L.E.A.D. - 4ª Edição

liderança . empreendedorismo . ação . desenvolvimento | dez 2014 | 4ª edição

emej

Saiba todos os detalhes do evento que fez história na FEJEMG

geekie

Transformando a educação por meio da diversão e do empreendedorismo

diretoria

Os legados deixados pela atual gestão e as expectativas para 2015

edito rial

Continuidade. Sem dúvidas, essa é a palavra chave para esse momento da Maré Vermelha. Passamos por um ano intenso, de muitos desafios e realizações. Chegou o momento de você, leitor, entender melhor sobre cada uma dessas ações que, com certeza, impactaram a nossa rede e deixaram o legado que pretendiam. Descobrirá também de que forma a FEJEMG trabalhará para que esse resultado se perpetue e cresça ainda mais.

A oq vid rea das ces res pro esc tan ma fut

A 4ª edição da LEAD vem nos mostrar quanto o MEJ vem transformando a da de pessoas e formando pessoas alizadoras. Você poderá desfrutar s mais diversas matérias sobre o susso de alguns dos nossos pós-junios, legados que a nossa maré deixou, ojetos de impacto social em grande cala e entenderá porque dizemos nto que a nossa maré está cada vez ais forte. Vamos juntos, construir o turo.

EXPE DIENTE edição

Cibele Lima (Gerente de Imprensa)

projeto gráfico e diagramação

Érika Simões (Gerente de Publicidade) Ana Naemi (Assessora de Publicidade) Júlia Fracetti (Assessora de Publicidade)

reportagem

Cibele Lima (Gerente de Imprensa) Guilherme Pimentel (Assessor de Imprensa) Isabella Gonçalves (Assessora de Mídias Sociais)

06 Legados de ouro 08 Diversão com assunto sério 10 Um novo ciclo na FEJEMG 16 Empreendendo no setor público

Escolas 18 Empreendedoras Trabalho 20 campeão O que faz sentido 22 é a educação Que tal mudar o mundo 24 começando pela sua cidade?

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Legados de Ouro por Isabella Gonçalves arte por Ana Naemi

Sobe ladeira, desce ladeira! Uma semana antes do evento os staffs já praticavam a arte.

“Vamos ficar malhados”, alguns comentavam, rindo, enquanto memorizavam o percurso das pousadas. Mesmo tendo chegado antes dos congressistas, todos os organizadores não conseguiam se conter diante da beleza de

Ouro Preto. Era um deslumbramento completo. E naquele cenário, a existência de um evento histórico para o MEJ se tornava realidade.

O EMEJ foi marcado por inovação desde o princípio. A abertura foi composta por uma esquete teatral, seguida de um cortejo feito por uma bailarina e violinista que levou os

7 congressistas até a festa. O ar artístico, juntamente com toda a estrutura do evento, palestrantes escolhidos e festas temáticas mostrou aos congressistas que aquela equipe não estava de brincadeira.

O lema da equipe era: “Sorria e não corra.” E assim se seguiu o tratamento dos staffs com os congressistas. Mesmo com o cansaço e imprevistos que aconteciam, a equipe se encontrava calma, procurando mostrar que tudo estava sob controle. E estava.

Para o coordenador geral do evento, Guilherme Chamon, a experiência de coordenar um evento como o EMEJ foi a maior de sua vida, por ter tido que liderar uma grande e excepcional equipe. “A gente conseguiu inovar, por meio de um evento que fosse diferenciado. A programação estava muito alinhada e o tema foi muito inovador, além de termos criado três linhas cronológicas abordadas nos três dias do evento. Esse tema, além de ter sido pioneiro, foi muito bem costurado com a cidade de Ouro Preto, um local histórico pela própria natureza e que deixa um legado nacional.”

Alguns palestrantes se destacaram. Pedro

Salomão deu um show de felicidade. Luah Galvão e Danilo España levaram a plateia a uma volta ao mundo em apenas 1h30. Marc C Kirst deu um show de motivação. Fernanda Cabral apresentou um Brasil maravilhoso, com o seu projeto Imagina na Copa. E muitos outros palestrantes também impressionaram, compondo a teia de uma programação coesa e que conversou muito bem com o tema, assim como a temática de cada um dos dias.

“Eu já fui a vários eventos. Esse foi um dos menores que fui, mas a empresa inteira foi e foi muito boa a experiência. A pousada foi ótima, as festas incríveis e a programação me deu um gás para eu continuar o meu trabalho”, conta Elisa Martins, consultora de marketing da Acesso Comunicação Jr. “Os feedbacks foram muito positivos, então foi possível ver que conseguimos impactar as pessoas, algo que é o nosso objetivo”, reflete Guilherme Chamon.

