Flash Vip 97

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ANO 18 • Nº 97 • R$15 • MAI/2022

VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA

Projeto acolhe mulheres que sofrem violência de gênero

A HORA DO PIRILILILI!

Antes de apertar o “Confirma”, fique por dentro do processo eleitoral brasileiro

O CAVALO DE TROIA DO SÉCULO XXI O USO DA (DES)INFORMAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE CONTROLE




CARTA DA CARLA #97

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Peço licença ao leitor para, neste espaço, prestar uma homenagem ao mais antigo colaborador da revista Flash Vip: Theodoro Pereira dos Santos, o colunista Kiko. Partiu precocemente, deixando um legado histórico para Chapecó. Por muitos anos participou, produziu e registrou eventos sociais. Um ícone no colunismo social, um amigo querido, um colega alegre, divertido e companheiro. Deixa saudades dos nossos bons momentos e as melhores lembranças. Kiko, que você encontre a paz que tanto buscava! E assim como ele sempre falava: Um luxo!

Um superbeijo e ótima leitura!

CARLA HIRSCH

carla@fvcomunica.com.br @carlahirsch Jornalista e especialista em Marketing pela FGV

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N

em o santo escapa dessa. O "ver para crer" proferido por São Tomé aos seus companheiros duvidando quando estes contavam sobre a ressurreição de Jesus. Nos dias de hoje, certamente cairia no vídeo ou áudio reproduzido com a técnica de manipulação digital. Imagens que alteram não somente o cenário, mas também rostos, corpos e vozes. Tudo de forma hiper-realista. São os deepfakes. Basicamente a distorção audiovisual é feita através dos algoritmos da Inteligência Artificial, usados para a criação de vídeos e áudios falsos. E as redes sociais estão aí, disseminando indiscriminadamente tanto as verdades quanto as mentiras que circulam na internet. Os deepfakes têm o poder de abalar reputações, destruir ou construir personagens, colocar as pessoas em situações constrangedoras, humilhar, chantagear, difamar, atacar instituições, incitar violências políticas e causar danos irreversíveis, tanto pessoal quanto no coletivo, caso a verossimilhança não seja apurada. "Uma imagem vale mais que mil palavras", citação do filósofo chinês Confúcio, era até então, utilizada para transmitir a ideia do poder da comunicação através das imagens. Podemos ainda nos valer disso? Não resta a menor dúvida do quanto o mundo evoluiu através da tecnologia. Porém, como todo o progresso tem seu bônus, somos obrigados a conviver, também, com o seu ônus. E essa conta vamos ter que pagar. Principalmente no período eleitoral, mais do que nunca, devemos nos atentar para os perigos do constante fluxo de informação e desinformação. A matéria especial desta edição retrata, quando e como surgiram os deepfakes. O perigo dessa tecnologia para uso indevido e mentiroso e as consequências sofridas pelos usuários que não souberem diferenciar o verdadeiro ou falso. É cada vez mais difícil, não por ignorância e sim pelo poder realista que os deepfakes exibem.


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HORA DE VOTAR

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PAPO CABEÇA

FIQUE POR DENTRO

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PUBLIEDITORIAL

ÍNDICE

VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA

18

RESPONSABILIDADE SOCIAL

O CAVALO DE TROIA DO SÉCULO XXI

24

ESPECIAL

DICAS DOS COLUNISTAS

36

42

SOCIAL

32

COLUNA

ACONTECEU EM CHAPECÓ

40

GUIA CULTURAL

OS FLASHES DA EDIÇÃO

ANDARILHO E DIREITO

BADALANDO NAS ANTIGAS

46

UM LUXO - UMA HOMENAGEM A KIKO SANTOS

EVENTO

MERCADO DE LUXO

48

MODA


UM TIME DESSES, BICHO

EXPEDIENTE

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CÚMPLICES

EDITORA-CHEFE

Carla Grace Medeiros Hirsch M.Tb: Sc 0002596-Jp carla@fvcomunica.com.br DIRETORA DE JORNALISMO

Carol Bonamigo - M.Tb: 3768 SC carol@fvcomunica.com.br

CAROL BONAMIGO Jornalista, especialista em Cinema e Realização Audiovisual, viciada em cultura pop e enófila de carteirinha.

DIRETOR DE CONTAS

Fernando Sbruzzi nando@fvcomunica.com.br ATENDIMENTO/COMERCIAL

Eluise Cenci comercial@fvcomunica.com.br DESIGN EDITORIAL E PROJETO GRÁFICO

FERNANDO SBRUZZI Publicitário, especialista em Merchandising, colecionador de lp's e cd's que embalam a trilha sonora da sua vida.

Duana Scussiato REDAÇÃO

Mirella Schuch redacao@fvcomunica.com.br Fernando Bortoluzzi redator@fvcomunica.com.br COLUNISTAS E CONVIDADOS DA EDIÇÃO

Artêmio Filho, Bruno Gerhardt, Carlos Henrique Ferreira da Silva, Ricardo Machado, Elvis Picolotto, Francine Gasparetto, Louise Fuganti, Luana Zanandrea e Thiago Freitas. PRODUÇÃO/FOTOS E CRIAÇÃO DE ANÚNCIOS

Cidade Comunicação Ltda CNPJ 05.888.333/0001-12 CONTATO/REDAÇÃO

ELUISE CENCI Publicitária, apaixonada por música, dança, viagens, técnicas de encantamento e viciada em vendas.

MIRELLA SCHUCH Aspirante a jornalista, adora ouvir e contar boas histórias e tem o aprendizado como combustível da vida.

Rua Uruguai, 844D Bairro Jardim Itália 89802-501 / Chapecó/SC

Gráfica Serafinense

FERNANDO BORTOLUZZI Jornalista recém-saído do forno em busca de expansão e conexão. Acredita no jornalismo como grande ferramenta de transformação social.

A REVISTA FLASH VIP NÃO SE RESPONSABILIZA POR ARTIGOS ASSINADOS E OPINIÕES DE ENTREVISTADOS.

DUANA SCUSSIATO Designer editorial há 13 anos, frenética e dona da frase ‘eu ouvi num podcast’.

CAPA

Duana Scussiato IMPRESSÃO

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ANUNCIE NA FLASH VIP comercial@fvcomunica.com.br Eluise Cenci (49) 9 9914.0529



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ANOS ELEITORAIS SÃO UM DOS MOMENTOS MAIS IMPORTANTES EM PAÍSES DEMOCRÁTICOS, ESPECIALMENTE QUANDO SE ESCOLHE NOVO PRESIDENTE, GOVERNADORES, DEPUTADOS E SENADORES. MAS ANTES DE APERTAR O “CONFIRMA” – ENTRE MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO, DÚVIDAS E QUESTIONAMENTOS –, VOCÊ ESTÁ POR DENTRO DE TUDO O QUE PRECISA SABER SOBRE O PROCESSO ELEITORAL DO BRASIL? A FV CONVERSOU COM MARIA TEREZA ZANDAVALLI LIMA, ADVOGADA E PRESIDENTE DA OAB SUBSEÇÃO DE CHAPECÓ PARA A GESTÃO 2022/2024, PARA GARANTIR QUE NÃO RESTEM DÚVIDAS NA HORA DE EXERCER SUA CIDADANIA. >>

Flash Vip. Quais são e como funcionarão as principais mudanças da legislação eleitoral nas Eleições 2022, entre elas, a possibilidade de formar federações partidárias? Maria Tereza. A questão das federações partidárias é uma novidade porque foi inserida na legislação no ano passado. Ao invés de haver agremiações partidárias para fins de eleições proporcionais, as federações são criadas também entre partidos, mas elas não têm uma finalidade só para eleição. Elas obrigam que esses partidos que se aliaram para criar uma bancada nova estejam alinhados durante todo o mandato. Isso é um alento para o eleitor, porque para ter essa federação partidária, os partidos necessariamente têm que ter um alinhamento ideológico. Então evita aquelas coligações esdrúxulas de partidos que têm uma ideologia e se juntam com outro de viés diferente, digamos assim. Então acaba que, para o eleitor, traz uma segurança de que ele não vai fazer um voto e trazer junto com este alguém que não esteja alinhado ideologicamente com ele. No processo eleitoral em si, não enxergo uma mudança maior.

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TÁ CHEGANDO A HORA DO PIRILILILI!


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PAPO CABEÇA

-total de votos válidos

Uma das pautas entre as propostas para as eleições deste ano foi a alteração do sistema de votos proporcionais para deputados, mas não foi aprovada. Como é possível explicar este sistema de forma mais didática e clara para o eleitor? Para Presidente, Governador e Senadores, o sistema é o de voto majoritário: aquele que tiver o maior número de votos ganha. Para os deputados, assim como os vereadores, o candidato não depende apenas do número de votos que ele faz. Ele depende do desempenho do partido todo, de todos os colegas ou, agora, se tiver federação partidária. Eles reúnem um número X de votos, que vai definir quantos deste partido vão ocupar as vagas. Este sistema proporcional é obtido por meio da divisão do total de votos válidos pelo número de vagas na disputa, que vai encontrar o quociente eleitoral. Digamos que tenham 400 mil votos válidos e 16 vagas. Você faz essa divisão, daria um quociente eleitoral de 25 mil. A cada 25 mil votos, aquele partido vai ter direito a colocar um candidato eleito. Digamos que um partido teve cinco ou seis candidatos. Todos os votos computados por este partido tem que atingir este quociente eleitoral mínimo, senão nenhum candidato vai entrar. Digamos que dentro desses 400 mil eleitores, 200 mil votaram em um só partido. Esse número será dividido pelo número do quociente eleitoral, que seria 25 mil, e chega no quociente partidário. Neste exemplo de 16 vagas, oito delas serão preenchidas por esse partido que fez metade dos votos válidos. Aí, de acordo com os candidatos mais votados dentro do partido, eles vão preenchendo as vagas.

