Jornal agosto/2014

O Jornal da Colônia Tirolesa de Santa Olímpia ‐ Piracicaba ‐ São Paulo ‐ Brasil

Trentino

Agosto / 2014 Edição Nº XXXII

Foto: Rodrigo Passarin A 18ª Festa da Polenta uniu a tradição e a cultura da colônia tirolesa de Santa Olímpia Santa Olímpia

PERSONALIDADE

História do Tirol

Simão Stenico Esbanja sáude e alegria

P. 08 62º Salão de Belas Artes está aberto na Pinacoteca Municipal

A cozinha da Festa.

P. 03

Capricho no Museu da Festa.

P. 04

Se l'Umberto me da la supa...

Cafeteria Tirolesa

P. 11

Fotos da 18ª Festa da Polenta

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Trentino Por Dorival Correr

As diversas faces da Pomba A pomba ou o pombo é uma ave aparentemente singela e inofensiva. Com sua plumagem branca, cinza ou mista reluzindo ao sol enquanto descansa sobre os telhados apresenta um espetáculo de rara beleza. Seu vôo rasante sobre o casario dos povoados demonstra uma leveza impressionante e digna de admiração.

A pomba é muitas vezes citada como a ave símbolo da paz. Talvez partindo do episodio bíblico, onde ao final do dilúvio Noé liberou uma pomba para inspecionar o ambiente e ela retornou à arca trazendo no bico um ramo verde de oliveira, sinal de que o caos estava sendo vencido e a paz retornava sobre a Terra. Os cristãos reverenciam na imagem de uma pomba a presença do Espírito Santo Mas o pombo não é tão inofensivo como aparenta ser. É uma ave que pratica o canibalismo entre a espécie, notadamente quando o habitat é muito concorrido. Temos ainda a informação de doenças dermatológicas e capilares originadas do contato com pombos.

Bactérias escondidas em suas asas transportam a contaminação para onde alcancem as distancias com seus vôos freqüentes.

Especificamente em nossa cidade, os pombos que se aglomeram na Praça José Bonifácio tem sido motivo de freqüentes transtornos e preocupações. As autoridades sanitárias estudam possibilidades diversas de controledaproliferação dessas aves. Sentar nos bancos da praça é impensável. Por todos os lados da mesma nos deparamos com a desagradável presença de suas fezes que emporcalham o local.

Comenta-se que tentarão afugentar os espécimes columbinos com o emprego de potentes refletores, o que forçaria a migração das aves para outros locais. Não vejo nisso uma grande solução, pois é o mesmo que jogar o nosso lixo no quintal alheio. É preciso analisar ainda o fato de que muitos transeuntes fazem na praça seus lanches rápidos, apressadamente, sem se lembrarem da desagradável companhia que desfrutam.

Outro local infestado pelos pombos é o nosso Terminal de Onibus Intermunicipal ( rodoviária ), onde as abusadas aves sobem às mesas destinadas ao lanche dos viajantes pretendendo disputar o espaço com os mesmos. È preciso que atitudes sensatas sejam tomadas com urgência para que os cidadãos que pagam religiosamente seus impostos possam ter o direito de usufruir de locais de descanso e alimentação em ambientes higiênicos e ecologicamente corretos.

Até a década dos anos 50, no século passado, não existia em nosso bairro nenhum veículo movido a motor. No bairro dos Negri havia um modelo Ford 29, propriedade do fazendeiro Silvio Negri; no mais, quando aparecia um por aqui, o fato devia-se a algum vendedor de roupas, os famosos “turcos”, a visita do médico a determinado enfermo, ou ainda a veículos fretados para transportar de volta pessoas que haviam ido à cidade. Outras vezes acontecia a chegada de carros de praça (os taxis de hoje) trazendo os noivos e os padrinhos de um casamento.

Os primeiros motorizados que aqui chegaram foram os caminhões Chevrolet do ano 51, se não me engano. Aos poucos eles foram surgindo devido á necessidade de seu emprego no transporte da cana de açúcar até as Usinas Costa Pinto e Societé Sucriére Bresiliene (Engenho Central). Naquele tempo os condutores não eram chamados de motoristas, mas “chofer”. Cada chofer levava consigo um quepe idêntico aos dos guardas rodoviários e ao se depararem com um desses guardas o condutor também colocava o seu quepe.

Algumas famílias de Santa Olímpia foram proprietárias de caminhões e todos eles eram conhecidos e mencionados um a um. Assim eram nomeados: o caminhão do Tarciso, o caminhão do Mauro, do Néco, do Carlo, do Tino, do Silvio, do Samuel, do Paulo da Amabile; de sobra havia ainda os caminhões do Paulo do Dóro e do Valentim Correr.

Todos esses caminhões eram conhecidos e identificados pelo ronco do motor, ou pela cor, ou ainda pela maneira como eram conduzidos. As pessoas pareciam se afeiçoar a cada um deles. Não raras vezes até demonstravam preocupação quando algum demorava para chegar em casa ao fim do dia. As pessoas, no antigo terreiro em frente á igreja, após a reza do terço, comentavam: o Néco ainda não chegou, o Samuel foi no fim da tarde para a Usina, o Carlo está retido na fila lá na Usina, o caminhão do Tino quebrou lá na roça...parece que foi a ponta de eixo... Era comum os caminhões ficarem presos na fila de espera para descarregarem a cana na Usina devido ao aumento da oferta do produto e outras vezes por problemas mecânicos que atrasavam a moagem.

