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N.º40 Abr-Jun 2016 Pág. 75-78

que urge fazer dos Sistemas de Informação em saúde no seu salutar confronto com respectivo uso multiprofissional: ● O SI respeita as necessidades de cada profissão? Respeita barreiras mutuamente concordadas entre profissões? Serve as necessidades das ações conjuntas? Quais são estas ações? ● Há uma progressiva homogeneização dos registos dos profissionais e interoperabilidade técnica e semântica? Sem estes aspetos, não é possível a multidisciplinaridade atuante.

metros. Por exemplo, desenvolver ações de formação em que Médicos Dentistas dão a conhecer a tabela de nomenclaturas a Enfermeiros e sensibilizam para o registo de problemas associados à saúde oral. Outro exemplo poderia ser o ensino da linguagem CIPE para médicos. ● Permissão de acessos controlados mas realistas aos SI quando os diversos profissionais ainda estão em formação. Como devem ser os acessos para estudantes/áreas de formação? Por exemplo a prática de atribuição de passwords que expirem no final

O desafio do uso multidisciplinar dos sistemas de informação passa precisamente por analisar a melhor forma de conseguir otimizar participação e ação coletiva, tendo por objetivo o reforço da segurança do doente, incrementando a qualidade e assegurando o trabalho multiprofissional

● Há dados utilizados por todos os profissionais embora em contextos diferentes? Dados comuns, que devem constar nos Planos de intervenção de cada um dos especialistas. É importante definir quais são e construir resumos comuns de dados em saúde. Por último, o uso adequado dos Sistemas de Informação, com vista à criação de equipas de saúde multiprofissionais, com eficazes práticas de trabalho presencial e virtual, disponíveis para os cidadãos, depende de ações que carecem de implementação mais efetiva nomeadamente: ● Formação interoperacional ‑ Consiste nos profissionais ensinarem outros especialistas de áreas distintas sobre a importância do registo de determinados parâ-

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do estágio/situação transitória, com privilégios de leitura e escrita, mas com ações/ práticas controladas ou supervisionadas digitalmente. Em conclusão, entendo que a tecnologia bem usada, tem a capacidade de ser o plano virtual onde, no presente e no futuro, se poderão equalizar de forma proporcional e adequada a representação e a ação dos diversos profissionais de saúde, que cuidam e pesam os multipolares aspectos da nossa vida e saúde. Nesse cyberSNS, os utentes serão também agentes transacionais e informacionais, bem como agentes ativos da sua informação e saúde.


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