G N A R U S | 170
Coluna:
O ETERNAUTA Por: Renato Lopes
“O verdadeiro herói de O Eternauta é um herói coletivo, um grupo humano. Isso reflete, embora sem premeditação, meu sentimento íntimo, o único herói válido é o herói “em grupo”, nunca o herói individual, o herói solitário” – do prefácio de Héctor G. Oesterheld.
B
uenos Aires, Argentina, 1957. Um autor de
homem. Passado o susto, este homem se apresenta
histórias em quadrinhos chamado German,
como “O Eternauta”, um viajante multidimensional
está sem seu escritório trabalhando. Já é
e temporal. A partir daí ele começa a narrar suas
tarde da noite, quando inesperadamente começa a
desventuras que o levarem até aquele momento.
se materializar na cadeira vazia diante dele um
Um náufrago perdido no espaço e tempo. Em seu