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Quociente eleitoral

número de vagas na Câmara

Quociente partidário

--

Quociente eleitoral

votos válidos em partido ou federação partidária

Quando nenhum dos candidatos agrada um eleitor, é comum ele optar por votar branco ou nulo. Como esses votos são contabilizados no resultado final do pleito? É bastante polêmica essa questão do voto branco e nulo porque tem muita desinformação nesse processo. A verdade é que votos brancos e nulos não são computados na eleição. Tanto que falamos antes do quociente eleitoral, são os votos válidos que determinam, os votos brancos e nulos não servem para contabilizar nem o quociente eleitoral. São só realizados para que o eleitor não sofra nenhuma punição, no caso a lei eleitoral prevê uma multa para quem tem a obrigação de votar e não comparece. Então, o leitor insatisfeito, que não está engajado no processo eleitoral, ou que tenha alguma crítica ao processo, vai lá e faz um voto branco ou nulo e invalida o seu voto. Ele vai ter cumprido a sua obrigação de ter ido votar, mas vai deixar que a maioria que fez o voto válido escolha por ele. Nos últimos anos, muitas pessoas têm questionado a segurança e a transparência do voto nas urnas eletrônicas. Como a Justiça Eleitoral tem se preparado

= número de candidatos mais votados do partido ou federação que são eleitos

para evitar fraudes e garantir a lisura do processo eleitoral? Até onde temos notícia, não teve nenhuma eleição, nem nos Municípios, nem nos Estados e nem na esfera Federal, que tenha sido anulada por qualquer tipo de fragilidade no cômputo do voto. Então, dentro desta realidade, apesar de ter algum questionamento por algum candidato, que é legítimo fazer o questionamento inclusive depois do pleito, a gente não tem nenhuma notícia de anulação por conta de uma deficiência da urna eletrônica. Dentro deste contexto, eu não enxergo nenhuma possibilidade de haver fragilidade. É possível auditar a votação, a urna eletrônica tem mecanismos que são auditáveis, então dentro disso a gente não pode dizer que não tem como verificar se a eleição foi feita com lisura ou não, isso não é verdade. Antes de começar o procedimento eleitoral, no dia da votação, os partidos têm fiscais que acompanham a abertura das urnas, observam, tiram a zerésima para ver que não tem nenhum voto computado ali dentro. Enquanto isso, os juízes eleitorais também acompanham, cada um na sua jurisdição, para que não aconteça nenhuma situação irregular. Existem penalidades para quem eventualmente facilite ou viabilize o cômputo de um voto de forma equivocada.

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#PUBLI/PET

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Conforto e bem-estar nos cuidados com o pet A presença de cães e gatos no lar é capaz de fortalecer laços e estreitar as relações familiares. E garantir a saúde e longevidade destes seres tão amados é o desejo de todo tutor.

apres entado po r

FOTOS FVCOMUNICA!

P

ensando em proporcionar um atendimento de excelência àqueles que buscam por cuidados voltados ao bem-estar de seus companheiros do dia a dia, a clínica Anibem prioriza o conceito de humanização em seus serviços. Isso visa diminuir a ansiedade e minimizar o estresse dos animais no ambiente, preservando os seus sentimentos de forma a manter a integridade física e emocional de cada um. “Toda estrutura foi planejada pensando no conforto dos pacientes e seus tutores, por isso o objetivo é oferecer segurança e tranquilidade para ambos, desde a chegada na clínica. Por este motivo, os espaços para cães e gatos são separados, respeitando a individualidade de cada espécie”, explica a médica veterinária Francieli Vieira. A clínica possui uma equipe altamente qualificada em diversas especialidades como geriatria, endocrinologia, nutrologia, dermatologia, anestesiologia, oftalmologia, cirurgia de tecidos moles e ortopédica, além do atendimento de clínica geral, internação e realização de exames laboratoriais e de imagem. “Nossos profissionais são treinados para dar todo o suporte emocional e técnico às famílias e, caso ocorra alguma urgência, o plantão está à postos 24 horas durante todos os dias”, afirma Francieli. O centro veterinário também conta com o serviço de hospedagem e um centro estético com ambiente climatizado, para maior conforto térmico dos pacientes. “No SPA valorizamos o contato com os animais em cada momento, por isso não utilizamos gaiolas ou máquinas de secagem durante os procedimentos”, salienta. Ao final, os pets ainda podem usufruir de um day care em um espaço destinado a atividades, alimentação e interação com outros pets. “O propósito é fazer com que os pets se sintam amados e amparados durante o tempo que estiverem aos nossos cuidados, para que tanto eles quanto seus tutores tenham um feliz retorno aos seus lares", finaliza a responsável técnica.

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#PUBLI/SAÚDE

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Procedimento minimamente invasivo é alternativa para cirurgia na próstata Técnica moderna trata a Hiperplasia Prostática Benigna.

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DR. MARCELO ZENI Urologista CRM/SC 13359 / RQE 9899 Avenida General Osório, 273-D / Edifício General Osório, Sala 601, Centro / Chapecó @marcelozeni.uro / 49 3316.1771

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ificuldades para fazer xixi, vontade frequente de urinar e necessidade de levantar várias vezes à noite para ir ao banheiro são exemplos de sintomas de Hiperplasia Prostática Benigna, que afeta os homens com maior incidência após os 50 anos de idade. Felizmente, com o avanço da tecnologia, a medicina conta com uma alternativa menos invasiva comparada ao procedimento padrão de Ressecção Transuretral da Próstata (RTU) – popularmente conhecida como 'raspagem da próstata’. Trata-se da HoLEP (Enucleação Endoscópica da Próstata com Holmium Laser de alta potência), considerada mundialmente como a mais moderna técnica para o tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata e que foi executada de forma pioneira em Chapecó há cerca de 10 meses pelo médico urologista Marcelo Zeni, e hoje está consolidada. “É um procedimento sem cortes, concluído em aproximadamente duas horas e com menor risco de sangramentos. O paciente fica internado de 12 a 24 horas e habitualmente vai para casa sem nenhuma sonda, ponto ou curativo. A recuperação é mais rápida e ele pode retornar precocemente às atividades diárias. E os resultados são imediatos e mais duradouros, melhoram a qualidade de vida, inclusive a sexual”, esclarece o urologista. Com a HoLEP, é possível extrair um volume maior da próstata em comparação com a técnica padrão de Ressecção Transuretral da Próstata. A técnica de enucleação utilizando laser de alta potência é eficaz para qualquer volume da glândula e a retirada é feita por meio da uretra. Outro benefício é a durabilidade, uma vez que o crescimento do tecido é um processo contínuo. “A taxa de reincidência com a raspagem é de 1-2% ao ano, enquanto que pela técnica com laser o índice é de 0,4% em 15 anos, o que representa um tratamento com cerca de 30 vezes menos necessidade de novas cirurgias futuras. É a tecnologia a favor dos pacientes”, conclui Zeni.



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ESPAÇO VIP

Chegança – migrar e permanecer PROJETO MULTIMÍDIA REGISTRA DE MANEIRA DOCUMENTAL E POÉTICA O PROCESSO DE “FAZER MORADA” DOS HAITIANOS NO OESTE CATARINENSE

Contemplado pelo Edital de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas de Chapecó, o projeto nos aproxima da comunidade e cultura afetuosa dos imigrantes haitianos, e visa oportunizar um novo olhar de valorização deste grupo. A fotojornalista Sirli Freitas iniciou a pesquisa há cerca de quatro anos, participando da rotina, conhecendo a comunidade, suas dificuldades e momentos de celebração. Tudo isso foi documentado de maneira poética a partir de diferentes eixos: a religião, o alimento e a beleza – três pontos considerados importantes pelos haitianos no processo de migração. “Chegança” realizou encontros na Unochapecó e na Praça Coronel Bertaso para compartilhar os materiais, que podem ser acessados no Instagram @acasaeummar.

Transluz: luzir através do corpo EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA E AUDIOVISUAL ABORDA TRANSEXUALIDADE COM TÉCNICA ANALÓGICA PINHOLE

Elas por Elas PROJETO MAPEIA MULHERES NA MÚSICA EM SANTA CATARINA E CRIA REDE DE FORTALECIMENTO NO SETOR

Contemplado pelo Edital Elisabete Anderle, o Portal Elas por Elas mapeou, durante um ano, as mulheres que atuam na música em Santa Catarina. O resultado compõe um E-book onde é possível acessar as informações, e um portal online (elasporelas.art.br) para divulgar os trabalhos das profissionais. Idealizado pela artista Tatiana Cobbett, o projeto tem como objetivo dar visibilidade a essas profissionais, desenvolvendo uma rede e criando um movimento que as coloque como protagonistas das próprias demandas. As informações levantadas também servem como ferramenta para que o Estado possa ser visualizado e estudado para a fim de ampliar os espaços em um meio musical caracterizado por disparidade de gênero.

FOTOS ANGÉLICA LÜERSEN / RAFAEL SOUZA / SIRLI FREITAS E DIVULGAÇÃO

O projeto executado com recursos do Governo Federal e Lei Aldir Blanc traz a temática da transexualidade sob um olhar humanizado de cotidiano, afeto, lazer e trabalho. São 33 fotografias em formato Pinhole – que envolve a confecção da câmera com latas e utiliza papel fotográfico como negativo – de autoria dos fotógrafos Angélica Lüersen e Rafael Souza. O projeto exibe também um filme produzido pela Lua Caolha Filmes, com base no cinema mudo, no qual as fotografias integram a narrativa com textos e trilha sonora. A fotógrafa Suellen Santin participa com retratos no formato digital. A exposição foi realizada no Cubo Multicultural.


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Juacir Pereira de Souza recebe homenagem póstuma

Juacir Pereira de Souza (1953-2021) foi uma personalidade ativa com a comunidade, a qual deixou um legado positivo de contribuição para a cidade de Chapecó. Seja através do seu cargo no banco, suas atuações na Igreja Católica ou participando de entidades filantrópicas, sempre disposto a contribuir nas causas sociais. Como ministro da Igreja, realizou casamentos, formaturas e celebrações ecumênicas durante anos. Após se aposentar como bancário, intensificou suas atividades voluntárias, principalmente no Programa Socioeducativo Verde Vida, do qual foi presidente por dois mandatos. Sua trajetória foi reconhecida pela Câmara de Vereadores de Chapecó, no dia 10 de maio, quando foi aprovado por unanimidade um projeto de lei que dará seu nome a uma das ruas do município. A iniciativa é de autoria do presidente da Câmara, Adão Teodoro (PSD). “Esta homenagem deixa a

marca de um homem tão bom, mantendo a sua história na memória de todos que o conheciam”, lembra Teodoro. No dia 12 de maio, houve também uma moção honrosa a Juacir pela contribuição com o Programa Verde Vida – projeto que ajudou a construir com base no sonho de diminuir a desigualdade social e atender pessoas em situação de vulnerabilidade – através do vereador Cesar Valduga (PCdoB). “Juacir sempre participou dos movimentos sociais e, acima de tudo, teve um grande sentimento público onde levava muito em conta que as pessoas eram mais importantes que as coisas. Ser era mais importante que ter”. Juacir faleceu em 10 de março de 2021, aos 67 anos, vítima de complicações devido à Covid-19. Deixou um legado de força, garra, humildade, gratidão e solidariedade, além de muita saudade e admiração por todos que o conheceram.