Comumente aos domingos um desses caminhões transportava a equipe de futebol do bairro para outras localidades: Recreio, Onça, Tabela, Tamandupá, Porto João Alfredo, Vila Nova, Godinhos...

Com o êxodo rural a presença desses veículos foi minguando até ao ponto de hoje não existir um único caminhão no bairro. Os mesmos foram substituídos por um grande numero de carros num contínuo vai e vém transportando as pessoas para variados destinos.

Não nos esquecemos porém de quanto nos valeram os caminhões como meio de transporte de passageiros também. Em suas carrocerias viajamos muitas vezes para irmos á cidade, aos casamentos, a funerais, ás compras, ou mesmo a memoráveis passeios aos domingos.

Dorival Correr

O Tirolês Trentino

jornalotiroles@gmail.com Curta e compartilhe informações atualizadas de Santa Olímpia

Parabéns

Nossa história contada em miúdos

Jornalista Responsável Fernando Galvão MTB 58854/SP 19 - 99677-3808 Design Gráfico Rodrigo D. Passarin 19-99358-2747

Parabéns Felipe Sartori Cordeiro!

(10/07/2012)

Parabéns Alessandra (07/08) 18 anos!

Nem sempre sabemos como expressar verdadeiramente nossos sentimentos ou, as vezes, não encontramos as palavras e os gestos adequados para demonstrálos . Por isso, através dessa mensagem, queremos te dizer o que sentimos nesse dia tão especial.

Especial , porque recebemos o maior milagre de Deus e o mais lindo, você Alessandra.Nossa menina que agora já é uma mulher capaz de enfrentar os obstáculos, vencer os desafios e que é persistente em seus objetivos.

Essa moça carinhosa, repleta de amor para oferecer, incrível que esta disposta ajudar a todos, que sempre tem os mais excelentes conselhos... enfim, essa moça linda , não somente pelo físico, mas também pelo espiritual.

Essas descrições, na realidade, são poucas perto do nosso sentimento, pois o que carregamos dentro de nós é uma sensação de enorme alegria ... alegria inexplicável e incomparável a todas as outras coisas nesse mundo.

Desejamos parabéns, muitos anos de vida, que você realize todos os seus sonhos; que você continue sempre assim com essa luz no olhar, essa vontade de querer viver e com isso fazer feliz as pessoas ao seus redor.

Saiba que você é uma jóia rara de se encontrar; é um anjo que veio a terra para ensinar as pessoas o que é amar e por isso não existe outra pessoa no mundo que se iguala a você.

Os mais sinceros parabéns e muitas muitas muitas felicidades, afinal você merece isso e muito mais!!!!

Dois anos se passaram Desde o dia em que você nasceu, Aqui está o seu retratinho Vejam só como você cresceu!

Parabéns! Que Deus te abençoe, te amamos muito!!

Papai Fabrício, Mamãe Vanessa, avós Airton e Diva - Mauro e Regina, padrinho Jean, madrinha Michelle tia Luciana

Anaílton completa mais um ano de vida no próximo dia 10 de agosto e sua esposa Léia e filhos desejam um ótimo aniversário.

Baú Tirolês

Com carinho de seus pais, Vanderléia e Sebastião e de seu irmão Augusto; de seus padrinhos Marina e Nico; de todos os seus familiares e amigos; todos que te amam muito.

Colaboração: Thais Stenico, Everton Altmayer, Isadora Stenico, Patricia Degasperi, Dorival Correr, Douglas S. Rafael Bittencourt, Gilmar Custodio.

Casamento de Egídio Degasperi e Elisa Vitti

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade do autor. O conteúdo dos anúncios publicados são de inteira responsabilidade das empresas que os

Fundado em 2011 Ano III Edição XXXII Agosto / 2014

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Trentino

Parabéns!!!Ah se essa cozinha falasse!!!

Parabéns!!!

A cozinha é o coração da Festa da Polenta que pulsa com alegria e adrenalina durante os três dias!!!

Avós em dose dupla No último dia 26 de julho foi comemorado o dia dos avós, parabéns a todos os avós de nossa colônia e em especial ao Disma e a Ana Rosa que comemoraram a chegada de dois netos Théo e Helena.

Trabalhar na cozinha, nas fritadeiras, nas chapas da Polenta Brustolada requer comprometimento e vontade, tudo é muito bem organizado e atende as normas de higiene, os produtos são de qualidade, o que garante a satisfação dos visitantes que saboreiam os pratos típicos da gastronomia tirolesa.

Mas na cozinha não só se cozinha...quem participa se diverte, se irrita, sorri, grita, canta e dança...Ah se essa cozinha falasse!!!

Parabéns a todos que participam do ``Coração da Festa´´!!!

Rodrigo Passarin

Stella Alpina e Càneva

Tradição tirolesa em São Bernardo No dia 19 de julho os grupos Stella Alpina e Càneva se apresentaram no teatro Elis Regina em São Bernardo do Campo. Com organização do Coro Bicchieri D´Oro e Regência Simone Strublic. Uma ótima organização e recpeção

MEFSA Mecânica e Fundição Santo Antonio Ltda.

Sempre colaborando com o desenvolvimento e a cultura de Santana e Santa Olímpia

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Trentino

EDUCAR NA ERA DIGITAL Por: Ana Maria e Leopoldo «É impossível haver progresso sem mudanças, e quem não consegue mudar a si mesmo não muda coisa alguma.“ (George Bernard Shaw, escritor, jornalista e dramaturgo irlandês) Não há como você ser um pai analógico se o seu filho é digital!

