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5 Niterói 10/11 a 24/11/17

Edgard Fonseca A Casa Caiu Assédio Moral-Sexual edgardfonseca22@hotmail.com

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inalmente vieram à baila as acusações do marqueteiro Renato Pereira, dono da Prole Serviços de Publicidade. Além dos mais que previsíveis Sergio Cabral, Rodrigo Neves, Pezão e Eduardo Paes, entregou o então coordenador da comunicação da prefeitura de Niterói André Felipe Gagliano Alves. Naturalmente, a grande maioria dos jornais da cidade “ignorou” o fato por terem sido seguidamente contemplados, todos estes anos, com anúncios de páginas inteiras, e alguns, até com cargos mixurucas na combalida administração municipal de Niterói; desde que fizessem e publicaram, sem restrições, aquilo que o “mestre mandou”. Renato Pereira fez acusações gravíssimas, como fraude na licitação e nos contratos de publicidade, e exigência (que foi paga por três anos) de uma “mesada” de 20 mil reais mensais, para garantir a continuidade e manutenção da conta de publicidade da prefeitura nas mãos sugadoras da Prole. É claro que André Felipe negou simplesmente, como fazem todos os acusados. Mas, ainda não apareceram todas as ações e circunstâncias. Entretanto, o Renato Pereira não iria numa grave situação judicial como esta, perder tempo com um personagem desconhecido e inexpressivo política e socialmente, num cenário de Titãs do Crime. Seria gastar vela nobre com um defunto indigente e inadimplente. Este senhor

Prédio Histórico Abandonado

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Câmara Municipal de Niterói realizou, na última quinta-feira, sob a presidência do vereador Paulo Eduardo Gomes, audiência pública para tratar da preservação do prédio do antigo Colégio Brasil - o Palacete do Barão de Icaraí, no Fonseca. O imóvel foi alvo de recente incêndio cujas causas não estão claras. O dentista Nésio Brasil Alcântara reafirmou a disposição da família Brasil de doar o imóvel ao Município, para ser transformado em centro cultural e evitar a deterioração desse patrimônio histórico e cultural. Participaram da audiência o secretário de Cultura Marcos Gomes, o ex-prefeito Waldenir de Bragança, os vereadores Leonardo Giordano e Paulo Henrique, o jornalista Erthal Rocha, além de diversos ex-alunos. O Condomínio Solar do Barão deseja incorporar a propriedade, sob alegação que se encontra abandonada.

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André Felipe Gagliano Alves

Gagliano, dono de uma arrogância e de um pedantismo extremo, agora vai ter que se explicar para o juiz Marcelo Bretas. Vai tremer de medo, como tremiam os recrutas no tempo do Exército. Talvez não dê tempo de partilhar o espaço com o mentor intelectual do seu grupo, o Sergio Cabral, pois certamente ele acabará num presídio Federal. Mas, o caminho do recolhimento do sargentão, será inevitável. Será difícil, mas recolhido neste “retiro espiritual”, talvez ele possa avaliar os prejuízos que deu a tanta gente de bem. E tem mais; tem gente próxima dele comemorando. Ele não consegue agradar nem os seus subalternos subjugados. Nada como um dia depois do outro...

Encontro de Academias

Aldo Pessanha

Ordilei Alves Costa, Márcia Pessanha, Waldenir de Bragança e Hélio de Freitas Coelho

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s presidentes Waldenir de Bragança e Jorge Luiz Dodaro, das Academias Fluminense e Teresopolitana de Letras, foram os anfitriões da jornada comemorativa do Dia Nacional da Cultura e da Língua Portuguesa em Teresópolis. Reuniu academias e entidades congêneres de vários municípios do Estado do Rio.

