Facekianda edicao n3 setembro 2012

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foto: Vua Daniel

foto do mĂŞs

o homem moderno

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sumário

mensal | edição n.3 | setembro 2012

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Entrevista

Rui da Silva abordou nua e cruamente a realização do projecto que foi um sucesso na cidade de Toronto e “triste semba” na cidade de Montreal.

visite o nosso blog: www.facekianda.blogspot.ca segue -nos no:

12 tópicos:

26 | comunidade 28 | elas & eles 32 | apanhados 34 | Humor 36 | dedicatória

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Capa: Foto de edson Mendonça Fotos desta página da esquerda a direita: Hélder Marcelo, palmira fernandes e pedro john marcelo jr.

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editorial

top 4 do mês

vale apena ver

Todos temos uma história prà contar

Q

uando eu e o meu amigo Hélder Marcelo começámos a projectar o Facekianda tínhamos bem seguro o que estávamos a criar, no entanto, jamais passou-nos pela mente a grandeza e o impacto que este projecto iria alcançar. “Há pessoas famintas por não terem nada prà comer e outros passam a fome por terem tudo o que comer”... Confuso? Espero que não… Repara bem em quem faz dieta. Muitos deles tem de se afastar da comida como o diabo foge da cruz… E aquela sensação que temos quando vamos uma festa e da impressão que já comemos de tudo e chegamos a casa mortos de fome? Hein… Mentira? Ok, até um dia… O mesmo passa-se com nosso universo virtual principalmente num planeta chamado Facebook. São tantas as estrelas que existem nesta constelação e o mais engraçado é que parece que já as conhecemos todas mas quando tentamos numeralas ou identifica-las, aí caímos na real e nos apercebemos

que as conhecemos é nada... Bom, talvez alguma coisa quem sabe? É justamente neste contexto que nasceu o Facekianda, um filtro virtual ligado ao universo lusófono em especial ao planeta mwangolê, pra quem teve ou tem na diáspora a sua residência neste mundo afora com uma interacção espontânea com a nossa terra de origem, “a banda” … Neste momento histórico que o nosso país atravessa passamos da hora de “a banda” nos procurar, para hora de nos fazer apresentar à ela. Os nossos anos de luta, a nossa experiência adquirida e o conhecimentos aprimorados nos mais diferentes recantos deste mundo afora, faz de nós uma peça catalisadora para o desenvolvimento harmonioso e sustentado da nova Angola que se reproduz. E assim, todos temos uma história prà contar… Mas… Mais do que um conto é um contributo patriótico e generoso que cada um de nós traz para reforçar o conceito de nação prospera.

Tarraxinha - 2011 -Os Originais - Lé dà

View: 574,934 C4Pedro -Casamento

View: 318,588

Don Kikas - Sexta Feira

View: 85,179

Konde - Negra

- Marco Aragão Editor-Chefe

Ficha Técnica Editor Chefe: Marco de Aragão | Director de artes: Hélder Marcelo propriedade do grupo: kianda magazine | n. de registro: 210990743 (Toronto) Jornal Kianda PCA: Hélder Marcelo | E: facekianda@gmail.com Facekianda é uma produção do Jornal Kianda em colaboração com Casa Graphixs, com a publicação mensal online. A produção é uma colaboração e coleção de informações postadas por usuários do facebook. O projecto facekianda visa fortalecer e promover a angolanidade na diáspora e em Angola bem como indivíduos lusófonos. Para mais informações visite o nosso facebook ou blog: www.facekianda.blogspot.ca | twitter @facekianda para obter uma reportagem no facekianda, subscrever para a nossa página no fb ou visite o nosso blog

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comentários Facekianda Edição n. 2| Agosto 2012 Gosto:

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# Visitas online:

608

Teresa Borges

PARABÉNS aos recém-casados.Que haja muita harmonia e muitas felicidades em vossas vidas juntos. Beijinhos

Cinthya Louro

Gostei das fotos do casamento estão bonitas.

Turima Turipincho A iniciativa é boa.

Laurinda Almeida

O Facekianda é uma óptima iniciativa pra unir as comunidades angolanas na diáspora e melhorar o intercâmbio comercial entre Angola e os demais diversos empresários angolanos espalhados pelo mundo fora. Parabêns a toda equipa do Facekianda, pelo magnífico trabalho.

Euripdes Sousa

Eu pude reparar que o Facekianda é um projecto abrangente as diásporas. Isso é muito bom para promover as actividades da nossa comunidade no Canadá.

Bibita??????? nao acredito que lindo casal. felicidades acredito que foram feitos um pra outro.

Victor Manuel Bernardo

comentario.facekianda@gmail.com

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Muito Bom.

Ana Margoso

Obrigada, tem muita qualidade, estão de parabéns.