Os pais e educadores precisam entender a linguagem e o comportamento dos mais jovens, mesmo nos ambientes virtuais.

Vamos fazer um TESTE para saber se você é analógico ou digital.

Responda as questões abaixo: 1-Você sabe se seu filho está em algum site de relacionamento ( MySpace, Facebook, etc)?

2-Sabe quem são os amigos virtuais dele e o tipo de mensagens trocadas?

3-Sabe quais são as comunidades virtuais das quais seu filho participa?

4-Tem ideia de quais fotos seu filho coloca no álbum virtual?

5-Sabe se seu filho tem blog, fotoblog, etc., e o que publica nesse tipo de site?

6-Saberia dizer se seu filho filma ou fotografa os amigos e/ou professores e coloca as imagens em sites de vídeo ou nos álbuns virtuais?

7- Tem ideia dos trabalhos escolares que seu filho faz?

Sabe se ele copiou algo da Internet e entregou ao professor?

8- Você procurou pelo seu filho na Internet? Verificou pelo nome ou apelido dele em sites de buscas, de vídeos, em redes de relacionamento?

9- Tem ideia se seu filho compartilha a senha dos emails e outros serviços da Internet com algum colega?

Se você respondeu negativamente a alguma dessas questões é preciso se atualizar, mas se você respondeu negativamente mais do que 03 questões então você ainda não está no mundo digital.

Procure conversar com seu filho por e-mail ou rede.

Mostre que você também conhece o mundo virtual do qual ele tanto gosta.

Essa atitude irá contribuir positivamente para o relacionamento entre vocês, além de diminuir os riscos de seu filho cair em alguns dos perigos que circulam pela Internet. É importante ressaltar que nossas palavras devem ser materializadas pelo nosso exemplo.

Lembrem-se sempre que “a criança aprende muito mais o que vê, do que aquilo que ela escuta”. (continuaremos o tema no próximo exemplar)

RUMO À ERA DA INTELIGÊNCIA COLETIVA Por Johnny Goia Semanas atrás tive o privilégio de participar de um evento promovido pelo Centro Universitário Senac SP em Santo Amaro, denominado Diálogos sobre Inteligência Coletiva, palestra proferida pelo filósofo Pierre Lévy, que já foi fonte de pesquisa para meus trabalhos de graduação e mais de pós-graduação, inclusive a dissertação de mestrado.

Lévy dedica sua vida profissional ao entendimento das implicações culturais e cognitivas das tecnologias digitais, com o objetivo de promover melhores usos sociais e estudar o fenômeno da inteligência coletiva.

Para o filósofo, inteligência coletiva não é algo que precisa ser criado, mas já existe e pode ser observada no âmbito animal. Basta olharmos para um formigueiro, uma colmeia, uma comunidade de mamíferos como os golfinhos, cardumes, entre outros. A organização, a estratégia coletiva, a inteligência integrada está estabelecida.

A raça humana é especial e difere dos demais grupos, primeiramente pela linguagem estabelecendo níveis de comunicação mais complexos. Outros fatores que diferenciam nossa espécie são: tecnologias à disposição; configurações das inúmeras instituições; interação social e econômica, entre muitos. Tudo isso torna nossa inteligência coletiva mais complexa e poderosa do que qualquer outra, especialmente devido a nossa consciência pessoal, o que uma formiga, por exemplo, não tem.

Não atuamos apenas pelo reflexo de nosso lado animal e a necessidade de preservação.

Contamos ainda com a tecnologia a nosso favor, que nos permite administrar a linguagem.

Podemos por exemplo, acumular conhecimento numa biblioteca organizando a memória coletiva. Tirando vantagem dos novos recursos midiáticos, conseguimos potencializar nossa inteligência coletiva mais do que na era da imprensa escrita, por exemplo.

Segundo Lévy, trata-se do último estágio do conhecimento algorítmico e estamos apenas no início desse ciclo, que deve perdurar até 2020. O que está a nossa frente é um novo tipo de revolução científica, pois tudo estará disponível de forma digital.

Temos e teremos cada vez mais ferramentas e poder para organizar todo o conhecimento disponível, tirando proveito disso em todos os segmentos e setores.

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Estamos falando de uma profunda mudança cultural, centrada num salto de desenvolvimento humano. Não estamos falando em criar algo diferente de nossa raça, um cyborg. A inteligência coletiva difere dos preceitos ditados pela inteligência artificial, que busca criar máquinas inteligentes. Nela o intuito são pessoas inteligentes, que consigam extrair o máximo de toda essa tecnologia e informação.

Traduzindo de forma simplista um pouco de toda pesquisa de mais de 20 anos do filósofo, devemos, futuramente, conseguir criar e estabelecer redes de mapas mentais, bem como, redes independentes de pesquisas virtuais, que consigam efetivamente agregar valor e modificar o pensamento e a produção de quem se relaciona por meio delas, afinal, como seria possível garantir a continuidade do desenvolvimento humano se não sabemos como funcionam tais interrelacionamentos?

Nesse sentido, os metadados irão cada vez mais nos auxiliar a criar as relações necessárias entre esse volume gigantesco de informações que estão espalhadas em toda internet. A partir desse estágio conseguiremos atingir todo potencial possível da inteligência coletiva.

