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Jardim do Palácio Iguaçu recebe clone de araucária de 700 anos

A espécie de Araucaria angustifolia teve os genes clonados pela Embrapa a partir de uma árvore de aproximadamente 700 anos que tombou em 2023, em Cruz Machado, no Sul do Paraná. Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

SJP: SINE nos Bairros leva atendimento ao Jardim Itália e Guatupê nesta semana

Está procurando emprego? A Secretaria de Trabalho, Emprego e Economia Solidária (Setrab) de São José dos Pinhais segue com sua série de atendimentos descentralizados. Nesta semana, o SINE nos Bairros será realizado no Jardim Itália e no Guatupê, com ações preferenciais para pessoas inscritas nos programas da Secretaria de Assistência Social (Semas). Durante os atendimentos, os interessados poderão se candidatar a diversas vagas de emprego em diferentes áreas, além de receber orientações e informações sobre o mercado de trabalho. Para participar, é preciso comparecer com currículo atualizado, carteira de trabalho, documentos pessoais (CPF, RG e PIS) e comprovante de residência. Jardim Itália - Data: 25 de junh. Horário: das 9h às 15h. Local: Rua Rodolfo Scherner, nº 323 –CRAS José Zen Guatupê - Data: 26 de junho. Horário: das 9h às 15h. Local: Avenida Guatupê, nº 3.480 – CRAS Helena Meister Mais informações podem ser obtidas diretamente com a Setrab pelo telefone (41) 3134-0024.

No Dia Nacional da Araucária, celebrado nesta terçafeira, 24 de junho, o Palácio Iguaçu ganhou uma muda clonada de uma araucária de 700 anos. O plantio foi feito pelo governador em exercício Darci Piana e pelo secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, no jardim da sede do Executivo estadual.

A espécie de Araucaria angustifolia teve os genes clonados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a partir de uma árvore de aproximadamente 700 anos que tombou em 2023, em Cruz Machado, no Sul do Paraná. A clonagem coordenada pela Embrapa Florestas do Paraná é considerada um feito inédito na pesquisa florestal brasileira.

O plantio foi feito com a presença das crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Centro Cívico do Colégio Estadual Aline Picheth. “Esta árvore, que é símbolo do Paraná, vai ficar para as próximas gerações dos paranaenses”, disse Piana. “Ela é fruto de projetos de pesquisa, que vêm trazer as soluções para a preservação da espécie. A Embrapa trouxe de volta uma araucária de 700 anos, preservando nossa memória e o principal bioma do nosso Estado”.

A árvore, com 42 metros de altura, era considerada a maior do Paraná da espécie, símbolo da paisagem local. O projeto de resgate genético resultou em quatro mudas clonadas que também foram plantadas em Cruz Machado, cidade de origem da árvore. “A ressurreição dessa árvore, no Dia da Araucária, demonstra que o bioma da araucária nunca vai acabar no Paraná. A árvore caiu em novembro de 2023, mas ela geminou aproximadamente no ano de 1.300”, destacou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Ela foi recomposta geneticamente pela Embrapa e vai ficar aqui, no Palácio Iguaçu, como símbolo da permanência da araucária na paisagem do Paraná e na alma paranista”. A clonagem de uma planta tão antiga apresentou grandes desafios, pois a regenerabilidade de tecidos de árvores idosas é reduzida. No entanto, o pesquisador da Embrapa Ivar Wendling conseguiu produzir quatro mudas de tronco, preservando o DNA da árvore original.

Pinhais é o primeiro município do Paraná a receber Certificação Esmeralda no Programa Abraçar

A Prefeitura de Pinhais foi oficialmente certificada com o Nível Esmeralda no Programa Abraçar, uma iniciativa da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim que reconhece e valoriza as ações voltadas ao cuidado integral de pacientes com doenças respiratórias. A certificação é um reconhecimento do compromisso, organização e efetividade do município nas estratégias adotadas para o acompanhamento e tratamento dos pacientes. Em solenidade realizada na manhã da segunda-feira (23/6), a prefeita de Pinhais, Rosa Maria, destacou o trabalho realizado pelas equipes envolvidas no processo de certificação. “Queria destacar aqui o trabalho dos servidores e fazer um agradecimento ao Dr. Orlei Kantor Júnior, médico especialista em doenças respiratórias, que é uma sumidade, uma pessoa que tem feito a diferença nessa cidade”, agradeceu a prefeita

1.560 pessoas em suas unidades, 99 delas estavam nas ruas durante a noite e aceitaram acolhimento e as demais já estavam acolhidas nos espaços do município.

Paraná entre os finalistas do Prêmio Mundial de Melhor Escola 2025. O Colégio Sesi da Indústria Portão, em Curitiba, foi selecionado entre as 50 melhores escolas do mundo, destacandose pelo projeto “Momento com a Nutri”, que promove alimentação

consciente entre crianças. A premiação reconhece instituições que transformam vidas.

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Quarta-feira
Com o frio intenso, Prefeitura

de Curitiba terá 19 equipes nas ruas para intensificar acolhimento a pessoas sem abrigo

Com a chegada de uma massa de ar polar, a Fundação de Ação Social (FAS) volta a intensificar os serviços de abordagem e acolhimento das pessoas em situação de rua. O trabalho começou na noite da segunda-feira (23/6) e vai até a madrugada da próxima quinta-feira (26/ 6). Coordenada em parceria com a Defesa Civil Municipal, a ação intensificada faz parte da Operação Inverno e contará com 19 equipes nas ruas entre 18h e 1h, o maior contingente já mobilizado pela fundação. As equipes sairão às ruas tanto na busca ativa quanto no atendimento aos chamados feitos pela população à Central 156. Em noites mais quentes, esse número é de quatro equipes.

“O nosso objetivo é reforçar a oferta de acolhimento, principalmente quando há previsão de temperaturas iguais ou in-

feriores a 8ºC, o que representa risco de hipotermia para quem está em situação de desabrigo”, explica o presidente da FAS, Renan de Oliveira Rodrigues.

A menor temperatura do ano em Curitiba deverá ser registrada na noite desta terça-feira (24/6) e começo da madrugada de quarta-feira (25/6), com mínima prevista de 0ºC e sensação térmica de -7ºC.

Rede de acolhimento

Curitiba conta hoje com 1.640 vagas fixas em unidades de acolhimento e outras 83 emergenciais, que podem ser ativadas nas noites mais frias. A rede é composta por 33 unidades, sendo 19 voltadas exclusivamente para a população em situação de rua.

Nas unidades, as pessoas acolhidas têm espaço para higiene, roupas limpas, refeições e camas quentes. Com exceção dos hotéis sociais, todas as unidades permitem permanência por 24 horas.

Além do abrigo, a FAS oferece atendimento técnico com o objetivo de ajudar essas pessoas a reconstruírem seus projetos de vida, com acesso a outras políticas públicas.

Renan também reforça o papel da população curitibana na proteção social. “Pedimos que as pessoas entrem em contato com a Central 156, por telefone, site ou aplicativo, sempre que avistar alguém em situação de rua nos dias frios. Com essas informações, nossas equipes podem agir rapidamente e oferecer acolhimento”, orienta.

Caso a ocupação das unidades ultrapasse 90%, o município poderá acionar o plano emergencial previsto no Plano de Contingência Municipal, com a abertura de abrigos provisórios em espaços públicos ou comunitários. A operação envolve a articulação de dez secretarias municipais.

Melhor Escola Paraná entre os finalistas do Prêmio Mundial de Melhor Escola 2025. O Colégio Sesi da Indústria Portão, em Curitiba, foi selecionado entre as 50 melhores escolas do mundo, destacandose pelo projeto “Momento com a Nutri”, que promove alimentação consciente entre crianças. A premiação reconhece instituições que transformam vidas dentro e fora da sala de aula. Plano Turístico 2050

O Governo do Paraná promove nos dias 26 e 27 de junho, em Porto Rico, a conferência do Plano Paraná Turístico 2050, que visa construir um planejamento sustentável e inovador para o turismo estadual. O evento reunirá gestores, empresários e lideranças locais para debater desafios e oportunidades do setor. Esta será a primeira de 18 etapas previstas para consolidar o plano em todo o Paraná.

Caminhos do Peabiru

Rota Caminhos do Peabiru chega a 97 municípios no Paraná. Com a adesão de Tuneiras do Oeste, Santa Lúcia, Tijucas do Sul, Palmital e Carambeí, a Rota Turística Caminhos do Peabiru amplia seu alcance no estado. Coordenado pela SEPL e SETU, o projeto valoriza o patrimônio histórico e impulsiona o turismo sustentável nos municípios participantes.

Exportações

Portos do Paraná cresceram 3,7% no 1º semestre de 2025. Entre janeiro e maio, os portos paranaenses movimentaram 28,2 milhões de toneladas, com destaque para soja e farelo. O valor FOB ultrapassou US$ 19 bilhões. A expectativa é de alta nas exportações de milho no segundo semestre.

Carros elétricos

Após nove anos, a chinesa Geely desembarcou 680 carros elétricos no Brasil via Paranaguá, que registrou crescimento de 20% na movimentação geral de veículos em 2025. A operação foi realizada no berço 219, especializado em navios Ro-Ro, destacando a eficiência portuária paranaense.