Dennis Fernando

Kalilo

Será que podemos visualizar esta revista no formato PDF? Bom trabalho e força!!!


carta do leitor

NO TEU QUINTAL CARO IRMÃO, li, reli e até mesmo tresli o teu texto que atrevo-me a chamar por “AS NOVE FLORES DO PUTO KITO”.

C

OMPREENDO este teu sentimento de um “quase romantismo telúrico”,com uma dose saudosista. PRÓPRIO E LEGITIMO de um ser que, por razões óbvias, esta condicionado pela distância que o separa dos factos reais e tenta descrever aquilo que lhe vai na alma, na mente e no sonho. O TEU TEXTO é simpático e excelente tendo em conta a sua maturidade analítica sobre o momento político em Angola, caracterizado pela mobilização popular as eleições de 31 de Agosto. CORRESPONDE em parte o arco-íris que sonhas ou sonhaste, daquilo que acontece, aconteceu e, eventualmente, poderá vir acontecer. RESERVO-ME A NÃO OBJECTAR daquilo que lhe convém

dizer, sentir ou sonhar. DE IGUAL MODO, reservo-me no direito de não opinar sobre a campanha eleitoral propriamente dita, porquanto não me revejo na demagogia barata dos políticos. CONTUDO, caro irmão, as 9 flores a que te referes não parecem o que aparentemente são, tão coloridas e perfumadas. HÁ NELAS uma nuvem de poeira, quando passam em carreadas ou passeatas, fazendo barulho como se fossem rãs antes da tempestade. APESAR DO “CHEIRO” QUE EXALAM, falta-lhes o charme das belas tulipas holandesas. TODAVIA, terão no dia “D” a oportunidade de mostrar ao mundo, a vontade ou não do povo angolano em vencer e construir o caminho para o desenvolvimento e o bem-estar. Despeço-me com um abraço de “um quase entre guerras”. BEM HAJA ELEIÇÕES 2012, VIVA ANGOLA! j.l.bernardo

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morena perfil!

modelo: morena alfico | fonte: facebook

foto shoot

Nome: joseth-Vitalina Alfico carinhosamente conhecida por Morena. Habilitações Literárias: . Literárias: primeiro ano de universidade (curso gestão de recursos humanos) Profissão: Estudante Naturalidade: Lubango, Angola Signo: Sagitário Interesses: Jornalismo; Seguindo as pisadas do meu pai (jornalista José Fucato). Actualmente estou trabalhando com a minha agência em Toronto, E Fulcher, passe a publicidade, após terminar um curso de actriz participei num filme em Toronto com o título Looking Forward (filme independente). O meu grande objectivo é terminar a minha carreira, voltar para Angola e dar o meu contributo para a sociedade que me viu nascer. Cheerleading do team de futebol americano Hamilton Steelers. Prato Favorito: : Feijão de óleo de palma com cacusso, banana pão e batata-doce. Acompanhada de uma fanta de laranja. Cor: Amarelo que pra mim significa luz e prosperidade, uma cor viva e activa que transmite optimismo, logo a seguir o rosa que pra mim significa sensualidade, beleza e saúde, e por último a cor branca que associa-se com a ideia da paz, pureza e inocência. Essas são as cores que caracterizam o meu ser. Perfume: Guess Livro: Battlefield Of The Mind by joyce Meyers Filme: A Walk to Remember com a Mandy Moore e The Note Book com Ryan Gosling. Carro: Range Rover em branco

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a alfico Magazine facekianda | 9


dicas da banda O meu exame da 4ª classe

reginaldo silva

H

á pouco tempo recebi no meu e-mail cópias de vários exercícios (pontos).

A pessoa que me enviou a correspondência disse-me que eram parte do exame da 4ª classe realizado em 1966 no antigo Portugal que ia do Minho a Timor, passando por Cabo-Verde, Guiné, São Tomé, Angola e Moçambique. Fiz rapidamente as contas e cheguei à conclusão que foi exactamente naquele ano que, com 10 anos de idade, fiz o famoso e histórico exame da 4ª classe, que há muito desapareceu do mapa, tendo em

