Quais são as ferramentas essenciais para quem está começando?
O que os experts Pietra Ranucci, Djafran Ático e Patricia Ponciano têm a dizer sobre UX/UI?

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Dê seus primeiros Passos na carreira
Edição n 0 01
novembro de 2024
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Ao longo da sua história, o design tem sido uma disciplina em evolução, influenciada por mudanças culturais, tecnológicas e sociais. Nos últimos anos, uma área específica ganhou destaque no design contemporâneo: experiência do usuário (UX) e interface do usuário (UI). Embora relativamente novos, estes campos estão enraizados em princípios históricos de usabilidade, ergonomia e comunicação visual, demonstrando como o design sempre esteve centrado na interação entre pessoas e objetos, ambientes ou sistemas.
Essa edição, visa explorar as origens e o desenvolvimento das práticas de UX e UI, analisando como surgiram como resposta direta às necessidades da era digital, e como refletem princípios fundamentais do design ao longo da história. Ao pesquisar e criar uma revista temática, pretendemos compreender o impacto do UX/UI no design contemporâneo, destacando o seu impacto histórico e os desafios que irão moldar o futuro destas disciplinas.
Ao compreender o passado do design e sua transformação, podemos ver mais claramente a inovação e a transformação que UX e UI trouxeram para o campo, fornecendo soluções que equilibram estética, funcionalidade e, o mais importante, experiência do usuário.
Editor(a) de Arte e Diagramador(a): Anna Calixto
Repórter e Pesquisador(a) de Tendências: Amaro Mota
Redator(a) e Entrevistador(a):
Sophia Jardelino
Theo Aciolli Veridiana Almeida
Raul Luna
Samara Assi s
Revisor(a) de Texto: Samara Assis
Diretor(a) de Estilo: Veridiana Almeida
Consultor(a) Criativo(a): Raul Luna
Edição Especial - UX/UI
O QUEÉ UX/UI?
O SURGIMENTO do UX/ UI FERRAMENTASESSENCIAIS
DESIGN EM FOCO: HISTÓRIAS E DICAS DE QUEM FAZ GUIA PARA
Quando falamos em Design, normalmente pensamos em imagens e desenhos ou até na criação de peças, como cadeiras e embalagens. No entanto, assim como em outras áreas, o design também é dividido em especializações e funções, entre elas, UX e UI.
Mas, o que são esses dois termos? A sigla UX vem do inglês “User Experience”, ou, em português, Experiência do Usuário, nesse caso, a experiência é a percepção geral que você tem ao usar um produto
ou serviço, considerando se foi fácil, agradável e eficaz. UX é uma modalidade que se preocupa com como você se sente ao utilizar um site, um aplicativo ou um sistema. É sobre a facilidade de uso, se tudo está onde você espera e se você consegue realizar suas tarefas sem frustrações, ou seja, se você cumpre seu objetivo ao usar o aplicativo sem precisar pedir ajuda. O profissional que trabalha com isso é chamado de UX Designer — ele foca no caminho que o usuário percorre dentro do produto — como um guia turístico que ajuda você a chegar onde quer de forma rápida e tranquila. Esse profissional estuda como as pessoas utilizam o produto para garantir que a experiência seja fluida, satisfatória e eficiente.
Por exemplo, quando você usa um aplicativo de compras online, o UX Designer já pensou em como organizar o processo para que você encontre o que deseja. Adicione ao carrinho, escolha a forma de pagamento e finalize a compra de forma fácil e intuitiva-uma experiência ruim seria se você ficasse perdido, se não encontrasse as opções certas ou se tivesse
"Uma boa experiência de usuário permite que você realize as funções propostas sem pedir ajuda"
“O objetivo é o usuário e sua satisfação, garantindo que a experiência seja fluida, agradável e sem dificuldades.”
que clicar em muitos botões desnecessários.
Em resumo, o UX Designer é responsável por garantir que a navegação e o uso do produto sejam agradáveis, eficazes e sem dificuldades para o usuário, tornando a interação algo natural e confortável. Já a sigla UI vem do inglês que significa “User Interface”, ou, em português, Interface do Usuário (interface é a parte de um site, de um aplicativo ou de um sistema com a qual você interage diretamente. É como se fosse o rosto do aplicativo, onde você vê e toca em botões, em imagens e em tudo que aparece na tela para te ajudar a usar o programa).
O profissional responsável por essa área é chamado de UI Designer, ele se preocu-
pa com a aparência e com a fluidez da navegação de seu projeto (é importante lembrar que esses profissionais trabalham normalmente com projetos digitais), desde aplicativos até sites. O UI Designer vai se preocupar com a primeira impressão que o usuário terá ao entrar em contato com a tela do projeto, pois, irá interagir com os botões criados, com as cores, com as fontes, com a distribuição de cada informação, entre outros elementos visuais que compõem a interface.
Por exemplo, no seu celular, ao visualizar o menu de ícones (ícones são pequenas imagens que representam algo, como um aplicativo ou uma ação-por exemplo: o desenho de uma câmera é o ícone que você toca para abrir o aplicativo da câmera, e o ícone de uma lixeira pode representar onde deletar arquivos que você toca), e clicar em um deles ou digitar em um campo de texto ou arrastar algo, você está interagindo com a UI. Ela permite deixar o uso da tecnologia simples e fácil de entender, mesmo para quem não conhece muito de informática.