Implantes extra-curtos ENXERTIA ÓSSEA POSSIBILITA REABILITAÇÃO DENTÁRIA COM IMPLANTES

A reabilitação de regiões sem dentes com implantes dentários é um procedimento previsível, com altos índices de sucesso, comprovados pela literatura. Entretanto, em muitas situações clínicas ocorre a falta de estrutura óssea ou mesmo a proximidade de estruturas anatômicas importantes, como nervos e vasos sanguíneos, que devem ser preservadas para não causar danos e ao mesmo tempo impossibilitam a reabilitação com implantes dentários. Conforme explica Lenoir Giachim, especialista em Periodontia e Implantodontia, a enxertia óssea para possibilitar a realização dos implantes é uma opção consagrada, mas tem suas limitações em algumas regiões da boca, assim como a quantidade de tecido ósseo que se necessita ganhar nem sempre é conseguida. “Os implantes extra-curtos são uma alternativa em casos complexos e desafiadores, onde a enxertia óssea além de não ser previsível, tem um grau de morbidade exposto ao paciente, assim, torna a cirurgia de implantes menos invasiva, sem necessidade de enxerto ósseo e mais confortável ao paciente, com taxas de sucesso semelhantes aos implantes convencionais”, afirma o cirurgião-dentista.

FOTOS ASCOM CÂMARA DE VEREADORES DE CHAPECÓ / ARQUIVO PESSOAL / FREEPIK

MEMBRO COMUNITÁRIO ENGAJADO, FILANTROPO E CHAPECOENSE DE CORAÇÃO, JUACIR FOI HOMENAGEADO PELA CÂMARA DE VEREADORES E PROGRAMA VERDE VIDA


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VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA!

PROJETO ACOLHE MULHERES QUE VIVENCIARAM OU SOFREM VIOLÊNCIA DE GÊNERO. >>

reportagem MIRELLA SCHUCH / arte DUANA SCUSSIATO

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O

isolamento social forçado pela pandemia de Covid-19 fez com que as mulheres tivessem ainda mais contato com seus agressores. Os casos de violência contra a mulher aumentaram significativamente neste contexto. Oito em cada 10 vítimas sofreram abusos psicológicos durante a pandemia. Mais da metade das mulheres também foi violentada sexualmente pelos companheiros ou ex-parceiros. Estes são dados divulgados pelo Justiceiras, projeto criado para atender mulheres em situação de risco, que atua com rede de 10 mil voluntárias no Brasil. Os dados têm como base os 9,5 mil atendimentos, realizados entre março de 2020 a março deste ano. Monique Detoni, de 29 anos, é uma das víti-

EN

prefixo de “integrar”

RESPONSABILIDADE SOCIAL

mas de violência de gênero. Durante três anos, a chapecoense viveu um relacionamento abusivo e foi violentada psicológica e fisicamente. Foi através da psicoterapia que percebeu os abusos e terminou a relação. A partir da experiência sofrida, somada ao aumento dos casos de violência contra mulher e à formação em Psicologia, surgiu em 2020 o desejo de criar o En Ona, projeto que atende mulheres de baixa renda que vivenciaram e sofrem violência doméstica, sexual, psicológica, física, patrimonial ou no trabalho, seja pelo parceiro(a), parente ou familiar. “O En Ona nasce com o propósito de acolher estas mulheres, para que sintam que não estão sozinhas, pois existem pessoas dispostas a ajudá-las a sair dessa esfera de sofrimento”, compartilha Monique.

ONA

“elo”, em yorubá, linguagem de matriz africana

AO ACOLHER ESTAS MULHERES VIOLENTADAS, SE SENTIRÃO PERTENCENTES A UM GRUPO DE PESSOAS QUE JÁ PASSOU PELO QUE PASSARAM E IRÃO PERCEBER QUE NÃO ESTÃO SOZINHAS” – MONIQUE DETONI, PSICÓLOGA, CRIADORA DO EN ONA

A iniciativa conta com profissionais voluntários para atender a mulher em diversos sentidos. De início, ela será acolhida pelas psicólogas e fará sessões de terapia semanalmente, mas também pode participar de outras atividades, como a prática de yoga e meditação, sessão fotográfica e consultoria de estilo. As diferentes formas de acolhimento têm o intuito de fazer com que a mulher perceba que está em uma condição de violência e ajudá-la a reerguer-se. Ela terá o contato com o sagrado feminino – conectando-se com seus ciclos e consigo mesma – , a autoestima valorizada através da fotografia e reconhecimento de sua identidade, muitas vezes perdida por conta dos abusos. A aula de yoga contribui no tratamento de traumas, depressão e ansiedade, cuidando do corpo e da mente. “É um trabalho que leva a pessoa a olhar

para dentro de si e despertar os potenciais acessando o corpo energético, as camadas internas. É preciso trazer para si a consciência do corpo e compreender que ele é sagrado e devemos cuidá-lo com carinho”, manifesta uma das profissionais do projeto, a terapeuta holística Rosana Reginatto. Stephanie Corazza Moreira, advogada voluntária, orienta de forma jurídica as mulheres acolhidas. “Elas precisam ter ciência dos seus direitos, como a denúncia, medida protetiva, casa de acolhimento e quais procedimentos devem seguir para sair desse ciclo de violência”, explica. O En Ona vai além de Chapecó. Os profissionais que possuem espaço físico o disponibilizam para atendimento, mas aqueles participantes que não moram na cidade, serão acolhidos pelas plataformas online. O projeto está sendo

regularizado como associação com personalidade jurídica e, posteriormente, o objetivo é transformá-lo em uma organização não governamental para, a partir daí, buscar subsídios públicos a fim de construir uma sede, aumentar o campo de profissionais e as demandas de atendimento.

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Saiba mais sobre o CUB O ÍNDICE IDEAL DE CORREÇÃO PARA SE INVESTIR QUANDO O ASSUNTO É IMÓVEL NA PLANTA

O Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB) é o principal indicador do setor e é calculado mensalmente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil de todo o País. “O CUB possui uma trajetória homogênea e segura, normalmente. Porém, nesta pandemia, sofreu um aumento significativo em virtude da escassez e alta dos materiais e da mão de obra. Conforme o profissional, com a estabilidade voltando ao mercado nacional, este índice retornou a seu estado normal, ou seja, voltou a ter sua trajetória, que varia na casa dos 5 a 7% ao ano”, informa o especialista em imóveis, Guilherme Tonin.

Prático e funcional PROJETOS COMPACTOS E A OTIMIZAÇÃO DE ESPAÇOS

Gengivite e Periodontite durante a gestação INFLAMAÇÕES NA GENGIVA SÃO COMUNS DURANTE A GRAVIDEZ; 60% DAS GESTANTES RELATAM PERIODONTITE, QUE PODE SER EVITADA

O aumento natural do nível de hormônios durante a gestação pode provocar a dilatação dos vasos sanguíneos e o aumento da resposta inflamatória do organismo, tornando mulheres grávidas mais suscetíveis a inflamações como a gengivite. O cirurgião-dentista Juliano Silveira, especialista em Implantodontia e Periodontia, explica que se não tratada, a inflamação na gengiva pode evoluir para uma infecção nos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes, chamada periodontite. Entretanto, a prevenção pode ser realizada de forma simples, com uma alimentação equilibrada, o reforço da higiene bucal, com escovação após cada refeição e uso diário do fio dental, e visitas regulares ao dentista.

FOTOS ELIZANDRO GIACOMINI, STUDIO TAU / FREEPIK

Os apartamentos compactos vêm ganhando destaque nos últimos anos e a multifuncionalidade é a chave para garantir um melhor aproveitamento dos espaços. Setorizar os ambientes substituindo paredes por divisórias leves, como painéis de MDF e estruturas metálicas, auxiliam na integração sem perder tanta metragem. “O aproveitamento dos móveis também deve ser bem pensado, neste projeto (da foto) a divisória entre dormitório e sala permite o uso mútuo, sendo um lado para o painel de tv e outro para uma mesa de estudos. Além de a lateral do guarda roupa se tornar um local para guardar lembranças de viagem”, explica a arquiteta e designer de interiores, Amanda Akimoto. Outra dica da profissional para aumentar o armazenamento é utilizar cama com base tipo baú, onde é possível guardar itens que não precisa ter acesso frequentemente. “Utilizar espelhos, iluminação linear e trabalhar todo espaço nos mesmos tons traz uma continuidade e linearidade, elementos que auxiliam para compor um ambiente mais harmônico e que trazem uma sensação de amplitude para o espaço”, finaliza.


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ESPAÇO VIP

Singular e autêntico, assim como você

Harmonização Orofacial não se trata de transformar a pessoa em algo que não é. Harmonizar é trabalhar nos detalhes, com naturalidade. Assim explica Samantha Busnello, cirurgiã-dentista, especialista em Harmonização Orofacial. Há oito anos na área, busca os melhores cursos, especializações e produtos e, seguindo o propósito de oferecer uma experiência singular, inaugura seu novo consultório em Chapecó. Segundo Samantha, o diferencial da experiência é justamente o foco nos detalhes, aqueles que muitas vezes incomodam e podem impedir de proporcionar uma expressão segura e autêntica de si. “Harmonizar é equilibrar proporções e desejos, pois quando estamos bem conosco, tudo fica melhor. Quando trabalhamos com a estética e autoestima das pessoas, é fácil visualizar o impacto na vida de cada uma delas”, afirma. Procedimentos que fazem parte da Harmonização Orofacial são: aplicação de botox (para rugas); ácido hialurônico (para dar volume); bioestimulador de colágeno Radiesse e Sculptra (para melhora da flacidez, qualidade da pele e rugas); Ultrassom Microfocado (estimula o colágeno na melhora da qualidade da pele e na perda de gordura); Protocoll (promove o rejuvenescimento, principalmente em relação a manchas); e Profhilo (bioremodelador que atua nas três camadas da pele, agindo em rugas finas e poros abertos). Conheça mais sobre os procedimentos acompanhando @drasamanthabusnello no Instagram.