onsidero irrecusáveis os movimentos de delação da opressão sobre pessoas com pretextos profissionais ou outros para obtenção de “favores sexuais”. É simplesmente inadmissível. Num passado recente um ator famoso chegou a declarar em tom de chacota que na Rede Globo, “ator empurrado por trás sobe mais depressa”. Nos corredores desta emissora e de tantas outras correm falações sobre inúmeros famosos, homens e mulheres, que só galgaram o sucesso por suas concessões sexuais para produtores e diretores. Estas práticas são muito antigas, inclusive aceitas por muita gente, como “regra do jogo”. Já entravam na empresa sabendo o que as esperavam, e simplesmente topavam. De uns tempos para cá surgiram os movimentos de reação e denúncias contra o assédio sexual. A prática é muito bem vinda e necessária como meio de contenção e regulação dessas relações, muitas vezes obscuras. Tipos como o médico Roger Abdelmassih e do produtor americano Harvey Weinstein, têm que ser extirpados do convívio social. Ou mesmo, tipos como o ator Kevin Spacey que estaria obcecado por Nathan Darrow, intérprete do agente Edward Meechum, de House of Cards. Ele manipula todos os seus recursos, incluindo repetir abusivamente uma cena de filme, só para obter a “vantagem” de beijar o “homem dos seus sonhos”. São criminosos e antiéticos e devem ser punidos. Estes são citados por serem famosos. Mas, no cotidiano de pessoas comuns estes fatos se repetem diariamente, com a mesma impunidade. A grande questão é que, toda vez que surgem movimentos como este, até que se encontre o equilíbrio dessas ações vão ocorrer exageros e mau uso da prática. Muita gente tem usado este pretexto para afirmar-se pessoalmente, resolvendo seus sentimentos de rejeição e desamor, contra-

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pondo com ódio peculiar existente nessas mentes desesperadas. Ou interpretam de forma distorcida e conveniente aos seus anseios emocionais, buscando atingir e conflitar com pessoas que apenas são mais expansivas e sem muito senso crítico. Recentemente foi divulgada uma carta de certo movimento feminino, onde foi considerado assédio sexual as seguintes situações: 1- “boa dia Princesa!” A mulher declarou que não deu a ele a intimidade de chamá-la de princesa. 2- “Ele de canto, olhou o meu decote!” Como assim? Nem para dizer que foi agressivo, insistente, invasivo e com olhar de tesão. Foi discreto, disfarçando o olhar... Onde está o assédio sexual? Afinal, o que quer esta mulher? Quer usar um decote, mas, ninguém pode olhar... Brincadeira! 3- “Belíssimo batom! Para quem é tanta beleza?” Esta situação ficou, como sempre, no campo do exagero e do infeliz e politicamente correto. Já não se pode, polidamente, achar qualquer coisa. Uma doida qualquer pode achar que é assédio. Uma situação assim, poderíamos dizer que é um “galanteio”; um simples elogio, que não faz mal a nenhuma mulher dotada de normalidade e equilíbrio. Nada que não se possa ser resolvido com uma simples resposta: “É exclusividade do meu namorado, ou marido”. Ou, “Já tem endereço. Lamento, mas, não é para você!”. E ficaria tudo pacificado e sem demandas e estresse. Acredito que haja também má fé nessas litigâncias. O interesse é tomar dinheiro, na base de acordos. Estes acordos para evitar ações judiciais estão se equiparando aos de abusos de menores e incapazes. Grassam aos montes. Se há um dano objetivo, que seja punido. Agora, “vender o perdão” a título de “indenização do dano”. Esses acordos deveriam ser proibidos. Só abrem portas para a chantagem e o achaque. Lamentavelmente.

Homenagem na Medicina

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o dia 06 passado o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro - CREMERJ, em sua sede, homenageou médicos que completaram 50 anos ou mais de formados no Estado. O endocrinologista, Ricardo Badi Buissa, foi um dos homenageados de Niterói. O Conselho é presidido atualmente Nelson Nahon e tem como coordenador da Seccional de Niterói Alcamir Issa.


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