LDO 2026

O Governo do Paraná enviou à Alep uma emenda ao PLDO 2026 que limita o crescimento de despesas correntes com base na Receita Corrente Líquida, visando manter a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag). A medida prevê contingenciamentos proporcionais, se necessário, e segue decreto estadual que projeta economia de R$ 2,3 bilhões. LDO 2026 II

A Assembleia Legislativa do Paraná comunicou que realizará a audiência pública da LDO 2026 na próxima terça (1º), às 9h30. O debate inclui as mudanças propostas pelo governo e 161 emendas apresentadas pelos deputados. A reunião será conduzida pela Comissão do Orçamento.

Conexões Seguras

DER/PR avalia 201 interseções em rodovias estaduais para melhorias. O Programa Conexões Seguras vai mapear pontos críticos e propor soluções como acostamentos, ciclovias e viadutos. Com investimento de R$ 13,3 milhões, o projeto será executado em duas etapas ao longo de 24 meses.

Restituição do IR

O Paraná terá restituição de mais de R$ 591 milhões no IRPF 2025. No 2º lote de restituição, mais de 438 mil contribuintes do estado serão contemplados, com pagamento agendado para 30 de junho. Curitiba é a cidade com maior número de beneficiados, totalizando 188 mil pessoas e R$ 282 milhões devolvidos pela Receita Federal.

Mais cara

A conta de energia no Paraná está mais cara desde esta terçafeira (24). A Aneel autorizou um reajuste médio de 2,02% nas tarifas da Copel. Para unidades de baixa tensão, como residências, comércios e áreas rurais, o aumento é de 1,55%. Já para indústrias, o reajuste chega a 2,99%.

Demarcação

O Incra começou nesta segunda (23) a avaliar áreas que serão adquiridas pela Itaipu Binacional para atender comunidades indígenas no oeste do Paraná. Serão analisadas 23 propriedades em 2.692 hectares, nos municípios de Guaíra, Terra Roxa, Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Missal, Itaipulândia e Santa Helena.

Demarcação II

As áreas atenderão cerca de 6 mil indígenas das TIs Tekoha Guasu Guavirá e Guasu Okoy Jakutinga. A ação envolve análise técnica, cartografia e visitas de campo, com previsão de conclusão até 30 de agosto, segundo a Funai e Itaipu Binacional. Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br

não expressam necessariamente a opinião do jornal

Copel investe R$ 523,3 milhões no Oeste para impulsionar desenvolvimento regional

As intervenções têm como objetivo a maior estabilidade da rede elétrica e a oferta de energia de qualidade às demandas da agroindústria e de novos empreendimentos que estão se instalando na região

A Copel está investindo na ampliação e no reforço da infraestrutura de energia na região Oeste. São obras de alta tensão, que garantem robustez nas redes de transmissão, além de média tensão, para a melhoria da distribuição de energia. Soma-se ao pacote de investimentos a tecnologia de automatização da rede elétrica.

No total, a Copel está aplicando R$ 523,3 milhões em 2025 nas áreas urbanas e rurais da região. As intervenções têm como objetivo a maior estabilidade da rede elétrica e a oferta de energia de qualidade às demandas da agroindústria e de novos empreendimentos que estão se instalando na região.

"As obras em execução representam avanços significativos para a robustez e a confiabilidade do sistema elétrico. A instalação de novos circuitos e alimentadores aumenta a redundância da rede, ampliando sua capacidade de manter o fornecimento mesmo em situações adversas”, explica a gerente do Departamento de Ativos da Copel, Graziella Gonçalves. “Já a adoção de tecnologia nos religadores automáticos permitirá isolar os trechos afetados por eventuais falhas, reduzindo oscilações e minimizando as interrupções de energia”.

Como parte dos investimentos da Copel, até o final do segundo semestre deste ano serão ampliadas nove subestações na região Oeste. Duas delas estão em Cascavel, das quais uma com obras já executadas. Outros municípios que terão subestações ampliadas são Cafelândia, Foz do Iguaçu, Guaíra, Medianeira, Mercedes, Santa Helena e Santa Terezinha de Itaipu. "A expansão das subestações no Oeste e em outras regiões do Paraná integra um plano estruturado da Copel que considera as diferentes demandas por energia conforme as características regionais e os hábitos de uso”, diz a gerente. O

planejamento contempla desde atividades econômicas de grande porte até o consumo residencial, tanto em áreas rurais quanto em centros urbanos estratégicos.

Graziela destaca ainda que também serão implantadas pela Copel linhas de distribuição de alta tensão para fortalecer a transmissão e a cobertura na ligação entre as cidades do Oeste e Sudoeste paranaenses.

As subestações de energia garantem maior capacidade e capilaridade para distribuir eletricidade à população. Conectadas entre si pelas linhas de alta tensão, essas estruturas formam um conjunto de reforço umas das outras. Na prática, isso possibilita manobras de rede e a manutenção do fornecimento de energia à população, em casos de desligamentos por efeitos climáticos e outras causas externas.

ENERGIA DE QUALIDADE NA PONTA

Do total de investimentos da Copel no Oeste do Paraná para este ano, R$ 177,3 milhões estão sendo

aplicados em obras de média tensão para reforçar a qualidade da distribuição de energia na ponta. Esse pacote de investimentos envolve ainda a expansão de redes, a compra e a instalação de novos equipamentos, bem como o atendimento a novas demandas por energia.

O avanço do Programa Paraná Trifásico já está levando energia mais potente, eficiente e econômica a 60 municípios da região. Perto de 4.500 quilômetros de novas linhas trifásicas já estão implantadas, de um total de cerca de 5 mil km projetados. É um grande benefício tanto para o pequeno agricultor como para grandes cooperativas e agroindústrias.

Depois de instalada a rede trifásica na região, o cliente que deseja se conectar à ela precisa padronizar a entrada de serviço de energia da sua propriedade, ajustando as instalações. São serviços que devem ser feitos por um técnico habilitado, conforme as normas e o projeto elétrico.

Com o padrão pronto, basta so-

licitar a alteração de carga pelos canais de atendimento da Copel no site www.copel.com, via 0800 51 00 116 ou presencialmente em um dos postos de atendimento da companhia. Caso o padrão instalado na propriedade já esteja adequado à rede trifásica, o cliente pode agendar o desligamento da rede monofásica e a reativação da ligação, no novo padrão, também pelos canais de atendimento da Copel.

“Os investimentos que a Copel está promovendo neste ano abrangem obras em redes, subestações e linhas de distribuição de alta tensão, com foco na modernização da infraestrutura elétrica”, explica Graziella Gonçalves. Ela afirma, ainda, que são ações relevantes que incluem a aquisição de novos equipamentos para a rede de distribuição e a ampliação da rede automatizada. “O objetivo é ampliar a eficiência energética no Estado, promover a modernização do sistema elétrico e assegurar uma resposta mais ágil em situações de interrupção no fornecimento de energia”.

Documentário inspirado em projeto da educação integral de Pinhais é lançado

A produção da Universidade Federal da Fronteira Sul mostra o impacto do projeto “Cozinha Experimental” no desenvolvimento dos alunos

No mês de março, o projeto Cozinha Experimental, promovido em todas as Escolas Integrais em Tempo Ampliado da Rede Municipal de Ensino de Pinhais, foi tema de um documentário produzido pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A captação das imagens foi realizada na Escola Municipal Aroldo de Freitas, localizada no bairro Emiliano Perneta. A produção intitulada “Entre o inédito e o viável: práticas da escola em tempo integral na Região Sul” está disponível no canal do Youtube da universidade. Cabe destacar que o documentário é uma iniciativa do Programa de Formação Continuada para Profissionais da Educação Básica na perspectiva da Educação Integral, da UFFS. De acordo com a UFFS, a produção foi desenvolvida com o objetivo de registrar práticas pedagógicas inovadoras, ações de gestão e os impactos da educação integral no pleno desenvolvimento humano. Ainda segundo a universidade, com foco na construção de uma educação pública de qualidade, o documentário buscou evidenciar a maneira como cada indivíduo se conecta profundamente com seu território e com as diversas dimensões da vida.

Com aproximadamente 12 minutos de duração, a produção traz relatos de profes-

sores e alunos sobre as atividades que fazem parte do projeto e que foram desenvolvidas na unidade escolar. “A Cozinha Experimental busca trazer experimentação de práticas culinárias. Buscamos responder perguntas a respeito da origem dos alimentos, como são produzidos e o que fazemos com as sobras daquilo que preparamos. É aí que entra nosso trabalho na horta, um espaço rico onde as crianças interagem com o meio ambiente e entendem os ciclos de produção dos alimentos”, comenta o professor e pedagogo Jorge Henrique Dias Fuentes. “Os pais e responsáveis também participaram do processo de confecção dos canteiros das hortas. Isso fez com que fossem levadas para a comunidade questões sobre sustentabilidade, meio ambiente auxiliando na alimentação em casa. Na questão pedagógica, a criança tem que ter atividades lúdicas, diversidades nas atividades e principalmente ser significativo o aprendizado para que perceba que isso tem a ver com a vida dela também fora da escola”, acrescentou a professora Luciola Dal Bem Nunes.

Serviço

O documentário sobre a experiência exitosa de Pinhais está disponível no link: https://www.youtube.com/ watch?v=9YU9MO8pdfk

Pinhais é o primeiro município do Paraná a receber

Certificação Esmeralda no Programa Abraçar

Relacionada à excelência em saúde respiratória, a certificação é um reconhecimento do compromisso, organização e efetividade do município nas estratégias adotadas para o acompanhamento e tratamento dos pacientes

A Prefeitura de Pinhais foi oficialmente certificada com o Nível Esmeralda no Programa Abraçar, uma iniciativa da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim que reconhece e valoriza as ações voltadas ao cuidado integral de pacientes com doenças respiratórias. A certificação é um reconhecimento do compromisso, organização e efetividade do município nas estratégias adotadas para o acompanhamento e tratamento dos pacientes.