Em resumo, o UI designer é o agente responsável por tornar a tela visualmente agradável.
De forma geral, a “diferença” é que em UI Design você terá a preocupação da interação do usuário com a parte visual da interface e, em UX, de como essas interações irão funcionar positivamente, correspondendo às expectativas do usuário e permitindo que ele realize as funções propostas. Afinal, o objetivo em um todo é, nada mais e nada menos, que o usuário e sua satisfação
O UI Designer transforma a interface em algo visualmente atraente, organizando botões, cores e ícones de maneira intuitiva.”
. . .
"DEVEMOS PROJETAR A MANEIRA COMO AS PESSOAS SE COMPORTAM, NÃO PARA COMO GOSTARÍAMOS QUE ELAS SE COMPORTASSEM"
DESDE AS PRIMEIRAS INTERFACES GRÁFICAS DESENVOLVIDAS
ATÉ O ATUAL DESIGN CENTRADO NO USUÁRIO, A HISTÓRIA DO UX/UI REFLETE A BUSCA POR ACESSIBILIDADE, EFICIÊNCIA E EXPERIÊNCIAS ENVOLVENTES.
Àprimeira vista, a origem do Designer de Interface e do Designer de Experiência foi o resultado de um desenvolvimento da história do design e também da interação homemmáquina. As bases dessas disciplinas residem em princípios ergonômicos, cognitivos e de design industrial. Contudo, foi com a progressão da tecnologia digital, particularmente com a criação das interfaces gráficas e a difusão da internet, que o UX/UI se estabelece como áreas autônomas e essenciais na concepção de produtos digitais.
AS PRIMEIRAS INTERFACES E O PAPEL DA USABILIDADE
Na década de 1970, quando os computadores pessoais ainda estavam em suas fases iniciais, a interação com essas máquinas era limitada a comandos de texto e exigia conhecimento técnico especializado. Durante esse período, a ideia de tornar essas interações mais acessíveis começou a emergir, liderada por pesquisadores de ergonomia e psicologia cognitiva que se preocupavam com a facilidade de uso e eficiência das interfaces. Um exemplo fundamental
foi o trabalho realizado no Xerox PARC, com o desenvolvimento do Xerox Alto em 1973, um dos primeiros computadores a adotar uma interface gráfica de usuário (GUI), que utilizava ícones e um mouse para facilitar a interação.
Essas inovações influenciaram diretamente o surgimento do conceito de “usabilidade”, que buscava criar produtos e sistemas que qualquer pessoa, independentemente de sua familiaridade com a tecnologia, pudesse operar com facilidade. No final dos anos 1980 e início dos 1990, empresas como a Apple e a Microsoft começaram a adotar interfaces gráficas em seus sistemas operacionais, tornando a interação com o computador muito mais intuitiva e acessível para o público. O conceito de usabilidade tornou-se um dos pilares do design de interface, focando em reduzir a curva de aprendizado e aumentar a eficiência do usuário.
O NASCIMENTO DO USER EXPERIENCE (UX)
O termo “User Experience” foi popularizado nos anos 1990 por Don Norman, um renomado pesquisador e autor que, na época, trabalhava na Apple. Ele cunhou o termo para descrever uma
abordagem holística no design, que ia além da simples interação com a interface, abarcando todas as experiências do usuário ao usar um produto ou serviço. Para Norman, a experiência do usuário envolvia não apenas a interface visual, mas também as sensações, emoções e percepções geradas ao longo de toda a jornada de uso de um produto.
A partir daí, o UX passou a ser uma disciplina que envolve não apenas o design visual, mas também aspectos de pesquisa com usuários, testes de usabilidade, arquitetura da informação e a análise da jornada do usuário. O objetivo do UX é garantir que o produto não seja apenas funcional, mas também intuitivo, agradável e eficiente, colocando o usuário no centro do processo de design
Espremedor de laranja Juicy Salif de Philippe Starck representando o design visceral
O PAPEL DO USER INTERFACE (UI)
Enquanto o UX foca na experiência geral do usuário, o UI (User Interface) se concentra na parte visual e interativa dessa experiência. O UI trata de todos os elementos gráficos e de interação que os usuários encontram ao utilizar um produto digital, como botões, ícones, tipografias, cores e animações. Ele está profundamente enraizado no design gráfico, mas com o avanço das tecnologias digitais, evoluiu para abranger questões de interatividade e fluidez na navegação.
No contexto de produtos digitais, o UI se preocupa com a organização e apresentação desses elementos, garantindo que eles sejam não apenas esteticamente agradáveis, mas também funcionais e coerentes com a experiência proposta. O design de interface é a ponte entre o usuário e a máquina, transformando
conceitos abstratos de interação em elementos concretos e tangíveis na tela.
A CONSOLIDAÇÃO DO UX/UI NO
DESIGN DIGITAL
O surgimento da internet nos anos 1990 e o crescimento exponencial da web nos anos 2000 trouxeram novos desafios para o design digital. Com o crescimento dos dispositivos móveis e a necessidade de criar interfaces que funcionassem em diferentes tamanhos de tela e contextos, o UX/UI tornou-se ainda mais essencial. Surgiram conceitos como o design responsivo, onde as interfaces se adaptam a diferentes dispositivos, e o mobile-first design, que prioriza a experiência em dispositivos móveis.
