Flash Vip 100

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ANO 19 • Nº 100 • R$15 • DEZ/2022 Entenda a nomofobia: transtorno causado pela incapacidade de ficar sem o celular FV Edição 100 | CENSO DEMOGRÁFICO DE OLHO NO QATAR Além da festa e emoção, Copa do Mundo chama a atenção para a cultura e costumes do país sede Um retrato histórico do Brasil

Com localização privilegiada ao lado da Arena Condá, o Beer – como é chamado carinhosamente por seus frequentadores – proporciona aos seus clientes uma experiência inovadora de auto service, oferecendo-lhes a liberdade de provar os mais variados chopps através de um sistema moderno e tecnológico com uso de um cartão pré-carregado. O bar oferece também outras opções de drinks, combos de destilados e conta com cozinha própria, servindo porções típicas de boteco.

Inaugurado em 2019, mais de 20 mil clientes já provaram esta experiência, com mais de 100 mil litros de chopp vendidos. Nesses três anos de história, o bar se reinventou, ampliou seu espaço e surpreendeu com uma decoração totalmente renovada, oferecendo ao cliente o espaço com deck ao ar livre integrado a um ambiente interno, proporcionando atendimento desde o happy hour ao esquenta para a balada.

Visando sempre inovar, o Beer promove eventos temáticos com decorações típicas em datas comemorativas, como Festa Junina, Oktoberfest, Halloween e muitas outras, além da tradicional Feijoada do Beer e a Churrascada do Beer.

Beer On Tap Garden: um sonho que se tornou realidade, nascido de uma ideia inovadora do sócio Fernando de Oliveira, que traz a Chapecó uma referência na vida noturna da cidade.

Epela centésima vez, aqui estou escrevendo o editorial da Flash Vip. Para cumprir esse dever que há 19 anos sou responsável, aprofundei o aprendizado e pesquisei a simbologia do número 100. Principalmente por ser esse número redondo e carregado de significados, sejam eles exatos matematicamente, como na porcentagem, onde é comum o número 100 ser a base, sendo 100 por cento o valor total. Existem 100 centavos em 1 real. Existem 100 centímetros em 1 metro. O ponto de ebulição da água é 100ºC. Sejam eles temporais como em um século há 100 anos. E em um milênio há 100 décadas. As pessoas que vivem 100 anos são chamadas de centenárias.

Ao mesmo tempo que o 100 na numerologia representa o início. Por conta do peso do número 1, os zeros chamam atenção para a completude do número cem, podendo ser interpretado como uma força sólida, integral e perfeita.

E com a energia do número um e de duplo zero, a numerologia diz para buscar a independência e o potencial pleno. Logo eu, que nunca fui próxima de assuntos místicos, senti imediatamente um fascínio sobre a força, o equilíbrio e a explosão de combinações que os números trazem, além da representatividade.

É apenas um fechar de olhos, mente quieta, corpo tranquilo e lembrar de tudo o que já foi feito. Da edição 99, 98, 97, 96… 74, 73, 72… 56, 55, 54… 40, 39, 38… 25, 24, 23… 11, 10, 9… 3, 2, 1. Escrevendo assim, bem aleatoriamente os números anteriores.

Lembro como se fosse hoje o “boneco” (piloto), que deve estar guardado em algum arquivo, feito com recortes de outras revistas. Dos disquetes usados, eram muitos, pois a capacidade de armazenamento era pequena; o fax; a internet de conexão discada; a fase da World Wide Web e a globalização; a máquina fotográfica digital de “incríveis” cinco megapixels (comprada com muito esforço); as redes sociais como o Orkut; a comunicação por meio de mensagem com o MSN, ICQ, Mirc; o programa de computador usado era o Corel Draw. Arquivos pesados, demorados para carregar, causavam o receio dos fechamentos de edição por dias, noites e madrugadas adentro.

São tantas recordações boas e construtivas, além de uma longa jornada de aprendizado e conhecimento que passaria horas para relatar meus “fragmentos de lembranças” da primeira edição até a centésima. Vou além em afirmar que conheci pessoas nessa caminhada que ocupam um lugar especial no coração, no pensamento e nas milhares de páginas escritas. Parceiros, colegas e amigos, esses os grandes responsáveis por ainda estarmos editorialmente presentes.

Fui invadida por bons sentimentos e, nesse resgate ao passado, posso estufar o peito com muito orgulho de tudo o que foi construído nessas 100 edições. Pautada fora da caixa para fazer diferente e desmistificando o conceito editorial atrelado ao comercial, ainda estamos aqui. Firmes, fortes e com muito mais vontade para as edições 101, 102, 103…

Um superbeijo e ótima leitura!

CARLA HIRSCH

carla@fvcomunica.com.br

@carlahirsch

Jornalista e especialista em Marketing pela FGV

6 HTTP://FVCOMUNICA.COM.BR/ /fvnasredes CARTA DA CARLA #100
Feliz Natal e um maravilhoso Ano Novo!
FOTOS FVCOMUNICA!
7 ÍNDICE UM RETRATO HISTÓRICO DO BRASIL 10 PAPO CABEÇA OS FLASHES DA EDIÇÃO 62 SOCIAL EXPRESSÕES DA MODA 68 MODA O MUNDO DE OLHOS VOLTADOS PARA O QATAR 42 COPA DO MUNDO VIDA ENTRE TELAS 32 ESPECIAL ANDARILHO 52COLUNA DICAS DOS COLUNISTAS 54 GUIA CULTURAL OLD BUT GOLD 66 BADALANDO NAS ANTIGAS FIQUE POR DENTRO 12 PUBLIEDITORIAL

EXPEDIENTE CÚMPLICES

EDITORA-CHEFE

Carla Grace Medeiros Hirsch

M.Tb: Sc 0002596-Jp carla@fvcomunica.com.br

DIRETORA DE JORNALISMO

Carol Bonamigo - M.Tb: 3768 SC carol@fvcomunica.com.br

DIRETOR DE CONTAS Fernando Sbruzzi nando@fvcomunica.com.br

ATENDIMENTO/COMERCIAL

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DESIGN EDITORIAL E PROJETO GRÁFICO

Duana Scussiato REDAÇÃO Mirella Schuch redacao@fvcomunica.com.br Fernando Bortoluzzi redator@fvcomunica.com.br

COLUNISTAS E CONVIDADOS DA EDIÇÃO

Afonso Wurzius, Artêmio Filho, Bruno Gerhardt, Elvis Picolotto, Luana Zanandrea, Ricardo Machado e Thiago Freitas.

PRODUÇÃO/FOTOS E CRIAÇÃO DE ANÚNCIOS Cidade Comunicação Ltda CNPJ 05.888.333/0001-12

CONTATO/REDAÇÃO Rua Uruguai, 844D Bairro Jardim Itália 89802-501 / Chapecó/SC

CAPA Arte Duana Scussiato

IMPRESSÃO Gráfica Serafinense

CAROL BONAMIGO Jornalista, especialista em Cinema e Realização Audiovisual, viciada em cultura pop e enófila de carteirinha.

FERNANDO SBRUZZI Publicitário, especialista em Merchandising, colecionador de LPs e CDs que embalam a trilha sonora da sua vida.

ELUISE CENCI

Publicitária, apaixonada por música, dança, viagens, técnicas de encantamento e viciada em vendas.

MIRELLA SCHUCH Aspirante a jornalista, adora ouvir e contar boas histórias e tem o aprendizado como combustível da vida.

FERNANDO BORTOLUZZI Jornalista recém-saído do forno em busca de expansão e conexão. Acredita no jornalismo como grande ferramenta de transformação social.

KETHERYN FISTAROL Estudante de Publicidade e Propaganda, amante da literatura, MPB e games, mãe de pet e sempre aprendendo algo novo.

DUANA SCUSSIATO Designer editorial há 13 anos, frenética e dona da frase ‘eu ouvi num podcast’.

8 UM TIME DESSES, BICHO
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UM RETRATO HISTÓRICO DO BRASIL

A PRIMEIRA COLETA DE DADOS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA FOI EFETUADA EM 1808, VISANDO ATENDER ESPECIFICAMENTE A INTERESSES MILITARES. MAS O DENOMINADO CENSO GERAL DO BRASIL, REALIZADO EM 1872, É CONSIDERADO O PRIMEIRO FEITO NO PAÍS, CONDUZIDO PELA ENTÃO DIRETORIA-GERAL DE ESTATÍSTICA. VOCÊ PODE TER RECEBIDO EM SEU DOMICÍLIO, NOS ÚLTIMOS MESES, UM DOS RECENSEADORES DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE, PARA A COLETA DE DADOS QUE VÃO INTEGRAR O CENSO DEMOGRÁFICO 2022. REALIZADO COM PERIODICIDADE DECENAL, NESTE ANO SERÃO RECENSEADOS CERCA DE 78 MILHÕES DE DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES DO NOSSO PAÍS, INCLUINDO ALDEIAS INDÍGENAS E TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS. PARA APROFUNDAR O ASSUNTO, A FV CONVERSOU COM A COORDENADORA DE ÁREA DO CENSO DEMOGRÁFICO 2022 DE CHAPECÓ E REGIÃO, CRISTIANE LAZZARIN. >>

O Censo constitui a principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os municípios do País e em seus recortes territoriais internos, tendo como unidade de coleta a pessoa residente, na data de referência, em domicílio do Território Nacional. Ele vai ajudar cada um de nós a conhecer melhor o País, nossos estados e, principalmente, nossos municípios. Os resultados do Censo 2022 vão refletir a realidade brasileira, fornecendo o retrato do Brasil num determinado período de tempo. Seus dados serão utilizados em programas e projetos que vão contribuir para que todos os governantes tenham como planejar as políticas públicas de cada município do País. Mas não é só o governo que se beneficia dos dados do Censo Demográfico.

10 FOTOS ARQUIVO PESSOAL E AGÊNCIA BRASIL
Flash Vip. Muito mais que um levantamento quantitativo da população, qual a importância de realizar o Censo Demográfico?

A sociedade também pode fazer uso de seus resultados, utilizando-os na seleção de locais para a instalação de fábricas, supermercados, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes, lojas; na análise do perfil da mão de obra brasileira, instrumento fundamental para sindicatos, associações profissionais e entidades de classe; na análise acadêmica do perfil sociodemográfico e econômico da população e sua evolução entre 2010 e 2022; e na reivindicação dos cidadãos por maior atenção do governo municipal ou estadual para problemas específicos, expansão da rede de água e esgoto, da rede telefônica, acesso à internet, dentre outros. São inúmeros os usos que um país pode fazer dos resultados de um Censo Demográfico.

Quais as novidades do Censo 2022?

Uma pergunta foi inclusa no questionário de amostra, para investigar a quantidade de brasileiros identificados com autismo. A grande novidade também é a inclusão da investigação sobre os povos quilombolas. Além de identificar e quantificar aqueles que se autodeclaram como quilombolas, o questionário também irá avaliar as condições de vida do grupo, reunindo dados a respeito da educação, saúde, saneamento básico, entre outras informações. Isso será fundamental para as políticas públicas incluírem esses povos no seu planejamento.

Em 2020, o Censo não foi realizado por conta da pandemia de Covid-19, e em 2021 não foi feito por conta de corte orçamentário. Quais os impactos da falta de atualização dos dados nos últimos 12 anos?

Uma sociedade que conhece a si mesma pode executar, com eficácia, ações imediatas e planejar com segurança o seu futuro. Tivemos muitas variações importantes nesses últimos 12 anos. Junto com a mudança de todo cenário brasileiro, tivemos as migrações

de outros países, que também não foram contabilizadas para que todo e qualquer representante político possa realizar ações para esses imigrantes. Nossa realidade mudou muito nos últimos anos e o Censo é como um raio X do nosso País.

A pandemia de Covid-19 gerou novos questionários para o Censo Demográfico ou tende a gerar para os próximos?

Quando ocorreu a pandemia, os questionários do Censo já estavam consolidados, não sendo incluídas perguntas sobre o assunto em questão. O IBGE investigou a Covid-19 através da PNAD Covid, uma pesquisa nacional de domicílios que é aplicada através de uma seleção de locais por amostragem. Foi realizada durante o auge da pandemia, por telefone, investigando dados sobre a situação e contato das pessoas com a doença.

O Censo possui dois tipos distintos de questionário, o simples e o completo. Quais as diferenças entre eles e o que define qual será respondido?

O questionário básico da pesquisa conta com 26 questões e investiga as principais características do domicílio e dos moradores. Além disso, uma parce-

la dos domicílios é selecionada para responder ao questionário da amostra, que conta com 77 questões. A investigação desses lares, além dos quesitos presentes no questionário básico, outros mais detalhados, com temas específicos: características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, mortalidade e autismo. A escolha desses questionários de amostra, o mais completo, são por frações amostrais, sendo elas: em municípios com até 2,5 mil habitantes, são aplicados 50% de questionário de amostra; em municípios de 2,5 mil até 8 mil habitantes, são aplicados 33% de questionário de amostra; nos municípios de 8 mil até 20 mil habitantes, são aplicados 20% de questionário de amostra; nos que possuem de 20 mil até 500 mil, são aplicados 10% de questionário de amostra; e naqueles acima de 500 mil habitantes, são aplicados 5% de questionário de amostra.