Em solenidade realizada na manhã da segunda-feira (23/6), a prefeita de Pinhais, Rosa Maria, destacou o trabalho realizado pelas equipes envolvidas no processo de certificação. “Queria destacar aqui o trabalho dos servidores e fazer um agradecimento ao Dr. Orlei Kantor Júnior, médico especialista em doenças respiratórias, que é uma sumidade, uma pessoa que tem feito a diferença nessa cidade. Você é um ser humano muito precioso, doutor. Obrigada pela sua existência. Obrigada por abraçar literalmente essa cidade, neste projeto, em um pós-pandemia, onde você realmente trouxe ar, literalmente oxigênio para as pessoas. Obrigada de coração por você estar aqui na nossa cidade”, agradeceu a prefeita.

“É uma honra muito grande para nós estarmos entre os nove municípios do Brasil e o primeiro município do Paraná a receber este reconhecimento. E eu vejo que um projeto como este, ele demonstra na sua maior essência, na sua maior amplitude, que nós aqui queremos fazer a diferença cuidando das pessoas naquilo que elas mais precisam. Em um pós-pandemia, ter um

projeto como este realmente é para uma cidade que ousa, ousa fazer o melhor, ousa fazer o máximo para a população. Então, neste momento, eu quero agradecer muito as equipes envolvidas porque além de toda a demanda da área de saúde, que não é pouca, ainda buscam fazer algo diferenciado”, completou. A secretária de Saúde, Adriane da Silva Jorge Carvalho, explicou as etapas concluídas pelo município para a conquista da certificação. “Em 2021, por meio de um processo de credenciamento buscamos profissionais que pudessem atuar. Por meio das parcerias, conseguimos no período de 2022 até este ano realizar mais de 3 mil exames e 12.400 consultas com especialistas. Desse modo, conseguimos atender as demandas e dar acesso ao tratamento e qualidade de vida à população de Pinhais, que de fato tem o seu tratamento, seu acompanhamento em uma linha de cuidado”, destacou.

“Esse reconhecimento só é possível porque temos profissionais que se dedicam, na área de saúde temos a necessidade de pensar no processo com pessoas que têm comprometimento, que têm esse engajamento. E vamos em busca da certificação diamante”, afirmou a secretária. Após uma avaliação criteriosa das práticas implementadas, Pinhais demonstrou excelência no cumprimento dos critérios estabelecidos pelo programa. A Certificação Nível 1 - Esmeralda simboliza o reconhecimento pelo desempenho e dedicação da gestão municipal e das equipes de saúde envolvidas, conferindo ao município o título de "Cidade Abraçar".

A certificação foi concedida após a verificação de que Pinhais realizou o mapeamento da jornada do paciente com perfil obstrutivo, identificando gargalos e oportunidades de ação, implementou pelo menos uma das ações do Menu Abraçar propostas no Plano de Trabalho, treinou pelo menos metade da equipe médica da Atenção Primária para doenças respiratórias, otimizou o fluxo do paciente pós-espirometria com estratificação de risco, elaborou e implementou fluxo para solicitação de espirometria pela Atenção Primária e acompanha mensalmente a fila de espirometria.

“É com grande satisfação que comunicamos esta certificação e Pinhais é a primeira cidade do estado a receber a certificação” declarou Renata Sassaki, coordenadora do Programa Abraçar, durante a solenidade. “Parabenizamos a todos os profissionais e gestores que contribuíram para essa conquista. Que este reconhecimento sirva de estímulo para a continuidade e o aprimoramento das ações em saúde respiratória, promovendo qualidade de vida e bem-estar à população”, completou.

Para Samira Raduan, do Departamento de Atenção Especializada, da Secretaria Municipal de Saúde, o sentimento é de gratidão pelo reconhecimento. “Aproveitamos também para reafirmar o compromisso de continuar aprimorando os serviços de saúde respiratória e nos colocando à disposição para seguir colaborando com o Programa Abraçar”, ressaltou. Também participaram da solenidade, o vice-prefeito de Pinhais, Marcinho; a vereadora Professora Haline Siroti, além de servidoras e servidores da Secretaria de Saúde.

Campanha do Agasalho recebe doações em 98 locais em Pinhais

Previsão de frio intenso para os próximos dias reforça necessidade de contribuir para população mais vulnerável receber peças em bom estado

Com a chegada oficial do inverno, que teve início na última sexta-feira (20), a Prefeitura de Pinhais reforça o convite para a população participar da Campanha do Agasalho 2025. São 98 pontos espalhados pela cidade, equipados com caixas de papelão e material gráfico ilustrando o Zé Cachecol, mascote da campanha.

Zé Cachecol tem percorrido várias escolas da cidade, incentivando as crianças a convidarem familiares a doarem roupas, cobertores, acessórios e outras peças úteis para o inverno. A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), organizadora da campanha, orienta os cidadãos a doar itens limpos e em bom estado.

A previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) é que o inverno de 2025 tenha temperaturas mais baixas do que o inverno de 2024. Nesta terça e quarta-feira, 23 e 24 de junho, a região de Pinhais deve registrar temperatura mínima em torno de zero grau.

Serviço

A Campanha do Agasalho 2025 segue até o dia 31 de julho Confira os pontos de arrecadação na página do campanha no site da Prefeitura Informações: (41) 99206-1150

Líder do governo, Serginho do Posto mobilizou o apoio ao projeto de lei da Prefeitura de Curitiba. (Fotos: Rodrigo Fonseca/CMC)

Em 1º turno, Câmara aprova reestruturação da Previdência de Curitiba

Vereadores sinalizaram apoio à “segregação de massas” da Previdência de Curitiba. Modelagem depende de aval do Governo Federal Protocolado às 8h39 da segunda-feira (23/6), o substitutivo geral que implanta na Previdência de Curitiba a segregação de massas foi aprovado, em primeiro turno, pelos vereadores da capital, por 27 a 7 votos, com 1 abstenção. O debate durou 3h30, com transmissão ao vivo pelo canal da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) no YouTube.

A discussão dividiu o plenário em dois grupos, com a maioria se posicionando favorável ao novo arranjo do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que promete sanar o déficit atuarial de R$ 18 bilhões do Município de Curitiba. Vereadores da oposição e independentes criticaram o protocolo “surpresa” da reestruturação do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC).

Projeto que seria votado não previa segregação de massas da Previdência

O substitutivo geral (031.00145.2025) com a segregação de massas foi apensado a um projeto de lei complementar do Executivo, que tramitou pelas comissões da CMC e ia ser votado, em primeiro turno, nesta segundafeira. Originalmente, ele modificava apenas cinco dispositivos da lei complementar 133/2021, que regulamenta o RPPS de Curitiba, impactando aposentadorias especiais, cálculo de proventos e critérios para concessão de pensões por morte (002.00012.2025).

Essas mudanças foram mantidas no substitutivo geral, que prevê a possibilidade de considerar tempo de contribuição averbado pelo servidor falecido para fins de pensão por morte, e a correção no cálculo de pensões em favor de dependentes inválidos ou com deficiência. O projeto ainda permite que servidores com deficiência que tenham atuado em condições insalubres optem pelo fator de cálculo mais vantajoso.

Também estende a possibilidade de conversão de tempo especial em comum, para servidores que trabalharam em condições insalubres, até a data de 12 de novembro de 2019. Hoje, essa conversão só é permitida para períodos anteriores a 5 de março de 1997. Além disso, detalha que a exclusão de contribuições que reduzam o valor da aposentadoria (até 20% da média) não poderá ser aplicada nos casos de aposentadoria compulsória ou por incapacidade permanente.

A proposta alinha a legislação municipal às diretrizes da Emenda Constitucional 103/2019 e ao entendimento do Supremo Tribunal Federal no Tema 942 da Repercussão Geral. Com a aprova-

ção do substitutivo, foram prejudicadas seis emendas ao texto original (032.00012.2025, 032.00013.2025, 032.00014.2025, 032.00015.2025, 032.00029.2025 e 033.00026.2025). Entenda como vai funcionar a segregação de massas da Previdência de Curitiba A Prefeitura de Curitiba propôs a criação de dois fundos separados dentro do Regime Próprio de Previdência Social dos servidores municipais, em uma medida chamada de segregação de massas. Com a divisão, a Prefeitura de Curitiba afirma buscar o equilíbrio financeiro da Previdência e a sustentabilidade do sistema a longo prazo, sem aumentar as alíquotas de contribuição dos servidores. Com a mudança, o RPPS será dividido em dois grupos distintos: o Fundo Previdenciário de Curitiba (FP-CURITIBA) e o Fundo Financeiro de Curitiba (FF-CURITIBA). Cada um terá regras próprias de arrecadação, gestão e pagamento de aposentadorias e pensões. A segregação de massas é um procedimento autorizado pela legislação federal e já utilizado por outros estados e municípios.