Com o tempo, ferramentas e métodos de design foram desenvolvidos para apoiar a criação de interfaces e experiências centradas no usuário. O uso de wireframes, protótipos interativos e testes de usabilidade tornou-se prática comum no processo de design. Ao mesmo tempo, o UI evoluiu para incorporar novos estilos visuais, como o flat design e o material design, que
simplificam a interface, tornando-a mais leve e intuitiva, refletindo a tendência de minimalismo no design digital.
O FUTURO DO UX/UI
Hoje, o UX/UI não apenas molda a maneira como interagimos com produtos digitais, mas também influencia áreas emergentes como a realidade virtual, a realidade aumentada e o design de interfaces conversacionais, como assistentes de voz e chatbots. À medida que novas tecnologias surgem, a função do UX/UI será ainda mais crucial para garantir que essas inovações sejam acessíveis, inclusivas e orientadas pelas necessidades dos usuários.
Em resumo, o surgimento do UX e do UI foi uma resposta à crescente complexidade dos produtos digitais e à necessidade de tornar essas interações mais intuitivas e centradas nas pessoas. Desde os primeiros passos com a usabilidade até o atual foco em criar experiências envolventes e agradáveis, o UX/UI continua a evoluir, moldando o futuro do design digital.
CONECTAM: DICAS DE LEITURA ESSENCIAIS
1. Design do Dia a Dia Don Norman- Ano 1998
2. Hooked: Como Construir Produtos e Serviços Formadores de Hábito Nir Eyal- Ano 2014
3. The Elements of User Experience
Jesse J. Garrett - Ano 2002
4. Design Emocional Don Norman - Ano: 2004
5. User Interface Design and Evaluation
Debbie S., Caroline J., Mark W. & Shailey M. - Ano: 2007
as ferramentas de design que são essenciais para transformar ideias em experiências digitais de sucesso.
NOTA DO EDITOR
O design de UX/UI está cada vez mais no centro de desenvolvimento de produtos digitais, e as ferramentas certas são essenciais para garantir um trabalho eficiente e de qualidade. O segredo é escolher aqueles que se ajustam ao seu fluxo de trabalho, permitindo criar experiências que encantem os usuários
Ámedida que o design digital continua a avançar, a área de UX/UI exige ferramentas que sejam continuamente mais avançadas para auxiliar os profissionais a produzir interfaces que não sejam apenas bonitas, mas também intuitivas. A importância dessas ferramentas não pode ser subestimada para garantir que os usuários finais tenham uma experiência ideal ao interagir com sites, aplicativos e plataformas. Aqui estão as principais ferramentas que transformaram o trabalho dos .designers
"Uma boa ferramenta de UX/UI transforma ideias em experiências intuitivas, acelerando a criação e a inovação."
O Figma se destaca como uma ferramenta de design UX/UI por permitir a colaboração em tempo real entre designers, facilitando a integração com equipes de desenvolvimento. Ele oferece recursos como prototipagem e a transferência direta de designs para os desenvolvedores, tudo em uma única plataforma. Além disso, o Figma é acessível via navegador, tornando-o compatível com diferentes sistemas operacionais, sem a necessidade de instalação de softwares complicados.
O Adobe XD é como uma caixa de ferramentas para designers que já conhecem outros produtos da Adobe. Com ele, você pode criar wireframe, animações e simulações interativas para seus designs de sites e aplicativos. A integração com a Creative Cloud facilita o uso de ativos de outras ferramentas da Adobe, como Photoshop e Illustrator, tornando o fluxo de trabalho ainda mais fluido para designers que trabalham em múltiplos projetos.
O Sketch é como o pioneiro no mundo do design de interfaces, sendo uma das primeiras ferramentas criadas exclusivamente para isso. Com um design simples e baseado em vetores, ele oferece uma variedade de plugins para expandir suas funcionalidades conforme a necessidade de cada projeto. Mesmo sendo mais antigo, o Sketch ainda é muito relevante, especialmente para equipes que buscam simplicidade e eficiência
O InVision é como uma sala de prototipagem onde os designers podem criar simulações interativas dos seus projetos. Além dos protótipos clicáveis, ele oferece ferramentas para feedback visual, facilitando a colaboração entre os designers e outras pessoas envolvidas no projeto. O diferencial do InVision é a capacidade de transformar esboços em protótipos funcionais rapidamente, permitindo ver como será o produto final antes mesmo de começar a programar
O Axure RP é como um laboratório avançado para projetos que exigem prototipagem detalhada e complexa. Embora tenha uma curva de aprendizado mais acentuada, com ele, é possível criar projetos altamente funcionais, com lógica avançada, fluxos dinâmicos e interação com dados
O Marvel é como uma máquina de prototipagem rápida e simples. É perfeito para designers que precisam testar ideias rapidamente e receber feedback ágil de equipes ou clientes. É uma ótima escolha para startups ou pequenas equipes de design, por ajudar a validar ideias de forma rápida e eficiente
O Zeplin não é exatamente uma ferramenta de design, mas atua como uma ponte entre designers e desenvolvedores. Ele facilita a comunicação, fornecendo aos desenvolvedores todos os detalhes necessários sobre o layout, espaçamento, fontes e estilos de um projeto, garantindo que o produto final fique alinhado com o design original
Conversamos com Pietra Ranucci, Djafran Ático e Patricia Ponciano, profissionais do CESAR school e CESAR org, que reúnem suas experiências, ferramentas indispensáveis e visões sobre o futuro do design digital
O verdadeiro valor do designer está em pensar soluções para problemas; deixar bonito é o fim do processo.