11 PAPO CABEÇA confira mais no site >> fvcomunica.com.br
(...) Seus dados serão utilizados em programas e projetos que vão contribuir para que todos os governantes tenham como planejar as políticas públicas de cada município do País.

Você é o protagonista do seu futuro

Novo Ensino Médio do Colégio Unochapecó oferece metodologia inovadora e assertiva com estrutura de universidade.

Um colégio de Ensino Médio com o aporte de uma Universidade e que permite ao jovem experimentar na prática e encontrar a sua vocação para o futuro. Há alguns anos, uma instituição com esta estrutura era impensável aqui na região Oeste. Até 2021. Surge então o Colégio Unochapecó, com proposta e metodologia únicas, já seguindo as normativas do novo EM, que está sendo instituído em todo o País. Afinal de contas, se era para começar, precisava ser de forma ainda mais inovadora.

A nova proposta descrita na Base Nacional Comum Curricular consiste em dividir cada um dos três anos entre a Formação Geral Básica, que abrange as áreas de conhecimento – Matemática e Suas Tecnologias, Linguagens e Suas Tecnologias, Ciências da Natureza e Suas Tecnologias e Ciências Humanas e

Sociais Aplicadas –, e os Itinerários Formativos, com aprofundamento das áreas de conhecimento em formação técnica e profissional. É nesta segunda parte que os estudantes vão aprofundar os conhecimentos da Formação Geral Básica e fazer escolhas de acordo com a área com que mais se identificam profissionalmente.

Mas as mudanças não param por aí. Os estudantes, para mobilizar o conhecimento de forma integrada, não vão mais ter matérias isoladas como conhecemos, mas aprenderão cada um dos conteúdos das disciplinas que compõem a área de conhecimento de forma interdisciplinar e inovadora. A proposta do ensino parte da aplicabilidade do conhecimento. “Nós temos dois professores que atuam em cada área, que entram juntos na sala de aula para mobilizar o conhecimento de forma integrada. Não é difícil você encontrar aqui no Colégio Uno, por exemplo, na aula de Linguagens uma atividade prática de Educação Física que se articula com os saberes de Arte, das Línguas Por-

FOTOS UNOCHAPECÓ #PUBLI/EDUCAÇÃO

tuguesa e Inglesa. Nós temos como ponto de partida nas áreas de conhecimento as competências específicas, elas vão se desmembrando em habilidades e delas emergem os conteúdos disciplinares”, explica a diretora do Colégio Unochapecó, Marizete Matiello.

Desde o primeiro ano, os estudantes passam a ter um período de experimentação com todas as possibilidades de aprofundamento dos Itinerários Formativos. O Colégio Uno já oferece formação Técnica em Comunicação Visual; Qualificação Profissional em Negócios, Finanças e Empreendedorismo; Aprofundamento em Saúde e Meio Ambiente; e um quarto, desenvolvido especialmente por demanda dos próprios alunos. “Como é um movimento de escolhas, percebemos que o grupo queria estudar um pouco de finanças e de saúde, porque mesmo entendendo que almejavam ser médicos, eles precisam saber de negócios. Por isso, criamos um quarto itinerário, que é aprofundamento em Saúde, Ambiente e Empreendedorismo, porque as escolhas são sempre a partir do que você acolhe dos estudantes. A sacada é a escuta, precisamos ouvir o jovem”, completa a diretora.

de diferentes áreas, 126 laboratórios, notebooks sempre à mão, excelente conexão com a internet e a maior biblioteca da região – inclusive em formato digital –, tudo isso disponível aos professores e alunos do Colégio Unochapecó. Uma metodologia que funciona como uma janela para o estudante vislumbrar as perspectivas de seu futuro profissional, já com um pé na educação superior.

O aluno do Colégio Unochapecó está um passo à frente, com as oportunidades de participar de eventos científicos da universidade – como o SIEPE, onde já foram inscritos e premiados artigos científicos de alunos do Ensino Médio –, de atividades no Pollen Parque Científico e Tecnológico, projetos de extensão da universidade e até mesmo de editais de bolsa PIBIC/EM, orientados por professores dos programas de Mestrado e Doutorado da Unochapecó.

O professor e Coordenador Pedagógico, Odilon Poli, explica que todo o ensino é em cima de problemas concretos, onde os estudantes compartilham conhecimento trabalhando em grupo, e não individualmente. “O grande diferencial é que nós temos uma estrutura laboratorial invejável, há um equipamento disponível para cada aluno. Assim, eles aprendem muito mais, colocando a mão na massa, experienciando e vislumbrando em evidências concretas aquilo que estão estudando teoricamente. Não existe na região Oeste nenhuma outra escola com estrutura comparável ao disposto pelo Colégio Uno”.

SIMBIOSE

A UNIVERSIDADE A possibilidade de criar novos Itinerários com facilidade só existe graças ao aporte oferecido pela estrutura universitária da Unochapecó, que dispõe de 52 cursos de graduação, profissionais altamente qualificados

Colégio Unochapecó colegiounochapeco.com.br colegiouno@unochapeco.edu.br 49 2049.8440 / @colegio.unochapeco

O perfil do estudante que sai do Colégio Unochapecó é um aluno protagonista, crítico, reflexivo e que possa dar sua contribuição à sociedade, levando os conhecimentos da educação básica para serem aplicados nas demandas complexas de seu cotidiano. Uma metodologia inovadora e dedicada em auxiliar o jovem a tomar decisões seguras em compromisso com seu futuro.

apresentado por

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COM

Estudar e criar, é só começar!

Conheça o novo curso de Cinema e Mídias Digitais da Unochapecó.

Ofuturo da economia e das profissões, em todo o mundo, aponta para uma relevância cada vez maior da indústria criativa. A nova geração de comunicadores no meio audiovisual tem o desafio de produzir conteúdo que circule desde o streaming até as redes sociais e os videogames, com a linguagem de cada formato, e capaz de gerar experiências com realidade híbrida. A produção de conteúdo exige profissionais qualificados, criativos e organizados, que naveguem entre as artes cinematográficas clássicas até as novas mídias.

Pensando nesses profissionais do futuro, a Unochapecó lança o curso de graduação em Cinema e Mídias Digitais. Durante oito semestres, o novo curso levará os acadêmicos ao encontro dos principais conceitos e diversas técnicas de produção de conteúdo audiovisual. Para dar suporte à sala de aula, o curso conta com laboratórios, com softwares de criação e edição gráfica, estúdios de fotografia, mídias audiovisuais e mídias sonoras. Além disso, junto com os cursos da Escola de Comunicação e Criatividade, compartilha atividades como viagens de estudos, eventos, cursos livres, entre outros. A Unochapecó também oferece diversas possibilidades de bolsas de estudo. O professor e Diretor de Ensino da Unochapecó, Hilario Junior dos Santos, explica que as práticas do curso irão desafiar o repertório cultural dos estudantes para realizar as mais criativas produções de conteúdo audiovisual. “As experiências começam com a produção clássica, voltada a artes como vídeo-instalação, videoclipe, curta-metragem de ficção e documentário. Depois, as produções se voltam a novas telas e suas particularidades, como as redes sociais, os games e ambientes virtuais interativos. A comunicação tem se voltado cada vez mais para mídias em vídeo e áudio em comparação às demais. Assim, há a tendência de que se realize cada vez mais conteúdos audiovisuais e há a necessidade dessa atividade ser mais qualificada, criativa e inovadora”, conta.

apresentado por

Os profissionais formados em Cinema e Mídias Di gitais poderão atuar em produtoras e estúdios criativos, agências de comunicação e publicidade, veículos de comunicação, empresas privadas, públicas e ONGs. Além disso, há um grande mercado para explorar por meio do empreendedorismo e de novos formatos de negócios, como áreas de branding, social media, inovação e tecnologia da informação (TI).

O jornalista e professor membro do Núcleo Docente Estruturante do curso de Cinema, Francesco Flávio da Silva, também explica que o curso é uma ótima opção para comunicadores já graduados. A formação na área do audiovisual e das novas mídias, de acordo com o professor, se torna complementar a muitas outras áreas da comunicação e além. “Como costumamos dizer, hoje ‘tudo é vídeo’. Temos médicos, advogados, administradores, arquitetos, necessitando de conteúdos audiovisuais para divulgar o seu trabalho e se relacionar com os clientes e a sociedade. A formação nesta área pode gerar autonomia e uma excelente base para a produção de conteúdo. Não há limites”.

UNOCHAPECÓ

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Cirurgia Bucomaxilofacial

Uma verdadeira arte em saúde.

Oesporte é uma das causas frequentes de trauma maxilofacial. Um exemplo recente foi o caso do lateral da Arábia Saudita, Al-Shahrani, que sofreu um choque com o goleiro Al-Owais, perto do fim da vitória por 2 a 1 sobre a Argentina, na estreia da Copa do Mundo deste ano, no Qatar. Uma joelhada atingiu seu rosto, fraturando o osso da mandíbula, maxila e zigomático. Para reparar tamanho trauma na região do rosto, preservando toda a estrutura facial, é necessária uma cirurgia bucomaxilofacial – especialidade responsável pelas estruturas esqueléticas da face e por todo o complexo orofacial, que inclui articulação, dentes, mucosas, lábios e língua, e estruturas anatômicas associadas.

O trauma de face é extremamente comum e pode ocorrer, além dos esportes, também em quedas, acidentes automobilísticos, ferimentos por arma de fogo, agressões e acidentes domésticos. Como explica o cirurgião-dentista e traumatologista bucomaxilofacial, Silvio Gallon, um dos profissionais à frente da Clínica Arte & Face, o atendimento rápido, com o devido apoio tecnológico das imagens radiográficas e o diagnóstico clínico do profissional, são fundamentais para o desfecho do tratamento. “Colocar os ossos da face em sua orientação e posição corretas, restabelecer as funções e minimizar o dano estético são os objetivos do cirurgião. A face acomoda os olhos, nariz e boca e, na ocorrência de um traumatismo, todas essas estruturas e funções podem ser comprometidas, sendo muito importante a atuação rápida e eficaz do cirurgião, a fim de minimizar as múltiplas intervenções futuras e as sequelas do trauma”.

A especialidade da Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial é muito ampla e cuida de uma parte nobre de nossa saúde: a face. Atuando nos traumas como o ocorrido na Copa ou nas cirurgias eletivas, como as ortognáticas, cabe ao profissional zelar pelo pronto restabeleapresentado por

cimento das funções básicas do paciente e o sucesso e estabilidade do tratamento a longo prazo. “Questões estéticas e harmônicas da face podem e devem ser consideradas nas cirurgias, uma vez que o rosto é a expressão individual do ser, sendo seu cartão de visitas e seu painel de emoções. Assim, a responsabilidade do cirurgião bucomaxilofacial é muito grande, pois deve alinhar função, forma e percepção. Uma verdadeira arte em saúde!”, completa Silvio.

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DR. SILVIO M. GALLON CRO-SC 4818 Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial DRA. IARA C. GALLON CRO-SC 8051 Implantodontia e Prótese Rua Mato Grosso, 105 D Jardim Itália / Chapecó @arteefaceodontologia (49) 9 9162.3434
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Dermatologia e estética

Realçando a beleza natural.

Adermatologia é uma especialidade médica responsável pela saúde da pele, mucosas, cabelos e unhas; engloba o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças que atingem estas regiões do corpo humano. Quando aliada à estética, passa a se preocupar também com a aparência de cada pessoa, oferecendo alternativas de procedimentos que podem ser para rejuvenescimento ou melhora no aspecto de alguma particularidade que causa incômodo ao paciente.

“É de amplo conhecimento que cuidar da estética está muito atrelado à condição psicológica do indivíduo, visto que reflete diretamente na autoestima e percepção da própria imagem. Entretanto, nos últimos anos, com o crescimento das redes sociais, a dermatologia com finalidade estética ganhou força e muitos acabaram entrando numa obsessão e até desenvolvendo casos de transtornos psiquiátricos por não atingir a perfeição que é pregada midiaticamente”, analisa a dermatologista Vanessa Gheno.

A médica lembra que não há só um tipo de beleza, mas diversidades quando se trata de estética. “Nesse processo de cuidar da pele e da aparência é importante que cada pessoa entenda que as diferenças em nossas formas, tamanhos e cores são o que nos tornam únicos. Podemos sim contar com todos os recursos disponíveis para estarmos à vontade com nossa aparência, desde que haja uma harmonia dessas características, valorizando a beleza natural de cada indivíduo”, reflete.