O FP-CURITIBA reunirá os servidores que entraram na Prefeitura a partir de 31 de dezembro de 2007, os aposentados até 31 de outubro de 2024 que nasceram até 31 de dezembro de 1954, e os pensionistas de falecidos que faziam parte desse grupo. Ele funcionará no regime de capitalização, ou seja, o dinheiro arrecadado com contribuições forma um patrimônio próprio, que é investido e usado para pagar os benefícios desse grupo no futuro. O FP-CURITIBA terá caráter permanente e autossustentável.

Já o FF-CURITIBA será formado pelos servidores que ingressaram antes de 31 de dezembro de 2007, os aposentados que nasceram após 1º de janeiro de 1955, e os pensionistas ligados a esse grupo. Nesse caso, o sistema funciona no regime de repartição simples, onde as contribuições atuais são usadas para pagar os benefícios dos aposentados e pensionistas. Se faltar dinheiro, a Prefeitura é obrigada a complementar o valor necessário, mês a mês.

O Executivo defende que a separação dos grupos tem o objetivo de reduzir o impacto financeiro da Previdência sobre o orçamento do Município ao longo do tempo. Enquanto o FP-CURITIBA garante o pagamento dos benefícios de forma planejada e sustentável, o FFCURITIBA será extinto gradualmente, quando todos os seus aposentados e pensionistas deixarem de ter direito aos benefícios, o que deve levar cerca de 60 anos.

Segregação de massas não prejudica servidores, diz líder do governo

Durante as três horas e meia de debate do substitutivo geral, o líder do governo Serginho do Povo (PSD) defendeu que os servidores públicos não têm motivo para se preocupar com a segregação de massas. “O projeto não onera os servidores ativos, aposentados e pensionistas. Não estamos alterando as regras de contribuição. Eu gostaria que a oposição indicasse um único artigo que prejudique os servidores! Não estamos contra [os servidores]”, afirmou.

Vice-líderes, Jasson Goulart (Republicanos) e Rafaela Lupion (PSD) deram apoio aos argumentos trazidos por Serginho do Posto, defendendo que a segregação das massas trará sustentabilidade à Previdência de Curitiba. “Temos sete capitais que já utilizam esse sistema de segregação de massas, em processos iniciados em prefeituras de diversos partidos”, destacou Goulart.

Sobre as críticas de falta de tempo para discussão, Rafaela Lupion lembrou que o projeto foi discutido no Conselho de Administração do IPMC, onde há representação dos sindicatos, antes de ser enviado à Câmara. “O estudo do cálculo atuarial são

cerca de 10 páginas e não 190 páginas [como disse a oposição]”, disse a vereadora. A oposição fez diversas críticas a terem 20 minutos para lerem 200 páginas durante a discussão.

“A Prefeitura de Curitiba paga a Previdência em dia, diferente do que foi feito na gestão passada do PDT e do PT”, rebateu Indiara Barbosa (Novo), para quem cobrar promessas de campanha agora, como a revisão da contribuição de 14% dos aposentados e pensionistas, sem antes ter “uma gestão mais eficiente” é contraproducente, porque “o dinheiro tem que sair de algum lugar”. “A esquerda sempre vai ser do contra”, acusou.

Analisando os documentos, Rodrigo Marcial (Novo) chegou ao valor de uma economia de R$ 400 mil por dia com a segregação de massas. “São 400 mil por dia por um ajuste administrativo que não afeta negativamente servidor algum”, defendeu. Sobre a votação, o presidente da CMC, Tico Kuzma (PSD) , se preocupou em afirmar que “foram cumpridos todos os requisitos regimentais” para a votação. O Regimento Interno autoriza o protocolo de substitutivos gerais até o início da sessão na qual os projetos serão votados.

“A segregação já é muito utilizada e é um caminho seguro para a estabilidade atuarial sem colocar em risco os benefícios”, concordou Leonidas Dias (Pode), que integrou o bloco de apoio à proposta, que teve também Pier Petruzziello (PP), Sidnei Toaldo (PRD) e Renan Ceschin (Pode). Todas as falas foram registradas na transmissão ao vivo da sessão pelo YouTube. Para oposição, houve “tratoraço” com substitutivo da segregação de massas Depois de terem negado um pedido para que a votação de hoje fosse adiada por um dia, para que os vereadores de oposição analisassem o substitutivo geral, protocolado pouco antes do início da sessão, esses parlamentares passaram a descrever o ocorrido na Câmara como “tratoraço”. A primeira a usar o termo foi a líder da oposição, Giorgia Prates - Mandata Preta (PT), que descreveu a situação como “autoritarismo” e “circo de horrores”.

“Chegar projeto em regime de urgência toda a semana já é absurdo, mas hoje não tivemos nem tempo para ler os documentos anexados”, disse Giorgia Prates. Ela qualificou o protocolo do substitutivo como “atropelamento das regras mais básicas da democracia”, por “tirar qualquer possibilidade de transparência”. “O que vocês chamam de déficit atuarial são os servidores pagando [uma] conta que é do Município”, acusou, referindo-se à cobrança de 14% sobre os benefícios de aposentados e pensionistas.

“A gente sobe aqui toda semana reclamando de regime de urgência, que já é ruim, por serem só três dias, agora imagina ter 20 minutos [para ler o substitutivo da segregação de massas]. Se for pro Legislativo não servir para nada, por que estamos aqui? Eu acordo todo dia para trabalhar na Câmara Municipal, não para trabalhar em um cartório da Prefeitura”, concordou Laís Leão (PDT), qualificando a situação como “democracia fajuta”. Durante a manhã, ela questionou quais provas a Prefeitura de Curitiba tem que a capitalização do FP-CURITIBA será suficiente para equilibrar esse fundo, considerando que haverá progressão dos servidores. Na mesma linha, Camilla Gonda (PSB) anunciou que buscará medidas judiciais para impedir a votação completa da matéria, afirmando que houve desrespeito ao rito democrático, uma vez que “estamos aqui para votar com responsabilidade”. Ela também criticou diretamente Renan Ceschin, que antes havia dito que “aqueles que comem com garfo conseguiram

entender a sua explicação [do substitutivo geral pelo líder do governo Serginho do Posto]; [para] aqueles que comem com as mãos, ficou um pouco difícil, realmente”. “Me causa muito espanto, mas não surpresa, que um vereador ache razoável dividir com esta Casa que quem vota com os servidores públicos são pessoas que comem com as mãos, enquanto os que comem com o garfo entenderam a proposta. A fala do vereador não é só ofensiva, ela é elitista, preconceituosa e carrega a arrogância de quem acha que inteligência se mede por etiqueta de jantar. Eu prefiro estar ao lado do povo que come com as mãos do que [ao lado] de quem acha que política se resolve com banquetes e dentro dos seus próprios gabinetes”, rebateu Gonda. No bloco de críticas à votação do substitutivo geral, Professora Angela (PSOL) disse que “não temos nenhuma confiança no governo Pimentel, que há semanas tem mandado para cá um tratoraço”. “Não dá para achar normal votar desse jeito. Como votar sem falar com os servidores, que serão os maiores prejudicados?”, perguntou a parlamentar. Angelo Vanhoni (PT) e Vanda de Assis (PT) seguiram na mesma linha, destacando que, durante a campanha, Eduardo Pimentel teria prometido rever a cobrança de 14% dos aposentados e pensionistas, mas não sinalizou isso nesta oportunidade. “Eu desconfio de todo esse projeto, porque se fosse bom [para os servidores], [a Prefeitura] daria tempo de conversar”, apontou Vanda de Assis, afirmando que esse tipo de condução do debate gera incerteza nos aposentados e pensionistas, com repercussão negativa no seu bem-estar. “A saúde mental tem a ver com a estabilidade, quando [a Prefeitura] coloca [o servidor] em insegurança, [ela] provoca adoecimento mental”, acusou a vereadora. “Não é ilegal, mas soa imoral”, avaliou Da Costa (União), que se absteve na hora da votação, dizendo que a votação do substitutivo, sem tempo para reflexão sobre a proposta, fazia da Câmara “motivo para chacota”. Marcos Vieira (PDT) seguiu a opinião dos colegas, que o assunto é “complexo e importante” para ser avaliado no mesmo dia do protocolo. A segregação de massas da Previdência retorna ao plenário da CMC, nesta terça-feira (24), para votação em segundo turno. Se for confirmada, a nova modelagem poderá ser enviada pelo Executivo ao Governo Federal, para que os órgãos competentes autorizem, ou não, a mudança no IPMC. Por José Lázaro Jr. | Revisão: Ricardo Marques

Comunidade

coreana é homenageada por sua contribuição ao desenvolvimento do Paraná

Solenidade foi proposta pela segunda-secretária da Assembleia Legislativa do Paraná, deputada Maria Victoria (PP), autora da lei que instituiu o “Dia Estadual da Imigração Coreana”

A Assembleia Legislativa do Paraná promoveu uma sessão solene em homenagem à trajetória dos imigrantes coreanos, destacando a relevância de sua contribuição para o desenvolvimento do Estado. A cerimônia reconheceu o legado de trabalho, resiliência e integração dessa comunidade, presente em diversos setores da sociedade paranaense.

A iniciativa partiu da deputada Maria Victoria (PP), autora da lei que instituiu o “Dia Estadual da Imigração Coreana”. Durante o evento, ela relembrou a chegada das primeiras famílias coreanas ao Brasil em 1963. “Vieram em busca de novas oportunidades e enfrentaram desafios como o choque cultural, o esforço para reconstruir a vida e o preconceito. Com dedicação, tornaram-se protagonistas em áreas como comércio, moda, indústria têxtil, educação e tecnologia”, afirmou.