Pietra Ranucci é Service Designer, professora e mestra em Design, atuando no CESAR School e CESAR Org. Suas hard skills incluem design de serviços, desenvolvimento de estratégias centradas no usuário, facilitação de processos criativos e ensino de metodologias de design. Combinando teoria e prática, Pietra é referência na formação de novos profissionais e na criação de soluçõesinovadoras.
A gente queria saber como você começou sua carreira em UX design?
Conheci o design quando eu trabalhava com gerenciamento de projetos digitais, foi nesse período que me apaixonei pelo design. E aí eu, a partir disso, estudei o design, para entender se ele tinha match com o meu repertório e com a minha bagagem, que até então era administração de empresas. E aí, eu fiz especializações. Fiz um MBA e fiz um mestrado, voltados para a área do design e afins. Isso me possibilitou entrar no mercado de trabalho para atuar com algumas partes do UX em si.
Olhando para esse passado percebo que trabalho muito com requisito, com experiência, com facilitação. Vejo ser áreas em que consigo juntar com a bagagem que eu já tive de administração e entendo que consigo entregar coisas bem interessantes. O início veio dessa paixão, dessa curiosidade, e de ver o design como um trabalho mais atrativo do que a administração de empresas.
Quais as tendências que você vê emergindo no campo do UX design?
Essa pergunta me assusta!
Ela me assusta porque todo mundo acha hoje que IA é tudo, que IA vai resolver.
O que eu mais vejo em sala de aula é as pessoas resolvendo as coisas com IA, programando por IA, criando um insight de uma pesquisa por IA.
Para mim, a principal tendência é
os cérebros diminuírem. Porque os novos profissionais não vão saber pensar criticamente. Porque eles não vão saber discutir. Porque eles dependem de uma inteligência artificial para as coisas acontecerem.
Como UX engloba muitas fases, muitas etapas, muitas possibilidades, todo mundo tem essa ideia do imediatismo, da velocidade 2, aquela coisa que tem que ser rápida, e eles acabam usando a IA para fazer tudo. Mas, a meu ver, a IA pode ser usada para coisas operacionais, não para pensar. Ela não pensa, quem pensa é o ser humano.
O que vai acontecer? Imagino que no futuro a IA estará criando sites, se já não está criando, só que serão sites só com técnica, sem personalização, sem olhar para o usuário, sem entender o humano.
Para mim, nessa relação falta o humano. E se falta o humano, nosso objetivo não foi conquistado, certo? Porque nosso objetivo é trabalhar com o desenvolvimento das coisas centradas no humano.
E se você fosse dar conselhos para uma pessoa que está querendo entrar nesse mundo do UX design?
Bom, eu trabalho com graduação, trabalho com especialização. Na graduação, a gente forma designers a partir do zero. Pode até ter bagagem anterior, mas a gente forma eles numa perspectiva de quatro anos. Entregamos muitas possibilidades para eles escolherem a área de atuação. Quando a gente trabal-
ha com a especialização, eu dou aula no design de interação para artefatos digitais, a gente trabalha com muitas pessoas ali que estão tentando migrar de carreira, mudar de área. O conselho que eu dou sempre, para ambos, é estudar. Porque é o estudo que faz com que a gente possa ser crítico a ponto de ter opinião, de ter posicionamento.
A gente vai conseguir muita coisa com a experiência, nosso primeiro wireframe é muito diferente do nosso wireframe atual, certo? Mas a gente precisa estar em constante atualização. Falar com a galera da área, estar em contato com o networking, participar de grupos de pesquisa sobre o assunto, entender como as outras pessoas estão olhando, analisando. Eu participo de grupos de pesquisa, de design, para saber o que os outros estão falando, as dúvidas que os outros estão tendo. Para contribuir também! Se alguém me ajudou em algum momento, então eu também quero ajudar. Estou sempre de olho no que está acontecendo e isso ajuda muito, porque como o meu dia é muito cheio, eu não tenho tempo de ficar pesquisando, além daquilo que eu trabalho, e de repente chega lá uma dica super legal, que eu anoto e vejo depois. O networking é fundamental e o networking é estar dentro desses meios.
PATRÍCIA PONCIANO
Patrícia Ponciano é UX/ UI Designer no CESAR, especializada em Design de Interação e Experiência do Usuário. Com uma trajetória acadêmica na Escola CESAR, onde atualmente é estudante de Design, ela une seu conhecimento teórico com a prática em projetos inovadores. Com uma abordagem centrada no usuário, Patrícia se torna um exemplo de foco e determinação.
Como você começou a carreira de UX/UI e o qua motivou?