Sicredi: Agência Empresas e nova Agência Centro

COOPERATIVA APRESENTA NOVA AGÊNCIA PARA EMPRESAS E REINAUGURA UNIDADE EM CHAPECÓ

A Sicredi Região da Produção RS/SC/MG inaugurou a sétima agência da cooperativa em Chapecó e reinaugurou a Agência Centro, que foi totalmente revitalizada. As novas estruturas foram apresentadas durante evento que reuniu lideranças e associados, no Clube Recreativo Chapecoense. Denominada Agência Empresas, a unidade está situada no Condomínio Cesec em Chapecó e atenderá empreendimentos

com maior faturamento. Já a Agência do Centro (localizada na rua Marechal Deodoro) foi reestruturada com espaços arquitetônicos mais modernos, visando gerar experiências positivas. Sem porta giratória, com muita luz, cor e móveis criativos e sistemas sustentáveis, a agência foi projetada para incrementar a interação entre a equipe de atendimento e os associados.

FOTO: SAMANTHA: ELIS MORELATTO / SICREDI MB COMUNICAÇÃO

SAMANTHA BUSNELLO INAUGURA EM CHAPECÓ NOVO CONSULTÓRIO DE HARMONIZAÇÃO OROFACIAL


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Ambientes exclusivos com a sua personalidade!

Amanda Akimoto Arquiteta e Urbanista (CAU nº A185257-4); Especialista em Design de Interiores pela Belas Artes - São Paulo; Interior Design Summer Course pelo Istituto Marangoni - Milão, Itália; Participante da Decorare Chapecó 2022- Suíte Medusa;

@AMANDAAKIMOTO.ARQ Avenida Fernando Machado 141-E. Ed. Il Centenario, Sala 302 - Centro, Chapecó - SC


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O CAVALO DE TROIA DO SÉCULO XXI DO BOCA A BOCA AO IMPRESSO, DO RÁDIO PARA O CINEMA E A TELEVISÃO. A PROPAGANDA COM BASE NA INFORMAÇÃO FALSA OU MANIPULADA ESTEVE PRESENTE EM DIVERSOS EVENTOS REGISTRADOS NOS LIVROS DE HISTÓRIA. DESENCADEOU GUERRAS, SUSTENTOU DITADURAS E INTERFERIU NO JOVEM DESENVOLVIMENTO DOS REGIMES DEMOCRÁTICOS. HOJE, EM UM MUNDO GLOBALIZADO E CONECTADO QUASE POR COMPLETO PELA INTERNET, A DESINFORMAÇÃO TOMA PROPORÇÕES NUNCA ANTES IMAGINADAS, E CONTA COM UM FATOR QUE TORNA ESTA ESTRATÉGIA AINDA MAIS REFINADA: O ACELERADO AVANÇO TECNOLÓGICO. reportagem CAROL BONAMIGO E FERNANDO BORTOLUZZI design DUANA SCUSSIATO


ESPECIAL

U

m grande ícone da batalha entre gregos e troianos, o Cavalo de Troia é uma das histórias mais difundidas sobre como a estratégia e a enganação, muitas vezes, são cruciais para vencer uma guerra. Vamos relembrar o episódio imortalizado na epopeia Ilíada, de Homero. Por volta de 1250 a.C., após 10 anos em guerra contra Troia sem conseguir transpassar as muralhas fortificadas da cidade, os gregos simularam a sua retirada e deixaram um enorme cavalo de madeira nos portões dos seus inimigos. Recebido como um presente dos deuses pela vitória, os troianos transportaram o cavalo sem saber que ele era oco por dentro e estava repleto de soldados gregos, que saíram na calada da noite e finalmente tomaram a cidade. Apesar das inúmeras representações na literatura e no cinema, não há consenso entre os historiadores que o conflito tenha de fato ocorrido, mas este “presente de grego” tornou-se símbolo de guerra e também representação do uso bem sucedido da desinformação como poderosa arma. O termo é inclusive usado na computação há anos, quando malwares (softwares maliciosos com intuito de infiltrar um dispositivo) são utilizados escondendo suas verdadeiras intenções, ou seja, um vírus disfarçado. Mas não apenas isso. Cavalos de Troia nos são apresentados todos os dias, uma vez que grande parte da nossa vida tornou-se indissociável da conexão e das redes sociais digitais. Aplicativos convidativos e populares, como o FaceApp, que faz versões de uma foto sua em diferentes idades, ou Wombo, em que você tem a possibilidade de usar a imagem de um personagem e dublar sua fala e movimentos

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faciais a seu gosto, são alguns exemplos de testes de tecnologias que são aprimoradas dia após dia. Um artifício que pode ser utilizado tanto como um mero entretenimento quanto com a mais vil das intenções. Você pode estar apenas fazendo memes e compartilhando para seus amigos darem risada, quando na verdade está ajudando a treinar uma ferramenta de desinformação. Resultado da sofisticação destas tecnologias são os deepfakes: vídeos e áudios criados a partir de inteligência artificial (IA) capaz de reproduzir traços de expressões faciais e de fala de uma pessoa real e colocá-las em outro contexto. Junção dos termos em inglês deep learning (aprendizado profundo) e fake (falso), surgiu em meados dos anos 1990, se popularizou em 2017 e só tem evoluído desde então. Uma rica fonte de exemplos de deepfakes é o perfil de Bruno Sartori (@brunnosarttori), jornalista e roteirista conhecido como “bruxo dos vídeos”. Nas redes, ele divulga montagens que utilizam imagem e dublagem de diversas personalidades da cultura pop e da política, como Bolsonaro, Sergio Moro, Lula e Dilma. Os vídeos são claras edições carregadas de humor e críticas ironizando as personalidades, mas servem também para expor as possibilidades alcançadas pelo avanço da tecnologia. As adulterações já foram utilizadas desde sátiras, rejuvenescer atores em filmes, até inserir falsamente personalidades famosas em vídeos pornográficos e modificar discursos de políticos. E com isso acende também um alerta: podemos acreditar em todos os conteúdos que encontramos, recebemos e até mesmo compartilhamos?

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NEM TUDO É O QUE PARECE Fora do meio amador e satírico, o nível de detalhes desses vídeos é tão alto que muitas vezes não é possível perceber que algo está errado. Assim explicam Sandro da Silva de Oliveira, coordenador do curso de Ciências da Computação, e Marcos Moretto, professor nos cursos de Ciências da Computação e Sistemas de Informação, ambos da Unochapecó. “Isso não é feito por uma única pessoa, mas uma IA que busca – através de um acervo gigantesco – períodos e falas de alguém para fazer um vídeo, juntando outros momentos de uma forma que fique coerente e num tom próximo para não percebermos que é uma montagem”, explica Marcos. Não é um processo fácil de executar, nem um resultado que qualquer um atinge com rapidez e perfeição. Por isso, tratar o vídeo para que fique intencionalmente com baixa qualidade é uma das estratégias para driblar erros que possam denunciar a montagem. “As ferramentas tecnológicas são utilizadas nos dois mundos, tanto para o lado bom quanto para o ruim, às vezes para fins de tratamento da informação, mas também para distorção dela. Cada vez mais temos formas diferentes de distorcer a informação e a grande questão é como diferenciar o que é falso do que é verídico”, completa Sandro. Mas seria possível criar uma situação hipotética do zero, utilizando imagem e voz de um político, por exemplo? A resposta é sim. Por se tratar de uma IA, ela é baseada em bancos de dados com milhares de amostras audiovisuais. E se tratando de uma figura pública, o acervo disponível para tal fim se torna imenso. “Tudo o que você gera de conteúdo na internet, falas, áudios, vídeos, abastecem um banco de dados. Isso são horas e horas de conteúdo analisadas por um algoritmo, um programa de computador, e baseado na mensagem que você quer colocar, ele busca trechos que se encaixam naquilo que você quer falar e monta o áudio inteiro”, esclarece Moretto, acrescentando que quanto mais informações para o algoritmo treinar, mais aprimorado é o resultado. Para os professores, uma das maneiras de identificar deepfakes é ter maior atenção para detalhes como os olhos – se estão olhando para a câmera ou não –, a sincronia de movimentos, sombras incorretas e disparidades de iluminação entre partes do corpo. “Existem também alguns mecanismos para analisar esses vídeos e dar indicadores de falsidade, mas ainda é tudo muito inicial e não está disponível em larga escala, e vai depender de alguém acessar e mandar o vídeo ou o áudio para testar. O ponto é: não confiar em qualquer tipo de

fonte, porque o objetivo, às vezes, não é só desinformar, é ganhar massa e cliques em determinados sites, para aumentar sua relevância e, consequentemente, sua monetização”, explica Marcos. Portanto, não são apenas as pessoas públicas o interesse dos bancos de dados. O indispensável e cada vez maior uso da internet inverte a jogada e faz com que os usuários não percebam que, na verdade, eles são a própria informação, disponibilizada de bom grado. Cada base fornecida, cada curtida, cada conteúdo consumido são dados de que somos favoráveis a uma determinada ideia, e isso garante ao algoritmo quais conteúdos e propagandas estaremos mais suscetíveis, para ele então nos direcioná-las. “O que se tem é uma monetização e um capitalismo de vigilância, que nada mais é do que monitorar as redes sociais, os gostos da população, e a partir disso você tem um perfil social. Temos um traço da personalidade das pessoas, as reações expressam nosso sentimento em relação a um determinado conteúdo e isso fornece dados para as bigtechs, as plataformas de redes sociais digitais”, explica Ana Paula Bourscheid, doutoranda em Comunicação Social e professora nos cursos técnicos de Publicidade e Marketing no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – IFAP. Houve tempos em que o poder era representado principalmente pela posse de espaços geográficos, acúmulo de capital, influência e força física. Mas, como bem ilustrou George Orwell em sua obra 1984, o monopólio do poder encontra-se também na informação e na vigilância. O romance distópico, apesar de escrito há 74 anos, continua muito atual. Quando a desinformação é utilizada como arma de guerra, tomando o universo digital como seu campo de batalha, como saberemos em quem confiar? Quem mais sofre com essa questão, de acordo com Ana Paula, são os chamados “imigrantes digitais” – a parcela da população que não cresceu conectada e agora, na vida adulta, precisa se inserir no mundo online. “Este é um público mais acostumado a confiar. Quando nascemos, aprendemos a confiar em nossos pais, família e amigos. Essa prática é levada para as redes sociais digitais, as pessoas confiam no que elas veem e, principalmente, naquilo que é dito por quem as representa”, afirma Bourscheid.


