Revista Combustíveis & Conveniência - Ed. 147

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2015: mais queda No ano passado, as vendas do setor de combustíveis recuaram 1,9% em relação ao mesmo período de 2014, totalizando 141,8 bilhões de litros, segundo a ANP. A comercialização de óleo diesel atingiu 57,2 bilhões de litros em 2015, uma queda de 4,7% ante 2014. Já o biodiesel registrou crescimento de 17,4%, de 3,4 bilhões de litros em 2014, para 4 bilhões de litros em 2015. Essa evolução no ano passado é atribuída ao aumento do teor da mistura do biodiesel no diesel para 7% em novembro de 2015.

PELO MUNDO por Antônio Gregório Goidanich

Elba, triplex e Petrobras É irritante que a discussão imperante no Brasil foque, quase exclusivamente, sobre apartamentos, sítios, casa de praia, empre-

Em relação ao consumo de gasolina, houve uma queda acentuada de 7,3% em 2015 ante 2014. O total de gasolina comercializada no mercado nacional atingiu 41,1 bilhões de litros. Em contrapartida, o destaque do ano passado em vendas de combustíveis líquidos foi o etanol hidratado que acumulou alta de 37,5%, para 17,8 bilhões de litros. Já o etanol total, que considera a soma de vendas do anidro e do hidratado, cresceu 19,6%, para 28,8 bilhões no mesmo período de comparação.

sas etc., que presidentes e ex-presidentes

Já as vendas de GLP recuaram para 1,2% e de GNV, para 2,8%. Confira a divulgação completa sobre o desempenho do mercado de combustíveis na próxima edição da revista Combustíveis & Conveniência.

envolvidos são mentirosos. Mas mentir não

negam ser proprietários. Nenhuma lei proíbe a propriedade privada. Não configura crime ser proprietário. Por que então a insistência em negar? E, por que a insistência em provar que os que negam sejam os legítimos donos? Alguém diria que a intenção é provar que os constitui crime, dificilmente, alguém seria condenado à prisão pela simples mentira. Não ter credibilidade ou popularidade não constitui motivo para impeachment, pelo

Suporte jurídico A Fecombustíveis contratou Gustavo Fonseca, assessor jurídico especialista em direito tributário, que realizou um parecer sobre a Taxa de Controle de Fiscalização Ambiental (TCFA), do Ibama, para servir de base de orientação aos Sindicatos Filiados que quiserem questionar judicialmente o reajuste de 158% da TCFA, que vem sendo aplicado desde o quarto trimestre de 2015 e se estende para 2016. Paralelamente, a Fecombustíveis busca junto ao Ministério do Meio Ambiente e Ibama implementar uma readequação à Lei 10.165/2000, para serem atualizadas as faixas de faturamento bruto anual, que definem pequena, média e grande empresa, que se encontram defasadas. A Federação também busca alterar o grau de risco da atividade dos postos de combustíveis, que hoje é considerado no mesmo nível das refinarias, para outro que seja proporcional à realidade da atividade. Tal parâmetro onera sobremaneira o empreendimento, lesando a revenda como um todo.

menos é o que afirma um dos principais ministros. Então, por que meses e meses desta discussão? Alguns, com notável razão, já chegaram à conclusão que isto faz parte de um show ensaiado entre governo e oposição e demais componentes políticos, com o conluio da imprensa, para manter o país distraído dos reais motivos para uma varredura nos dirigentes e lotação dos cárceres pela condenação dos corruptos. A Petrobras foi destruída. Atualmente, vale cerca de 10% do que já foi seu valor real. Isto, por si só, representa um crime de lesa-pátria. Este fato, de per si, deveria ter causado o impeachment de pelo menos três supremos mandatários deste país. O Conselho de Administração da estatal deveria ser responsabilizado civil e penalmente. Todos os envolvidos deveriam ser punidos. Mas, triste país o nosso onde destruir a Petrobras não parece ter tanta importância como possuir um Fiat Elba. Combustíveis & Conveniência • 7


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