que acontece?
O material preto é mesmo ferro contido nos cereais, igual ao que se encontra nos
comboios e motos. E é bastante pesado pelo que o íman se tem que deslocar ao fundo do saco. O ferro é adicionado à mistura quando os cereais estão a ser fabricados, numa forma que permite ser extraído, pois os iões de ferro aumentam o ritmo de decomposição do alimento. Usar ferro na sua forma metálica pura garante uma vida mais longa aos cereais.
Adaptado de: Experiências para cientistas de sofá—100 intrigantes, incríveis, simples e divertidas experiências.. New Scientist. Casa das Letras
DOSSIER TÉCNICO
“Afirmam-se muitas vezes que os cereais de pequeno-almoço são enri-
17
ª
18
No dia 3 de Novembro a Alcateia esteve reunida e os lobitos fizeram vários jogos e coreografias musicais a fim de se conhecerem melhor. Nesta actividade ficaram formados os novos bandos : branco, cinzento, preto e castanho; e os respectivos guias e sub-guias.
No dia 24 de Novembro, não houve reunião da alcateia, mas estiveram reunidos os membros da Secção de Comunicação, na qual estão integrados os nossos pequenos repórteres: Bando
Lobito
Branco
Brian
Cinzento
Maria Joana
Preto
Guilherme
Castanho
João Vinhais
Junta-te à alcateia e descobre as palavras: Ç
K
L
O
B
I
T
O
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A
Z
E
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V
C
S
P
A
J
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JESUS S.FRANCISCO
PALAVRAS: LENÇO
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ALCATEIA BANDO
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As soluções saem na próxima edição do Bago d’Arroz! Fica à espreita...
SOL
BANDEIROLA Só tem verticais e horizontais
19
Caçada de dia 1 de Dezembro de 2012 “Lobitos com Pedro à descoberta da Verdade no Santuário de Fátima”
"Escuteiros"
“No dia 1 de Dezembro fomos a Fátima e fizemos um atividade em que o Bando Castanho ganhou. No Bando Cinzento houve um menino que andava a correr e perdeu a única anilha que tinha. Esse menino perguntou a uma senhora e a senhora disse que não queria comprar nada. Antes de acabar a atividade fomos almoçar num sítio lindo que tinha mesas de pedra; depois de almoçar brincámos nesse espaço. A seguir fomos ao museu o que foi divertido." Maria—lobita
FOTOGRAFIAS DE Chefe Sónia
20
Há muito tempo, numa era distante de fantasia e magia, vivia um povo num lugar misterioso chamado de Lumus. A população de Lumus dividia-se em três poderosas nações, cada uma delas associada a um elemento que dava, aos seus manipuladores, forças sobrenaturais. As nações elementares são a Tribo da Água, o Reino da Terra e os Nómadas do Ar. Cada uma das nações vive consoante o seu elemento, mas quando um membro de uma nação atinge uma certa idade e é reconhecido como poderoso pelos seus semelhantes, ultrapassa uma série de provas e atinge o nível de sábio, passando a pertencer à grande nação iluminada dos Sábios do Fogo. Quando um elemento das nações atinge essa fase e é reconhecido como sábio, este passa a ter que cuidar e alimentar a chama da sabedoria. Reza a lenda que a chama da sabedoria foi criada quando os três primeiros guerreiros elementares decidiram construir as suas aldeias para formar a Lumus e viver harmoniosamente. A partir desse momento, o sol brilhava mais forte e as estrelas do céu, à noite, nunca se tinham visto tão brilhantes, até que, quando a última pedra foi assente na última casa em cada uma das aldeias, um vento forte soprou, a terra estremeceu e os mares revoltaram-se; logo, os três guerreiros repararam num grande templo a erguer-se do mar, e no topo desse templo uma chama enorme brilhava para os iluminar. Tudo corria bem em Lumus, as linhagens continuaram e os sábios, orientados pelo seu oráculo, cuidavam da paz e tudo parecia ser o melhor possível. Até que, numa noite em que um forte nevoeiro pairava no ar, todas as nações adormeceram para acordar em grande exaltação com a triste notícia de que a chama sagrada desaparecera. Logo que possível os mestres de cada nação foram chamados pelo oráculo para se reunirem com os sábios. Nesse conselho o oráculo tentou perceber o que aconteceu à chama, mas ninguém sabia de nada. Enquanto o Concílio continuava, os elementos das nações começaram a desconfiar uns dos outros, resultante de rivalidades antigas. Como era de esperar isso também aconteceu no conselho com os mestres das nações. Então o Oráculo decidiu que, para resolver esse problema, as aldeias deviam partir imediatamente numa jornada em busca da chama e, como recompensa, a nação que trouxesse a chama segura para o templo, seria reconhecida como superior perante as outras e restituiria a paz a Lumus. Os bravos povos partiram… Mesmo com medo, pois sabiam que iriam enfrentar muitos perigos desconhecidos, a coragem dos seus antepassados encheu-lhes o corpo, a vontade gritou mais alto, e a jornada começou.