ESPECIAL

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A ERA DA PÓS-VERDADE Imagine que sua mente é uma caixa de entrada de e-mail e, todos os dias, é bombardeada com informações que não são de seu interesse ou são inverídicas. Como filtrar o que acessamos e acreditamos, em um momento em que se tem cada vez mais rapidez de consumo e compartilhamento dos conteúdos? Quisera ter um filtro de spam acoplado ao cérebro para nem sequer armazenarmos essas fontes, mas a verdade é que não temos como competir com as máquinas de desinformação. “A gente tem a desinformação automatizada, quem a produz tem isso como um negócio, então existe uma agenda de conteúdos a ser espalhada para que as pessoas tenham determinadas reações. Incitar o ódio, por exemplo”, explana a jornalista. E quando um conteúdo vem de encontro com nossas crenças pessoais e sentimentos, dificulta a desconfiança e o olhar crítico, por mais que todas as provas contrárias sejam colocadas. Agora, lembre-se de todos os dados que já forneceu espontaneamente às redes e pense nisso num contexto em que quem produz esses conteúdos sabe exatamente quais são seus gostos e crenças. Além dos deepfakes, outra tendência que contribui para a perpetuação da desinformação é o uso contínuo de robôs para estimular os debates – ferramenta que pode ser crucial em situações determinantes de uma nação, como um processo eleitoral. “Os robôs (usuários falsos automatizados) sobem determinados assuntos para o debate público. As pessoas estão vendo aquilo, portanto falam sobre e tornam o conteúdo conhecido. Quando muitas pessoas falam algo, a chance de você pelo menos refletir sobre isso vai te afetar de algum modo. Para quem questiona, não aceita a coisa como ela vem, vai ter um impacto, mas há quem não questione. E se for algo que você já tem certa familiaridade, o algoritmo vai te oferecer cada vez mais”, pondera Bourscheid.

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UM ESTUDO REALIZADO EM 2018 PELA IPSOS INTITULADO FAKE NEWS, FILTER BUBBLES, POST-TRUTH AND TRUST (NOTÍCIAS FALSAS, BOLHAS, PÓS-VERDADE E

, OUVIU MAIS DE 19 MIL PESSOAS EM 27 PAÍSES, INCLUINDO O BRASIL, E CONCLUIU: CONFIANÇA EM TRADUÇÃO LIVRE)

65%

DAS PESSOAS PENSAM QUE OS OUTROS VIVEM EM UMA BOLHA NA INTERNET, PRINCIPALMENTE PROCURANDO OPINIÕES

34%

COM AS QUAIS JÁ CONCORDAM, MAS APENAS 34%

DIZEM QUE VIVEM EM SUA PRÓPRIA BOLHA

63%

ESTÃO CONFIANTES DE QUE PODEM IDENTIFICAR NOTÍCIAS FALSAS,

41%

MAS APENAS 41% ACHAM QUE UMA PESSOA COMUM PODE

60%

ACHAM QUE AS OUTRAS PESSOAS NÃO SE IMPORTAM MAIS COM OS FATOS, APENAS ACREDITAM NO QUE QUEREM

60%

DIZEM QUE MUITAS VEZES VEEM HISTÓRIAS EM QUE AS ORGANIZAÇÕES DE NOTÍCIAS MENTIRAM DELIBERADAMENTE

48%

DIZEM QUE JÁ ACREDITARAM EM UMA HISTÓRIA QUE DEPOIS DESCOBRIRAM SER FALSA – SENDO O BRASIL A MÉDIA MAIS

62%

ALTA DA PESQUISA, COM 62%

36%

AS PESSOAS DEFINEM ‘FAKE NEWS’ PRINCIPALMENTE COMO HISTÓRIAS EM QUE OS FATOS ESTÃO ERRADOS, MAS 36% VEEM ISSO COMO UM TERMO QUE OS POLÍTICOS USAM PARA DESACREDITAR HISTÓRIAS QUE NÃO GOSTAM


ESPECIAL

GUERRA É PAZ, LIBERDADE É ESCRAVIDÃO E IGNORÂNCIA É FORÇA Na obra já citada de Orwell, um líder totalitário abstrato controlava sua população por meio do monitoramento constante, tanto das ações quanto dos pensamentos. Entretanto, o uso da tecnologia para a vigilância como forma de controle não é a única previsão descrita em 1984 já concretizada. O revisionismo propagado pelo Grande Irmão, além de reescrever a história da sociedade e reestruturar a linguagem de forma a ter ainda mais controle sobre a informação, deu novos sentidos a conceitos a fim de suprimir qualquer tipo de pensamento crítico. Uma distopia para a qual caminhamos hoje, segundo Antonio Andrioli, doutor em Ciências Econômicas e Sociais pela Universidade de Osnabrück, na Alemanha, e professor de Ciências Políticas na Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS. “Diria que estamos vivendo um enfraquecimento lento e constante das nossas instituições críticas. Principalmente a imprensa, o judiciário e as universidades, que são três instituições que conseguem produzir qualidade de informação ou aquilo que a população costumava chamar de informações confiáveis. E isso está em crise”. Andrioli cita ainda que este é apenas um dos aspectos enfrentados que pode enfraquecer a democracia. Segundo ele, a falta de confiança nos políticos, o crescimento da intolerância e a crescente despolitização também têm contribuído para que informações falsas sejam intencionalmente difundidas na rede. “Aquilo que até agora se tornava algo induvidável, que era o áudio e o vídeo de uma pessoa, passa ser tão manipulável quanto o texto. Podemos dizer que a grande questão da crise da democracia é a crise de confiança na democracia. E isso não é só no Brasil, evidentemente. Para identificar os interesses ocultos nós precisamos de conceitos, e nossos conceitos estão sendo intencionalmente destruídos. Veja só o que as pessoas estão entendendo por liberdade, por exemplo. Como é que nós vamos fortalecer a imprensa séria diante da concorrência das redes sociais, que fazem o que querem? Essa liberdade de expressão, que é um direito conquistado pela humanidade, passou a ser uma licença para poder espalhar mentiras, para poder agredir e difundir preconceitos. Não foi para isso que a liberdade de expressão surgiu, mas é assim que ela vem sendo utilizada”, pontua.

Para Ana Paula, a solução está justamente no investimento na educação e na melhor instrução da população para o universo digital. “Não é algo que vamos conseguir imediatamente, nem nessa eleição e talvez nem na próxima, mas precisamos começar a discussão. Talvez um ganho seja a nova Base Nacional Comum Curricular dos ensinos básico, fundamental e médio, que tem um item falando sobre alfabetização midiática dentro da disciplina de Língua Portuguesa. Então tem-se uma tentativa dos agentes do Estado, as instituições, de trazer isso para o debate”. Já a curto prazo, a jornalista defende como precaução desconfiar, especialmente, quando receber conteúdos de determinadas personalidades conhecidas por certos posicionamentos em discursos inflamados contendo informações completamente opostas. “O usuário precisa ter cada vez mais o olhar crítico e não confiar cegamente. A internet não é um lugar para pessoas ingênuas”, opina. Mas não é tão simples a solução para a crescente despolitização, uma das razões pela qual as pessoas se negam a confiar nas instituições tradicionais, segundo Andrioli, que aponta um resultado um tanto orwelliano para a distorção do pensamento crítico. “A revolução da informática alterou os termos em que a democracia estava acostumada a operar, e isso nos colocou diante de um novo dilema: nós defendemos formas de comunicação que não são mais as acessadas prioritariamente. Não só as formas de comunicação, mas também de compartilhamento de informações, que escapam do nosso controle e da nossa compreensão. Nós precisamos de formação política, de educação digital e limitar a intolerância”, defende. Uma questão é unanimidade entre todos os entrevistados desta reportagem: está nas mãos das gerações mais jovens a responsabilidade de levar às mais velhas a informação sobre as possibilidades – tanto benéficas quanto nocivas – das novas tecnologias, e resgatar a confiança nas instituições críticas de longa data. Entretanto, confiar não pode ser aceitar os Cavalos de Troia que aparecem em nossos portões, ou então corremos o risco de cairmos em um infinito “diálogo de surdos”, em que as acusações mais absurdas prevalecem, sem lógica alguma de serem debatidas.

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ESPAÇO VIP

Investimento em educação UM COMPROMISSO DIÁRIO EM CONCÓRDIA, PREZANDO PELA EDUCAÇÃO DESDE A PRIMEIRA INFÂNCIA

Concórdia investe na educação e no futuro agora. Isso significa investir na qualificação dos profissionais que atuam na área, na estrutura física das escolas e oportunizar o acesso à tecnologia para os alunos. Desta forma, todos os estudantes do 6º ao 9º ano da rede pública municipal de ensino utilizam um tablet (de forma individual) dentro da sala de aula. O investimento por parte da Prefeitura de Concórdia foi de mais de R$ 3 milhões para a compra de 2.750 tablets. Em breve, mais crianças deverão ser beneficiadas, já que uma nova compra deverá ser feita. O Município também segue investindo na construção e reformas de escolas. Depois de entregar para a comunidade a escola modelo Maria Melânia Siqueira, as obras seguem nos demais educandários, como na Escola Básica Municipal Giuseppe Sette, que será toda reformada, e em novas escolas, como a que será feita no bairro Nações. Além disso, novos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) serão construídos, como na região do bairro São Cristóvão, ampliando a oferta de vagas para a população concordiense.