Para a profissional, é indispensável mencionar que medidas preventivas como o uso de filtro solar e ingestão da quantidade adequada de água por dia demandam baixo custo e empenho e são altamente eficazes na prevenção do envelhecimento precoce. “Cuidar de si é um ato de amor próprio e os

VANESSA GHENO CRM/SC 17.854 / RQE 14.819

procedimentos estéticos favorecem nossa autoestima. Sentir-se confortável no próprio corpo é essencial para que nossa confiança esteja em alta, mas ela não depende apenas da sua imagem, ela é um processo construído em cada fase da vida”, afirma Vanessa. apresentado por

Médica Dermatologista / Av. Porto Alegre, 79D / Centro Clínico Salutare / sala 902 / Chapecó / dermatologia@vanessagheno.com @vanessagheno / (49) 9 9811.3039

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Terapia Nutricional Injetável

Soluções intravenosas e intramusculares garantem uma melhor absorção de substâncias.

Nos tratamentos médicos, sempre temos que decidir sobre a via de administração de medicamentos e suplementos. Eles acontecem geralmente pela via oral (cápsulas, comprimidos e xaropes) para uso de medicações, hormônios e também vitaminas e minerais, pois a maioria dos pacientes tolera bem esse método.

O fato é que existem pessoas que não aceitam bem o tratamento oral por vários motivos, sejam eles gástricos, dores estomacais, dificuldade de absorção, doenças inflamatórias intestinais, entre outros. Esses pacientes podem se beneficiar de terapias onde a reposição se faz por meio injetável, através de um soro ou uma injeção muscular – ou até mais de uma – com boa capacidade de absorção e biodisponibilidade do organismo.

Neste sentido, podemos estabelecer os principais benefícios da soroterapia ou uso de injetáveis na medicina, que são a garantia de uma maior absorção da substância a ser utilizada. Nesses casos é possível obter 99% de biodisponibilidade, quando comparada à via oral, onde esse grau é muito menor, dependendo da substância.

Outra vantagem é a rápida reposição. Citando o exemplo de um paciente com deficiência de ferro. Nesses casos, o uso endovenoso do ferro em poucas sessões pode fazer a reposição deste mineral, que quando administrado em cápsulas ou líquido pela via oral levaria meses para repor, além de causar desconforto gástrico, náuseas e até vômitos. Outro benefício da terapia nutricional injetável é gerar uma maior aderência ao tratamento, fazendo com que o médico tenha certeza que as substâncias administradas estão sendo absorvidas na frequência correta. Muitas vezes o médico prescreve um tratamento via oral ao paciente e este, devido à rotina ou outros motivos, não adere ao tratamento e automaticamente não atinge os benefícios.

E para quem seria indicado fazer uma reposição nutricional de maneira injetável?

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As principais condições que indicam a reposição por esta via são disbiose intestinal, pacientes pós-bariátricos, síndromes intestinais disabsortivas, síndromes disfágicas, idosos, obesidade, stress oxidativo, pacientes oncológicos, dentre outros. Minimizar os efeitos de primeira passagem hepática também é um dos aspectos relacionados a uma das vantagens de se utilizar a via injetável, diminuindo assim o risco de hepatite medicamentosa.

Uma resolução do Conselho Federal de Medicina estabelece que “a reposição de deficiências de hormônios e de outros elementos essenciais se fará somente em caso de deficiência específica comprovada, de acordo com a existência de nexo causal entre a deficiência e o quadro clínico, ou de deficiências diagnosticadas cuja reposição mostra evidências de benefícios cientificamente comprovados”. Neste sentido, é importante a consulta médica e exames complementares a fim de que a partir daí seja estabelecido o diagnóstico e o tratamento, independente de ser por via injetável ou não.

99199.5555

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Tratamento odontológico sem medo

Saiba como funciona a sedação na odontologia.

Asedação em ambiente de consultório odontológico tem ganhado espaço e interesse, pois além de garantir um relaxamento e até ausência dos sintomas de medo e ansiedade, é segura e pode ser usada em vias não invasivas conhecidas na administração de medicamentos, incluindo as vias intranasal e inalatória na grande maioria. De acordo com a cirurgiã-dentista Angela Aiolfi, a sedação é um diferencial para um tratamento tranquilo e sem desconforto, pois evita o procedimento adicional da anestesia geral em hospital, que em sua maioria não se justifica pelo custo-benefício.

Basicamente, a sedação é uma depressão da consciência induzida por drogas/medicamentos durante a qual os pacientes respondem intencionalmente a comandos verbais ou após estimulação tátil leve. Um estado de bem-estar geral é adquirido após iniciar o procedimento de sedação, no caso de adultos fóbicos ou crianças é particularmente ideal. O bem-estar adquirido é por fornecer inibição da dor, sem alterar o estado de consciência do paciente, para uma variedade de procedimentos dolorosos em crianças e adultos.

“Os objetivos da sedação pediátrico e adulto são muitos, podendo ser usada para os procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Os mais comuns são para resguardar a segurança e o bem-estar do paciente; minimizar o desconforto físico e a dor; controlar a ansiedade, minimizar o trauma psicológico e maximizar o potencial de amnésia; modificar o comportamento e/ou movimento de modo a permitir a realização segura do procedimento; e devolver o paciente a um estado em que a alta da supervisão odontológica seja segura, conforme determinado por critérios reconhecidos”, explica a especialista em Sedação.

Conforme a profissional, a sedação deve vir acompanhada pre-

viamente por uma consulta, na qual pode-se estabelecer a dose e via de aplicação, após avaliar o tipo de comportamento, peso, tolerância e possíveis interações medicamentosas do paciente, para então determinar o ambiente e horário que será realizado o procedimento proposto.

Angela explica que os pacientes considerados candidatos apropriados para sedação mínima e moderada são adultos com medos ou fobias de dentista, crianças com necessidades especiais e aquelas que apresentam problemas que requerem consideração adicional e individual.

“Uma curiosidade é que a sedação pode auxiliar muito os pacientes que possuem reflexo de ânsia/vômito no atendimento convencional do dentista. Pode ser usada também para procedimentos convencionais de limpezas até cirurgias de implantes dentários e remoção de dentes do siso”, orienta, lembrando que todo procedimento de sedação é acompanhado e monitorizado por profissional responsável, de forma que seja seguro e indolor.

ANGELA AIOLFI

CRO SC 15921 / Cirurgiã-dentista

Avenida General Osório 273-D / Edifício General Osório / sala 901 / Chapecó

apresentado por

@angelaaiolfi / (49) 9 9912.7995

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Whats: (49) 3199-1400 | Rua Mal Bormann, 365 D | Ed Le Jardin (nossa Sala 2 fica na Rua Pio XII) Centro de Chapecó #COISASBOAS NASUAVIDA PRESENTES CRIATIVOS E INUSITADOS M A R C A A U T O R A L Loja Online pululi.com.br | Instagram @pululicoisas DESPERTAR SENTIMENTOS ENCANTAMENTO

Encontre seu local de felicidade perfeita

Dedicação e atendimento personalizado para quem está em busca dos melhores negócios imobiliários.

AElysium Negócios Imobiliários nasceu do sonho de duas corretoras de imóveis que decidiram unir as suas forças e experiências no ramo. Formada em Administração, Ana Paula Devens possui mais de oito anos de experiência imóveis. De origem humilde, mirou alto e seguiu seu anseio em ter seu próprio negócio.

Já a sócia Aline Camello não tinha esse objetivo final, foi descobrindo o que gostava com o passar do tempo, mas sempre teve em seu coração o propósito de ajudar as pessoas. Após quatro anos trabalhando na área de sua primeira graduação, percebeu não ser o que queria, e uma especialização a apresentou à indústria da construção que se tornou uma paixão. Do curso Técnico em Transações Imobiliárias, veio a segunda graduação, em Arquitetura e Urbanismo. “Tudo foi um aprendizado. Minha vida sempre foi e será ajudar as pessoas, tanto a encontrar seus lares como em arquitetar e melhorar seus ambientes”, conta Aline e Ana Paula completa: “Se fizermos tudo com muito amor, fé, dedicação e resiliência, tudo dará certo”.

E assim nasceu a Elysium, palavra que vem do franco-grego e significa “felicidade perfeita”, traduzindo inteiramente o que a imobiliária quer proporcionar às pessoas que buscam pelo seu local ideal, assessorando os seus clientes de locação e vendas, em busca do seu imóvel.

“Em nossos 15 anos de experiência somados, vemos o ramo imobiliário com um grande crescimento e percebemos que o melhor investimento a longo prazo é em imóveis, tanto pela segurança como pela rentabilidade”, afirmam as sócias. apresentado por

As sócias Ana Paula Devens (CRECI/SC 38987 F) e Aline Camello (CRECI/SC 32311 F)

Na Imobiliária Elysium, a história de vida de cada um, suas realizações e relacionamentos são priorizados do início ao fim, passando transparência, confiança e agilidade. Além de locação e vendas, a empresa faz avaliação de imóveis e projetos de arquitetura e interiores.

“Ser empreendedor é desafiador, mas ao mesmo tempo libertador e gratificante, pois quando você ama o que faz, todo esforço vale a pena”, concluem Ana e Aline.

Imobiliária Elysium / CRECI SC 7189 J Rua Israel, 211D / Bairro Maria Goretti Chapecó imobiliariaelysium.com.br @elysium.imoveis (49) 9 9150.5972

ANA PAULA DEVENS & ALINE CAMELLO
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O modo como nos apresentamos faz toda a diferença

Antes do aperto de mãos e a assinatura do papel, abrir portas para um relacionamento é imprescindível.

Muitos pensam que vender é o mesmo que falar. Como se fosse necessário apenas apresentar o produto e, se interessar o cliente, é negócio fechado. Os vendedores mais experientes, por outro lado, sabem que ouvir é a parte mais importante do trabalho. Conhecer as necessidades e saber a quem o objeto de interesse está sendo ofertado. Ou ainda melhor, encontrar o objeto de interesse que mais se encaixe e atenda as demandas da outra parte. Mas e se fosse possível aperfeiçoar ainda mais essa experiência? A realidade é que é sim.

Abrir espaço para estabelecer relações entre vendedor e clientes garante maior confiança e um ambiente de risco reduzido para pessoas que nunca antes tiveram uma conexão acessarem produtos e serviços sem ficar com um pé atrás. É a chamada “economia da confiança”, mas vamos por partes. Felipe Dall Igna, corretor de imóveis, iniciou sua carreira com seu primeiro emprego no ramo em 2017, longe das vendas, no setor administrativo. Com o convívio diário em meio a negócios, conversas, propostas, atendimentos e sentindo o andar da carruagem, despertou um interesse ainda maior pelo ramo. “Claro que não seria simplesmente entrar neste mercado, mas o modo como vi o mundo imobiliário e os corretores me fez chegar à conclusão de que eu precisava criar algo novo para surpreender, com entusiasmo permanente e um olhar único sobre cada imóvel”, conta o corretor.

Entusiasmo e atenção a detalhes. Dois elementos que fazem grande diferença na hora de proporcionar a melhor experiência de sucesso ao cliente. Mesmo assim, se não há confiança, este não vai pensar duas vezes antes de buscar um concorrente que pareça mais confiável e competente. Por outro lado, através do estabelecimento de uma relação – começando até mesmo de forma simples, com uma breve apresentação e expondo suas motivações e objetivos – você institui um canal de comunicação e empatia, reforçando a mensagem de que o objetivo real da empresa não é apenas ganhar

dinheiro, mas gerar algum tipo de valor e proporcionar o melhor do serviço. Essa é a economia da confiança. Quem sai ganhando, no final das contas, é o consumidor. “Busco, acima de tudo, entender a necessidade de cada cliente, para contribuir da melhor forma na realização dos seus projetos e sonhos. Por isso, cada vez mais procuro me aperfeiçoar, qualificar e exercer o melhor que pode ser feito. O atendimento deve ser o melhor para tornar a com-

pra ou venda de um imóvel uma experiência diferenciada”, afirma o CEO da Dall Igna Consultoria Imobiliária.

FELIPE DALL IGNA

CRECI/SC 32.357 F / Corretor de Imóveis e CEO da Dall Igna Consultoria Imobiliária / Chapecó @dallignacorretor (49) 9 9936.6809

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Exercício físico com atenção e qualidade

OFERECE ATENDIMENTO PERSONALIZADO EM ESPAÇO EXCLUSIVO

Anos de profissão e as mais variadas experiências como professores de Educação Física levaram os personal trainers Rosane Bregalda e Juliano Cansian a unirem-se na iniciativa de oferecer exercício físico de forma mais próxima e diversificada ao público, otimizando os resultados. Este é o objetivo do Studio Vitalitá Treinamento Personalizado, que completou dois anos de atividade em outubro e oferece uma estrutura completa, do café pré ou pós-treino a equipamentos de qualidade, em um ambiente tranquilo para receber quem busca melhorar sua qualidade de vida. O diferencial é o treinamento personalizado, realizado em pequenos grupos ou individual, com profissionais capacitados e treinos elaborados para respeitar o ritmo biológico e as necessidades de cada um. Todo o suporte é oferecido para atingir metas pessoais com maior segurança e eficácia.