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Portual a última destas provas sido realizada no ano lectivo de 1977, de acordo com que soube agora.Pelo que me lembro das regras do ensino público do tempo colonial, senão fizéssemos o exame da 4ª classe com dez anos de idade era porque tínhamos reprovado, o que depois não permitia que entrássemos para o ensino secundário (liceu e ciclo preparatório) estudando no período diurno.Quem fizesse a 4ª classe com mais de dez anos, sujeitava-se a ter de prosseguir os seus estudos no período nocturno, o que era uma grande maçada para um puto da época, como continua a ser até hoje. Ao olhar para as cópias dos exercícios que fiz questão de imprimir para analisá-los melhor, comecei a ter algumas dúvidas sobre a sua autenticidade, pois já não me lembrava de nada, por culpa da minha traiçoeira memória, que de facto não me tem ajudado muito nestes “flashbacks”. Será que foram mesmo aqueles pontos que eu fiz em 1966? A ideia que tenho é que no tempo colonial os pontos dos exames oficiais do ensino público eram os mesmos para todo o Portugal. A brincar a brincar, tinham, entretanto, passado mais de 45 anos desde que fora submetido ao exame da 4ª classe na Escola de Aplicação e En-

saios anexa ao Magistério Primário, localizada na Vila-Alice, por sinal bem ao lado do sítio onde moro actualmente, como se nunca me tivesse querido afastar da instituição que me deu as primeiras, brilhantes e duradouras luzes do saber. Ao avaliar o conteúdo dos exercícios de aritmética e geometria que estavam ali diante de mim para depois tentar estabelecer a inevitável comparação com o ensino dos nossos dias, a conclusão a que cheguei só poderia ter sido uma, após ter passado os olhos por todos aqueles problemas e perguntas. Não há, efectivamente, comparação possível entre o que nós eramos obrigados a aprender e a saber na época e o que as nossas crianças com a mesma idade hoje sabem. Quer dizer, não sabem. Para além do mais e tendo em conta todas as grandes fragilidades do ensino dos nossos dias, temos actualmente grande parte das nossas crianças a passar pela quarta classe muitas vezes sem saber ler nem escrever em condições minimamente aceitáveis, onde se incluem as dos cada vez mais caros colégios do ensino particular. Naquele tempo ter a quarta classe para muita gente que por razões várias não pode continuar nos bancos da escola, era o primeiro passa-


fonte: reginaldo silva facebook

porte para o mercado do trabalho. Sem o “canudo” da quarta classe é que não se conseguia mesmo nada, para além dos empregos na limpeza e noutras “indústrias similares”. A tal ponto o tal exame era importante e estruturante para a sociedade da época, que o maior sonho dos nossos mais velhos, que em tempo oportuno não tinham conseguido obter o referido “canudo”, era capacitarem-se para fazerem o chamado exame da 4ª classe à porta-fechada, que tinha de ser solicitado por requerimento selado. Em termos de prestígio, não era uma referência muito elogiosa fazer o exame em regime extraordinário, mas não havia outra solução para

quem quisesse deixar a cepa torta. Na época um explicador particular ficou famoso em Luanda porque a sua especialidade era exactamente preparar os adultos para fazerem o exame da 4ª à porta-fechada. Uma preparação por sinal bem-sucedida, tendo em conta a elevada taxa de aprovações entre as pessoas que passavam pela sua escolinha. Esse professor que ainda usava as “reguadas” como método, era o meu primo mais velho, chamava-se António Victorino de Santana e era mais conhecido entre os seus alunos por “menino Neco”. O Neco era paralítico e dava as explicações na sua casa, ali na Terra-Nova. Como resultado do din-

heiro que ganhava e amealhava, ele era o parente mais procurado por todos nós, sobretudo aos domingos quando lhe íamos cravar os famosos dois e quinhentos para ir à matiné do São Domingos. Por incrível que pareça há uns tempos atrás cruzei-me com uma pessoa famosa cá da terra que me perguntou se eu não era família do “menino Neco”. Acho que ele foi uma das pessoas que passou pela explicação do meu já falecido primo. * Este texto foi publicado na última edição da Revista Vida do Semanário “O País”, na coluna “Secos e Molhados” que assino semanalmente naquela publicação de há um mês para cá.

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entrevista exclusiva

rui da silva presidente e pca do grupo massemba productions inc.

texto de:

Marco AragĂŁo | Foto:HĂŠlder Marcelo

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foto de: nello rodrigues

perfil:

Nome: Rui Da Silva Naturalidade: Malanje Signo: Gémeos Filme: August Rush Actor: Steven Seagal Prato perferido: Calulu Cantor: Urbano de Castro Religião: Católico Romano Cidade: Toronto Magazine facekianda | 13


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O Summer Festa encerrou a sua primeira fase com sucesso, uma vez que o Massemba prometeu, providenciou e cumpriu com o prometido. Sendo assim considero o evento ou espectĂĄculo um sucesso.

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R

ui da Silva PCA e fundador da Massemba Productions fez um balanço prévio sobre o projecto Summer Festa 2012 após realizada a sua primeira fase com dois espectáculos do grande músico angolano Don Kikas nas cidades metropolitanas de Toronto e Montreal. Numa entrevista exclusiva ao Facekianda Rui da Silva abordou nua e cruamente a realização do projecto que foi um sucesso na cidade de Toronto e “triste semba” na cidade de Montreal.