Cervejaria catarinense leva receita premiada à Europa

Douglas Zanesco, gerente da Plataforma Empresarial Unicred em fala com os cooperados na inauguração

Foi em meio à instabilidade política e econômica da Alemanha que, em 1930, Johannes Strieder decidiu cruzar o Atlântico para tentar uma nova vida no Brasil, mais precisamente em Santa Catarina. Quase 100 anos depois, Diovana Strieder Schacker, tetraneta de Johannes e que está à frente da Big John, cervejaria de Descanso-SC, decidiu voltar às origens. Nas últimas semanas, Charlie Strieder, gerente operacional da Big John e irmão de Diovana, juntamente com Edinilson Groth (motorista) e Vercilei Bienert (mestre cervejeiro) foram até a antiga propriedade de Johannes, na Alemanha, onde hoje funciona – é claro! – uma cervejaria. O objetivo foi produzir a Tricorn Hat, uma cerveja do estilo Neapa, eleita a 2ª melhor do Brasil no Concurso Brasileiro de Cervejas de 2020. Agora, ela vai conquistar os paladares do velho continente. Um improvável intercâmbio cervejeiro que apenas a bebida mais popular do planeta poderia proporcionar.

Edinilson Groth, Charlie Strieder e Vercilei Bienert

Plataforma Empresarial Unicred EVENTO OCORRIDO EM ABRIL CONTOU COM A PRESENÇA DA MAIORIA DOS REPRESENTANTES DE TODAS AS EMPRESAS COOPERADAS NA PLATAFORMA

A Plataforma Empresarial Unicred tem o objetivo de entregar para os cooperados Pessoa Jurídica um atendimento totalmente personalizado, conforme as diversas necessidades e realidades de cada empreendimento. Ela é dedicada a empresas de grande porte localizadas na área de atuação da cooperativa. “Fizemos uma leitura de mercado e entendemos que as grandes empresas precisam, cada vez mais, de um atendimento organizações, e é isso que estamos oferecendo. Temos uma equipe totalmente qualificada e não apenas reagindo às demandas dos cooperados, mas sim atuando como consultores, analisando mercados e auxiliando as empresas nas tomadas de decisões”, destacou Marcos José Karpinski, presidente da Unicred.

FOTOS ARQUIVO PESSOAL / UNICRED: RAFAEL BRESSAN / PREFEITURA DE CONCÓRDIA

EXPEDIÇÃO REALIZADA PELA BIG JOHN CERVEJARIA PERCORREU TRÊS PAÍSES E PRODUZIU RECEITA ORIGINAL NO INTERIOR DA ALEMANHA


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Bar em casa

FOTOS DINHO ZANOTTO

UM CONCEITO QUE VEIO PARA FICAR

Possibilitando reunir a família e amigos em um ambiente intimista, os bares residenciais têm se tornado um pedido frequente dentro dos projetos de interiores. De acordo com a arquiteta Melissa Lima, a pandemia trouxe consigo uma grande valorização do lar e de compartilhar momentos especiais com as pessoas amadas. Desta forma, busca-se explorar cada vez mais estes espaços privados com novas possibilidades para torná-los mais atrativos, belos e funcionais. Os bares costumam estar em composição a ambientes gourmet e/ou áreas de jantar, onde já há naturalmente maior reunião de pessoas, podendo ter diversos layouts. “Como todos os outros, este é um projeto extremamente personalizado de acordo com cada cliente. Para uma proposta assertiva, é necessário um levantamento de dados preciso antes de projetar este espaço. Informações como bebidas preferidas, quantidade de estoque de bebidas regular e se há ou não necessidade de equipamentos de apoio como adega cervejeira, chopeira e máquina de gelo, são essenciais para que o espaço comporte tudo o que for necessário de maneira organizada”, explica a arquiteta. Além disso, Melissa lembra que a iluminação é considerada o ponto chave de qualquer ambiente de bar, pois permite destacar os pontos que se deseja de maneira sutil, criando uma atmosfera super aconchegante para quem irá usufruir deste ambiente.


COLUNA/DIREITO

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por F R A N C I N E FA C H I N E L L O G A S PA R E T T O *

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE Alto número de exigências e elevada carga tributária tornam necessários cuidado e planejamento para que as empresas operem dentro da lei e de forma economicamente viável.

E por fim, temos o Lucro Real, o regime tributário que irá calcular todas as taxas da sua empresa através de seu lucro líquido. Para optar por esse tipo de regime, é preciso saber com precisão quais foram os valores gerados. Conhecer sobre planejamento tributário na área da saúde evita gastos desnecessários, promove organização econômica e previne falhas e possíveis problemas legais. Portanto, é ideal que todo profissional e empreendedor da saúde consulte um especialista para que, por meio desse planejamento, inicie ou mantenha o bom funcionamento de seu negócio e de suas finanças.

*Francine Fachinello Gasparetto – OAB/SC 32.724 Graduada em Direito pela Univille, especialista em Direito Tributário (Centro de Excelência em Direito de Chapecó – Unoesc) e Gestão de Tributos e Planejamento Tributário (FGV).

FOTOS GABRIELA BALZAN

Q

uando discutimos o planejamento tributário para profissionais da área de saúde, a complexidade é grande. Isso acontece pois eles costumam ter mais de uma fonte de renda, atuando muitas vezes em seu próprio consultório, mas também em clínicas médicas e hospitais. Um bom planejamento tributário vai evitar problemas fiscais, propiciando reduções em sua carga tributária, melhorando a margem de lucro e a competitividade do seu negócio. Atuando como Autônomo, Pessoa Física, sua tributação será baseada na tabela do Imposto de Renda, sendo apurada mensalmente através do Carnê Leão, programa da Receita Federal onde devem ser lançadas todas as receitas auferidas na profissão para emissão e pagamento da guia DARF referente ao imposto devido. Atuando como autônomo, a sua alíquota de IR poderá chegar a 27,5% de todo o seu faturamento. Já atuando como Pessoa Jurídica – uma clínica ou consultório médico – existem duas opções de tributação: o Simples Nacional e o Lucro Presumido. No Simples Nacional, as alíquotas podem variar entre 6% e 33%. Antes de optar pelo enquadramento de uma empresa neste regime, é preciso conhecer não apenas o seu faturamento mensal, mas também outras informações, como por exemplo o número de funcionários. Vale ressaltar que para atuar no Simples Nacional, a clínica não poderá obter uma receita anual superior a R$ 4,8 milhões. No regime do Lucro Presumido, as alíquotas dos tributos são previamente definidas, levando em consideração um lucro presumido que seria o mesmo que um lucro estimado, pagando seus tributos com base em um percentual do faturamento. As clínicas médicas podem reduzir a sua carga tributária através de uma equiparação a hospitais, onde é possível obter reduções significativas nas bases de IRPJ e CSLL. Entretanto, para isso a clínica médica deverá estar enquadrada no artigo 30 da Instrução Normativa da RFB nº 1540 de 5 de Janeiro de 2015. Ainda no Lucro Presumido, pode ser constituída uma sociedade uniprofissional, com possibilidade de redução do ISS, a depender da legislação do Município.


O Sicredi reinaugurou em Chapecó um espaço moderno, disruptivo e aconchegante, que nem parece uma agência de instituição financeira

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COLUNA/ANDARILHO

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por A R T Ê M I O F I L H O *

PAISAGEM URBANA EM CONCÓRDIA No pique de terra batida, os caboclos cruzavam a pé. Mulas, cavalos e bois. Sobre a ponte de pedra, desviavam do rio que irrigava o pasto. Vieram as carroças e os outros veículos. A colonizadora estava aqui. Desde que os lotes foram demarcados, a Colônia Concórdia desenhava as ruas que até hoje estão. Avenida Mosele, Ahrons e Eberle. Hoje, Mosele, Maruri e Marechal. Largo Rio Branco. Anita Garibaldi. Rua do Comércio. Os pioneiros do comércio abriram os caminhos para que as próximas décadas continuassem a prosperar. A rua recebe novos espaços de convívio, como o Clube Aliança. A Willys, a Casas Arendt, a Colonizadora Rio Branco, a Lojas Biezus. São comércios e serviços representativos para a época. Com o crescimento da cidade impulsionado pela indústria Sadia, Attilio Fontana cria novos espaços para atender a população, espalhando pela cidade equipamentos como o mercado, a rádio, o Clube Ser Sadia e o Hotel Alvorada, na Rua do Comércio, sendo este o primeiro hotel pensado para receber visitantes que exigiam um maior padrão de conforto. Em 1982, a rua de calçamento recebe asfalto. Padaria, bancos, lojas e empreendedores dividem a Rua do Comércio com o fluxo de pessoas que continuava a aumentar. Em 1996, Concórdia inaugura o Calçadão: um grande projeto que pretendia humanizar a área central do município. Bancos, piso em petit-pavê, luminárias modernas com painéis expositivos. Galeria de Arte. Banca de jornais. Muito verde fazendo sombra. Muita gente vivendo a cidade.

*Artêmio Filho – Administrador, produtor e gestor cultural de Concórdia, na Sabiá Gestão Criativa

No novo século, em 2020, o Calçadão passa por uma grande transformação estrutural: Recebe calçadas novas, espaços de convívio e cabeamento de luz subterrâneo, que evidenciam a arquitetura do entorno. Ciclovia, banheiros, iluminação. Totalmente remodelado, segue com o propósito de humanizar e valorizar o centro de Concórdia. A Rua do Comércio é um espaço de encontro, do novo com o velho. Das edificações antigas e contemporâneas. Do lazer e do trabalho. Do encontro com a nossa história como concordienses. E com aqueles que aqui passam para nos visitar.

FOTO DIVULGAÇÃO

A Rua do Comércio na transitoriedade do tempo e do espaço.



GUIA CULTURAL/LITERATURA

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Coleção Biografemas

DARIO VELLOZO: EM BUSCA DO TEMPLO PERDIDO, de Caio Moreira. Discute a curiosa trajetória do poeta, professor de história, teurgo, esgrimista, homeopata, tipógrafo e entusiasta da cultura clássica grega, que pretendia reavivar a Hélade pagã em plena Curitiba do início do século XX.