O EMEJ, com certeza, deixou muitos legados. A edição de 2015 promete muitas outras transformações. Agora é só esperar as novidades e começar o novo ciclo: a ansiedade pelo evento do próximo ano.

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DIVERSÃO COM ASSUNTO SÉRIO

Geekie, empresa de tecnologia educacional, revoluciona o aprendizado e impacta mais de três milhões de alunos

por Gulherme Pimentel

Duas pessoas não aprendem da mesma forma. Com essa ideia na cabeça, o paulistano Claudio Sassaki decidiu abandonar uma carreira brilhante no mercado financeiro e se debruçar sobre seu sonho. Não foi a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, o MBA e o mestrado em Educação em Stanford (EUA), nem a experiência de cinco anos em Nova York que o levou à vicepresidência do CreditSuisse, da Goldman Sachs e à diretoria financeira da Petra Energia que seduziram Sassaki definitivamente.

Foi seu sonho de faculdade. Tocar sua própria empresa e ajudar a mudar a Educação no Brasil.

“Desde a faculdade eu me envolvia em projetos de educação.

Em 2011, senti que era minha última chance de tornar esse sonho realidade”, conta Sassaki. O ano, como ele disse, era 2011. Claudio Sassaki jogou tudo para o alto e fundou a Geekie, sua empresa de tecnologia educacional que busca soluções personalizadas de ensino adequadas ao perfil de cada aluno.

O propósito, com a Geekie, é tornar o aprendizado mais rápido, eficiente e prazeroso. Em três anos de start-up, já são mais de 14 mil escolas atingidas (93% delas da rede pública). Nesse universo, mais de três milhões de alunos das redes pública e privada puderam experimentar a inovação que propõe a Geekie.

Como funciona

Claudio Sassaki, fundador da Geekie

O aluno responderá um teste que mapeia seus pontos fortes e fracos em matérias cursadas por ele na escola. A partir daí, o programa desenvolvido pela Geekie estuda os alunos através das respostas colhidas nesse questionário. Depois disso, ele passa a recomendar conteúdo de acordo com o que é melhor para o aluno. Quanto mais questões o aluno responde, melhor o programa o conhece.

Se o aluno aprende melhor ouvindo, é recomendado um vídeo.

Se é lendo, ele receberá sugestões de textos. E assim o ensino torna-se adaptado à necessidade do aluno. Para Sassaki “cada pessoa aprende de um jeito diferente, mas o modelo atual de

9 ensino continua ensinando pessoas diferentes da mesma maneira. A Geekie personaliza o aprendizado em larga escala”.

Benefícios e impacto

A Geekie garante que não são só os alunos que sentem a melhora através desse método. Professores e gestores escolares também. “O mapeamento do esforço do aluno permite que professores criem diferentes estratégias de ensino de acordo com o estágio de cada aluno. Eles se tornam mediadores de diferentes situações de aprendizado mais eficientes”.

De acordo com Sassaki, o impacto da Geekie vai além das notas escolares e do desempenho dos alunos no vestibular. A autoestima deles também evolui. “Na prática, isso significa ter mudado a vida de milhões de jovens que, estudando gratuitamente em nossa plataforma, conseguiram melhorar seu desempenho, em média, em 30%”.

Personalizado, divertido e gratuito, o programa da Geekie consegue melhorar o desempenho de quem já se dedicava aos estudos e consegue engajar quem se sentia desmotivado.

Prova disso, são os testemunhos de alguns estudantes brasileiros que viram na Geekie uma solução para suas dificuldades na escola. Para Raíssa Débora, 19 anos, “a maior dificuldade que eu passei nos estudos foi ver que eu estava sozinha. Muitos criticam, apontam erros quando não temos sucesso, mas ninguém pergunta se precisamos de ajuda. Com o Geekie Games eu senti que podia. Fui melhorando e vendo que era capaz”.

“Ser capaz” é uma percepção despertada nos alunos em que Sassaki aposta alto. “Ser um estudante bem-sucedido, há alguns anos, era ter uma boa colocação no vestibular. O que vemos nos dias atuais é que, se quisermos ter estudantes que sejam mais do que ‘alunos’, que sejam protagonistas do seu próprio aprendizado, precisamos alterar radicalmente

a experiência deles nas escolas”.