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STUDIO
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Em busca de resultados mais seguros e naturais

Visando o constante aperfeiçoamento de seus conhecimentos e habilidades, a especialista em Harmonização Orofacial, Samantha Busnello, realizou mais um curso de especialização. Durante três dias no mês de outubro, ela esteve em São Paulo para uma experiência de imersão em harmonização facial com cadáveres frescos, onde aprimorou e refinou técnicas como aplicação de toxina botulínica, ácido hialurônico, bioestimuladores, fios de sustentação e lifting temporal. O curso consistiu na execução dos procedimentos e na dissecação dos cadáveres para visualizar e avaliar os resultados, possibilitando explorar na prática as complexas estruturas anatômicas, assim como as formas mais seguras de aplicação. Este tipo de imersão permite um conhecimento ainda mais aprofundado e uma melhora na aplicação dos produtos e técnicas para recuperar aspectos de um rosto jovem e com expressões naturais.

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CURSO IMERSIVO PERMITE EXPLORAÇÃO PLENA DA ANATOMIA HUMANA E CONFERE MAIOR SUCESSO DOS RESULTADOS EM PROCEDIMENTOS DA HARMONIZAÇÃO FACIAL Marcus Sodré, Samantha Busnello e Andrea Tedesco
@escalinteriores R. Euclídes Prade, 212 - Chapecó (49) 99116-5246

Uma loja de acessórios extraordinários em Chapecó

A GUTÊ, que já conquistou celebridades brasileiras como Patrícia Poeta, Fernanda Rodrigues, Danielle Winits e Mel Lisboa, entre outras, reinaugurou sua loja em Chapecó no fim de novembro. Com criações exclusivas e design único, a marca de acessórios da região conta com lojas em Chapecó e Pinhalzinho, mas já ganhou o mercado nacional com seus acessórios marcados pela ousadia nas formas e cores, realizando vendas para todo o País por meio das plataformas digitais. Para marcar essa nova etapa de expansão da empresa, as empreendedoras Fernanda e Natalia Franz Wollmann trazem a Chapecó um ambiente com a nova identidade visual da marca, em um local que transpira moda e design, onde a ousadia dos produtos transborda pela loja. Um espaço especial para receber as clientes da cidade e da região com muito carinho e o estilo conceitual habitual da GUTÊ. A loja fica bem na entrada da cidade, pertinho do Shopping, com estacionamento exclusivo. Um espaço com muita diversidade de acessórios para montar looks tanto para festa quanto para o dia a dia e também para presentear com muito estilo.

Um jeito simples e sincero de fazer rock n’roll

“ACREDITAMOS QUE ATRAVÉS DA MÚSICA CONSEGUIMOS CHEGAR MAIS PERTO DO SEU CORAÇÃO”

Há 17 anos, quatro amigos de Chapecó se reuniram para compartilhar ideias sobre música e pensar mais longe. O projeto deu certo, teve apoio, e hoje a Banda Dazantigas toca em mais de 10 rádios e aproximadamente 80 cidades da região já ouviram seu som, conquistando um número expressivo de admiradores. Tendo no currículo um dos palcos do maior festival de música do Sul do Brasil, o Planeta Atlântida, a ‘Daza’ – composta por Rafa Barros (vocal), Valdo Padilha (violão e vocal), Thiago Zani (bateria), Julio Cezar (guitarra) e Guilherme Adamczyk (baixo) – apresenta músicas autorais e covers de clássicos nacionais com descontração e amor nos demais palcos da vida. Os três discos da Banda Dazantigas estão disponíveis nas plataformas digitais.

A força da mulher italiana

Nascido da essência da tradição familiar, o Armazém Pierina, em Concórdia, se consolida como um ponto de encontro para celebrar bons momentos. Dispondo de gastronomia de qualidade, uma taça de vinho ou um bom café, não faltam bons motivos para confraternizar. O ambiente cheio de aconchego tem um cardápio pensado para o café da manhã, almoço e jantar, bem como uma vitrine de doces, tortas e salgados, além de servir uma seleção de cafés especiais. O atendimento é de segunda a sábado, das 7h30 às 21h.

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FORTE, ATUANTE E ACOLHEDORA. SÃO OS VALORES QUE REPRESENTAM O MELHOR DA GASTRONOMIA, DO CAFÉ DA MANHÃ AO JANTAR
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Uma clínica completa, com soluções para todas as áreas da odontologia.

- Facetas em resina e porcelana com naturalidade;

- Ortodontia (convencional e Invisalign);

- Restaurações estéticas;

- Próteses sobre implantes;

- Pioneiros em tratamentos realizados com Laser de alta potência Litetouch, de maneira muito mais rápida, eficaz e indolor (quando comparados com tratamentos realizados de maneira convencional)

• Especialista em Ortodontia • Reabilitação Bucal • Estética Dental • Professor da Especialização em Implantodontia da UnoChapecó • Membro da IADL International Academy Lasers in Dentistry Juliano Zeni I CRO/SC 6106

A EVOLUÇÃO CONSTANTE DA TECNOLOGIA É FASCINANTE E, COM ISSO, DIVERSOS DISPOSITIVOS E FUNÇÕES SÃO CRIADOS PARA TORNAR A NOSSA ROTINA MAIS PRÁTICA. O CELULAR É UM DOS GRANDES EXEMPLOS DE COMO UM SIMPLES APARELHO PODE ARMAZENAR TODA A NOSSA VIDA. MAS COMO DOSAR QUANDO O USO SE TORNA EXCESSIVO E ATÉ MESMO NOCIVO? OU AINDA, É POSSÍVEL SE IMAGINAR SEM ELE?

reportagem CAROL BONAMIGO arte DUANA SCUSSIATO

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Opessoal anterior à Geração Z (aqueles que nasceram até 1995) lembra dos primeiros aparelhos de celular ao qual tiveram acesso como ele realmente se vendia: apenas um telefone móvel. Mensagens de SMS – se tivesse crédito –, um toque para chamar a atenção de outra pessoa ou o famoso “jogo da cobrinha” eram suas principais funções no início dos anos 2000. Nem vamos voltar aos primórdios dessa tecnologia, quando o auge da evolução era simplesmente ligar para alguém de qualquer lugar.

Hoje, parece inconcebível pensar em fazer apenas isso com o celular. Tudo está na palma da mão. Trabalho, notícias, redes sociais, vídeos e fotografias, grupos de conversa, movimentação bancária, monitoramento de saúde e exercícios, música, livros, jogos e entretenimento. Apenas de pensar em ficar sem ele, já desperta preocupação e apreensão. Apesar de todas as facilidades que este aparelho irresistível nos proporciona, ele também pode gerar dependência.

A nomofobia (do inglês no mobile phobia) é o nome dado a um transtorno caracterizado pelo medo, ansiedade e angústia excessivos causados pela incapacidade de ficar sem celular. Conforme explica a médica psiquiatra Juliana Perizzolo, a nomofobia já está descrita no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), na relação dos distúrbios relacionados ao uso de tecnologia, mas não pode ser vista de maneira isolada. “A dependência do celular se relaciona com as dependências de jogos eletrônicos e redes sociais, por exemplo, e tudo que condiz a esse aparelho. Mas também está associada a outras patologias clínicas, como depressão, transtorno de ansiedade e ansiedade social – a antiga fobia social. Ainda não está estabelecido o diagnóstico e, assim como qualquer dependência, a pessoa com nomofobia não se dá conta que está sendo prejudicada ou prejudicando outros”, afirma a especialista em Psicoterapia.

A questão é como perceber que o uso do smartphone se tornou abusivo e prejudicial. “O uso nocivo pode ser através de um prejuízo social, como estar em um encontro ou uma festa e ter que checar o celular o tempo todo, mesmo sem necessidade; ou atrapalhar o trabalho ou estudos por não conseguir se desprender; ou ainda pior, causar um acidente de trânsito pela distração com o aparelho”, alerta Juliana.

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Um relatório lançado pela empresa de análise de mercado digital App Annie revelou que o Brasil, ao lado da Indonésia, detém o maior volume de uso de celulares entre os 17 países observados no levantamento. Os brasileiros passam, em média, cinco horas e meia ligados ao aparelho diariamente, o que significa – se considerarmos as oito horas de sono – um terço do dia gasto apenas no dispositivo. Uma outra pesquisa, realizada pela consultoria global Digital Turbine, também revelou a incapacidade dos brasileiros de se privarem dos seus smartphones, onde 39% dizem não conseguir ficar longe dele por mais de uma hora e 20% não suportam sequer 30 minutos sem sua presença.

“O celular hoje é multifuncional e uma tecnologia muito boa, que facilita barbaramente o nosso trabalho, não podemos esquecer disso. Ele é quase como uma extensão nossa. É muito forte dizer isso! Os pacientes com nomofobia ficam ansiosos, irritados ou tristes quando estão longe do celular. Esses são comportamentos típicos das dependências químicas também. E esse exagero causa um prejuízo físico, social e psicológico”, opina a médica.

URGÊNCIA E REGISTRO

Antes, pagávamos pelas mensagens enviadas, agora fazemos de forma gratuita por aplicativo, contanto que tenhamos acesso à internet. A facilidade em conversarmos pelo celular e a segurança com o registro das informações, contribuiu para a comunicação pelos aparelhos tornar-se essencial e, em alguns casos, absoluta. É o que mais motiva o uso do smartphone para o arquiteto Anderson Kech. Assim como comparado por Juliana, ele considera seu celular uma extensão física e psicológica de si mesmo. “Minha comunicação com as pessoas do meu cotidiano acontece mais pelo aparelho do que pessoalmente. A maioria dos meus amigos e familiares não mora em Chapecó, então conversamos principalmente pelo WhatsApp. Mas no trabalho também é assim, e não apenas pelo hábito, mas porque preciso registrar dados e informações. Mesmo que converse com alguém e tome uma decisão, preciso retornar e enviar novamente pelo celular para registrar e validar. Então, acaba sendo melhor evitar a comunicação oral e manter tudo pelo celular”, conta Kech, que já percebe o déficit causado à sua memória pela conveniência das trocas catalogadas. “Com conversas presenciais, acabo esquecendo muito rápido o que foi dito. Acho que me atenho tanto à segurança da informação escrita, que não tenho que absorver mentalmente. E não é falta de interesse, mas uma dispersão psicológica”, avalia.

E nesta questão de manter as principais conversas pelo WhatsApp, há também uma perda nas relações, uma vez que sou responsável pelo que envio, não necessariamente por como aquela pessoa vai interpretar o que foi dito. A falta de entonação da voz, pausas nas falas e percepção da expressão desfavorece o entendimento da mensagem, ainda mais quando a versão “por escrito” vai repleta de abreviações e sem pontuações adequadas. Conve-

A psiquiatra Juliana Perizzolo dá dicas para diminuir ou melhor controlar o uso do celular: “Monitore o tempo que passa como ele, esse é o primeiro sinal; desligue as notificações; deixe de usá-lo como despertador e tente dormir longe dele; pratique atividades físicas que não necessitem do aparelho; e desligue em momentos de produtividade no estudo e/ ou no trabalho”.

Uma pesquisa feita em 2019 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil apontou que 89% da população de 9 a 17 anos está conectada, o que representa 24,3 milhões de crianças e adolescentes. Desses, 95% (ou 23 milhões) usam o celular como o principal dispositivo para acessar sites e aplicativos.

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nhamos, você já deve ter sido interpretado como grosseiro ou pensou isso de alguém, sem ter sido a intenção inicial. A saída, para Kech, é utilizar emojis para simular emoções ou, em alguns casos, recorrer aos áudios. Mas até esses ficam prejudicados com as funções de aceleração em 1.5x e 2x. “Já cheguei a comentar isso com a minha psicóloga, em como você retira a intenção da voz da pessoa quando escuta o áudio em 2x. E percebi que estava me tornando mais acelerado também em função da tecnologia exigir isso de mim. Estava ficando mais ansioso, com um pressentimento de urgência inexistente, de me deparar no mercado e querer correr na fila, sendo que não tinha compromisso depois. Uma pressa constante. E como as coisas são mais imediatas por causa do celular, também criamos uma sensação de imediatismo muito grande”, relata.

E esse sentimento de Kech não é em vão, tampouco afeta somente a ele. Mas não são apenas os aplicativos de mensagens que tomam o seu tempo, e relata estar em frente à tela desde o momento que abre os olhos. “É um hábito: acordo com o despertador do celular, abro duas redes sociais e um jogo. Por mais que não queira, é automático, quando vejo, já estou fazendo. E não é só quando acordo, é durante todo o dia. Um escape do tédio, que se torna quase um vício”. E como seria o seu dia se pegar o celular não fosse a primeira coisa que você fizesse ao acordar? “Nossa, penso que o início do meu dia seria completamente diferente e até mais produtivo. Talvez iria me espreguiçar, dar o tempo de realmente despertar, deixar os olhos se habituarem com a luminosidade e ir transitando entre o breu e a luz natural. Acho que até o organismo deve responder diferente de acordar assim, deixar os pensamentos em ordem e não ter a ansiedade de já ter mensagens para ler”.