A parlamentar também mencionou o recente anúncio da nova fábrica da LG Electronics em Fazenda Rio Grande, investimento superior a R$ 1,5 bilhão articulado pelo governador Ratinho Junior e pelo então secretário Ricardo Barros. A planta industrial deve gerar milhares de empregos e consolidar o Estado como polo da marca na América do Sul. Integração Presidente da Associação Brasileira dos Coreanos de Curitiba, Suk Chung

emocionou os presentes ao compartilhar sua história. “Sou da primeira geração. Cheguei ainda jovem ao Brasil e hoje me sinto mais brasileiro do que coreano, mas faço questão de preservar minha cultura e identidade neste país que também é meu”, declarou. Ele destacou o papel da entidade na valorização das tradições coreanas no Paraná e no Brasil. O cônsul honorário da República da Coreia no Paraná, Cristian Kim, reforçou a importância da homenagem: “É muito gratificante receber esse reconhecimento da Assembleia. São mais de 60 anos de convivência entre os dois povos, agora celebrados com uma data oficial no calendário estadual”.

Estima-se que cerca de 1.500 coreanos vivam atualmente no Paraná, com maior concentração em Curitiba e Foz do Iguaçu, além de presença significativa em outras cidades. De acordo com Cristian Kim, o Conselho da Comunidade Coreana desenvolve diversas iniciativas culturais e econômicas, como festivais de cinema, eventos gastronômicos, feiras e ações de intercâmbio. “A Assembleia já é uma grande parceira, e esse apoio institucional é essencial para fortalecer nossos projetos de integração e desenvolvimento”, concluiu.

Presenças e homenagens

A sessão solene contou com autori-

dades e lideranças da comunidade coreana, como Jin-weon Chae, cônsul-geral da República da Coreia em São Paulo; o vice-presidente da Associação dos Coreanos em Curitiba, Eong Keun Jo; os expresidentes Hong Soo Kang e Myong Jae Han, também membro do Conselho de Unificação das Coreias; o deputado federal Ricardo Barros; e o desembargador Luiz Oyama.

Durante o evento, a deputada Maria Victoria recebeu uma homenagem de Suk Chung e do Mestre Han, presidente da Associação Paranaense de Taekwondo Han e introdutor da arte marcial no Estado.

Exposições

Em paralelo à solenidade, o Espaço Cultural da Assembleia sedia duas exposições que celebram a cultura coreana: uma com obras do artista plástico Sung Ju Na e outra com o acervo pessoal de Pina Hanl. As mostras reforçam o intercâmbio artístico e o diálogo entre os dois povos.

Ao encerrar a cerimônia, Maria Victoria reiterou o simbolismo do evento. “Os laços entre Paraná e Coreia transcendem a imigração. São vínculos de amizade, respeito e aprendizado mútuo, fortalecidos ao longo das gerações. Parabéns a todas as famílias coreanas que escolheram o Paraná para viver, trabalhar e prosperar. Esta também é a terra de vocês”, afirmou. Por Pedro Sarolli

Deputada Márcia Huçulak (PSD) representa a Alep no XXVIII Congresso Conasems

O evento reuniu profissionais de saúde e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país.

No Dia Nacional da Araucária, Paraná completa cinco anos da lei que permite o manejo sustentável da espécie

Com apenas 4,3% da floresta preservada, legislação busca restaurar o protagonismo da espécie na paisagem e na economia paranaense

A Lei 20.223/2020 permite o plantio e a exploração comercial da araucária angustifólia, desde que em áreas específicas e com controle técnico.

Árvore símbolo do Paraná, a araucária ainda enfrenta uma devastação alarmante. Restam apenas 4,3% da cobertura original da floresta com araucárias, o que equivale a cerca de 1,2 milhão de hectares. Os dados são de 2024, publicados na revista Biological Conservation, e revelam que a perda é muito maior do que se imaginava. Estimativas anteriores apontavam para a preservação de 12,6% da cobertura nativa. Já a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) classifica a espécie como criticamente em perigo.

Diante deste cenário, a Lei 20.223/2020, que completa cinco anos, ganha ainda mais relevância. A legislação permite o plantio e a exploração comercial da araucária angustifólia, desde que em áreas específicas e com controle técnico. A norma é assinada pelos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD), Hussein Bakri (PSD) e pelo ex-deputado Emerson Bacil (PSD).

O texto foi construído com base em estudos científicos coordenados pelo professor Flávio Zanetti, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e representa um esforço pioneiro de aliar conservação ambiental e geração de renda para o produtor rural.

Segundo o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), a proposta busca restaurar o protagonismo da espécie na paisagem e na economia paranaense. “Essa lei foi construída com base em um estudo técnico-científico que mostra que é possível preservar e explorar a araucária de forma sustentável. O que a gralha azul fazia no passado ao dispersar as sementes, agora podemos fazer com ciência. É uma alternativa legal, ambientalmente segura e economicamente viável para que o produtor rural replante a árvore e também possa utilizá-la, inclusive para fins madeireiros”, afirmou. O deputado Hussein Bakri ressaltou que a legislação nasceu da escuta atenta da sociedade civil, do setor produtivo e das instituições ambientais, e foi construída com base no equilíbrio entre a conservação do patrimônio natural e o desenvolvimento socioeconômico responsável. “Essa Lei representa um marco na proteção e no uso sustentável da araucária, símbolo maior da nossa identidade paranaense. O objetivo é recuperação de áreas degradadas, o manejo sustentável de florestas e a valorização da cadeia produtiva da araucária, promovendo emprego, renda e consciência ambiental. Mais do que proteger uma árvore, a lei tem protegido a nossa história, incentivado a pesquisa científica e apoiado o agricultor que preserva.” Para o professor Flávio Zanetti, a legislação é uma ferramenta valiosa para recuperar a araucária angustifólia no Paraná. “É uma lei maravilhosa, que incentiva a exploração comercial da araucária, e que precisa ser mais divulgada como uma política pública para alcançar efetivamente o produtor rural”, defendeu.

A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) participou do XXVIII Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), realizado entre os dias 15 e 18 de junho de 2025, em Belo Horizonte (MG). Representando a Assembleia Legislativa do Paraná, a parlamentar integrou a programação oficial do encontro. Durante o evento, Márcia foi palestrante em um dos painéis temáticos, que discutiu a integração da Atenção Básica com os demais níveis da rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Em sua fala, abordou o uso de recursos tecnológicos como ferramenta para organizar fluxos de cuidado e estruturar a rede de forma articulada. O painel reuniu gestores, especialistas e profissionais do SUS em um debate qualificado sobre os desafios e caminhos para a organização dos modelos de atenção no âmbito municipal, com foco na articulação entre Atenção Básica, Atenção Especializada, Vigilância em Saúde e Assistência Farmacêutica. O objetivo: construir redes de atenção integradas, resolutivas e territorializadas, que promovam cuidado integral e contínuo à população. Na ocasião, a deputada reforçou a importância do papel do planejamento, da escuta aos territórios e da inovação na consolidação de um SUS mais eficiente e humano. "O fortalecimento da Atenção Básica é o caminho para a sustentabilidade do sistema de saúde pública brasileiro. Integrar os serviços, com base em evidências e tecnologias que ampliem a efetividade das ações, é um compromisso que precisa estar no centro das políticas públicas", destacou.

A lei estabelece regras para o plantio comercial da espécie, que deve respeitar espaçamento regular entre os indivíduos e ocorrer fora de áreas de vegetação nativa, reservas legais e Áreas de Preservação Permanente. A exploração depende de cadastro no órgão ambiental estadual e da inscrição da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR), garantindo segurança jurídica ao produtor. Em áreas superiores a quatro módulos fiscais, o cadastro deve ser feito por um técnico habilitado. A exploração urbana, por sua vez, está limitada à modalidade indireta e é isenta de registro junto ao órgão ambiental.

Sustentabilidade e incentivo

A Lei 20.223/2020 também prevê incentivos à formação de cooperativas, educação ambiental no campo, certificação florestal voluntária e ações voltadas à conscientização sobre o valor da araucária para o ecossistema e a cultura paranaense. O plantio e o uso sustentável da espécie podem gerar produtos madeireiros e não madeireiros, como a pinha e o pinhão, com alto valor comercial e importância cultural.

O Paraná já havia oficializado o Dia da Araucária, em 7 de junho, com a Lei 18.477/2015, que incluiu a data no Calendário Oficial de Eventos do Estado. Em nível nacional, o Dia da Araucária é celebrado em 24 de junho — mais do que uma comemoração, um alerta para que a espécie não desapareça do mapa e da memória dos brasileiros.

Ameaça climática Além da devastação histórica, a floresta com araucárias enfrenta agora um novo risco: o aquecimento global. Estudo recente da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), publicado na revista Global Ecology Conservation, indica que a elevação das temperaturas pode reduzir entre 45% e 56% as áreas adequadas para a sobrevivência da araucária até 2050. De acordo com o coordenador da pesquisa, professor Victor Zwiener, da UFPR em Palotina, a espécie perderá capacidade de formar populações viáveis nas regiões onde antes prosperava, o que compromete sua recuperação natural.

Jardim do Palácio Iguaçu recebe clone de araucária de 700 anos

A espécie de Araucaria angustifolia teve os genes clonados pela Embrapa a partir de uma árvore de aproximadamente 700 anos que tombou em 2023, em Cruz Machado, no Sul do Paraná. A clonagem coordenada pela Embrapa Florestas do Paraná é considerada um feito inédito na pesquisa florestal brasileira.