IMAGENS UNSPLASH.COM E DIVULGAÇÃO

DALME MARIE, ESCULTORA, de Daiana Schvartz. Apresenta a história da artista que iniciou sua carreira em 1978, em Chapecó, onde atuou como conselheira municipal de cultura e contribuiu para a criação do primeiro grupo de artistas da cidade, o Grupo Chap.

SÁNDOR LÉNÁRD NO FIM DO MUNDO, de Fernando Boppré. Narra a pouco conhecida história de um dos maiores nomes da literatura húngara que se refugiou no Brasil após a perseguição nazista, passando a viver como agricultor, farmacêutico e escritor em um pequeno povoado no Vale do Itajaí, no Sul do Brasil.

história, professor na UFFS e curador da Livraria Humana, em Chapecó.

I

nspirado no conceito de biografema forjado por Roland Barthes, acabam de ser lançados os primeiros quatro livros de uma coleção de ensaios biográficos a respeito de artistas, cientistas, filósofos, que viveram em Santa Catarina e, por algum motivo, hoje se encontram esquecidos ou afastados do cânone artístico e intelectual. Utilizando-se de metodologias distintas, os autores buscam tomar a vida como um percurso que conecta a produção artística e intelectual de uma época, narrando a experiência daqueles que viveram e produziram à margem do seu próprio tempo ou em deliberado confronto com os cânones estabelecidos.

VICENTE MORELATTO: HISTÓRIAS DE UM AUTOR E SEU LIVRO, de Fernando Vojniak. Problematiza a vida e obra do professor primário autor de um livreto em que publicou poema em sextilhas ao modo da poesia de cordel sobre o trágico linchamento de 1950, intitulado “História do incêndio da igreja de Chapecó e o linchamento de quatro presos”.

RICARDO MACHADO doutor em

Conheça as quatro obras que compõem a coleção lançada pela Editora Humana.


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GUIA CULTURAL/MÚSICA

A melancolia inebriante de Chelsea Wolfe Beleza na obscuridade.

onhecida pelo ar místico e obscuro em suas canções e alcance vocal soprano, a californiana de 38 anos traz no seu trabalho uma variedade de artistas e gêneros como influências, incluindo blues, noise rock experimental, black metal, música folclórica escandinava, rock gótico e doom metal, passando por bandas como Black Sabbath, Sonic Youth, Deftones e Burzum. Em entrevista, Chelsea disse: “Tenho dificuldade em me ater a um gênero e, honestamente, prefiro assim. Prefiro ser livre, experimentar e fazer o tipo de arte que eu quero fazer do que ser fácil de definir.” Já fez composições em parceria com Chino Moreno (Deftones), Emma Ruth Rundle e a banda de Mathcore, Converge. Também trabalhou em um projeto paralelo, a banda Mrs. Piss ao lado de Jess Gowrie. Com oito álbuns de estúdio, as letras e melodias densas e soturnas em grande parte tratam sobre temas mais obscuros do ser, como angústias, ansiedade, pesadelos e até mesmo paralisia do sono (fenômeno que a cantora e compositora experienciou durante parte de sua infância e adolescência). Apesar de suas músicas terem passado por um longo processo de amadurecimento ao longo da carreira, toda a essência melancólica, densa e existencial se faz presente em todos os seus trabalhos. Suas apresentações em palco são extremamente minimalistas e até um pouco “contidas”, com um ar envergonhado, mas posso dizer que mergulhar no universo de Chelsea Wolfe é uma experiência atmosférica intensa, visceral e única.

da banda Gargólea. Sempre enxergou a música como principal inspiração para a vida.

LOUISE FUGANTI é designer, fotógrafa, baixista

IMAGENS UNSPLASH.COM E DIVULGAÇÃO

C

Além dos trabalhos em estúdio, Chelsea também traz em sua carreira o filme Lone (2014), dirigido por Mark Pellington. A obra retrata um universo abandonado, composto por suas memórias, e usa suas músicas como narrativa para abranger temas como “natureza, sexualidade, memória, mortalidade, perdão, amor, inocência, fragilidade, violência e beleza”, diz o diretor. Em seu mais recente trabalho, fez parceria com o lendário compositor de terror Tyler Bates, que ao lado do compositor/produtor Ben Chisholm é o responsável pela trilha sonora mórbida e arrepiante do longa-metragem X, do diretor Ti West, que estreia nos cinemas brasileiros no dia 28 de julho. O single principal da produção cinematográfica é a música intitulada Oui Oui, Marie, composta e interpretada por Chelsea, e carrega um pouco da personalidade e história de uma das personagens do filme.


GUIA CULTURAL/NA TELA

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Better Call Saul Além de Breaking Bad.

ELVIS PICOLOTTO é membro fundador do Núcleo de Estudos em Cinema da UPF e gerente de comunicação na Berenice Criativa.

enho que assistir os episódios, que saem às terças e nunca todos juntos, sempre duas vezes. Não quero perder nenhum detalhe... As cenas de abertura ficam na memória por muito tempo e parecem melhorar a cada uma das seis temporadas. Você sabe, toda série que passa de quatro temporadas merece ao menos alguma atenção. Se contar a série original, essa já está na décima primeira. E tenho – quase que compulsivamente – que discutir cada episódio. Tem personagem icônico, crítica social, drama, romance, humor refinado e muita habilidade narrativa. Você vai pirar com a história, confia em mim. Mas presta atenção nas outras coisas também: onde a câmera está? Por quê? Quem ela quer que você seja nessa situação? Por quê? Para os aficionados por expansão de trama, no mesmo universo já teve filme,

outra série e alguns livros. Isso sem falar na quantidade de TCCs. Better Call Saul – inacreditavelmente ignorada no Brasil – é um fenômeno de popularidade global, premiada em crítica e renda. Talvez seu público não esteja na Netflix, que por aqui tem direitos exclusivos sobre a produção da AMC. Mas com certeza a qualidade agrada tanto a quem já amava Breaking Bad quanto aos recém-chegados em Albuquerque, New Mexico. É possível que falte só um ajuste de plataforma pra série explodir como The Office ao chegar ao Prime Vídeo. Aproveita o friozinho e aposta nessa, que é certeza de diversão. Depois me agradece.

IMAGENS UNSPLASH.COM E DIVULGAÇÃO

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GUIA CULTURAL/GAMES

Poker face O que define um esporte da mente?

Poker Player e Sócio na Cardroom Poker Team e Campeão WSOPC#07 2020

CARLOS HENRIQUE FERREIRA DA SILVA

FOTO DINHO ZANOTTO E UNSPLASH.COM

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ada mais é do que modalidades que não dependem única e exclusivamente da sorte e do nosso esforço muscular, assim como em outros esportes populares, mas sim do raciocínio lógico e de funções cognitivas. O Poker é um jogo reconhecido como “esporte da mente” desde 2010 pela IMSA (International Mind Sports Association), assim como o xadrez e o bridge por exemplo, e está tendo um crescimento tão grande que somos o país número um do mundo, segundo o ranking do site Pocketfives, e oito dos 10 melhores jogadores do mundo são brasileiros. É um jogo que pode trazer diversos benefícios para os praticantes e muitos aprendizados para a vida, além, é claro, de todo o entretenimento e competitividade que muitos buscam em um novo hobby. Preparei alguns destes vários benefícios e ensinamentos que ele pode nos trazer para nossa vida pessoal e profissional, inclusive alguns destes itens do Poker são passados como uma disciplina para tomada de decisões sobre negócios em universidades como Unicamp e Harvard. PLANEJAMENTO FINANCEIRO Para mim um dos itens mais importantes desta lista e que muitos geralmente só aprendem errando. Não só no Poker, mas

também em outras áreas profissionais devemos ter um grande cuidado e planejamento com nossas ações que envolvem dinheiro e diversas outras variáveis. Por isto você deve ter uma boa gestão de banca e planejamento do que fazer se houver algumas variáveis negativas pelo caminho, isto vai lhe ajudar para que você esteja sempre um passo à frente e que não passe por sustos inesperados. RESILIÊNCIA Aprender a perder é uma das lições que você vai desenvolver rapidamente com o Poker, visto que perdemos 70% das vezes e temos vitórias somente em 30% das partidas. Com isso a resiliência entra como um ponto muito forte que vai definir o sucesso da sua carreira. Você tem dois caminhos a seguir, um deles é desistir e o outro é ser resiliente e continuar fazendo as ações que sejam mais corretas a longo prazo e saber que logo irá superar esta fase ruim. GENTILEZA GERA GENTILEZA É clichê falar isto, mas no Poker não é diferente, tudo aquilo que você faz com um sorriso no rosto e com educação, irá refletir para você em algum momento, seja em um convite para um novo trabalho, um convite para uma parceria e muitas outras coisas boas podem vir até você. Então a dica que dou é: cerque-se sempre de pessoas melhores que você, fazendo um bom networking as oportunidades irão aparecer.


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EVENTO

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C o m e m o ra ç ã o e m do s e dup la n a

ESCAL INTERIORES

Sidiane, Alessandro, Mauria, Cristina, Ana Paula e Carolina - equipe Escal Móveis e Escal Interiores

Mauria, Altemir, Julia e Guilherme Ansolin

Mauria e Altemir Ansolin

Participantes do evento de lançamento da coleção 2022 e aniversário de dois anos da loja

No dia 4 de maio, a comemoração na Escal Interiores foi em dose dupla: lançamento da coleção 2022 e aniversário de dois anos da loja. Arquitetos, empresários, amigos e clientes prestigiaram o evento, onde foram apresentadas nove peças exclusivas que estão disponíveis no showroom. A Escal Interiores é uma loja de móveis e decoração de fabricação própria, com destaque para cadeiras, mesas e poltronas em aço inox. Localizada na Rua Euclides Prade, 212, Bairro Santa Maria, próximo ao Hospital Regional.