Movimento Empresa Júnior

O Encontro Nacional de Empresas Juniores, o ENEJ 2014, realizado em agosto de 2014 em Praia Formosa (ES), contou com uma palestra-magna de Claudio Sassaki. Para ele, o MEJ desperta e incentiva competências que o ensino convencional não consegue promover. “Nossas crianças são educadas para sentar, calar e receber conteúdo. Nossos jovens, quando ingressam no mercado de trabalho, são cobrados para assumir uma postura crítica. Movimentos como o MEJ despertam e incentivam essas competências ainda no período de formação. Por isso são tão importantes”.

Ainda de acordo com o co-fundador da Geekie, o mercado acaba respondendo a essa evolução que o MEJ proporciona. “Não é um pré-requisito, mas esse tipo de experiência reflete na maturidade do candidato. A própria Geekie conta com um número considerável de colaboradores que passaram por MEJ, AIESEC, CHOICE e outros movimentos”. Vindo de alguém como Claudio Sassaki, qualquer empresário júnior pode ficar satisfeito com esse comentário.

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UM NOVO

ciclo na FEJEMG

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G

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Que ano espetacular! É com essa frase que me despeço de um dos melhores anos da minha vida. Ter encerrado meu ciclo no MEJ sendo Diretor de Comunicação da FEJEMG foi um desafio muito grande.

Desde quando defendi minha proposta, sabia que o caminho seria árduo, mas que com um bom trabalho, resultado de membros excepcionais na minha diretoria, alcançaríamos resultados jamais vistos nessa Federação. Ter sonhado esse sonho junto com outros cinco loucos nessa diretoria, foi uma das escolhas mais certas da minha vida.

Avante FEJEMG! Que 2015 seja ainda melhor que 2014!

Fabrício Andrade, Diretor de Comunicação

Ser um dos líderes dessa Federação incrível foi um dos maiores empreendimentos que fiz para a minha vida! Em 2014, colaborei ativamente para a representatividade, o desenvolvimento e a integração do MEJ mineiro. Estou certo de que deixamos um legado de alto impacto e que preparamos consistentemente um time que realizará grandes feitos em 2015. As emoções que vivi até hoje se juntarão às sensações que terei ao ver a Maré Vermelha sempre avançando e, assim, terei a certeza constante de que foi a minha melhor escolha!

Serei eternamente FEJEMG! Pedro Vargas, Vice-Presidente

Renovação. A próxima gestão está prestes a começar na nossa FEJEMG e o sentimento de saudade se torna quase inevitável já agora para os que fizeram parte da gestão 2014. Foram meses de muito trabalho e conquistas, e temos certeza de que tudo ficará marcado na história da FEJEMG e na vida de todas as pessoas que participaram dessa gestão. Confira as palavras daqueles que foram os nossos grandes líderes esse ano.

RENOVAÇÃO

FABR ICIO PE DRO

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SHIR ley NICO LAS FELI PE REN AN

O trabalho na FEJEMG é bem mais que um grande aprendizado. É uma experiência única e tão rica, de tanto crescimento, que não tem como não ficar marcada pra sempre. Ter a oportunidade de contribuir para o crescimento da nossa Maré Vermelha dá um orgulho imenso. Tenho certeza que cada nova equipe fará um trabalho ainda melhor. Novos diretores, agora é com vocês! Serei eternamente grata ao amigos que fizeram parte dessa história comigo - Pedro, Fabrício, Furado, Renan e Nicolas, vocês são incríveis. A paixão e gratidão à minha equipe AdmFin, à FEJEMG e ao MEJ serão eternas.

Shirley Canabrava, Diretora Administrativo-Financeira

Durante 2014, eu tive o desafio de liderar o departamento responsável por desenvolver as empresas juniores da FEJEMG. Tínhamos a vontade de realizar a melhor gestão da história em termos de resultados, crescimento e maturidade. Em nenhum outro momento, me dediquei e aprendi tanto quanto na FEJEMG. Deixamos um legado positivo e tenho certeza que a próxima gestão irá atingir resultados ainda maiores. Agradeço a todos que tiveram comigo nessa caminhada e desejo boa sorte para os novos diretores. Para sempre terei orgulho de ter feito parte da Maré Vermelha!

Nicolas Giffoni, Diretor de Desenvolvimento

A presidência do conselho da FEJEMG foi, com certeza, o maior desafio de liderança que tive em minha vida. Tive a oportunidade de coordenar um conselho com quase 110 pessoas engajadas no movimento. Tive o grande desafio de guiar a mudança na estrutura de governança da Federação e conheci várias cidades e pessoas incríveis por toda Minas Gerais. Isso tudo me fez ampliar minha consciência de movimento, entendendo que minhas ações impactam em muita gente, que até mesmo não conheço, e fez com que meu senso de contribuição com a sociedade Brasileira fosse potencializado incrivelmente.