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Rui Da Silva Don kikas dois espectáculos em dois fins-de-semana no Canada, como valia este projecto do Massemba Porductions, o Summer festa 2012?

O Summer Festa encerrou a sua primeira fase com sucesso, uma vez que o Massemba prometeu, providenciou e cumpriu com o prometido. Sendo assim considero o evento ou espectáculo um sucesso.

Como foi a preparação deste mega evento?

Foi árdua... a preparação do evento só foi possível porque pudemos contar com o apoio e solidariedade de muitas pessoas que abraçaram o projecto e a causa, pessoas colectivas, singulares, a mídia, patrocinadores e associações comunitárias no Canadá. O Facekianda é uma das grandes referências desta longa lista de colaboradores na qual aproveito a ocasião para expressar a todos os meus mais sinceros votos de agradecimento. Como foi aderência do público no geral e comunidade angolana em especial?

O público aderiu de forma positiva, a comunidade angolana esteve presente, poderia estar em maior quantidade, mas foi satisfatório. No fundo, o bom disto é que foi possível reunir angolanos de várias origens, tanto os da primeira imigração como os da segunda imigração. Pessoal do Norte e do Sul, angolanos no geral que dão valia a cultura angolana… é isto que nós pretendemos divulgar. Como o foi o seu relacionamento com a grande estrela,o Don Kikas e como preencheu o vazio entre os dois fins-de-semana?

Para preencher o vazio, Don Kikas emprestou sua generosidade num encontro com as crianças da nossa comunidade que não tiveram a oportunidade de vê-lo ao vivo devido a hora tardia do espectáculo, promovendo assim a divulgação no seio das crianças bases sólidas da nossa cultura musical e assim como manutenção da língua portuguesa no seio delas. Visitamos a CN Tower classificada como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis. Centro Island uma ilha situada bem a frente da baixa da cidade de Toronto, Niagara Falls cujo nome é colectivo para três quedas de água que atravessam a fronteira internacional entre a província canadense de Ontário e do estado de Nova York, EUA. Passeamos bastante pelo centro da cidade pelos maiores centros comerciais de Toronto (Eaton Centre, YorkDale e Dufferin Mall), visitamos também as fábricas de vinho. Em Montreal “a cidade que não dorme” passeamos pela famosa marginal, curtimos a noite pela área de St. Catherine, St Laurent e Sherbrook ,foi muito divertido. Estivemos presentes na gala de abertura do festival da semana musical do Canadá no Lulas Lounge e através da rádio universidade de Toronto, CFUT. Recebemos o feedback deles o que alegra-me bastante e leva-me a concluir que o balanço é positivo.

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O meu convívio com o Don Kikas durante estas duas semanas, foi excelente, eu aprendi bastante com ele, desde as opiniões e sugestões que ele deu.

Fala-nos como foi a experiência em realizar dois shows em duas províncias e cidades diferentes separadas por seis horas em viagem de automóvel?

É muito trabalho, é preciso ter vontade, paixão e gosto no que a gente faz para se tornar possível.” A projecção em si de um espectáculo numa cidade já é trabalhoso e em duas cidades é muito mais trabalhoso ainda, principalmente quando temos que nos deslocar via terrestre durante seis horas sentados num carro, autocarro ou comboio. No final, de um modo geral foi uma experiência positiva, o pessoal com quem se trabalhou foram bastante profissionais. A gente vê, ouve e aprende. “Semba triste em Montreal”… Depois da estrondosa apresentação em Toronto o porquê da pouca aderência do público na cidade de Montreal?

É uma situação que ainda esta por se averiguar, porque tínhamos tudo organizado, (o Massemba e Don Kikas). O Massemba productions fez tudo para que o evento fosse um sucesso.“O Massemba prometeu servir omeletes no pequeno-almoço, assim sendo o Massemba foi a procura das galinhas e pôs-lhas à ovar, conseguindo os ovos, tivemos o óleo mana ou azeite ou manteiga, independente do gosto de cada um e ai fizemos as omeletes e servimos mas infelizmente não poderíamos obrigar as pessoas a comer. Apesar de tudo, o balanço do evento é positivo, pois conseguimos trazer e trabalhar com um músico que veio de Angola, o que requereu muito esforço e dedicação. Em conclusão o Massemba prometeu, fez e cumpriu. Houve falhas sim, é lógico, somos humanos e como humanos falhamos, erramos, e vamos aprender tirando uma lição positiva deste projecto para melhorarmos amanhã.” Continuará a cidade de Montreal como potencial mercado para futuros projectos do Massemba Productions ?