Para nós educadores, fica a difícil tarefa de refletir acerca de quais habilidades poderíamos desenvolver em nossos alunos para prepará-los para esse estágio de evolução. Cito alguns caminhos apontados pelo filósofo: desenvolver habilidades de consciência de rede e seus impactos; ter ciência e atentar para a responsabilidade da memória coletiva pautada na ética e no respeito mútuo, tendo ciência de que, com o arsenal informacional disponível todos temos ampla gama de poderes e responsabilidades, visto que tudo está praticamente a um clique; a necessidade de desenvolver o pensamento crítico, entendendo que tipo de recorte fazemos em nossas narrativas, transformando-se em verdadeiros curadores da web e refletindo sobre a forma como organizar os fatos e quais normas estamos seguindo para tal?

Por exemplo, nos damos ao trabalho de checar e apurar as informações, os fatos e as

partes, antes de postar algo em nossas redes sociais?

No processo de aprendizagem, precisamos trabalhar arduamente com nossos alunos a capacidade de estabelecerem filtros, não se perdendo nas inutilidades sedutoras e disponíveis na rede. É necessário que entendam, que devem se conectar com fontes valiosas, mantendo seu foco de pesquisa e desenvolvimento, mas sem perder a visão geral do todo.

Se pudesse traduzir todo esse pensamento num esquema, começaria apontando que todo o processo começa de dentro para fora, ou seja, inicialmente, transformamos em coletivo o que é implícito. Na sequência, essa informação torna-se explícita e com as interferências de outros, transforma-se, tornar-se conteúdo coletivo, retornando ao próprio emissor, invertendo assim o processo do explícito para o implícito, visto que acabamos por incorporar o conhecimento gerado, criando um processo cíclico, estabelecendo o aprendizado real baseado na inteligência coletiva.

Espero que a partir desse simples relato, meu conhecimento implícito torne-se explícito e retorne a mim, reconfigurado, redesenhado e agregado de muitos outros saberes.

Obrigado a todos por participarem de alguma forma, de minha rede estabelecida (direta ou indireta) de inteligência coletiva.

Tiremos o máximo proveito disso.

João Carlos Goia é gerente do Senac Piracicaba, jornalista pós-graduado em mídias e mestre em educação.

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Nascido no casarão do bairro e filho de João Stenico e Rosa Vitti Stenico, nosso personagem do mês, Simão Stenico, nos recebeu em sua chácara e nos contou um pouco de sua vida em Santa Olímpia, como foi morar em uma casa com mais de 24 pessoas e fala sobre sua cachaça orgânica produzida no alambique Stenico.

Nascido em 1936, aos 78 anos, Simão esbanja saúde e alegria. Faz sucesso atualmente fazendo musculação em uma academia da cidade. Todos param para ver sua força e energia. “Não queria fazer atividade, mas o médico mandou. Minha filha (Mônica) trabalha em uma academia e fui fazer com ela. Hoje gosto muito e indico a todos”, diz.

Durante anos, ele morou no casarão, hoje sede da associação do bairro, ele lembra que naqueles tempos a vida não era nada fácil. Eram 28 pessoas morando junto, várias famílias e pouco era a privacidade, somente os casais tinha um pouco. Banheiro? Nem pensar. “Banheiro aqui no bairro só apareceu em 1958 e ainda era aquele do lado de fora. O jeito era ir para o meio do mato mesmo. Quando dava vontade de noite o pinico é que salvava”, recorda.

Eram tempos difíceis, o trabalho na lavoura e pouco dinheiro dificultavam a independência.

Simão lembra de sua primeira esposa. Maria Ivone Negri Stenico. “Era uma grande mulher e por ela ser Negri, no início senti certa desconfiança da família, mas depois tudo ficou normal”.

Hoje, tem uma chácara na Fazenda Negri e conta como foi a compra dos terrenos. “O Celso Silveira Mello (Usina Costa Pinto) emprestou o dinheiro para o meu pai e parcelou a dívida.

Temos muito a agradecer a ele”, afirma.

Simão Stenico em seu alambique

Por Fernado Galvão Fotos Fernando Galvão

Em 1997, o Circolo Trentino veio com um projeto para financiar a produção de produtos artesanais no bairro. Para o Simão, foi oferecida a produção de leite, o que foi prontamente recusado. Surgiu então a ideia da cachaça orgânica e deu-se inicio a pequena empresa. “Fizemos workshop, conhecemos empresas do mesmo ramo. Foi um grande projeto financiado pelo Circolo. Hoje pagamos a dívida mensalmente para eles”.

Quando sua esposa faleceu, Simão ficou muito triste, mas a vida continuou e após dois anos conheceu a sua segunda esposa. “No ano 2000, conheci a Rose (Roseli Zanolli Stenico) em um forró. No início foi difícil, pois ela era separada. Depois de quatro anos de namoro, resolvemos nos casar e hoje somos muito felizes”, conta Simão.

Simão se queixa do aumento do número de roubos no bairro. Em 10 anos, sua chácara foi assaltada três vez, a última, foi durante a Copa do Mundo, na partida entre Brasil e Colômbia. “Isso antes não existia. São pessoas que moram perto, sabem da nossa vida e dão dicas para os assaltantes. Lamento muito por isso, mas agora tomei algumas providências e nossa casa está mais protegida”, finalizou.