Felipe Rigoni, Presidente do Conselho

Esse ano, marcado pelas mudanças e pela consolidação de novas visões acerca do nosso papel na sociedade, trouxe desafios à toda equipe. Um novo planejamento estratégico, um novo sistema de gestão, um refinamento em nossa governança corporativa e a criação de diversos programas de apoio às empresas e aos empresários juniores somente ilustram a grandiosidade dos resultados alcançados pela FEJEMG. Resultados que não seriam factíveis sem o engajamento dos membros dos conselhos, da equipe e da diretoria executiva. Portanto, meu muito obrigado por construírem o futuro a cada dia desse ano!

Renan Tiburcio, Presidente

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Representar a minha EJ na diretoria da maior Federação do mundo, vai ser uma honra e um orgulho muito grande. Ser eleita Diretora Administrativo-Financeiro da FEJEMG é uma resposta positiva ao trabalho que eu venho executando há 3 anos no MEJ e significa o compromisso que eu tenho de superar as expectativas das Empresas Juniores mineiras, federadas ou não. Pra próxima gestão, espero trabalhar muito e poder contar com todo MEJ mineiro, para expandir sustentavelmente, garantindo a legitimidade do Movimento Empresa Júnior a nível estadual e o desenvolvimento da nossa FEJEMG. Karoline D’Assunção, Diretora Administrativo-Financeira

Em 2015, viverei um dos meus maiores sonhos e desafios. Ser Diretora de Comunicação da maior federação de empresas juniores do mundo é uma imensa responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, tenho certeza de que será um trabalho incrível! Espero que em 2015 nossas EJs estejam cada vez mais engajadas e integradas. A celebração dos 20 anos da FEJEMG marcará a nossa gestão e a comunicação trabalhará muito para que esse ano fique na história!

Que em 2015 consigamos ainda mais boas lembranças e resultados incríveis!

Cibele Lima, Diretora de Comunicação

Me tornar Diretor de Desenvolvimento da FEJEMG é algo muito importante para mim. A cada ano temos Empresas Juniores se destacando e empresários juniores assumindo o compromisso de transformar o Brasil e isso é algo que faz meus olhos brilhar. Em 2015 mais do que nunca isso se tornará evidente, faremos 20 anos de FEJEMG. Assim não tenho dúvidas que será épico, pois será o momento de celebrar e principalmente de reafirmar o propósito de construir um Brasil mais Empreendedor, com a coragem de sonhar e ousadia de agir.

Welerson Carvalho, Diretor de Desenvolvimento

Ter sido eleito Presidente do Conselho para 2015 foi a realização do meu maior objetivo dentro do MEJ. A decisão de me candidatar a um cargo veio de um grande sentimento: querer retribuir para o Movimento tudo aquilo que ele me fez crescer. A escolha pela posição PRESCON é devido ao meu credo que esse seria o lugar onde eu mais poderia contribuir, desenvolvendo os empresários juniores mineiros.

E é isso que eu espero para o próximo ano! Nos 20 anos da FEJEMG, quero que nossos Conselhos sejam cada vez mais conscientes de seus papéis e que alcancemos resultados únicos.

Lucas Delgado, Presidente do Conselho

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O ano de 2014 foi um ano de afirmação para a FEJEMG e seus projetos. Será lembrado como o ano em que Legados de Ouro foram espalhados por todas as 50 empresas juniores da Federação, motivando mais de 2000 empresários juniores a empreenderem transformações cada vez mais positivas. Para 2015, as expectativas são ainda maiores.

Nos reconectaremos ao passado e reconheceremos as pessoas que construíram o MEJ Mineiro. Trabalharemos para posicionar a FEJEMG como o principal agente de empreendedorismo universitário do estado, dando à Federação o grande reconhecimento que ela merece.

Douglas Souza, Presidente

Ser Vice-Presidente da maior federação do mundo é certamente a melhor experiência e a mais desafiadora da minha trajetória no movimento. É uma grande honra e uma grande responsabilidade para todos nós estar a frente da FEJEMG na comemoração dos 20 anos de uma grande história. Em 2015, trabalharemos focados na construção de resultados para nossa rede, posicionando cada vez mais a FEJEMG como o principal agente de formação empreendedora em Minas Gerais. E, assim, contribuir para a construção de um Brasil com governos melhores, empresas melhores e mais empreendedor.