No Dia Nacional da Araucária, celebrado na terça-feira, 24 de junho, o Palácio Iguaçu ganhou uma muda clonada de uma araucária de 700 anos. O plantio foi feito pelo governador em exercício Darci Piana e pelo secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, no jardim da sede do Executivo estadual.

A espécie de Araucaria angustifolia teve os genes clonados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a partir de uma árvore de aproximadamente 700 anos que tombou em 2023, em Cruz Machado, no Sul do Paraná. A clonagem coordenada pela Embrapa Florestas do Paraná é considerada um feito inédito na pesquisa florestal brasileira.

O plantio foi feito com a presença das crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Centro Cívico do Colégio Estadual Aline Picheth. “Esta árvore, que é símbolo do Paraná, vai ficar para as próximas gerações dos paranaenses”, disse Piana. “Ela é fruto de projetos de pesquisa, que vêm trazer as soluções para a preservação da espécie. A Embrapa trouxe de volta uma araucária de 700 anos, preservando nossa memória e o principal bioma do nosso Estado”.

A árvore, com 42 metros de altura, era considerada a maior do Paraná da espécie, símbolo da paisagem local. O projeto de resgate genético resultou em quatro mudas clonadas que também foram plantadas em Cruz Machado, cidade de origem da árvore.

“A ressurreição dessa árvore, no Dia da Araucária, demonstra que o bioma da araucária nunca vai acabar no Paraná. A árvore caiu em novembro de 2023, mas ela geminou aproximadamente no ano de 1.300”, destacou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Ela foi recomposta geneticamente pela Embrapa e vai ficar aqui, no Palácio Iguaçu, como símbolo da permanência da araucária na paisagem do Paraná e na alma paranista”.

A clonagem de uma planta tão antiga apresentou grandes desafios, pois a regenerabilidade de tecidos de árvores idosas é reduzida. No entanto, o pesquisador da Embrapa Ivar Wendling conseguiu produzir quatro mudas de tronco, preservando o DNA da árvore original. Por serem originárias de tecidos adultos, as mudas clonadas irão originar árvores de porte menor, mas que começam a produzir pinhão mais cedo do que uma árvore convencional, beneficiando produtores rurais interessados no uso sustentável da espécie.

Ivar Wendling, pesquisador da Embrapa Floresta e responsável pela clonagem, explicou que a pesquisa genética deve ajudar a entender os motivos que levaram à longevidade da planta, ajudando na preservação futura da espécie. “O processo de clonagem foi um grande desafio, mas teve um resultado interessante”, contou. “Fomos até Cruz Machado procurar as brotagens verdes, partes vivas da árvore que tombou. Esses brotos foram colocados em caixas de isopor com gelo, da mesma forma como se transporta órgãos para transplante, para fazer o processo de enxertia em uma muda nova. Fizemos mais 50 tentativas de enxertia e conseguimos quatro plantas de tronco”, explicou Wendling.

CLONAGEM

A técnica usada para esta clonagem foi a enxertia, que consiste em unir um fragmento da planta original a uma muda jovem. No caso da araucária clonada, logo que a árvore caiu foram coletados brotos que foram então enxertados em mudas já estabelecidas, garantindo que o novo indivíduo possua o mesmo material genético da planta original. Esse processo permite a regeneração da árvore a partir de suas próprias células, mantendo características como resistência e produtividade. O enxerto pode ser feito a partir de brotos do tronco ou do galho da árvore, resultando em diferentes formatos de plantas. As mudas de tronco tendem a crescer como árvores convencionais, enquanto as de galho originam as chamadas “mini

araucárias”. Os dois tipos produzem pinhões mais precocemente. Após a enxertia, as mudas passaram por um período de crescimento antes do plantio definitivo em campo. No caso de árvores idosas, a clonagem é mais difícil devido à baixa capacidade de regeneração dos tecidos mais velhos. Com o passar dos anos, as células das plantas reduzem sua taxa de multiplicação e perdem parte de sua capacidade de originar novos indivíduos. Além disso, árvores muito antigas possuem um sistema hormonal diferente do de plantas jovens, o que pode dificultar o crescimento dos enxertos e reduzir o sucesso da clonagem. No caso desta araucária, com idade estimada em cerca de 700 anos, a Embrapa precisou realizar experimentos para identificar as con-

dições ideais de cultivo das mudas clonadas. O sucesso do procedimento representa um avanço na tecnologia florestal, abrindo caminho para a conservação genética de outras árvores centenárias.

PRESERVAÇÃO

Segundo o Instituto Água e Terra (IAT), o Paraná conta atualmente com 77.131 quilômetros quadrados de Floresta Ombrofila Mista, também chamada de mata de araucária. Já a Embrapa Floresta projeta que a área preservada representa de 3% a 4% da floresta remanescente da planta. O Governo do Estado trabalha para garantir a preservação da espécie e de outras árvores nativas do Paraná. Desde 2019, o programa Paraná Mais Verde, desenvolvido pela Sedest e pelo IAT, já distribuiu 12 milhões de mudas nativas, sendo 530 mil araucárias.

LOCAIS SIMBÓLICOS

Além do Palácio Iguaçu, as mudas foram plantas em dois locais distintos: na propriedade rural de Terezinha de Jesus Wrubleski, onde a araucária original estava, e no Colégio Agrícola de Cruz Machado. A quarta muda está preservada na coleção genética de araucária da Embrapa Florestas, garantindo a continuidade das pesquisas sobre a espécie.

Também conhecida como pinheiro do Paraná, a araucária é um símbolo paranaense e seu galho está presente no brasão e na bandeira do Estado. Este simbolismo atravessa eras. Em 2021, o Grupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas (Gupe), que conta com professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), descobriu registros de pinturas rupestres de araucária na região de Piraí do Sul, nos Campos Gerais.

As artes rupestres foram feitas pelos povos originários Macro-Jê, antepassados de comunidades indígenas presentes atualmente no Sul do Brasil, como os Kaingang e Xoclengues, e têm aproximadamente 4 mil anos.

PRESENÇAS

Acompanharam o plantio os chefes da Casa Civil, João Carlos Ortega; e da Casa Militar, tenente-coronel Marcos Tordoro; o chefe-geral da Embrapa Floresta, Marcelo Francia Arco-Verde; os diretores-presidentes do Ipardes, Jorge Callado; e do Detran/PR, Santin Roveda; as deputadas estaduais Márcia Huçulak e Cloara Pinheiro; o diretor do Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto; a secretária municipal do Meio Ambiental de Curitiba, Marilza do Carmo Oliveira Dias; e os prefeitos de Cruz Machado, Carlos Nowak, e de Tijucas do Sul, José Altair Moreira.

Sistemas semafóricos inteligentes reduzem em até 31% os congestionamentos em São José

Desde abril, duas interseções viárias em São José dos Pinhais operam com um sistema semafórico inteligente. Os cruzamentos da Rua Visconde do Rio Branco com a Avenida das Torres e a Rodovia BR-277 passaram a operar com sensores, câmeras e inteligência artificial, uma estrutura que permite ajustar os tempos dos semáforos de acordo com o fluxo de veículos.

Segundo a Secretaria de Urbanismo, Transporte e Trânsito (Semutt), a medida já reduziu em até 31% os congestionamentos nos referidos trechos. A inovação faz parte do plano estratégico da

administração municipal, que desde 2021 tem investido em soluções tecnológicas para enfrentar os desafios de mobilidade de uma cidade que abriga quase 250 mil veículos cadastrados. “Além disso, recebemos uma das maiores frotas flutuantes do Paraná devido às rodovias que cortam nosso município. Como toda grande cidade, enfrentamos gargalos de mobilidade. Essa tecnologia vem modernizando São José dos Pinhais e promovendo melhorias concretas no dia a dia das pessoas”, afirma o secretário da Semutt, Lucas Grubba Pigatto. Nos horários de pico, o

cruzamento da Visconde do Rio Branco com a BR-376 era conhecido pelos longos congestionamentos. Com a nova estrutura, que coleta dados em tempo real e os envia à Central de Monitoramento Urbano (CMU), os semáforos passaram a se adaptar automaticamente à demanda. Isso significa mais tempo verde onde há mais fluxo e menos tempo ocioso nas vias, o que contribui tanto para a circulação de veículos quanto a segurança viária.

“Os dados da CMU também apontam para uma melhor gestão dos ciclos semafóricos, com aproveitamento mais eficiente do tempo de

cada sinal e ajustes imediatos quando necessário, inclusive em situações críticas. A solução que adotamos foi fundamental para reduzir o tempo de espera e melhorar a circulação nessa região estratégica da cidade”, reforça o secretário Pigatto. A modernização semafórica reforça o compromisso da Prefeitura em melhorar a mobilidade urbana, com um trânsito mais inteligente, seguro e eficiente, beneficiando diretamente quem vive, trabalha ou circula por São José dos Pinhais. E novas etapas do projeto devem continuar levando a inovação a outros pontos da cidade.