O QUE OS OLHOS NÃO VEEM…

A MENTE SE DESESPERA

Quantas vezes você não pensou “vou só dar uma olhadinha no que está acontecendo nas minhas redes sociais” e então duas horas se passaram? As redes sociais são responsáveis por 70% do tempo dispensado ao celular. Talvez até mais, no caso de Luana Zanandrea. A publicitária – que também é colunista social aqui da FV – é tão apegada ao seu aparelho que assume às vezes viver mais sua vida online que offline. “Tem muita gente que chama a minha atenção por isso. Meu namorado não dá mais bola, ele está acostumado que sou assim, mas outras pessoas comentam ‘sai do celular’, ‘participa’. Mas para mim, tudo está acontecendo ali e o que preciso está na palma da minha mão, então me acostumei com isso”, conta. Mas nem sempre foi assim. Luana percebeu essa mudança na sua relação com o smartphone a partir de 2018, quando passou um tempo parada entre mudanças de emprego, e acabou se apegando às redes sociais. O passatempo se tornou uma função, a qual ela desempenha com muito prazer. “Gosto muito de trabalhar com as redes, receber produtos para testar e divulgar as marcas, então comecei a ficar cada vez mais engajada com o celular. Depois disso, meu novo emprego também passou a envolver lidar com os perfis da empresa e dos clientes. Então o lazer passa a ser o trabalho e o trabalho passa a ser o lazer”.

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Prejuízos à saúde

Os problemas e dores na coluna associados ao uso exacerbado de dispositivos móveis já são considerados uma epidemia global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Um exemplo é a “síndrome do pescoço de texto”, do inglês text neck syndrome, que é a sobrecarga da musculatura do pescoço ao passar horas com a cabeça inclinada para baixo, olhando para a tela do smartphone, fazendo com que uma quantidade grande de peso seja depositada sobre uma área específica da coluna vertebral e, à medida que a inclinação da cabeça aumenta, a pressão sobre a região cervical também se intensifica.

Não conseguir deixar de visualizar as notificações parece também ser um dos motivos que não tiram o celular da mão de Luana. O medo de perder algum comentário ou informação se transforma em ansiedade e aflição em deixar alguém esperando pela sua resposta, que geralmente acontece de forma imediata. “Nunca deixo nenhuma notificação pendente. Sei que perco muito tempo com isso, extrapolo, então tirei esse recurso, se não é ainda pior. Quando tinha avisos na tela e em som, ficava ainda mais ansiosa. Não conseguia largar. Agora não tenho nada na tela, mas fico toda hora abrindo para ver o que chegou”.

E essa preocupação em não estar acessível não veio do nada. O momento que Luana deixou de manter seu celular no modo silencioso tem data precisa: 28 de novembro de 2016. “Não era tão apegada ao telefone, até o acidente da Chapecoense. Depois daquilo, nunca mais deixei meu celular longe ou sem algum tipo de toque ou função de vibrar, para me avisar se algo acontecer e alguém precisar falar comigo. Mas vejo que sou completamente dependente, e isso não é bom nem para minha saúde física, mental ou social. Até durmo com ele embaixo do meu travesseiro. Acho que o único momento que não mexo no celular é no banho. Quando ele for completamente à prova d’água, talvez nem isso vai acontecer, ele vai junto para baixo do chuveiro”.

A SUBJETIVIDADE DA COMUNICAÇÃO

Uma pesquisa conduzida na China e publicada na revista científica JAMA Ophthalmology também associou o excesso do tempo no aparelho ao aumento da miopia em crianças, com crescimento de 21% dos casos estudados.

Além disso, a exposição constante, principalmente à noite, pode ocasionar distúrbios do sono, uma vez que a luz emitida pelas telas inibe a produção da melatonina, um hormônio essencial para a indução do sono.

O uso do celular, mais especificamente a chegada dos smartphones, marca o processo histórico em como nos relacionamos com a tecnologia. Conforme o psicólogo Anderson Schuck (não confunda com o Anderson Kech, também entrevistado nesta matéria), toda vez que pensamos em uma dependência tecnológica, como a nomofobia, é necessário perceber que todo modo de sofrimento tem ligação com determinado contexto e a forma como estabelecemos as nossas relações sociais. E, neste caso, relações sociais que passam a ser estabelecidas e mediadas pela tecnologia, um meio de conhecer sobre o mundo, fazer vínculos com pessoas e até mesmo conhecer mais sobre nós mesmos. “Tem todo um campo de oportunidades que a internet e o contato com as mídias nos colocou, que pouco a pouco essas relações foram inundando o nosso dia a dia. O que muitas vezes não percebemos é que, à medida que avançamos certas relações, conhecimentos e oportunidades, também avançamos uma questão de dependência, sofrimento e uma forma que, gradativamente, ao invés de nos relacionarmos com a internet, ela que começa a pautar o nosso dia a dia”,

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Instituto FV de pesquisas

Fizemos uma enquete no nosso Instagram @fvnasredes para ver como os nossos leito res se relacionam com seus celulares e…

relatam ser completamente dependentes do aparelho

consideram estar beirando um relacionamento tóxico

admitem entrar em desespero só de pensar em ficar sem o smartphone

contam que já aconteceu algumas vezes de serem cobrados por estar ao celular em algum momento

reflete Schuck, que também é especialista em Saúde Mental e Dependência Química e doutorando em Psicologia Social.

A forma que a internet dita a nossa vida nos mantém hiperconectados e o celular facilita essa situação. A enxurrada de informações que temos acesso a cada instante também traz certa cobrança que não podemos mais nos dar ao luxo do tempo ocioso. Se a informação está na palma da minha mão, por que não a estou acessando o tempo todo? “A todo momento do nosso dia a dia, parece que se não estamos mexendo na internet e nas redes sociais, estamos em dívida com algo. Neste ponto, a inundação de informação interfere não apenas nas nossas conexões sociais e de lazer, mas nas nossas relações de trabalho. Com a pandemia, se intensificou cada vez mais a ideia de que estamos trabalhando a todo momento. Que a qualquer instante alguém pode nos chamar e que estamos disponíveis o tempo todo para receber ou prestar informações. E isso tem como consequência deixar as pessoas cada vez mais nervosas, irritadas e ansiosas, porque estão sempre esperando uma determinada demanda que se coloca dessas relações”, analisa Schuck.

Uma boa pergunta a ser feita é: a quem interessa que estejamos sempre disponíveis? Ou ainda, quem está lucrando com esse uso excessivo dos aparelhos? “Não podemos só depositar a responsabilidade a uma pessoa ou uma instituição, porque está em todos os lugares e todos os indivíduos.

Como você vai separar o que é a sua vida privada se o seu trabalho está indo com você para todo lugar e até dentro de casa?”, indaga o psicólogo.

O fato é que hoje não tem mais como pensar a nossa vida sem o celular. Ainda mais quando falamos dos nativos digitais, que é uma geração cuja vivência já foi toda inserida neste contexto. Neste sentido, o problema não é o instrumento, mas a maneira que nos relacionamos com ele. “Quando falamos em crianças e os pais permitiram o acesso ao celular, isso por si só não é um problema. Mas quando se usa esse celular para acalmar uma criança e ela só consegue se tranquilizar com isso, aí há um empecilho. Que outras oportunidades são dadas a essa criança para ela construir o mundo dela, que não apenas mediada pela tecnologia?”, provoca Schuck e lança outro questionamento, dessa vez aos adultos: “Qual a capacidade de lidar quando a situação exige a sua presença física, que você não esteja com o celular? Como você vai ficar? O que estamos deixando de viver e experienciar, à medida que somos colonizados pela internet e que ela começa a organizar o nosso dia a dia? Basicamente, estamos consumindo o que nos consome”.

E você, durante a leitura dessa matéria, quantas vezes pegou seu celular? Ou a leu diretamente da tela do seu smartphone? Eu mesma confesso ter demorado mais que o previsto para terminar de escrevê-la, e garanto: meu celular teve muito a ver com isso.

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Dentes brancos, alinhados e com aspecto natural

APLICADAS COM TÉCNICA E QUALIDADE, LÂMINAS QUE RECOBREM A PARTE EXTERNA DO DENTE CONFECCIONADAS EM MATERIAL CERÂMICO GARANTEM AUTOESTIMA RENOVADA

Em alta entre aqueles que buscam uma intensa transformação na estética do sorriso, os laminados cerâmicos são os favoritos para uma “janela da alma” ainda mais atraente. Afinal de contas, é um procedimento capaz de corrigir a cor e a forma dos dentes para um aspecto mais harmônico. As cirurgiãs-dentistas Débora Cristina Bet Sanagiotto e Juliane Borella, da clínica Oral Vita Odontologia Especializada, explicam que os laminados são indicados a pacientes que visam modificar o tamanho, formato e espaçamento entre os dentes, corrigir dentes quebrados ou desgastados por bruxismo ou deixar o sorriso mais iluminado. Existem diversas etapas importantes para avaliar que demandam um profissional capacitado para identificar a possibilidade de realizar este tipo de procedimento, assim como um bom planejamento, avaliação dos melhores materiais e os tratamentos prévios necessários para obter o resultado satisfatório, que pode renovar por completo a autoestima do paciente.

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Pacto Gemellaggio: um intercâmbio cultural entre Brasil e Itália

Após viagem para a comunidade italiana de Sarcedo, em novembro, Rogério Pacheco reassumiu a Prefeitura de Concórdia em ato que contou com a presença de secretários, vereadores e membros da Associação Italiana Vêneta. Na oportunidade, Pacheco relatou a viagem que resultou na assinatura do Pacto Gemellaggio, um tratado que estreita as relações com a cidade coirmã na Itália. “Ficamos impressionados com o potencial econômico e cultural e sabemos que este Pacto pode trazer muitos benefícios para ambas as partes. Nossa intenção é intensificar essas ações que nos aproximam da comunidade italiana”, salienta o prefeito. Também está confirmada a vinda de uma comitiva de Sarcedo para a próxima Expo Concórdia, prevista para acontecer em setembro do ano que vem. Para os representantes da Associação Italiana Vêneta, é mais uma oportunidade para manter os laços e proporcionar uma recepção marcante aos visitantes. A associação também elogiou o poder público por viabilizar o Pacto, pois a ideia já havia sido proposta há certo tempo, mas somente nesta gestão foram dados os encaminhamentos para que o Gemellaggio se tornasse realidade.

39 Edifício Quinta Avenida, Av Getúlio Vargas, Chapecó, 2B3S, sala 204 otorrinoellen com br Ouvido, Nariz, Garganta e estética facial (49) 98842-6064 Agende sua consulta em
Dra Ellen Antoniolli Otorrinolaringologista PREFEITO DE CONCÓRDIA RETORNA DE VIAGEM COM PROPOSTA DE APROXIMAÇÃO INTERNACIONAL

Laser de alta potência revoluciona atendimento odontológico

A ODONTOLOGIA VIVE EM CONSTANTE EVOLUÇÃO DE TÉCNICAS E MATERIAIS, E OS LASERS DE ÉRBIO SÃO REPRESENTANTES DE PONTA DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Sua relativamente recente chegada ao Brasil inovou a maneira com que procedimentos são realizados, elevando a experiência do atendimento a um novo patamar, com a realização de uma série de procedimentos de forma indolor, dispensando anestesias e o incômodo “motorzinho”.

Juliano Zeni, especialista em Ortodontia, Reabilitação Estética e Funcional e Prótese sobre Implantes, explica que isso é possível graças à interação que os lasers de érbio têm com as estruturas dentárias, possibilitando a remoção de cáries de maneira muito mais precisa; cirurgias plásticas na gengiva sem a necessidade de pontos e praticamente sem sangramento; remoção de lentes e facetas de porcelana sem danos aos dentes; descontaminação de canais e implantes dentários; bem como o tratamento rápido e eficaz de dentes sensíveis. Tudo isso com resultados inigualáveis.

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Mais do que um hábito: um ritual

Da semente à xícara, o café passa por uma longa jornada. A qualidade não está ligada apenas ao formato e tamanho do grão, mas principalmente à maturação da fruta. E as condições climáticas da região onde foi plantada impactam diretamente. Depois de colhidos, os grãos são separados e peneirados para deixá-los o mais puro possível para a torrefação. Ao atingir o ponto perfeito, o café está pronto para ser moído e passado em um tradicional coador, ou máquina espresso, prensa francesa ou italiana. São diversas opções de métodos e cafés disponíveis no Empório Brasitália Máquinas e Cafés, além do Kalita Wave, Hario V60, Globinho, Chemex, Aeropress e Clever Dripper. Todos esses equipamentos para proporcionar o seu momento de apreciar um delicioso café gourmet da Brasitállia.

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O BRASIL É O SEGUNDO MAIOR CONSUMIDOR DE CAFÉ DO MUNDO, ATRÁS APENAS DOS ESTADOS UNIDOS. E POR TRÁS DESSE GRÃOZINHO EXISTE MUITA HISTÓRIA!