Vítor Mol, Vice-Presidente

A Diretoria de 2015 já foi eleita e agora fica a grande responsabilidade para a próxima gestão de conseguir ainda mais resultados e fazer um ano histórico na FEJEMG! Sentiremos muita falta de todos aqueles que fizeram parte desse ano. Porém, temos a certeza de que o próximo trará ainda mais momentos memoráveis e pessoas marcantes. São 20 anos de muitas realizações e chegou o momento de celebrar todas essas conquistas. Que venha mais um ano de grandes legados!

20 anos!

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Trabalhar em uma grande empresa ou montar o seu próprio negócio são sonhos de grande parte dos empresários juniores hoje. Nossos pós juniores são a prova do quanto o Movimento Empresa Júnior é transformador e pode nos levar a caminhos que nunca imaginávamos antes. Assim aconteceu com Nathália Lopes, pós-júnior que hoje trabalha na Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura.

A jornada de Viçosa até Brasília foi longa. Nathália entrou no MEJ em 2009, logo quando iniciou o curso de Secretariado Executivo Trilíngue na Universidade Federal de Viçosa. Começou como trainee na SEC Consultoria Jr., onde chegou até à Presidência. Atuou também como Assessora de Acompanhamento na CEEMPRE e foi Coordenadora Geral do VII Internej. Foram ao todo 4 anos de MEJ. O setor público a princípio não era a sua primeira opção. Antes de ir para Brasília, ela fez estágio em uma multinacional de produção de tubos de aço para a extração de petróleo e gás, onde assessorou o superintendente responsável pela maior área da empresa. Lá teve a sua primeira experiência profissional fora do MEJ, onde conseguiu aplicar muitos dos conhecimentos adquiridos até então e aprender ainda mais. Foi ali que ela começou a perceber o quanto ter feito parte do MEJ fez diferença na sua carreira. Ela era muito segura de suas escolhas e já estava acostumada com várias questões que poderiam inicialmente ser consideradas dificuldades para outras pessoas como organização, regimento de reuniões, liderança e compromisso com grandes responsabilidades.

Depois desse tempo na empresa privada, Nathália recebeu a oportunidade de ir para Brasília, onde começou a trabalhar no setor público e descobriu sua paixão. Hoje ela assessora diretamente o Secretário de Relações Internacionais do Agronegócio e tem contato com muitas associações e empresas que trabalham com exportação e importação, pessoas do Ministério da Indústria e do Desenvolvimento e do Ministério de Relações Exteriores.

“Trabalhar no setor público me fez ter a visão que eu realmente

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setor público Lima

buscava, porque cada pessoa diz uma coisa.

Vemos hoje o MEJ tão dinâmico e o setor público tão travado, então porque não podemos entrar lá e fazer algo melhor?”, conta Nathália sobre sua motivação em trabalhar no governo.

Dentre as principais diferenças entre o MEJ e o setor público, ela observou que o MEJ hoje tem maior preocupação com a gestão do conhecimento nas organizações e possui uma cultura organizacional mais forte, apesar do governo também já estar avançando muito neste aspecto. Em contrapartida, as responsabilidades de um cargo no setor público são muito maiores e causam impacto direto no regimento do país. Na Secretaria de Relações Internacionais ela lida, por exemplo, com questões mundiais e acordos internacionais que farão diferença nas empresas do país e consequentemente nas contas públicas.

Para ela as principais vantagens em se trabalhar com o setor público são o networking feito e, apesar da fama de ser um ambiente ainda travado, ela vê que é muito favorável a novas ideias, inovação e que necessita de pessoas criativas. Além disso, uma pessoa que trabalha no setor público consegue beneficiar várias pessoas, ajuda a desenvolver melhor as atividades do país e também a governá-lo.

“Independente do setor: privado, público ou autônomo, as coisas só dependem de você para acontecer”, diz Nathália. É muito gratificante ver o quanto os nossos pós-juniores estão impactando a sociedade e fazendo real diferença para o nosso país. Sabemos que ainda teremos muito mais histórias de sucesso como a da Nathália para contar.

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escolas empreendedoras por Cibele Lima

Com o objetivo de inspirar, capacitar e dar suporte aos empresários juniores quando o tema em vigor é empreendedorismo, realizamos anualmente um importante projeto por todo o Brasil durante a Semana Global do Empreendedorismo: o Escolas Empreendedoras.

Cada iniciativa feita, somada à articulação a nível estadual pelas federações confederadas à Brasil Júnior, contribui diretamente no desenvolvimento do ecossistema empreendedor do país. Com isso, de maneira integrada, temos ações que potencializam a formação empreendedora dos jovens e o desenvolvimento do Brasil.