21
ª Este trimestre, reunimo-nos para conhecer os
trulha de cada um. Foram-nos dados alguns
novos elementos. Feitas as contas, tínhamos
minutos para trocarmos os cartões, sendo
este ano 21 Exploradores. Foram-nos propos-
assim possível que cada um escolhesse o seu
tos vários jogos pelos nossos Chefes, todos
cargo. Após isso foram-nos dados mais alguns
muito divertidos
. Num deles, foi entregue
um cartão a cada um que continha um cargo e um espaço para pôr o nome, a idade e a pa-
Patrulha Urso
Patrulha Coati
Patrulha Raposa
minutos com o objetivo de formarmos as patrulhas. Este ano temos as Patrulhas "Urso", "Coati" e "Raposa", com os seguintes elementos:
Rafael Figueiredo Francisco Almeida Mário Martins Beatriz Pascoal Madalena Vidigal Madalena Xavier Valéria Vicente Gonçalo Ferreira Catarina Elisiário Bernardo Branco Leonor Cristino Rui Correia Ana Catarina Diogo Silva Miguel Ferreira Ana Santos Miguel Piedade Andreia Santos Leonardo Jacinto Rúben Nascimento Alexandre Gonçalves
Guia de expedição Repórter Guarda- material Secretária / Tesoureira Cozinheira Socorrista Sub-Guia Guia Guarda-material Socorrista Repórter Secretário Cozinheira Sub-Guia Guia Secretária Repórter Socorrista Cozinheiro Guarda-material Sub-Guia
22
nos respetivos cantos. Depois disso fomos treinar as apresentações e apresentámonos aos chefes. Após o almoço estivemos numa atividade preparada pelos caminheiros que se prolongou durante o resto da atividade. Todos os exploradores gostaram do início do ano e sentem-se preparados e muito Patrulhas formadas, cargos atribuídos, es-
mais confiantes para o que aí vem.
távamos prontos para mais um ano escutista. Para nos conhecermos melhor, foi-nos dado algum tempo em patrulha, passado
Panda Ruiva e Golfinho Inteligente
Dia 16 de Novembro à noite os guias
cada guia tinha de fazer seis: um sobre o
da Expedição nº 60 reuniram-se na nossa
físico, outro sobre o afetivo, outro sobre ca-
Sede para partirem para Peniche onde iria
ráter, outro espiritual, outro intelectual e
realizar-se o EGO. Lá estava a Chefe Isabel,
outro sobre o social. À noite escolhemos as
que nos deu uma fotografia de grupo para
patrulhas e depois fomos à missa.
entregarmos aos chefes que estariam no
Dia 18 arrumámos as nossas coisas
EGO, e estava o Chefe Nico que nos iria le-
e de seguida reunimo-nos em patrulhas pa-
var para Peniche, local em que o EGO se iria
ra nos conhecermos melhor, combinarmos
realizar.
o que cada um precisa de levar no próximo
Chegámos atrasados ao local de
acampamento e para escolhermos o nome
acampamento, pois estivemos quase uma
da patrulha, lema e grito, etc. Quando aca-
hora em Peniche à procura do sítio. Depois
bámos, todos os Guias e Chefes reuniram-
de finalmente encontrado o local de acam-
se uma última vez, despedimo-nos e fomos
pamento fizemos o check-in e indicaram-nos
procurar a Chefe Isabel, pois era ela que
em que quarto iríamos ficar, pois os dormi-
nos vinha buscar. A Chefe trouxe-nos para a
tórios estavam divididos por sexo e cada
sede e acabou.
sexo tinha dois quartos. Passado algum tempo e depois de nos instalarmos chamaram-nos a uma sala on-
Lobo Esperto
de nos iríamos reunir quase sempre. Depois disso fomos fazer alguns jogos. Dia 17 tivemos o dia todo em ateliês,
23
A abertura do ano foi fantástica, mas a primei-
O trimestre terminou com o nosso acantona-
ra reunião da Expedição não podia ter corrido
mento de Natal. Reunimo-nos na sede pensan-
melhor. Aproveitando as comemorações do
do que iríamos acampar, mas ao longo do dia
dia do Exército, a Expedição foi visitar as dife-
percebemos que não seria a melhor opção.
rentes modalidades em demonstração no par-
Assim, a expedição realizou o seu primeiro
que da cidade e realizaram as atividades dis-
raid, até ao fim, mesmo debaixo de chuva.
poníveis.