Com certeza… O objectivo do Massemba é divulgar a cultura angolana, a angolanidade e os nossos bons ritmos na América do Norte. Começamos com Toronto e Montreal. Toronto é a base porque o Massemba esta sediado aqui. Daqui vamos partir para outras cidades. Em 2013 poderemos incluir outras cidades tais como Ottawa, , Nova Iorque, Calgary, Edmonton ... O nosso grande objectivo é divulgar quem nós somos e o que temos de cultura para oferecer à toda América do Norte. Financeiramente que avaliação faz do projecto?

Os números são espantosos e estrondosos. Ainda não tive a oportunidade de sentar para fazer avaliação numérica do que se gastou, do que se obteve de rendimento. Mas, não são só os factores numéricos que estão em jogo. Primeiro é atingir a ânsia das pessoas, da comunidade, dos possíveis amantes do kizomba e do samba, da nossa música e da nossa cultura, isso sim, é o primordial. Quando então tiver o balanço numérico dos rendimentos ai sim poderei dizer se foi positivo ou não. “O feedback que tenho recebido do pessoal é muito positivo, não só de angolanos como também de órgãos da imprensa canadiana e americana.”

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As diferenças entre nós existem e vão sempre existir.

A vida e’ de altos e baixos, indique-nos dois momentos altos e dois momentos baixos que viveu durante a execução deste projecto?

O momento alto que o Massemba viveu foi conseguir executar o Summer Festa 2012. O Massemba prometeu e o Massemba fez, lógico com ajuda de muitas pessoas que se prontificaram em apoiar. A Execução do projecto foi um momento altíssimo e ainda mais com convivência do Don Kikas. Motivos baixos? Eu não sou uma pessoa de manter o negativismo ou energia negativas em mim. Considero todo o momento importante, todo o momento alto. Houve algumas quedas que foram bem visíveis. O Massemba é um pioneiro no mercado, é lógico que muitas coisas não aconteceram conforme prevíamos. Uma coisa é o que agente escreve ou planeia e outra é a execução que muitas vezes não sai conforme prevista. Mas estamos abertos para as críticas e aprender com elas para que possamos crescer. Momentos baixos hão-de existir sempre no nosso dia-a-dia, o importante é saber sair deles e contornar a situação. Ainda existe a possibilidade da vinda de Grace Evora para este ano?

Existe sim… Aliás, para as pessoas que acompanharam o projecto desde o princípio, Grace Évora estaria cá antes de Don Kikas, mas infelizmente não foi possível devido as festividades das ilhas de Cabo Verde. Grace Évora e os Splash eram os músicos que haviam de liderar o festival, então ele muito gentilmente cancelou com antecedência a sua apresentação a Toronto que estava prevista para o mês de Agosto. Neste momento estamos em fase de negociações com Grace Évora para sua vinda aqui na cidade de Toronto conforme prometemos aos amantes do Kizomba, Funaná e Coladeira. A comunidade Cabo-verdiana já vem cobrando, ele vira sim para cantar e encantar o público angolano e cabo-verdiano. Se tivesse uma oportunidade de fazer tudo de novo, o que faria de forma diferente?

Não sei, talvez nada! Porque o ser humano erra. É de nós errar e falhar e se tivesse que fazer tudo de novo talvez faria do mesmo jeito, para depois identificar as falhas e posteriormente as corrigir. Tinha que acontecer do jeito que aconteceu, o que tenho que fazer é ver e rever quantas vezes possíveis, para corrigir as falhas cometidas no Summer Festa 2012, para melhorarmos no Summer Festa 2013.” Este espaço é seu, use-o por favor?

Muito obrigado Facekianda, Hélder Marcelo, Marco Aragão e parabéns para já, pelo grande trabalho que vocês estão a fazer com o Facekianda é uma iniciativa que vai ajudar a enaltecer todas a pequenas iniciativas da comunidade, visto que somos todos pioneiros nesta nossa imigração Canadiana. O meu apelo é prà todos os angolanos presentes, não importa quando você chegou, se você está cá a um ano, dez anos ou trinta anos, junta-se a esta boa causa apoiando os eventos comunitários. Nós, os angolanos, somos um povo festivo, “olha que nós celebramos até a morte quando sentimos a perca de uma pessoa querida”. O que quero dizer com isto é que somos um povo muito alegre. Então vamos sair as ruas e apoiar as iniciativas comunitárias e todas outras postas ao nosso dispor porque só assim iremos crescer. Se ficarmos em casa as pequenas iniciativas irão desaparecer e assim ficaremos no esquecimento. “As diferenças entre nós existem e vão sempre existir.”

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comunidade

Leta vieira (no centro) posa para uma foto com os convidados.