O mundo de olhos voltados para o QATAR

reportagem FERNANDO BORTOLUZZI arte DUANA SCUSSIATO UM DOS EVENTOS MAIS AGUARDADOS PELOS BRASILEIROS, A COPA DO MUNDO EMOÇÃO E FESTA POR AQUI, MAS CHAMA A ATENÇÃO DE TODO O PLANETA PARA A CULTURA E COSTUMES RÍGIDOS DO PAÍS SEDE.
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Acada quatro anos, é de praxe que quase todo brasileiro precisa preparar o coração para um dos mais aguardados eventos esportivos. Afinal de contas, não é à toa que o chamado “País do futebol” disponha de cinco taças da Copa do Mundo da FIFA, altas expectativas e uma torcida que aguarda ansiosamente há 20 anos pela conquista do hexacampeonato. Além do Brasil, seleções de 31 outros países entram em campo até o dia 18 de dezembro para disputar a taça mais cobiçada do esporte mundial.

Este momento sagrado contagia até mesmo quem pouco entende de futebol. Muitos estabelecimentos fecham as portas e liberam seus funcionários para prestigiarem a Seleção Brasileira, ao mesmo tempo que outros sintonizam todas as suas televisões para juntar o povo e não perder um lance sequer. O rito também não dispensa reunir uma penca de gente no sofá de casa, com direito a bandeira do Brasil e outras decorações auriverdes, vuvuzelas, cara pintada e, é claro, uma cervejinha gelada na mão.

Entretanto, a edição deste ano conta com alguns diferenciais: a Copa no Qatar será a primeira sediada no Oriente Médio, motivo pelo qual foi marcada para iniciar no mês de novembro (o que tradicionalmente ocorre em junho), outrora jogadores e torcedores teriam de enfrentar altíssimas temperaturas, baixa umidade do ar e tempestades de areia. Outra novidade é que a cervejinha vai ficar para quem assistir aos jogos de casa, já que no Qatar é expressamente proibido o con sumo de álcool fora das Fan Fests para os turistas beberem e se recuperarem – onde um copo de cerveja pode custar R$ 73,00. Essa restrição foi imposta por conta da lei e dos costumes do país, que

são regidos pela Sharia, constituição vigente em países islâmicos que segue os fundamentos de seu livro sagrado, o Alcorão. Alguns turistas disseram não se incomodar com a impossibilidade de beber fora dos espaços delimitados. Um deles é Giovani Martinello, jornalista que embarcou em uma viagem de 30 horas até Doha para cobrir o Mundial para uma rádio e uma emissora chapecoense. Afinal, pouco tempo sobra para beber ou até fazer turismo em meio a uma cobertura internacional multiplataforma. “É um trabalho diferente, não é algo que já estou no piloto automático. Tem que ser tudo bem feito, pensar nas pautas, trazer um pouco da cultura. Você pode se preparar para mil situações, quando você chega lá é tudo diferente”, afirma o profissional que há 31 anos acompanha eventos esportivos e tem o futebol como paixão de infância.

Esta não é a primeira experiência de Giovani em uma Copa do Mundo. Em 2018, ele acompanhou o Mundial diretamente da Rússia, e descreve assistir aos jogos in loco como “surreal e inigualável”. “Os estádios são enormes e completamente lotados, o pessoal vai para se divertir, fazer festa, é uma atmosfera maravilhosa. Apenas estando lá para sentir essa energia, só de lembrar eu me arrepio. A experiência de estar num lugar desses é uma emoção diferente do primeiro ao último minuto”. E não é apenas o futebol que encanta toda essa vivência. A oportunidade de conhecer a cultura de países completamente diferentes abre um leque de lugares para explorar e comidas para experimentar.

43 COPA DO MUNDO fvcomunica.com.br

AS REGRAS DO JOGO

As polêmicas envolvendo o Qatar vão muito além da restrição ao álcool. O país dispõe de duras legislações do ponto de vista dos direitos humanos, o que levantou uma série de manifestações contra o país ser sede da Copa. A Seleção da Dinamarca, por exemplo, entra em campo com um uniforme que praticamente oculta o emblema e os patrocinadores do time. “Esta camisa carrega uma mensagem. Não queremos estar visíveis durante um torneio que custou a vida de milhares de pessoas. Nós apoiamos a seleção dinamarquesa em tudo, mas isso não é o mesmo que apoiar o Qatar como um país sede”, afirmou a patrocinadora Hummel em posicionamento oficial nas redes sociais.

Outra manifestação está nas braçadeiras que seriam utilizadas por capitães de algumas seleções, com as cores do arco-íris e a frase “One Love” como uma mensagem de protesto contra as leis anti-LGBTQIA+ do Qatar. A FIFA, por outro lado, proibiu o uso dessas faixas sob risco de punição e impôs um modelo mais neutro e menos colorido com a frase “Não à discriminação”. Lá, a homossexualidade é punível com até oito anos de prisão. A doutora em Ciências Políticas, Yasmin Calmet, explica que a Sharia pode ser muito cruel em suas penalidades. “Geralmente, homossexuais são apedrejados, há chibatadas e também penas de morte por enforcamento ou fogueira, depende muito do local. É algo incômodo para os defensores dos direitos humanos e para as seleções, porque há aquelas que contam com jogadores homossexuais. Tudo isso faz questionar por que fazer a Copa em um lugar que não respeita direitos”. Yasmin não possui religião, mas precisou se aprofundar no Alcorão e na Sharia para sua especialização em Democracia, Conflitos Armados, Segurança e Terrorismo.

Beijos e abraços em público, independente do gênero, também nem pensar. A princípio, podem parecer costumes tirânicos, mas o islamismo é fortemente baseado em valores como o altruísmo e o respeito ao próximo, com mensagens que pregam o amor e o autoconhecimento para lutar contra os demônios internos – aqueles que fazem o ser humano pecar. “O islã acredita que tudo no mundo é feito por Alá (Deus), Ele é o único guia dos homens, então a política não pode ser separada da religião. E, segundo as normas deles, demonstrações de afeto fazem mais parte do hábito privado. Seja qual for a forma de carinho, até segurar as mãos, é proibido em público. Demonstrações carnais, qualquer coisa que provoque luxúria, é pecado”, explica a cientista política.

Giovani conta já ter se deparado com uma situação delicada neste sentido. “Quando trabalhava em outra emissora, o Floripa Esporte Clube foi disputar o Mundial de Vôlei em Doha. A namorada de um dos atletas se aproximou da grade e o beijou, e queriam levá-los presos. Foi uma confusão para desfazer a situação. Acho que não vai ser fácil controlar todo mundo lá na Copa”. De fato, são muitas as tradições as quais os turistas devem ficar atentos.

Normas de vestimenta, como mulheres usarem véus e túnicas – em muitos locais a burca – serão mais flexíveis na ocasião, mas é importante evitar roupas justas e que mostram muita pele. Também é proibido fumar e consumir carne de porco. Tirar a camisa, fazer algazarra e sair encostando em qualquer um também não vai ser visto com bons olhos. “O problema é como os estrangeiros vão se portar. Imagine alguém azarar ou tentar beijar alguma mulher. É perigoso porque, além de ser assédio, ela vai ser acusada de adultério e é quem vai sofrer

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Violações de direitos de trabalhadores imigrantes da Copa do Mundo levantaram questionamentos sobre o Qatar ser o país correto para sediar o Mundial. Segundo o jornal britânico The Guardian, em relatório de fevereiro de 2021, ao menos 6,5 mil trabalhadores imigrantes perderam a vida desde que o Qatar foi anunciado como sede da competição, em 2010. Sete federações de futebol manifestaram apoio à criação de um fundo de indenização para imigrantes que morreram ou foram vítimas de exploração, más condições de trabalho e a falta de pagamento de salários nos preparativos do evento.

com duras punições. Isso pode dar problemas internacionais, inclusive”, reforça Yasmin, destacando que direitos das mulheres também são um ponto deficitário na legislação. Apesar das inúmeras e sérias situações envolvendo direitos humanos, esta é a oportunidade que o Qatar tem para mostrar ao mundo o que tem de melhor em cultura e economia. E, quem sabe, por que não abrir-se à diversidade e a novas visões acerca de seus costumes? O que Yasmin pontua é que, apesar das duras punições a quem ousar sair dos ditames do islamismo e da Sharia, o cristianismo também foi muito cruel no passado – lembrando as torturas durante a Inquisição, por exemplo – e passou por transformações. “Assim como queremos que respeitem nossa cultura e nossas regras do Ocidente, eles querem o mesmo em relação à cultura Oriental. Tem suas problemáticas, mas é o mundo que vivemos, um mundo que precisamos tentar entender para desconstruir e reconstruir”, finaliza a cientista política.”.

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Utilizando o luxo e o alto padrão a favor da valorização do imóvel

A Arquitetura de Luxo é direcionada a atender necessidades específicas, criando-se uma exclusividade. Utilizando peças assinadas, com uma atmosfera e experiência únicas para os espaços. Esta tendência pode ainda ser aliada à Arquitetura de Alto Padrão, que reúne personalização, design, tecnologia e uso de marcas de qualidade. Trabalhar com esses dois nichos garante um grande potencial de valorização do imóvel, facilitando a venda ou aluguel. Visando ampliar o leque de conhecimentos e possibilidades, a arquiteta e urbanista Amanda Akimoto aprofunda-se em unir as duas propostas através de um MBA de Arquitetura de Luxo, possibilitando viabilizar também projetos diferenciados como haras, chateaux, vinícolas, campos de golf e até mesmo decoração de barcos e aeronaves. O propósito é ampliar a variedade de atendimentos, oferecendo novas soluções e inovações para os clientes.

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Técnicas e materiais odontológicos em constante inovação

O Congresso Brasileiro do International Team for Implantology, instituição líder em educação em Implantodontia, realizou sua 7ª edição em outubro, em Foz do Iguaçu/PR. O cirurgião-dentista especialista em Implantodontia Juliano Silveira, visando oferecer protocolos simplificados e resultados aprimorados a seus pacientes, participou de conferências lideradas por renomados nomes nacionais e internacionais que discutiram tratamentos seguros baseados em evidências científicas. Destaque para os implantes Straumann, empresa suíça de alta qualidade, utilizados em casos complexos de falta de tecido ósseo. A marca é trabalhada por Silveira desde 2013, e possui materiais muito eficientes em comparação ao mercado atual, que preservam a saúde peri-implantar do paciente, além de garantirem simplicidade de instalação, restauração e manutenção com excelente desempenho clínico.

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Mau hálito constante é motivo de preocupação?

Normalmente, o mau hálito é causado pela diminuição da saliva e o aumento da putrefação durante a noite, e desaparece após o café da manhã. Um mau hálito persistente, por outro lado, reflete alguma patologia – principalmente a Doença Periodontal, inflamação que inicia na gengiva e, se não tratada, evolui para uma Periodontite, infecção nas estruturas que suportam o dente na boca, que além de poder levar a perda do dente, causa mau gosto e hálito devido ao sangramento constante e a liberação de secreções. Segundo o especialista em Periodontia e Implantodontia Lenoir Giachim, de 85% a 90% dos fatores causadores da halitose são intrabucais. Destes, 32% são causados pela Doença Periodontal. Bactérias associadas à halitose liberam produtos perceptíveis ao olfato humano e são os principais gases responsáveis pelo mau hálito. A halitose e a Doença Periodontal têm íntima relação, uma vez que muitas bactérias causadoras do mau hálito são as mesmas presentes nas duas patologias.

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Qual a diferença entre brinquedos educativos e pedagógicos?

SABER ESCOLHER O TIPO DE BRINQUEDO CONFORME A FASE DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA É FUNDAMENTAL PARA O SEU CRESCIMENTO SAUDÁVEL

Nas fases do desenvolvimento da criança, a escolha de um determinado brinquedo contribui para a construção de experiências significativas, tais como autonomia, cognição, criatividade, memória, coordenação, interação, curiosidade, concentração, entre outras. Assim, cada brinquedo proporciona uma linguagem por meio da qual a criança acessa um universo de possibilidades afetivas, cognitivas e lúdicas. São duas categorias principais em que os brinquedos se enquadram: educativos ou pedagógicos. A primeira está voltada aos aspectos lúdicos, relacionando diversão e desenvolvimento. A aprendizagem está intrínseca na brincadeira, com ênfase na imaginação e no divertimento. Já os brinquedos pedagógicos exercem uma função específica para os processos de letramento e alfabetização. Por isso requerem o acompanhamento de um adulto e são muito utilizados em contextos didáticos. Visando essa diversidade, a Épura Brinquedos consolida-se há 10 anos em Chapecó como marca especializada na oferta de produtos de qualidade e no atendimento diferenciado para atender as necessidades de crianças de diferentes faixas etárias.