Mas para não dizerem que os Chefes são maus, à sua espera na sede estava um banhinho quente e uma jantarada bem deliciosa. O Fogo de Conselho contou com a presença dos pais, que estiveram sempre animados e participativos, tal como toda a Expedição. Depois de uma soneca bem sequinha, a expedição acordou para um domingo animado. Fardados a preceito, dirigimo-nos à Igreja da Foz do Arelho para assistir à Eucaristia, e logo a seguir a Expedição iniciou um jogo de vila. À hora marcada, juntaram-se todos no ponto marcado e regressámos à nossa sede. Aí fizeram os tradicionais relatórios e as tradicionais limpezas.
Durante este trimestre realizámos as habituais reuniões, que este ano foram transferidas para o período da manhã. Outra das alterações foi a introdução da dinâmica “Dia na Base” que consiste em reunir a expedição para atividades durante todo o dia de sábado. O primeiro dia consistiu na limpeza e arrumação da base dos exploradores, revendo o nosso
Divididos em equipas de trabalho, várias áreas
material e dividindo o mesmo por todas as
da sede foram arrumadas e limpas (pois é,
patrulhas. Neste trimestre houve ainda mais
pais, os nossos exploradores sabem limpar e
uma destas dinâmicas – um dia de formação
arrumar, não os deixem escapar…ups, acho
com ateliês: práticas de orientação e pioneiris-
que escrevi demais).
mo.
Terminou o primeiro trimestre, mas as aventu-
Foi um trimestre também solidário, onde a
ras ainda estão longe do fim. Se querem saber
nossa Expedição teve oportunidade de traba-
mais sobre o imaginário deste ano e as ativida-
lhar em prol do Banco Alimentar, bem como
des que a expedição vai realizar, não percam a
participar no apoio à Corrida pela Vida.
próxima edição! Loba Exigente
FOTOGRAFIAS DE Madalena Xavier
24
ª Reportagem do Empreendimento de 2, 3 e 4 de Novembro
Dada a alvorada de Sábado, realizámos a oração da manhã e tomámos o pequenoalmoço em grupo. Divulgados os avisos e as orientações da Chefia, começámos por, em
O grupo Pioneiro teve, no passado fim-desemana, o seu primeiro Empreendimento com quase todos os elementos do grupo. Tivemos ainda a presença de um novo elemento para a nosso grupo, Micaela. Iniciámos a atividade pelas 21h30 de dia 2, com concentração na sede.
comunidade, escolher o imaginário para este novo ano escutista. Depois de várias sugestões, concordámos que o tema seria Os Templários. Tivemos a colaboração do Padre Miguel para nos explicar e falar mais um pouco da história dos Templários, bem como em ideias para o imaginário dentro deste tema. Ter-
Começámos por montar as tendas para
minado este ponto, passámos para a definição
pernoitar e, consequentemente, verificar o es-
de objetivos do grupo para este ano escutista,
tado das mesmas. Com o tempo de chuva e
bem como as ações de modo a atingi-los.
também, com o estado de algumas tendas
Tivemos uma pausa para almoço e conví-
que nos obrigaram a ter de desmontar e vol-
vio entre todos e retomámos o trabalho. Desta
tar a montar outras, demorámos demasiado
vez agrupámo-nos por funções (secretários/
tempo na montagem da última tenda. Depois
tesoureiros, cozinheiros, repórteres, socorris-
de tudo montado e de nos termos distribuído
tas, guardas-materiais, animadores e ambien-
pelas tendas, tivemos tempo de convívio com
talistas) de modo a elaborarmos os objetivos
uns jogos. Por fim, comemos um bolo feito pe-
para cada função.
la Carolina e, depois da higiene feita, fomos dormir. 25
Pelo fim do dia, como o tempo não estava a
No dia de Domingo, já todos de pé e far-
nosso favor, desmontámos as tendas e ficá-
dados, tomámos o pequeno-almoço e deixá-
mos pela nossa sede, e, enquanto isto, foi pre-
mos tudo arrumado para seguirmos para a
parado o jantar. Com tudo já arrumado, jantá-
Eucaristia.
mos, lavámos a louça e partimos para um rin. Como este dia tinha sido produtivo e já era tarde, fomos dormir.