Joana e Alisson Ansoliln, Altemir e Mauria Ansolin, Alessandro e Tatiane Ansolin, Julia e Guilherme Ansolin, Gema Perin a mãe

FOTOS DANILO ZONTA

Altemir Ansolin, proprietário da Empresa Escal Móveis e Escal Interiores e Alessandro Ansolin Designer da Escal


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Decoração do evento por Feka Dias

Michele Rodegheri, Camila Pacheco e Francine

FOTOS GABRIELA BALZAN

Anfitriã Francine Fachinello Gasparetto

Convidadas e anfitriã: Tainara Cassol (médica), Ju Fett (consultora de estilo), Daniela Fukumaru (médica), Francine, Sidiane Cella (corretora de imóveis), Lia Hermann (arquiteta) e Sabrina Lopes (empresária)

Convidada especial Luiza Utzig Modesti e Francine Matteo

Escalda pés da Amby Natural

TALK DE EMPREENDEDORAS A 1ª Edição do Talk de Empreendedoras aconteceu no dia 19 de abril de 2022, em Chapecó. O evento foi idealizado e criado pela advogada Francine Fachinello Gasparetto, com o intuito de promover networking, conexão e inspirar o negócio de mulheres empreendedoras. A temática escolhida foi o Marketing Digital, Francine escolheu convidadas empreendedoras que se destacam em nichos diferentes de mercado, mas têm em comum fomentar seus negócios através do marketing digital, com inovação e visão estratégica. O evento também teve fins beneficentes e, nesta primeira edição, foi doada parte do valor ao Matteo, que foi diagnosticado recentemente com Atrofia Muscular Espinhal – AME.

Aline, Maria e Francine Gasparetto Papelaria produzida por Andressa Laucsen

1ª Edição do Talk de Empreendedoras & Marketing Digital


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SOCIAL FV

1. O cirurgião plástico, Rafael Tirapelle, que participou recentemente do curso Hybrid Rhinoplasty Excellence Training (HRET), no qual dividiu conhecimento sobre rinoplastia com o Dr. Fernando Nakamura.

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Samantha Busnello e o marido Paulo Ricardo B. da Silva celebram o início de uma nova e próspera fase na vida da especialista em harmonização orofacial. A Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) comemorou 75 anos de fundação e posse dos novos dirigentes para o biênio 2022/2023 em solenidade no dia 10 de maio, na Fasul Eventos. O comando da nova gestão está a cargo do empresário Lenoir Antônio Broch (Broch Empreendimentos), que sucede o empresário Nelson Eiji Akimoto. Vinicius Villas Bôas é médico oftalmologista, especialista em Retina, com atuação também em oftalmologia geral e catarata. Há dois anos à frente da clínica Videre, em Chapecó.

FOTOS: 1 E 2 ARQUIVO PESSOAL / SAMANTHA: VANESSA BOCHI / ACIC : DIVULGAÇÃO / VINICIUS: FVCOMUNICA!

2. Alimentos produzidos de forma caseira, com ingredientes naturais selecionados, saudáveis e sem adição de conservantes. Essa é a proposta da Pronto! molhos e massas, criada pela empresária Leonice Muller.


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1. DESCOMPLICANDO A advogada Ana Paula Costa, sempre acompanhando as novas atualizações, aposta em um serviço descomplicado, que resolve problemas de forma prática fora do judiciário, sem a necessidade de lidar com a complexidade existente em um tribunal. 2 . E M AG R E C I M E N TO S AU DÁVE L T E M S E U S B E N E F Í C I O S Quando o assunto é emagrecimento saudável e estética de qualidade, a empresária Ana Paula Bodanese tem experiência no assunto. Já são 13 anos em Chapecó, trabalhando para pessoas que buscam novos hábitos, para emagrecer com saúde e também melhorar a autoestima. 3 . A V O LT A D O S I N T E R C Â M B I O S Jussara Isabel Tumelero e Marilaine Miotto Grando estão à frente da organização de dois intercâmbios para 2023, através da escola de idiomas Yázigi Chapecó. Um adulto, que será realizado em maio para a Itália, e um de adolescentes, que será em junho para os Estados Unidos. 4. RETORNO DOS GRANDES EM C H A P E C Ó O evento Catarinense mais aguardado do ano por noivas e noivos, a Feira Bem Casados, estará de volta com a 13ª edição nos dias 8, 9 e 10 de julho de 2022, no Complexo de Eventos Tabajara. A Juliane Nagi Rebelatto está à frente do evento e garante novidades incríveis nesta edição.

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FOTOS 1, 2 E 3 SOL MARKETING / 4 ELIZANDRO GIACOMINI

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L U A N A Z A N A N D R EA publicitária, formada pela Unochapecó,

atua na área da comunicação há mais de 10 anos.


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1. O premiado designer Cleber Luís, sócio-fundador e mente criativa por trás das coleções da Zen Design, marca especializada em acessórios para banho, puxadores, maçanetas e alças para portas e patrocinadora da Decorare. 2. A Microreveste Eurociment – empresa especializada em revestimentos decorativos em microcimento – foi parceira da Decorare Capão da Canoa e agora é patrocinadora da Decorare Chapecó e está representada pelo empresário Mateus Dias.

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FOTOS JUNIOR ALM FOTOS: 1 ASCOM/ZEN DESIGN / 2 EFREU QUINTANA / NDC: EDIO/OH PRODUTORA / ACASEL: AMANDA ANJOS / BELLEI: ARQUIVO

O NCD (Núcleo Catarinense de Decoração) Regional Oeste é patrocinadora oficial da Decorare Chapecó 2022. Para Lilian Sossanovicz, diretora da regional Oeste e proprietária da Loja Absoluta, eventos assim são importantes para o relacionamento entre as empresas, arquitetos e o público que visita a mostra. A Decorare 2022 terá 40 ambientes projetados por mais de 40 profissionais da arquitetura e design. Na foto, a família Bellei Salvador, que é patrocinadora master do evento: Pedro, Gabriel, Rafaela e André Luiz. A Acasel é patrocinadora oficial da Decorare Chapecó e os sócios-proprietários da empresa – João Donin, Vania e Derli Cerveira – estão na expectativa de apresentar toda linha de produtos durante a mostra, que acontece de 20 de maio a 3 de julho, no empreendimento da Bellei Salvador, Ed. Vila Zenaide.

T H I A G O F R E I T A S jornalista (MTB/SC 3063), colunista social do Diário do Iguaçu

e CEO da THF Marketing e Eventos /

@thiagofreitas1204


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BADALANDO NAS ANTIGAS

KIKO SANTOS E NÁDIA DE MARCO

PARTICIPE: REDACAO@FVCOMUNICA.COM.BR ACERVO: KIKO SANTOS

KIKO E AMIGOS

TURMA DOS PIRANHAS

CARLA HIRSCH E KIKO

KIKO E ISOLDE LAUX

KIKO E ZELI TOZZO

MARIZETE POMPERMAIER, KIKO E ANGÉLICA SILVANI


UM LUXO - UMA HOMENAGEM A KIKO SANTOS (26/09/1955 - 26/04/2022)

KIKO COM ANNIE PASQUALOTTO, MARIA BEATRIZ SCOPEL BOHNER, MIRIAM SARTORI E ANTONIO ALVES

SILVIA GIZZI PEREIRA, KIKO E MARIA BEATRIZ SCOPEL BOHNER

KIKO COM AS DEBUTANTES DOS ANOS 80

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MODA

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Moda & O MERCADO DE LUXO O que a moda vem fazendo para diferenciar as classes?

lguns muitos anos atrás, até o final da Idade Média, a moda era facilmente usada como diferenciação social. Era nítido quem era da nobreza e quem não era. Existiam códigos muito claros que falavam a que classe você pertencia. Era um tecido específico, um broche ou uma cor. Com a revolução industrial a partir do século XVIII, o vestir se tornou mais acessível, ricos e pobres eram naturalmente confundidos, todos vestiam roupas muito parecidas. O surgimento do Prêt-à-Porter tem influência nisso. A partir do século XXI, o mercado de falsificação aumenta dia após dia. Dados do IBGE acusam que, em 2006, roupas e tênis copiados abocanharam o equivalente a 40% da arrecadação da extinta CPMF, cifra de mais de R$ 12,8 milhões. Logos de grifes caríssimas eram vistas estampadas em roupas, calçados e acessórios. Com o tempo, as maisons ficaram retraídas e a maneira que encontraram para diferenciar o mercado de luxo foi apostar na discrição. Marcas e etiquetas eram quase que invisíveis, só quem realmente convivia com um produto de alto padrão saberia identificar. Atualmente, em especial a partir de 2017, a logomania retoma a moda e o que antes precisava ser a discrição para manter a originalidade do produto, hoje há uma inversão de pensamento ou uma bela jogada de preservação de relevância e valor INVENTANDO ANNA

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de marca. Por que eu compraria uma peça original que parece falsificada? Ou seja, o mercado da moda, em especial as grandes grifes de luxo, estão se aproximando de itens das classes mais baixas para se diferenciar da classe média. Quando falamos em diferenciação, não podemos deixar de mencionar Balenciaga, que faz isso com maestria. Primeiro sua estampa repetitiva que sobrepunha a logo da Gucci, em 2021. Algo vanguardista para o mercado de luxo, afinal, pareciam peças tiradas diretamente de um mercado popular de rua. Recentemente, o frisson da Balenciaga foi o lançamento da linha de sneaker intitulada de “Paris”, onde tênis super desgastados são vendidos a valores extraordinários. E a pergunta é: quem compraria um calçado assim? A resposta é: classe A. À medida que os bens de consumo de luxo vão se tornando mais acessíveis aos mortais, ricos aceitam experimentar um tênis grotesco, a fim de mostrar seu poder aquisitivo e sinalizar seu patrimônio. Enquanto isso, a classe média precisa se apegar a elementos de status identificáveis. Em Inventando Anna, recente trama lançada pela Netflix na qual uma golpista conseguiu se tornar uma das maiores figuras da elite burguesa de Nova Iorque, mesmo vindo de origem pobre, traz essa ideia do status. Mas olha só que ironia, apesar da moda nitidamente diferenciar as classes dando destaque ao mais alto poder aquisitivo, quem realmente mantém o mercado provém da classe média. Segundo relatório apresentado pelo Goldman Sachs, a classe média provê 38% da demanda de bens de luxo, contra 22% dos biliardários. São muitos os que “trabalham” em prol de uma minoria. E essa história se repete novamente. Se por acaso achar a história parecida com a vida real, não é mera coincidência.

BRUNO G ERHARDT Designer, Criador de Conteúdo e Especialista em Moda

O tênis destruído é a nova aposta da Balenciaga. Assim que foram divulgados, viraram um dos assuntos do dia .




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