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Experiência em móveis planejados

UM NOVO E AMPLO ESPAÇO PARA LHE INSPIRAR

Para oferecer soluções em móveis planejados de qualidade e ambientar milímetro a milímetro espaços especiais, a Felicittá Ambientes inaugurou em novembro uma nova loja conceito em Chapecó/SC. A Felicittá é representante oficial da indústria de móveis planejados Simonetto. O projeto da loja foi desenvolvido pelo designer de interiores Juarez Cruz e a estrutura soma 380m². O showroom conta com 12 ambientes, cuja visitação flui de maneira orgânica. O proprietário, Wlademir Santos, salienta que os móveis são personalizados de acordo com a particularidade de cada cliente, arquiteto ou designer que pela loja procuram. “O showroom é atemporal, minimalista, e o cliente que for conhecer o espaço pode esperar ambientes modernos, requintados e nivelados com as tendências mundiais em tecnologias e design”, reforça Wlademir.

Juarez Cruz, designer de interiores de Porto Alegre, que fez o projeto da loja conceito da Felicittá Ambientes; o proprietário da marca, Wlademir Santos; e a arquiteta Julia Delabary de Almeida.

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FOTOS PAULA NAVARRO E LUCIANA NATALIA

Leve um novo e adorável convidado para o seu Natal

Para mudar a vida de cães e gatos que vivem em abrigos temporários de Chapecó, o Pátio Shopping inaugurou a Árvore Solidária Pet. Ao invés de enfeites, a árvore natalina é decorada com fotos de alguns bichinhos que aguardam ansiosamente por um novo lar. São 14 animais, entre cães de vários portes, filhotes e animais adultos que estão em abrigos voluntários, aguardando apenas a oportunidade de ter uma família. Realizar a adoção responsável é muito fácil, basta ir ao Shopping Pátio, escolher uma das fotos dos animais que estão na árvore e entrar em contato com os responsáveis através do QR Code que dá acesso a um número no WhatsApp. Após o contato, será marcada uma entrevista com os tutores temporários e assinado um termo de adoção para garantir que o animalzinho esteja saudável e seguro com sua nova família. Esta ação faz parte do Natal do Pátio, em parceria com a ONG +Vira-Lata e o Núcleo de Apoio aos Pequenos Animais (NAPA). Adote um bichinho e faça um Natal ainda mais especial, tanto para sua família como para seu novo amigo!

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SOLIDÁRIA PET É A SUA OPORTUNIDADE PARA ADOTAR UM BICHINHO

SENTINELAS DA CURA

No dia em que a terra parou, tudo o que era movido pelo desejo parou também. A ameaça desconhecida chegou repentinamente invisível aos olhos mais atentos dos seres humanos, que levavam suas vidas como sempre a levavam. A incerteza sobre a vida e também sobre a morte iminente tomaram conta da plenitude do viver. No globo terrestre, os seres humanos são tomados pelo medo do desconhecido e logo tudo vira um caos.

Isolamento imprescindível, o choque pela ruptura da rotina nos leva a refletir sobre o fim, sendo a sobrevivência o único objetivo. Logo os hospitais começam a receber os enfermos e uma curva vertiginosa ascende, provocando o desespero de todos: daquele que quer ser tratado, daquele que trata e dos costumes, que já não eram mais os mesmos.

Nesse cenário desolador, a oração firma a fé. São convocados todos os coros angelicais do cristianismo, anjos da primeira, segunda e terceira esfera. Serafins, querubins, tronos, domínios, virtudes, autoridades, principados, arcanjos e anjos. Também são convocados todos os elementais, os ancestrais, todas as divindades do espiritualismo africano, europeu, indígena e de todos os grupos vivos que creem. A fé que habita em cada um procura refúgio em seus próprios deuses.

Na exposição “Sentinelas da cura”, apresentada pela artista India Prado, que estava em exibição no Memorial Attílio Fontana, em Concórdia, o tempo que passa é registrado pelo caos ao desconhecido, as incertezas sobre a pandemia do vírus mortal, as consequências para com as relações sociais afetivas e sobre toda a fragilidade que foi – e que ainda é – viver sob a incerteza de um novo dia. As produções simbólicas se situam na angelologia cristã, mas é, ao mesmo tempo, sincrética.

Na proposição narrativa da artista, as sentinelas da cura trabalham exaustivamente para proteger os seres humanos no período

de pandemia. Conscientes das demandas na Terra, tentam controlar com um novelo de lã a inevitável consequência dos nossos hábitos e amparam os corações danificados pelas diversas e diferentes perdas no período. Muitas vezes não operam milagres, mas sempre assistem cuidadosamente os nossos passos e fazem o possível para mediar o sentimento de dor. O rezo e a sua mensagem de súplica não difere na cor, nem na língua, no gênero ou na crença. Desde São Rafael Arcanjo até a benzedeira, os curadores são as mãos que acolhem, que operam ou que se juntam, conectados, em oração ao desejo de sobreviver.

India Prado percorre a fé individual e coletiva, nas dores íntimas e do todo, numa visão projetada para as esferas energéticas que são superiores às nossas compreensões terrenas. A exposição é um registro da história recente do mundo, retratada a partir da fé e do esforço divino em derrotar um inimigo invisível, capaz de ceifar mais de 6 milhões de pessoas no planeta. Um tempo marcado pela dor e pela esperança, que nunca deixará de reverberar dentro de cada um.

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COLUNA/ANDARILHO por ARTÊMIO FILHO *
*Artêmio Filho – Administrador, produtor e gestor cultural de Concórdia, na Sabiá Gestão Criativa
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O chamado celestial. FOTO DAVI PIAIA

Caffè + Amici = Felicità

As vidas imaginárias de Marcel Schwob

“A

s datas de 1867 e de 1905 abarcam sua vida”. Com essa frase, Jorge Luis Borges termina o seu breve texto em que apresenta a tradução argentina do Vidas Imaginárias, de Marcel Schwob. Resolvia assim, de forma direta, a apresentação deste curioso livro sobre vidas, mas que também poderia ser definido como um livro de leituras, uma obra sobre nossa relação com os livros. Apesar de Schwob ter tido relativo reconhecimento em seu tempo, Borges sabia que estava escrevendo sobre um autor desconhecido de seus contemporâneos. Por isso, faria daquela apresentação, uma forma de criar seus próprios antecessores. Desde então, Schwob não só foi lido borgianamente, como grande parte das edições e traduções das Vidas Imaginárias passaram a vir acompanhadas com o texto do escritor argentino.

Marcel Schwob nasceu em Chaville na França, de uma família culta de origem judaica. Seu pai, Isaac-Georges, além de proprietário de jornais, participou dos círculos parnasianos, inclusive, desenvolvendo amizade íntima com Flaubert. No entanto, a grande influência veio de seu tio, Léon Cahun, um erudito que se tornou famoso por escrever relatos de viagens e histórias do oriente. Ele viveu alguns anos sob tutela desse tio, imerso na coleção da célebre Biblioteca Mazarine em Paris, onde viajaria livremente entre as estantes, fascinado pelos livros de Julio Verne, traduzindo, ainda adolescente, a obra de Luciano de Samósata e estudando com afinco a filosofia de Schopenhauer. Essa formação inicial abriria as portas para os cursos de linguística com Ferdinand Saussure sobre a fonética indo-europeia, ainda que, mantivesse, todos esses anos, trabalho constante na imprensa. Traduziu apaixonadamente e manteve contato com Robert L. Stevenson, ao ponto de, nos últimos anos de vida, ainda que doente, se lançasse em uma desesperada viagem em busca do túmulo do escritor escocês morto nas Ilhas Samoa. Desta viagem, Schwob voltaria sem forças, entregue à morte, para ser enterrado em Paris.

Para viver de sua obra, Schwob encontrou seu lugar na imprensa, ocupando esse novo espaço possível para escritores profissionais, em narrativas cuja forma era indeterminada entre o conto e a crônica, cujos limites entre real e ficcional eram propositalmente imprecisos. Ao longo de 1894, começou a publicar nos jornais algumas histórias sobre “vidas de poetas, deuses, assassinos piratas, princesas e damas galantes”. Em 1896, organizou sob o título de Vies imaginaires relatos de 22 personagens e um interessante prefácio discutindo os limites da ciência histórica e a relação com a escrita biográfica. São textos curtos, baseados em fontes históricas e literárias, em que Schwob imprime sua narrativa particular sobre a vida de indivíduos como o poeta Lucrécio, a princesa Pocahontas, do herege Frate Dolcino e do pirata Capitão Kid. São histórias narradas como “brechas individuais e inimitáveis”, sem o interesse de impor lições morais ou tentativas de generalizações que visassem explicar contextos. Para ele, interessava narrar algumas extravagâncias, cujas.insignificâncias,.ain-

da que efêmeras, pudessem estimular a imaginação do leitor. Ao seu modo, o livro enfrentaria questões como: O que é uma vida? O que pode ser uma vida? Como ela pode se converter em literatura? Como articular historicamente a combinação entre imaginação, história, sonhos e mitificações? Nesse complexo jogo entre arte e história, ficção e realidade, o Vidas Imaginárias apresenta a defesa da biografia em sua dimensão poética e estética.

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IMAGENS UNSPLASH
“Em todas as partes do mundo existem devotos de Marcel Schwob que constituem pequenas sociedades secretas”. J. L. Borges
RICARDO MACHADO doutor em História, professor na UFFS e curador da Livraria Humana, em Chapecó.
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Design, personalidade e propósito O escritório AMANDA AKMT - ARQUITETURA & INTERIORES atua com projetos residenciais e comerciais, acreditando que os espaços conectam, transformam e criam novas experiências. Para nós, pensar e planejar imóveis é um fator determinante na valorização de um investimento, por isso trabalhamos junto ao mercado de investidores, trazendo novos diferenciais ao ramo imobiliário. Conheça mais sobre os nossos projetos em nossas redes sociais!

ARQUITETURA DESIGN

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@ A M A N D A A K I M O T O . A R Q

O mundo ficou completo

Nasce mais um clube de vinil, agora através da gravadora Universal Music.

Desde que presenciamos a volta do vinil, algumas revistas, selos ou gravadoras criaram o seu próprio clube por assinatura, seja ele mensal ou anual, dependendo do seu gosto ou do seu bolso, disponibilizando discos relançados ou ainda inéditos no formato.

Um dos primeiros clubes a surgir na América Latina foi o Noize Record Club. Desde 2014, entrega aos seus assinantes discos históricos, como os de Gilberto Gil (1968) e Os Afro-Sambas (1968), além de edições que ganharam sua primeira versão em vinil, como o 9 luas d'Os Paralamas do Sucesso (1996), Dancê da Tulipa Ruiz (2015), Te amo lá fora (2022) e Sinto muito (2019) da Duda Beat, entre outros artistas como Milton Nascimento, Xenia França e Marina Sena.

é publicitário, especialista em Merchandising, colecionador de lp's e cd's que embalam a trilha sonora da sua vida.

NANDO SBRUZZI

O projeto Três Selos nasceu em 2018, com a junção dos selos Assustado Discos, EAEO Records e Goma Gringa e começou a lançar um disco por mês a partir de 2019. Em 2020, além de manter a assinatura, ampliou o catálogo e distribui para revendedores do Brasil e do mundo. A assinatura conta com um disco em edição especial, com tiragem limitada, vinil 180 gramas, luva gatefold empastada, encarte com 12 páginas e pôster exclusivo.

O Vinil Brasil Clube possui uma fábrica de discos de LPs, a Vinil Brasil, que está a todo vapor desde 2017, quando, após encontrar em um ferro velho paulistano as antigas prensas da gravadora Continental – uma das mais importantes do País entre as décadas de 1940 e 1970 –, restaurou os equipamentos e começou a prensar os novos bolachões.

Um dos mais recentes clubes lançados, foi da gravadora Universal Music. Com a curadoria de Charles Gavin, o ex-baterista dos Titãs, traz uma pesquisa vasta considerando critérios artísticos e históricos de um dos acervos mais importantes da indústria fonográfica.

O propósito do clube é resgatar álbuns emblemáticos de diversos gêneros e vertentes.

E a minha grata surpresa com esse novo clube é o lançamento de um dos meus discos preferidos, Com você... meu mundo ficaria completo da Cássia Eller (1999). A previsão é que neste mês de dezembro ele já esteja disponível para a alegria de muitos colecionadores. Esse é o quinto álbum e o último de estúdio da cantora, antes do seu falecimento em 2001.

O clássico O segundo sol, composição de Nando Reis, que também compôs as faixas Meu mundo ficaria completo (com você), Infernal e As coisas tão mais lindas, além de Palavras ao vento de Marisa Monte e Moraes Moreira, feita especialmente para Cássia, estão nesse álbum que ganhará uma versão em vinil transparente.

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FREEPIK
DIVULGAÇÃO

Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo

A desigualdade social, a política e a vida real do Brasil já foram temas de nossas mais variadas formas de arte.

Ocinema brasileiro retrata as verdades de seu povo com maestria reconhecida internacionalmente desde antes dos filmes incríveis de Glauber Rocha.

A música o faz desde antes das primeiras gravações nos discos de 78 rotações, quando a tradição musical era passada oralmente, de voz em voz, e o fez de maneira brilhante nos anos mais difíceis de nossa história política.

O Rap talvez seja a mais recente forma de arte musical a se destacar dedicada à crítica social, desde o seu nascimento nos EUA. Nenhum estilo mistura tão bem a política com a música.