Joana Ferreira, repórter da Equipa Pantera
Na semana seguinte todo o Agrupamento
Nos dias 16,17 e 18 os nossos guias Joana
337 reunia-se para a 1ª reunião de aldeias
Lopes e Nathalia Reis partiram para o C.E.O.
com o seu Imaginário “O Ultimo Airbender”
(Centro Escutista do Oeste) para mais um
tendo 3 aldeias: a Água que tinha como repre-
acampamento do EGO (Encontro de Guias do
sentante na III secção a Equipa Pantera, a Ter-
Oeste). Nesse sábado os restantes elementos
ra representada pela Equipa. Lusitânia e o Ar
da III secção tiveram uma reunião normal.
representada pela Equipa. Lobo. André Fortunato, Equipa Lusitânia
FOTOGRAFIAS DE Joana Ferreira e Sílvia Gama
26
Atividade de Natal - 21, 22 e 23 de Dezem-
De volta a casa, enquanto uns faziam os do-
bro
ces, outros preparavam as peças (Contos de Natal).
Chegámos à sede sem sabermos para onde íamos. Carregámos a carrinha e lá fomos nós.
Finalmente, com o jantar feito (Bacalhau à Braz), fomos comer, tempo em que houve muitos risos, muita brincadeira e um pouco
Quando chegámos, percebemos que estáva-
de filosofia.
mos no Baleal e que íamos acantonar. Depois de estarmos instalados e quentinhos, partimos para a praia para um jogo de vidas, o qual foi bastante divertido mas cansativo. Na manhã seguinte, depois de tomarmos o pequeno-almoço, partimos para um raid/ caminhada, onde começámos a perceber me-
Depois do jantar chegaram os nossos convidados (Chefe Isabel Vieira, Chefe Rita, CIL Luís Tiago e o CIL Jorge). A seguir às peças, provámos os doces que não estavam maus de todo, uns mais salgados do que outros.
lhor o nosso imaginário (os templários) mas
Antes de irmos dormir fomos até à praia re-
não me vou alongar.
fletir/espairecer um bocado.
Acabámos por almoçar na praia, onde estava
Domingo, dia de limpezas. Por fim fomos à
o surfista Tiago Pires, com quem a Equipa Lo-
Eucaristia nas Caldas da Rainha. A nossa ativi-
bo tirou uma fotografia. Depois do almoço
dade acabou às 13h na sede.
continuámos a nossa caminhada, mas antes
Foi uma atividade com um verdadeiro espírito
jogámos ao “piolho”.
de Natal e claro, em família.
Quando chegámos a casa (local do acantona-
Que venham mais atividades como esta.
mento) deparámo-nos com o Padre Miguel, com quem fomos para a praia para falar um pouco.