Kizomba night rejuvenesce o mercado da saudade Angola, reacenderam a chama da Saudade, no passado dia 8 de Setembro!!! Foi um momento para Viver Saudades!!! Um coktail de sentimenTexto e fotos de Leta Vieira tos tão bem servidos pela nossa uma co produção de gente sempre que se Celebra AnCasa do Alentejo em gola!!! Emoção, Alegria, Nostalgia, Toronto e KizombAn- Poesia, Cultura, Gastronomia, Megola Productions, a co- rengue, Kizomba, Cor e o ingredimunidade Angolana e amigos de ente principal a AMIZADE!!

N

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Viver celebrando Angola, é um sentir muito nosso, num desejo de estar perto, vivendo tão longe!!! Separados pela imensidão do mar, que nos fascina e afasta, cada Angolano carrega consigo a Saudade e a Alegria tão bem extravasada nos ritmos da Kizomba, nos sabores da comida tradicional e na doçura da fruta madura. Cada um de nós sem cansar procuramos dia a dia semelhanças


dum viver e sentir, que não queremos perder. Manter acessa a chama é nosso lema, ainda que aquela lágrima que teimosamente fica no canto do olho muitas vezes se deixe rolar rosto abaixo, deixando nos lábios o sabor da Saudade de Angola!! KizombAngola Pro-

ductions, em colaboração com a Casa do Alentejo, escreveram assim mais uma página no livro da Saudade dos Angolanos e Amigos de Angola, outros eventos já se escrevem entrelinhas, pois a Comunidade não esgota a Saudade e o Grito presso na garganta de cada um de nós!!!

Clara Abreu e esposo

da esquerda a direita: rui, luzia, fernando, Carlos, leita e armando.

convidados e amigos de angola.

actuação dos Irmãos Congo, encantou os convidados!!!

João Merli e familia Magazine facekianda | 21


1 1. Rui Da Silva, Beatriz Gomes E Don Kikas | 2. Antonio Alves (Presidente da ACO) E Don Kikas também posaram para uma foto.

Don Kikas abre o seu coração para as crianças da comunidade angolana do Ontario, ACO

O

texto:Hélder Marcelo | Fotos: Vania Delgado

músico angolana Don Kikas visitou as instalações do Centro Comunitário da Comunidade Angolana do Ontario, onde foi recebido por membros da direcção daquela instituição e por crianças angolanas residentes na cidade de Toronto e arredores. António Alves, Presidente da comunidade local, deu as boas-vindas ao artista acompanhado pelo Sr. Rui Da Silva (PCA e Fundador) da Massemba productions Inc. nas vésperas da sua apresentação em Montreal.

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Don Kikas “emprestou sua generosidade num encontro com as crianças da nossa comunidade que não tiveram a oportunidade de vê-lo ao vivo devido a hora tardia do espectáculo, promovendo assim a divulgação no seio das crianças bases sólidas da nossa cultura musical e assim como manutenção da língua portuguesa no seio delas”, rematou Rui da Silva em entrevista exclusiva ao Facekianda. Don Kikas humilde e simpático posou para tirar algumas fotos com as crianças e os convidados presentes no local.


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don kikas faz o corte do bolo3

sandra e derson

a criançada esteve presente em massa para receberr o nosso músico em grande.

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os heróis obscuros

texto /fotos:Hélder Marcelo

Toronto - A Comunidade Angolana do Ontário (ACO), realizou na sua sede, no passado dia 29 de Setembro uma palestra alusiva ao dia do Herói Nacional assinalado no dia 17 de Setembro. O tema da palestra foi “Heróis obscuros” presidido pelo professor e doutorado em histórias africanas da Universidade York, José Curto. Segundo o Dr. Curto, o passado indígena da história de Angola, teve a participação de muitos heróis tais como Dona Ana Joaquina Dos Santos, Rainha Ginga e Kimpa Vita que eram uma classe de mulheres poderosas que ganharam

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riqueza e poder por intermédio de relacionamento estratégico e romântico com os comerciantes provenientes do Brasil e Portugal. De acordo com o Dr. Curto, todas essas heroínas tiveram vidas complicadas, pois foram elas gente que sobreviveram a escravidão. O palácio de Dona Ana Joaquina Dos Santos é hoje o actual edifício do Tribunal Provincial de Luanda. A palestra contou com a participação de 15 participantes, que activamente abordaram e participaram na discussão do tema.