Não tem como dissociar isso do início da faculdade. Porque antes de entrar na faculdade eu não tinha noção do que era UX/UI! Até hoje acho que vários profissionais nem tem toda essa noção do que realmente é.
O UX/UI é só uma das partes de design que já trabalha com todo o resto que existe. Eu comecei, na carreira mesmo, quando fui contratada no CESAR. Nessa época, eu já tinha pretensão de
Para fazer um design que funciona, ele precisa ser um projeto que esteja na realidade e que seja factível para todas as pessoas envolvidas.
trabalhar em UX/UI, por conta da própria faculdade. No primeiro projeto da matéria de projetos eu falei: Pô, isso daqui é muito legal! Tô trabalhando com muitas coisas, vou continuar nisso!
Quais as maiores dificuldades que você enfrenta no dia a dia como designer?
Hum… Que coisa, né rapaz?!
Primeiro, eu acho necessário falar um pouquinho do panorama que a gente tem em relação à área de atuação mesmo, né?
Trabalho com projetos. E projetos normalmente tem clientes que são demandantes daquilo ali. Também tem uma pessoa a product owner, que é como a “proprietária do produto”, né? Que, geralmente, está do lado do cliente, mas que também tá dentro da nossa equipe técnica e tem uma visão um pouco diferente do produto. É esse cliente que demanda normalmente: Olha preciso
disso, tem que ser dessa forma, tem que ter tal e tal e tal. E aí, a gente precisa balancear essa questão, ter senso crítico. Ver que o cliente quer isso daqui, mas também ser firme e dialogar com ele, dizer. Se você for por esse caminho, isso daqui provavelmente não dá certo, a gente não chega no seu objetivo que é aquele outro ali. É o primeiro desafio, né? É muito diálogo, às vezes até um pouco de lábia mesmo, com o cliente para falar: Ó, realmente não dá certo.
O segundo desafio seria, acredito, a multidisciplinaridade. A gente sempre trabalha com outros profissionais que a gente precisa ouvir para conseguir fazer um design, né? Para fazer um design que funcione, ele precisa ser um projeto que esteja na realidade e que seja factível para essas pessoas também. Então, é muito diálogo sempre, todos os dias! Esse seria o segundo desafio. E desafio aqui não falando necessariamente de
dificuldades, mas sim de coisas que a gente tem que fazer no dia a dia.
É por isso que tô pagando uma cadeira de Ciência da Computação, gente, tô cursando a Front End. Isso é relativamente comum. É importante entrar um pouco no mundo do outro, entender um pouco melhor sobre como as pessoas trabalham.
Para gente finalizar, você pode dar três conselhos para quem quer iniciar na área?
Primeiro, tem que estar acostumada a lidar com frustrações, porque eles vão acontecer!
Vai acontecer também bloqueio criativo. Você olha para tela e vai ver que está faltando alguma coisa, que não está com aquela cara que tem que ter. Então, a segunda dica é pesquisar por referências. Sempre procurar referências, desenvolver seu repertório, e sempre estar se atualizando em algum sentido. E terceiro, como eu disse, se habituar às ferramentas e com o trabalho em equipe também. Como a gente sempre trabalha em equipe, precisamos entender, também, qual é a visão que as outras pessoas da equipe têm acerca do design e do que você está fazendo, sejam elas pessoas de design ou não
DJAFRAN ÁTICO
Djafran Ático, também conhecido como Dja, é MSc em Design e Designer Sênior, com uma carreira sólida na criação de soluções visuais e digitais. Atualmente é professor na Escola CESAR, onde compartilha seu vasto conhecimento e experiência com as novas gerações de designers. Com uma abordagem crítica e inovadora, Dja traz uma visão única sobre o design, sempre buscando a integração entre estética e funcionalidade. Entrevistamos Dja durante uma de suas aulas, foi uma conversa super divertida e animadora que durou umas 2h! Aqui temos só algumas partes da nossa conversa, o áudio na integra pode ser conferido através do Qr code ao final da entrevista.
Queria saber em primeiro lugar como você começou a sua carreira em UI. O que te motivou a chegar nessa área?
Essa é fácil! O ódio! Eu até escrevi um artigo sobre como o ódio moveu minha carreira, está no site do
CESAR.
Sou designer formado pela Federal, no formato design 1.0: o cara que trabalha em agência para fazer marca, campanha, etc., deixando tudo bonitinho. Por 17 anos, trabalhei de agência em agência e também tive meu próprio escritório de design, mas sempre no mesmo formato. Minha praia nunca foi o digital, sempre gostei de papel e impressos. Trabalhei até em gráficas na parte de criação. Mas comecei a perceber que esse mercado é bem complicado. A galera é muito covarde e egoísta. Sempre gostei de trabalhar em equipe, mas nas últimas agências que trabalhei, as equipes de design eram muito egoístas.
Numa dessas agências, eu trabalhava para um cliente que me dava certa visibilidade, porque os produtos estavam no mercado o tempo todo. Quando um amigo precisava de ajuda, eu estava sempre pronto para ajudar, mesmo que fosse até
de madrugada. Mas quando eu precisava de ajuda, as pessoas simplesmente ignoravam. Isso me desgastou muito, a ponto de começar a ter problemas de saúde como dores de estômago e pressão alta.
