GIBI | Política, eu? | 1ª Edição

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Este material que você tem em mãos faz parte do projeto “Político, Eu!?!: Programa de Educação Político-Cidadã”. Ele foi desenvolvido especialmente para os alunos do 8º e 9º ano das escolas públicas do Ensino Fundamental 2 do município de Fortaleza.


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4 Cadernos especiais

22 DE AG OSTO DE 2023

24 DE A G O S T O DE 2023

2 9 D E A GO ST O D E 2 02 3

3 1 D E A G O ST O D E 2 02 3

#1

#2

#3

#4

FORTA LEZA - CEA RÁ

FORTALEZA - CEARÁ

FORTALEZA - CEARÁ

FERNANDA BARROS

FORTALE ZA - CE ARÁ

Angela Viana, 72, diz que faz uso dos seus direitos e, assim, vive melhor

QUAL SEU LUGAR DE

CIDADÃO NESSE PAÍS?

Pensar a cidadania e as estruturas de estado brasileiro é entender que cada pessoa tem seus direitos. Nesse sistema democrático emergem as políticas afirmativas para reduzir a desigualdade, os déficits de acesso à saúde, educação, emprego...

PELO DIREITO DE

ENVELHECER

A luta pelos direitos das mulheres O COTIDIANO É encabeça o debate sobre representação

POLÍTICO

plural. A seguir, vamos entrar nos conceitos do estado democrático e entender como funciona a máquina pública

O aumento da população na terceira idade precisa ser olhado por toda a sociedade. Entenda como o Estatuto da Pessoa Idosa garante dignidade e qualidade de vida

2 Lives

4 Programas de TV 4 webdocs

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FERNANDA BARROS

João Gabriel, de 12 anos, vê na escola um ambiente essencial para desenvolver pensamento crítico e relações sociais

Mariana Lacerda, cientista social, militante e pesquisadora, fala sobre a importância da participação feminina na política

FERNANDA BARROS

FERNANDA BARROS

Rubéns Lopes, 36, professor de dança, acessou a política de cotas pela primeira vez em 2004 e viu sua trajetória ser impulsionada pelas políticas afirmativas

POR UMA

INFÂNCIA CIDADÃ

Para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes e uma sociedade mais igualitária, é preciso estimular o debate sobre o que é ser cidadão desde cedo. Entenda o papel da escola nesse processo


A história do HQ no Brasil A história em quadrinhos no Brasil tem uma longa trajetória. Ela inicia no século 19. Alguns marcos importantes incluem:

1869 O cartunista Angelo Agostini lança As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte, considerada a primeira História em Quadrinhos (HQ) brasileira e uma das mais antigas do mundo. A HQ contava a história de caipiras que tinham acabado de chegar à cidade.

1876 Angelo Agostini funda a Revista Illustrada e, nela, em 1883, publica As Aventuras de Zé Caipora, uma grande inovação para os quadrinhos na época.

1905 É lançada a revista O Tico-Tico, a primeira revista em quadrinhos do país, dedicando-se mais especialmente ao público infantojuvenil. Uma iniciativa do desenhista Renato de Castro apresentada ao jornalista Luís Bartolomeu de Souza e Silva. Angelo Agostini criou o logotipo da revista, que contou com a participação de grandes artistas brasileiros, entre eles, os cearenses: Luiz Sá, famoso pelo trio “Reco-Reco, Bolão e Azeitona”, Leônidas Freire e Gustavo Barroso.

o Suplemento juvenil. A publicação vinha em tamanho tabloide (um formato menor do que o do jornal tradicional). O responsável por trazer esse formato para o Brasil foi Adolfo Aizen, jornalista russo naturalizado brasileiro, considerado por alguns como o “pai dos quadrinhos brasileiros”.

1937 Surge o estilo Comic Book no Brasil com a chegada da revista Mirim. As histórias, antes publicadas por capítulos nos suplementos, passam a ser publicadas de forma completa, como já acontecia nos EUA.

1938 O astrônomo, pintor e escritor cearense Rubens de Azevedo publica no jornal O Estado as tiras humorísticas de “Sacha: o detetive particular”, e, em 1940, no mesmo periódico, “Uma Viagem a Saturno”, ficção científica em 51 capítulos.

1939 O surgimento do Gibi O Grupo Globo lança a revista chamada O Gibi. Isso mesmo! Gibi foi o nome de uma revista, e o termo era uma gíria que significava “menino, moleque”, como podemos ver o personagem que se apresentava na capa dessas revistas. Contudo, com o sucesso das vendas e a sua popularidade, a palavra “Gibi” passou a ser sinônimo das revistas brasileiras de histórias em quadrinhos.