“Fizemos workshop, conhecemos empresas do mesmo ramo. Foi um grande projeto financiado pelo Circolo. Hoje pagamos a dívida mensalmente para eles”.

Simão e Rose, sua Segunda esposa Simão e Maria, sua primeira esposa

“Era uma grande mulher e por ela ser Negri, no início senti certa desconfiança da família, mas depois tudo ficou normal”

“No ano 2000, conheci a Rose (Roseli Zanolli Stenico) em um forró. No início foi difícil, pois ela era separada. Depois de quatro anos de namoro, resolvemos nos casar e hoje somos muito felizes”

Museu de Santa Olímpia Todo ano durante a Festa da Polenta o Casarão, sede da Associação de Santa Olímpia, se transforma em um belíssimo museu com livros, ferramentas, fotografias, utencílios domésticos e obras religiosas que contam a história dos imigrantes tiroleses trentinos de Santa Olímpia.

Tudo é cuidadosamente organizado por Genoveva Stenico, Olésia Pompermayer e uma grande equipe de jovens.

Cada ano que passa aumenta o número de visitantes.

Parabéns aos organizadores do Museu de Santa Olímpia.

Cachaça Stenico O Alambique que produz a cachaça artesanal com produtos orgânicos sempre recebe turistas que visitam Santa Olímpia, Santana e Fazenda Negri.

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Trentino

Cultura

62º Salão de Belas Artes está aberto na Pinacoteca Municipal

Por Rafael Bitencourt

Tradicional salão conta com 76 obras de 44 artistas OUTROS ESPAÇOS – Compõem ainda a programação do 62º SBA outras duas exposições que terão como sedes o Museu Prudente de Moraes e o Centro Cultural Martha Watts.

SBA – Criado no ano de 1953, o Salão de Belas Artes de Piracicaba chega, em 2014, à sua 62ª Edição. São mais de 60 anos de atividades ininterruptas, um marco na história das artes em Piracicaba. Nessas seis décadas de existência conquistou prestígio e conceito em todo o território nacional, visto ser o Salão como um dos mais rigorosos na seleção de obras e para os artistas. Participantes do norte ao sul do país almejam que seus trabalhos se façam presentes nesta exposição, tamanha a importância que hoje espalha a seriedade com que é realizado tal evento.

SERVIÇO Renascer do Piracicaba, de Ernandes Está aberto na Pinacoteca Municipal Miguel Dutra o 62º Salão de Belas Artes, realizado pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da SEMAC (Secretaria Municipal da Ação Cultural). A entrada é gratuita e o período de visitação se encerra no dia 14 de setembro.

São 76 obras, compostas por 44 artistas, entre pinturas a óleo, desenhos, aquarelas, pastéis e esculturas.

62º Salão de Belas Artes de Piracicaba (SBA). Aberto na Pinacoteca Municipal Miguel Dutra (rua Moraes Barros, 233, Centro). Visitações até 14 de setembro. Entrada gratuita.

Para mais informações, o telefone é (19) 3433-4930.

Nos prêmios honoríficos, Ernandes Silva, autor da obra Renascer do Piracicaba, foi o grande vencedor da Medalha Eugênio Luiz Losso.

Os prêmios aquisitivos da Prefeitura Municipal foram para os artistas Antonio Lazaro Andreoli e Eloisa de Menezes Costal Bonadio, na categoria escultura. Em Pintura, Douglas Minoru Okada, Juarez Venâncio de Melo, Jesser Valzacchi e Tiago dos Santos Gabriel levaram o prêmio.

Intergalática Os vencedores do prêmio aquisitivo da Câmara de Vereadores foram Ademar Costa Simões, Vinícius Fernandes da Silva e Dircéia Alves Mountfort. E o prêmio aquisitivo da Acipi ficou com Thiago de Almeida Castro e José Rosário de Castro Souza.

Auto-retrato, de Douglas Okada

A medalha de prata na categoria pintura ficou com Juarez Venâncio de Melo e a medalha de bronze para Vinícius Fernandes da Silva. Na categoria desenho, a medalha de bronze ficou com Rosangela Duarte Novaes.

Houve ainda Menções Honrosas em diferentes categorias: Agnelo Andrade Dias e Josane Biscegli Pasiani (pintura), Leonardo Dolfini e Mauren Jardim Gomes (aquarela) e Luiz Estevam Alves da Silva (desenho).

O júri foi composto por Cirton Genaro e Márcio Alessandri (SP), Marcus Claudio Uva de Caldas (Vinhedo), Ivonésyo Ramos (RJ) e Gilmar Munhoz (Santos). Já a Comissão Organizadora do SBA é formada por Renata Amalfi (presidente), Eduardo Borges de Araújo, Renata Gava, João Luiz Benatti e Marcos Sabadin.

“Piracicaba e os piracicabanos em geral podem se orgulhar de contar com um salão dessa proporção, que chega a sua 62ª edição ininterrupta, sempre registrando uma importante participação de artistas de altíssimo nível. Um salão que é referência nacional, onde inúmeros artistas plásticos encontraram seu espaço”, afirma a secretária municipal da Ação Cultural, Rosângela Camolese.

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Dez Fragmentação, de Angela Fei Gee Tchen Chan

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Trentino

História do Tirol

Prof. Everton Altmayer

Se l'Umberto me da la supa...