Foi o ódio que me motivou a mudar de área e buscar um lugar onde eu pudesse realmente
Decidi sair e, com o apoio da minha esposa, comecei a procurar algo novo. Por sorte, encontrei amigos do CESAR que me sugeriram fazer um curso online de UX. Foi aí que entendi o que era UX Design. Um dos amigos me sugeriu dois livros sobre o assunto. Preparei um currículo e um portfólio mínimo e consegui várias entrevistas, sendo selecionado pelo CESAR. Eles perceberam que eu era muito verde em UX, mas tinha muita experiência visual. Hoje, trabalho bem com UI e UX, graças ao apoio da equipe. No CESAR,
colaborar e crescer
aprendi que você precisa dominar várias áreas para poder colaborar e crescer.
Foi o ódio que me motivou a mudar de área e buscar um lugar onde eu pudesse realmente colaborar e crescer.
Qual conselho você daria para uma pessoa que quer iniciar nessa área de UI?
Veja, primeiro conselho, estude UX também, de verdade. Imagine o design como uma linha do tempo, onde na primeira ponta temos um problema a ser resolvido e na última, a entrega visual, o UI. Começamos com um problema, um desafio que exige imersão, aprender sobre ele, e isso é incrível porque todos os dias aprendemos algo novo.
O pessoal do quarto período, por exemplo, está aprendendo sobre planos de saúde, porque esse foi o desafio dado. Sempre enfrentaremos novos desafios, então, imersão, validação e conversa com o usuário são essenciais. Precisamos entender quem é essa pessoa, validar com o cliente e transformar isso em uma solução que faça sentido. Depois disso, mapeamos fluxos para levar o usuário do ponto A ao B e, no final, deixamos tudo bonito. Vejo que o valor do designer está em pensar soluções para problemas, deixar bonito é o fim do processo. Não foque apenas em ser um mestre do Figma, porque até um estagiário pode fazer uma tela bonita. O verdadeiro valor está em trabalhar o UX e o processo de tomada de decisão.
Desenhar um botão bonito no lugar errado não faz sentido. É importante entender o que o mercado sugere como novas tendências. As telas mudam
o tempo todo, seja a resolução ou as preferências dos usuários. Antigamente, botões precisavam de volume e sombra, hoje, um quadrado chapado com texto legível funciona bem. Os novos usuários, como minha filha, vão querer algo diferente do que consumimos hoje. Acompanhe o que essa galera está fazendo para aplicar no design. Pense sempre na solução primeiro e depois em deixá-la bonita. Minha dica é essa: esteja antenado no mercado e nas ferramentas, mas não se prenda só a isso. Proponha soluções bem-feitas e saiba desenhá-las.
Clique no Qr code e acompanhe na íntegra toda a entrevista
Com a velocidade da evolução tecnológica cada vez mais alta, o mundo do UX/UI design está sempre em constante transformação. Para quem busca ingressar na área, os caminhos podem parecer desafiadores, mas seguindo os passos certos e com determinação, certamente você conseguirá dar início a uma carreira promissora. Neste guia encontrará dicas valiosas para se tornar um profissional de sucesso, aumentando suas possibilidades no mercado de trabalho.
Se você está começando na área de UX/UI, é essencial construir uma base sólida de conhecimento, e isso começa com o estudo, no inicio a teoria [e o que vai trazer uma base solida de conhecimento. Felizmente, existem inúmeros recursos online, tanto gratuitos quanto pagos, que podem ajudá-lo a dar os primeiros passos, como os cursos disponíveis no Coursera, na Udemy e o Google UX Design Certificate. Se dedicar a essa etapa inicial é fundamental para entender os princípios que guiarão sua jornada como designer. No entanto, o aprendizado teórico por si só não é suficiente. É ao colocar a mão na massa que suas habilidades realmente se desenvolvem. Trabalhar em projetos pessoais pode ser uma excelente maneira de ganhar experiência prática e começar a explorar ferramentas como Figma, Sketch e Adobe XD. Além disso, experimentar métodos de pesquisa com usuários será crucial para aprimorar seu entendimento sobre como criar experiências significativas. Esses exercícios não só fortalecem seu portfólio, mas também permitem que você compreenda na prática os desafios e soluções da profissão.
Outro aspecto essencial é construir conexões. O networking desempenha um papel importante
no crescimento de qualquer carreira, e no universo do design não é diferente. Conectar-se com outros profissionais pode abrir portas para novas oportunidades, oferecer feedback valioso sobre o seu trabalho e até mesmo ajudá-lo a descobrir tendências e ferramentas inovadoras. Participar de eventos como webinars, meetups e conferências de UX/UI é uma forma eficaz de aprender e trocar experiências. Além disso, comunidades online são ótimos espaços para discussões produtivas e para fortalecer sua rede de contatos.
Avançar na carreira de UX/UI envolve equilibrar o aprendizado contínuo com a prática e a criação de uma rede sólida de conexões. Essa combinação não só molda um designer mais completo, mas também constrói uma trajetória mais rica e cheia de oportunidades.