Primeiro exemplar da Revista “O TicoTico” publicado em 11 de outubro de 1905

1929 Os quadrinhos brasileiros passam a ser mais divulgados com a chegada de A Gazetinha, um suplemento que começou a ser publicado junto com o jornal A Gazeta em setembro de 1929. Em 1934 foi a vez do jornal A Nação também publicar os seus quadrinhos:

Anúncio do lançamento da Gibi no jornal O Globo, de 12 de abril de 1939

1942 A revista O Cruzeiro publica em suas páginas os cartuns do “Amigo da Onça”, do cartunista Péricles, um sucesso na época.

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1959

1985

Criada por Mauricio de Sousa a primeira tirinha oficial da “Turma da Mônica”. O primeiro personagem que Maurício criou para a turminha foi o simpático cãozinho Bidu, e o jovem cientista Franjinha. Os personagens icônicos Cebolinha, Cascão, Chico Bento, Magali e Mônica surgiram depois.

Os artistas Angeli, Glauco e Laerte nos apresentam, pela primeira vez, Los 3 Amigos (Angel Villa, Laerton e Glauquito), um sucesso dos quadrinhos underground. As aventuras dos personagens acontecem ambientados no velho bang-bang mexicano, entre conflitos, sexo e perversões, enquanto satirizam a realidade no país... no caso, o Brasil.

1989 Primeira tirinha de Maurício de Sousa é publicada no jornal Folha da Tarde

1960 A revista O Pererê, escrita e ilustrada por Ziraldo, é lançada pela editora O Cruzeiro, com personagens e temas mais voltados para a cultura brasileira, fosse no seu folclore, costumes, animais nativos e meio ambiente, tudo muito inédito. Neste mesmo ano, também começam a surgir os primeiros super-heróis nacionais. Entre eles: Escorpião, Raio Negro e Capitão 7.

O cartunista Ziraldo publica a revista O Menino Maluquinho, baseada no livro de sucesso de mesmo nome. A revista, voltada para o público infantil, durou de 1989 a 2007. Nas décadas de 1980 e 1990 várias outras revistas em quadrinhos são publicadas.

1970 Surge a primeira revista da Turma da Mônica. Na capa, Mônica e Cebolinha em destaque, apesar de outros personagens também terem espaço na publicação. Horácio, Franjinha, Jotalhão, Cascão e Bidu também estão presentes na primeira capa.

Primeiro exemplar da revista O Menino Maluquinho

2017 O Curso Básico de Histórias em Quadrinhos da Fundação Demócrito Rocha, organizado por Daniel Brandão, recebeu o Troféu HQ MIX, o maior prêmio do segmento na América Latina. Acesse www.fdr.org.br e confira os cursos que estão com inscrições abertas!

CONCLUSÃO

1973

Com uma cena vibrante de artistas, eventos e editoras voltadas para a publicação das HQs, o gênero continua a evoluir e a se profissionalizar, tornando o Brasil um importante polo de produção de História em Quadrinhos na América Latina e para o mercado estadunidense.

O surgimento, pela primeira vez, do personagem Capitão Rapadura, o herói que tudo atura, no Almanaque do Mino, renomado artista plástico, ilustrador e quadrinista cearense. O Rapadura passaria a ter uma revista própria em 1997.

Convido você, que leu essa breve linha do tempo, a pesquisar mais sobre as histórias em quadrinhos no Brasil. Afinal, são mais de 150 anos de história e curiosidades que você, com certeza, ficará fascinado.

Primeira edição da revista, até então, Mônica e a sua Turma

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EXPEDIENTE FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA

POLÍTICO, EU!?

Luciana Dummar Presidência

Valéria Xavier Coordenação Geral

André Avelino de Azevedo Direção Administrativo-Financeira

Andrea Araújo Projeto Gráfico e Editora de Design

Marcos Tardin Gerência-Geral

Kamilla Damasceno e Welton Travassos Designers

Raymundo Netto Gerência de Criação de Projetos

Henri Dias Analista de Marketing Digital

Chico Marinho Gerência de Audiovisual

Letícia Frota Social Media

Lia Leite Gerência Editorial

Daniele de Andrade Analista de Projetos

Andrea Araújo Gerência de Marketing & Design

GIBI

Aurelino Freitas e Fabrícia Góis Análise de Projetos UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE (UANE)

Deleon Stu Ilustração e Roteiro Monalisa Soares Curadoria de Conteúdo

Prof. Dr. Deglaucy Jorge Teixeira Gerente Educacional

Daniele Andrade Pesquisa e Criação de Conteúdo das páginas 30 e 31

Profa. Ms. Jôsy Cavalcante Coordenadora Pedagógica

Daniel Oiticica Revisão

Esp. Marisa Ferreira Coordenadora de Cursos e Secretária Escolar Isabela Marques Desenvolvedora Front-End Germana Cristina e Rebeca Azevedo Estagiárias em Mídias e Tecnologias para Educação Arielly Ribeiro Estagiária em Pedagogia

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