Sílvia Gama, Equipa Lobo
FOTOGRAFIAS DE Sílvia Gama 27
ª Actividade de 7,8 e 9 de Dezembro
completar os deste ano. Depois de todos terem entregado os diagnósticos fomos dormir. No dia 8, dia de Nossa Senhora da Con-
No fim-de-semana de 7, 8 e 9 de Dezembro, o Clã Mahatma Gandhi realizou mais uma atividade, desta vez no Coto. Esta actividade tinha como principal objetivo a realização da Carta de Clã e dos PPVs, apresentação da primeira caminhada e reavaliação dos diagnósticos de desenvolvimento pessoal. A atividade teve início no dia 7, por volta das 21h30 na reunião de direção realizada na Sede de Inverno. Após a reunião, o Clã deslocou-se a pé até à nova igreja do Coto, onde ficou a acantonar. Depois de nos termos instalado, nas ótimas instalações da igreja do Coto, foi tempo de, individualmente, revermos os diagnósticos pessoais do ano passado e fazer ou
ceição, acordámos por volta das 9h, tomámos o pequeno-almoço e fomos participar, juntamente com a comunidade do Coto, na Eucaristia celebrada pelo Padre Miguel. Terminada esta, voltámos para o espaço onde estávamos acantonados, onde a chefia nos pediu que fizéssemos os nossos PPVs. O PPV é individual e requer uma grande introspeção de nós próprios e daquilo que queremos para o nosso ano, tanto a nível pessoal, familiar, de clã, de agrupamento e /ou de comunidade. O PPV tem uma parte aberta e uma parte fechada. Na parte aberta cada pessoa traça os seus objetivos de vida e metas a que se propõe alcançar e transmite-as ao Clã, os quais posteriormente serão ponto de partida para a realização da Carta de Clã. Por outro lado, na parte fechada, os objetivos e metas aí traçados apenas são revelados se a pessoa assim o entender e a quem quiser. Depois deste momento, com grande carga emocional, fomos almoçar. 28
Fotografias retiradas durante o Jantar de Despedida do Chefe Ricardo Couto (não pertencem à actividade descrita)
Da parte da tarde, começámos por rea-
nossa chefia que ia puxando pela nossa partici-
lizar a Carta de Clã, a partir das partes abertas
pação, tendo-nos feito abrir um pouco as nos-
dos PPVs. Começámos por definir os objetivos
sas mentes e libertar aquilo que realmente é
do Clã e, posteriormente, passámos para o
importante para o Homem Novo, isto para
papel tudo o que definimos.
conseguirmos tornar a nossa caminhada mais
A Carta de Clã está exposta no albergue (canto da IV secção), para que, ao longo
objetiva e concretizável. Era já um pouco tarde quando finalmente fomos descansar.
de todo o ano, possamos ir vendo se estamos
No dia 9 acordámos por volta das 8h,
a trabalhar para realizar aquilo a que nos pro-
tomámos o pequeno-almoço e começámos a
pusemos ou não. Concluída a Carta de Clã e
arrumar as nossas coisas. Às 10h participá-
depois de uma pausa para refrescar as ideias
mos na Eucaristia celebrada pelo Padre Joa-
e lanchar, apresentámos à chefia a proposta
quim. No fim desta, a Chefe Rita Henriques
da primeira caminhada para este ano escutis-
agradeceu à comunidade do Coto pela amável
ta. Pouco depois chegou a hora de jantar.
forma como disponibilizou as suas instalações
Depois de um boa refeição, cozinhada
e nos recebeu. Depois da Eucaristia, acabá-
por nós, reunimo-nos todos e debatemos so-
mos de arrumar o que ainda faltava, limpámos
bre a Caminhada apresentada. Com o decor-
tudo e partimos em direção à nossa sede, on-
rer da noite, cada vez mais a conversa se foi
de demos por terminada a actividade..
tornando enriquecedora, com a clara ajuda da Andreia Berto
29 FOTOGRAFIAS DE Diogo Ferreira
O 337 inicia uma nova aventura…
A seguir ao jantar, todo o Agrupamento se reuniu dando-se início a jogos ao ar livre, adaptados às várias secções, ou seja às várias ida-
Após uma curta interrupção de atividades es-
des, que foram vividos com grande excitação.
cutistas e da participação na Procissão das
Chegou então a hora do silêncio e, para al-
Velas do dia 13 de Outubro, o Agrupamento
guns, a primeira noite fora do conforto das
337 iniciou o seu ano escutista 2012/13 no
suas casas. Assim terminou o primeiro dia.
fim-de-semana de 20 e 21 de Outubro. Esta abertura de ano foi antecedida por uma reunião de Pais/Encarregados de Educação, no dia 19 à noite, para lhes dar a conhecer todas as equipas de Animação que irão trabalhar com os seus filhos. Assim, no dia 20 às 14h30m, todos os elementos do 337, desde o mais pequenino até ao mais velho, se apresentaram com as suas mochilas e grande entusiasmo, preparados para iniciarem este novo ano. Esta atividade foi preparada pelos nossos Caminheiros e já em vista a uma grande atividade que terá lugar no mês de Março.
No dia seguinte os trabalhos continuaram com grande entusiasmo e alegria e a atividade terminou no fim da Eucaristia, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, cerca das 13h00m. Foi um fim-de-semana repleto de emoções, em que os mais velhos se reencontraram com os seus amigos e acolheram todos os elementos novos, para lhes ensinar o que é viver como Escuteiro e dentro dos ideais escutistas. A nossa missão, desde o elemento mais novo ao mais velho, é viver a nossa vida, de modo a seguir a última mensagem de B.P., deixando o mundo “um pouco melhor do que o encontrámos”.