A chegada do Rap ao Brasil é retratada de maneira emocionante e histórica no documentário original Netflix que narra a trajetória do grupo Racionais MC's, desde o seu surgimento nas favelas mais invisíveis de São Paulo na década de 1980.

Acompanhar o drama de quatro artistas negros sendo, por exemplo, presos durante seus shows, mesmo após o sucesso e os reflexos desses dramas na música brasileira, é emocionante e instrutivo.

A direção artística do filme e as imagens de arquivo utilizadas mostram um Brasil real que precisamos ver e rever, principalmente nos estados ricos do

Sudeste e em cidades tão importantes econômica e politicamente, como Chapecó.

A história da luta do povo negro se mistura à história dos quatro rappers e elucida muito do que precisamos entender sobre desigualdade e democracia, se queremos uma sociedade mais justa.

Para além do assunto pesado e necessário, o documentário também é divertido e cheio de luz.

Se você ama música e

acredita no cinema e na arte como motor para a liberdade democrática, precisa assistir Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo.

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ELVIS PICOLOTTO é membro fundador do Núcleo de Estudos em Cinema da UPF e gerente de comunicação na Berenice Criativa.
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Escape Room

Imagine que você é um agente secreto e precisa investigar uma série de crimes, ou um prisioneiro trancafiado em um dos presídios mais famosos do mundo, ou até que foi raptado por um lunático e agora está em um terrível cativeiro. Você e seus amigos são imersos e trancados naquele ambiente, todos com um único objeti-

vo: escapar do local antes que o tempo acabe! Estas são as Escape Rooms, ou salas de fuga: cenários em que os participantes precisam procurar por pistas, resolver diversos enigmas e trabalhar juntos para obter sucesso na missão de escapar. Para alguns, isso pode até lembrar algumas cenas do filme Jogos Mortais, para outros, uma aventura em um mundo alternativo, como o de Sherlock Holmes.

O Escape Room ou Escape Game surgiu no Japão, em 2007, de uma maneira inversa à evolução tecnológica, isto é, indo do videogame para o físico, diferentemente da maioria dos jogos eletrônicos. Nos anos 2010, a modalidade se espalhou pelo mundo e as salas foram evoluindo, contendo dispositivos eletrônicos que proporcionam várias surpresas para os jogadores, incluindo passagens secretas, enigmas autênticos e momentos “WOW!” – tudo isso para dar a eles a real sensação de estarem dentro de um jogo ou ou filme!

A modalidade conseguiu ganhar notoriedade até nos cinemas, com os filmes Escape Room (2019) e Escape Room 2: Tensão Máxima (2021), dando aos jogos uma visibilidade global. No Brasil, as salas chegaram em 2015 e hoje o país conta com mais de 45 empresas, totalizando mais de 220 temas diferentes.

Diversas comunidades relacionadas aos Escape Rooms surgiram, dentre elas o Escape The Roomers, que premia todo o ano os melhores jogos de fuga do mundo em diversas categorias. No Brasil podemos destacar o grupo catarinense @escapers_sc, criado em 2018 e que já jogou mais de 239 salas em todo o mundo. Yuri Tomaz, fundador da equipe, conta que a ideia surgiu com o intuito de encontrar jogadores de Escape Game que queriam jogar, mas tinham dificuldades em formar equipes. Hoje em dia, o propósito do grupo é continuar formando equipes para jogar em diferentes cidades do Brasil e divulgar cada vez mais o Escape Game, para que ele se torne cada vez mais popular.

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AFONSO WURZIUS administrador e sócioproprietário do Puzzle Room Escape Game de Chapecó e do Board Game Chapecó.
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Um jogo real. Sim, real!

1. O designer Laude Moesch, proprietário da Monarca Casa de Flores de Concórdia, em recente viagem para São Paulo, em busca de novas inspirações para seu negócio.

2. Sempre em busca de atualização e capacitação, a esteticista Grasiely Siqueira participou de um curso em Curitiba/PR.

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No dia 8 de outubro, Paula Covatti Brustolin completou seus 15 anos, com festa no Salão Nobre do Clube CRC, em Chapecó. Na foto, a debutante com seus pais, Sidiane e Paulinho, e o irmão Gustavo. O cerimonial ficou a cargo da assessora da Dilkin Eventos, Aline Dilkin.

A Felicittá Ambientes inaugurou em Chapecó/SC, no dia 17 de outubro, sua nova loja conceito. A Felicittá nasceu da visão e dos esforços do empresário Wlademir Santos, que há 20 anos trabalha com móveis planejados. Na foto, Wlademir, juntamente com sua esposa Ionara Santos e seu filho Vicenzo, acompanhados da influenciadora digital Bella Falconi e seu esposo e empresário, Ricardo Maguila

A médica Deizi Schwengber com o cardiologista e nutrólogo, Lair Ribeiro, importante pesquisador e escritor brasileiro. Na ocasião, a sócia da Clínica Nutrobelle estava em São Paulo, no curso de pós-graduação coordenado por Ribeiro: Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase, Prevenção e Tratamento de Doenças Relacionadas à Idade.

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FOTOS: DANILO ZONTA / PAULA NAVARRO E ARQUIVO PESSOAL

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1. EXPERIÊNCIA RD SUMMIT O evento que proporciona a melhor experiência em marketing, vendas e inovação, aconteceu em outubro, em Florianópolis, e a Camila Strada, que atua na área de marketing, conta que esse ano foi a sua quarta vez no evento. Para Camila, a experiência RD é única e tudo que ela vê por lá é aplicado na prática.

2. O QUE ESPERAR DE 2023? Segundo a numerologia, o ano de 2023 será regido pelo número 7. O terapeuta holístico energético, Daniel Picoloto, ressalta que o 7 representa a espiritualidade e movimento (7 dias da criação, 7 cores do arco-íris e por aí vai!). Esse será o convite do próximo ano para as pessoas aprenderem a olhar para si, procurar evoluir, se movimentar e ter muita esperança. Daniel deixa a dica para as pessoas entrarem nesse fluxo e não ficarem estagnadas no tempo, lutando contra a onda energética. O alerta dessa energia é para não querer fazer tudo e no final não fazer nada! Ter o famoso “pé no chão” é o que fará a diferença.

3. REALIZANDO SONHOS Viajar sempre foi o sonho da jornalista Juliane Bee. Ela se dedicou, trabalhou muito e fez recentemente uma Eurotrip. A dica que a Ju recomenda é anotar frases chave em inglês e nos idiomas de países que for viajar, isso é essencial! E não sentir vergonha de tirar mil fotos, chorar, rir e perguntar se tiver dúvida. Lembre que quem tem boca vai a Roma!

4. QUE TAL INVESTIR NO SEU CAPITAL

VISUAL? A consultora de imagem e estilo, Eloiza Lemes, ressalta a importância de investir em si, através de teste de estilo e análise de coloração pessoal, que ajuda nas composições de looks que são da sua paleta e te favorecem. Além de elevar a autoestima, sua imagem pessoal/profissional é um conjunto de elementos que compõem a sua identidade.

ZANANDREA publicitária, formada pela Unochapecó, trabalha com comunicação há mais de 12 anos / @luanazanandrea

SOCIAL FV FOTOS 3 NATHALIA ROTINI / OUTRAS ARQUIVO PESSOAL
LUANA
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Um dos eventos atrelados ao Decorare Chapecó ocorreu no último dia 20 de outubro, na Fasul. Badalado como sempre, reuniu mais de 700 pessoas e vários lojistas locais. Um dos diferenciais foi a presença do violinista internacional Simão Wolf, que embalou o desfile ao som dos melhores hits. Na passarela, moda democrática e inclusiva. Em sua quarta edição em Chapecó, o evento já aconteceu nas cidades de Concórdia, Bento Gonçalves e Joaçaba. Neste ano, a produção ficou por conta do curso de moda da Unochapecó, sob a coordenação de Rachel Quadros.

DARLEI LOTTERMANN

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THIAGO FREITAS jornalista (MTB/SC 3063), colunista social do Diário do Iguaçu e CEO da THF Marketing e Eventos / @thiagofreitasjor ELIZANDRO GIACOMINI
FOTOS DECORARE FASHION CHAPECÓ SIMÃO WOLF TAINARA CASSOL E DANIELA FUKUMARU JOSANE SCHMITZ KEELEN MÜLLER LU MUNIZ ROSANE AGUIAR ANELIZE ZANCANARO E NEURY POLETO
fvcomunica.com.br BADALANDO NAS ANTIGAS
NERI LUCIA LEITE, PAULO WEBER, MARINO, CESAR TREICHEL, NHENHO, EDISON FEHMBERGER, ROSÂNGELA MORAIS E EDEGAR FEHMBERGER SANDRA CAMPOS SOARES, ANA BOHNER, ELIANE MARIA PALUDO, BERNADETE DÁVI E VANI BELLINI
PARTICIPE: REDACAO@FVCOMUNICA.COM.BR ACERVO: CARLA HIRSCH
ROSÂNGELA FAGGION, ROSA CRISTINA BOLZANI, SIMONE LISBOA, ALEXANDRE, TADEU CAMARA, CLÁUDIA BERTASO, ADRIANA DINIZ BALDISSERA, STELLA SULZBACH, DANIELA MIGOTT, LUCIANA BERTASO DE AZEVEDO, ENTRE OUTROS
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CARLOS ALBERTO TUBIN, VIVIAN, SANDRA NEGRÃO, TONHO JOSÉ POTRICH, ICO BELLEI, COLETTI, TUBIN, ERVES DUCATI E DAMAREN GINCANA ANIVERSÁRIO DE CHAPECÓ ANOS 80. EQUIPE ENERGIA RUBIA, MARCIA MORAIS E PERERA

EXPRESSÕES ATRAVÉS DA MODA

Do comportamento às transformações sociais.

Finalmente nossa FV completa sua edição número 100, que honra a minha fazer parte dessa história e compor esse time de colunistas. Um apaixonado por moda não teria um lugar melhor para estar!

E neste exemplar, a moda não poderia deixar de se fazer presente, uma vez que ela está tão intrínseca na sociedade como uma maneira de se expressar ou representar o que estamos vivendo no momento. Afinal, a moda sempre pautou as grandes transformações sociais. Da Art Nouveau ao nascimento da internet.

Com o surgimento no final da Idade Média como um diferenciador social, o termo moda veio em primeiro momento com característica de distinção de classes e gêneros, uma vez que homens e mulheres tinham vestimentas muito semelhantes. Moda é um modo, uma maneira ou um comportamento. A origem da palavra é latina, derivada de modus. Portanto, com o passar do tempo, viu-se que o termo moda estava presente em uma vasta lista de assuntos como arquitetura, decoração, estilo de vida, lugares, tecnologia e, claro, midiatização.

A midiatização da moda através de veículos de informação, como as revistas, foi de grande importância para a difusão do assunto. Tendências e estilos eram compartilhados entre continentes, trazendo evoluções importantes para o mercado da moda, passando do sob medida para prêt-à-porter, tornando-se ainda mais acessível. A partir do surgimento da internet, o consumo de informação de moda foi sendo modificado, e hoje é trazido por diversas redes sociais, sites e TV de maneira rápida e de fácil entendimento.

E não poderíamos deixar de falar sobre algumas importantes criações da moda que impactaram diretamente na nossa maneira de viver. Confesso que nem sei por onde começar. Se formos pegar o que usamos diariamente como algo comum, já teríamos aí muitas inovações. O jeans, por exemplo, surgiu em 1792, na França, como um tecido resistente e duradouro, usado para trabalho no campo, em fábricas, longas viagens de marinheiros e inclusive na guerra. Mais tarde (em meados de 1860), o alemão Levi Strauss veio trazer para o dia a dia cosmopolitan uma calça jeans chamada Levi’s 501.

Conhecido como uma das peças mais emblemáticas da casa Cartier, o relógio de pulso “Santos” foi criado por uma necessidade do famoso aviador Alberto Santos Dumont, que queria um relógio que possibilitasse ver as horas enquanto executava suas manobras aéreas.

Ou seja, algumas inovações da moda permitiram grandes transformações na sociedade, de maneira que a futilidade assim empregada ao assunto, fosse deixada de lado. Como diria Pierre Cardin, “a moda é a transmissão da civilização”. Não existe, na minha opinião, algo que expresse e represente mais uma sociedade. Que possamos viver e respeitar a moda como ela vive e respeita a nossa história. Um beijo e viva a edição número 100 da FV!

por BRUNO GERHARDT * IMAGENS DIVULGAÇÃO
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*Bruno Gerhardt – Designer, Criador de Conteúdo e Especialista em Moda Le Mercure Galant, a primeira revista de moda da história. Abaixo a primeira capa da Vogue na Condé Nast e à direita a primeira capa fotografada a cores, por Edward Steichen, em julho de 1932 Algumas das edições da FV, que faz editoriais de moda desde 2010.
COLUNA/MODA
@dallignacorretor /dallignacorretor (49) 99936 - 6809 Felipe Dall Igna, Corretor de Imóveis e CEO da Dall Igna Consultoria Imobiliária
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