Em Minas Gerais, a FEJEMG, Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais, em parceria com o Movimento CHOICE organizou o Escolas Empreendedoras no dia 18 de novembro, na UFMG em Belo Horizonte.

O evento teve palestras relacionadas a empreendedorismo, workshops, rodadas de discussão e contou com a participação de impor-

tantes personalidades do empreendedorismo mineiro como Elias Tergilene, fundador da Rede de Shoppings Populares “UAI Shoppings”; Israel Salmen, criador da Méliuz; André Barrence, CEO do Escritório de Prioridades Estratégicas e Alessandro Moreira, fundador do ENG200.

“O Escolas Empreendedoras - FEJEMG foi, na minha opinião, uma das ações mais especiais da nossa federação este ano. Isso porque é um evento que impacta no ambiente das EJs através de inspiração, suporte e capacitação em empreendedorismo. Poder gerar valor diretamente para a sociedade e foi engrandecedor por corroborar com o nosso primeiro compromisso, que é com o nosso país”, conta Débora Nunes, Coordenadora Geral do evento.

O Escolas Empreendedoras sem dúvidas veio novamente provar que o Movimento Empresa Júnior está no caminho certo para conseguir formar cada vez mais empreendedores comprometidos e capazes de transformar o Brasil.

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Trabalho Campeão EFICAP é a EJ da FEJEMG com maior número de aparições em mídia em 2014; total foi de 59

por Guilherme Pimentel arte por Ana Naemi

Mídia espontânea. Duas palavras que carregam o desejo de qualquer marca que está no mercado. Aparecer em TVs, rádios, jornais, sites, ter serviços divulgados indiretamente, estampar nome e trabalho na imprensa para que leitores de vários lugares conheçam e tenham contato com a empresa. Tudo isso sem gastar um centavo com propaganda.

A divulgação espontânea na mídia é o objetivo de qualquer assessoria de comunicação que trabalha para uma empresa. Em 2014, a EFICAP – Educação Física Consultoria, Assessoria e Prestação de Serviços, de Viçosa, foi exemplo para qualquer assessoria do país. Foram 59 aparições distribuídas em sites, revistas, jornais e emissoras de rádio e TV, incluindo veículos de grande projeção como o portal do Globo Esporte e o MGTV, ambos da Rede Glo-

bo.

A mídia espontânea é complicada de se atingir porque os editores de imprensa dificilmente cedem à possibilidade de divulgar o nome de uma marca. De acordo com a lógica da propaganda em veículos de comunicação, a divulgação deve ser paga. Fazer uma matéria sobre uma empresa de forma gratuita é prova do êxito do trabalho dessa marca o que gera, consequentemente, divulgação espontânea. Quem explica isso melhor é o Diretor de Marketing da EFICAP, Raul Victor Fernandes da Costa.

Raul Fernandes ocupa o cargo desde janeiro de 2014. Ele conta que as aparições da EFICAP não vieram à toa. Tendo como foco a valorização e o fortalecimento da marca EFICAP para que a EJ seja atraente para parcerias e possí-

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veis clientes, a divulgação dos serviços através da imprensa é fundamental. De acordo com Raul, a EJ “busca utilizar a mídia como forma de divulgação dos resultados da EFICAP, para nos propagarmos a um maior número de pessoas”.

Nomes de peso também valorizam as ações da EFICAP. Raul Fernandes cita a atuação do Diretor de Relações Públicas da EJ, Filipe Gomide, e do engajamento de profissionais relevantes no campo da Educação Física. “A possibilidade de contar com grandes nomes aliados aos nossos projetos, como o professor doutor João Carlos Bouzas Marins, da UFV, José Guilherme, treinador da base do Porto, de Portugal, e o professor Emerson Ávila, treinador da base do Cruzeiro”. Com a adesão de pessoas

importantes na área, o interesse da mídia cresce.

Impacto e inovações

Mesmo com o sucesso da EFICAP na imprensa, a EJ ainda não conseguiu avaliar o impacto desse êxito na visão que seu público tem da marca e do Movimento Empresa Júnior como um todo. Entretanto, 2014 foi um ano marcante para a empresa. De acordo com Raul, a EFICAP chega ao fim do ano com um total de 29 projetos realizados. “Tivemos também um aumento de 200% no nosso número de associados”.

A EFICAP possibilita a associação de alunos da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa. Entre os benefícios, estão descontos em academias, cursos de idiomas e lojas de materiais esportivos. Uma forma de aproximar Faculdade e EJ e, dessa forma, assegurar que os alunos conheçam a empresa júnior e, no futuro, tenham interesse em participar dela.