Grupo Social Palanca Negra apresenta o seu elenco intercâmbio social e cultural dos dois países. Montreal - Em nota enviada ao O grupo encabeçado por Daniel Facekianda, o Grupo Social Palanca da Silva (Presidente), é constituido Negra formado por jovens resident- por 7 elementos, que irão exercer es na cidade de Montreal, QC, tem as seguintes funções: Leila Calisto como objectivo promover Angola (Vice-Presidente), Zandra Calisto e nos mais variados domínios da so- Flora N’Silu (Planificação e Financiedade Canadiana. Porém, o grupo ças), Cristina Manuel e Gil Dos Sanpretende levar avante uma série de tos (Protocolo, Logística e Activiactividades de caracteres sociais dades Especiais) e Tifeny Moreira que visam enaltecer e promover o (Marketing). Texto: Daniel da silva

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lazer

ivone gamboa visitou as quedas de niagara falls na companhia dos seus songros e familiares.

olavinho vieira dias e amigos passearam em Sun City, South Africa. marco e a filha keren atravessaram o lake ontario a caminho para a ilha (centre island em toronto).

LectĂ­cia Costa, visitou a cidade de cape town, South Africa.

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weza e bruno, numa festa num passeio de barco em ny.

as manas teresa e fatima borges Chillaram in Niagara Falls com Don Kikas.

SĂłnia Luis, com muito swagger curtiu a noite muito chique no jango veleiro.

Leila Calisto desfila pela ruas de Miami Beach durante suas fĂŠrias em pleno fim de verĂŁo.

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elas

maria emilia vumda

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Rosadina Domingos

maria panzo


mariza

Clelia Sim천es

diozandra Guimar찾es

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eles

milton

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josĂŠ paulino

tony


dj nitsen

Hermenegildo jacob

Ant贸nio calongo

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Laura Yolanda Nunes, CURTIU UMA AVENTURA NO DESERTO DO DUBAI.

candinha posou nos braรงos do batman durante o brazillian day canada em Torono.

Van

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Eu nas b matar as


leila calisto e o big icecream em miami.

nuno fortes e o seu animal de estimação

lopez joĂŁo recorda os velhos tempos em angola.

ndira Jorge

banda ... pronta para s galinhas do mato ....

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mural quente

“Tire você mesmo as conclusões visitando ambos murais…”

Celso Malavoloneke

Colaborador/Colunista at Semanário Angolense | Estudo em: UPRA | Vive em: Luanda, Angola | Casado

DECLARAÇÃO DE BENS - CELSO MALAVOLONEKE Ainda na saga da suspeição lançada pelo jornalista Reginaldo Silva sobre uma possível compra da minha consciência pelo regime e como a calúnia é como o carvão - quando não queima suja - e mesmo para matar a cobra e mostrar o pau, vou dizer neste espaço quais são os meus proventos mensais e a sua origem: DIRECTOR GERAL DA MOVIMENTO................ 5.600,00 COLABORADOR SÉNIOR S/A......................... 2.000,00 COMENTARISTA ECCLÉSIA........................... 300,00 SALÁRIO MENSAL........................................ 7.900,00 CONSULTOR MSI (ANO).............................. 4,900,00 CONSULTOR BM (ANO)............................... 50.000,00 Com a minha reforma das Nações Unidas (370.000,00) comprei uma casa na África do Sul e construi parcialmente outra em Angola. Possuo também uma casa desde 1999 comprada com fundos que tinha em interest num banco no Canadá desde 1889. Não tenho carro pessoal, o que uso é da empresa. Actualmente está arrendada Com estes proventos que vivo e educo os meus sete filhos. Como podem ver, nenhum destes empregos é sequer estatal. Apenas trabalho no sector privado, depois de 15 anos ao serviço do UNICEF em Angola e noutros países. Também como podem ver, não estou lá grande coisa, mas também não preciso de ser comprado por ninguém. Os meus empregos devo-vos ao trabalho e competência. Agora desafio os que me acusam de ter sido comprado pelo regime a provar que não recebem salários do Estado por serviços que nem sequer prestam. Ao menos para não dar azo à famosa aforia que MACACO SÓ VÊ RABO DO OUTRO! E tenho dito...! 72 pessoas gostam disto. 113 comentários

Reginaldo Silva Estudou em: Tentei uma | Vive em: Luanda De: Maianga, Luanda, Angola | Nasceu a: 5 de Março de 1956

O debate terminou antes de ter começado. Numa verdadeira e desvairada fuga para frente, Celso Malavoloneke acusa-me agora de difamação contra a sua pessoa, ao ter, segundo as suas palavras, lançado a suspeição de ele ter sido comprado pelo regime. Como não me lembro nem de ter dito, nem de ter escrito nada parecido com o que ele afirma, só posso reiterar aqui o que já lhe tinha dito ontem. Definitivamente os seus fantasmas e os seus pesadelos não são os meus. Não me lembro igualmente de lhe ter pedido amizade aqui no FB, pelo que o seu bloqueio em nada me afecta. Antes pelo contrário, pois nos últimos tempos tenho estado a ser permanentemente incomodado pelas suas preocupações. Por aqui, nos meus domínios, a porta da rua também é, quando necessário, a melhor serventia da casa. 189 pessoas gostam disto. 93 comentários

34 | Magazine facekianda


humor por:

HĂŠlder Marcelo

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dedicatória Jossyrena celebrou no passado dia 8 de Setembro o seu primeira aniversário acompanhada pelos pais Jó e Morena e o irmão mais velho Johanson. Ainda na ocasião, ambos irmãos festejaram também os seus baptismos religioso que decorreu na sexta feira 7. E assim a pequena Jossyrena e o Johanson festejaram ambas ocasiões com uma plateia de familiares, amigos e convidados.