O título deste artigo é, na verdade, o título de uma antiga canção dos nonos, conhecida ainda de muitos nesta antiga colônia tirolesa. A melodiosa canção foi gravada há pouco, no belíssimo trabalho organizado pela maestrina Jânea Falcão que se intitula Dide e Companhia e registrou canções de outrora, cuja maioria foi trazida pelos imigrantes tiroleses. Delas, podemos aprender muito sobre a história dos nonos.

Esta em questão fala da dura vida de antigamente, quando jovens filhos de agricultores ingressavam no exército para “fugir” da fome e das dificuldades no campo. Os tempos não eram os melhores no Tirol do século XIX; além da ameaça de uma guerra com o recém “criado” Reino da Itália, várias pestes assolaram as lavouras, trazendo miséria e fome.

Quem podia, imigrava. Quem ficava, guerreava.

Se l'Umberto me da la supa significa literalmente “Se Humberto me dá a sopa”, e faz, de certo modo, referência ao rei italiano Umberto Rainerio Carlo Emanuele Giovanni Maria Ferdinando Eugenio di Savoia (1844 - 1900), conhecido por Umberto Primo (“Humberto Primeiro”). Foi o segundo rei da Itália, tendo comandado algumas guerras pela 'unificação' (hoje já se diz invasão) de territórios da península, inclusive de ex-territórios austríacos e terras Christopher von Spaur da Igreja.

Isso lhe causou problemas com o papa e o rei teve dificuldades para casar seu filho, Vittorio Emanuele, com uma princesa católica, tanto que encontrou apenas a “humilde” princesa de Montenegro (região que posteriormente fez parte da Iugoslávia), de fé católica ortodoxa.

Mas quem achar que a canção se refira especificamente ao rei italiano, engana-se. Na Acima, vemos um cartão postal de 1898, lançado em comemoração aos 200 anos do verdade, Umberto I era o nome de um regimento militar austríaco, com sede nas cidades de Trento e Praga (atual República Tcheca). Após 1866, com a paz selada entre o Império Austro- regimento militar austríaco Humbert I, mostrando as cidades de Praga e Trento. Trento é Húngaro e o Reino da Itália, o imperador austríaco Francisco José rebatizou um antigo batalhão indicada com o Castello di Buonconsiglio, tendo ao alto da torre a bandeira amarela-preta do de Trento (com 200 anos) com o nome do rei italiano, demonstrando sua boa vontade pela paz Império Austríaco. Reparar no uniforme militar austríaco (à direita), com boina, fuzil e espada. entre os dois reinos.

Se Humberto me dá a sopa se refere, portanto, ao batalhão de Trento. E por que falar SEMAC ‐ Programação Cultural de Piracicaba ‐ AGOSTO 2014 da sopa? Porque quem entrava no exército, recebia refeições e não passava fome. A referência ao batalhão de Trento se comprova também nos acessórios descritos, que são do traje dos De 01 a 10 de agosto Cacciatori Imperiali ou Kaiserjagher (Kaiserjäger), ou seja, do exército imperial austríaco.

XX Pirateatrando. Confira a programação completa em www.semac.píracicaba.sp.gov.br

Se l'Umberto me da la supa la magno tuta, farò il soldà!

Se o Humberto me dá a sopa eu a como toda, tornarei-me soldado!

Bela non piangere, morosa mia, se vado via, ritornerò!

Bela, não chore, namorada minha, se vou embora, retornarei!

Se l'Umberto me da el bereto io me lo meto, farò il soldà!

Se o Humberto me dá a boina eu a coloco, tornarei-me soldado!

Se l'Umberto me da el capoto io me lo porto, farò il soldà!

Se o Humberto me dá a capa eu a visto, tornarei-me soldado!

Se l'Umberto me da el fugile farò il desfile, farò il soldà!

Se o Humberto me dá o fuzil desfilarei, tornarei-me soldado!

Se l'Umberto me da na spada bisogn che vaga, farò il soldà!

Se o Humberto me dá a espada preciso ir, tornarei-me soldado!

Se l'Umberto me da el passaporto o vivo o morto, ritornerò!

Se o Humberto me dá o passaporte ou vivo, ou morto, retornarei!

Fone: (19)

Dia 09, sábado Inauguração. Projeto “Arte e Água: Fontes da Vida”. Local: SEMAE. Horário: 10h De 12 a 14 de agosto Mostra Brecht no Cinema. Local: Museu Prudente de Moraes. Informações: (19) 3422-3069 Dias 16 e 17 de agosto 15º Encontro de Veículos Antigos de Piracicaba. Local: Engenho Central. Horário: dia 16 das 12h às 18h, dia 17 das 9h às 18h Dia 16, sábado TERÇA INSANA – ADIÓS AMIGOS. Local: Teatro do Engenho. Horário: 21h. Ingressos: R$30,00 (estudantes, idosos, prof. do estado, Clube GT, Porto Seguro), R$45,00 (Unimed/JP). R$ 60,00 (Inteira) Dia 20, quarta-feira Música. Encontro de percussão dos pólos do Projeto Guri. Local: Teatro do Engenho. Horário: 13h Cine Museu. “Sábado”. Local: Museu Prudente de Moraes. Horário: 19h30 Dia 21, quinta-feira Projeto Prata da Casa. ROCK RHAPSODY 2 E MEIO. Local: Teatro do Engenho. Horário: 19h30. Ingressos: R$15,00 (estudantes, idosos, prof. do estado, Unimed e JP), R$15,00 (Antecipado até 20/08). R$ 30,00 (Inteira) Dia 23, sábado Abertura do 41º Salão Internacional de Humor de Piracicaba. Local: Engenho Central.