Depois de um ano tão importante para a EJ, Raul se mostra animado com as perspectivas para 2015, projetando um ano que firme a EFICAP como a maior empresa júnior de Educação Física do Brasil. Para quem viu 2014, é bom não duvidar.

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O QUE FAZ SENTIDO

É A EDUCAÇÃO

Membro do Make Sense e do Governo de Minas Gerais, Francisco Mello Castro defende uma nova escola para uma nova sociedade

por Guilherme Pimentel

Nascido em Formiga, cidade de cerca de 68 mil habitantes no oeste do estado de Minas Gerais, Francisco Mello Castro em 2009 saiu de lá para estudar em Belo Horizonte. Hoje, com 23 anos e já formado em Administração Pública na Escola de Governo de Minas Gerais, na Fundação João Pinheiro, Francisco atua como especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental no Núcleo de Empreendedores Públicos do Governo do Estado de Minas Gerais. Ao mesmo tempo, ele divide seu tempo entre o Make Sense e uma empresa que ele próprio fundou, a Empower.

Trajeto

A trajetória pessoal e profissional de Francisco é repleta de experiências. Ele já trabalhou na Ashoka, uma organização com foco em empreendedorismo social fundada na Índia em 1980 e atuante no Brasil desde 87. Ele trabalhou prospectando projetos de inclusão financeira com uma equipe internacional. “Foi incrível para conhecer pessoas de vários lugares e conhecer negócios extremamente interessantes”, conta ele. Em seu currículo, ainda estão o Imagina na Copa, projeto de mobilização social

para solução de problemas pontuais, e no Choice, movimento social criado pela Artemisia. Em ambos, foi embaixador. “Minha função era, basicamente, mobilizar redes, realizar workshops e outras iniciativas para que pessoas se envolvessem de alguma forma”.

No meio do caminho, surgiu a Make Sense, uma comunidade global de pessoas envolvidas com negócios sociais. Francisco participou do grupo que fundou o Hot Spot – uma espécie de “sede” – da organização em Belo Horizonte com o auxílio do Make Sense de Paris. Com esses contatos, Francisco criou uma rede de relacionamentos na Europa, o que foi fundamental para a viagem de trinta dias que ele fez. Seu intuito: conhecer projetos de educação sem pagar hospedagem em lugar nenhum.

Nesse período, Francisco conheceu nove cidades em cinco países – Portugal, Inglaterra, Espanha, França e Holanda. “Conheci alguns lugares incríveis, como a Schumacher College, na Inglaterra, uma escola com foco em uma nova economia pautada pela sustentabilidade”. A Schumacher é uma escola que preza pelo corpo, mente e alma da mesma forma.

Alunos, professores e funcionários são igualmente responsáveis pela limpeza do lugar, cozinhar, plantar e cuidar do ambiente. No total, Francisco conheceu 18 projetos educacionais por onde passou.

23 Inspirado e de volta ao Brasil, Francisco começou a Empower. Sua intenção era formar uma “escola do século XXI”, unindo o conhecimento adquirido em seus trinta dias na Europa. A ideia veio enquanto ele estudava desenvolvimento econômico. Francisco se interessou pela teoria do economista austríaco Joseph Schumpeter. De acordo com ele, basicamente, o desenvolvimento se dá a partir de inovações que rompem com o padrão seguido. Francisco tinha em sua cabeça que só a ação das pessoas poderia influenciar no desenvolvimento social e econômico. Pensando assim, seria necessário formar gente capaz de enfrentar os problemas da humanidade.

“Tínhamos que formar pessoas empoderadas para tomar controle de suas vidas e criar coisas novas. Esse é o propósito da Empower”.

Empower – escola de inovação

Francisco fundou uma escola de inovação que procura transformar a sala de aula em um laboratório para a solução de vários desafios.

Através de competências como comunicação, liderança, trabalho em equipe, senso de propósito e autoconhecimento, a Empower leva desafios de empresas reais para a sala de aula para que os próprios alunos os solucionem. “Oferecemos uma oportunidade concreta para que os alunos coloquem a mão na massa e aprendam fazendo”. Em 2013, em um trabalho com cerca de 600 alunos de Engenharia da UFMG surgiram mais de 70 soluções inovadoras no trabalho em nove

negócios diferentes.

A Empower desenvolveu um programa chamado Empreendedorismo, Gestão e Inovação em algumas faculdades e, em 2013, venceu o prêmio Cultura Empreendedora do SEBRAE. Em 2015, a expectativa é ter pessoas trabalhando full time na empresa que, por enquanto, ainda é levada como projeto paralelo por seus integrantes.