Prazo para o alistamento militar 2025 em São José dos Pinhais encerra na segunda-feira (30)

Jovens do sexo masculino que completam 18 anos até o final de 2025 devem obrigatoriamente realizar o alistamento militar até segunda-feira, 30 de junho. A Prefeitura de São José dos Pinhais orienta os sãojoseenses para que fiquem atentos para não

perder o prazo, pois o não alistamento pode gerar consequências que afetam tanto a vida civil quanto a profissional. Entre as sanções por não cumprir a obrigatoriedade, inclui-se a impossibilidade de obter ou prorrogar a validade do passaporte, bem como a de exercer um car-

go público ou se matricular em qualquer instituição pública de ensino. O cadastro pode ser feito de forma on-line no site oficial alistamento.eb.mil.br ou presencialmente na Junta Militar de São José, localizada na Praça Getúlio Vargas, nº 1.027, no Centro.

Solidariedade: Participe da campanha de arrecadação de cobertores de São José

O inverno começou! A previsão de tempo para São José dos Pinhais é de que a temperatura poderá chegar perto de negativa em alguns dias desta semana. Neste momento, a solidariedade se torna ainda mais necessária para proteger quem mais precisa e, pensando nisso, a Secretaria de Assistência Social (Semas) está arrecadando cobertores — novos ou usados em bom estado — que serão destinados à população em situação de vulnerabilidade social.

As doações podem ser feitas nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) do município, no Centro de Especializado de Assistência Social (CREAS) e na sede Semas. As administrações regionais da cidade e as agências dos Correios também participam da campanha desta campanha do bem.

O secretário de Assistência Social, Abílio Alves, enfatiza que o objetivo é proporcionar noites mais seguras e dignas às pessoas em situação de rua. “Cada doação é um gesto de empatia que faz diferença durante a estação mais fria do ano”, afirma.

As doações podem ser feitas de segunda a sextafeira, das 8h às 17h, nos seguintes pontos da cidade: Secretaria de Assistência Social (Semas)

Endereço: Rua Joinville, nº 2.109 – São Pedro

Telefone: (41) 3381-5972

Administração Regional Afonso Pena

Endereço: Rua Prof. Lourdes Grutter Bonin, nº 100, esquina com Almirante Alexandrino – Parque da Fonte

Telefone: (41) 3398-1537

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (não fecha para almoço)

Administração Regional Borda do Campo

Endereço: Estrada da Roseira, nº 5.800 – Borda do Campo

Telefone: (41) 3385-8374

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (não fecha para almoço)

Administração Regional Guatupê

Endereço: Praça da Juventude, S/Nº – Guatupê CEP 83.060-196

Telefone: (41) 3382-1518

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (não fecha para almoço)

Administração Regional São Marcos

Praça Manoel Alves Pereira

Endereço: R Sezinando Ferreira da Cruz, nº 550 – São Marcos

Telefone: (41) 3282-1258

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (não fecha para almoço)

Administração Regional Murici

Endereço: Rua Doutor Murici, nº 3.121 – Bairro Costeira Telefone: (41) 3134-0072

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (não fecha para almoço)

CRAS – Affonso Celso de Araújo Franco

Endereço: Estrada da Roseira, n° 5.800 – Borda do Campo Telefones: (41) 3382-2786 / 98701-2674

CRAS – Alcídio Zeni Zaniolo

Endereço: Rua Senador Darci Ribeiro, nº 3.332 – Vila Iná Telefones: (41) 3398-4740 / 97403-5101

CRAS – Vanilda Francisca de Oliveira

Endereço: RManoel Marcílio de Oliveira, nº 330 – São Marcos Telefones: (41) 3384 -2597 / 3398- 2698 / 98701-2324

CRAS – Cyro Pellizzari

Endereço: Nelson França, nº 200 – Jardim Fabíola Telefones: (41) 3398 -2566 / 3398 -2752 / 98701-3423

CRAS – Da Juventude

Endereço: Rua Ieda Solange Ribeiro, nº 71 – Jardim Alegria Telefones: (41) 3398- 3468 / 3398 -2723/ 98701-2217

CRAS – Francisco Quirino dos Santos

Endereço: Rua Aristides de França, nº 624 – Cidade Jardim Telefones: (41) 3383-6337 / 3398-8842 / 98701-2426

CRAS – Helena Meister

Endereço: Av. Guatupê, nº 3.480 – Jardim Alvorada Telefones: (41) 3385-1261 / 3556- 3736 / 97403-5192

CRAS – Miguel Haluch

Endereço: Rua Onofre Holtmam, n° 200 – Rio Pequeno Telefones: (41) 3382-2280 / 3385 -2129 / 98701-2977

CRAS – Parque da Fonte

Endereço: Rua Lourdes Grutter Bonim, nº 100 – Jardim Independência Telefones: (41) 3381- 5836 / 3398- 4738 / 98701-2744

CRAS – José Zen

Endereço: Rua Rodolfo Scherner Zagonel, s/n – Jardim Itália Telefones: (41) 3383-6907 / 98701-2977

Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) - Endereço: Rua Janiópolis, 431 – Cidade Jardim Telefone: (41) 3398-2575

Para realizar o alistamento é necessário apresentar documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência atualizado.

Em caso de dúvidas, entre em contato com a Junta Militar pelo telefone (41) 3381-6306.

Correios: Cachoeira - Endereço: Rua Benjamin Negoseki, 7675 – Cachoeira – CEP: 83021-970

Colônia Marcelino - Endereço: Av. Ver Domingos Benvenuto Moletta, 15785 – Colônia Marcelino – CEP: 83024-970

Contenda

Endereço: Rua Antônio Quintino De Almeida, 170 – Contenda – CEP: 83115-970

Colônia Malhada - Endereço: R Antônio Greboge, 8000 Centro – CEP: 83180-970

Campo Largo da Roseira - Endereço: Rua Antônio Singer, 7504 – Campo Largo Roseira Campestre Faxina - Endereço: Rua Albino Mickosz, 5434 – Campestre da Faxina – CEP 83163-000

Campanha do Agasalho da Prefeitura de Curitiba arrecada 25 mil peças em 18 dias

A campanha Doe um Agasalho. Ganhe um Coração Quentinho, promovida pela Prefeitura de Curitiba, já arrecadou 25 mil peças, entre roupas, calçados, cobertores e itens de cama. Lançada há 18 dias, a iniciativa visa proteger do frio as pessoas em situação de vulnerabilidade atendidas pela Fundação de Ação Social (FAS), órgão responsável pela área no município e coordenador da ação.

O prefeito Eduardo Pimentel e a primeira-dama Paula Mocellin, madrinha da campanha, visitaram o Disque Solidariedade, serviço da FAS responsável pela coleta, separação e destinação das doações. Eles acompanharam o descarregamento de caixas coletadas em alguns dos 121 pontos de doações distribuídos pela cidade e visitaram as instalações onde as peças são separadas e armazenadas antes de serem enviadas às unidades de atendimento.

“Com esse nosso time, formado por essas guerreiras, fazemos a triagem e a organização das doações conforme o público: masculino, feminino e infantil. Assim conseguimos garantir uma entrega correta e eficiente”, destacou Eduardo Pimentel.

Durante a visita, ele observou a prateleira de roupas masculinas e fez um apelo à população.

“Os homens, muitas vezes, usam as mesmas roupas por anos. Mas se você tem peças que não usa há mais de um ano, aproveite para doar. Estamos precisando muito de agasalhos masculinos neste inverno”, disse. Das 25 mil peças arrecadadas, menos de 4,5 mil são masculinas.

Paula Mocellin reforçou a importância de doar para uma campanha organizada e responsável. “A FAS tem o cadastro completo das pessoas que precisam e sabe exatamente o que cada uma necessita. Doar diretamente para a campanha garante que essas doações cheguem a quem realmente precisa.”

A primeira-dama também fez um apelo à sociedade civil para que participe da ação de solidariedade. “Empresários e comerciantes, nos ajudem. Coloquem caixas de arrecadação em seus espaços. Isso facilita muito o trabalho e amplia nosso alcance”, comentou.

Entrega para família Após a visita ao Disque Solidariedade, o prefeito e a primeira-dama fizeram a entrega de doações à família de Raquel Cunha Luiz, 42 anos, moradora do Jardim Gabineto, na Regional CIC. A família recebeu agasalhos, roupas de cama, cobertores e um tapete.

Prefeito Eduardo Pimentel, a primeiradama Paula Mocellin, e o presidente da FAS, Renan de Oliveira Rodrigues, acompanham o trabalho do Disque Solidariedade e entregam doações à família atendida pela FAS. Na imagem, Maria de Lourdes e sua filha, Raquel Cunha. Foto: Hully Paiva/SECOM

Já a mãe de Raquel, Maria de Lourdes Cunha Luís, 64 anos, que vive em uma peça ao lado, foi contemplada com uma cômoda. “Estava guardando as roupas no chão. Agora vou conseguir organizá-las direito”, contou Maria de Lourdes, feliz com a ajuda. Raquel, que tem dois filhos - Ticiane, 11 anos, e Kevin Henrique, 5 -, procurou apoio no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Vila Sandra, onde realizou o pedido de ajuda. A família está inserida no Cadastro Único desde 2008 e é beneficiária do programa Bolsa Família. “Com o frio chegando, estávamos precisando muito dessas doações. Agradeço esse atendimento”, afirmou.

Doe roupas masculinas

A maior parte das doações recebidas até o momento pela Campanha do Agasalho 2025 são roupas femininas, seguidas por peças infantis e masculinas. Também foram contabilizados 902 pares de calçados, 788 itens de cama e 368 cobertores. No entanto, cerca de 6.720 peças precisaram ser descartadas por estarem rasgadas, sujas ou manchadas. Em 2024, a campanha arrecadou 342.750 peças, mas mais de 60 mil também foram descartadas pelo mesmo motivo. A FAS reforça o pedido para que os itens doados estejam limpos e em bom estado de conservação.