Depois do cerimonial das passagens e da receção aos novos elementos, as várias secções reuniram-se para receber os elementos novos
Chefe Manuela Mendes
e começar a preparar o seu ano de trabalho.
30
Peditório para a LPCC Nos dias 1, 3 e 4 de Novembro de 2012, o Agrupamento 337 ajudou, mais uma vez, na realização do peditório a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, nas Caldas da Rainha. Aliarmo-nos a esta causa é sempre bastante saudável e merece toda a nossa atenção, já que nos permite contactar um pouco mais com toda a nossa comunidade e ao mesmo tempo permite apoiar esta causa.
promessas Desta forma, queríamos agradecer a todos os que contribuíram para este momento, pois, apesar de toda a crise que abala o país, a população de Caldas da Rainha continua a ser solidária. Andreia Berto—IVª Participação no Banco Alimentar Como todos sabem (ou então, deveriam saber) os Bancos Alimentares Contra a Fome são instituições particulares que recolhem e distribuem, gratuitamente, várias dezenas de milhares de toneladas de produtos alimentares a pessoas carenciadas. Como não podia deixar de ser, o Agrupamento 337 (bem como todos os escuteiros) participaram na recolha de alimentos, no fim-de-semana de 1 e 2 de Dezembro, estando representado por elementos de todas as secções no Pingo Doce (junto ao skate park). Apesar da crise que se vive no País, a população não desprezou esta causa e contribuiu generosamente, tendo esta recolha atingido 2.914 toneladas de alimentos. Não só recolheram uma grande quantidade de produtos mas também estiveram envolvidos 38, 5 mil voluntários. Estamos todos de parabéns por termos contribuído, de alguma maneira, para o sucesso desta causa. Joana Ferreira – Equipa Pantera
Lobitos na Corrida pela Vida—8 Dezembro de 2012 FOTOGRAFIAS DE Chefe Sónia e Madalena Xavier—IIª
31
Este texto procurará incidir sobre: a missão
ou ideias preconcebidas.
atual da CVP, o que é que alberga, quem lá
trabalha e qual o modo de funcionamento.
var a confiança de todos, o Movimento abstém-
Neutralidade – Com o objectivo de conser-
se de tomar partido nas hostilidades e, em todos os momentos, nas controvérsias de ordem Missão (atual) da CVP:
política, racial, religiosa ou ideológica
Independência – embora se submeta às
leis do respectivo país a CV deve conservar uma A Cruz Vermelha Portuguesa iniciou a sua atividade a 11 de Fevereiro de 1865 e foi admitida na Liga Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho a 28 de Maio de 1919. Tinha como missão socorrer os feridos e doentes (militares) em tempo de guerra.
autonomia que lhe permita actuar sempre de acordo com os princípios do Movimento.
Voluntariado – a Cruz Vermelha é uma Ins-
tituição de carácter voluntário, pelo que o voluntariado constitui a sua essência.
Unidade – em cada país só pode existir uma
Sociedade Nacional da Cruz Vermelha ou do
Hoje, embora tenha tido importantes desenvolvi-
Crescente Vermelho, que deve ser acessível a
mentos a nível estrutural que, por sua vez, obri-
todos e estender a sua acção humanitária à
garam a reajustamentos com o objectivo de
totalidade do território.
otimizar o seu funcionamento, a Cruz Vermelha
Universalidade – todas as Sociedades Nacio-
mantem inalterados os seus princípios orienta-
nais da Cruz Vermelha e do Crescente Verme-
dores definidos pelas convenções internacionais
lho que integram o Movimento Internacional
da Cruz Vermelha. Estes princípios, à semelhan-
têm os mesmos direitos e o dever de ajuda mú-
ça da Lei e princípios do Escutismo, constituem
tua.
os traços de identidade da Instituição em todos os âmbitos e níveis de atuação e apontam os valores básicos pelos quais se devem reger as pessoas vinculadas à Instituição no desempenho das suas funções. São eles:
A Cruz Vermelha Portuguesa com a sua sede nacional, delegações regionais e locais tem vindo a diversificar e a adaptar a sua ação aos vários tipos de cenário que se lhe apresentam.