Ainda sobre educação, Francisco avalia o momento atual da área no Brasil: “Do meu ponto de vista, acredito que o problema da nossa educação está na profissional e superior”. Hoje, cerca de 6% dos alunos cursa ensino profissional (na França e na Alemanha, a média é de 50%) e 12% no ensino superior. Falta adequação entre a demanda de mercado. “A estrutura de uma indústria, por exemplo, comporta 3% de pessoas com ensino superior e 18% de pessoas com ensino técnico. Há uma distorção imensa da estrutura de empregos com a estrutura de formação”. Para ele, a solução é a adequação à demanda de mercado por parte das instituições de ensino.

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que tal mudar o mundo

começando pela sua cidade? por Cibele Lima

Escutamos o tempo todo pessoas falando sobre mudar o mundo. Algumas inclusive mudam as suas vidas completamente em busca desse objetivo. Mas, por onde começar? Como e com quem começar?

Essas são as dúvidas mais comuns entre essas pessoas. Porém, se pararmos para pensar, nada melhor do que iniciar mudando a nossa própria cidade. O lugar onde vivemos, onde conhecemos os principais problemas, onde acompanhamos diariamente o que acontece e o que pode ser melhorado.

Daí vem a ideia do Global Shapers, uma iniciativa do Fórum Econômico Mundial que consiste em uma rede de hubs formada por jovens de 20 a 30 anos que trabalham de forma voluntária para o desenvolvimento de projetos de impacto social em suas cidades. O Global Shapers está presente em mais de 170 países e em 2013 chegou à capital mineira. Leo Duarte, Fundador do GS Belo Horizonte, nos contou um pouco sobre como foi essa experiência. “O Fórum tem valores e crenças muito claros. Então foi um processo de várias conversas, entrevistas, até que o meu nome pudesse ser aprovado no Conselho dos Shapers, para então vir o convite para fundar”, relata.

A estrutura dos hubs é feita de acordo com cada cidade. Portanto, todos têm a liberdade de estipular como será a sua governança. O Fórum dá um mínimo de diretrizes sobre como

25 cada hub deve funcionar. Os shapers devem ter de 20 a 29 anos no seu momento de indicação. Dois shapers não podem vir da mesma organização. Cada grupo local deve garantir o mínimo de 30% de representação de gênero e a diversidade de atuação dos shapers. Dessa forma você pode encontrar empresários, acadêmicos, ativistas sociais e artistas em um mesmo hub, por exemplo. O processo seletivo para os shapers também é criado por cada hub.

Foi muito fácil para Leo definir o perfil de um shaper: “Um global shaper é uma pessoa realizadora. Todos os shapers hoje tem um histórico de realizações que demonstram o comprometimento desse jovem em gerar transformação.

E quando eu falo gerar transformação não me refiro apenas a jovens que atuam com causas sociais. São pessoas que são criativas, inovadoras, que são referência na sua área de atuação. Seja em questões sociais, empresas tradicionais, esportes, enfim, são jovens que tem essa gana de realização. São pessoas muito mão na massa e com um senso de comunidade e uma habilidade para cooperação que é bem diferenciado. A gente se reconhece na nossa diversidade. O shaper é uma pessoa que é extremamente aberta ao novo.”

Todos os shapers, apesar de virem de áreas diferentes têm um propósito em comum, que é trabalhar para impactar positivamente a sua cidade. Essa paixão e vontade de colaborar

para gerar transformação é algo que une os shapers.

Cada hub possui um foco de atuação. O Global Shapers de BH busca a transformação através do empreendedorismo social. Como é um grupo novo, ainda está em fase de estudo sobre a cidade. Mas há vários casos de sucesso com outros grupos do Brasil, como a Caixa Parda, uma iniciativa do Global Shapers Porto Alegre, onde o grupo deseja estimular a reutilização de objetos na cidade deixando uma caixa em locais de grande circulação, em que uma pessoa doa um objeto e outra pode pegar algo ou colocar alguma coisa nova na caixa. Já no Global Shapers Manaus, os integrantes fizeram um aplicativo que aproxima o cidadão da política. Nele, as pessoas encontram os contatos de todos os parlamentares do Amazonas e representantes de nível nacional, facilitando a interação do cidadão com os seus representantes.

O Global Shapers também está presente no MEJ. Grandes líderes que participaram do Movimento Empresa Júnior como Diego Calegari e Marcus Barão atuam como shapers hoje em suas cidades.

Iniciativas como o Global Shapers nos mostram o quanto depende de nós e da nossa ação a mudança da nossa cidade para melhor e que é completamente possível transformar o local aonde vivemos através de pessoas realizadoras.