O protótipo de interface é uma ferramenta fundamental no design e desenvolvimento de produtos digitais. Ele atua como uma versão visual e interativa do produto final, permitindo que designers, desenvolvedores e stakeholders avaliem e testem a usabilidade antes da implementação. A principal vantagem dessa abordagem é identificar problemas de usabilidade, navegação e interação de forma ágil e econômica, reduzindo retrabalhos futuros. Além disso, o protótipo facilita a validação de conceitos e ideias, proporcionando feedback dos usuários, ajudando na melhoria contínua do design.
A criação de protótipos é uma prática essencial para profissionais de design, por permitir testar diferentes abordagens e obter respostas rápidas sobre o que funciona ou não. Assim, dominar essa técnica ajuda a melhorar a colaboração entre as equipes, resultando em produtos digitais mais eficientes e alinhados às necessidades dos usuários.
▶▶Protótipos de Baixa Fidelidade: São rápidos e de baixo custo, geralmente utilizados para explorar ideias iniciais. Exemplos incluem esboços em papel e wireframes, que permitem um feedback ágil.
▶▶Protótipos de Alta Fidelidade: Mais detalhados e próximos do produto final, esses protótipos são úteis para testar a usabilidade e a interação com o usuário. Exemplos incluem mockups digitais e protótipos funcionais interativos.
▶▶Protótipos de Realidade Virtual (VR): Utilizam tecnologia imersiva para simular interações complexas em ambientes virtuais, sendo indicados para projetos que exigem uma experiência altamente envolvente.
▶▶Protótipos de Realidade Aumentada (AR): Integram o digital com o mundo físico, sobrepondo elementos virtuais no ambiente real, ideais para projetos que exploram interações mistas.
A escolha do tipo de protótipo depende do estágio do projeto e das necessidades específicas dos usuários.
Para criar um protótipo eficaz, é fundamental entender o público-alvo, garantindo que o design atenda às suas expectativas e necessidades. A simplicidade na interação também é essencial, evitando que os usuários se sintam perdidos em funcionalidades desnecessárias. Cores e elementos visuais devem ser usados de maneira estratégica, facilitando a navegação e a compreensão das informações. Além disso, testar e iterar constantemente é crucial, pois o feedback ao longo do processo permite ajustes que aprimoram a experiência final. Por fim, a colaboração constante com a equipe assegura que o protótipo atenda às expectativas do projeto, criando uma solução coesa e eficiente.
Desenvolver um protótipo de interface eficiente envolve algumas etapas essenciais que garantem uma experiência de usuário de qualidade. Primeiro, é fundamental entender os objetivos e requisitos do projeto, ou seja, o que o protótipo precisa resolver e as necessidades dos usuários. Em seguida, é preciso planejar o fluxo de navegação, organizando as telas e interações de forma clara e intuitiva. A criação do design visual também é crucial, levando em conta a identidade da marca e as melhores práticas de usabilidade. Para tornar o protótipo funcional, é importante usar ferramentas como Figma ou Adobe XD para construir interações reais. Após isso, é necessário realizar testes com usuários para identificar pontos de melhoria, fazendo ajustes com base no feedback recebido. Por fim, documentar o processo e manter uma comunicação clara com a equipe de desenvolvimento garante que o protótipo seja bem compreendido e executado.
Explorando
como a Realidade Aumentada e a Inteligência Artificial estão transformando o design de UX/UI.
Asinovações tecnológicas estão moldando uma nova era no design de Experiência do Usuário (UX) e Interface do Usuário (UI). A Realidade Aumentada (AR) e a Inteligência Artificial (IA) se destacam como protagonistas dessa revolução, transformando como interagimos com produtos e serviços digitais. A combinação dessas tecnologias aponta para um futuro onde as interfaces não apenas atendem, mas antecipam as necessidades dos usuários, entregando experiências imersivas, personalizadas e dinâmicas.
O flerte entre o mundo do design e a inteligência artificial deu novos passos, promovendo uma verdadeira revolução no UX/UI. A tecnologia pode proporcionar experiências mais personalizadas, aprendendo o comportamento do usuário e se adaptando em tempo real para tornar o uso das interfaces mais fácil e intuitivo. Outro fator importante é a popularização das tecnologias de Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR), que sugerem uma nova perspectiva sobre a Experiência do Usuário (UX). Agora, os utilizadores podem estar “dentro de interfaces”, usufruindo de uma experiência mais imersiva.
Vale ressaltar, porém, que a Inteligência Artificial não pode substituir o papel do designer, o proprietário da “inteligência artesanal”. As IAs surgem como uma nova ferramenta para otimizar as tarefas do profissional, possibilitando entregas de alta qualidade em tempos de elaboração menores.
Realidade Aumentada: Um Novo Horizonte para Interações
A Realidade Aumentada permite sobrepor elementos digitais ao mundo físico, criando experiências únicas e envolventes. No design UX/UI, essa tecnologia amplia os limites das interfaces tradicionais, proporcionando interações mais intuitivas e conectadas à realidade do usuário.
Imagine um aplicativo de navegação em que direções e informações contextuais são projetadas diretamente na visão do usuário, ou uma ferramenta de e-commerce que permite experimentar virtualmente roupas e acessórios. Essas aplicações práticas já são uma realidade e mostram como a AR está transformando o cotidiano e os desafios do design.
