Cerâmicas
odontológicas
As cerâmicas odontológicas convencionais são caracterizadas como vidros, com favoráveis qualidades físicas, e apresentam maior quantidade de feldspato em comparação aos outros elementos (Kina, 2005; Soares et al., 2005; Kelly & Benetti, 2011). Estas cerâmicas podem ser classificadas quanto a sua composição, sendo as vítreas (feldspáticas, reforçadas por leucita e reforçadas por dissilicato de lítio) e as de baixo teor vítreo (reforçadas por alumina e reforçadas por zircônia) (Kina, 2005; Soares et al., 2005; Kelly & Benetti, 2011). As cerâmicas dentais que melhor mimetizam as propriedades óticas do esmalte e dentina são predominantemente vítreas (Kina, 2005;
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Manual de facetas e lentes de contato
Kelly & Benetti, 2011). Estas cerâmicas possuem os cristais de vidros em redes de átomos 3D que não possuem qualquer padrão regular, seja em distância ou ângulo, sendo sua estrutura sem forma definida (Kelly & Benetti, 2011). Estas cerâmicas são derivadas principalmente por um grupo de minerais denominados de feldspato e com base em sílica (óxido de sílica) (Kelly & Benetti, 2011). A classificação de cerâmica que apresenta maior quantidade de vidro são as feldspáticas. Por este motivo, estas apresentam uma estética singular, porém são mais friáveis e possuem alta fragilidade (Kina, 2005; Soares et al., 2005; Kelly & Benetti, 2011).