Humanidade – “prevenir e aliviar o sofri-
mento humano em todas as circunstâncias”
Imparcialidade – “lutar contra todo o tipo
de preconceitos e actuar tendo em vista apenas as realizações, sem preferências pessoais 32
A delegação de Caldas da Rainha desenvolve a sua atividade nos concelhos de Caldas, Alcobaça e Óbidos.
lio para sinalização de outras necessidades básicas, etc.
Emergência:
Prevenção da saúde Formação de voluntários
Equipa de socorro
Apoio aos demais agentes de protecção civil
Apoio de primeira linha (todos os que a CVP tenha intervenção directa, apoio aos
ÁREAS DE ATUAÇÃO:
peregrinos entre outros)
Apoio de segunda linha (catástrofes naturais, incêndios industriais e florestais, acidentes, entre outras desde que solicita-
Formação:
Curso de primeiros socorros abertos a população
Formação nas escolas
Ações de sensibilização nas escolas
Informática
Inglês
Espanhol
das pelas autoridades competentes)
Equipa
de
(alojamento
apoio
à
temporário,
sobrevivência alimentação,
água, higiene, vestuário, preservação de condições de temperatura, cuidados básicos de saúde)
Equipa de comunicações (serviços básicos de comunicações)
Psicossocial:
Juventude:
Consultas de psicologia
Prevenção de raios UVs nas praias
Consultas de psicologia pós traumática
Prevenção nas escolas
Consultas de Terapia da Fala
Prevenção do tabagismo e toxicodependência
Ação social:
mais desfavorecidos
Combate ao isolamento – Teleassistên-
Escola de verão
cia; “Clic Sénior” – clube de informática
Outras atividades de caracter local e nacio-
para seniores.
Atividades com crianças no âmbito dos
nal
Apoio às famílias – Emergência social: distribuição de alimentos; visitas ao domicí-
Chefe Leonor Lalanda 33
ROUPOTECA é um conceito que teve origem no nosso Agrupamento e dada a sua crescente competência e potencialidade, este ano surge ao nível de um departamento, com objetivos e dinâmicas renovadas. O local escolhido para a dinamização deste projeto foi o espaço conhecido como Museu do nosso Agrupamento. O Objetivo é valorizar e divulgar o histórico do Agrupamento, simultaneamente com o desenvolvimento do projeto Roupo-
A Roupoteca funcionará no período da manhã
teca.
de todos os sábados das 10h às 12h.
A Roupoteca pretende ser uma forma de ajuda
O objetivo principal da recolha, seleção e sepa-
à comunidade e, ao mesmo tempo, um departa-
ração de roupa não escutista será a colabora-
mento de angariação de fundos para o agrupa-
ção com a Loja Social Ponto de Ajuda de Cal-
mento.
das da Rainha.
Pretendemos que esta funcione como um banco
Pretende-se apoiar as famílias mais desfavoreci-
de roupa reutilizável, onde serão possíveis tro-
das, indicando e divulgando o serviço Social
cas diretas de roupa escutista, e depósito de
existente na nossa Cidade, que, para além de
roupa em segunda mão não escutista.
roupa, também tem outro tipo de apoio social essencial para a comunidade mais desfavorecida. Pretendemos fazer este trabalho de recolha e seleção de roupa em 2ª mão nas nossas instalações e entregar à entidade com competência para a distribuição justa deste material. O objetivo principal da Roupoteca de recolha de material escutista será funcionar num sistema de trocas e /ou compra de roupa e material escutista. 34
As entregas de material deverão ser efetua-
O material pouco danificado, como por
das no horário de abertura da Roupoteca
exemplo bolsos descosidos, botões por pre-
(Sábados das 10h -12h) ou, em caso de in-
gar, distintivos nas camisas, serão devida-
compatibilidade horária, através de um de-
mente arranjados nas nossas instalações
pósito instalado na porta da Roupoteca;
pelos responsáveis do departamento Rou-
Só serão aceites roupas devidamente lava-
poteca.
das;
Os fundos angariados do trabalho do depar-
O material que esteja pouco danificado é
tamento da Roupoteca, reverterão para o
aceite. Entende-se como pouco danificado o
Agrupamento.
material que ainda tem possibilidade de ser
Ana Pinto
reutilizado.
FOTOGRAFIAS DE Ana Pinto
Corta o destacável seguinte e deixa (elemento e familiar) a tua opinião/crítica /ideia no nosso Baú das Ideias.
SECÇÃO (ELEMENTO OU FAMILIAR): ___________________________________ A MINHA CRÍTICA / IDEIA: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 35
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