Horário: 19h30 Confira a programação completa e todas as atividades paralelas em

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Trentino

Importância e vantagens da reciclagem A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos.

Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.

Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.

Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Tudo o que o homem precisa É reconhecer o amor e o perdão Sendo amado e perdoado Para poder sentir, então, O quão grande é a recompensa.

Como muitos já sabem, fui selecionado na primeira etapa do concurso de bolsa de estudos Este mês o comércio irá colaborar com o jornal “O da Província Autônoma de Trento, pra fazer um Tirolês”, neles estarão os números da rifa para curso de graduação na “Università degli Studi di concorrer a uma camisa do XV. Serão dois números Trento”. Lá deverei fazer outra prova de italiano no dia 5 de setembro, e se passar ganharei a bolsa no valor de R$ 5,00. Contribua e fortaleça o seu por três anos. No dia 18 de agosto estou partindo pra maior aventura da minha vida. jornal local!

O Tirolês

Muitos homens da ciência, cada um ao seu tempo, dedicaram-se a estudar assuntos relacionados ao vinho. E todos eles contribuíram, de maneira significativa, para o desenvolvimento desse universo.

Veja, a seguir, alguns exemplos: Hipócrates (460 -370 a.C.), o pai da medicina, incorporou o vinho no tratamento da maioria das doenças agudas e crônicas. Fez várias observações sobre as propriedades do vinho, que são citadas em textos de história da medicina.

O médico romano, de origem grega, Cláudio Galeno (131-201) abordou em sua obra o uso do vinho como antídoto de venenos e como antisséptico. Ele elaborou uma lista de remédios, conhecidos como “galênicos”, a maioria deles elaborado com vinho.

Arnaldus de Villanova (1235-1311), médico e professor da Universidade de Montpellier, escreveu o primeiro livro impresso sobre o vinho, “Liber de Vinis”, no qual cita as propriedades curativas de vinhos aromatizados com ervas, em uma infinidade de doenças.

O monge francês Dom Pierre Pérignon (16381715) é oficialmente considerado o inventor do Champagne, e também foi ele quem adaptou a cortiça para que ela suportasse a pressão de gás carbônico dentro das garrafas de vinhos espumantes.

Ao identificar o que acontece quimicamente durante a fermentação, o cientista e pai da química moderna Antoine de Lavoisier (17431794) ajudou enólogos a compreenderem melhor o seu ofício.

O francês Louis Pasteur (1822-1895) foi determinante para a enologia moderna. Foi o primeiro cientista a demonstrar que a produção de vinho envolvia a ação de microorganismos. A pasteurização permitiu eliminar bactérias que contaminavam e azedavam o vinho.

Já a filosofia de controle de Émile Peynaud (1912-2004), tanto no vinhedo como na vinícola, ajudou a mudar o perfil estilístico principalmente dos vinhos de Bordeaux, com influência, também, sobre muitos produtores ao redor do mundo. Se quiser saber mais sobre o mais proeminente cientista do vinho, clique aqui. É uma delícia ver a evolução da história da humanidade. Da ciência. Do vinho.

Tenho a certeza de que será uma experiência única, conviver com jovens do mundo inteiro e Dicas Construir passar um tempo morando na Europa. Acima de tudo, fazer o caminho inverso daquele feito pelos nossos velhos em 1881, e vivenciar o diaa-dia andando pelos lugares de onde saíram, convivendo com os tiroleses que nasceram lá e podendo pesquisar a fundo e in loco a história Tons pastel: será que dá para usar em qualquer dos nonos e do povo tirolês. cômodo?

A resposta é um sonoro SIM! Prova disso é que até Já me despedindo por um tempo da minha tão mesmo as cozinhas no estilo retrô estão sendo querida comunidade, peço a todos que torçam e decoradas com cores como rosa bebê e amarelo rezem por mim, para Deus e Nossa Senhora claro. Os banheiros também estão recebendo o toque colocarem boas pessoas no meu caminho que me delicado desses tons, que aparecem em pastilhas tom acompanhem nessa empreitada. de menta e azul clarinho. Nas salas de estar, os tons pastel são convidativos e transmitem uma sensação Todo mês vou escrever uma coluna para o jornal de sofisticação e doçura. Já nos ambientes mais O Tirolês, direto de Trento, compartilhando informações e contando um pouco das minhas quentes, essas cores dão a ideia de frescor.

See more at: http://blog.casashow.com.br/gosta- experiências e aventuras na terra dos nonos.

Melhor que isso, só uma degustação, para t o n s - p a s t e l - s a i b a - l o s acompanhar... Saúde!

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Trentino

Projeto Empreender

Cafeteria Tirolesa

25 anos sem o Rei do Rock nacional

Mais uma vez a Cafeteria da Festa da Polenta foi um sucesso.

Em um ambiente rústico e confortável que lembram as tabernas alpinas acompanhado de deliciosos sabores, a cafeteria tornou-se referência do evento, principalmente pela carisma dos jovens e crianças que trabalham com enorme prazer durante toda a Festa.

A música ao vivo da Banda Som & Vinho e Os Bankstein tornaram o ambiente ainda mais agradavel.

UNIR, CRIAR, AGIR E PROSPERAR Nesta edição o Núcleo Tirolês apresenta 10 dicas de Luiz Marins para ser um empreendedor Participe do Núcleo Tirolês de Piracicaba!!!