Inteligência Artificial: Interfaces que Aprendem
A Inteligência Artificial, por sua vez, possibilita interfaces que aprendem com o comportamento do usuário, tornando-se mais eficientes e relevantes com o tempo. Soluções como assistentes virtuais, sistemas de recomendação e interfaces dinâmicas são apenas o começo do que a IA pode oferecer. Além disso, a IA desempenha um papel crucial na análise de dados de interação, permitindo que os designers compreendam profundamente como os usuários navegam e utilizam produtos. Essa abordagem baseada em dados transforma o processo de criação e refina continuamente as experiências.
O verdadeiro potencial dessas tecnologias emergentes está na sua integração. Interfaces que combinam AR e IA podem oferecer assistentes inteligentes capazes de interpretar o ambiente em tempo real, personalizar experiências e apresentar soluções contextuais antes mesmo que o usuário perceba a necessidade. Por exemplo, imagine um óculos de AR que usa IA para identificar objetos, fornecer informações detalhadas sobre eles e sugerir ações, como um reparo ou uma compra. Essa convergência tecnológica está abrindo portas para novas fronteiras no design, onde a in-
teração é tão natural quanto uma conversa.
Desafios Éticos e Sustentabilidade
Por mais promissor que o futuro pareça, a adoção de AR e IA não é isenta de desafios. Privacidade, acessibilidade e impacto ético são questões que demandam atenção constante dos designers. As interfaces do futuro devem ser inclusivas e projetadas com um compromisso ético, garantindo que essas tecnologias trabalhem a favor da humanidade, e não como um obstáculo.
Uma Nova Era para o UX/UI
A jornada do UX/UI em direção ao futuro está apenas começando. À medida que AR e IA continuam a evoluir, os designers têm a oportunidade de criar experiências que não apenas atendam às expectativas, mas transformem a forma como vivemos e interagimos com o mundo. Resta aos profissionais do setor abraçar essas tecnologias, equilibrando inovação com responsabilidade, para moldar um amanhã onde a tecnologia esteja verdadeiramente a serviço das pessoas.
A inteligência artificial e o design devem andar juntos para criar experiências que sejam tão intuitivas quanto humanas.
UM GUIA DE CURSOS, FERRAMENTAS E EVENTOS QUE
VÃO IMPULSIONAR SUA CARREIRA NO DESIGN DIGITAL
Em um mundo cada vez mais digital, o design centrado na experiência do usuário é um pilar fundamental para o sucesso de produtos e serviços. Para aspirantes a UX/UI
Designers, a jornada de aprendizado vai além dos conceitos teóricos: é preciso explorar ferramentas práticas, acompanhar as tendências do mercado e se conectar com profissionais da área. Pensando nisso, preparamos um guia completo com cursos, canais do YouTube e conferências imperdíveis para quem deseja dar um salto na carreira.
PLATAFORMAS ONLINE: APRENDIZADO AO SEU ALCANCE
Seja você iniciante ou profissional em busca de especialização, as plataformas online oferecem cursos para todos os níveis. Confira os destaques:
Coursera - Cursos variados, incluindo temas como pesquisa de usuário, acessibilidade e design de interface.
Destaque: Google UX Design Professional Certificate – Um programa abrangente que co-
bre desde pesquisa até prototipagem, ideal para iniciantes.
Udemy - Conhecida por promoções frequentes, a Udemy possui cursos com excelente custo-benefício.
Recomendações:User Experience (UX) Design Fundamentals: Conceitos básicos de UX, como personas e jornadas do usuário.
• Figma UI UX Design Essentials: Domine o Figma, uma ferramenta essencial para criar interfaces funcionais e atraentes.
edX
Cursos gratuitos que vão do básico ao avançado, com certificado opcional.
• Destaque: Introduction to User Experience Design – Foco nos princípios fundamentais do UX, incluindo prototipagem e testes.
Cubos Academy
• Minicurso gratuito: Um curso introdutório sobre UX e UI Design, perfeito para quem está começando.
YOUTUBECONHECIMENTO GRÁTIS E DE QUALIDADE
O YouTube é um excelente recurso para quem busca tutoriais e insights rápidos. Explore conteúdos de alta qualidade em canais especializados:
1. Bootcampinho Gratuito UI/UX Design - Um curso completo com aulas práticas e teóricas, cobrindo os fundamentos de UX/UI.
2. Outros Canais Recomendados:
UX Now
UI Lab
NNgroup
The Future Academy
CONFERÊNCIAS: NETWORKING E TENDÊNCIAS
Participar de eventos é uma oportunidade única de se atualizar e trocar experiências com profissionais da área.
No Brasil, duas conferências se destacam:
1. UXConf BR - Considerada a maior conferência de UX do país, oferece palestras e workshops imperdíveis.
Próxima edição: Porto Alegre, outubro de 2025.
2. DexConf - Em sua 6ª edição, o evento abordará o tema “Experiências Imersivas”.
Datas: 29 e 30 de agosto de 2025.e que co
MEMÓRIAS SÃO ETERNAS E O AMOR NUNCA SE APAGA
Preserve suas lembranças de forma eterna. O Seguro Memória é a IA da Reconnect Company que coleta e organiza suas memórias ao longo da vida, permitindo que, após sua partida, familiares consultem sua história e vivam momentos inesquecíveis novamente. Uma conexão que ultrapassa o tempo, mantendo viva a essência de quem você é.
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