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aniversariantes mĂŞs

feleciana higino 09 de setembro

danelcio marcelo completou no passado dia 5 de setembro 6 aninhos. o aniversĂĄrio foi comemorado na companhia de familiares e amigos.

palmira fernandes celebrou mais uma risonha primavera no dia 25 de setembro.

Marco AragĂŁo o nosso editorchefe, completou no passado dia 24 de AntĂłnio alves, Setembro mais 09 de setembro um ano de vida. a equipa do facekianda, deseja ao nosso amigo e companheiro feliz aniversĂĄrio.

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texto: marco Aragão foto: edson Mendonça

FuracĂŁo Don Kikas arrasa com a cidade de Toronto 38 | Magazine facekianda


O

tão esperado momento aconteceu. O SummerFesta 2012 confirmou que Don Kikas é mesmo um furacão tropical que brota fortes ventos de semba e kizomba provocando danos emocionais que ficarão sem dúvidas na memórias dos seus fãs por muitos e felizes anos. Passava pouco das 10 da noite quando Rui da Silva, o apresentador, anunciou no palco da casa da madeira, no passado sábado de 15 de Setembro, a estreia de Don Kikas na metropolitana cidade de Toronto, a cidade mais Yankee de todo Canada.

fotos: Edson Mendonça

Ele e uma guitarra emergiram em palco e como magia transformaram a plateia em delírio. Primeiro com as bocas abertas cantando e refrando rimas bem conhecidas de “Angolanamente Sensual” e “Dálhe Um Beijo Baby”, para depois todos em pé e exibindo diversificados passos de semba no playback magistralmente executado caírem rendidos ao talento do artista.

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Irmãos Congo aqueceram o palco

C

om um ritmo totalmente tropical onde ofereceram músicas do seu vasto reportório musical entre as quais algumas que estarão presente no seu próximo álbum. Juntos no mesmo palco com Don Kikas, Mariano Congo o mais jovem do dueto, comprovou uma vez mais, carregar sem sombra de dúvidas, uma das vozes angolanas mais bonita da diáspora.

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don kikas em palco

rui da silva presidente da massemba productions inc.

fatima borges, Mervyn Kirk teresa borges e Pedro dos Santos

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sra. Luzia na recepção da primeira fase do summer festa 2012 em toronto.

yara, shauntae e carla as manas Lidia e sandra Mendonça

vania a nossa recepcionista

os djs: bibas e nitsen

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a actuação dos Irmãos Congo e don kikas

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sua exc. embaixador Agostingho tavares da silva neto e o adido de imprensa sr. Angelo rafael.

leita vieira e o irmĂŁo ZĂŠ Luis. 46 | Magazine facekianda


laurinda de almeida

músico palop calu di brava e a esposa. mestre Mårio exibe os toques da banda com a sua companheira de dança jael.

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Yara e Shauntae em coreografia deslumbrante

esafiante, tradicional, sexy e atrevida foi assim a coreografia de Yara e Shauntae do grupo de dança da sempre carismática Carla neto. O Rhythm Nation Productions emprestou ao espectáculo uma coreografia deslumbrante, com rebolar da aquela ginga bem tropical, onde fantasia deixava esculpida a aquele fascinante porte feminino que não se cansava em movimentos coordenados acompanhar o ritmo do semba e da kizomba que Don Kikas produzia em delírio da plateia.

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antonio alves, aqueceu a audiência com o toque do “vamo lá.”

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tia jĂş e as filhas: jennifer e paulina

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Maria Pedro ou Maria Pérola?

o epicentro do clímax do espectáculo quando todos os convidados já vencidos pelo contagiante show do actor levantaram as bundas das cadeiras para exibirem os mais diversificados passos de kizomba, emergiu a primeira surpresa da noite. Don kikas chama uma voz feminina ao palco para substituir a sempre carismática Pérola no dueto “Amor de Ninguém”. Maria Pedro encheu o peito de coragem enfrentando uma plateia já rendida a magia do show levitando o clímax à outro patamar. Há quem questionou de tanta emoção, Maria Pedro ou Maria Pérola?

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