10 DICAS PARA SER UM EMPREENDEDOR Luiz Marins 1ª - Boas idéias são comuns a muitas pessoas. A diferença está naqueles que conseguem fazer as idéias transformarem-se em realidade, isto é, implementar as idéias. A maioria das pessoas fica apenas na "boa idéia" e não passa para a ação. O empreendedor passa do pensamento à ação e faz as coisas acontecerem; 2ª - Todo empreendedor tem uma verdadeira paixão por aquilo que faz. Paixão faz a diferença. Entusiasmo e Paixão são as principais características de um empreendedor!

3ª - O empreendedor é aquele que consegue escolher entre várias alternativas e não fica pensando no que deixou para trás. Sabe ter foco e fica focado no que quer; 4ª - O empreendedor tem profundo conhecimento daquilo que quer e daquilo que faz e se esforça continuadamente para aumentar esse conhecimento sob todas as formas possíveis; 5ª - O empreendedor tem uma tenacidade incrível. Ele não desiste!

6ª - O empreendedor acredita na sua própria capacidade.

Tem alto grau de auto-confiança; 7ª - O empreendedor não tem fracassos. Ele vê os "fracassos" como oportunidades de aprendizagem e segue em frente; 8ª - O empreendedor faz uso de sua imaginação. Ele imagina-se sempre vencedor; 9ª - O empreendedor tem sempre uma visão de vários cenários pela frente. Tem, na cabeça, várias alternativas para vencer; 10ª O empreendedor nunca se acha uma "vítima". Ele não fica parado, reclamando das coisas e dos acontecimentos. Ele age para modificar a realidade! fonte: http://www.guiarh.com.br/y49.htm

Por Gilmar Custódio Toca Raul....Muitos pedidos desses são feitos aos artistas amadores que se apresentam com seus violões, guitarras, em locais onde acontece eventos de musicas ao vivo. Raul Seixas, um cantor que nos deixou há vinte e cinco anos, é até hoje cultuado por uma legião de admiradores.

Em nossa comunidade, também este artista é muito querido principalmente por uma galera do bem, que capitaneados pelos filhos do Carmão, Ed, Dego e Téia realizam todos os anos um churrasco para reviver Raul que nos deixou no dia 25 de agosto de 1989. Com muita cerveja, carne, e claro músicas inesquecíveis como: Tente outra vez, Gita, Ouro de Tolo, Eu nasci a dez mil anos atrás e outras mais, muito mais, pois o repertorio do Raul é extenso e maravilhoso, lá se encontrarão com certeza os eternos malucos beleza Lupão, Gustavo do Nilo, Cleofas Stenico, Jean Nero, Paulinho Lunar,Valter Pernamba e outros tantos admiradores deste gênio da musica brasileira.

Mas quem foi Raul Seixas?Nascido em Salvador-BA no dia 28 de junho de 1945 é considerado o pai do Rock brasileiro, com seu visual irreverente conquistava por suas composições que ia além do Rock, passando por Baião, e até musicas infantis. Raul foi um cantor e compositor diferente de tudo e de todos que, em parceria com o escritor Paulo Coelho, outro gênio doido, compunha coisas que gostaríamos de dizer, mas não sabíamos como.

Antes de gravar um disco, fato ocorrido em 1973, Raul foi produtor musical da gravadora C.B.C produzindo discos de outros artistas como Jerry Adriani, do qual se tornou um grande amigo, com respeito e admiração, ambos se entendiam muito bem, alias Jerry com um “life style” totalmente diferente, com uma vida regrada e certinha era chamado muitas vezes por Raul de caretão, sempre socorria o amigo vida louca, tendo inclusive o hospedado em sua casa quando das perseguições policiais e saúde debilitada e outros rolos em que o amigo se metia. Um fato interessante é que quem mais gostava da presença do maluco era a avó de Jerry com a qual Raul batia longos papos, revelou o Adriani recentemente em um talk show sem entender até hoje o que os dois tanto conversavam.

Raul tem muitas historia em sua vida, certa vez, foi barrado em seu próprio show, por ser avesso em portar documentos, os organizadores acharam que aquele maluco com violão na mão fosse um impostor, o caso foi parar na polícia, Raul ria muito quando relembrava esta história.

Raul também era totalmente desapegado de bens materiais, consta que certa vez ao sair de uma casa de espetáculo em São Paulo com os amigos Tim Maia e Fabio Júnior ao ver um mendigo passando frio tirou sua jaqueta caríssima e deu a essa pessoa, os amigos ficaram sem entender nada, pois Raul ficou só de camiseta naquela madrugada de muito frio na noite paulistana. Não bastasse isso foi até o carro pegou um litro de whisky quase cheio e deu ao mesmo. “Toma irmão, aqueça seu corpo e sua mente “, disse. Durante o trajeto Raul induziu os amigos a fazerem o mesmo dizendo “nós temos casa, carro, temos whisky para nos aquecer esses irmãos não tem nada!”

Raul tem muitas historias em sua breve louca vida, nesses 44 anos em que esteve entre nós viveu de forma intensa e nos proporcionou muitos momentos alegres e reflexivos. Nesse mês em que se completa vinte e cinco anos de sua morte as homenagem serão especiais, e eu também quero ouvir muito Raul neste mês,por que? Porque quando acabar o maluco sou eu.....

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18ª Festa da Polenta

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Fotos: Rodrigo Passarin