O presidente da FAS, Renan de Oliveira Rodrigues, elogiou o envolvimento da população e a dedicação da equipe da FAS que todos os anos trabalha para garantir que a população em vulnerabilidade social possa ficar aquecida no inverno. “A solidariedade do curitibano mais uma vez faz a diferença. Nossas equipes estão comprometidas para que as doações cheguem rápido e com dignidade às famílias atendidas”, disse. Como doar

A Campanha do Agasalho mobiliza não apenas a população, mas também instituições de ensino, saúde, hotelaria, comércio. As doações são distribuídas pela FAS, principalmente nos Cras, nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e nas unidades de atendimento a pessoas em situação de rua. Há diversos pontos de coleta espalhados por Curitiba. Interessados em colaborar como ponto de arrecadação devem entrar em contato pelo e-mail disque@curitiba.pr.gov.br. O serviço Disque Solidariedade é responsável pela triagem e destinação das doações.

Com estreia no dia 26 de junho, "O Silêncio

Protagonizada por Bárbara Colen e Lavínia

Castelari, primeira obra de ficção de Marcos

Pimentel reflete sobre o impacto ambiental e humanitário da ação inconsequente das mineradoras, trazendo imagens reais das tragédias de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais

Uma das produções mais aclamadas na 26ª Edição do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, o filme “O Silêncio das Ostras” (“Oysters’ Silence”), primeira obra de ficção do diretor e roteirista Marcos Pimentel, tem conquistado a atenção da crítica nacional e internacional por apresentar uma realidade muito comum, porém constantemente suprimida em um Brasil displicente.

Protagonizado pelas atrizes Bárbara Colen e Lavínia Castelari, em três diferentes tempos, ao lado de grande elenco, o longa apresenta a dinâmica de uma família extremamente humilde e que sobrevive por conta das atividades de mineração dominadas em um vilarejo na região de Brumadinho, em Minas Gerais.

“O Silêncio das Ostras” apresenta uma história de solidão e despedidas, em um ambiente devastado pela ambição humana e de grandes empresas, resultando em um filme-denúncia delicado, por meio de um drama familiar recorrente, expondo a falta de futuro dos trabalhadores e moradores da região e o impacto de um dos maiores desastres ambientais e humanitários do Brasil.

Ambientada a partir da década de 80, a produção é vista sob o olhar da personagem Kaylane, a caçula de uma família formada por mais quatro irmãos, que vive instigada por suas reflexões e pelo medo de possíveis mudanças e perdas da vida. Sua mãe, Cleude (Sinara Telles), é uma mulher repleta de sonhos e perturbada por uma carga emocional de uma vida inteira arrasada pelas mineradoras. Viúva de um marido vivo, incapacitado devido às condições insalubres de trabalho, ela vê os filhos seguirem o caminho do pai, já que a fonte de renda da região vem da mineração.

Na trama, as partidas se tornam algo comum na vida de Kaylane, que vive e cresce na comunidade de operários. Ela vê o tempo passar em um ritmo diferente do imposto pela produtividade do capitalismo, nutrindo uma curiosidade única pela vida e permeada não só pelo instinto de sobrevivência, mas também sua sensibilidade, imaginação e sua forma singular de se relacionar com a natureza e os insetos que encontra durante suas andanças.

Sozinha em um cenário ocre e destruído pela inconsequente ação das mineradoras na região, ela se torna vítima do êxodo de sua própria história, buscando caminhos e direções para seguir em frente.

“Por entre montanhas e futuras “ex-montanhas” de Minas Gerais, acompanhamos Kaylane e suas andanças pelas paisagens que a habitam e a consomem. A atividade mineradora resultou em inúmeros lugarejos e cidades-fantasmas em Minas Gerais”, explica o diretor Marcos Pimentel. “De certa maneira, o filme busca reabitar, reocupar e repovoar esses lugares, como se a narrativa do filme aspirasse conferir uma possibilidade de permanência para cenários que foram extraídos à exaustão. A mineração roubou-lhes não somente o solo, mas também a crença e a alma”, completa. Além de mostrar toda a exploração da região e a extração da vida e nutrientes presentes na natureza e no vilarejo, “O Silêncio das Ostras” traz cenas reais do rompimentos de barragens no estado de Minas Gerais, que resultou na morte de 270 pessoas e no despejo de mais de 12 milhões de metros cúbicos em dejetos tóxicos em uma área de cerca de 270 hectares, equivalente a 378 campos de futebol, que chegou até o mar. “Neste ano, completamos 10 anos da tragédia do rompimento da barragem do Fundão e seis anos da tragédia em Brumadinho. Desastres reais que silenciaram sonhos e destruíram vidas. ‘O Silêncio das Ostras’ retrata uma tragédia que virou ficção de uma dor que ainda é real”, finaliza o cineasta Marcos Pimentel. “O Silêncio das Ostras” chega aos cinemas no dia 26 de junho.

Sinopse: A vida de uma menina que nasceu em uma vila de operários de uma mina e tem que aprender a lidar com as sucessivas perdas que a vida lhe reservou. Depois de perder todos os seus mundos, Kaylane insiste em sobreviver e resistir. Um filme sobre crescer, sobreviver e sonhar em meio à poeira, à lama e ao silêncio.

Ficha Técnica: “O Silêncio das Ostras”

Classificação: 12 anos

(Ficção, Drama | Brasil| 127’ | 2024)

Elenco: Bárbara Colen, Lavínia Castelari, Sinara Teles, Adyr Assumpção, Lucas Oranmian, João Filho, Kaio Santos, Daniel Victor, Israel Xavier, Ryan Talles, Carlos Morelli, Lenine Martins, Renato Novaes Oliveira, Lira Ribas, Dinho Lima Flor, Cláudio Lima e Helvécio Izabel

Direção e Roteiro: Marcos Pimentel

Produção: Luana Melgaço, Marcos Pimentel

Produção Executiva: Luana Melgaço, Fernanda Vidigal

Direção de Produção: Clara Bastos

Direção de Fotografia: Petrus Cariry

Direção de Arte: Juliana Lobo

Direção de Som: Camila Machado

Montagem: Ivan Morales Jr.

Edição de Som e Mixagem: Vitor Coroa

Tratamento de imagem: João Gabriel Riveres

Assistência de Direção: Débora de Oliveira

Figurinista: Gabriella Marra

Caracterização: Ju Bolze

Consultoria de Roteiro: Thais Fujinaga

1º Assistente de Direção: Débora de Oliveira

2º Assistente de Direção:

Vinícius Rezende Morais, Gabi Filippo

Produção de Elenco:Ricardo Alves Jr, Germano Melo

Preparação de Elenco: Anna Kutner

Pesquisa de Locação: Mariana Andrade, Djalma Café

Produção: Tempero, Anavilhana

Distribuição: Olhar Filmes

Apoio na distribuição: Projeto ParadisoPrêmio Seminário de Exibição Panorama. Hashtag: #NãoFoiFicção

Sobre o Diretor

Marcos Pimentel é documentarista formado pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños (EICTV – Cuba) e especializado em Cinema Documentário pela Filmakademie Baden-Württemberg, na Alemanha. Também é graduado, no Brasil, em Comunicação Social (UFJF) e Psicologia (CES-JF). Diretor e roteirista de documentários que ganharam 100 prêmios por festivais nacionais e internacionais e foram exibidos em mais de 700 festivais de 52 países. Desde 2009, é professor do departamento de documentários do curso regular da Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños (EICTV – Cuba). O Silêncio das Ostras é a sua primeira obra de ficção. Sobre a Tempero A Tempero é um espaço de criação e produção audiovisual, sediado em Belo Horizonte, que tem foco no cinema autoral e na produção de documentários. Entre seus filmes, destacam-se os longas-metragens “Amanhã” (Doc, 2023); “Três Tigres Tristes” (Ficção, 2022); “Pele” (Doc, 2021); “Os Ossos da Saudade” (Doc, 2021); “Fé e Fúria” (Doc, 2019); “El Hombre que Cuida” (Ficção, 2017), realizado em regime de coprodução com a República Dominicana e Porto Rico; “A Parte do Mundo que Me Pertence”(Doc, 2017); e “Sopro” (Doc, 2013); assim como os curtas-metragens “Sanã” (Doc, 2013); “A Poeira e o Vento” (Doc, 2011); “Taba” (Doc, 2010); “Pólis” (Doc, 2009); “A Arquitetura do Corpo” (Doc, 2008); e “O Maior Espetáculo da Terra”(Doc, 2005). Já entre suas produções para televisão, destacam-se o telefilme “Dia de Reis” (Ficção, 2018), co-produzido pela Globo Filmes e exibido como Especial de Fim de Ano pela emissora Globo Minas; a série “Diários SObre o Corpo” (Doc, 2017); os telefilmes “As Batalhas da Fé”(Doc, 2017); “Ruminantes” (Doc, 2005), exibido para toda Europa pelo Canal ARTÈ; e “Horizontes Mínimos” (Doc, 2012), contemplado pelo DOCTV América Latina e exibido em emissoras públicas de 15 países latino-americanos. Mais informações no site oficial www.temperofilmes.com .

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